Terça-feira, 05.06.12

osé Peseiro regressa de seis anos no


José Peseiro vai ser o treinador do Sporting de Braga para as próximas duas temporadas. O ex-seleccionador da Arábia Saudita chegou na segunda-feira a acordo com o presidente bracarense, António Salvador, faltando apenas definir quais os adjuntos que acompanham o novo técnico. Um dos nomes que deverão fazer parte da equipa técnica é Fernando Couto, que desempenhou as funções de manager do clube entre 19 de Junho de 2010 a 16 de Janeiro de 2012.


O antigo internacional português saiu do clube para um projecto desportivo na Índia - que entretanto abortou -, mas também devido a um relacionamento alegadamente tenso com Leonardo jardim. Eduardinho, que acompanha Peseiro desde os tempos do Nacional, deve ser outra das escolhas, permanecendo Rui Correia, o único a transitar da anterior equipa técnica, como treinador de guarda-redes.

O homem que chegou a levar o Sporting a uma final da Taça UEFA é o 12.º treinador do reinado do actual homem forte do Braga e vai ocupar o lugar de Leonardo Jardim, que abandonou recentemente o cargo (apesar de ter mais dois anos de contrato) devido a uma entrevista que António Salvador entendeu constituir uma quebra de confiança entre o técnico madeirense e a direcção do clube. 

Peseiro é também uma aposta na experiência, o que contrasta um pouco com as últimas apostas de Salvador desde a saída de Jesualdo Ferreira, no final da época de 2005/06. Nas temporadas que se seguiram, com excepção de Jorge Jesus na temporada de 2008/2009, Salvador apostou sempre em técnicos jovens e sem grande experiência, como Jorge Costa, Domingos Paciência e finalmente Leonardo Jardim, um técnico que tinha acabado de promover o Beira-Mar ao escalão principal.

José Peseiro tem 52 anos e em Portugal já chegou ao topo quando treinou o Sporting por uma época e mais sete jornadas. Chegou a Alvalade em 2004, depois de uma passagem como adjunto de Carlos Queiroz no Real Madrid, mas apenas conseguiu levar a formação de Alvalade a uma final da Taça UEFA. Foi o culminar de uma subida vertiginosa que começou no Nacional da Madeira, clube que apanhou na segunda Divisão e levou até à I Liga. Com uma filosofia de jogo moderna, chegou a ser comparado a Mourinho. Mas os resultados ficaram muito distantes dos do Special One e na segunda temporada no Sporting acabou por sair à sétima jornada. 

Peseiro referiu recentemente que não esperava regressar nos próximos tempos a Portugal e, questionado se só estava disponível para treinar um dos três "grandes", respondeu que estaria disposto a trabalhar em equipas que tenham "ambição e projecto, que lutem pelo campeonato e pelas vitórias nas outras competições". "Penso que já não são só Benfica, Sporting e FC Porto que fazem isso", rematou, como que adivinhando que o regresso poderia passar por uma equipa que vai entrar directamente nos play-off da Liga dos Campeões e que nos últimos anos apareceu nos lugares cimeiros da classificação.

Após abandonar o Sporting, a 18 de Outubro de 2005, Peseiro passou seis anos a trabalhar fora de Portugal. O primeiro destino foi o Al Hilal, da Arábia Saudita. Seguiram-se os gregos do Panathinaikos. Na apresentação, prometeu títulos, mas demitiu-se a 14 de Maio de 2008. Também não teve grande sorte na passagem pelos romenos do Rapid Bucarest. Assinou a 3 de Junho e foi despedido no início de Outubro. Regressou à Arábia Saudita para ocupar o cargo de seleccionador. As coisas também não correram bem.

 

Noticia do Público



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Quarta-feira, 30.05.12

Salvador e o mito de Sísifo

O presidente do Sp. Braga vai para a 11.ª época à frente do clube. A saída de Jardim obriga-o a ter de começar outra vez do zero. O incrível é que a equipa parece (quase) sempre superar-se.


A iminente saída de Leonardo Jardim do banco do Sporting de Braga deixa o presidente do clube minhoto numa situação difícil, mas não inédita. O abandono do treinador madeirense parece ser mais uma repetição do que tem sido a história recente dos bracarenses desde que Mesquita Machado deixou a cadeira da presidência em 2002. 

Tal como Sísifo, personagem da mitologia grega condenada a repetir sempre a mesma tarefa de empurrar a pedra até ao topo da montanha só para a ver rolar colina abaixo novamente, António Salvador passa pelo ritual de mudar de treinador quase todos os anos e tentar levar o Sp. Braga lá acima. 

O líder bracarense, de 41 anos, parte para a sua 11.ª temporada no clube e deverá iniciar a época com um técnico diferente pela oitava vez. Salvador parece ter cometido o mesmo erro que o mais sábio e prudente dos mortais, que foi Sísifo. Este, ao revelar o seu segredo aos deuses gregos, ficou condenado eternamente. 

O presidente do Sp. Braga não gostou de uma entrevista de Jardim [ver outro texto nestas páginas] e a bomba estalou, levando a um impensável divórcio face à temporada que os bracarenses realizaram (terminaram em terceiro lugar). 

A ligação entre treinador e clube, que tinha ainda mais dois anos de duração, foi dinamitada, levando o presidente do Sp. Braga a recomeçar tudo de novo. É esta a condenação do presidente "arsenalista".

Foi assim na sua época de estreia, com Fernando Castro Santos, e seguiu-se com Jesualdo, Carvalhal, Jorge Costa, Jesus, Domingos e agora Jardim. Todos iniciaram um projecto que não terminaram e saíram de costas voltadas. Até Rogério Gonçalves (substituiu Carvalhal) e Manuel Machado (para o lugar de Jorge Costa), que não terminaram as épocas em que entraram a meio (ver quadro).

Só falta o primeiro lugar

Apesar deste início sinuoso a cada temporada nova, a equipa do Sp. Braga parece conseguir superar-se. Foi assim na primeira época de Jesualdo, quando sucedeu a Fernando Castro Santos, alcançando um inédito quinto lugar; Carvalhal conseguiu ainda melhor e chegou ao quarto posto. 

Jorge Jesus, em 2009, foi quinto e superou Jesualdo. Mas melhor fez Domingos, alcançando um histórico segundo posto na Liga portuguesa. Tudo isto nas épocas de estreia de cada um.

