Domingo, 05.01.14

Eusébio

O antigo futebolista morreu na madrugada deste domingo, vítima de paragem cardiorespiratória. Tinha 71 anos.

 

Eusébio morreu. Eusébio da Silva Ferreira, antigo futebolista do Benfica, morreu na madrugada de domingo em Lisboa, disse à Lusa fonte do clube.

 

A mesma fonte adiantou que Eusébio, 71 anos, morreu às 4h30, vítima de paragem cardiorespiratória. Eusébio estava em casa, sentiu-se mal por volta das 3h30 da manhã e foi chamado o INEM, mas já foi demasiado tarde. O corpo do antigo futebolista deverá ser transportado ainda este domingo para o Estádio da Luz, onde ficará dois dias. O funeral deverá realizar-se na terça-feira.

 

Nascido a 25 de Janeiro de 1942 na então Lourenço Marques, hoje Maputo, Eusébio tornou-se o maior símbolo do futebol português. Vindo de Moçambique, depois de ter jogado no Sporting de Lourenço Marques, chegou ao clube de Lisboa no Inverno de 1960. Foi nessa década que o “Pantera Negra” mais brilhou nos relvados, no Benfica e ao serviço da selecção de Portugal, no Mundial de 1966, onde foi o melhor marcador.

 

Sete vezes melhor goleador do campeonato português (1963/64, 64/65, 65/66, 66/67, 67/68, 69/70 e 72/73), duas vezes melhor marcador europeu (1967/68 e 72/73), Eusébio foi uma vez eleito melhor futebolista europeu mas é considerado um dos maiores futebolistas mundiais de todos dos tempos.

 

Foi 11 vezes campeão nacional pelo Benfica - alinhando em 294 jogos, nos quais marcou 316 golos -, ganhou cinco Taças de Portugal, foi campeão europeu em 1961/62 e finalista da Taça dos Campeões em 1962/63 e 67/68.

 

No total, foram 546 os golos que marcou pela selecção portuguesa e ao serviço dos clubes por que passou. Pelo Benfica, foram 473, em 440 jogos oficiais. Cometeu a proeza de marcar 32 golos em 17 jogos consecutivos, tendo ainda conseguido marcar seis golos no mesmo jogo em três ocasiões. O guarda-redes que mais golos seus sofreu foi Américo, do FC Porto (17).

 

Jogou no Benfica até 1975, tendo depois actuado ainda em clubes da América do Norte, no Beira Mar e no União de Tomar – esta última uma breve experiência que durou até Março de 1978, após o que regressou aos EUA para tentar uma efémera experiência no futebol indoor.

Participou em 64 jogos da selecção de Portugal, pela qual se estreou em 8 de Outubro de 1961.

 

No Mundial de 1966, em Inglaterra, em que Portugal foi o  terceiro classificado, venceu o troféu destinado ao melhor marcador da prova, com nove golos, e foi considerado o melhor jogador da competição.

 

Ficou célebre a sua actuação no jogo com a Coreia do Norte, dos quartos-de-final desse mundial, em que marcou quatro golos, contribuindo decisivamente para a vitória de Portugal a por 5-3, depois ter estado a perder por 0-3. "Foi o meu dia", recordou mais tarde,quando, no Mundial de 2010, na África do Sul, a equipa portuguesa voltou a defrontar a asiática.

 

Retirado do Público



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Segunda-feira, 25.06.12

O cancro derrotou Miki Roqué aos 23 anos


Miki Roqué, futebolista do Bétis de Sevilha, morreu neste domingo. O jogador catalão, de 23 anos, sofria de um cancro na zona pélvica.

Miki Roqué formou-se no Lleida, tendo sido posteriormente recrutado pelo Liverpool, em cuja equipa principal debutou com apenas 17 anos num jogo da Liga dos Campeões.

Posteriormente jogou no Oldham Athletic, no Xerez e no Cartagena, tendo em 2009 assinado pelo Bétis de Sevilha. Em Outubro de 2010, o treinador Pepe Mel colocou-o ao serviço da equipa principal.

Poucos meses depois, a 11 de Março de 2011, foi anunciada a sua retirada do mundo do futebol devido a um tumor maligno na pélvis, doença que acabou por não conseguir superar apesar da intervenção cirúrgica a que foi sujeito, em Maio do ano passado.

Miki Roqué acabou por morrer este domingo, por volta das 19h, na Clínica Dexeus de Barcelona.

Mal foi anunciada a sua morte, as redes sociais encheram-se de mensagens de condolência. “Um abraço muito grande à família de Miki Roqué. Conheci-o quando ele jogava no Liverpool e eu no United. Descansa em paz, amigo”, escreveu o jogador Piqué.

Roqué tornou-se bastante próximo de Piqué e também de Puyol. Ambos os jogadores ajudaram-no a encontrar um médico em Barcelona que o ajudasse a lutar contra o tumor, conta o El País.

Também a partir da Polónia, a selecção espanhola - que na quarta-feira joga contra Portugal a contar para o apuramento para a final do Euro 2012 - enviou as suas condolências à família de Roqué.

 

Noticia do Público



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Pedro Proença entre os três candidatos a arbitrar a final 

Pedro Proença já arbitrou três jogos no Euro 2012

Pedro Proença é um dos três candidatos a arbitrar a final do Euro 2012 em futebol, confirmou à agência Lusa fonte do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).


A mesma fonte acrescentou que o inglês Howard Webb, que “apitou” a final do Mundial 2010, e o italiano Nicola Rizzoli são os outros dois árbitros que a UEFA colocou de prevenção para o jogo decisivo, marcado para 1 de Julho, em Kiev.

Habitualmente, a UEFA retira de prova os árbitros dos países que se apuram para as meias-finais do torneio, o que não sucedeu agora com Pedro Proença e Nicola Rizzoli, naturais de dois países que vão discutir a presença na final.

Caso Portugal, que defronta quarta-feira a Espanha, ou a Itália, que joga com a Alemanha no dia seguinte, sejam eliminados, Proença e Rizzoli podem ainda ambicionar arbitrar a final do Euro 2012.

Pedro Proença já dirigiu três jogos da fase final, o último no domingo, entre a Itália e a Inglaterra, dos quartos-de-final, que os italianos venceram no desempate por grandes penalidades.

Pedro Proença estreou-se nesta fase final a 14 de Junho, na goleada por 4-0 da Espanha, campeã europeia e mundial, sobre a República da Irlanda, na segunda jornada do Grupo C. 

A 19 de Julho, orientou o encontro entre a França e a Suécia, jogo da terceira e última jornada do Grupo D, que os escandinavos, já eliminados na altura, venceram por 2-0.

O árbitro lisboeta tem cumprido a melhor época desde que recebeu as insígnias da FIFA, em 1993, num percurso coroado, até ao momento, com a final da Liga dos Campeões, ganha pelo Chelsea ao Bayern de Munique, nas grandes penalidades.

 

Noticia do Público



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Quinta-feira, 21.06.12
Portugal nas meias-finais do Euro 2012

A selecção de Portugal apurou-se para as meias-finais do Euro 2012 após ter vencido a República Checa nos quartos-de-final por 1-0, com um golo de Cristiano Ronaldo aos 79 minutos.


O "capitão" da selecção esteve mais uma vez muito activo, com dois remates aos postes da baliza de Petr Cech e um golo, num fulgurante remate de cabeça.

O avançado Hélder Postiga saiu lesionado no final da primeira parte, tendo sido substituído por Hugo Almeida, que viu um golo invalidado aos 58 minutos, por fora de jogo.

Portugal vai jogar contra o vencedor do Espanha-França, marcado para sábado, 23 de Junho, às 19h45 (hora em Lisboa).

Ficha de jogo

Rep. Checa: Petr Cech; Gebre Selassie, Kadlec, Sivok, Limberský; Plasil, Pilar, Hübschman (Peckhart, 86'), Jirácek, Darida (Jan Rezek, 61'); Baros.

Portugal: Rui Patrício; João Pereira, Bruno Alves, Pepe, Fábio Coentrão; Miguel Veloso, Raul Meireles (Rolando, 88'), João Moutinho; Nani (Custódio, 84'), Cristiano Ronaldo, Postiga (Hugo Almeida, 40').

Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)

Acção disciplinar: Amarelo para Nani (26'), Miguel Veloso (27'), Limberský (90')

Estádio: Nacional de Varsóvia

Assistência: 55.590 espectadores

 

Noticia do Público



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Pereira Cristóvão: “Em nenhum momento desviei o que quer que fosse do Sporting”

Paulo Pereira Cristóvão, que está a ser investigado pelo Ministério Público, nega ter desviado verbas do Sporting enquanto desempenhava funções de vice-presidente do clube “leonino”, cargo do qual se demitiu recentemente.


“Em nenhum momento desviei o que quer que fosse do Sporting em meu benefício, isso para mim é o que mais me conforta. Nestes dois meses e meio tenho assistido a um assassinato público, mas desenganem-se os sportinguistas não é o Paulo Pereira Cristóvão a ser visado”, afirmou Pereira Cristóvão em entrevista ao canal de televisão TVI, frisando que nunca recebeu qualquer verba durante os 15 meses que esteve no clube “directa ou indirectamente”.

Pereira Cristóvão não quis discutir pormenores da investigação por esta estar em segredo de justiça, mas frisou que não participou num esquema de perseguição aos jogadores do Sporting. “Estamos a falar de algo que o FC Porto tem, que o Benfica tem e que o Sp. Braga tem. Que toda a gente que faz o mínimo de investimento nos activos faz. Daí extrapolar-se para perseguições e espionagem... É completamente falso que o Rui Patrício tenha sido perseguido.”

O antigo dirigente sportinguista, indiciado dos crimes de peculato, burla qualificada, branqueamento de capitais, devassa de vida privada através de meios informáticos e denúncia caluniosa, garante que tem toda a solidariedade dos seus antigos colegas de direcção. “Sempre tive a solidariedade de quem estava ao lado de mim. Por muito que queiram vender que a direcção do Sporting está partida. Isso é uma falsidade", observou o antigo inspector da Polícia Judiciária.

