Domingo, 06.05.12
François Hollande durante a votaçãoFrançois Hollande durante a votação (Philippe Demazes/AFP)

Os franceses elegeram o socialista François Hollande como o seu novo Presidente da República, com 52% a 53,3% dos voltos na segunda volta das eleições presidenciais, dizem as sondagens à boca das urnas feitas por quatro institutos. Nicolas Sarkozy terá obtido 48% dos votos. 

 

19h23: “Os franceses escolheram, desejo boa sorte a François Hollande”, disse Alain Juppé, o ministro dos Negócios Estrangeiros, nos ecrãs da TD1. “Desejamos todos o sucesso da França. NIcolas Sarkozy soube criar um um élan, fez uma magnífica campanha. Não renunciamos às nossas campanhas, vamos empenharmos nas legistivas [primeira volta a 10 de Junho, segunda a 17].”

19h18: Na Bastilha, onde se vai fazer a festa na rua, o ambiente é de euforia, diz o “Guardian”. Milhares de parisienses juntaram-se ali tanto para comemorar a vitória de François Hollande como a humilhação de Nicolas Sarkozy. “As pessoas estão a sorrir, a rir, maravilhosamente alegres e simpáticas – a comportarem-se de uma forma que não é de todo o que se espera dos parisienses em público, que se esforçam bastante por ignorar os outros e serem mesmo desnecessariamente desagradáveis uns com os outros”, diz a jornalista Fiachra Gibbons no site do jornal britânico. “Um grito de ‘Sarko para a prisão” foi assumido por parte da multidão, relata.

19h16: A festa dos eleitores socialistas, em Paris, é na simbólica Praça da Bastilha, que, segundo o jornal “Le Monde”, negrejava de tanta gente que ali estava a acorrer.

19h12: “É uma grande felicidade, que põe fim a 17 anos de reino da direita no Eliseu”, felicitou-se o porta-voz do Partido Socialista Benoît Hamon, em declarações à agência AFP. 

19h00: Os institutos CSA, TNS Sofres e IPSOS concordam em atribuir a vitória a Hollande, que se transformará no segundo Presidente socialista V República, iniciada em 1958, após François Mitterrand (1981-1995). A participação dos eleitores ficará entre 80% e 82%, ligeiramente acima dos valores da primeira volta.

Hollande, que votou em Tulle, na região da Corrèze, na qual é presidente do conselho geral, soube ali dos resultados, tal como na primeira volta. O mais que provável novo Presidente da República, que nunca foi ministro, mas dirigiu o PS durante 11 anos, não era o candidato mais provável contra Nicolas Sarkozy: era visto como demasiado “apparatchick”, demasiado provinciano, demasiado “redondo”, recorda a AFP. Mas desde que os socialistas o escolheram como candidato esteve à frente nas preferências dos franceses. Contou o efeito “anti-Sarkozy”. 

Quanto a Sarkozy, preparava-se a festa da eventual vitória na Praça da Concórdia, e os militantes reuniam-se também na sala de espectáculos da Mutualité. O Presidente cessante já chegou à Mutualité e há informações de que poderá discursar antes da hora prevista (20h30, hora de Lisboa).

 

Retirado do Público



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Sábado, 10.12.11

Fernando Gomes novo presidente da FPF

Fernando Gomes é o próximo presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), depois de ter vencido as eleições realizadas neste sábado em Lisboa.


O resultado foi anunciado pouco depois das 18h30, quatro horas e meia após o encerramento da votação.

Gomes, actual presidente da Liga, sucede a Gilberto Madaíl, após derrotar Carlos Marta no acto eleitoral, com 46 votos contra 36 do rival - houve um voto em branco e uma ausência (a do delegado de Viana do Castelo).

José Luís Arnaut foi eleito presidente da assembleia geral, enquanto Manuel Fernando Serra ganhou a corrida para o Conselho de Justiça. 

Herculano Lima é o novo presidente do Conselho de Disciplina e Vítor Pereira será o líder do Conselho de Arbitragem, depois de vencer Luís Guilherme por apenas um voto (42 contra 41). Quer Herculano Lima, quer Vítor Pereira transitam da actual estrutura da Liga.

