Sábado, 23.06.12

Mundo gay de Lisboa

 

 Há várias décadas que o Príncipe Real é a principal zona gay de Lisboa, por causa dos muitos bares, discotecas e engates. Mas, se ganha na quantidade, perde na qualidade. Não é aí que ficam os melhores ambientes nocturnos gay. É no Bairro Alto - que sempre atraiu certa franja das profissões criativas e liberais, cheias de homens e mulheres homossexuais.

 

Foi a assíduos do Bairro Alto que o i perguntou pelos dois melhores bares gay de Lisboa. E o prémio, sem grande hesitação, foi quase sempre para? Maria Caxuxa e Purex. Dois sítios colados um ao outro, embora em ruas diferentes, de ambiente bem definido, livre e sofisticado, onde as pessoas se divertem a sério.

 

O Caxuxa, como é conhecido, puxa mais os homens gay; o Purex, as lésbicas. Tanto um como outro recusam o rótulo de bar gay e, bem vistas as coisas, até têm razão. Há neles de tudo um pouco. Mas não poderia ser de outra maneira, numa cidade onde consta que o apartheid da orientação sexual não existe. Agora dizer que a sexualidade de quem lá vai não importa nada também soa a falso. São os clientes, com as suas características todas, e não só metade delas, que fazem as casas. Se nunca lá foi, experimente.

 

Para eles: Maria Caxuxa Três salas, um bar, aspecto rústico propositado, um não-sei-quê de seguro e libertino. Um cantor aqui, um bailarino ali, um actor acolá. Sempre muitos gays.

 

Os actuais donos do Maria Caxuxa trabalharam em tempos noutro bar do Bairro Alto, o Clube da Esquina - assumidamente gay. Há quatro anos, quando abriram o Caxuxa, trouxeram com eles muitos clientes. Além disso, esta antiga tasca e fábrica de bolos (o forno mantém-se, ao centro do bar) foi uma lufada de ar fresco na cidade. Pela atitude - discreta, mas sabida - e pelo ambiente - familiar e moderno. Tudo aquilo que muitos homens gay apreciam.

 

Situa-se na Rua da Barroca, a principal rua gay do Bairro. Nos concorridos fins-de-semana fica facilmente sobrelotado. Por dentro e por fora. Os lugares sentados são disputados ao centímetro. E à porta junta-se uma multidão compacta de copo na mão. A atracção é tal que há quem prefira comprar bebidas mais baratas nos bares ao lado e ir despachá-las à porta do Caxuxa.

 

Por não ser um gueto, longe disso, nem vestir a camisola de nenhuma causa, permite que toda a gente se sinta bem lá dentro. O som electrónico modernaço, as excelentes tostas servidas até à uma da manhã e a rapidez do serviço fazem o resto.

 

Para elas: Purex Em pouco anos tornou-se um dos melhores bares de Lisboa e, por via da clientela que lá vai, um dos melhores bares lésbicos. Há quem lhe chame "fufex". Costuma associar-se às iniciativas LGBT lisboetas, como o Arraial Pride (a maior festa gay anual) e o festival de cinema Queer Lisboa.

As suas responsáveis preferem falar em bar gay friendly, porque dizem receber bem toda a gente. É um facto que sim. Cruzar as grandes portas cor-de-laranja do Purex não é a mesma coisa que meter o pé noutros bares do Bairro. A maior parte deles, verdade seja dita, não são bares - são balcões de venda de bebidas, sem personalidade ou ambiente. Muitas vezes sem nome. No Purex isso não acontece. Há espírito e carácter, ambiente e boa música.

 

A casa demorou a fazer-se. Tinha uma clientela lésbica pouco dada ao consumo de bebidas, que fazia do espaço uma sala de estar para amigas e conhecidas. As responsáveis conseguiram dar a volta ao caso com uma selecção musical rígida, pouco comercial e atenta às novidades. O suficiente para afastar um público menos exigente e atrair as (e os) vanguardistas.

 

Via ionline

 



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Quarta-feira, 20.06.12

Sete pontos fracos dos carros eléctricos

Mais de 40% dos consumidores portugueses considera que uma das desvantagens dos automóveis elétricos é o preço. Já 39% aponta a autonomia reduzida como um problema. Estas são algumas das conclusões da sexta edição do caderno automóvel do Observador Cetelem, que analisa a relação dos cidadãos com estes veículos.

Portugal acompanha, assim, a tendência europeia que aponta o fator custo como a razão principal do desinteresse. 41% do total dos inquiridos, na Europa, referem este fator. Para além de «caro», o veículo elétrico conta com «autonomia insuficiente» para 37% dos cidadãos europeus. Países como Alemanha, Espanha, França, Rússia ou Turquia consideram mesmo a autonomia o principal problema, mais do que o custo do veículo. 

Mas há mais: 16% dos inquiridos do Velho Continente mostram falta de confiança nos elétricos. Os países com índices de confiança mais baixos são a Rússia (25%), Polónia (24%) e Turquia (23%). Em Portugal, apenas 18% partilha essa opinião.

Preço e autonomia reduzida são os principais travões à compra«Não ter como recarregar a bateria», «demorar muito a recarregar», «ser menos potente» do que um veículo térmico ou «ser perigoso» são outras razões apontadas pelos europeus como pontos fracos.

Já como vantagens, destacam o facto de serem carros «ecológicos» (78%) e económicos (64%).

O estudo tem em conta a opinião de cidadãos de dez países. Pela primeira vez, a Rússia e a Turquia integraram a análise, juntando-se à Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Polónia, Portugal e Reino Unido. 

As análises económicas e de marketing, bem como as previsões, foram efetuadas em colaboração com a sociedade de estudos e consultoria BIPE.

Os inquéritos no terreno foram conduzidos pela TNS Sofres, em setembro de 2011. Na totalidade foram inquiridos 6 mil europeus, representativos da população total.

 

Noticia do Push



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Quinta-feira, 07.06.12

RAY BRADBURY, O ESCRITOR QUE IMAGINOU UM MUNDO SEM LIVROS

Ray Bradbury, o escritor que deu nova dimensão à ficção científica, morreu nesta terça-feira, aos 91 anos, anunciou a sua filha.

O norte-americano foi um ícone e uma inspiração para muitas gerações e será sempre recordado pela sua obra mais emblemática, Fahrenheit 451, um romance distópico escrito em 1953 que imagina um mundo sob um regime totalitário onde os livros são proibidos, bem como o pensamento crítico. O título tem origem na temperatura a que o papel arde. 

Fahrenheit 451 foi adaptado a filme nos anos 60 por François Truffaut e foi usado como símbolo da oposição à censura e ao livre pensamento. O próprio Bradbury disse muitos anos mais tarde que não era tanto isso, mas uma obra sobre a forma como os media, e nomedamente a televisão, destruíam a leitura e os livros.

Foi o autor de Fahrenheit 451. Inventava mundos mas dizia que não escrevia ficção científicaO talento criativo e fantasioso de Bradbury permitiu à ficção científica ganhar dignidade como estilo literário, mas o escritor também quis desconstruir essa ideia. «Não sou um escritor de ficção científica. Só escrevi um livro de ficção científica, o Farhrenheit 451. Todos os outros eram fantasia. As fantasias são coisas que não podem acontecer, a ficção científica é sobre coisas que podem acontecer», repetiu várias vezes ao longo da sua vida.

Bradbury, que nasceu a 22 de Agosto de 1920, começou a escrever no final dos anos 30 e tem dezenas de obras publicadas, entre as quais alguns clássicos, como as «Crónicas Marcianas», de 1950. Escreveu romances, crónicas e contos, trabalhou em vários media e tem várias das suas obras adaptadas também a televisão.

 

retirado de Push



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Segunda-feira, 04.06.12
Festival de cinema dedicado ao surf de 14 a 17 de Junho
O primeiro festival português de cinema dedicado ao surf, hoje apresentado e destinado a dinamizar a actividade e produção cinematográfica daquela actividade desportiva, decorre de 14 a 17 de Junho no cinema São Jorge, em Lisboa.

O Surf at Lisbon Film Fest (S.A.L.) «tem como objectivo, dinamizar a actividade e produção cinematográfica da modalidade, promovendo intercâmbios a nível internacional nas áreas da cultura, turismo e desporto, além de suprir uma lacuna para os cerca de 70.000 adeptos deste desporto», refere o texto de apresentação do festival, integrado na programação das Festas de Lisboa.

 

A iniciativa será aproveitada para «sensibilizar os participantes para as questões ecológicas, de preservação do meio ambiente e para uma utilização responsável dos recursos naturais, firmando o surf como modalidade desportiva responsável e embaixador da preservação do nosso planeta».

 

Durante os quatro dias de S.A.L., serão apresentados 38 filmes, seleccionados de um total de 45 que se candidataram a esta primeira edição, provenientes, além de Portugal, de países como os Estados Unidos da América, o Reino Unido e o Brasil.

 

A Deeper Shade of Blue, de Jack McCoy, precedido da curta-metragem Blue Sway, do mesmo realizador, abre o festival, no dia 14, às 21h00.

 

A exibição dos filmes em competição termina no dia 16, às 21:00, com a estreia de 'Idiosyncrasies', com a presença do realizador Patrick Trefz.

 

O dia 17, o último do certame, está reservado para a exibição de filmes fora de competição, como Summer One, de Tito da Costa, «o primeiro filme de surf português».

 

A programação do festival é complementada com exposições, palestras e concertos.

 

O 'foyer' do São Jorge irá acolher um 'work in progress' do artista plástico Pedro Zamith. Nas vitrines existentes naquele espaço estarão expostas pranchas trabalhadas pelo artista plástico Gonçalo Mar e o designer Armando Gomes. Durante o festival, o São Jorge acolhe também uma exposição de fotografia de Ricardo Bravo, acompanhada de textos do cronista de viagens Gonçalo Cadilhe.

 

A música estará representada com espectáculos dos Capitães da Areia, no dia 14, dos Voodoo Marmalade, a 15, e dos Capitão Fausto, a 16, e actuações de DJ.

 

O S.A.L. foi desenvolvido pela Surf at Lisbon Associação Cultural (SALAC) em co-produção com o cinema São Jorge e em parceria com a empresa municipal EGEAC e a Câmara Municipal de Lisboa.

 

Noticia do Sol



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Quinta-feira, 17.05.12
Hoje, 50% das pessoas vive em zonas urbanas
Hoje, 50% das pessoas vive em zonas urbanas (Antony Dickson/AFP)

“Vivemos como se tivéssemos um planeta extra à nossa disposição”, diz a organização WWF num relatório que toma o pulso ao estado do Ambiente mundial, hoje pior do que há 30 anos. Dentro de um mês, a Cimeira Rio+20, no Brasil, vai tentar encontrar soluções.