 

Noticia do Público



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Quarta-feira, 20.06.12
Paulo Bento:

Em dia de aniversário, o seleccionador nacional lançou um olhar sobre o República Checa-Portugal de quinta-feira e disse desconfiar da estratégia mais defensiva anunciada pouco antes por Michal Bilek. "Normalmente, guardamos a informação mais importante para nós", atirou.


Humildade. É este o estado de espírito que Paulo Bento quer conservar durante os 90 minutos de jogo. “Se perdermos um por cento que seja da humildade, teremos muito mais dificuldades”, alerta o treinador, ressalvando que “as duas equipas partem na mesma situação". 

Sem favoritismo e de olhos bem abertos, é assim que a selecção vai entrar em campo no Estádio Nacional de Varsóvia, cujo relvado não estará nas melhores condições (situação que obrigou, inclusive, a uma alteração no calendário de treinos). “Cada vez acredito menos que 50 minutos ou uma hora de treino de adaptação tenham alguma influência no jogo do dia seguinte”, desvalorizou o técnico.

Do lado da República Checa, a grande dúvida é a inclusão ou não de Tomas Rosicky na equipa. “Jogue Rosicky ou não, não abdicaremos da nossa estratégia. O adversário joga no mesmo sistema das selecções que defrontámos até agora", atirou Bento, garantindo que está familiarizado com a forma como actuam os checos.

E o dia extra de descanso do adversário, pode fazer diferença? "Penso que, quando falamos de três e quatro dias, é mais penalizador do que uma equipa que tem quatro e outra cinco de descanso. Mas não acredito que por essa diferença isso nos passe factura”, resumiu o treinador, que ainda expressou um desejo em dia de festa. "Tentar transformar esta alegria que hoje é pessoal numa alegria colectiva”.

 

Noticia do Público



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União de Leiria vai inscrever uma equipa na I divisão distrital


A União Desportiva de Leiria vai inscrever uma equipa na I divisão distrital de Leiria e Luís Bilro será o treinador.


A informação foi adiantada à agência Lusa pelo vice-presidente para o futebol profissional, Paulo Sarraipa.

A decisão surge depois da assembleia magna do clube na sexta-feira, em que centena e meia de sócios e simpatizantes se manifestaram contra a SAD e a favor do recomeço do futebol em Leiria, sugerindo a inscrição de uma nova equipa nos distritais.

Luís Bilro, 41 anos, antigo capitão de equipa da União de Leiria, onde jogou 11 épocas, vai assumir o comando técnico, estreando-se no banco, depois de, nos últimos anos, ter representado a equipa de futebol de praia do Sporting.

Por definir está ainda o local onde a União Desportiva de Leiria vai jogar nos distritais.

Esta decisão pode originar que a União de Leiria venha a ter duas equipas seniores em actividade, uma do clube e outra da SAD, caso se confirme o anunciado pela sociedade agora presidida por Manuel Mendes, que deseja inscrever uma equipa na II divisão nacional.

 

Noticia do Público



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Terça-feira, 19.06.12
Raul Meireles: “Se entendemos não falar, os portugueses só têm de respeitar” 

Raul Meireles durante o treino, com Beto e Bruno Alves

 

Após um voto de silêncio na zona mista depois do jogo com a Holanda e no dia de folga, os jogadores da selecção portuguesa voltaram nesta terça-feira aos contactos com a comunicação social.


“Todos temos direito à liberdade. Se entendemos não falar na zona mista, os portugueses só têm de respeitar, como respeitamos todas as críticas boas e más”, disse Raul Meireles, em conferência de imprensa, quando confrontado com o “black out” dos jogadores após o jogo com a Holanda.

O médio do Chelsea sublinhou ainda que “cinco jogadores falaram [na flash interview] e representaram bem o grupo”, recusando dar mais explicações sobre o assunto.

O voto de silêncio dos jogadores foi um protesto pelas críticas que têm sido feitas à selecção, especialmente a Cristiano Ronaldo, após o jogo com a Dinamarca.

Questionado sobre a prestação do capitão da equipa nacional, Meireles sublinhou a satisfação do grupo com Cristiano Ronaldo. “Nem sempre no futebol as coisas correm como nós queremos. O que é importante é que o Cristiano é um dos jogadores mais profissionais que já encontrei, é o nosso líder, no campo não há quem queira mais ganhar do que ele”, garantiu o médio do Chelsea, elogiando a prestação de Ronaldo no jogo contra a Holanda.

Jogadores ainda não pensam nas meias-finais

Neste primeiro dia de trabalho após a qualificação para os quartos-de-final do Euro 2012, Raul Meireles não quis saltar etapas no trajecto de Portugal no Europeu, garantindo que os jogadores ainda não estão a pensar nas meias-finais, mas sim concentrados no encontro de quinta-feira (19h45) com a República Checa. “Nós já vimos alguns jogos. Não começaram bem, como nós, e depois deram uma resposta fantástica. Esperamos uma equipa forte, vai ser um jogo difícil, mas vamos fazer tudo em campo para eliminar os pontos fortes da República Checa”, prometeu.

O internacional português reconheceu que, neste momento, não há favoritos. E desvalorizou a derrota nos quartos-de-final do Euro 1996, frente à selecção checa. “O que passou há uns anos passou, faz parte do futebol. Não há favoritos, porque a Alemanha e Holanda eram favoritos e nós passámos. Vamos fazer tudo para ganhar”, disse Meireles.

Satisfeito com o desempenho individual, apesar do cansaço acumulado, Raul Meireles apontou a boa organização da selecção e os “jogadores fortíssimos na frente que podem fazer a diferença” como pontos determinantes para a caminhada até aos quartos-de-final. “Isto é uma equipa, não são individualidades, todos estão centrados em jogar para a equipa”, destacou, elogiando o trabalho do seleccionador Paulo Bento.

 

Noticia do Público



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Cristiano Ronaldo é o nono desportista mais bem pago do mundo

O capitão da selecção portuguesa é o nono atleta mais bem pago do mundo, segundo a Forbes, uma conceituada revista norte-americana. Apesar de ter o recorde da transferência mais cara de sempre no futebol (o Real Madrid pagou 94 milhões de euros ao Manchester United para o contratar), Cristiano Ronaldo é “apenas” o nono atleta mais bem pago do mundo.


A lista é liderada por Floyd Mayweather Jr., um pugilista norte-americano, que fez dois combates nos últimos 12 meses. Desde que é profissional, nunca conheceu o sabor da derrota.

Em segundo lugar, aparece outro pugilista: Manny Pacquiao. A sua vida não se resume apenas ao boxe e até tem uma história bem curiosa: Pacquiao é congressista nas Filipinas, o seu país-natal, e também um activista contra o tráfico humano. Muitos filipinos consideram que um dia poderá ser o líder daquele país. Numa entrevista à CNN, Pacquiao garantiu que não está nos seus planos mas “seja o que Deus quiser”.

No terceiro lugar do pódio aparece o golfista Tiger Woods. Até costumava ser ele o líder da lista, mas os escândalos em que se viu envolvido retiraram-lhe muitos patrocínios, deixando mais “pobre” a sua conta bancária.

Forbes: a lista dos dez atletas mais bem pagos (valores em milhões de euros)
1 – Floyd Mayweather Jr. (boxe) – 67,4
2 – Manny Pacquiao (boxe) – 49,1
3 – Tiger Woods (golfe) – 47
4 – LeBron James (basquetebol) – 42
5 – Roger Federer (ténis) – 41,7
6 – Kobe Bryant (basquetebol) – 41,4
7 – Phil Mickelson (golfe) – 37,9
8 – David Beckham (futebol) – 36,5
9 – Cristiano Ronaldo (futebol) – 33,7
10 – Peyton Manning (futebol americano) – 33,6

 

Noticia do Público

 



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Futebol  Pedro Proença foi o melhor árbitro da temporada


O portuense Pedro Proença foi o melhor árbitro do primeiro escalão da temporada 2011-12, informou o Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.


Na classificação da temporada 2011-12, Pedro Proença, o representante da arbitragem lusa no Euro 2012, foi o melhor pontuado (3,814), seguido do leiriense Olegário Benquerença (3,752) e do portuense Jorge Sousa (3,699).

O lisboeta João Capela (3,670) e o portuense Artur Soares Dias (3,667) completam a “top-5”, numa lista em que os internacionais setubalenses João Ferreira (3,632) e Bruno Paixão (3,602) – este ainda com recurso pendente do Conselho de Justiça – ficaram fora dos dez melhores juízes.

No top-10, ficaram três árbitros sem as insígnias da FIFA, Hugo Miguel, Jorge Ferreira e Manuel Mota, enquanto Rui Patrício (Aveiro), Hélder Malheiro (Lisboa) e André Gralha (Santarém) foram despromovidos à segunda categoria.

Bertino Miranda, que acompanha Proença no Euro 2012, foi o melhor árbitro assistente, enquanto Ricardo Santos, o outro representante luso na Polónia e na Ucrânia, foi quarto.

 

Noticia do Público



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Segunda-feira, 18.06.12
Mec -  A República Checa é, em termos técnicos, altamente papável 

Que bela selecção é a portuguesa. Nunca foi tão pouco apoiada ou mais malfadada. Nunca Cristiano Ronaldo, apesar de todos os esforços, foi tão criticado. Não acrescento “injustamente” porque CR é sempre injustamente criticado.


Até agora direi mesmo que as duas melhores selecções são a alemã e a portuguesa. Jogam com a mesma alegria e o mesmo espírito colectivo, de amadores. A Alemanha nunca esteve a perder. Nem nunca perdeu. Mas Portugal perdeu mas esteve quase a empatar (contra a Alemanha) e esteve a perder mas acabou por ganhar (contra a Holanda). Isto significa que Portugal cresceu mais do que a Alemanha.

A má notícia, se a final, com um quê de sorte e outro quê de mérito, for, outra vez, Portugal contra a Alemanha, é que a Alemanha, uma vez mais, ganhará. Talvez. Porque a boa notícia é que já pensamos em Portugal como finalista. A próxima equipa que temos para derrotar é a República Checa – que é, em termos técnicos, altamente papável.