Para o Conselho Fiscal, foi eleito Ernesto Ferreira da Silva.

Estes resultados significam uma vitória em toda a linha de Fernando Gomes, cuja listas da sua candidatura saíram todas vencedoras.

A vitória de Fernando Gomes deverá obrigar à realização de eleições para a presidência da Liga, lugar que o dirigente terá de abandonar para tomar posse nos próximos dias como sucessor de Gilberto Madaíl.

Resultados das votações

Direcção da FPF
Fernando Gomes - 46 votos
Carlos Marta - 36

Conselho de Disciplina
Herculano Lima - 47 votos
Vítor Carvalho - 36

Conselho de Arbitragem
Vítor Pereira - 42 votos
Luís Guilherme - 41

Conselho de Justiça
Manuel Fernando Serra - 42
Sampaio Nora - 41

Conselho Fiscal
Ernesto Ferreira da Silva - 47
João Correia Oliveira - 36

 

Via Público



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Segunda-feira, 10.10.11
Viaturas da Empresa de Electricidade da Madeira transportam ilegalmente eleitores

Viaturas da Empresa de Electricidade da Madeira (EEM) estão a transportar ilegalmente eleitores para as mesas de voto no concelho da Calheta, acompanhados de autarcas. “A situação é grave e por isso já solicitámos a intervenção da PSP para por termo a esta irregularidade”, declarou ao PÚBLICO o juiz Paulo Barreto, delegado da Comissão Nacional de Eleições (CNE) na região.

 

Esta situação anómala tem sido registada em anteriores actos eleitorais em que os partidos da oposição se têm queixado não só do transporte condicionado de eleitores em viaturas do governo madeirense e de empresas públicas regionais, particularmente da Empresa de Electricidade, como também o acompanhamento dos votantes até as mesas de voto por parte de membros das juntas de freguesia. Em relação a esta empresa, a respectiva comissão de trabalhadores tinha denunciado, em plenário realizado na semana passada, a utilização abusiva de recursos da EEM na propaganda partidária durante a campanha eleitoral e no transporte de eleitores, num momento de dificuldades financeiras que levou a empresa a restringir direitos adquiridos pelos trabalhadores.

Com excepção deste caso, que até agora não tinha sido objecto de queixa por parte de qualquer partido concorrente, o acto está a decorrer com normalidade, adiantou Paulo Barreto. O representante da CNE no arquipélago adiantou que apenas tinha recebido pedidos de esclarecimento do Estreito de Câmara de Lobos e Curral das Freiras, onde funcionam mesas de voto nos centros cívicos das respectivas localidades, num espaço aberto onde estão funcionários das juntas de freguesia estão a ajudar os eleitores.

Com encerramento marcado para as 19h, estão a funcionar 270 mesas de voto, pelas quais se distribuem os 256.481 eleitores recenseados, mais 24 mil do que nas eleições regionais antecipadas de 2007. Concorrem nove partidos, um número recorde na região, que apresentaram 845 candidatos, entre efectivos e suplentes. Para a X Legislatura da Assembleia Legislativa da Madeira são hoje eleitos 47 deputados.

 

Via Público



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Sexta-feira, 03.06.11

De certeza que já não se recordam deste vídeo. Algumas jovens que se intitulavam "amigas de Paulo Portas" acharam que a melhor maneira de apoiar o candidato seria divulgar chavões do CDS aparecendo num vídeo a "dançarem" em biquíni, revelando assim não só os atributos físicos como uma clara inaptidão para a arte da dança. Isto porque já tive oportunidade de ver leões-marinhos e algumas focas dançarem com mais ritmo ao som dos Queen. Neste pequeno vídeo só faltou aparecer um tratador e começar a mandar-lhes sardinhas para a boca para tornar o espectáculo num show habitual do Zoomarine mas com seios a abanar à mistura e assim.

Diziam as senhoritas: "Achamos que o Paulo Portas é um borracho e por isso decidimos fazer um vídeo para ajudar a divulgar algumas das ideias do CDS. Juntem-se a nós para fazermos um Portugal melhor." Mas que raio de Portugal queriam estas meninas fazer? Uma espécie de quintal da mansão do Hugh Hefner à beira mar plantado?