 

Nos últimos 30 anos perdemos em média 28% da biodiversidade mundial, segundo o “Planeta Vivo 2012” (“Living Planet 2012”), relatório que a WWF (Fundo Mundial da Natureza) elabora de dois em dois anos para avaliar o estado das espécies no mundo e a pressão humana sobre os recursos naturais. 

As espécies mais ameaçadas estão nas regiões tropicais e nos rios e lagos. Segundo o relatório, entre 1970 e 2008, as zonas tropicais do planeta registaram declínios de 60% e as espécies de água doce, 70%, “o maior decréscimo de sempre face a outra qualquer espécie terrestre ou marinha”. Estas percentagens basearam-se no estudo de 9014 populações de 2688 espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes. “Algumas populações aumentaram de tamanho durante o período em que foram monitorizadas, mas outras diminuíram [como o atum-rabilho e o albatroz-viajeiro]. Em média, a magnitude das reduções populacionais excedeu a dos aumentos”, segundo o relatório.

A perda da biodiversidade é um dos indicadores do estado do planeta, que nos últimos anos tem sido marcado pelo aumento do consumo e exploração dos recursos naturais. “Vivemos como se tivéssemos um planeta extra à nossa disposição”, disse Jim Leape, director-geral da WWF Internacional. “Utilizamos 50% mais recursos do que aqueles que a Terra pode produzir de forma sustentável e, se nada mudar, até 2030 nem dois planetas serão suficientes”, acrescentou.

Desde 1961, tem aumentado a pegada ecológica per capita (esta medida estima qual a área terrestre biologicamente produtiva e a água necessária para fornecer recursos às pessoas), especialmente na União Europeia e na Ásia Central e Oriental.

Ainda assim, são enormes as diferenças entre as pegadas ecológicas, sendo a dos países ricos cinco vezes maior que a dos países pobres. Segundo o relatório, os países com maior pegada ecológica per capita são o Qatar, Kuwait, Emirados Árabes Unidos, Dinamarca, Estados Unidos, Bélgica, Austrália, Canadá, Holanda e Irlanda. Portugal está na 39.ª posição, num total de 233 países.

O relatório salienta também o impacto da urbanização. Hoje, 50% das pessoas vive em zonas urbanas. “Globalmente, os habitantes das cidades são responsáveis por mais de 70% das emissões de dióxido de carbono relacionadas com os combustíveis fósseis”, escreve o estudo. Em 2050, quando a população mundial tiver chegado aos 9300 milhões de habitantes, duas em cada três pessoas viverão nas cidades.

“Este relatório é como um check-up do planeta e os resultados mostram que o nosso planeta está muito doente”, disse Jonathan Baillie, da Sociedade Zoológica de Londres e co-autor do relatório. “Ignorar este diagnóstico trará grandes consequências para a humanidade. Podemos restabelecer a saúde do planeta, mas apenas se atacarmos a raiz do problema: o consumo em excesso.”

O relatório, publicado a cinco semanas da Cimeira Rio+20 – que marca os 20 anos desde a primeira Cimeira da Terra, em 1992 –, sugere que a humanidade pode ser mais sustentável, com um uso mais eficiente da energia e uma redução dos consumos. Para os líderes mundiais que se vão reunir no Rio de Janeiro, a WWF propõe o aumento da rede de áreas protegidas, o restauro de habitats, das energias renováveis, da eficiência energética, além de dar valor à natureza.

“A Cimeira Rio+20 será uma oportunidade para os líderes políticos se prepararem para enfrentar os desafios ambientais destacados no Relatório Planeta Vivo de 2012”, segundo a WWF.

 

No ticia do Público



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Segunda-feira, 14.05.12
Parque Eduardo VII acolhe iniciativas de ativistas até terça-feira (foto ASF)
Sexo em público abordado em workshop de ativistas

 

Iniciam esta segunda-feira em Lisboa as primeiras ações dos manifestantes integrados no movimento Primavera Global, que decorre até terça-feira em 250 cidades do mundo.

Na noite desta segunda-feira decorrerá um debate sobre engates e como ter sexo em público sem ser visto, entre outros temas.

A ideia partiu de uma filósofa e uma sociólogo, que pretendem mostrar preservar os locais de engate sexo em público é uma forma de criar cidades democráticas.

De forma gratuita, a partir das 21 horas, os interessados em participar nesta iniciativa terão de se deslocar ao Parque Eduardo VII, em Lisboa. Os formadores prometem uma vertente prática na análise ao tema, nomeadamente levar os formandos aos locais por eles considerados adequados para as referidas práticas.

Mais ações como outros workshops e debates estão previstos nas iniciativas a decorrer até próxima terça-feira, no Parque Eduardo VII.

 

Retirado de A bola



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Sexta-feira, 11.05.12

"Penso que as pessoas do mesmo sexo devem poder casar", disse Obama à ABC (Saul Loeb/AFP)


O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou que apoia o direito ao casamento de casais homossexuais. Numa entrevista à estação de televisão ABC, negociada pela própria Casa Branca, o Presidente exprimiu a sua “opinião pessoal” sem equívocos ou subterfúgios: “Penso que as pessoas do mesmo sexo devem poder casar”, afirmou.

As palavras do Presidente – o primeiro líder dos Estados Unidos a defender a legalização do casamento gay –, foram imediatamente elogiadas por organizações de defesa dos direitos dos homossexuais e direitos humanos como a Human Rights Campaign, estão a ser classificadas por alguns comentadores como a mais importante declaração política em termos de direitos cívicos desde a luta para pôr fim à segregação racial, nos anos 50.

A entrevista foi difundida quando já se aproximam as presidenciais de Novembro e um dia depois de o eleitorado da Carolina do Norte ter aprovado, em referendo, uma reforma constitucional que proíbe o casamento e até mesmo as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo naquele estado. Obama confessou sentir-se “desiludido” com o resultado da votação, que considerou “discriminatório contra os gays e lésbicas”.

“É importante para mim afirmar que penso que as pessoas do mesmo sexo devem poder casar”, disse o Presidente, assumindo a posição que o seu vice-presidente, Joe Biden, um católico, já havia manifestado no passado fim-de-semana, e que o secretário da Educação, Arne Duncan, tinha repetido uns dias depois. Quando se candidatou à Casa Branca em 2008, Barack Obama disse que se opunha ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Mas ontem, quando pressionado para clarificar qual a posição da sua Administração sobre o assunto, admitiu que a sua opinião tinha “evoluído” e que considerava que casais homossexuais deveriam ter o mesmo direito ao casamento que os casais heterossexuais. 

Obama enumerou as várias iniciativas do seu Governo em defesa dos direitos dos homossexuais, a mais notória das quais a abolição da política militar que ficou consagrada no regulamento “Don’t Ask, Don’t Tell” [Não Pergunte, Não Diga], e que obrigava os militares norte-americanos a manterem segredo sobre a sua orientação sexual. A sua Administração também decidiu conceder aos membros gay do corpo diplomático que vivem em união de facto os mesmos direitos reservados aos casais heterossexuais, e instruiu o Departamento de Justiça a desistir de todos os processos judiciais para a aplicação do “Defense of Marriage Act”, uma legislação que fixa o casamento exclusivamente como uma união entre um homem e uma mulher.

“Hesitei a determinada altura quanto ao casamento, em parte por pensar que as uniões civis seriam suficientes”, adiantou Obama. “Fui sensível ao facto de, para muitas pessoas, a palavra casamento evocar tradições e crenças religiosas”. A posição agora assumida, adiantou o Presidente norte-americano, resultou de conversas “com amigos, família e vizinhos”, e resultou também do exemplo de pessoas que trabalham com ele.

“Quando penso em membros do meu próprio staff que são incrivelmente empenhados nas suas relações com pessoas do mesmo sexo, que educam crianças, quando penso nos soldados, fuzileiros ou marinheiros que combateram em nome do país e ainda se sentem constrangidos, mesmo após o fim da [política] ‘Don’t Ask, Don’t Tell’, concluo que para mim é importante afirmar que as pessoas do mesmo sexo devem poder casar”, notou. 

As declarações de Obama só vêm acentuar o contraste com o seu presumível adversário republicano Mitt Romney, que ao longo da campanha tem repetido a sua firme oposição ao casamento gay e que é favorável à aprovação de uma emenda constitucional para consagrar essa proibição. Tal como o Presidente, a opinião pública norte-americana tem “evoluído” no sentido da aceitação do casamento gay – segundo os números da Gallup, 52% aprovam o direito dos casais gay ao casamento. E os dados do instituto independente Pew Research Center sugerem que, politicamente, Obama poderá beneficiar da sua posição, uma vez que 47% dos eleitores dos chamados swing-states (os estados que oscilam no voto e decidem as eleições) concordam com o casamento gay, contra 37% que se opõem.



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Quinta-feira, 10.05.12

De acordo com especialistas, fazer sexo não piora as condições do coração. Foto: Getty Images

De acordo com especialistas, fazer sexo não piora as condições do coração

Pessoas que já tiveram ataques cardíacos evitam ter relações sexuais com medo que isso desencadeie outro enfarte, mas, de acordo com pesquisadores, fazer sexo não piora as condições do coração. As informações são do jornal Daily Mail.

 

O mito de que sexo é uma atividade perigosa para pacientes cardíacos é que aflige suas vidas sexuais, mas um estudo mostra que apenas 1% dos enfartes ocorrem durante a relação sexual.

 

Por ano, são relatados 124 mil ataques cardíacos no Reino Unido. Destes, mais de 50 mil ocorrem em adultos com menos de 75 anos.

 

Especialistas culpam os médicos por não conversarem com pacientes e esclarecerem o momento certo para retomar a atividade sexual com segurança. Por isso, 40% das pessoas que já sofreram ataques cardíacos deixam a vida sexual de lado.

 

De acordo com o estudo, apenas dois em cada cinco homens e uma em cada quatro mulheres conversaram com seu médico sobre ter relações sexuais após o enfarte.

 

"Os médicos precisam entender o papel importante que desempenham em ajudar doentes com enfarte agudo do miocárdio. É preciso evitar o medo desnecessário de ter recaídas ou até mesmo da morte com o retorno à atividade sexual", explica a cardiologista Stacy Tessler Lindau, da Universidade de Chicago.

 

retirado de Terra



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Quarta-feira, 09.05.12

Mulher ninfomaníaca obriga homem a fazer sexo por 36 Horas

Uma mulher foi presa em Munique, Alemanha, por obrigar um homem a fazer sexo com ela durante 36 horas.


O homem, de 31 anos, foi encontrado pela polícia chorando do lado de fora do apartamento da mulher e, exausto após 36 horas de sexo, teria dito: “Oh, Deus, foi um inferno. Eu não posso andar. Por favor, me ajude”.

 

A ninfomaníaca conheceu o sujeito no ônibus, quando voltava de uma clínica para viciados em sexo.

 

O rapaz foi convidado a conhecer o apartamento da mulher, ficou preso, foi feito de escravo sexual e só conseguiu escapar após uma maratona de sexo.