Agora, foi Jardim. No seu primeiro ano no clube, meteu-se entre os três "grandes" e ocupou o último lugar do pódio, batendo o Sporting. Salvador conseguiu nos últimos quatro anos ocupar todos os lugares de topo, excepto o primeiro. 

Quem será o senhor que se segue? Desta vez, Salvador que nem sequer quis entrar na foto de arranque da temporada com o plantel e a equipa técnica, deixou ontem no ar a hipótese de ter de escolher outro técnico. "Neste momento, [Jardim] é treinador do Sp. Braga. Se pode estar de saída? Todos os cenários são possíveis."

 

Noticia do Público



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Terça-feira, 29.05.12

Leonardo Jardim de saída do Braga


Leonardo Jardim tem o futuro muito incerto no Sporting de Braga. A decisão só deverá acontecer nas próximas horas e o mais provável é a saída, mas nada está ainda no papel.


O técnico esteve hoje reunido com o presidente António Salvador, numa das habituais reuniões matinais, mas nada foi decidido.

O treinador, que tinha mais dois anos de contrato, está fragilizado em resultado das entrevistas que deu e que o responsável máximo bracarense terá encarado como sendo uma quebra de confiança.

Salvador, de resto, ao que o PÚBLICO apurou, ainda não terá nenhuma alternativa nas mãos, ao contrário das notícias que foram avançadas na comunicação social, segundo as quais estaria em conversações com Paulo Alves (Gil Vicente) ou Sérgio Conceição (Olhanense).

 

retirado do Público



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Terça-feira, 22.05.12

Futebol, o Braga é um negócio como outro qualquer

O treinador de futebol do Sporting de Braga, Leonardo Jardim, disse nesta segunda-feira que, apesar do clube ter que vender jogadores para ser viável, tem que ter qualidade para manter a ambição desportiva.


Dizendo-se preparado para perder alguns jogadores no defeso - “espero que não tantos como no início desta época” -, o técnico defendeu, contudo, que isso não pode condicionar a qualidade do plantel da próxima temporada.

“O Braga tem que ter noção que, para ser viável, tem que vender jogadores, mas também que, para ter ambição desportiva, nomeadamente para chegar à fase de grupos da Liga dos Campeões, tem que ter qualidade. É um equilíbrio entre esses dois factores que vai ter que ter” na preparação da próxima temporada, disse.

Jardim, que falava aos jornalistas durante uma entrevista conjunta, fez um balanço positivo da temporada, nomeadamente no campeonato e na Liga Europa, provas onde a equipa alcançou os objectivos a que se propôs, ao contrário do que aconteceu nas taças de Portugal e da Liga, admitiu.

O técnico disse que “foi bom” ter “interferido” na luta pelo título - a equipa terminou em terceiro lugar - e “é nesse espaço” que a equipa quer continuar, assumindo que “um clube como o Braga tem que querer mais”.

“Comparo o Braga às outras três equipas [FC Porto, Benfica e Sporting] em termos de trabalho, ambição e até em valor dos atletas, mas em termos de investimento ainda existem grandes diferenças. Se igualássemos essa variável, éramos candidatos ao título”, disse.

O treinador tem mais dois anos de contrato com os “arsenalistas” e disse pretender cumpri-los, mas notou que “é difícil fazer previsões” e que “o futuro de um profissional de futebol depende de inúmeras variáveis”.

Leonardo Jardim mostrou-se ainda muito satisfeito com a vitória do Chelsea na Liga dos Campeões, o que permitiu ao Sporting de Braga “saltar” a terceira pré-eliminatória directamente para o "play-off", amealhar cerca de dois milhões de euros e ter mais tempo para preparar a temporada.

Agora, “o objectivo tem que ser entrar na fase de grupos, mas vai depender muito do sorteio”, notou.

Sobre as chamadas de Custódio e Miguel Lopes à selecção nacional considerou que “valorizam a estrutura do clube” porque elas não acontecem com assiduidade.

“E com um pormenor importante: são jogadores que não estão habituados a ir, foram pelo que rendimento que apresentaram no campeonato”, notou.

Sobre o Euro 2012, disse que o objectivo maior de Portugal é ser campeão europeu e que o mínimo deve ser passar a fase de grupos, o que acredita que acontecerá.

Considerou ainda que, no nosso país, “muda-se com facilidade de mais de treinador: em Portugal, o treinador tem pouca importância”.

 

Noticia do Público

 



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Segunda-feira, 07.05.12

Nem Porto nem Inglaterra, Eder vai para o Braga


O presidente do Sporting de Braga, António Salvador, admitiu nesta segunda-feira o interesse na contratação do futebolista Éder, da Académica, mas garantiu que o “negócio ainda não está feito”.


A notícia de que o avançado de origem guineense já estará comprometido com os “arsenalistas” para as próximas quatro temporadas foi veiculada por alguns órgãos de comunicação social.

O dirigente bracarense disse que essa é “uma possibilidade”, mas não deu por consumado o acordo. “É uma possibilidade, mas o negócio ainda não está feito”, explicou António Salvador.

Éder, de 24 anos, termina em Junho o contrato com a Académica, clube no qual alinhou nas últimas temporadas, sendo ainda o seu melhor marcador neste campeonato, com cinco golos, apesar de já não jogar há mais de três meses.

Já na reabertura do “mercado”, em Janeiro, o nome do avançado foi falado como possível reforço dos minhotos, tendo então sido alvo dos elogios do treinador Leonardo Jardim.

 

Retirado do Público



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Domingo, 01.04.12

Benfica ganhou nos descontos


Talvez tenha sido o mais importante e emocionante jogo do Benfica esta temporada no Estádio da Luz. Um golo nos descontos valeu a vitória dos “encarnados” frente ao Sp. Braga e tornou tudo mais emocionante no topo da classificação, com os três primeiros classificados separados por dois pontos. Num ritmo alucinante, os lisboetas marcaram primeiro, de grande penalidade (Witsel), mas pouco depois os minhotos voltaram a impor a igualdade (Elderson), sobrando oito minutos para encerrar a partida. Ao cair do pano, Bruno César assumiu o papel de herói e colocou a sua equipa na segunda posição, num dos mais fantásticos campeonatos do século XXI.