Posso estar enganado, mas não me parece que o candidato Portas aprecie este tipo de divulgação de conteúdos e mensagens políticas por parte do partido de que é Presidente, muito menos da forma que são feitas. Podiam ter tido pelo menos o cuidado de vestir as meninas com mais roupinha e já agora (porque não? estou certo que Paulo Portas não é homofóbico) pôr também alguns rapagões vestidos de marinheiro a dançarem pendurados nos cabos do Tridente ou agarrados ao periscópio do Arpão. Ou uma dança conjunta, quem sabe um musical sensual a bordo de um porta-aviões. Isso sim seria bonito. Não temos porta-aviões? Não faz mal encomendam-se já dois no dia 6 de Junho.  

 



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Segunda-feira, 30.05.11

Depois de usar indianos, paquistaneses, moçambicanos e chineses “pagos” para encher comícios (ver o vídeo), o PS passou a usar… lisboetas. Passei há pouco no pavilhão do OAF (Académica) na Solum em Coimbra, onde foi esta noite o comício do PS, e vi um rodopio de autocarros (vídeo1vídeo2) a encherem-se de pessoas com bandeiras do PS. Perguntei para onde iam e responderam-me: para Lisboa. Vi 6 a 8 autocarros naquele momento (não tenho a certeza do número porque alguns estavam em movimento em torno do pavilhão).

Pouco antes tinha entrado no pavilhão. Na televisão, onde se falava de um “mar de gente”, o fundo negro por trás das bancadas deixou-me curioso: o que se esconde por detrás daquelas cortinas? A resposta correspondeu ao que eu esperava: mais bancadas, como se pode ver no vídeo abaixo. 





Se se marca um comício para um pavilhão que dispõe de bancadas, para quê ter o trabalho de montar e depois desmontar outras bancadas (e cortinas, etc) transportadas em grandes camiões? O contribuinte português tem mesmo de andar a pagar subsídios aos partidos para montarem estas campanhas megalómanas que desperdiçam carradas de dinheiro, só para não parecer demasiado mal na TV a incapacidade de um grande partido encher um pavilhão desportivo de média dimensão?

Não seria mais honesto (e barato!) deixar este aparato artificial e reservar o comício para uma sala de reuniões que se pudesserealmente encher, com gente realmente de Coimbra?

E os socialistas revêem-se nesta palhaçada de aparências?



Adenda, 28/5/2011: 
Jornal de Notícias"No dia em que teve mais ouvidos para o escutar - a "arruada" em Barcelos, a meio da tarde, foi a mais longa e concorrida até agora, e o comício da noite, em Coimbra, também teve uma enchente"
Jornal i"A aparição de Alegre em Coimbra foi bastante aplaudida por um pavilhão cheio de apoiantes."
Expresso"Num comício, ontem à noite, em Coimbra, o ex-candidato presidencial fez levantar o pavilhão da Académica por várias vezes."
Sol"no 'mini-estádio' montado dentro do Pavilhão da Académica,falando perante mais de mil pessoas." (noutro local lê-se que o "estádio-portátil" tem 700 lugares sentados; 8 autocarros cheios são cerca de 500 pessoas)
Público"Dentro do pavilhão, que estava lotado de apoiantes"
Diário de Notícias: "Num pavilhão cheio (embora diminuído pelo cenário montado pela máquina de campanha)"
Adenda, 29/5/2011:
SIC: "Foi até ao momento o maior comício dos socialistas nesta campanha; Coimbra dá ao PS o maior comício dos últimos dias"
TVI24: "o histórico socialista insuflou de energia o Pavilhão da Académica, que esteve lotado"
As Beiras"Num pavilhão da Académica/OAF muito bem composto de público – nas hostes socialistas dizia-se mesmo que o comício conimbricense foi, até ao dia de sexta-feira, o melhor da campanha eleitoral"
Diário de Coimbra: "José Sócrates falava no final do comício socialista que encheu o Pavilhão da Académica"
- como se vê neste vídeo e nestas fotos (agradecimentos aos Blogs "Mocho-III" e "O Rouxinol de Pomares"), há uma zona reservada aos jornalistas, que vêem o comício do lado de dentro. O número de lugares sentados dificilmente chega aos 700 e deixa pouco espaço para lugares em pé. O mesmo esquema foi usado pelo PS no mesmo pavilhão nas legislativas de 2009
- O pavilhão dispõe de mais de 1500 lugares sentados, que davam e sobravam para sentar confortavelmente todos os presentes, sem gastar um tostão.

