«A junção de calor, sol e terras regadas, não barrentas, faz com que esta região seja perfeita para a produção de melancia», diz António Galante, da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e responsável pelo festival.
Em 2011 mantém-se a qualidade do fruto apanhado em anos anteriores, só as temperaturas baixas deste Verão impedem que a melancia cresça mais. «Ainda sonho ter uma melancia de 50 quilos», confessa António Galante, para quem um dos momentos altos do festival é a atribuição do prémio da melancia mais pesada. Já aconteceu pesarem uma com 32 quilos, mas o mais provável é encontrar-se agora melancias à volta dos 20.
A variedade mais abundante para venda e degustação é a melancia riscada. A partir deste fruto é possível fazer sumo, gaspacho ou compotas. Nestas últimas, pode aproveitar-se a parte encarnada e também a branca, junto à casca: «O doce da casca, como lhe chamamos, está a ter um sucesso inesperado». Galante assegura que é «superior» ao doce da polpa de melancia, mas demora mais tempo a preparar – fica a ‘marinar’ em sal e limão, depois coze durante três horas.
A melancia é uma aposta de uma região onde já se cultivou dez mil toneladas deste fruto por ano. Apesar da redução da quantidade produzida em relação à farta década de 60, o número de agricultores aumentou nos últimos anos.
Via Sol