São os adeptos portugueses que perderam. Estão de castigo. Quase sozinhos, os jogadores da selecção mostraram-nos que não precisam de nós, nem das nossas expectativas aziagas.

Cristiano Ronaldo continuou a ser o herói que tem sempre sido. Marcou dois golos mas já poderia ter marcado mais três.

Estamos quase lá. Ora bem.

 

Por Miguel Esteves Cardoso

 

Retirado do Público



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Jogadores da selecção Portuguesa

Dezasseis anos depois, Portugal e República Checa voltam a defrontar-se nos quartos de final de um Campeonato da Europa de futebol. Em 1996, o famoso chapéu de Karel Poborsky a Vítor Baía ditou o adeus da Seleção Nacional à prova disputada em Inglaterra (1-0).


Nessa ocasião Portugal venceu o Grupo D, à frente da Croácia, enquanto que a seleção checa ficou em segundo lugar no C, atrás da Alemanha, equipa para a qual perderia o troféu depois. 

Doze anos depois surgiu a vingança, no Euro2008. Portugal e Rep. Checa encontraram-se no Grupo A, e a equipa das quinas venceu o duelo de Genebra, por 3-1. Deco marcou um golo, tal como Cristiano Ronaldo e Ricardo Quaresma, que fazem parte da atual campanha. A Rep. Checa não foi além da fase de grupos, enquanto que a equipa das quinas venceu o grupo, mas foi afastada nos quartos de final pela Alemanha. 

Dezasseis anos depois, as duas seleções voltam a encontrar-se nos quartos de final de um Campeonato da Europa.Estes foram os dois únicos duelos entre Portugal e Rep. Checa. Acrescente-se, no entanto, que a Seleção Nacional defrontou dez vezes a Checoslováquia, e conseguiu três vitórias e dois empates. 

Histórico de duelos:
Euro1996 (23 de Junho): PORTUGAL-Rep. Checa, 0-1 (Poborsky, 53m)
Euro2008 (11 de Junho): PORTUGAL-Rep. Checa, 3-1 (Deco, 8m; Ronaldo, 63m; Quaresma, 90m)(Sionko, 17m)

Saldo:
2 jogos 1 vitória 0 empates 1 derrota

Histórico com a Checoslováquia:
Particular (24/01/1926): PORTUGAL-Checoslováquia, 1-1
Particular (12/01/1930): PORTUGAL-Checoslováquia, 1-0
Apuramento para o Mundial66 (25/04/1965): Checoslováquia-PORTUGAL, 0-1
Apuramento para o Mundial66 (31/10/1965): PORTUGAL-Checoslováquia, 0-0
Apuramento para o Euro76 (30/04/1975): Checoslováquia-PORTUGAL, 5-0
Apuramento para o Euro76 (12/11/1975): PORTUGAL-Checoslováquia, 1-1
Apuramento para o Mundial86 (14/10/1984): PORTUGAL-Checoslováquia, 2-1
Apuramento para o Mundial86 (25/09/1985): Checoslováquia-PORTUGAL, 1-0
Apuramento para o Mundial90 (06/10/1989): Checoslováquia-PORTUGAL, 2-1
Apuramento para o Mundial90 (15/11/1989): PORTUGAL-Checoslováquia, 0-0

Saldo:
10 Jogos 3 vitórias 4 empates 3 derrotas

 

Retirado do Push



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Domingo, 17.06.12
PORTUGAL-HOLANDA Resolver um problema do tamanho de dois estádios

 

Nada na mão, nada na manga. O futuro de Portugal neste Campeonato da Europa é uma espécie de truque de magia virado de pernas para o ar, em que o ilusionista não tem os acontecimentos sob controlo. O Grupo B do torneio fecha hoje as portas com quase todos os cenários em aberto, o que significa que a selecção nacional terá de ter os pés assentes no relvado do Estádio do Metalist, em Kharkiv, e os ouvidos no desenrolar do Alemanha-Dinamarca, em Lviv. Da fusão entre as duas realidades, sairá o premiado com uma vaga nos quartos-de-final, em Varsóvia.


Quem diria que, nesta altura do campeonato, mesmo uma vitória pode não ser suficiente (ver cenários na página 10) para manter Portugal à tona? Ou melhor, quem diria que a Holanda chegaria ao último jogo da fase de grupos sem saber o que é pontuar? “Nunca pensámos neste cenário. Temos de esperar para ver o que acontece nos outros jogos. Teremos de ver o que acontece”, repete-se Mark Van Bommel, à procura da 80.ª internacionalização no encontro desta noite (19h45, TVI).

É muito provável que o médio do AC Milan venha a ter de adiar esse objectivo. A Holanda precisa de golos como de pão para a boca (uma diferença mínima de dois é o que se exige) e o onze que Bert van Marwijk fará alinhar deverá reflectir um maior pendor ofensivo. De resto, o seleccionador já admitiu que terá de fazer alterações, a principal das quais deverá contemplar dois avançados. Até agora a equipa tem jogado apenas com Robin van Persie na frente, mas tudo indica que Huntelaar lhe fará companhia desta vez, muito provavelmente com o apoio de Rafael van der Vaart nas costas.

Uma dor de cabeça adicional para Bruno Alves e o seu batalhão? “Estamos prevenidos para tudo, bem treinados e agora a pensar em chegar ao jogo e dar o nosso melhor para vencer. Sabemos da qualidade da equipa adversária e temo-nos preparado para jogar contra eles”, garantiu ontem o mais internacional dos defesas portugueses (52 jogos) neste Europeu.

E se há um aspecto em particular para o qual o jogador do Zenit S. Petersburgo deve canalizar as atenções é o jogo aéreo. Não só porque Huntelaar, especialmente ele, é perigoso nos lances pelo ar, mas sobretudo porque os três golos sofridos por Portugal no torneio surgiram a partir de golpes de cabeça.

Para Paulo Bento, porém, essa é apenas uma das variantes a ter em conta. “Num grupo tão equilibrado como o nosso, dificilmente se domina um jogo durante 90 minutos. As equipas que gerirem melhor os quatro momentos do jogo são as que têm mais hipóteses de ganhar”, sublinhou o seleccionador, devidamente preparado para as eventuais mudanças no onze do adversário. “Não acredito que a Holanda mude muito o sistema táctico. Pode fazer alterações nas laterais, tirar um dos médios defensivos para poder incluir Van der Vaart. Em função do que apresentarem, teremos as nossas armas”, vincou.

Uma delas é Pepe, num grande momento de forma e com profundo conhecimento de causa do ataque holandês, ou não tivesse o defesa central sido companheiro de equipa de Sneijder, Huntelaar, Robben e Van der Vaart no Real Madrid. Junto, este quarteto soma 90 golos pela Holanda, um valor que dispara para os 119 se incluirmos Van Persie.

“Acredito no desportista”

Infelizmente para Paulo Bento, a Holanda é a única variável que pode controlar no dia em que se decide quem segue em frente no torneio. E o técnico recusa-se a acreditar em facilitismos ou resultados combinados no Alemanha-Dinamarca. “Joguei 15 anos de futebol, estou a treinar há cerca de oito anos e a primeira coisa em que acredito sempre é no desportista. Quando deixar de acreditar nisso, deixo de andar aqui”, atirou, lembrando que à selecção cumpre vencer a Holanda e nada mais. “Nós não podemos jogar dois jogos.”

Uma coisa é certa: o resultado de um dos jogos influenciará o desfecho do outro. Até que ponto os jogadores e a equipa técnica conseguem passar ao lado da questão? Bento garante que pensará apenas em somar mais três pontos, mas deixa uma pista: “Se acharmos que essa informação é pertinente para aquilo que se está a passar no nosso jogo, faremos o que for essencial para os jogadores.”

Do lado contrário, Bert van Marwijk, particularmente contido numa conferência de imprensa relâmpago, também se mostrou pragmático ao olhar para o quadro de possibilidades que tem por diante. “Vamos fazer o nosso jogo. Sabemos qual é o nosso objectivo — vencer por dois e depois esperar que a Alemanha ganhe”, assinalou, pedindo “muita disciplina” aos jogadores.Se o ataque holandês regressar ao ritmo endiabrado da fase de qualificação, multiplicará as hipóteses de atingir o objectivo. Durante o apuramento para o Euro 2012, a selecção laranja foi a que mais golos marcou, num total de 37 em dez jogos. Claro que para este somatório muito contribuiu São Marino, um adversário que tem muita prática em ir buscar a bola ao fundo da sua baliza. Frente à Holanda, perdeu por 11-0 e sofreu quatro golos de Van Persie.

Mas essas são contas de outro rosário e a (dupla) entrada em falso na prova está aí para o provar. Nunca os holandeses tinham perdido dois jogos na fase de grupos de um Campeonato da Europa e, por isso, atravessam dias amargos, como reconhece Van Bommel: “O ambiente, depois de duas derrotas, não é o mesmo que se vive depois de duas vitórias.”

“Razões para acreditar”

Saiam em que condição saírem do Estádio do Metalist no final da noite de hoje, há algo que Paulo Bento espera que os jogadores levem na bagagem: a sensação de dever cumprido. Ou, nas palavras do seleccionador, que a equipa saiba “desfrutar de uma prova destas”.

“Esgotaremos todas as possibilidades até ao último minuto. Se isso [a qualificação para os quartos-de-final] não acontecer, será por mérito dos adversários e não por deixarmos de lutar ou de acreditar”, insiste o treinador, que, no pior dos cenários, completará em Kharkiv a sua primeira aventura aos comandos de uma selecção numa grande competição. Uma aventura que acredita que terá, pelo menos, mais um capítulo: “Nos momentos adversos, já demos razões suficientes para continuarem a acreditar em nós.”