Benfica e Sp. Braga iniciaram a partida do Estádio da Luz pressionados pela vitória caseira do FC Porto frente ao Olhanense (2-0) que garantira instantes antes a liderança provisória da tabela classificativa. Só um triunfo da equipa de Leonardo Jardim garantiria o regresso dos minhotos ao comando, antes de receberem no seu reduto os “dragões” na ronda seguinte. Mas para o conjunto de Jorge Jesus os três pontos eram bem mais fundamentais para não deixar os portistas aumentarem a vantagem numa fase crucial da Liga e em vésperas de disputar um complicado derby em Alvalade.

Factores que se fizeram sentir no futebol “encarnado” com particular intensidade na primeira parte da partida. Como lhe competia, a equipa entrou forte e empurrou o adversário para o seu meio-campo. Os lisboetas procuravam um golo madrugador, mas esbarravam num Sp. Braga sólido e determinado a defender. Sem arriscar demasiado e ao seu estilo, os visitantes procuraram as transições rápidas para surpreender.

Com Rodrigo a fazer o papel do castigado Aimar (mas controlado de perto por Custódio), atrás de Cardozo, a pressão do Benfica foi efectiva, mas totalmente improdutiva. Gaitán, na esquerda, era a unidade mais esclarecida nos lances ofensivos (reduzidos com o acerto de Miguel Lopes nas marcações), mas a pouca mobilidade atacante dos seus companheiros tornaram totalmente ineficaz o maior domínio dos lisboetas.

Ao crescente nervosismo do conjunto de Jorge Jesus, os bracarenses (que iniciaram o encontro com sete jogadores portugueses) respondiam com serenidade e acabaram por criar a maior (e solitária) grande ocasião de perigo da primeira metade, no único verdadeiro lance de ataque que logrou fabricar. Valeu a intervenção do ex-bracarense Artur, que evitou o golo de Mossoró. O nulo ao intervalo traduzia justiça numa partida com escassas oportunidades, mas inegável ritmo.

Se o primeiro tempo encerrou com uma boa oportunidade para o Sp. Braga, a segunda metade arrancou com o lance mais perigoso da equipa da casa, com o ex-benfiquista Quim a salvar com as pernas um remate de Witsel na área minhota.

Se o jogo foi intenso nos primeiros 45’, tornou-se frenético após o reatamento, com as duas equipas a arriscarem mais, com lances de perigo a sucederem-se nas duas áreas. O apagamento de Cardozo motivou a primeira mexida de Jesus, que trocou o paraguaio por Nélson Oliveira, aos 64’. Bem mais inesperada foi a segunda alteração na equipa da casa, quatro minutos depois, por força da lesão de Miguel Vítor. Sem centrais no banco, o técnico “encarnado” recuou Javi García para o eixo, chamando Matic para o meio-campo defensivo.

Pelo meio, os bracarenses construíram outra grande oportunidade, com Mossoró, isolado, a cabecear ao lado, após um bom cruzamento de Lima (66’). O jogo parecia complicar-se para o Benfica, quando, aos 75’, um erro do defesa esquerdo Elderson ia deitando tudo a perder para os visitantes ao derrubar, sem necessidade, Bruno César na área. Witsel inaugurou o marcador.

A festa “encarnada” duraria pouco. Um autêntico golpe de teatro dos minhotos, aos 82’, com o mais inesperado protagonista voltaria a empatar o marcador. Um livre marcado por Hugo Viana, na direita do ataque bracarense, foi desviado por… Elderson (esquecido pela defesa da casa) para o fundo das redes. Em poucos instantes, o nigeriano passava de besta a bestial.

Com poucos minutos de jogo, os lisboetas pareciam condenados à divisão de pontos, mas a noite iria confirmar-se eléctrica na Luz. Em período de descontos, Gaitán (o melhor benfiquista em campo) inventou espaço na área adversária, colocou a bola nos pés de Bruno César e tudo terminou com uma enorme explosão de alegria (e alívio) nas bancadas. Um Sporting-Benfica e um Sp- Braga-FC Porto ganharam ainda mais significado na próxima ronda.

POSITIVO
Bruno César
Sofreu o penálti que originou o primeiro golo de Witsel e garantiu a vitória em cima do final do encontro. Será sem dúvida um dos seus golos mais importantes no Benfica.

Gaitán
Foi um dos melhores “encarnados” em campo e o triunfo está-lhe intimamente associado.

Sp. Braga
Apesar da derrota, os “guerreiros do Minho” comportaram-se como tal e saíram da Luz com as aspirações ao título ainda vivas.

NEGATIVO
Cardozo/Rodrigo
Uma dupla que já deu muitas provas esta época no ataque benfiquista, mas que neste sábado não resultou.

Ficha de jogo
Benfica, 2
Sp. Braga, 1

Jogo no Estádio da Luz, em Lisboa. Espectadores Cerca de 50.000

Benfica Artur, Maxi Pereira, Luisão, Miguel Vítor (Matic, 68’), Capdevila, Javi García, Bruno César, Witsel, Gaitán, Rodrigo (Nolito, 79’), Cardozo (Nélson Oliveira, 63’). Treinador Jorge Jesus.

Sp. Braga Quim, Miguel Lopes, Douglão, Nuno André Coelho, Elderson, Custódio, Hugo Viana, Alan (Paulo César, 79’), Mossoró (Luis Alberto, 85’), Hélder Barbosa (Nuno Gomes, 82’), Lima. Treinador Leonardo Jardim.

Árbitro João Ferreira (Setúbal). Amarelos Douglão (13’), Miguel Vítor (31’), Luisão (65’) e Quim (após final do jogo).

Golos 1-0, por Witsel, 78’; 1-1, por Elderson, aos 82’; 2-1, por Bruno César, aos 90+2’.

 

Via Público



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Terça-feira, 27.03.12

Mossoró fez do Sp. Braga líder e candidato sem remissão

Dez meses e dois dias depois, o Sporting de Braga volta a ser líder da Liga portuguesa, com um ponto de vantagem sobre o FC Porto e dois sobre o Benfica. Os bracarenses, que nunca comandaram numa fase tão adiantada da prova, receberam e bateram a Académica por 2-1 e para a semana vão à Luz tentar provar que são mesmo candidatos.