 

Essa não foi a primeira vítima da moça, no mês passado divulgamos aqui um outro episódio envolvendo a criminosa sexual, que chegou até a convidar os rapazes da polícia para uma surubinha.

 

A moça foi levada a um hospital para observação psiquiátrica.

 

Retirado de Paraiba



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Segunda-feira, 23.04.12
A MIMA House ganhou um prémio do site ArchDaily

 

A MIMA House ganhou um prémio do site ArchDaily (DR)
Em poucos meses, o projecto da premiada MIMA House, de dois jovens arquitectos de Viana do Castelo, passou da fase experimental para a de comercialização. Graças a um acordo com uma fábrica da região, a dupla pode começar a dar resposta a centenas de encomendas destas casas prefabricadas de inspiração japonesa. Os pedidos, já com lista de espera, chegam de países como Brasil, Chile, EUA, Canadá, entre outros.

Após um período de sistematização de processos para definir a "forma mais rápida de produção" e o método "mais eficiente de transporte e montagem" foi encontrada a parceria certa. O conceito de habitação está em condições de começar a ser produzido, em série, em menos de dois meses, numa fábrica do Norte do país. Com o arranque da fase de produção os dois arquitectos admitem a necessidade de contratação de vários especialistas face ao volume de encomendas.

A MIMA House foi beber inspiração à arquitectura tradicional japonesa e com a arte e engenho de Mário Sousa e Marta Brandão, adequada ao estilo de vida das sociedades modernas. Os interessados em viverem a experiência de uma casa MIMA podem fazê-lo no primeiro showroom do país que os dois arquitectos abriram no fim-de-semana em Viana. "Será um quarto em que vão conseguir ter uma ideia do que será a casa, tocando, percebendo o que são as paredes internas e externas", explicou Marta Brandão.

O produto tornou-se famoso através da Internet. O sucesso do projecto foi consolidado, em Março, com o prémio Building of the Year, do famoso site de arquitectura ArchDaily. O conceito assenta num modelo com uma área de 18 a 36 metros quadrados, mas toda a concepção pode ser alterada, porque no interior da casa existem calhas metálicas que permitem colocar ou retirar paredes amovíveis, adicionando ou subtraindo divisões à casa ou oferecendo-lhe um carácter de open space

A MIMA é composta, sobretudo, por materiais de madeira maciça e por janelas de vidro duplo, assente numa estrutura de pilar e viga com um espaço fixo. Tudo o resto são paredes com painéis e peças modulares personalizadas pelo cliente. Sobre as janelas ou sobre as paredes podem ser colocados (e trocados) painéis coloridos, na mesma lógica de personalização.

O preço-base ronda os 39 mil euros. No entanto, o que pode fazer variar o custo final é, precisamente, a possibilidade de o cliente personalizar a casa. A dupla quer combater a ideia de que a "arquitectura é um objecto de luxo" a que poucos têm acesso. "Mantendo a qualidade arquitectónica, que para nós é o mais importante, tentámos criar um produto mais económico que mantivesse as qualidades espaciais e construtivas, contornando as questões do tempo e das legalizações, porque já responde aos parâmetros", explicou Marta Brandão.

 

Via Público



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Sexta-feira, 13.04.12
Manson, de 77 anos, numa fotografia divulgada a 5 de Abril
Manson, de 77 anos, numa fotografia divulgada a 5 de Abril (Foto: AFP)
Charles Manson, condenado pelo assassinato de sete pessoas, incluindo o da actriz Sharon Tate – na altura casada com o realizador Roman Polanski e grávida de oito meses –, viu ser-lhe negada pela 12ª vez a possibilidade de sair em liberdade condicional.

Charles Manson tem agora 77 anos e esta terá sido a última vez que terá tentado sair em liberdade, escrevem os media norte-americanos. Só daqui a 15 anos – quando tiver 92 anos – Manson poderá novamente tentar sair da prisão.

Manson, um dos homens mais odiados da América, não esteve presente para ouvir a deliberação do painel, que considerou que o ex-líder de um grupo de assassinos que chocou o país não fez quaisquer esforços para se reabilitar.

O painel leu em voz alta uma frase dita recentemente por Manson a um dos psicólogos da prisão para justificar a continuação do seu encarceramento: “Eu sou especial. Não sou como o prisioneiro médio. Passei a minha vida na prisão. Levei cinco pessoas à sepultura. Sou um homem muito perigoso”. 

As autoridades desfiaram igualmente uma série de infracções cometidas por Manson na prisão, incluindo posse de arma, pela qual o condenado serve 15 meses numa unidade de isolamento.

“É óbvio, por tudo aquilo que consta dos registos, que Manson continua a ser um perigo para o público”, disse o vice-procurador distrital Patrick Sequeira, que votou contra a liberdade condicional.

“Um homem mau”

Manson foi o cabecilha de uma comunidade hippie nos arredores de Los Angeles e que cometeu, na década de 1960, diversos assassinatos que chocaram a América. Manson acreditava e predicava a iminência de uma guerra racial entre brancos e negros chamada Helter Skelter.

Manson foi condenado à morte em 1971 por uma série de crimes violentos mas a sua pena foi comutada para prisão perpétua após a abolição da pena capital na Califórnia. Ainda hoje mantém um grande número de seguidores que continuam a enviar-lhe cartas.

Após mais de duas décadas de silêncio, Manson deu, há um ano, a primeira entrevista à edição espanhola da revista Vanity Fair. Nessa entrevista Manson declarava ser “um homem mau” e “sujo”. O ex-líder do grupo de assassinos declarou-se “um mesquinho, um sujo, um foragido e um mau”, quando lhe perguntaram pelas mortes cometidas em Agosto de 1969. “Vivo no submundo”, acrescentou o condenado.

 

retirado do Público



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Sábado, 24.03.12

Whitney morreu a 11 de Fevereiro, num quarto de hotel em Los Angeles

Whitney morreu a 11 de Fevereiro, num quarto de hotel em Los Angeles (Phil McCarthen)

A cantora Whitney Houston, falecida no passado dia 11 de Fevereiro, morreu afogada em consequência do consumo de droga e de doença cardíaca, concluiu o médico legista que conduziu a autópsia.

 

A causa da morte deveu-se a “efeitos de doença cardíaca arterosclerótica e uso de cocaína”, indicou o médico legista, em comunicado. A morte de Houston foi descrita como “acidental”. O médico acrescentou ainda não haver “traumatismos” nem “suspeitas de acções criminosas”.

Craig Harvey, porta-voz dos serviços legistas de Los Angeles, revelou que os testes feitos ao sangue do cadáver da cantora indicaram que esta havia tomado cocaína e que consumia a droga de forma regular.

Este anúncio põe termo a semanas de especulação acerca da causa da morte da cantora, na véspera da gala dos Grammy, num quarto de hotel de Los Angeles.

Foi encontrada já sem viva, mergulhada na banheira do seu quarto de hotel.

Para além de cocaína, foram igualmente encontrados no sangue da cantora vestígios de consumo de marijuana e de ansiolíticos, relaxantes musculares e anti-histamínicos. Estes não foram, porém, factores que tenham contribuído directamente para a morte da cantora, indicou ainda o médico legista.

Whitney Houston - uma das mais populares cantoras do mundo entre meados da década de 1980 e 1990 - há muito que travava uma luta contra a sua dependência de drogas.

Patricia Houston, a cunhada e manager da cantora, disse à Associated Press que a família está “triste” por saber dos resultados toxicológicos, mas satisfeita por finalmente obter respostas.

A cantora foi enterrada num cemitério do seu estado natal de New Jersey, depois de um funeral onde estiveram presentes alguns dos amigos da cantora, nomeadamente a apresentadora Oprah Winfrey e as cantoras Alicia Keys, Mariah Carey e Mary J. Blige.

 

Retirado do Público



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Domingo, 18.03.12

Presentes para o dia do pai

 

Estilos há muitos, mas pai há só um. Dos mais clássicos aos mais desportivos e aventureiros, com orçamentos a partir de um euro, o Life&Style ajuda-o a encontrar o presente perfeito para o Dia do Pai.

 

Pai clássico


Não dispensa a gravata e tem sempre a sua caneta à mão. Este pai apresenta-se sempre impecável de blazer e sapatos engraxados.

 

Pai aventureiro


Aventura é o nome do meio do pai que não dispensa uma boa dose de adrenalina ao ar livre, adora viajar de mochila às costas.

 

Pai desportivo


Carros, motas e um espírito que é uma espécie de elixir da juventude. O pai desportivo é aquele que adora calçar as luvas, pôr o capacete e juntar-se ao filho para uma tarde de karting.

 

Um pai muito cool


Interessa-se por arte e adora design. O seu estilo é descontraído, mas não dispensa uns ténis de marca. Espírito ecofriendly, gosta de pegar na bicicleta e passear pela cidade.

 

Pai forreta


Conta cada cêntimo que gasta? Tenta poupar até quando corta o cabelo? Este pai é o típico forreta, procurando sempre a melhor forma de amealhar mais uns trocos.

 

Pai geek


Gadgets, engenhos e milhões de funcionalidades rimam com este tipo de pai. Perde-se quando o assunto é tecnologia e está sempre a par das últimas novidades.

 

Pai dos petiscos


Privilegia um bom vinho, gosta de uma cerveja fresca acompanhada de petisco. Descontraído, as churrascadas com os amigos e família são o seu passatempo favorito.

 

Via Público



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Terça-feira, 13.03.12
Grupo de investigadores trabalham na obra de Giorgio Vasari
Grupo de investigadores trabalham na obra de Giorgio Vasari (AFP)

Um grupo de investigadores acredita ter encontrado traços de um fresco inacabado de Leonardo da Vinci, escondidos atrás de uma obra de Giorgio Vasari no Palazzo Vecchio, em Florença, Itália. A novidade foi apresentada esta segunda-feira em conferência de imprensa, apesar de a investigação ainda estar numa fase inicial.

 

Os resultados, que ainda não são conclusivos, como explicaram os investigadores, só foram possíveis através do recurso a micro-câmeras e a sondas, que atravessaram o fresco de Giorgio Vasari, que decora uma das salas principais do Palazzo Vecchio. A operação, que ainda não terminou, já está a causar alguma controvérsia, uma vez que estão a ser feitos alguns buracos, ainda que pequenos, na obra, para que o fresco possa ser penetrado.

A prova mais evidente de que uma obra de Leonardo da Vinci poderá estar por baixo do fresco de Vasari é, segundo a BBC, o pigmento preto descoberto, que é o mesmo usado em “Mona Lisa”. Ainda existe muito trabalho para ser feito mas, se estes resultados se confirmarem, esta será uma das grandes descobertas na história da arte nos últimos anos. 

“Esta informação é muito encorajadora”, disse à imprensa, citado pela BBC, Maurizio Seracini, professor de história de arte na Universidade de San Diego (EUA) e responsável pelo grupo de investigação, explicando que “apesar de a investigação estar numa fase preliminar, as evidências sugerem que estamos a investigar no sítio certo”. 