 

Noticia do Público



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Sexta-feira, 15.06.12
Monólogo espanhol cumpre os objectivos e empurra irlandeses para fora do Euro

Desta vez houve um “9”, relva molhada e uma vitória saborosa. A Espanha conseguiu nesta quinta-feira cumprir o objectivo de vencer a Rep. Irlanda por mais de dois golos de diferença, resultado que garantia à “roja” a liderança do Grupo C do Europeu deste ano. Frente a uma equipa irlandesa voluntariosa, mas inofensiva, Fernando Torres brilhou ao apontar dois golos.


Para explicar a intermitente estreia da Espanha no Grupo C do Euro 2012, na partida contra a Itália, os espanhóis seguiram por duas vias: uma parte significativa dos adeptos e da imprensa atirou as culpas para a táctica inicial de Vicente del Bosque, decalcada do Barcelona, onde não houve lugar para um “9”; por outro lado, para o seleccionador e jogadores espanhóis, o responsável pela exibição menos conseguida foi o relvado, que estava “muito seco”, dificultando a habitual rápida circulação de bola.

Embora Giovanni Trapattoni tenha garantido que os irlandeses, ao contrário do que fizeram os seus conterrâneos italianos, não se oporiam à rega da relva antes do jogo, o problema nem se colocou: a chuva miudinha que caiu durante quase todo o dia deixou o tapete no ponto que os espanhóis queriam. A outra questão, presume-se, não foi resolvida com ajuda divina. Del Bosque tinha ameaçado manter a aposta na mesma equipa que jogou contra a Itália, mas desta vez havia mesmo um “9” espanhol na ficha com a constituição das equipas: Fernando Torres.

Entusiasmados com o remate de Cox, aos 2’, que obrigou Casillas à primeira defesa do jogo – única do espanhol na primeira parte –, os mais de 20 mil irlandeses que assistiram à partida na Arena Gdansk cantavam “You’ll never beat the irish”, quando Torres deu razão a quem criticou as opções de Del Bosque contra a Itália: aos 4’, Dunne recupera a bola, mas depois demora uma eternidade para aliviar e é desarmado por Torres que não desperdiça a oportunidade para rematar fortíssimo para o fundo da baliza de Given.

O golo foi o bálsamo que os espanhóis precisavam e, com todo o tempo do mundo e a vantagem no marcador, a “roja” começou a fazer o jogo que tanto gosta, com muita posse e trocas de bolas, transformando a partida num monólogo de 90 minutos. Para a Rep. Irlanda de Trapattoni, que não abdicou do tradicional 4-2-2, pouco havia a fazer a não ser acreditar na inspiração de Shay Given para adiar, ao máximo, o avolumar do resultado. Os irlandeses jogam sempre com um enorme coração, lutam até ao último minuto, têm adeptos fantásticos que nunca desistem de apoiar a sua selecção, mas contra os actuais campeões do Mundo e da Europa, isso não chega.

A precisar de mais dois golos para assumir a liderança no Grupo C, a Espanha teve antes do intervalo uma mão cheia de oportunidades, mas o domínio absoluto dos espanhóis esbarrou em Given. O 1-0 no descanso era, claramente, curto. Tal como na primeira parte, a Espanha demorou apenas quatro minutos para marcar após o recomeço: remate de Xabi Alonso, Given defende para a frente e Silva, à segunda, remata colocado, ao canto. Faltava um golo para chegar à liderança do grupo, que acabou por chegar com toda a naturalidade, apontado novamente por Torres aos 70’.

Com a vantagem de três golos, Del Bosque começou a gerir a equipa: tirou Xabi Alonso, Torres e Iniesta e seria Fàbregas, aos 83’, a fixar o resultado final em 4-0. A Rep. Irlanda, que em toda a partida apenas obrigou Casillas a duas defesas, está fora do Euro 2012. A Espanha apenas precisa de um empate contra a Croácia para se qualificar para os “quartos”.

A FIGURA DO JOGO
Fernando Torres
A Espanha afinal tem um “9”. O seleccionador Vicente del Bosque desta vez apostou em Fernando Torres de início e o avançado do Chelsea fez o que se lhe pedia contra os irlandeses. Torres marcou dois golos, esteve sempre muito activo e terá conquistado definitivamente um lugar no “onze”. E “El Niño” é um talismã para os espanhóis: a Espanha ganhou 21 dos 22 jogos em que Fernando Torres marcou.

POSITIVO

Shay Given
O resultado só não foi mais pesado para a Irlanda porque o guarda-redes teve uma noite inspirada. Given foi o único irlandês a sair de cabeça erguida.

David Silva
Contra a Itália tinha sido um dos mais inconformados e voltou a realizar uma exibição muito positiva. É um dos indiscutíveis na equipa de del Bosque.
NEGATIVO

Rep. Irlanda
Dois jogos, duas derrotas e os irlandeses são os primeiros com bilhete de volta a casa após a fase de grupos. É a selecção mais frágil do Euro 2012.

Ficha de jogo

Arena de Gdansk, na Polónia
Assistência: 39.150 espectadores

Espanha–República da Irlanda, 4-0
Ao intervalo: 1-0
Marcadores:
1-0, Fernando Torres, 04 minutos
2-0, David Silva, 49'
3-0, Fernando Torres, 70'
4-0, Cesc Fàbregas, 83'

Espanha Casillas, Arbeloa, Piqué, Ramos, Jordi Alba, Busquets, Xabi Alonso (Javi Martinez, 65'), Xavi, David Silva, Iniesta (Cazorla, 80') e Fernando Torres (Cesc Fàbregas, 74')

República da Irlanda Given, O’Shea, Ledger, Dunne, Ward, Whelan (Green, 80'), Andrews, Duff (Mc Clean, 76'), Mc Geady, Cox (Walters, 46') e Robbie Keane

Árbitro: Pedro Proença (Portugal)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Robbie Keane (36'), Whelan (45'+1'), Xabi Alonso (54'), Javi Martínez (76') e Ledger (84')

 

Noticia do Público



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Cristóvão indiciado por cinco crimes e proibido de contactar dirigentes

O ex-vice-presidente do Sporting, Paulo Pereira Cristóvão, foi nesta quinta-feira proibido pelo juiz de instrução de entrar em qualquer instalação do Sporting e de contactar elementos do clube, além de estar impedido de exercer qualquer cargo na instituição.


Pereira Cristóvão esteve mais de oito horas no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, onde foi ouvido por um juiz. 

O primeiro interrogatório judicial estava marcado para as 13h30 e terminou já depois das 21h30 altura em que o ex-dirigente desportivo abandonou o Campus da Justiça na companhia do seu advogado, Rogério Alves, que adiantou que consultou o processo durante uma hora. 

Numa nota divulgada já depois das 22h, o Ministério Público confirma que o ex-vice-presidente do Sporting está indiciado por cinco crimes: denúncia caluniosa, devassa da vida privada através da informática, burla qualificada, peculato e branqueamento de capitais.

 

Retirado do Público

 



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Quinta-feira, 14.06.12

Pereira Cristóvão suspeito de desviar fundos do Sporting


Ex-vice-presidente vai ser ouvido nesta quinta-feira no primeiro interrogatório judicial, estando notificado para comparecer às 13h30 em tribunal. Ex-dirigente terá actuado sem conhecimento da restante direcção.


Paulo Pereira Cristóvão, ex-vice-presidente do Sporting, é suspeito de ter desviado fundos do clube através de várias empresas controladas por si que manteriam chorudas avenças mensais com os leões, sem prestarem qualquer serviço em troca. O PÚBLICO sabe que estão em causa pelo menos 100 mil euros, mas o valor final do desvio ainda não está contabilizado, já que, neste momento, está a decorrer uma perícia financeira que será determinante para esse cálculo.

O ex-dirigente desportivo vai ser hoje ouvido no primeiro interrogatório judicial, tendo sido notificado para comparecer no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa pelas 13h30. Paulo Pereira Cristóvão vai acompanhado pelo seu advogado, Rogério Alves, ex-presidente da Assembleia Geral da Sociedade Anónima Desportiva do Sporting. 

A diligência servirá para confrontar o arguido com os elementos recolhidos pela investigação até agora. E para aplicar ao ex-dirigente desportivo, que já se encontra sujeito ao termo de identidade e residência, novas medidas de coacção. O facto de Pereira Cristóvão se ter demitido anteontem do cargo que ocupava na direcção do clube - já depois de ter sido notificado para o interrogatório judicial - irá condicionar as medidas de coacção, já que tornou inútil um eventual pedido de suspensão de funções e permite evitar a alegação de perigo de continuação da actividade perigosa, um dos requisitos da prisão preventiva.

As sociedades usadas para desviar o dinheiro seriam geridas por testas-de-ferro, que tentariam desta forma dissimular a ligação ao ex-dirigente "leonino". Os contratos eram celebrados por Pereira Cristóvão, na qualidade de vice-presidente do Sporting, e teriam, entre outros, o propósito de "proteger os activos" do clube, ou seja, os jogadores. O dinheiro seria para pagar um pretenso esquema de vigilância dos futebolistas, que se concretizaria em muito poucos actos.

A investigação da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ está a entrar na fase final, tendo sido encontrados indícios de vários crimes, nomeadamente peculato, participação económica em negócio, burla qualificada e fraude fiscal. Alguns dos ilícitos pressupõem que Pereira Cristóvão era funcionário para efeitos penais, o que se justifica pelo facto de o Sporting ter o estatuto de associação desportiva de utilidade pública.

Os investigadores acreditam que o ex-vice-presidente actuava sem o conhecimento dos restantes elementos da direcção do Sporting, sendo esta convicção sustentada nos vários elementos de prova recolhidos até agora. Neste momento, o inquérito continua com dois arguidos, Pereira Cristóvão e um funcionário da empresa de segurança que detém.

A investigação que começou por ter o árbitro José Cardinal no centro das atenções começou em Dezembro de 2011. A denúncia do caso - que está sob a alçada da 9.ª Secção do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa - chegou às autoridades pelas mãos dos responsáveis da Federação Portuguesa de Futebol, que remeteram uma carta anónima e uma cópia de um talão de depósito feito na conta de Cardinal, que lhe chegou por intermédio do Sporting. Em meados de Abril, a PJ realizou uma dezena de buscas e constituiu arguidos Pereira Cristóvão e um funcionário seu.