Retirado de A aba de Heisenberg


publicado por olhar para o mundo às 22:41 | link do post | comentar

Sábado, 28.05.11
Lúcia Moniz dá a cara no vídeo "Portugal Melhor"

Várias caras conhecidas dão a cara num vídeo "apartidário", intitulado Portugal Melhor, e apelam ao voto nas eleições legislativas de 5 de Junho.

 

 

A cantora Lúcia Moniz, o ex-militar José Moutinho, a empresária Maria José Galvão de Sousa, o produtor Manuel Moura dos Santos, o decorador Pedro Ramos e Ramos e o assessor João Libério são algumas das caras conhecidas da vida pública portuguesa que dão a para por Portugal Melhor.

 

O vídeo, criado pela empresa de produtos digitais Excentric e produzido pela Neon Media. "A ideia foi do Jorge Teixeira e nós produzimos, filmámos e fizemos o casting", explicou Pedro Reis, managing director da Neon Media, responsável pelos vídeos musicais de artistas como Tony Carreira, Mickael Carreira e D'ZRT.

 

"É um manifesto apartidário. O país já bateu no fundo e tudo aquilo que possa ser uma contribuição para melhorar um bocadinho a atitude das pessoas é válido". No final do vídeo, que dura 2:30, lê-se a mensagem: "Domingo vá votar. Segunda vamos trabalhar".

 

Via DN



publicado por olhar para o mundo às 17:10 | link do post | comentar

Quarta-feira, 11.05.11

 

 

As vitórias e as derrotas nos debates fazem-se, grande parte das vezes, com truques. E sobretudo truques visuais. No debate entre Portas e Sócrates isso foi evidente. Sócrates apresentou uma pasta vazia para mostrar o programa do CDS, Portas, que foi um dos pioneiros destes números em televisão, mostrou um gráfico com o aumento da dívida pública portuguesa em comparação com a dos restantes países europeus.

 

Cabe aos comentadores e aos jornalistas fazer mais do que avaliar a performance de cada um. Devem analisar o conteúdo para lá do foguetório. E mostrar o que o foguetório esconde. Um exemplo: no colorido gráfico de Paulo Portas, em que se analisava a evolução de 2005 a 2010, faltavam vários países europeus. Dirão que não podiam lá estar todos. Mas entre os que faltavam estavam, nem mais nem menos, a Grécia e a Irlanda. Só aqueles que, tal como Portugal, ficaram em pior situação nos últimos três anos, tendo sido por isso obrigados, como nós, a aceitar uma intervenção externa. E faltavam ainda, segundo o gráfico da Eurostat que ele copiou e alterou, o Reino Unido e a Letónia. Ou seja, Portas apagou da fotografia todos os que, tendo um aumento da dívida superior a Portugal, lhe estragavam o boneco. Este truque, que torna aquele gráfico imprestável para qualquer discussão séria sobre a situação do País e da Europa, foi elogiado por quase todos os comentadores.

 

Não é um exclusivo de Paulo Portas, apesar de não ser a primeira vez que manipula gráficos em debates. O problema é outro: não haver quem faça o escrutínio dos factos apresentados.

 

Portas pode ter sido habilidoso ao escolher tão bem os países que estavam naquele gráfico. Mas a sua habilidade não faz dele um bom político, no que de mais relevante tem a função. Nem é útil para os cidadãos formarem uma opinião sobre as razões do estado em que estamos e as melhores soluções para sairmos deste buraco.

 

Imagens roubada daqui.

 

Daniel Olliveira

 

Via Arrastão



publicado por olhar para o mundo às 11:26 | link do post | comentar

Quarta-feira, 04.05.11

Bloco lança plataforma interactiva Decisão 2011

 

O dirigente do Bloco José Manuel Pureza apresentou esta terça-feira a nova plataforma interactiva que permitirá aos cidadãos testar as propostas do Bloco, e também as dos outros partidos e as que serão anunciadas brevemente pela troika, avaliando o seu impacto em três níveis: riqueza nacional (valores do PIB – Produto Interno Bruto), desemprego e défice público. Plataforma disponível em www.esquerda.net/decisao2011.php.