Leonardo Jardim convocou o até agora lesionado Alan, mas acabou por o deixar na bancada, talvez para o poupar para as difíceis batalhas que se aproximam: visita à Luz e recepção ao FC Porto. O Sp. Braga apresentou assim a equipa mais previsível, frente a uma Académica que voltou a contar com Diogo Melo e Pepe Sow, que formaram um duplo pivot à frente da defesa. Essa circunstância e o controlo apertado que era exercido sobre Hugo Viana atrapalharam a primeira fase da construção ofensiva do Sp. Braga.Por isso, o primeiro verdadeiro desequilíbrio na defesa coimbrã surgiu apenas aos 31’, mas o pé esquerdo de Lima não tem o mesma direcção do outro e a bola foi desviada em cima da linha por Flávio.

O golo, contudo, não demorou muito. Foi mais um lance criado pela asa direita bracarense, onde Miguel Lopes e Paulo César estiveram sempre muito activos. Mas foi um lance em que a inteligência de Mossoró esteve ao serviço do futebol. O brasileiro leu rapidamente a situação e, quando se esperava que parasse a bola no peito, optou por um cabeceamento, que teve a virtude de sobrevoar toda a gente e acabar dentro da baliza.

A partir daí, o Sp. Braga estava na situação em que se sente normalmente mais confortável e o segundo golo não demorou, fruto de uma assistência primorosa de Mossoró e de um remate (de pé direito...) certeiro de Lima, que ultrapassa Cardozo na lista dos melhores marcadores.

Os primeiros sinais da segunda parte até começaram por confirmar a tendência favorável ao Sp. Braga, que desperdiçou boas situações.

Pedro Emanuel decidiu então arriscar, desmontou o duplo pivot e lançou David Simão. Poucos minutos depois, o médio arrancou um pontapé fulminante e a bola só parou no fundo da baliza.

A Académica ganhou outro ânimo, tornou-se mais acutilante e o Sp. Braga tremeu um pouco. A certa altura, Leonardo Jardim foi pragmático. Trocou Mossoró por Djamal. O momento não era para violinos, mas para quem sabe tocar bombo. Com sorte (principalmente num lance), os minhotos resistiram...

POSITIVO
Mossoró
Marcou um golo de cabeça, em que confirmou a capacidade de ler rápido a situação, e assistiu de forma brilhante Lima para o 2-0. Mas fez muito mais do que isso.
Quim
Na hora do aperto, segurou as pontas. Fez três defesas de grande qualidade, uma delas excepcional. Já ninguém se lembra do frango em Barcelos que custou a final da Taça da Liga.
Golo de David Simão
Um pontapé de meia-distância fenomenal, dos melhores que se viram neste campeonato, resultou num golo de autor, que ainda por cima teve o condão de tornar o jogo mais interessante.

NEGATIVO
Diogo Valente
Esteve inoperante durante toda a primeira parte e desperdiçou uma situção de forma escandalosa

Ficha de Jogo
Sp. Braga, 2
Académica, 1

Estádio Municipal de Braga. 

Assistência 16.502 espectadores.

Sp. Braga Quim, Miguel Lopes (Vinícius, l90’), Douglão, Nuno André Coelho, Elderson, Custódio, Hugo Viana, Paulo César (Ukra, 66’), Mossoró (Djamal, 71’ l83’), Hélder Barbosa e Lima. Treinador Leonardo Jardim.

Académica Peiser, Cédric l51’, Habib (David Simão, 55’), Reiner Ferreira l87’, Nivaldo l73’, Flávio, Diogo Melo, Adrien (Rui Miguel, 80’), Marinho l57’, Edinho e Diogo Valente (Saulo, 61’l90+1’). Treinador Pedro Emanuel.


Árbitro André Gralha, de Santarém. Amarelos Cédric 51’, Marinho 57’, Nivaldo 73’, Djamal, 83’, Reiner Ferreira 87’, Vinícius, 90’, Saulo, 90'+1’.
Golos1-0, por, Mossoró, aos 36’; 2-0, por Lima, aos 45'; 2-1, por David Simão, aos 62'.

 

Via Público



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Domingo, 25.03.12

Porto empata e abre caminho para o título ao Braga

Tal como o Benfica na sexta-feira em Olhão, o FC Porto também não conseguiu melhor que um empate (1-1) na sua visita ao terreno do Paços de Ferreira, um resultado que permite, ainda assim, aos "dragões" adiantarem-se no comando do campeonato.

 

Com este empate, os portistas recuperaram o comando isolado, com 57 pontos, mais um que o Benfica, mas o grande beneficiado desta jornada pode ser o Sp. Braga (55 pontos), que pode isolar-se no comando caso consiga vencer nesta segunda-feira em casa a Académica de Coimbra.

Após uma primeira parte sem golos, foi apenas com um autogolo de Ricardo aos 47' que se desfez o nulo na Mata Real. Hulk conduziu o ataque pelo flanco direito e acaba por ser o defesa do Paços a tocar a bola para a baliza após o cruzamento do brasileiro do FC Porto.

Mas a formação orientada por Henrique Calisto não desistiu do jogo e, aos 79', fez o golo do empate, por intermédio de Melgarejo. Josué marca o canto e o avançado paraguaio emprestado pelo Benfica, sem qualquer marcação, cabeceia para a baliza de Helton. 

 

Via Público



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Sexta-feira, 23.03.12

Gil Vicente na final da taça da liga


Houve dedo dos guarda-redes na decisão do segundo finalista da edição 2011-12 da Taça da Liga. Para bem do Gil Vicente e para azar do Sp. Braga. Quim falhou com o jogo já em contagem decrescente e entregou o protagonismo a Adriano, que travou dois penáltis (2-2 no tempo regulamentar) e conduziu a equipa à primeira final da sua história.


O jogo começou a mexer por acção de dois Hugos. Viana perdeu a bola a meio-campo para César Peixoto, que lançou Vieira para o 1-0, na sequência de um chapéu de último recurso sobre Quim. Nuno André Coelho teve receio de cometer falta e o avançado do Gil agradeceu a liberdade.

Foi aos 16’. Aos 23’, Hugo Vieira sofreu falta quando se escapava para a baliza bracarense. O árbitro teve entendimento diferente e o número 70 acabou por ver um amarelo por protestos. Logo a seguir, caiu o empate no Estádio Cidade de Barcelos. Eram dois avançados do Sp. Braga contra cinco defesas da casa, mas a minoria levou a melhor: tabela entre Lima e Mossoró, com o goleador a emendar para a baliza. Cláudio, que foi companheiro de Lima no Vizela, na II Divisão B, em 2003-04, bem pressionou o adversário mas assistiu ao empate já sentado no relvado.