Foi esse empregado que se deslocou propositadamente à Madeira para realizar o depósito bancário de dois mil euros na conta de Cardinal. As imagens do circuito de videovigilância do banco captaram o momento da operação e contribuíram para a identificação do arguido. Pereira Cristóvão está desde então indiciado pelo crime de denúncia caluniosa qualificada.

Interesses incompatíveis?

Foi o próprio presidente do Sporting, Godinho Lopes, quem pediu a Rogério Alves, antigo presidente da Assembleia Geral da SAD, para defender o ex-vice-presidente Paulo Pereira Cristóvão. 

O intuito, explica o advogado Rogério Alves, é defender o próprio clube, que acabou por sair manchado desta polémica. Contudo, os interesses do clube e os do ex-dirigente podem tornar-se incompatíveis, se se vier a comprovar que o antigo inspector da Polícia Judiciária prejudicou os "leões" em benefício próprio. 

Rogério Alves resiste a falar desta possibilidade, mas acaba por admitir: "Se a defesa do meu cliente entrar em rota de colisão com os interesses do Sporting, admito vir a renunciar ao patrocínio".

 

Noticia do Público

 



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Euro 2012, as contas da classificação de Portugal 

Para Portugal o caminho mais simples será ganhar à Holanda e torcer por uma vitória da Alemanha sobre a Dinamarca

A vitória desta quarta-feira sobre a Dinamarca (3-2) desanuviou o ambiente em torno da selecção portuguesa, mas nem por isso trouxe certezas ao futuro da equipa nacional no Euro 2012. Na última jornada do Grupo B, frente à Holanda (domingo às 19h45, TVI), só a vitória interessa à formação de Paulo Bento. Mas, mesmo ganhando, Portugal pode ficar fora dos quartos-de-final. Por outro lado, até se pode apurar perdendo com os holandeses.


São vários os cenários em cima da mesa. Para Portugal o caminho mais simples será ganhar à Holanda e torcer por uma vitória da Alemanha sobre a Dinamarca (o empate entre estas duas equipas também serve). A selecção portuguesa também pode empatar com a Holanda, desde que a equipa de Joachim Löw se imponha aos dinamarqueses.

Porém, uma vitória da Dinamarca sobre a Alemanha, por 3-2 (ou 4-3, 5-4, etc), colocaria imediatamente as duas selecções na próxima fase, em detrimento da portuguesa. É que, neste cenário, Portugal seria eliminado, mesmo vencendo a Holanda.

As três equipas somariam seis pontos e seria necessário recorrer aos outros critérios de desempate definidos pela UEFA. Os pontos conquistados nos jogos entre as três equipas (seis) não desfariam o nó. A diferença de golos (zero) também não. Seria então necessário recorrer à alínea c) (golos marcados nos jogos entre as equipas empatadas), o que ditaria a eliminação de Portugal. Com três golos marcados frente a dinamarqueses e alemães, a selecção de Paulo Bento estaria em desvantagem face aos rivais no caso de a Dinamarca ganhar à Alemanha por qualquer resultado pela margem mínima acima de 4-3. E mesmo um 3-2 a favor da Dinamarca eliminaria Portugal. É que nesse caso os nórdicos teriam cinco golos marcados, contra três de Portugal e da Alemanha. Neste caso, a UEFA reaplica o confronto directo, com desvantagem para Portugal face aos alemães.

Mas se a Dinamarca ganhar à Alemanha por dois ou mais golos de diferença (2-0, 3-1, 4-2, etc), uma vitória frente à Holanda apura Portugal para os quartos-de-final do Euro 2012. 

Por outro lado, uma vitória da Alemanha sobre a Dinamarca simplifica as contas de Portugal, a ponto de uma derrota com a Holanda pela margem mínima (1-0, 2-1, etc) chegar para seguir em prova. Isto porque a Holanda faria três pontos, tantos quantos Portugal e Dinamarca. No desempate entre as três equipas, valeriam os golos marcados, o que interessa à equipa nacional. Já perder por mais de um golo frente à Holanda (com vitória alemã sobre a Dinamarca) seria o fim da caminhada lusa no Euro 2012.

Critérios de desempate da UEFA

Em caso de igualdade entre duas ou mais equipas na fase de grupos, a UEFA aplica os seguintes critérios:
- a) pontos somados nos jogos entre as equipas empatadas; 
- b) diferença de golos nos jogos entre as equipas empatadas; 
- c) número de golos nos jogos entre as equipas empatadas; 
- d) diferença de golos nos jogos da fase de grupos; 
- e) número de golos nos jogos da fase de grupos; 
- f) coeficiente da UEFA; g) registo disciplinar na fase final da prova; 
- h) sorteio. 

Nota: Se após aplicar a alínea c restarem só duas equipas empatadas, volta a aplicar-se a alínea a (dos pontos no confronto directo).

 

Noticia do Público



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Quarta-feira, 13.06.12

José Mourinho

 

Sou português há 47 anos e treinador de futebol há dez. Sendo assim, sou mais português do que treinador. Posto isto, para que não restassem dúvidas, vamos ao que importa...

 

As Selecções Nacionais não são espaços de afirmação pessoal, mas sim de afirmação de um País e, por isso, devem ser um espaço de profunda emoção colectiva, de empatia, de união. Aqui, nas selecções, os jogadores não são apenas profissionais de futebol, os jogadores são além disso portugueses comuns que, por jogarem melhor que os portugueses empregados bancários, taxistas, políticos, professores, pescadores ou agricultores, foram escolhidos para lutarem por Portugal. E quando estes eleitos a quem Deus deu um talento se juntam para jogar por Portugal, devem faze-lo a pensar naquilo que são - não simplesmente profissionais de futebol (esses são os que jogam nos clubes), mas, além disso, portugueses comuns que vão fazer aquilo que outros não podem fazer, isto é, defender Portugal, a sua auto estima, a sua alegria.

 

Obviamente há coisas na sociedade portuguesa incomparavelmente muito mais importantes que o futebol, que uma vitória ou uma derrota, que uma qualificação ou não para um Europeu ou um Mundial. Mas os portugueses que vão jogar por Portugal - repito, não gosto de lhes chamar jogadores - têm de saber para onde vão, ao que vão, porque vão e o que se espera deles.

 

Por isso, quando a Federação Portuguesa de Futebol me contactou para ser treinador nacional, aquilo que senti em minha casa foi orgulho; do que me lembrei foi das centenas e centenas de pessoas que, no período de férias, me abordam para me dizerem quanto desejam que eu assuma este cargo. Isto levou-me, pela primeira vez na minha vida profissional, a decidir de uma forma emocional e não racional, abandonando, ainda que temporariamente, um projecto de carreira que me levou até onde me levou.

 

Desculpem a linguagem, mas a verdade é que pensei: Que se lixem as consequências negativas e as críticas se não ganhar; que se lixe o facto de não ter tempo para treinar e implementar o futebol que me tem levado ao sucesso; por Portugal, eu vou!

 

E é isto que eu quero dizer aos eleitos para jogar por Portugal: aí, não se passeia prestigio; aí, não se vai para levar ou retirar dividendos; aí, quem vai, vai para dar; aí, há que ir de alma e coração; aí, não há individualidades nem individualismos; aí, há portugueses que ou vencem ou perdem, mas de pé; aí, não há azias por jogar ou por ir para o banco; aí, só há espaço para se sentir orgulho e se ter atitude positiva.

 

Por um par de dias senti-me e pensei como treinador de Portugal. E gostei. Mas tenho que reconhecer que o Real Madrid é uma instituição gigante, que me «comprou» ao Inter, que me paga, e que não pode correr riscos perante os seus sócios e adeptos. Permitir que o seu treinador, ainda que por uns dias, saísse do seu habitat de trabalho e dividisse a sua concentração e as suas capacidades era impensável.

 

Creio, por conseguinte, que o feedback que saiu de Madrid e chegou à Federação levou a que se anulasse a reunião e não se formalizasse o pedido da minha colaboração.

 

Para tristeza minha e frustração do presidente Gilberto Madail.

 

Mas, sublinho, agora já a frio: foi e é uma decisão fácil de entender. Estou ao leme de uma nau gigantesca, que não se pode nem se deve abandonar por um minuto. O Real decidiu bem.

 

Fiquei com o travo amargo de não ter podido ajudar a Selecção, mas fico com a tranquilidade óbvia de quem percebe que tem nas suas mãos um dos trabalhos mais prestigiados no mundo do futebol.

 

Agora, Portugal tem um treinador e ele deve ser olhado por todos como «o nosso treinador» e «o melhor» até ao dia em que deixar de ser «o nosso treinador». Esta parece-me uma máxima exemplar: o meu é o melhor! Pois bem, se o nosso é Paulo Bento, Paulo Bento é o melhor.

 

Como português, do Paulo espero independência, capacidade de decisão, organização, modelagem das estruturas de apoio, mobilização forte, fonte de motivação e, naturalmente, coerência na construção de um modelo de equipa adaptada as características dos portugueses que estão à sua disposição. Sinceramente, acho que o Paulo tem condições para desenvolver tudo isso e para tal terá sempre o meu apoio. Se ele ganhar, eu, português, ganho; se ele perder, eu, português, perderei. Mas eu também quero ganhar.

 

No ultimo encontro de treinadores que disputam a Champions League, quando questionado sobre o poder dos treinadores nos clubes, ou a perda de poder dos treinadores face ao novo mundo do futebol, sir Alex Fergusson disse (e não havia ninguém com mais autoridade do que ele para o dizer!) que o poder e a liderança dos treinadores depende da personalidade dos mesmos, mas que depende muitíssimo das estruturas que os rodeiam. Clubes e dirigentes fragilizam ou solidificam treinadores.

 

Eu transponho estas sábias palavras para a selecção nacional: todos, mas todos, neste país devem fazer do treinador da selecção um homem forte e protegido. E quando digo todos, refiro-me a dirigentes associativos, federativos e de clubes, passando pelos jogadores convocados e pelos não convocados, continuando pelos que trabalham na comunicação social e terminando nos taxistas, políticos, pescadores, policias, metalúrgicos, etc. Todos temos de estar unidos e ganhar. E se perdermos, que seja de pé.