Mas para o historiador de arte Tomaso Montanari, que lidera o movimento contra a investigação, tendo já lançado uma petição para que acabem os trabalhos na obra, os resultados apresentados hoje não são credíveis. “O que é que eles querem dizer quando afirmam que a descoberta é compatível com Leonardo? Qualquer quadro do Renascimento pode ser. Qualquer coisa daquela época pode ter sido pintada naquela parede, O que falta aqui é uma equipa científica neutra com autoridade para avaliar isto”, disse Montanari à BBC. 

Para provar a teoria de que Giorgio Vasari pintou a obra “La battaglia di Marciano” em 1563 por cima de uma inacabada “La battaglia di Anghiari”, de Leonardo da Vinci, a equipa de investigadores, que obteve a permissão para trabalhar na obra no ano passado, ainda vai desenvolver outros testes e analises químicas. No entanto, surgem cada vez mais críticas, que apelidam o trabalho de investigadores de uma “operação publicitária ao estilo Dan Brown”, autor do best seller “O Código Da Vinci”.

Numa entrevista à Reuters, Terry Garcia, vice-presidente da Sociedade Norte-americana de Geografia, que apoia a investigação, não dá importância às críticas. “Penso que demonstrámos que aqueles que dizem que um trabalho de Leonardo não está atrás daquela parede estão errados”, disse o responsável, assegurando que a obra de Vasari não corre perigo. “Todos os buracos que foram postos no mural foram todos em áreas que já tinham anteriormente sido restauradas ou em fissuras, por isso o original de Vasari não foi tocado”, garantiu.

Há muito tempo que muitos críticos e investigadores defendiam que Leonardo da Vinci teria sido o primeiro artista a desenhar e pintar aquele fresco, representando uma cena épica de uma batalha com cavalos, e que depois a obra foi encoberta quando Giorgio Vasari foi convidado em 1563 para aumentar e terminar o trabalho, já que Leonardo terá abandonado a obra, antes de a terminar. 

No entanto, de forma a não destruir o trabalho do mestre do renascimento, Vasari terá desenvolvido a sua obra sobre uma outra parede que construiu por cima da obra de Leonardo da Vinci. 

Na conferência de imprensa, Maurizio Seracini explicou ainda que uma evidência de como Vasari protegeu a obra de Leonardo é a mensagem que escreveu na bandeira de um dos solados que diz: “Quem procura, encontra”.

 

Via Público



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Sexta-feira, 09.03.12

Não estou a falar de um escroquezito qualquer, mas de um homem que, no Uganda, há 26 anos rapta crianças de suas casas, levando-as para a selva e forçando-as a fazer parte de um exército que aterroriza populações, sem qualquer fundamento ideológico, apenas a manutenção do poder de Joseph Kony, o homem a agarrar.
Jason Russell percebeu que uma super-potência como os EUA jamais interviriam numa acção como esta, não apenas porque não está em risco soberania nacional alguma e não há interesses económicos subjacentes mas também, e sobretudo, porque ninguém sabe o que se passa com o meninos invisíveis do Uganda e muito menos quem é Kony.
A solução encontrada passa justamente por tornar Kony famoso. Muito famoso. Tão famoso como Jesus Cristo (ou os Beatles, diria Lennon). Para que todos saibam as atrocidades que comete. Para que não haja quem não queira vê-lo ser julgado num tribunal internacional.
Mas Russell explica-o bem melhor do que eu, neste filme (são quase 30min, mas valem cada segundo):

Popout 

Via Persuacção 



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Domingo, 04.03.12
Brad Pitt e George Clooney a favor do casamento gay

Brad Pitt e George Clooney a favor do casamento gay

 

Várias estrelas de Hollywood juntaram-se, este sábado à noite, no Teatro Wishire Ebell, em Los Angeles, para atuarem numa peça a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Brad Pitt e George Clooney foram alguns dos atores que participaram em «8», que pôde ser seguida na internet.

Encenada pelo realizador Rob Reiner, e escrita pelo argumentista Dustin Lance Blank, «8» é a recriação das alegações finais do caso apresentado pela Federação Americana de Igualdade de Direitos (AFER) em 2010 para anular a Proposição 8, uma emenda constitucional que eliminou o casamento entre pessoas do mesmo sexo na Califónia.

A peça foi transmitida para todo o mundo, em direto, através do Youtube e entre os atores que nela participaram estão nomes tão conhecidos como o de Brad Pitt, George Clooney, Martin Sheen, Jamie Lee Curtis, Kevin Bacon, Jane Lynch, entre muitos outros, que se juntaram para apoiar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Via A Bola


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Sábado, 03.03.12

 

(Foto: Robert Gailbraith/Reuters)

 

Feridas profundas no corpo? “Like”. Cabeças e membros esmagados? “Like”. Imagens de mulheres a amamentar os filhos com os mamilos à mostra? “Nem pensar”. Se tivéssemos de resumir os critérios de publicação de conteúdos definidos pelo Facebook, seria mais ou menos isto: a violência explícita é tolerada, mas o sexo “it’s complicated”.

 

Antes de mais, a primeira surpresa: não, o Facebook não tem um departamento situado num escritório luxuoso, onde um grupo de pessoas altamente qualificadas e bem pagas se dedicam a seleccionar o que os utilizadores podem ou não publicar nos seus perfis. Quem o diz é Amine Derkaoui, um jovem marroquino de 21 anos, que contou a história ao site norte-americano Gawker, uma espécie de blogue dedicado a notícias sobre media e celebridades.

Esta é a primeira vez que são revelados os critérios em que os profissionais subcontratados pelo Facebook se baseiam para filtrar os comentários e fotografias dos utilizadores. 

“É humilhante. Estão a explorar o Terceiro Mundo”, queixa-se Derkaoui, que diz ter passado uma semana a receber formação numa empresa de “outsourcing” para editar o conteúdo publicado no Facebook. Para aprender a desempenhar esta função numa rede social com mais de 800 milhões de utilizadores, Amine Derkaoui recebeu um dólar por hora (75 cêntimos de euro). A formação foi dada pela empresa oDesk, com sede na Califórnia, que presta serviços de moderação de conteúdos para gigantes como o Facebook e o Google. A sede da empresa é nos Estados Unidos, mas os candidatos a gestores de comentários e fotografias que milhões de pessoas em todo o mundo partilham na Internet não precisam de sair das suas casas, onde quer que elas se situem. No caso do Facebook, escreve o site Gawker, situam-se em países como Marrocos, Turquia, Filipinas, México e Índia e rendem a jovens como Derkaoui um dólar por hora, em turnos de quatro horas de trabalho, mais comissões. Na melhor das hipóteses, um máximo de quatro dólares por hora.

Pouco se sabia sobre todo o processo de gestão do conteúdo partilhado no Facebook, mas as declarações de Amine Derkaoui levaram a empresa de Mark Zuckerberg a emitir um comunicado sobre o assunto: “Num esforço para filtrar com rapidez e eficiência os milhões de denúncias que recebemos todos os dias, achámos necessário contratar empresas externas para classificarem uma pequena percentagem dessas denúncias. Estas empresas são submetidas a rigorosos controlos de qualidade e foi implementado um conjunto de salvaguardas para proteger os dados dos utilizadores do nosso serviço”. 

O facto é que a formação de Amine Zerkaoui não acabou da melhor forma para o Facebook. O jovem marroquino trabalha agora como gestor de conteúdos na empresa Zenoradio, com sede em Nova Iorque, e trouxe consigo o até agora secreto documento em que a rede social define o que deve ou não ser autorizado nos perfis dos seus utilizadores.

De todos os gestores de conteúdo partilhado no Facebook formados pela empresa oDesk com que o site Gawker falou, apenas Zerkaoui se queixou do baixo salário, mas muitos outros dizem que a experiência é como “trabalhar num esgoto, em que é preciso limpar toda a porcaria do mundo”.

Enquanto que alguns dos moderadores de comentários e fotografias partilhados no Facebook convivem mal com o seu trabalho, outros acabam simplesmente por desistir. Um deles não ficou no posto mais do que três semanas: “Pedofilia, necrofilia, decapitações, suicídios. Despedi-me porque dou valor à minha sanidade mental”, cita o Gawker. Mas não terá sido por falta de aviso prévio. “Eles disseram antes de me terem contratado que este trabalho não é para pessoas facilmente impressionáveis. Em último caso, acho que a culpa é minha por não ter compreendido que iria ser assim tão perturbador”. Há também muitos exemplos de racismo: “O KKK (Ku Klux Klan) aparece por todos os lados”.

A principal questão parece ser a arbitrariedade na decisão do que deve ou não ser partilhado no Facebook, que resulta de uma selecção feita por jovens recrutados em países pobres, com salários de um dólar por hora. Para tentar limitar essa arbitrariedade, o Facebook definiu um conjunto de regras, as tais que foram agora reveladas por Amine Zerkaoui.

E o que é que o Facebook não quer ver nos murais dos seus utilizadores?- “Qualquer actividade sexual evidente, mesmo que as partes íntimas estejam tapadas por mãos, peças de vestuário ou outros objectos. Desenhos animados e arte incluídos”;

- “Exposição de ’partes íntimas’, incluindo mamilos femininos e traseiros; em relação os mamilos masculinos, não há problema”;

- “Mães a amamentar sem estarem vestidas”;

E o que é que o Facebook não se importa de ver nos murais dos seus utilizadores?

- “Imagens de cabeças esmagadas, membros, etc. podem ser publicadas, desde que não sejam mostradas entranhas”;

- Feridas profundas no corpo podem ser publicadas; sangue em excesso pode ser publicado”.

As orientações para a gestão de comentários e imagens no Facebook não se resumem a conteúdos de cariz sexual ou violento e são bastante apertadas em relação a comentários de incitamento ao ódio ou racismo, por exemplo, podendo ser consultadas aqui.

No comunicado enviado pelo Facebook ao site Gawker lê-se ainda que a empresa não divulga os dados pessoais dos utilizadores que vêem os seus comentários ou fotografias removidos e garante que “todas as decisões tomadas por empresas externas são sujeitas a auditorias muito minuciosas”.

 

Via Público



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Terça-feira, 28.02.12

Veja os "trapinhos" que vestiram as estrelas na noite dos Óscares

 

Depois dos prémios o destaque vai para a roupa das estrelas. Veja o que vestiram os protagonistas da noite dos Óscares e escolha os melhores e os piores.




Via Expresso



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Segunda-feira, 27.02.12

Óscares: O Artista ganha nas principais categorias

O francês Michel Hazanavicius a sair do palco com o Óscar para melhor realizador na mão ()


O Artista ganhou cinco Óscares, incluindo os de melhor filme, realizador e filme. Meryl Streep voltou a ganhar uma estatueta dourada, a terceira, quase 30 anos depois. Woody Allen, distinguido pelo argumento original de Meia-noite em Paris, também regressou à lista dos galardoados (e voltou a não comparecer na cerimónia).