Foi do lado esquerdo do ataque bracarense que nasceu o golo do empate e, como o Gil não aprendeu à primeira, os visitantes repetiram a fórmula aos 30’. Halisson falhou a intercepção num primeiro momento, travou o remate de Lima numa segunda ocasião, mas já não teve tempo para reagir à recarga de Hélder Barbosa.

Obrigado a responder, o Gil Vicente expôs-se mais ao risco, especialmente no segundo tempo. Subiu as linhas e o Sp. Braga foi espreitando o contra-golpe sempre que pôde. Foi isso que aconteceu aos 73’, com Mossoró a fugir com habilidade pela direita, a esperar por Lima e a servi-lo na área. Desta vez, porém, Adriano anulou por duas vezes consecutivas os remates do brasileiro.

Quando o futebol refinado de César Peixoto (foram dele os principais passes de ruptura) deixou o relvado, no momento em que Paulo Alves jogou as últimas cartadas, a equipa da casa começou a atacar mais em quantidade do que em qualidade. Aos 86’, Zé Luís cabeceou para fora à entrada da pequena área e quase chegou a um cruzamento interceptado dois minutos depois.

Mas o coração do Gil valeu mais que a frieza do Sp. Braga, curiosamente mais desgastado do que o adversário, que defrontou o Sporting para a Liga na segunda-feira. E só mesmo o próprio Júnior Caiçara terá acreditado que aquele remate enrolado, de fora da área, passaria por baixo do corpo de Quim, aos 89’.

O erro do guarda-redes adiou tudo para as grandes penalidades (o regulamento da Taça da Liga salta o prolongamento). E nem aí o ex-guardião do Benfica conseguiu redimir-se. Não defendeu um único remate (marcaram João Vilela, Cláudio, Rodrigo Galo e Caiçara), ao contrário de Adriano, que tavou os pontapés de Barbosa e de Ukra. E agendou a final com o Benfica para Coimbra, a 14 de Abril.

Ficha de jogo
Estádio Cidade de Barcelos

Gil Vicente 2 (4) Adriano, Rodrigo Galo, Halisson, Cláudio, Junior Caiçara, Luís Manuel, André Cunha (João Vilela, 61’), César Peixoto (Éder, 76’), Richard, Luís Carlos (Zé Luís, 46’), Hugo Vieira . 
Sp. Braga 2 (2) Quim, Miguel Lopes, Douglão, Nuno A. Coelho, Elderson, Custódio, Hugo Viana (Djamal, 86’), Mossoró (Édson Rivera, 78’), Hélder Barbosa, Paulo César (Ukra, 65’), Lima. 

Árbitro Hugo Miguel, de Lisboa.
Golos1-0, por Hugo Vieira, aos 15’; 1-1, por Lima, aos 25’; 1-2, por Hélder Barbosa, aos 31’; 2-2, por Junior Caiçara, aos 89'.
Grandes penalidades marcaram Lima, Custódio (Braga) e João Vilela, Cláudio, Rodrigo Galo e Junior Caiçara (Gil Vicente); falharam H. Barbosa e Ukra (Braga).

 

Via Público



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Quinta-feira, 22.03.12

Jesus acredita que o Sporting ainda tem uma palavra a dizer neste campeonato

O treinador do Benfica, Jorge Jesus, analisou nesta quinta-feira o que falta jogar no campeonato e apontou o Sporting como a equipa que pode decidir o campeão.


Jesus recordou que o Sporting ainda vai jogar com as três equipas que ainda podem ganhar o campeonato e, por isso, considerou que o clube de Alvalade pode ter uma palavra a dizer em relação ao futuro campeão: “O Sporting pode ser decisivo. É um adversário forte, que pode parar qualquer um dos candidatos ao título. Penso que o seu grande objectivo é a Liga Europa, mas contra o Benfica deixa de haver Liga Europa, pois são os dois grandes rivais e vamos ter muitas dificuldades”, alertou.

O treinador "encarnado" sublinhou ainda que a margem de erro é cada vez menor e, por isso, frisou a importância da partida contra o Olhanense, um clube treinado por um técnico que Jesus elogiou. "O Benfica quer recuperar a primeira posição e este é um jogo de grande importância. Primeiro porque Olhanense é forte, e depois porque temos de somar os três pontos para continuarmos a pensar que temos todas as possibilidades de chegar ao primeiro lugar”, começou por dizer Jesus, para depois acrescentar: "Os nossos rivais, como Sporting e FC Porto, não ganharam em Olhão. Têm uma boa equipa e um treinador com gosto especial e com qualidade para as novas funções. O Sérgio vai dar treinador, tem vocação.”

O técnico benfiquista reafirmou que todas as equipas envolvidas na luta pelo título têm a mesma ambição, mas lembrou que o Benfica ainda está envolvido em outras competições. “Nesta altura todos estão com a mesma ambição. Pode haver factores que façam com que o Benfica tenha que ter mais cuidado, pois eles jogam de semana e nós, felizmente, temos jogos a meio da semana”, referiu.

Gostava que o Cardozo continuasse

O técnico deixou ainda elogios ao avançado Óscar Cardozo, afirmando que espera poder continuar a contar com o internacional paraguaio: “O Cardozo é um goleador e potencializámos qualidades que achámos importantes que ele adquirisse. É um jogador que os adeptos do Benfica, às vezes, não compreendem, mas o Cardozo é muito importante para o Benfica. Ele decide jogos e gostava que ele continuasse”, disse.

Sobre a final da Liga dos Campeões no Estádio da Luz em 2014, Jorge Jesus deixou apenas uma garantia: “Gostava de lá estar como treinador, mas de certeza que pelo menos vou estar como espectador”.

 

Via Público



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Sábado, 03.03.12

À décima vitória consecutiva, o Sp. Braga alcançou o Benfica

Não é uma questão de discurso, mas de futebol. Por muito que os responsáveis do Sp. Braga rejeitem o estatuto de candidato ao título, em campo, os jogadores têm-se esforçado por provar o contrário. Na Madeira, assistiu-se a uma exibição e a uma reviravolta de equipa grande. O Nacional entrou por cima, mas saiu de gatas (1-3), subjugado pelo novo companheiro do Benfica na tabela.