 

Mas, repito, há coisas incomparavelmente mais importantes neste país que o futebol. Incomparavelmente mais importantes¿ Infelizmente!

 

Aproveito esta oportunidade para desejar a todos os treinadores portugueses, aos que estão em Portugal e aos muitos que já trabalham em tantos países de diferentes continentes, uma época com poucas tristezas e muitas alegrias.

 

 

Ao Xico Silveira Ramos, manifesto-lhe a minha confiança no seu cargo de Presidente da ANTF.

 

Um abraço a todos.

 

José Mourinho



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Varela marcou o golo da vitória contra a Dinamarca

 

Portugal venceu (3-2) a Dinamarca em Lviv, na Ucrânia, em jogo da segunda jornada do Grupo B do Euro 2012.

A selecção portuguesa chegou à vantagem aos 24 minutos, com o defesa-central Pepe – mais tarde considerado o melhor jogador em campo – a marcar de cabeça ao primeiro poste, na sequência da marcação de um pontapé de canto apontado pelo médio João Moutinho.

O 2-0 surgiu aos 36 minutos: o extremo Nani centrou da direita e o avançado Hélder Postiga, à entrada da pequena área, entre o guarda-redes dinamarquês e um defesa, marcou com o pé direito.

Mas, cinco minutos depois, a Dinamarca reduziu a desvantagem por intermédio do avançado Nicklas Bendtner, que fez o 2-1 de cabeça. A dez minutos dos 90, os dinamarqueses chegaram à igualdade, novamente através de um cabeceamento de Bendtner.

Aos 87 minutos, o extremo Silvestre Varela, que tinha entrado três minutos antes para substituir o médio Raul Meireles, marcou o terceiro golo da selecção portuguesa, após cruzamento da esquerda do lateral Fábio Coentrão.

O golo de Varela deu a primeira vitória a Portugal no Euro 2012, depois da derrota (0-1) frente à Alemanha na ronda inaugural do Grupo B. A selecção lusa volta a jogar no próximo domingo (19h45, TVI) com a Holanda, em encontro da terceira e última jornada da fase de grupos.

Ficha de jogo

Arena de Lviv, na Ucrânia
Assistência: 30 mil espectadores

Dinamarca - Portugal, 2-3
Ao intervalo: 1-2
Marcadores: 
0-1, Pepe, 24 minutos
0-2, Hélder Postiga, 36' 
1-2, Nicklas Bendtner, 41' 
2-2, Nicklas Bendtner, 80' 
2-3, Varela, 87'

Dinamarca Stephan Andersen, Lars Jacobsen, Simon Kjaer, Daniel Agger, Simon Poulsen, William Kvist, Niki Zimling (Jakob Poulsen, 16'), Dennis Rommedahl (Tobias Mikkelsen, 60'), Christian Eriksen, Michael Krohn-Dehli (Lasse Schone, 90') e Nicklas Bendtner

Portugal Rui Patrício, João Pereira, Pepe, Bruno Alves, Fábio Coentrão, Miguel Veloso, Raul Meireles (Varela, 84'), João Moutinho, Nani (Rolando, 89'), Hélder Postiga (Nelson Oliveira, 64') e Cristiano Ronaldo

Árbitro: Craig Thomson (Escócia)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Raul Meireles (29'), Jakob Poulsen (56') e Cristiano Ronaldo (90'+2')

 

Noticia do Público



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Terça-feira, 12.06.12

Sporting  Paulo Pereira Cristóvão demite-se

O vice-presidente do Sporting responsável pelas infra-estruturas e património, Paulo Pereira Cristóvão, anunciou nesta terça-feira a sua demissão.


“Hoje mesmo apresentei a minha renúncia ao mandato de vice-presidente do Sporting Clube de Portugal”, revelou Pereira Cristóvão, em conferência de imprensa na sala de imprensa de Alvalade. Da direcção "leonina" apenas estava na sala Pedro Cunha Ferreira (vogal), para além de Fernando Mendes, líder da claque Juventude Leonina.

Esta posição surge dois meses depois de o dirigente leonino ter sido constituído arguido no chamado caso “Cardinal”, em que terá sido montada uma armadilha ao árbitro assistente que estava designado para um jogo da Taça entre o Sporting e o Marítimo.

Foram depositados 2000 euros na conta de Cardinal, a partir de uma agência bancária na Madeira, suspeitando-se que esse depósito foi feito por pessoas ligadas a Pereira Cristóvão.

Num primeiro momento, o dirigente leonino pediu a suspensão do mandato, mas dias depois voltou atrás, sendo reintegrado, apesar de Godinho Lopes, presidente do Sporting, ter dito várias vezes que, se estivesse no lugar de Pereira Cristóvão, se teria demitido.

“A minha inocência é algo que ninguém me pode tirar”, insistiu hoje Pereira Cristóvão, acrescentando: “A minha inocência e bom nome jamais podem estar acima do Sporting.”

O dirigente disse que o “timing” da demissão foi escolhido por si, para ter tempo de terminar a negociação de vários projectos.

Pereira Cristóvão disse ainda ter sido vítima de intrigas e manipulações. “Os sportinguistas saberão fazer a destrinça entre a manipulação e a verdade”

 

Noticia do Público



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Segunda-feira, 11.06.12
França e Inglaterra entram a empatar 

Jogo pouco espectacular em Donetsk, apesar do vôo de Mexes

Era o jogo de maior cartaz deste Grupo D, mas não foi um grande espectáculo. França e Inglaterra empataram 1-1 em Donetsk na estreia das duas selecções no Euro 2012.


Num jogo com poucas acelerações, foi a formação inglesa a colocar-se em vantagem. Aos 30', Steven Gerrard marca um livro no flanco direito e Joleon Lescott, sem marcação na pequena área francesa, fez o 1-0.

Vendo-se a perder, a França acordou para o jogo e acercou-se com perigo da baliza de Joe Hart, chegando ao empate aos 39', com um tremendo remate de Samir Nasri de fora da área, o primeiro golo marcado de fora da área neste Euro - e o Manchester City, que nunca tinha tido um jogador a marcar em Europeus, teve dois neste jogo, Lescott e Nasri.

O que poderia dar um jogo mais aberto na segunda parte, depois de um primeiro tempo bastante razoável, acabou por ser uma demonstração de que as duas equipas estavam satisfeitas com o empate e nenhuma delas forçou demasiado para tentar a vitória.

 

Noticia do Público



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Domingo, 10.06.12

Messi marca três ao Brasil de Hulk


A Argentina venceu neste sábado a selecção olímpica do Brasil, por 4-3.


O brasileiro Hulk, avançado do FC Porto, marcou um golo, mas foi ofuscado pela classe de Lionel Messi.

O avançado do Barcelona marcou por três vezes (31, 34, 84), num jogo em que a Argentina começou a perder, após o golo de Rómulo (23).

Depois de Messi ter dado a volta ao resultado, foi a vez de o Brasil protagonizar uma reviravolta, com golos de Óscar (56) e Hulk (72).

Só que Fernandez (75) e Messi deram um triunfo saboroso aos argentinos e uma derrota aos brasileiros, que cada vez mais criticam o seleccionador Mano Menezes.

Veja os golos

 

Noticia do Público



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Sábado, 09.06.12

Tudo o que poderia correr mal à Holanda, correu mesmo

Na passada quinta-feira, o seleccionador da Dinamarca, Morten Olsen, enumerou um conjunto de circunstâncias que poderiam valer uma vitória frente à Holanda: “um bocado de sorte”, “uma decisão favorável do árbitro”, “uma lesão” ou “um remate ao poste”. Não anteciparia, contudo, a conjugação de todos estes factores. Bafejados pela felicidade, mas também com muito mérito próprio, os nórdicos protagonizaram a primeira grande surpresa deste Europeu e bateram uma “laranja” recheada de estrelas, mas com pouca alma.

 

A Dinamarca demonstrou que não poderá mais ser considerada o elo mais fraco deste Grupo B. Frente aos vice-campeões mundiais e um dos principais favoritos à vitória no torneio da Polónia e Ucrânia, a equipa de Olsen manteve a sua identidade e derrotou a Holanda, por 1-0. A equipa mais concretizadora da qualificação para o Euro 2012, com 37 golos (média de 3,7 por partida), ficou em branco, o que já não acontecia desde a final do Mundial, a 11 de Julho de 2010, em que perdeu com a Espanha, após prolongamento, por este mesmo resultado.

É verdade que a Holanda não teve sorte. Não teve decisões favoráveis do árbitro em lances polémicos, não sendo penalizadas duas mãos na bola (discutíveis, de resto) na área dinamarquesa. Teve lesões na defesa e foi obrigada a apresentar uma linha de recurso, com a chamada do mais novo jogador de sempre num Europeu, Jetro Willems, de 18 anos e 71 dias. E teve uma bola de Robben ao poste, no único verdadeiro brinde concedido pelo guarda-redes dinamarquês Stephan Andersen, que rendeu o lesionado Sorensen.

Mas os holandeses só devem queixar-se de si próprios e da pálida imagem que deram como equipa, ou melhor, aos dois blocos divorciados que desligaram o seu jogo: à frente do guarda-redes, seis jogadores separados por vários metros das suas quatro unidades ofensivas. Nesta zona do terreno não faltava qualidade (o problema parece mesmo ser o excesso e a escolha), mas sim solidariedade.

Apesar de tudo, não faltaram oportunidades para a selecção de Van Marwijk chegar ao golo. Robben protagonizou o primeiro desperdício flagrante, mas Afellay, Van Persie e Huntelaar (que entrou aos 70’, numa altura em que a “laranja” já não disfarçava algum pânico) imitaram o atacante do Bayern Munique.