 

Os dois filmes que mais estatuetas arrecadaram na 84.ª edição dos Óscares, neste domingo, em Los Angeles, foram O Artista e A Invenção de Hugo. A película de Martin Scorsese saiu da cerimónia com cinco estatuetas douradas, tantas quanto O Artista. Porém, o filme francês venceu nas principais categorias.

O Artista fez história, vencendo na principal categoria, de melhor filme. Foi a primeira vez que uma produção sem a bandeira norte-americana o conseguiu. O produtor Thomas Langmann foi receber a estatueta ao palco com Michel Hazanavicius, que agradeceu três vezes a Billy Wilder (realizador, 1906-2002). Hazanavicius já lá tinha estado, minutos antes, para receber o Óscar relativo ao prémio de melhor realizador.

Jean Dujardin, que interpretou a personagem do famoso “artista” que se transforma num inadaptado na mudança do cinema mudo para os talkies, foi distinguido com o Óscar para melhor actor. Quando o nome do francês foi anunciado como o vencedor, já O Artistacoleccionava três estatuetas: além da de melhor realizador, a de melhor guarda-roupa e a de melhor banda sonora original.

A Invenção de Hugo venceu sobretudo nas chamadas categorias técnicas. A primeira incursão de Martin Scorsese no 3D amealhou cinco Óscares: melhor fotografia, melhor direcção artística, melhores efeitos visuais, melhor montagem de som e melhor mistura de som. Apesar de, nas contas finais, aparecer empatado com O ArtistaA Invenção de Hugo, o filme mais nomeado deste ano (11 indicações), foi assim relegado para segundo plano nesta cerimónia como um digno vencido.

A dama de Hollywood

A consagração de Meryl Streep, com o terceiro Óscar da carreira, foi um dos pontos altos desta edição dos prémios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. A interpretação conseguida em A Dama de Ferro, no qual deu corpo à ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher, valeu-lhe o Óscar para melhor actriz, já depois de um Globo de Ouro e de um Bafta. 

Meryl Streep, de 62 anos, foi aplaudida por uma plateia de pé. “Quando chamaram pelo meu nome, tive a sensação de estar a ouvir meia América dizer ‘oh, vá lá! Ela outra vez?’”, brincou, já com a estatueta na mão. Em pouco mais de três décadas, a actriz foi nomeada 17 vezes e já tinha ganho duas estatuetas, pelos desempenhos em A Escolha de Sofia (1983) e Kramer Contra Kramer (1980). A principal concorrente era Viola Davis (As Serviçais).

“Olho para aí [para a plateia] e vejo diante dos olhos os meus velhos amigos, os meus novos amigos”, disse, antes de agradecer a todos a “carreira inexplicável e maravilhosa” que tem tido, acrescentando que “tem sido uma grande honra” dedicar a sua vida ao cinema. Meryl Streep partilhou o prémio com Mark Coulier, que a acompanha desde A Escolha de Sofia e que nesta noite ganhou também um Óscar, pelo trabalho de caracterização em A Dama de Ferro. A actriz, que disse acreditar que esta era a última vez que era galardoada nos Óscares, prestou ainda uma sentida homenagem ao marido, o escultor Don Gummer.

Quem fez questão de não partilhar o seu prémio com os colegas foi Christopher Plummer, que saiu do antigo Kodak Theatre (o patrocínio foi cancelado) com o Óscar para melhor actor secundário, pelo desempenho em Assim É o Amor. “Partilharia este prémio com ele [Ewan McGregor, que com ele contracenou e cujo talento tinha acabado de elogiar], se tivesse alguma decência. Mas não tenho”, afirmou o canadiano, depois de agradecer à equipa que fez o filme de Mike Mills.

Christopher Plummer, de 82 anos – e 60 de carreira –, tornou-se assim no mais velho actor a ser galardoado com um Óscar. Tinha sido nomeado apenas uma vez, em 2010, por A Última Estação. Pelo papel desempenhado em Assim É o Amor tinha já sido distinguido com um Globo de Ouro e um Bafta.Woody Allen, que como é seu apanágio não esteve presente na cerimónia, também voltou a ser premiado pelo Academia norte-americana, com o Óscar para melhor argumento original por Meia-Noite em Paris. É a quarta estatueta da carreira do nova-iorquino, que estava também indicado este ano na categoria de melhor realizador.

Lista completa dos vencedores da 84.ª edição dos Óscares:

Melhor filme: O Artista, Thomas Langmann (produtor)
Melhor realizador: Michel Hazanavicius, O Artista
Melhor actor: Jean Dujardin, O Artista
Melhor actriz: Meryl Streep, A Dama de Ferro
Melhor actor secundário: Christopher Plummer, Assim É o Amor
Melhor actriz secundária: Octavia Spencer, As Serviçais
Melhor argumento original: Woody Allen, Meia-Noite em Paris
Melhor argumento adaptado: Alexander Payne, Os Descendentes
Melhor fotografia: Robert Richardson, A Invenção de Hugo
Melhor documentário: Undefeated, de Daniel Lindsay e T.J. Martin
Melhor curta-metragem documental: Saving Face, de Daniel Junge
Melhor animação: Rango, de Gore Verbinski
Melhor filme estrangeiro: Uma Separação, de Asghar Farhadi
Melhor montagem: Kirk Baxter e Angus Wall, Millennium 1 – Os Homens que Odeiam as Mulheres
Melhores efeitos visuais: Rob Legato, Joss Williams, Ben Grossman e Alex Henning, A Invenção de Hugo
Melhor direcção artística: Dante Ferretti e Francesca Lo Schiavo, A Invenção de Hugo
Melhor caracterização: Mark Coulier e J. Roy Helland, A Dama de Ferro
Melhor guarda-roupa: Mark Bridges, O Artista
Melhor curta-metragem: The Shore, de Terry George e Oorlagh George
Melhor curta-metragem de animação: The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore, de William Joyce e Brandon Oldenburg
Melhor banda sonora original: Ludovic Bource, O Artista
Melhor canção original: Bret McKenzie, Os Marretas
Melhor montagem de som: Philip Stockton e Eugene Gearty, A Invenção de Hugo
Melhor mistura de som: Tom Fleischman e John Midgley, A Invenção de Hugo

 

Via Público



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Domingo, 26.02.12
A entrega dos prémios é já neste domingo
A entrega dos prémios é já neste domingo (Reuters)

São os "prémios mais importantes do mundo" do cinema - mas sê-lo-ão realmente? À beira da cerimónia 2012, um crítico, um observador e um exibidor olham para os Óscares de Hollywood e para o modo como, num momento de velocidade e tecnologia, parecem este ano celebrar o classicismo.

"Os Óscares significarão realmente qualquer coisa? Provavelmente não, a não ser para os próprios nomeados, porque são degraus para atingirem melhores contratos, ganharem mais dinheiro."

Em duas frases, Aaron Hillis, crítico da revista nova-iorquina "The Village Voice" e programador do cinema independente ReRun Gastropub Theater em Brooklyn, define assim a importância dos prémios atribuídos anualmente pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Sem que isso implique, forçosamente, negar o seu valor ou o seu interesse, como diz ao Ípsilon desde Nova Iorque. "Acho que dizer que os Óscares não têm valor, ou criticá-los por serem tão mediáticos, é jogar com dados viciados - as pessoas já andam há décadas a dizer que os filmes cada vez interessam menos aos Óscares, é o espectáculo que interessa, é sobre isso que Hollywood é construída. Eles são quase um mal necessário, têm de ser tratados do modo ligeirinho e casual como são na realidade, algo que não é para ser levado muito a sério." 

Que o mesmo é dizer, a poucos dias da cerimónia que terá lugar em Los Angeles na madrugada de domingo para segunda-feira, os Óscares de Hollywood continuam a ser o que sempre foram. A saber, um imã mediático que ultrapassa a mera questão cinematográfica para se tornar numa celebração do cinema enquanto indústria, mais do que enquanto arte. Mesmo que, este ano, a lista dos nomeados - seleccionados de entre uma série muitas vezes previsível de filmes apoiados pelos grandes estúdios - proponha um peculiar olhar para a história do próprio cinema, para o passado que ficou lá atrás. 

Vibração clássica
Os dois filmes com mais nomeações em 2012 são "A Invenção de Hugo", de Martin Scorsese (que invoca os primórdios dos efeitos especiais e as "féeries" de Georges Méliès), e "O Artista", de Michel Hazanavicius (um filme mudo ambientado na passagem do cinema mudo para o sonoro). E muitos dos restantes nomeados também invocam o cinema clássico - quer seja a recriação de Marilyn Monroe por Michelle Williams em "A Minha Semana com Marilyn", a evocação de géneros clássicos como o filme de família ("Cavalo de Guerra", de Steven Spielberg) e o drama desportivo ("Jogada de Risco", de Bennett Miller), até o piscar de olhos ao cinema autoral da década de 1970 ("A Árvore da Vida", de Terrence Malick, e "Os Descendentes", de Alexander Payne). Meio a brincar, António Quintas, antigo director de marketing da Columbia Tristar Warner, hoje comentador do programa da RTP "Cinemax" sobre questões de bilheteira, diz ao Ípsilon que este ano "os membros da Academia ficaram caidinhos pela homenagem onanista à sua história". 

Desde Nova Iorque, Aaron Hillis reconhece a existência dessa "vibração clássica" dos nomeados deste ano, embora aponte que não se deva ver mais do que uma simples coincidência. "Não acho que tenha sido consciente. As decisões da Academia não são unânimes, implicam muita política, não sei se são necessariamente indicativas de uma cultura maior. Mas há de facto algo de interessante a dizer. Creio que os movimentos artísticos surgem maioritariamente como reacção ao que existiu antes, e agora que vivemos num mundo louco, pós-moderno, de sobrecargas sensoriais, acho que é natural querer regressar a ideias mais clássicas de fazer cinema. Estamos tão imersos na tecnologia, neste "tudo ao mesmo tempo agora" que nos parece mais honesto, puro, humano devolver as histórias às pessoas." 