 

Segundo José Manuel Pureza, a plataforma Decisão 2011 constituí-se como um instrumento interactivo essencial para que os cidadão possam decidir pois responde a um propósito essencial: “mostrar que o que está em jogo na campanha eleitoral é acima de tudo, e sempre, a necessidade de cada um e cada uma fazer escolhas”. “Este instrumento é um aplicação informática que permite aos cidadãos avaliar também os impactos das suas escolhas”, acrescentou.

 

Campanha eleitoral: Bloco “insistirá na clarificação das respostas à crise económica e social”


Durante a conferência de imprensa, o dirigente bloquista falou também sobre como será a campanha eleitoral do Bloco que incluirá iniciativas com a presença de Francisco Louçã em todos os distritos e regiões autónomas, realizando mais de 6 mil km por estrada entre 9 de Maio – dia seguinte à VII Convenção do Bloco - e 3 de Junho.

 

Além desta agenda central, composta de encontros com movimentos e vistas temáticas, apresentação de propostas, comícios, sessões de esclarecimento, a campanha contará ainda com numerosos circuitos de iniciativas com a presença de outros dirigentes nacionais do Bloco, em todos os distritos e regiões autónomas. Durante o próximo mês, os principais dirigentes e candidatos do Bloco realizarão, por todo o território nacional, mais de duas centenas de sessões públicas, debates e comícios.

 

Além disto, explicou Pureza, o “principal instrumento de campanha” será o jornal de distribuição gratuita, “centrado nas perguntas e respostas às grandes questões da crise”, do qual será impresso um milhão de exemplares, com edições específicas para cada círculo eleitoral.

 

O dirigente do Bloco afirmou que a campanha eleitoral do Bloco “dará toda a prioridade às propostas políticas e insistirá na clarificação das respostas à crise económica e social”.

 

“Não vamos fazer uma campanha eleitoral norteada por agitação epistolar, mas sem consequências políticas de nenhuma dimensão, nem uma campanha eleitoral que convide a qualquer amnésia relativamente às responsabilidades pela actual situação”, disse. 

 

Via Esquerda Net



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Terça-feira, 19.04.11

Eu não sei se estes dois senhores já se aperceberam da realidade do país porque continuam, como miúdos nos balneários da primária ou do primeiro ciclo, a argumentar um contra o como se um campeonato de medição de pilinhas se tratasse, muito habitual antes das aulas de Educação física: "olha aqui, a minha pilinha é maior do que a tua". "Pois mas a minha estica mais...e o meu pacote é muito maior"

 

Em relação às listas apresentadas pelos partidos só tenho duas coisas a dizer: Ferro Rodrigues e Fernando Nobre? Já agora porque não o José Cid e a Maya, ou o Malato e o Fernando Mendes? Sempre arrastavam mais pessoas. Nobre parece a Casal boss de um amigo meu. Andava dois metros para a frente e três para trás. E quem foi o génio que se lembrou de Ferro Rodrigues? Os socialistas têm algum baú com tesourinhos deprimentes? Porque não Guterres? Ele tem muita experiência com refugiados. E o PSD? Não lhe apetece ser governo? Se sim que porcaria de lista é esta? Tirando a lufada de ar fresco chamada Francisco José Viegas o resto cheira a requentado. Mofo. PS: Ana Jorge em Coimbra novamente? Veio cá numa excursão na primária e gostou foi? E como diria o caro colega comentador Runaldinho na caixa de comentários o que dizer do "dependente Basilío Horta, que se diz democrata cristão desde pequenino, mas quer tornar-se "independente" por Leiria! Isto sim, é um ginasta que faria corar de inveja um qualquer Alexei Nemov!"