A perder por 1-0, desde os 24’, quando os nórdicos demonstraram como pode ser permeável a defesa adversária (subida de um lateral, uma movimentação interior de um extremo, dois defesas batidos e o golo de Krohn-Dehli), o mais inconformado holandês dentro de campo foi Sneijder, especialmente no segundo tempo, com cruzamentos milimétricos para os seus companheiros. Nenhum foi aproveitado.

Ficha de jogo

Estádio do Metalist, em Kharkiv, na Ucrânia
Assistência 35 mil espectadores

Holanda – Dinamarca, 0-1
Ao intervalo: 0-1
Marcador: 0-1, Krohn-Dehli, 24 minutos

Holanda Maarten Stekelenburg, Gregory van der Wiel (Dirk Kuyt, 85'), John Heitinga, Ron Vlaar, Jetro Willems, Mark van Bommel, Nigel de Jong (Rafael van der Vaart, 71'), Ibrahim Afellay (Huntelaar, 71'), Arjen Robben, Wesley Sneijder e Robin van Persie

Dinamarca Stephan Andersen, Lars Jacobsen, Daniel Agger, Simon Poulsen, Simon Kjaer, William Kvist, Niki Zimling, Krohn-Dehli, Dennis Rommedahl (Tobias Mikkelsen, 84'), Christian Eriksen (Lasse Schone, 74') e Nicklas Bendtner

Árbitro Damir Skomina (Eslovénia)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Mark van Bommel (67'), Simon Poulsen (78') e William Kvist (81')

 

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Sexta-feira, 08.06.12
Grécia e Polónia empatam na estreia: Karagounis falha penálti

 

Polónia e Grécia empataram (1-1) na partida inaugural do Euro 2012. Os anfitriões estiveram em vantagem no marcador e chegaram a jogar em superioridade numérica, mas a equipa de Fernando Santos reagiu na segunda parte. A Grécia até podia ter passado para a frente, mas Karagounis desperdiçou uma grande penalidade.


A festa começou colorida, com a cerimónia de abertura do Campeonato Europeu. E os adeptos da casa tiveram motivos para celebrar aos 17’, quando Lewandowski inaugurou o marcador. O panorama ainda melhorou mais para a Polónia quando a Grécia ficou reduzida a dez jogadores. Papastathopoulos foi expulso por acumulação de cartões amarelos (44’), numa decisão discutível do espanhol Carlos Velasco Carballo.

Mas, no segundo tempo, a equipa orientada por Fernando Santos reagiu. Salpingidis, lançado ao intervalo pelo técnico português, fez o 1-1 aos 51’. Seguiu-se uma fase de equilíbrio, até que o inevitável Salpingidis foi derrubado na área pelo guarda-redes polaco (69’). Szczesny foi expulso, entrando o suplente Tyton. Este revelou-se um gigante na baliza, defendendo o penálti apontado pelo ex-Benfica Karagounis.

Depois do brilharete obtido em 2004, com uma vitória a abrir o Europeu organizado por Portugal (e depois novo triunfo na final sobre os anfitriões), a Grécia começou o Euro 2012 com um empate. Ainda não foi a vitória em solo polaco, algo que a selecção grega nunca conseguiu. Mas um ponto é um ponto.

 

Noticia do Público



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Cristiano Ronaldo e o jogo com a Alemanha: “Eu acredito”

Foi uma das expressões que mais vezes saíram da boca de Cristiano Ronaldo na antevisão do jogo de estreia no Euro 2012: “Eu acredito”. O capitão da selecção acredita que Portugal vai ganhar à Alemanha e que a ausência de favoritismo pode retirar pressão equipa.


“Não sentimos ansiedade. Talvez no dia do jogo a adrenalina esteja um pouco mais activa. A equipa está bem, confiante e preparada”. Palavra de capitão, palavra de estrela maior do Euro 2012. Cristiano Ronaldo chega ao torneio com uma grande época nas pernas, mas lembra que agora a história é outra: “Agora estou na selecção. Acredito nesta equipa. Vamos ver o que acontece”.

Entre elogios à Alemanha como um todo – “Não tem pontos fracos, é muito coesa” – e a algumas das individualidades, como Özil e Khedira, companheiros de equipa em Madrid, o avançado português aponta novamente aos “detalhes” como o factor decisivo para a partida. “A equipa que errar menos e estiver melhor nos detalhes ganhará a competição”.

Um dado do jogo que não será propriamente um detalhe para Portugal é a presença ou ausência de Nani. Paulo Bento, relegado para segundo plano numa conferência de imprensa com concorrência desigual, não desfez o tabu: “O Nani treinou-se ontem, irá fazer o treino de hoje e depois iremos avaliar a sua condição. Veio de alguns dias de paragem, com uma lesão num sítio onde já tinha tido problemas. Após o treino veremos como está”.

O que já está decidido é quem joga à frente da defesa: Miguel Veloso ou Custódio? O seleccionador já tomou a decisão mas guardou-a até amanhã, dia “Vamos tentar jogar olhos nos olhos com uma grande selecção. Será das poucas actividades em que os portugueses podem competir com os alemães. Não irá resolver os problemas do nosso país, mas temos a ambição de começar bem o Campeonato da Europa”.

 

Retirado do Público



publicado por olhar para o mundo às 19:04 | link do post | comentar

O Euro na televisão Portuguesa

Imagem do Público

 

Todos os jogos têm transmissão na Sporttv em sinal fechado. Transmissão de jogos em sinal aberto (RTP1, SIC, TVI) ainda só está definida para a fase de grupos.

TODOS os jogos têm transmissão na rádio via Rádio Euro 2012 - Antena 1 (online e onda média) ver mais aqui

Grupo A (Varsóvia e Wroclaw, Polónia): 

- 1ª jornada (sexta-feira, 08 junho)
Polónia -- Grécia (17h - RTP1), Varsóvia.
Rússia -- República Checa (19h45), Wroclaw. 

- 2ª jornada (terça-feira, 12 junho)
Grécia -- República Checa (18h), Wroclaw.
Polónia -- Rússia (19h45 - SIC), Varsóvia. 

- 3ª jornada (sábado, 16 junho)
Grécia -- Rússia (19h45), Varsóvia.
República Checa -- Polónia (19h45 - TVI), Wroclaw. 

Grupo B (Kharkiv e Lviv, Ucrânia): 

- 1ª jornada (sábado, 9 junho)
Holanda -- Dinamarca (17:00), Kharkiv.
Alemanha -- Portugal (19:45 - RTP1), Lviv. 

- 2ª jornada (quarta-feira, 13 junho)
Dinamarca -- Portugal (17h - SIC), Lviv.
Holanda -- Alemanha (19h45), Kharkiv. 

- 3ª  jornada (domingo, 17 junho)
Portugal -- Holanda (19h45 - TVI), Kharkiv.
Dinamarca -- Alemanha (19h45), Lviv. 

Grupo C (Gdansk e Poznan, Polónia): 

- 1ª jornada (domingo, 10 junho)
Espanha -- Itália (17h - SIC), Gdansk.
República da Irlanda -- Croácia (19h45), Poznan. 

- 2ª jornada (quinta-feira, 14 junho)
Itália -- Croácia (17h), Poznan.
Espanha -- República da Irlanda (19h45 - TVI), Gdansk. 

- 3ª jornada (segunda-feira, 18 junho)
Croácia -- Espanha (19h45), Gdansk.
Itália -- República da Irlanda (19h45 - RTP1), Poznan. 

Grupo D (Donetsk e Kiev, Ucrânia): 

- 1ª jornada (segunda-feira, 11 junho)
França - Inglaterra (17h - TVI), Donetsk.
Ucrânia - Suécia (19h45), Kiev. 

- 2ª jornada (sexta-feira, 15 junho)
Suécia -- Inglaterra (17h - RTP1), Kiev.
Ucrânia -- França (19h45), Donetsk. 

- 3ª jornada (terça-feira, 19 junho)
Suécia -- França (19h45 - SIC), Kiev.
Inglaterra -- Ucrânia (19h45), Donetsk. 

Retirado de Conversas da Bola



publicado por olhar para o mundo às 15:35 | link do post | comentar

Euro 2012 

Entre Polónia e Ucrânia, foram gastos cerca de 38 mil milhões de euros em obras

Em condições normais, 8 de Junho de 2012 seria o dia em que a UEFA respiraria de alívio. Seria o dia em que Michel Platini diria para si mesmo: “Saiu-me um peso dos ombros”. Não é o caso. O dia que marca o arranque do 14.º Campeonato da Europa de Futebol é o dia em que todas as dúvidas começam a ser esclarecidas. Sim, é verdade que os estádios estão prontos e correspondem às expectativas, mas quase tudo o resto é uma incógnita. Sobretudo na Ucrânia.


Vamos rebobinar. A 18 de Abril de 2007, a candidatura da Polónia e da Ucrânia à organização do Euro 2012 bateu as propostas da Itália e da Croácia

Hungria. A decisão vinha de encontro à política de descentralização do futebol. Depois da aposta da FIFA na África do Sul para o Mundial 2010 (e do aval à Rússia para 2018 e ao Qatar para 2022), a UEFA respondeu abrindo as fronteiras a Leste.

“A primeira fase final de um Europeu disputada na Europa de Leste é um marco para a história da UEFA”, regozijou-se o presidente do organismo, Michel Platini, que não teve problemas em alargar os critérios de avaliação e aliviar o caderno de encargos dos organizadores, quando percebeu que não podia exigir-lhes o mesmo que aos países que desde 1960 já tinham acolhido o torneio.

As dores de cabeça começaram cedo. Em finais de 2008, as obras no Estádio Olímpico de Kiev derrapavam e as dificuldades de financiamento, impostas pela crise económica, agravavam o cenário. Platini mostrava-se preocupado mas não disposto a ceder, admitindo a hipótese de a Ucrânia manter o estatuto de anfitriã com a maioria dos jogos a ser disputada na Polónia.

De então em diante, o trajecto foi feito de curvas e contracurvas. Em Setembro de 2009, o dirigente francês anotou “o franco progresso” feito pelos ucranianos e confirmou que as quatro cidades-sede do país fariam parte do calendário. Em Maio de 2010, ameaçou com a transferência do torneio para a Alemanha e Hungria para, três meses depois, revelar que “o ultimato” deixara de fazer sentido. Um ano mais tarde, a Ucrânia já estava “virtualmente pronta”.