Mas isso passa para o espectador médio que paga bilhete? Não, diz peremptoriamente Nuno Sousa, director de operações em Portugal das salas UCI (Corte Inglés em Lisboa, Dolce Vita Tejo na Amadora, Arrábida Shopping em Gaia). "Isso não passa necessariamente para o público, que não escolhe ir ver um filme por ter sentido essa homenagem ao cinema. Ele escolhe os filmes por outros motivos." E, se a utilidade dos Óscares pode ser, como diz António Quintas, "projectar filmes que de outra forma não teriam hipóteses na bilheteira", este ano os principais nomeados não estão a beneficiar grandemente de todo o barulho. "A Invenção de Hugo" está com uma performance mundial digna mas modesta (93 milhões de dólares de receita para um enorme orçamento de 170 milhões), e "O Artista" está longe de ser o grande êxito que a sua posição de favorito sugeriria. A questão do sucesso, contudo, não é entendida como significativa pelos entrevistados do Ípsilon, antes como puramente circunstancial. Para Aaron Hillis, "são filmes que devido às nomeações, vão ter uma longevidade muito grande na televisão, no DVD ou no que o vier substituir." António Quintas diz que "o sucesso dos filmes nomeados foi sempre uma questão muito irregular. E "O Artista" tem um problema básico que é ser um filme mudo, que as pessoas pura e simplesmente não querem ir ver." Nuno Sousa, que tem elevadas expectativas para "A Invenção de Hugo", não se confessa desiludido com os resultados de "O Artista" "porque por muito que seja um nomeado, sempre o vimos objectivamente como difícil. Não é um filme que conquiste públicos muito diferentes, e mesmo com o Óscar dificilmente será um filme de 200 mil espectadores" - número que, por exemplo, foi já ultrapassado em todo o mercado português por "Os Descendentes"

Receita
Mas existirá uma "receita" para um filme dos Óscares? "Ninguém faz um filme a pensar 'olha, tenho aqui um Óscar'", diz Aaron Hillis. "A indústria americana já não está no negócio de contar histórias, mas de vender ideias e "franchises", explorar ideias que já foram feitas. Por isso, quando há algo que se consegue esgueirar pelo meio e tende a ser mais adulto e maduro, a falar da condição humana, nota-se logo à distância como algo que merece o Óscar. Pessoalmente, nunca dou grande mérito aos vencedores porque geralmente o melhor filme é sempre mau ou anónimo. É muito raro que um "Este País Não É para Velhos" [de Joel e Ethan Coen] vença o prémio máximo." 

O crítico cita o caso de um dos nomeados 2012, "As Serviçais", o drama de Tate Taylor sobre as relações entre senhoras brancas e criadas negras no Sul americano dos anos 1960 - "adivinhei que ia estar entre os nomeados, porque é um filme pouco interessante, quase racista, com excelentes interpretações, é verdade. Mas é suficientemente apresentável e diferente do que Hollywood costuma fazer para estar lá." 

Curiosamente, este filme que se tornou num fenómeno de bilheteira (e de sociedade) nos EUA passou despercebido no resto do mundo, entendido como de interesse exclusivo para o público americano. Em Portugal, teve uma carreira modesta e discreta - mas para Nuno Sousa foi um dos sucessos do ano nos complexos UCI. "Ainda o temos em exibição cinco meses depois da estreia, e temos ainda hoje salas praticamente cheias em algumas sessões". Uma situação que, por exemplo, contrasta com "Jogada de Risco", história ambientada no baseball americano, "que apesar de ter Brad Pitt no papel principal", nomeado entretanto para o prémio de Melhor Actor, "não conseguiu furar em termos de público". 

Sousa avança que, nas salas UCI, "os dois-três primeiros meses do ano, nitidamente impulsionados pelos Óscares, são uma das nossas épocas mais importantes. Notamos claramente uma movimentação de público nas duas-três semanas anteriores à cerimónia, pessoas que não querem chegar aos Óscares sem terem visto os nomeados. E os vencedores dos prémios de melhor filme, melhor actor e melhor actriz impulsionam fortemente a carreira comercial durante duas a três semanas a seguir à cerimónia, mesmo que já tenham estreado há muito tempo e que já tenham tido muitos espectadores". Remata: "A questão do prestígio associada a um filme é importante para o nosso público, e o Óscar ainda dá prestígio; a ideia generalizada é que se está nos prémios é porque é bom."O que, paradoxalmente, não "joga" com a ideia que os observadores, e a própria indústria, fazem dos Óscares. "Nunca ninguém acusou os Óscares de fazerem escolhas difíceis. Eles querem continuar a apresentar algo com que as pessoas se sintam confortáveis, e nunca há grandes desafios", como diz Aaron Hillis. "Nunca gostei muito de desportos, a questão de torcer por este ou aquele filme comigo não funciona, mas pergunto-me sempre porque é que me deixo arrastar para a corrida aos Óscares quando sei que, no fim de contas, eles não têm nenhuma relevância especial?" 

António Quintas diz que os Óscares "continuam a ser os prémios mais importantes do mundo, mas neste momento mais por uma questão histórica do que por mérito próprio. Estão a perder a relevância porque a dinâmica do cinema está a mudar, o mercado está diferente - a receita de bilheteira americana era regra geral 60 por cento do total e o resto era internacional, agora é o contrário. E provavelmente existe uma desadequação dos prémios àquilo que é a realidade da indústria, porque estão ainda demasiado virados para o próprio umbigo; este ano os Óscares parecem ter temáticas demasiado americanas. A Academia vai ter de mudar as regras do jogo a curto prazo, começar a olhar mais para o resto do mundo."

Apesar de tudo, no entanto, ainda há espaço para surpresas, como confessa Aaron Hillis. "Nos Óscares nunca há grandes desafios, e é por isso que é tão entusiasmante ver "A Árvore da Vida" entre os nomeados, porque é algo que continua a ser um trabalho de artista que não encaixa nos padrões da Academia. Há algo de encantador e estranho e entusiasmante em ver estes filmes "esquisitos" como "A Invenção de Hugo" ou "O Artista" nomeados. E se conseguirem levar as pessoas a ir vê-los, porque não? Porque não ter uma cerimónia que entusiasme as pessoas?"

 

Via Público



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Sexta-feira, 17.02.12
João Carrascalão  (à esquerda) tinha 65 anos
João Carrascalão (à esquerda) tinha 65 anos ()
O histórico dirigente timorense João Carrascalão morreu nesta sexta-feira aos 65 anos em Díli, informou a embaixadora de Timor-Leste em Portugal e sua irmã, Natália Carrascalão.

Líder histórico da União Democrática Timorense (UDT), João Carrascalão era actualmente o embaixador de Timor-Leste em Seul (Coreia do Sul).

João Viegas Carrascalão fundou e dirigiu a UDT - primeiro partido a ser criado em Timor-Leste após 1974 e o fim do domínio colonial português - durante muitos anos.

Era desde 1993 o presidente do Conselho Superior Político, órgão responsável pela direcção política do partido, pela execução da estratégia traçada pelo Congresso e pela fiscalização política das actividades de todos os órgãos da UDT.

Natália Carrascalão estava a caminho de Timor-Leste, quando, numa escala em Singapura, foi “surpreendida com a notícia”.

A embaixadora adiantou à Lusa que João Carrascalão morreu “há umas horas” e que se encontrava bem de saúde, apesar dos conhecidos problemas cardíacos e de diabetes.

“Não tinha nada de muito especial e ainda ontem [quinta-feira] esteve num jantar”, referiu, acrescentando que ainda não tem indicações sobre o funeral do irmão.

Foi candidato às eleições presidenciais de 2007, mas ficou-se pelos 1,72% dos votos, em último lugar, tendo apoiado José Ramos-Horta na segunda volta.

João Carrascalão estudou Topografia em Luanda (Angola) e especializou-se em Cartografia na Suíça. Ainda durante a administração portuguesa, dirigiu o Departamento de Geografia.

Foi responsável pelas Infraestruturas na administração transitória das Nações Unidas em Timor-Leste, que se seguiu ao referendo de 1999. 

 

Via Público



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Segunda-feira, 13.02.12


Cientistas da Universidade do Algarve descobrem ser vivo mais velho da Terra

 

O ser vivo mais velho da Terra que se conhece vive mesmo ao lado da Península Ibérica, é uma erva marinha que cresce no Mediterrâneo e pode ter mais de 100.000 anos, de acordo com uma equipa de cientistas que integra investigadores da Universidade do Algarve. A descoberta foi publicada nesta semana na revista Public Library of Science One.

A erva marinha chamada Posidonia oceanica não é uma alga, mas sim uma angiospérmica, ou seja, pertence ao grupo das plantas que dão flores, e é endémica do mar Mediterrâneo. 

A planta tem folhas curtas que podem crescer até ao metro e meio, e apesar de ter flores e reproduzir-se sexualmente, utiliza na maior parte das vezes indivíduos clones para se ir dispersando. O seu crescimento é muito lento, demorando 600 anos para cobrir um espaço de 80 metros nas pradarias subaquáticas do Mediterrâneo.

A equipa liderada por Ester Serrão, do Centro de Ciências do Mar, da Universidade de Algarve, que contou com investigadores de Espanha, analisou a nível genético os espécimes desta planta que vivem em 40 pradarias aquáticas ao longo de 3500 quilómetros do mar Mediterrâneo.

Os resultados revelaram que muitos espécimes são clones uns dos outros, alguns com dezenas de milhares de anos. Um pedaço de erva com 15 quilómetros de largura, que fica ao pé da ilha espanhola Formentera, poderá ter mais de 100.000 anos. 

Esta descoberta demonstra a robustez de um genoma capaz de se adaptar a diferentes habitats, ao longo do tempo. Mas também pode ser a razão do declínio desta planta, cujo genoma poderá não aguentar as rápidas mudanças climáticas recentes: nos últimos 100 anos, a área de distribuição da Posidonia oceanica diminuiu em 10%.

 

Via Público



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Domingo, 05.02.12

Muitos utilizam o carro para realizar uma fantasia / Shutterstock

 

Um beijo seguido de uma 'pegada' mais forte... Logo o clima em lugares, como o carro, começa a motivar o casal a ir além. Falta de dinheiro, pressa, desejo falando mais alto ou até uma opção podem ser um dos motivos dessa escolha. Mas até quando isso se torna perigoso ou atraente?

Segundo a psicóloga e especialista em sexualidade humana Carla Cecarello, transar dentro do carro pode facilitar algumas posições por ter suportes para ajudar, como, por exemplo, o teto. Além disso, a especialista diz que, geralmente, os casais optam por fazer sexo no carro para economizar o dinheiro do motel, ou por sentirem uma adrenalina e apimentarem o relacionamento. "É uma forma de se exercer a função sexual de forma quente, diferente e, muitas vezes, até engraçada”.

Carla afirma que o sexo dentro de um carro não permite que o casal exercite as preliminares. "O sexo é mais rápido e, portanto, pode dificultar a obtenção do orgasmo feminino e estimular o homem a desenvolver a ejaculação precoce, justamente porque ele precisa ser mais rápido devido às condições."

Segundo a especialista, os benefícios variam muito do que o casal procura. "Mas podem ser desde uma ‘quebra’ da rotina, experimentar posições e lugares diferentes e, além disso, existe e possibilidade de colocar ' aquela música' para apimentar ainda mais o momento”.

Outra desvantagem, segundo a especialista, é o perigo das pessoas serem assaltados, até porque geralmente os casais costumam parar o carro em lugares sem muito movimento.