 

Mas o mais estranho de tudo isto é que enquanto o pais se afunda e parece o Leonardo di Caprio a abanar a mãozita com corpinho a 2 graus despedindo-se de Kate, que bem poderia ser uma espécie de Cavaco Silva mais rude e sem choradeiras - uma Winslet austera, estes dois artistas e respetivos partidos discutem quem ligou a quem, a que horas e em que dia é que estiveram juntos antes de um ir mostrar o pacote a Bruxelas. "Tu disseste que me fazias isto e aquilo. És uma tonta. Parvalhona". Parecem os primeiros tempos de um namoro atribulado, e quem sabe se não serão mesmo, veremos. É que nas questões de fundo as pilinhas destes dois partidos são quase sempre do mesmo tamanho. Defender os boys e os poderes instalados. E se estamos à espera que apareça um Portas ao comando de um submarino salvar o Di Caprio esqueçam. Portas é como os estalinhos de Carnaval, muito barulho mas acabam depressa.


À esquerda nem vale a pena falar. Só pelo discurso os dois partidos já tinham decapitado os senhores do FMI em pleno Terreiro do Paço. O BE e o PCP deviam fundir-se. Isto de continuarem a discutir qual o partido que dá mais vontade de rir com as suas declarações não faz qualquer sentido. Porque não uma única bancada de cómicos? Poupava-se no financiamento aos partidos.

 

Conclusão: metam as pilinhas para dentro e deixem os senhores do FMI trabalhar, pode ser que estes façam alguma coisa de útil enquanto os senhores se divertem a brincar às eleições. Era engraçado vermos detalhadamente as contas que ninguém mostra.

 

Via 100 Reféns



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Segunda-feira, 11.04.11

Página oficial de Fernando Nobre desaparece do Facebook após críticas de seguidores

 

A candidatura de Fernando Nobre às legislativas de 5 de Junho, pelas listas do PSD, motivaram muitas críticas ao presidente da AMI no Facebook. A página criada para a corrida a Belém estava a ser inundada, desde ontem, com mensagens de seguidores desiludidos. Até hoje à tarde, quando desapareceu.

 

A comunidade que Fernando Nobre conseguiu reunir no Facebook, com mais de 39 mil seguidores, estava mesmo a aumentar esta manhã. Mas não para aplaudir a decisão: os utilizadores daquela rede social estavam a juntar-se à comunidade para poderem comentar no mural da página e veicular o seu desagrado.

Entre os comentários, encontravam-se vários que davam conta deste procedimento, antes de comunicar a “desilusão” que é para eles verem Nobre como cabeça-de-lista dos social-democratas por Lisboa. A página desapareceu entretanto do ar, tornando inacessível o historial de testemunhos desgostosos, mas também de alguns de apoio.

Certo é que mesmo sem essa página, os internautas arranjaram alternativas para publicitar o seu desagrado – desde a página pessoal de Fernando Nobre no Facebook às comunidades que vão nascendo nesta rede social (o exemplo mais popular é este, com mais de quatro mil seguidores).

O Twitter também está a servir de plataforma para fazer chegar críticas a Fernando Nobre, que nas últimas presidenciais conseguiu 14 por cento dos votos e está actualmente no Sri Lanka. Os internautas estão a direccionar os seus comentários para a conta@RecomecarPT, que remete para o lema de Nobre nas presidenciais.

 

Via Público



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Nobre e independente... vira casacas

 

Via Henricartoon



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Quarta-feira, 06.04.11
alt="No Twitter já foi igualmente lançada a hashtag #Obama2012" width="350" height="195" />
 
No Twitter já foi igualmente lançada a hashtag #Obama2012 (DR)
 
Os tempos mudam. Antigamente anunciavam-se recandidaturas à presidência a partir da Casa Branca. Com pompa e circunstância. Agora usa-se a tribuna das redes sociais e dos vídeos online. Obama anunciou a sua corrida à presidência em 2012 através de um linkdeixado no Twitter e no Facebook.

Foi com estes 20 caracteres que Obama deu a conhecer as suas intenções políticas no Twitter: http://ofa.bo/bWjHd7

Através deste link, todos aqueles que acompanham o Presidente americano nesta rede social (mas também aqueles que receberam o link por e-mail) viram um curto vídeo em que um punhado de cidadãos comuns exprime o seu apoio ao Presidente. O vídeo termina com o mote: 2012, BarackObama.com

No Twitter já foi igualmente lançada a hashtag #Obama2012, para que os apoiantes não percam pitada da futura campanha.