Quando Moreno, aos 12’, concluiu da melhor forma uma combinação entre Rondón e Candeias para abrir o marcador, a comitiva bracarense terá experimentado uma sensação de déjà vu. A 30 de Janeiro, também no Funchal, Hugo Viana e companhia também tinham entrado em falso, frente ao Marítimo. E deram a volta por cima (1-2).

Deve ter sido a experiência acumulado a desinibir a equipa, porque os minhotos não acusaram a desvantagem - e muito menos a pressão de jogarem para o segundo lugar, de aproveitarem a oferta do Benfica. O futebol do Nacional fluía sobretudo pelas alas (cortesia de Candeias, que fez de Elderson o que quis), o Sp. Braga tentava tirar partido do miolo (A saída de Andrés Madrid, por lesão, facilitou a tarefa) e daquele pé esquerdo magistral de Hugo Viana.

Aos 24’, Lima recebeu um passe de 40 metros na área, mas deixou-se antecipar. Aos 40’, desviou com êxito já na pequena área, após uma assistência perfeita de Mossoró.

A mesma dupla não acusou o arrefecimento da descida aos balneários, no intervalo, e regressou em alta. Lima, todo ele mobilidade e sentido de oportunidade, fugiu à marcação pela direita, desviou a bola do caminho do guarda-redes Marcelo e contou com a ajuda do poste para “assistir” Mossoró, que se limitou a empurrar para o 1-2.

Agora era o Nacional que tinha de ir atrás do prejuízo. Pedro Caixinha trocou Mateus por João Aurélio mas não ganhou nada com isso. Leonardo Jardim substituiria Mossoró por Ukra e ganharia mais um golo por isso (67’). O mérito do jogador emprestado pelo FC Porto foi o de acompanhar a jogada que Leandro Salino e Lima desenharam a régua e esquadro. E o de encostar para o 1-3 final.

Antes desse momento, o Nacional tentara o empate pelas alas, pelo centro, em lances de bola parada - e Neto, de cabeça, quase aproveitava uma falha de marcação. Tudo em vão. O Sp. Braga ia anulando todas as investidas e espreitando o contra-ataque, para o golpe fatal, que carimbou a décima vitória consecutiva na Liga, a quinta fora de casa. Um registo impressionante, que colou a equipa ao Benfica no segundo lugar (49 pontos), a um mês da visita ao Estádio da Luz.

 

Via Público



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Quarta-feira, 15.02.12
Árbitro deixa Braga a ver a Europa por um canudo

O Besiktas de Carlos Carvalhal foi ao Minho derrotar o Sporting de Braga, por 2-0, ficando muito bem colocado para se qualificar para os oitavos-de-final da Liga Europa.


O rigor disciplinar excessivo do árbitro Kevin Blom contribuiu ontem de forma decisiva para a derrota (0-2) do Sporting de Braga frente ao Besiktas, na primeira mão dos oitavos-de-final da Liga Europa. O juiz holandês expulsou (segundo amarelo) Hélder Barbosa num lance em que o extremo não sofreu, de facto, falta na área turca, mas em que também não pareceu querer enganar o árbitro. O Braga acabou assim por jogar uma hora em inferioridade numérica, sofrendo dois golos que tornam muito complicada a tarefa que irá enfrentar na Turquia.

Quase tão influente como o erro de arbitragem acabou por ser o conhecimento que Carlos Carvalhal tem sobre o Braga. O técnico do Besiktas tentou e conseguiu condicionar os habituais lançamentos de Hugo Viana e, em termos ofensivos, preferiu trocar a altura e agressividade de Hugo Almeida por uma solução com maior mobilidade. Assim, o ponta-de-lança ficou no banco e foi Quaresma a surgir normalmente nos seus terrenos. Do lado do Braga, a única alteração ao que é habitual foi a entrada de Miguel Lopes para o lugar do castigado Elderson.

Marcado pelo vento gelado, o jogo não teve grandes motivos de interesse, excepção feita aos oito portugueses em campo, três do lado dos turcos. Antes da expulsão de Hélder Barbosa, o Braga só construiu duas situações de perigo. A primeira logo no primeiro minuto, num remate de meia distância do referido extremo, e a segunda ao minuto 28, num livre de Hugo Viana que fez a bola passar a dois palmos do alvo. O Besiktas também não fez melhor e só se mostrou em duas acções individuais de Quaresma.

Frente a frente estavam então duas equipas com orçamentos diferentes (o Braga gasta 18 milhões de euros, enquanto o Besiktas investe cem milhões, 14 dos quais reservados para reforços), mas com estratégias similares: ambas investem num jogo cínico, quase sempre à procura da melhor oportunidade para executar uma transição rápida.

O Braga tentou resolver a inferioridade numérica com a derivação de Mossoró para a esquerda, mas o Besiktas não demorou muito a marcar, num canto cobrado por Manuel Fernandes em que a defesa zonal do Braga foi surpreendida pela entrada do central Sivok.

O jogo ficou ainda menos ao jeito do Braga, que não gosta de assumir as despesas. Pior do que isso, tinha de o fazer em desvantagem numérica, quadro que não vai de encontro ao seu ADN. Leonardo Jardim trocou Mossoró por Paulão na segunda parte, mas o efeito foi negativo. Custódio ainda ameaçou empatar de cabeça, mas o Besiktas continuou a ter quase sempre o jogo controlado por um meio campo em que se destacavam Manuel Fernandes e o alemão Ernst. E tudo ficou ainda mais complicado para o Braga quando Manuel Fernandes saiu rápido num contra-ataque e assistiu de forma preciosa Simão, que concluiu de forma certeira.

O Braga continuou a tentar, arriscou mais nas substituições, mas o Besiktas só não voltou a marcar porque Quim travou um remate perigoso de Simão.

 

Via Público



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Domingo, 15.01.12

Com a cerimónia de abertura marcada para sábado 14 de Janeiro, Braga vai ser em 2012 a Capital Europeia da Juventude, numa competição saudavel com Guimarães a Capital Europeia da Cultura em 2012.

 

Segundo a Fundação Bracara Augusta, organizadora do evento, a programação divide-se em três áreas: Y.World, Y.You e Y.Life. 

O Y.World dirige-se à internacionalização das competências criativas regionais e vai promover, por exemplo, cimeiras, o espectáculo World Drums, o European Tastes - Festival Internacional de Sabores e o B Global, um evento dedicado aos sons do mundo.