Drive-in

Frequentadores de drive-in (tipo de garagem privativa) podem comemorar. Os estabelecimentos estão cada vez mais equipados. Antes eram apenas cubículos, fechados com um portão, onde era possível aproveitar os carinhos do namorado somente no aperto dentro do veículo. Agora, os espaços estão modernos.

Para a psicóloga, a única desvantagem de fazer sexo no drive-in é o fato do espaço ser mais limitado, no entanto, segundo Carla, é mais seguro do que fazer sexo no carro estacionado na rua. "Nesses estabelecimentos existe a chance de se ter uma transa mais picante, diferente, pois foge do convencional que é a cama".

Carla diz que, geralmente, por ser mais barato que motel e pelo fato de que muitas vezes o casal está em dúvida se deve ou não ter uma relação sexual, o drive-in pode funcionar como um preparo para o motel. O casal pensa: "vamos ver primeiro como é".

Sexo no carro é crime?

Os casais que gostam de ter experiências sexuais em automóveis estacionados em lugares públicos devem lembrar que a atitude é crime. A advogada Rita de Cássia afirma que fazer sexo em local público pode responder por ato obsceno, artigo 233 do Código Penal. As pessoas podem ser condenados de três meses a um ano de prisão.

Pessoas contam histórias picantes

O produtor de televisão Gabriel (nome fictício), de 30 anos, conta que na época de faculdade, durante uma festa, um amigo pegou a chave do seu carro emprestado e transou na rua. "Quando fui embora do evento, vi os vidros do carro todo embaçado. Quando abri a porta meu amigo e uma conhecida estavam no banco do passageiro. Ela sentada no colo dele, bêbada. Eles foram capazes de me pedir mais um tempo para acabarem a relação. Fiquei esperando uns 15 minutos até eles encerrarem. Ela não sabia onde enfiar a cara. Trabalhávamos no mesmo lugar. Até hoje, nunca mais tocamos no assunto."

O publicitário Leonardo (nome fictício), de 26 anos, conta que um dos lugares preferidos para fazer sexo é o carro. "Gosto que as pessoas vejam eu transando. Uma vez, em um churrasco, comecei a fazer sexo dentro da garagem com todo mundo vendo". O jovem conta que as pessoas circulavam ao redor, e que isso aumentava o tesão.

A jornalista Soraya (nome fictício), de 23 anos, conta que ficou com um rapaz que namorava e dizia que transava sempre em um drive-in com ela. Virgem, a jovem topou ir até o estabelecimento. "Comecei a passar mal, suar, me senti incomodada", revela. A jornalista diz que assim que o clima esquentou, decidiu parar e chorou. Em seguida, acabou o clima e eles foram embora.

 

Via Band



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Museu Casa das Mudas, na Calheta, é um dos trabalhos deste madeirense
Museu Casa das Mudas, na Calheta, é um dos trabalhos deste madeirense (Foto: Miguel Silva/Arquivo)
O arquitecto Paulo David recebeu a Medalha Alvar Aalto 2012, na Gala Capital World Design realizada no Hall Sibelius de Lahti, na Finlândia.

Paulo David é o 11.º arquitecto galardoado e o segundo português, depois de Siza Vieira (1988), com a Medalha Alvar Aalto que é atribuída a um arquitecto ou escritório de arquitectura em reconhecimento de um contributo significativo para a arquitectura.

O trabalho de Paulo David, na opinião do júri, faz uma síntese convincente da arquitectura contemporânea e tradicional. Respeita as características locais da sua ilha natal da Madeira, criando uma nova camada histórica da paisagem secular da ilha. Os edifícios projectados por Paulo David podem ser considerados tanto paisagem como arquitectura.

Nas palavras do Júri, "o trabalho de David é localmente enraizado, mas ao mesmo tempo universal. É um alerta oportuno de que a arquitectura pode ser calma, serena, lírica, poderosa e "não-espectáculo". A sua obra continua a busca constante por uma arquitectura adequada, relevante e autêntica que se funde com a paisagem. O trabalho respeita e responde à "história, tempo, lugar, cultura e tecnologia" - a sua arquitectura é uma resposta, não uma imposição".

A medalha tem sido tradicionalmente atribuída pela data do aniversário de Alvar Aalto (3 de Fevereiro). O prémio é concedido pela Comissão que representa a Fundação Alvar Aalto, a Associação Finlandesa de Arquitectos/SAFA, a Fundação para o Museu de Arquitectura da Finlândia, a Sociedade Finlandesa de Arquitectura e da Cidade de Helsínquia. 

Paulo David que hoje participou na abertura de uma exposição sobre a Medalha Alvar Aalto no Museu de Arquitectura da Finlândia, licenciou-se em arquitectura em 1989 pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa. Colaborou com os arquitectos Gonçalo Byrne e João Luis Carrilho da Graça, em diversos projectos de arquitectura, em Lisboa, cidade onde viveu doze anos.

Em 2003 cria o seu próprio ateliê no Funchal, através do qual tem desenvolvido projectos em diferentes áreas e programas, equipamentos, habitação, requalificação de edifícios e espaços públicos. Entre outras distinções, recebeu o Prémio Fad – Arquitectura Ibérica (2007), pelo Complexo das Salinas, em Câmara de Lobos a a primeira edição do Prémio Enor Portugal (2005), pelo Centro das Artes – Casa das Mudas , na Calheta, obra seleccionada nesse ano para o Prémio Europeu de Arquitectura Contemporânea Mies Van der Rohe.

 

Via Público



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A Scotland Yard foi gravada a dar informações ao FBI

A Scotland Yard foi gravada a dar informações ao FBI (John D. McHugh/AFP)

 

Elementos do movimento Anonymous publicaram 15 minutos de uma conversa telefónica entre vários elementos do FBI e investigadores da Scotland Yard, cujo tema eram as investigações aos próprios hackers.

 

Os anónimos divulgaram também o email, enviado pelo FBI, que agendava para 17 de Janeiro a teleconferência. Para além da Scotland Yard, estavam também convocados elementos da Europol e de autoridades irlandesas, suecas e francesas. No registo áudio divulgado, porém, só se ouvem vozes de investigadores americanos e ingleses.

O email explicava que o tema da conversa seriam “as investigações em curso relacionadas com os Anonymous, os Lulzsec, os Antisec e outras facções”. São todos grupos pouco estruturados, que têm conduzido vários ataques informáticos, especialmente desde 2010. A mensagem continha também o número de telefone e o código de acesso à teleconferência.

Nos 15 minutos de conversa divulgados, os investigadores da Scotland Yard dão informações sobre o processo judicial de dois jovens detidos no Reino Unido sob suspeita de pertencerem aos Anonymous, e discutem provas reunidas contra outros suspeitos.

 

Via Público



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Sábado, 04.02.12
Na hora de inventar uma desculpa para não ter que ir para cama, pergunte-se a si mesma se a sua libido não anda em baixa. Foto: Getty Images

Na hora de inventar uma desculpa para não ter que ir para cama, pergunte-se a si mesma se a sua libido não anda em baixa
Foto: Getty Images


Sobrou um tempinho e você e seu parceiro estão de bobeira, mas, o principal - a vontade de fazer sexo -, não deu nem sinal de vida. É nessa hora que começam a aparecer as infalíveis desculpas, mas é preciso estar atenta para saber até que ponto você não está mandando a sua própria libido para o espaço. O siteHealth.com listou os seis argumentos mais comuns neste sentido - avalie e veja como fugir deles.

 

"Estou muito cansada"


Esta é uma desculpa bastante comum, especialmente quando a mulher deita a cabeça no travesseiro e manda a energia sexual para o espaço. Uma boa dica para fugir do problema é estimular sua libido ao longo do dia. Tire um tempo para liberar suas fantasias, ou dar ao seu parceiro um beijo apaixonado quando você chega do trabalho. Você se sentirá mais empolgada para o sexo.

 

Não tenho tempo


Você tem mil compromissos na sua agenda, mas precisa apenas de alguns minutos do dia para encaixar o sexo entre eles. O segredo, por menos sexy que isso possa parecer, é priorizar: se você não colocar o ato na sua lista de coisas a fazer, isso sempre vai ficará atrás de atividades aparentemente mais urgentes.

 

"Não estou feliz com o meu corpo"


Tem dias que as mulheres acordam mesmo odiando o próprio corpo. Mas na verdade isso não pode ser um empecilho para o sexo, pelo contrário: a relação pode trazer um efeito positivo neste sentido. Para ajudar a se sentir sexy, você pode ousar na escolha da lingerie, ou tirar do armário aquele belíssimo salto alto. Durante o ato, foque sua atenção nos seus sentidos e não na aparência do seu corpo.

 

"Meu programa preferido está passando na TV"


Se você não abre mão de saber o que vai acontecer na novela, no seu reality show preferido ou em qualquer outro programa, acalme-se. Você tem a Internet para se atualizar quanto a isso. Ou então use os comerciais para dar atenção e esquentar o clima com o seu amor.

 

"Estou com dor de cabeça"


Para quem não consegue fugir dessa desculpa, os especialistas avisam: pesquisas mostram que o sexo bom e satisfatório tem propriedades analgésicas. Não é preciso atingir o orgasmo, mas se você conseguir, o seu cérebro irá agradecer.

 

"Não estou no clima"


Enquanto os homens se sentem excitados diante de qualquer movimento feminino, as mulheres muitas vezes precisam de um cuidado especial no momento do sexo. Sendo assim, se você anda se sentindo apática com relação à sua vida sexual, tente apenas deitar junto com o parceiro e sentir o seu corpo. A proximidade e o contato 'pele com pele' pode liberar os hormônios e ser um gatilho para o desejo. 

 

Via Terra



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Quarta-feira, 01.02.12

População japonesa em queda por falta de atividade sexual

A população japonesa está a diminuir de forma acentuada. Um estudo aponta a razão: falta de interesse por sexo, no Japão. Quase metade da população tem uma vida sexual pouco ativa, o que provoca um efeito demográfico.


Um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde do Japão e divulgado pela agência EFE prevê que a população nipónica registe uma forte descida, até 2060, estimada em cerca de 30 por cento.

 

Segundo esta pesquisa, à queda da natalidade juntar-se-á um natural envelhecimento da população, que se prolongará de forma gradual ao longo de quase meio século. Estima-se ainda que quatro em cada dez japoneses tenham mais de 65 anos.

 

A razão desta quebra de natalidade e envelhecimento da população está relacionada com a fraca atividade sexual, de acordo com o estudo. Grande percentagem dos casais que participaram na investigação governamental não tem uma vida sexual ativa: 40 por cento.

 

O desinteresse pelo sexo reflete-se de forma clara nas respostas dadas pelos casais entrevistados. Quase 20 por cento dos homens justificam que o cansaço, após um dia de trabalho, interfere na atividade sexual.

 

No caso das mulheres, uma em cada quatro fala em problemas conjugais relacionados com estes atos. O receio de engravidar também reduz as práticas sexuais. E por isso a taxa de natalidade está em quebra.