A Polónia também não tinha começado com o pé direito. Em Setembro de 2008, a federação foi suspensa por envolvimento num caso de corrupção e Platini não apreciou a intromissão do Governo no caso. Mas aceitou. Como aceitaria abdicar da maioria dos acessos viários previstos nos dossiers de candidatura.

Para Martin Kallen, director operacional da UEFA, essa é uma questão menor: “Há alguns troços [de estradas] incompletos. A viagem de uma cidade para outra levará mais tempo. Isso não é assim tão importante”. Tomando como exemplo o calendário de Portugal, a viagem de Opalenica até Lviv demorará de carro cerca de 9h50: num trajecto de 737km, só 244 são cobertos por auto-estrada.

Mas esse, de facto, não é o maior dos problemas que a dinâmica campanha de marketing em torno do Euro 2012 esconde. Nas últimas semanas, especialmente depois de dois engenhos explosivos terem detonado em Uzhgorod e Dnipropetrovsk, têm chovido reservas e receios face ao nível de segurança que as autoridades ucranianas conseguirão garantir.

O currículo de alguns grupos de adeptos polacos e ucranianos, ligados a movimentos extremistas e anti-semitas, adensa ainda mais as preocupações. Os responsáveis do departamento de segurança da Ucrânia reconhecem que os “hooligans podem criar problemas de ordem pública passíveis de degenerar em xenofobia”, mas ressalvam que não há razões para alarme.

“Durante cada partida, cerca de 20 especialistas vão acompanhar a situação a partir de uma sala de controlo”, explica à AFP Markian Lubkivsky, director do comité organizador ucraniano, acrescentando que haverá 22.000 polícias destacados para os dias de jogo. “Temos um número suficiente de agentes para todas as situações”, vinca Serhiy Pohotov, em nome do Ministério da Administração Interna e de um Governo enredado num clima de instabilidade política, de que o caso Yulia Tymochenko é o espelho mais fiel. Muitos políticos europeus já anunciaram um boicote em protesto contra a detenção da líder da oposição. A UEFA passou ao lado da questão. “Não estou preocupado. O meu papel não é fazer política ou interferir em tudo”, atalhou Platini.

Durante largos meses, o líder da UEFA também assobiou para o lado quando se falou na escassez e má qualidade do alojamento na Ucrânia. Acabaria por intervir já muito depois de a escalada de preços ter atingido valores estratosféricos: em alguns casos, as tarifas dos hotéis chegaram a custar 80 vezes mais que o normal. Só em Abril deste ano apertou o cerco aos proprietários, que rotulou de “bandidos e viagaristas”. Só em Abril deste ano é que o Governo ucraniano prometeu regular os preços.Em matéria de risco global, Polónia e Ucrânia estão separadas por uma distância maior do que a fronteira que as divide. O ponto de interrogação que começa a desfazer-se nesta sexta-feira está inteiramente do lado ucraniano. Markiyan Lubkivsky, esse, não tem dúvidas: “Cumprimos um longo período de preparação. Estamos prontos”.

Michel Platini não poderia estar mais de acordo. No discurso que fez em Varsóvia, na quarta-feira, deixou repetidas palavras de agradecimento aos anfitriões. “Tem sido um projecto imenso, nenhum dos países tinha organizado um torneio desta dimensão. Estamos nos metros finais de uma longa corrida”, afirmou. Longa e dispendiosa. Entre Polónia e Ucrânia, foram gastos cerca de 38 mil milhões de euros em obras. “Estamos prontos”, reitera o presidente da UEFA. Hoje arranca o mês de todos os exames.

 

Noticia do Público



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Quinta-feira, 07.06.12

Leonardo Jardim dois anos no Olympiakos


O Olympiakos oficializou nesta quinta-feira a contratação do técnico português Leonardo Jardim. No seu site oficial, o clube grego revelou que o vínculo com o antigo técnico do Sp. Braga terá a duração de duas temporadas.


Será a primeira experiência no estrangeiro para o técnico de 37 anos abandonou à poucos dias a formação minhota, onde esteve apenas uma temporada, classificando a equipa no terceiro lugar.

Jardim será o terceiro treinador português no principal escalão do futebol grego na próxima época, para além de Jesualdo Ferreira (Panathinaikos) e Manuel Machado (Aris Salónica). O outro treinador português a trabalhar na Grécia é Fernando Santos, que está na selecção do país.

 

Noticia do Público

 



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Clubes aprovam árbitros estrangeiros nas competições profissionais


A assembleia geral (AG) extraordinária da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) aprovou uma proposta que permite a nomeação de árbitros estrangeiros para jogos dos dois principais campeonatos.


A proposta deverá passar em sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), pois o próprio Vítor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem federativo, esteve presente nas instalações da LPFP para “abençoar” a aprovação.

Em declarações recentes, o líder federativo da arbitragem admitiu a possibilidade de se nomearem árbitros estrangeiros para jogos portugueses, desde que isso se fizesse de forma organizada e concertada com federações congéneres de outros países.

Esta foi uma de 11 propostas hoje aprovadas (eram 12 no total) com vista à alteração ao Regulamento de Arbitragem das competições profissionais, cujas votações decorreram de forma “pacífica”, segundo André Diniz Carvalho, presidente da mesa da AG.

A alteração que prevê o recurso a árbitros de federações estrangeiras fica estabelecida no aditamento do ponto 3 do regulamento referido, no seu artigo 9.º, sobre “Quadro de árbitros e árbitros assistentes”.

À letra do aprovado, segundo comunicado entretanto revelado no sítio oficial da LPFP na Internet, podem dirigir competições organizadas pela Liga “os árbitros e árbitros assistentes inscritos em federações estrangeiras com as quais a FPF estabeleça contrato, tendo por objecto o intercâmbio de serviços em condições de paridade que possuam categoria equivalente às referidas”.

A mesma nota dá conta da aprovação de todas as propostas de alteração ao Regulamento Disciplinar, também em ordem de trabalho da AG, sem quantificar quais ou os seus conteúdos.

André Dinis de Carvalho, que remeteu “para breve” o anúncio das matérias que foram alteradas, admitiu que as mesmas levarão “a passos decisivos para a pacificação do futebol”.

Na reunião magna da LPFP estiveram ausentes oito emblemas: Nacional da Madeira, Vitória de Setúbal, Vitória de Guimarães, União de Leiria (I Liga), Belenenses, Portimonense, Atlético e Arouca (II Liga).

 

Noticia do Público

 



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Quarta-feira, 06.06.12
Queiroz reforça críticas de Manuel José ao

 

 

Queiroz dá a entender que Gilberto Madaíl cedeu a pressões de patrocinadores e agentes

 

O antigo seleccionador Carlos Queiroz revelou hoje que chegou a receber uma proposta para que fossem os adeptos a escolher o 23.º jogador para o Mundial 2010, dando este exemplo como "uma tentativa muitas vezes absurda e até ridícula de transformar a selecção num circo", corroborando as declarações do treinador Manuel José.


"Não me surpreende que as declarações do Manuel José possam ter fundamento, porque eu próprio me confrontei com uma tentativa muitas vezes absurda e até ridícula de exactamente transformar a selecção num circo", afirmou Carlos Queiroz, em declarações à rádio TSF.

"Nós convivemos com os patrocinadores e com os agentes. Por exemplo, uma das iniciativas que me foi proposta antes do Mundial era a de, como a selecção portuguesa ia levar 23 jogadores para o Mundial, você escolhe 22 e dê-nos um para escolher e a gente vai fazer aqui uma festa gira, jeitosa, pomos a malta toda a votar e o 23.º jogador é escolhido pelo povo", contou o antigo seleccionador.

Queiroz deixa ainda entender que Gilberto Madaíl cedeu a pressões de patrocinadores e agentes: "Quem se opõe em Portugal, como o presidente da federação dizia: 'O senhor está a meter-se com pessoas com muito poder, olhe que são pessoas muito fortes, olhe veja lá o que é que está a fazer...' Mas como eu me opus a determinadas iniciativas e chamei a atenção que determinadas acções eram prejudiciais à selecção nacional, mais tarde foram as pessoas que ele depois me disse 'Olhe que são as mesmas pessoas, que têm muita força, têm muito poder e que agora estão a dizer que o senhor tem de se ir embora e eu, coitado, não posso fazer nada, porque são eles que mandam'. Mas eu até hoje tenho tentado procurar o dr. Madaíl e o dr. João Rodrigues para me explicarem quem é que são as pessoas, mas eles não querem dizer".

Manuel José diz que selecção "é um circo autêntico"

O treinador Manuel José criticou na terça-feira a forma como tem decorrido a preparação de Portugal para o Euro 2012, qualificando-a como "um circo autêntico".

"O Beto disse ontem que precisavam de uma vitória com urgência, mas nada fizeram para concentrar os jogadores de forma a preparar um jogo crucial [frente à Alemanha]. Em 80% das vezes, o primeiro jogo determina o futuro. Isto não é profissional. Anda um país inteiro atrás de uma selecção que passa a vida em festas e mais festas e charretes. É um circo autêntico", disse o ex-treinador de Sporting e Benfica, em declarações à TSF.

"Isto parece um circo à volta da selecção. Fiquei com a ideia no jogo com a Turquia que estavam a transmitir imagens de jogadores a serem massajados. Isto não pode acontecer de forma nenhuma. Parece o 'Big Brother'. Não acho que estejam criadas as condições para obter sucesso", considera Manuel José.

"Tenho o maior respeito e simpatia pelo Paulo Bento, mas acho que, talvez devido à juventude, se está a deixar levar. Nunca deveria de ter permitido isto. Os jogadores têm de estar conscientes e concentrados no seu dever e no que sabem fazer, que é jogar futebol. Com este circo todo é evidente que eles não se concentram, mas mesmo sem isto, Portugal não é favorito. Não temos a equipa do passado", concluiu.

 

Retirado do Público



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