O IPv6 foi a solução encontrada para resolver o problema da falta de endereços disponíveis no padrão IPv4, vigente actualmente.
Enquanto o IPv4 utiliza endereços de 32 bits e pode suportar até 4,3 bilhões de dispositivos conectados à internet, o IPv6 utilizará endereços de 128 bits e suporte a um número quase ilimitado de dispositivos, cerca de 340 undecilhões de combinações possíveis (ou 3.4×10 elevado a 38), se tornando mais rápido e deixando a internet menos onerosa.
Porém, embora o IPv6 seja considerado mais seguro que o antecessor, sua implantação necessita de uma atualização nos equipamentos de rede e softwares, pois o padrão não é compatível com o IPv4. E essa transição pode facilitar a invasão em sites por crackers.
De acordo com especialistas de segurança, os cabeçalhos do IPv6 são quatro vezes maiores que os do IPv4, o que significa que roteadores, firewall e dispositivos de rede terão de processar mais dados, dando espaço para que crackers explorem o novo protocolo.
No Brasil, o NIC.br criou um validador para que fosse possível checar quais sites já estão acessíveis por meio do padrão IPv6. A ferramenta também permite testar o funcionamento da rede.
Retirado de Mil Coisas tecnologia