 

O Y.You está vocacionado para as questões  ligadas à educação dos jovens, qualificação, empreendedorismo, criatividade, inovação e tecnologia.


Programados já concertos e uma Feira Internacional do Emprego e Empreendedorismo, entre outras iniciativas que visam colocar os jovens e os empregadores em contacto. 


De salientar o CSI Festival, com os concorrentesa poderem realizar um filme com um telemóvel.

 

No que respeita ao  Y.Life aí será a vida urbana e os seus novos desafios o centro da questão, com um convite a que se viva a cidade de forma mais intensa e mais saudável. 


Estão projectados cursos sobre a história de Braga, visitas guiadas a vários pontos do distrito e diversos eventos culturais.

A 26 de Maio, destaque para a Braga Romana, uma "invasão do povoado dos Bracari", e a 8 de Setembro tem ainda lugar a Noite Branca, que promete transformar toda a cidade.

 

Via HardMúsica



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Quarta-feira, 18.05.11

A final Portuguesa

 

Menos de 50 quilómetros é quanto FC Porto e Sporting de Braga têm de percorrer para visitarem o estádio um do outro quando se defrontam em Portugal. Ambos tiveram de viajar bastante mais que isso, acima de 1600 quilómetros, para se defrontarem em Dublin, onde disputam hoje a final da Liga Europa, a primeira vez que duas equipas portuguesas se defrontam na final de uma competição europeia. É também a primeira vez que dois técnicos portugueses estão nesta situação: André Villas-Boas contra Domingos Paciência.

Portistas e minhotos são velhos conhecidos e adversários frequentes. Nunca uma final europeia opôs adversários tão próximos – bate o confronto de 1988 entre os belgas do Mechelen e os holandeses do PSV Eindhoven, apesar de em países diferentes, separados por 83,8km – e não será a final mais desejada pela UEFA. Não será, pelo menos, a mais mediática.

Para a maioria da Europa do futebol, que saliva pela iminente final da Liga dos Campeões em Londres, entre Manchester United e Barcelona, uma final entre clubes portugueses será, no futuro, encarada mais como uma curiosidade estatística. Até os irlandeses, que recebem uma final europeia pela primeira vez, pouco parecem ligar ao confronto luso. Estão mais preocupados com a visita de Isabel II, rainha de Inglaterra – a primeira vez que um monarca britânico visita o país desde a independência.

Na capital irlandesa, FC Porto e Sp. Braga estão instalados em hotéis cuja distância é mais ou menos a mesma entre as duas cidades do norte português. A Arena de Dublin, majestoso palco da final, fica mais ou menos no meio. Mais distante é a história e experiência europeia dos clubes. Para o FC Porto é a oportunidade de conquistar o seu quarto troféu, depois de se ter sagrado campeão europeu em 1987 e 2004 e de ter vencido a Taça UEFA (nestas contas não está incluída a Supertaça Europeia, troféu que prevê apenas um jogo), tendo perdido apenas uma das finais que disputou, a da Taça das Taças de 1984, em Basileia, para a Juventus. Para o Sp. Braga, é uma estreia total, depois de um longo trajecto, iniciado em Agosto do ano passado para aceder à fase de grupos da Liga dos Campeões, em que já afastou três antigos campeões europeus, Celtic, Liverpool e Benfica – o FC Porto será o quarto que irá defrontar nesta temporada.

Final de libertação

Domingos e Villas-Boas, um conhecido pelo nome próprio, o outro pelo apelido, têm algo a provar na final de hoje. Domingos quer cortar a ligação ao FC Porto que o acompanha desde os tempos em que era um avançado goleador. O técnico, que antes parecia ser sempre uma reserva portista para uma emergência, admitia ontem que encontrar o FC Porto nesta final foi uma “ironia do destino boa para a sua carreira”.

Da qualidade de Villas-Boas também ninguém duvida. Depois da autoridade com que conduziu o FC Porto ao título, se vencer hoje será, aos 33 anos, o técnico mais jovem de sempre a ganhar uma final europeia, ele que está apenas na sua segunda época (primeira completa) como treinador principal. Mas ainda tem a sombra de José Mourinho, que acompanhou desde o Porto até Milão, a pairar sobre si e a conferência de imprensa de ontem prova-o. Pensam nele ainda como um discípulo e não como um mestre. Hoje, Villas-Boas pode dar um passo importante na construção da sua própria lenda.

 

Via Público



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Terça-feira, 17.05.11

Domingos, Treinador do Braga

 

“Todos temos o direito de sonhar. O sonho está a querer concretizar-se”, disse nesta terça-feira o treinador do Sporting de Braga, na conferência de imprensa de antevisão da final da Liga Europa. Os minhotos defrontam amanhã (19h45, SIC) o FC Porto em Dublin e Domingos Paciência acredita que é possível vencer. “Amanhã é um jogo em que tudo pode acontecer. Temos de ser muito muito fortes para estar no patamar em que está o FC Porto. Os jogadores podem-se exceder, superar e equilibrar a balança. Acredito que numa final isso é possível acontecer”, apontou.

“Sabemos quais são os pontos fortes do FC Porto. Tem um meio-campo com grande mobilidade, que procura fazer com que o jogo chegue rapidamente ao Hulk, Varela ou Falcao. Temos de abordar o jogo de forma diferente, não podemos jogar da mesma forma que jogámos para o campeonato. É uma final, é um jogo só. Temos de procurar explorar aquilo em que somos fortes e anular aquilo em que o FC Porto é forte”, prosseguiu Domingos Paciência.

Pela caminhada que fez até à final de Dublin, o Sporting de Braga “acaba por ser um ‘outsider’”, considerou o técnico. “Ninguém esperava que isto acontecesse. Acredito que nesta altura possamos ter muitos adeptos, quer benfiquistas, quer sportinguistas, quer de outras equipas também. As pessoas também gostam de ver os pequeninos a bater nos grandes”, realçou. “O Sporting de Braga passa a ser um clube diferente a partir de agora. Mostrou-se ao mundo”, acrescentou.

