Pedro dos Santos, da organização, relatou à Lusa que a autorização do Governo Civil de Lisboa foi dada até porque legalmente não se podem impedir manifestações.
Mas estando em causa nudez pública há outros quadros legais a ter em conta e por isso a PSP «terá de decidir no dia e no momento conforme as condições envolventes».
Entre essas «condições» pode estar uma queixa de um cidadão, exemplificou o impulsionador da iniciativa, que não deixou de sublinhar que o mais importante é passar a mensagem ambiental e de que é possível usar bicicleta como meio de transporte nas cidades.
«Vamos o mais nus que pudermos: de fato de banho ou de lingerie», ou seja, situações que já se repetiram em Espanha, no México ou mesmo na Grécia, no passado fim-de-semana.
Na rede social Facebook, a WNBR de Lisboa tem 400 seguidores, 74 pessoas com a presença confirmada, mas Pedro dos Santos prefere dar cerca de 60 participantes como garantidos.
«No Brasil, a primeira WNBR, há oito anos, teve dois participantes», lembrou.
O ponto de encontro será a Praça Marquês de Pombal, pelas 15e30, e a partida cerca de uma hora depois em direcção a Belém.
A hora de ‘intervalo’ servirá para concentrar participantes, que podem pintar no seu corpo as mensagens que queiram transmitir em prol do ambiente.
A iniciativa nasceu em Espanha com o grupo Manifestación Ciclonudista e no Canadá com os Artists for Peace.
Em 2004 realizou-se a primeira WNBR em vários países a 12 de Junho, uma data que nem sempre se manteve ao longo dos anos.
A primeira edição em Portugal esteve inicialmente prevista para 5 de Junho, mas a marcação de eleições legislativas e a proibição legal de manifestações nesse dia levou ao adiamento para domingo.
Via Sol