 

 

Via PT-Jornal



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Vista parcial de um dos outdoors recusados

Vista parcial de um dos outdoors recusados (Imagem: DR)

 

Quem passa pelas estações do Metro de Lisboa já está habituado a ver as meninas em lingerie da Triumph ou os abdominais dos espadaúdos jovens da DIM ou Armani. Mas parece que não vai ser desta que se verá publicidade da rede social gay Manhunt com dois homens de tronco nu na vertigem de um beijo ou até de t-shirt num abraço. A razão? Esta publicidade pode "ferir susceptibilidades", justifica o Metropolitano de Lisboa (ML), que recusou a campanha este mês.

 

Tudo começou há cerca de um ano, conta Iúri Vilar, responsável em Portugal pela Manhunt, rede social norte-americana utilizada, maioritariamente, por homens homossexuais para combinar encontros. Tendo em conta que já existem 60 mil utilizadores no país (seis milhões a nível mundial), Iúri contactou a Multimedia Outdoors Portugal (MOP), empresa que gere a publicidade no ML, no sentido de fazer publicidade à rede social e à respectiva aplicação móvel na MOP TV para "atingir as pessoas que ainda estão no armário".

O serviço de televisão interna foi, entretanto, desactivado e só em Outubro foi assinado um contrato, segundo o qual a Manhunt teria 15 múpis (Mobiliário Urbano Para Informação) nas estações mais centrais, nomeadamente Rato, Saldanha, Picoas, Marquês do Pombal, Cais do Sodré e Restauradores. "Eles [a MOP] estavam super entusiasmados em ter esta publicidade mais 'revolucionária'", evidencia Iúri. O objectivo seria arrancar com a campanha em inícios de Dezembro.

A versão final do primeiro cartaz foi recusada num e-mail da MOP a dar conta da reprovação do ML. "Convém dizer que esta é a publicidade que está em todo o mundo, nos EUA, Rio de Janeiro, e que nunca houve nenhum problema", sublinha Iúri. A segunda versão foi então enviada e a resposta, enviada por e-mail pela MOP, foi mais concreta: "Os temas de teor sexual não estão autorizados nas redes [de múpis]."

Homofobia ou a satisfação dos clientes? 

A publicidade na rede é gerida pela MOP, mas o "ML intervém caso entenda exercer a faculdade (...) de não autorizar a colocação de publicidade, em determinadas circunstâncias", refere a transportadora, em declarações enviadas ao P3. Foi este o caso: "O ML foi solicitado a pronunciar-se sobre a campanha proposta em Janeiro deste ano, tendo recusado a autorização na mesma semana em que recebemos o pedido."

Iúri acusa o Metropolitano de "discriminação e homofobia", uma crítica "totalmente infundada", responde o ML, que salienta que a prioridade da empresa "é a satisfação dos clientes", não sendo, "primordialmente, um espaço publicitário". "Sempre que se coloque a dúvida de que a natureza dos produtos ou serviços em causa ou o teor da mensagem de uma campanha publicitária possam ferir susceptibilidades, é opção do ML não aceitar a divulgação da mesma na sua rede, independentemente da orientação sexual do respectivo público-alvo."

Agora Iúri, ameaçando recorrer aos tribunais, espera que lhe seja devolvido o pagamento, embora seja cada vez mais difícil falar com a MOP. A comercial com quem fechou o negócio não atende o telefone. Também o P3, apesar dos insistentes contactos, não conseguiu obter uma reacção da MOP.

 

Via Publico



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Segunda-feira, 30.01.12
Saiba quais os equipamentos que gastam menos energia

Os consumidores que vão comprar equipamentos gastadores de energia, como máquinas de lavar ou impressoras, podem procurar conselho no site Topten.pt, que actualizou as atuais oito categorias e estuda integrar também máquinas de café e televisores.

 

Em Portugal, o site do projecto, de âmbito europeu, é gerido pela Quercus e recebe cerca de quatro mil visitas por mês de consumidores que pretendem saber quais as marcas e modelos mais eficientes.

 

«Em Janeiro de 2012, todas as categorias do Topten estão actualizadas, existem oito categorias online, como lâmpadas de baixo consumo, máquinas de lavar roupa e loiça, frigoríficos, congeladores, arcas, monitores, impressoras e automóveis», explicou Rita Antunes, Grupo de Energia e Alterações Climáticas da Quercus.

 

Desde 2007, as categorias foram crescendo e «este ano queremos lançar novas categorias, gostaríamos de lançar as máquinas de café e os televisores. É o que está previsto, embora possa haver alterações», avançou à agência Lusa Rita Antunes.

 

O Topten.pt é uma ferramenta de pesquisa online dos melhores produtos que existem no mercado ao nível de eficiência energética e vai continuar em actividade, pelo menos, nos próximos três anos, referiu.

 

«Temos cerca de quatro mil visitas por mês, [um número] estável ao longo dos últimos anos», acrescentou a técnica da Quercus, recordando o questionário online para «perceber quais as informações que os consumidores necessitam».

 

Está prevista uma actualização anual de cada categoria, mas a frequência com que os modelos mudam no mercado e a nova etiqueta energética leva a que os exemplos apontados sejam alterados mais rapidamente.

 

«A novidade nas categorias das máquinas de lavar roupa e loiça, frigoríficos e arcas é que o pior modelo é de classe A porque, com a entrada da nova etiqueta energética, todas as outras saíram do mercado», sendo a melhor a A+++, especificou Rita Antunes.

 

Além das recomendações de compra, o Topten disponibiliza conselhos de utilização dos equipamentos de cada categoria.

 

Via Sol



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Domingo, 29.01.12
As 10 mentiras que nos arruinam a vida amorosa  Ler mais: http://aeiou.activa.pt/sexo/relacionamento/2011/07/30/as-10-mentiras-que-nos-arruinam-a-vida-amorosa#ixzz1kmR6ZmuR

 

Antes de se apaixonar pelo homem errado, aprenda a proteger-se contra:

1. O Mito da Beleza

A ideia de que as pessoas mais bonitas atraem mais facilmente um parceiro não só não é verdade (basta pensar na prima Albertina - toda a gente tem uma prima Albertina - que era feia como os trovões e tinha todos os homens que queria) como pode levar-nos a gastar inúteis balúrdios em roupa a vida inteira sem percebermos porque é que não funciona. Devemos ser cada vez mais nós próprias, com cada vez melhor aspecto, por nossa causa, e não para atrairmos um qualquer George Clooney que vá a passar (até porque os Clooneys deste mundo não passam assim com tanta frequência). Além disso, pode ser perigoso passar a mensagem errada: como é que queremos encontrar a alma gémea se passamos a vida a esforçar-nos imenso para parecer uma coisa muito diferente do que somos?

2. O Mito da Alma Gémea

Está bem, que as há há, como as bruxas, mas tal como as bruxas, qual foi a última vez que viu alguma? O que há são várias almas mais ou menos compatíveis. Se não quiser condenar-se a passar imenso tempo a inventar esquemas para fugir da rotina e para 'apimentar a relação' e a 'dar tempo' e a visitar terapeutas familiares, tenha mas é o bom senso de escolher alguém com quem seja agradável viver.

3. O Mito do Merecimento

"Ai eu aqui coitadinha tão gira, tão culta, tão esperta, tão loira e tão boa pessoa, não merecia mesmo um Príncipe?" Pois merecia, mas acontece que a vida não é justa, a vida é lógica, e a lógica não é moral. Se viver à espera de 'retribuição', vai ter muitas desilusões.

4. O Mito dos Opostos que se Atraem

Pois dizem os psicólogos que não se atraem, não senhora, o que nos atrai, mesmo - especialmente? - em pessoas muito diferentes de nós, é aquilo em que se parecem connosco. E sim, os valores e os hábitos e o meio e se gostam ou não de step ou feijoada ou das Caraíbas é importante, mas, também dizem os psicólogos, as relações mais sólidas nascem entre pessoas que tiveram infâncias ou experiências de vida idênticas.

5. O Mito da Primeira Vez Tem de ser Óptima

A culpa é do cinema. E das telenovelas. E dos romances. Fizeram-nos tal lavagem ao cérebro desde que começámos a ter idade para ver cenas de sexo que a partir daí acreditámos piamente que tudo acontecia assim, naturalmente, sem atropelos, sem sutiãs encravados nem sapatos malcheirosos nem mãos desajeitadas nem óculos a atrapalhar... Se a primeira vez não viu fogo de artifício, não desanime. Tudo se treina.

6. O Mito da Honestidade

"Olha, ó João Carlos, antes que me dês um beijo na boca deixa-me que te diga que já tive 34 namorados antes de ti, especialmente o Vasco que era um monumento de homem até me dar uma grandiosa tampa, sou psicótica com as dietas e só como meia folha de alface por dia, por acaso não tenho os dentes verdes, não? Ah, adoro beber até cair para o lado, também adoro crianças e estou louca para ter uma equipa de futebol mas tenho uma verruga vaginal que me incomoda imenso, sabes que em Portugal as mulheres ainda ganham menos do que os homens?, olha importas-te que vá à tua casa de banho, o jantar caiu-me mal" (depois não se esqueça de voltar e dizer "Não vás lá agora") e por último a machadada fatal: "A minha mãe vai gostar tanto de ti!" Não seja honesta! Pelo menos no primeiro dia! Não pronuncie NUNCA a palavra 'fofinho'. Diga-lhe o mínimo indispensável e ouça muito. E tente descobrir em que partido é que ele vota. Isso sim, é importante.

7. Mito das Festinhas

Mas que mania feminina que depois de grande sessão de cama eles têm de ficar num 'encore' a fazer-nos festinhas! É como se depois de uma aula de body combat se tivesse que ficar a fazer festinhas no treinador. Deixe as festinhas para quando ele acordar.

8. O Mito da Compatibilidade

Lá porque se divertem imenso e vão ao cinema e jantar fora, não quer dizer que consigam aguentar uma relação de chatices diárias, com casas para pagar, louça para lavar, banheira para partilhar, e a adrenalina em baixo. Mas claro que muitas vezes isso só se descobre experimentando, não é...

9. O Mito do Resgate

Há-de vir alguém (alto, louro e com dinheiro) resgatá-la à sua triste vida, mesmo que esteja sentadinha em casa a bordar Mickeys em ponto-cruz. Só se for o homem da piza - isto se mandar vir uma piza, obviamente - e se o homem da piza for psicopata daqueles que olham para uma pessoa e ficam instantaneamente apaixonados, porque de outra maneira, quem fica à espera arrisca-se a esperar para sempre.

10. O Mito da Dependência

Só conseguimos ser felizes com outra pessoa e essa pessoa há-de nos dar aquilo que lhe damos a ela. Mentira: nem precisamos desesperadamente de outra pessoa nem o amor é assim tão matemático. Dedique-se a ser feliz sozinha para aprender a ser feliz a dois.

 

Via Activa



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