Lembrando a final de 1987, em que o FC Porto bateu o Bayern de Munique na final da Taça dos Campeões Europeus, Domingos salientou que “o favoritismo é sempre relativo”. “Em 1987 o favoritismo era do Bayern e o FC Porto acabou por ganhar”, apontou o técnico. O seu passado de jogador, ligado aos “dragões”, não interferirá com a partida de amanhã: “A ironia do destino fez com que o FC Porto me aparecesse na final da Liga Europa, para bem da minha carreira. As pessoas que gostam de mim gostariam que eu ganhasse, por muito portistas que sejam. Estou ao serviço do Sporting de Braga, com jogadores fantásticos e uma capacidade de trabalho impressionante. Penso sempre como profissional e defendo os interesses do clube que represento”.

Sem falar no futuro – Domingos já admitiu que sairá do Sporting de Braga e é apontado como próximo treinador do Sporting – o técnico da formação minhota confessou que está “focado na taça”. “Sei que vai custar muito suor e sacrifício, mas estamos focados para que aconteça amanhã. Há uns dias que não durmo muito bem. Penso como é possível isto estar a acontecer connosco e isso leva a que durma menos”, admitiu.

“Aconteça o que acontecer daqui para a frente, acho que ficarei no coração dos adeptos deste clube. As dificuldades foram muitas”, afirmou Domingos Paciência, acrescentando: “Tenho cinco anos como treinador e sinto que a carreira tem sido sempre para cima e nunca para trás. Para mim isto é uma experiência única. Isso de certa forma ajuda-me para o futuro. Espero que o futuro seja cada vez melhor, espero repetir uma situação destas, uma final. São os momentos que fazem um treinador”.

Admitindo um “grande orgulho” pela presença de duas equipas portuguesas na final da Liga Europa, o treinador do Sporting de Braga destacou que “o FC Porto está mais habituado a estas andanças, já se impôs no futebol internacional”. “O Sporting de Braga está a aparecer na Europa. O povo português tem de se sentir orgulhoso. O futebol português cada vez é melhor, tem melhores equipas”, apontou.

Houve ainda tempo para recordar um episódio que envolve André Villas-Boas o Domingos Paciência. Quando era jovem, o actual treinador do FC Porto escreveu um bilhete ao então técnico dos “dragões”, Bobby Robson, a aconselhar que colocasse Domingos em campo. “Ele podia por um envelope na minha caixa de correio para a gente ganhar amanhã”, disse com um sorriso. “Foi uma grande luta para poder jogar naquela equipa, mas consegui dar a volta e ser opção para o Bobby Robson. Fiquei contente por saber que ele [Villas-Boas] gostava da minha forma de jogar. Sinto-me bem com esse reconhecimento, com essa atitude que ele teve. Reconheço que me deixa satisfeito”, concluiu.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 22:15 | link do post | comentar

Terça-feira, 10.05.11

Porto Braga, Propostas para viajar a Dublin

Juntamos uma série de propostas de última hora, de agências de viagens e companhias áreas, para quem ainda anda a pensar dar um saltinho a Dublin para assistir à histórica final da Liga Europa entre o FC Porto e o Braga. Programas andam acima dos €500, muitos voos vão esgotando e o preço de uma ida-e-volta Portugal - Dublin pode ir dos quase €400 a mais de €800.

VOOS
(base: ida a 17, regresso a 19)

Ryanair
: Porto - Dublin na Ryanair: só surge ida por mais de €245. Faro - Dublin não fica por menos de €382 (pagamento com sistemas tipo Visa: +€12 i/v)

TAP: uma ida e volta (digamos dia 17, regresso a 19) custa em redor dos €680

Aerlingus: está esgotado o voo Lisboa - Dublin para dia 19; com ida a 17, regresso a 20: €682 (com taxas). De Faro, pode ficar por €465.

Na British, fica acima dos €800 i/v via Londres. 


AGÊNCIAS

Agência Cosmos
Desde 640 euros com voo ida e volta no dia 18 (regresso após o jogo). Preço válido para associados no FCP, bilhete não incluído, mas assegurado e 750 euros com bilhete incluído.  Desde 690 euros para não associados do FCP, sem bilhete incluído, mas assegurado e a partir de 800 euros com bilhete assegurado.
www.cosmos-viagens.pt

Agência Abreu
Desde 490 euros por pessoa, à partida do Porto (à saída de Lisboa já está esgotado). Ida e volta no dia 18, com voo, city tour, transferes e taxas.
www.abreu.pt


Clube Viajar e Halcon Viagens
Desde 690 euros por pessoa mais o "pack" do jogo (bilhetes a 110 euros, 140 euros e 165 euros) Com avião ida e volta no dia 18 de Maio, à partida do Porto, taxas e transferes.
www.cluveviajar.pt www.halcon.pt


Terra Nova

Desde 490 euros por pessoa. Ida e volta no dia 18, em voo à partida do Porto e taxas.
www.viagensterranova.pt


Viagens El Corte Inglês

Desde 495 euros por pessoa em voo especial directo, com ida e regresso no dia 18 de Maio, taxas, transferes e a partir de 650 euros com bilhete para o jogo incluído.
www.elcorteingles.es
 

 

Via Fugas

 



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Sexta-feira, 06.05.11
100 reféns - Ganhe bilhetes para ver o Benfica em Dublin - mesmo após eliminação

Eu já não tenho palavras para descrever a excelência de conteúdos de humor que a BenficaTV alberga. Um case study. E como não tenho palavras desta vez segue uma foto elucidativa da capacidade de informar e gozar nitidamente com quem assiste à programação do canal. Deixo algumas perguntas que me parecem perfeitamente legítimas após visionar tamanha falta de sentido de oportunidade.

 

1 - O Benfica vai jogar alguma final em Dublin? Qual a modalidade desportiva, em que data e contra que equipa?

 

2 - Vão as pessoas ser reembolsadas pelo dinheiro gasto durante a votação, principalmente após o final da mesma?

 

3 - Os vencedores do concurso vão ter oportunidade de assistir ao vivo à partida entre o F.C.PORTO e o S.C.BRAGA, ou o Benfica vai fazer alguma demonstração ao intervalo de jogo?

 

Ou podem, em alternativa bem mais interessante trocar Dublin por um treino matinal da equipa no centro de estágio com direito a tomar o pequeno-almoço com os jogadores e equipa técnica ou ainda comer uma feijoada de búzios cozinhada pelo Barbas em pleno estádio da Luz completamente às escuras? Era um gesto bonito.

 

Via 100 Reféns



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