O Facebook também não ficou de fora. O vídeo já tem a indicação de ter sido apreciado (via botão “Gosto”) por mais de 19 milhões de pessoas, valha isso o que valer.

O “Guardian” traça comparações: “os dois anteriores presidentes americanos que se recandidataram, Bill Clinton e George Bush, passaram as primeiras fases das suas campanhas numa caravana de autocarros a percorrer o país. Na era digital, Obama consegue cobrir a nação com muito menos esforço, quando fala para 500 mil dos seus activistas através de teleconferência”.

Este anúncio via Internet de Obama é inovador mesmo quando comparado com o seu anúncio original de candidatura à presidência, em 2008, quando o disse em público, durante um comício e perante as câmaras de televisão. 

Este anúncio através de um vídeo colocado online é pouco usual por outro motivo, escreve ainda o “The Guardian”: o próprio candidato não aparece diante das câmaras. São “americanos reais” que dão voz às aspirações de Obama.

O vídeo termina com a mensagem “Começa Connosco”, uma mensagem que sugere que Obama vai precisar, à semelhança do que aconteceu na anterior eleição, de um “batalhão” de voluntários que faça a campanha no terreno.

 

Via Público



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Quinta-feira, 24.03.11
Portugal deve ir a eleições antes do Verão

 

 
As audiências com os partidos que o Presidente da República promove sexta-feira marcarão a primeiro etapa de uma crise política desencadeada pela demissão do primeiro-ministro e que deverá culminar na realização de eleições antecipadas ainda antes do verão.

Apesar do calendário imposto pelos prazos legais que é preciso observar ser apertado é possível que as mais do que previsíveis eleições legislativas antecipadas se realizem no final de Maio ou início de Junho.

De acordo com a Lei Eleitoral para a Assembleia da República, a marcação de eleições antecipadas devido à dissolução da Assembleia da República terá que marcar o ato eleitoral com uma«antecedência mínima de 55 dias».

Ou seja, para as eleições se realizarem no último fim-de-semana de Maio (dia 29), as eleições teriam que ser marcadas até dia 04 de Abril.

Se as eleições forem marcadas até 11 de Abril ainda será possível o ato eleitoral realizar-se a 05 de Junho, antes da sucessão de feriados que levará muitos portugueses a marcar férias para essa altura.

Contudo, até à assinatura do decreto de marcação das eleições, ainda será necessário cumprir outros passos impostos pela Constituição.

Já na sexta-feira, Cavaco Silva irá ouvir os partidos para tentar encontrar outra solução de Governo dentro do actual quadro parlamentar.

Se não for possível a actual Assembleia da República gerar um novo Governo, como é previsível, o Presidente da República deverá então aceitar formalmente o pedido de demissão de José Sócrates e dar início ao processo de dissolução do Parlamento, ouvindo novamente os partidos e o Conselho de Estado.

Conforme é referido na alínea e) artigo 133º da Constituição, compete ao Presidente da República dissolver a Assembleia da República, «ouvidos os partidos nela representados e o Conselho de Estado».

Nas anteriores crises políticas de 2001 e 2004, quando se realizaram eleições legislativas antecipadas, no primeiro caso também devido à demissão do primeiro-ministro, dez dias foi o tempo necessário para o então Presidente da República Jorge Sampaio cumprir os preceitos que a Constituição obriga e a marcação das eleições.

 

Via Sol



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Sócrates apresenta demissão

 

Nem meia hora tinha passado da entrega do pedido de demissão a Cavaco Silva, e José Sócrates anunciava que vai recandidatar-se às próximas eleições.

 

Numa declaração em São Bento, sem direito a perguntas, Sócrates afirmou que se demitiu porque "a oposição não deu qualquer espaço para o diálogo político e tirou todas as condições para governar".

 

O primeiro-ministro demissionário lembrou que fez "tudo para evitar a ajuda do FMI, para que o país não ficasse numa situação igual à da Grécia". E manteve a sua tese de que a "ajuda externa é prejudicial para o país".

 

Sócrates disse que "tentou evitar" esta situação "até ao último minuto" e que fez inúmeros apelos à responsabilidade", lamentando "ter sido o único a fazê-lo e que ninguém o tenha aceitado".

 

Sócrates recordou que "quando um PEC tem o apoio das instituições europeias há logo quem o deite abaixo", classificando a esta atitude como uma  "obstrução", levada a "um limite intolerável". Classificando esta crise como "desnecessária", criticou de novo aqueles que "julgam ter colhido aqui uma vitória", acusando-os de "estreiteza de vistas". E por ninguém "ter apresentado alternativas, apesar das tentivas de diálogo", Sócrates considerou que a "irresponsabilidadetriunfou sobre o sentido de Estado".

 

Agora, disse Sócrates, "a crise só poderá ser resolvida pela vontade dos portugueses e eu confio nos portugueses".

 

Via Ionline



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Sexta-feira, 04.03.11

Até anteontem não estava minimamente convencido em participar na manifestação marcada para 12 de Março em Lisboa e Porto, um movimento de jovens cidadãos denominado protesto da "geração à rasca". E não estava por uma simples razão: não considero que neste momento seja apenas e só uma geração, à qual pertenço, a estar à rasca. Estamos todos à rasca. O país em geral. Todas as gerações. Uns de uma forma, outros de outra, e cada uma à sua maneira. Só não estão "à rasca" os tubarões que o Governo não ousa beliscar (onde está o tal imposto para os bancos? Perdeu-se ou faltou a coragem?),aqueles que o Estado continua a nomear indiscriminadamente e contratar milionariamente em plena crise para empresas públicas que todos pagamos. Tudo passa impune.


O resto? Tudo "à rasca". Muitos com prestações da casa em atraso ou já sem ela depois de a terem finalmente entrgue ao banco, a viverem o desespero numa garagem (conheço "n" casos), outros porque deixaram de poder pagar os colégio aos filhos, as perdas dos abonos, 11,2% da população desempregada e sem perspectivas de futuro, outros têm um emprego mas nunca irão exercer uma profissão dentro da sua área de formação, na qual investiram grande parte da sua vida e sacrificaram dinheiro, o próprio e o dos pais. Geração híper-qualificada completamente estraçalhada, sem margem para se libertar e tornar verdadeiramente independente. Outras gerações qualificadas à pressa, sem qualidade, por decreto, para inglês ver e a estatística aplaudir. Milhares de trabalhadores que viram o seu vencimento reduzido roubados pelo governo que tantos legitimaram, no qual confiaram e que lhes mentiu e continua a enganar descaradamente.

 

Milhares de jovens explorados em estágios não remunerados ou a trabalharem com um livro de recibos que a constituição de um qualquer país civilizado proíbe. Já leram a nossa? Milhões perderam subsídios, milhões com as suas pensões reduzidas ou congeladas e sem acesso a medicamentos que os próprios hospitais já começam a cortar. A saúde está falida. A justiça podre. Os impostos que corroem até aos ossos e minam um tecido empresarial cada vez mais fraco, os depósitos de gasolina cada vez mais vazios e os carrinhos de supermercado menos cheios. A luz, a água, o gás, o pão, o café, o açúcar, tudo, mas tudo mais caro. Este país já esteve de tanga. Neste momento é uma tanga onde todos nós vivemos.


Por considerar que não é apenas uma geração, mas várias, ou todas, achava o protesto em si redutor, pelo que não tencionava associar-me a ele. Mas depois de ouvir o Sr. Engenheiro anunciar, sim porque quando este senhor tem a lata de vir à televisão dizer que "o governo poderá ter de tomar medidas auxiliares" uma vez mais já todos sabemos o que aí vem, e ainda de visionar o débil programa Prós e Contras da RTP, apresentado sempre na formasui generis Bulhão style, onde ouvi coisas verdadeiramente chocantes da boca de algumas pessoas que deviam permanecer caladas no seu mundinho particular de editoriais feitos em cima do joelho do primo accionista e redomas de reitorias snobes de universidades queques, decidi que vou participar. E vou porque isto está tudo mal. E tudo tem de mudar. Está na hora. Lá estarei.

 

Via 100 Reféns



publicado por olhar para o mundo às 10:47 | link do post | comentar

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