A Apple prevê realizar os primeiros ensaios de produção da nova versão do iPad em outubro e espera comercializar o novo aparelho «no início de 2012», noticiou o Wall Street Journal.
O iPad 3 deverá apresentar um ecrã de 9,7 polegadas e com resolução de 2048 por 1536 pixels, contra os 1024 por 768 pixels do antecessor.
De acordo com um dos fornecedores da Apple, citado pelo jornal, o grupo norte-americano encomendou peças para “cerca de 1,5 milhões de iPad 3 no quarto trimestre”.
A empresa, que também criou o iPod, o iPhone e os computadores Macintosh, converteu-se há poucas semanas na firma mais valiosa do mundo em capitalização bolsista, pela primeira vez na sua história, superando brevemente a petrolífera Exxon Mobil.
A Apple teve lucros recorde de 7.308 milhões de dólares no terceiro trimestre do exercício fiscal (abril e junho), um aumento de 124,6 por cento face ao mesmo período de 2010, que se deve sobretudo às vendas do iPhone e do iPad.
Mesmo correndo o risco de se desiludir, as mulheres não desistem de procurar pela cara-metadee construir um relacionamento feliz. Quando a investida não dá certo, elas choram, dizem que não vão tentar de novo, mas tempos depois já estão rindo das cenas que protagonizaram.
E são justamente essas histórias que fazem o público feminino crescer, amadurecer e rir que são encenadas pela atriz Pitty Webo no espetáculo "Mulheres Solteiras Procuram". Ela mesma escreveu e dirigiu o texto e ao lado do ator Marco Antônio Gimenez desvenda as idas e vindas dos mais diferentes tipos de mulheres em busca da felicidade.
Pitty contou que estava solteira em 2006, data em que começou a escrever o texto. "Além de experiências próprias, me inspirei em histórias de amigas. Na dramaturgia mudei personagens e enredo. Além disso, li muitas matérias sobre a mulher contemporânea". O texto ficou pronto três anos depois. "Foram tantas, mas tantas histórias que nem todas couberam na peça. Tive que cortar diversas histórias hilárias, mas reuni todas no livro que estou lançando, intitulado "Mulheres Solteiras Procuram".
Na peça, Pitty Webo diz que as estatísticas não estão a favor da mulher e sustenta sua declaração lembrando que para cada grupo de dez mulheres existem seis homens solteiros. Para o Vila Mulher, ela disse que a difícil busca pelo grande amor se deve também ao aumento do poder aquisitivo da mulher. Tudo bem que foi algo maravilhoso, mas deixou o público feminino bem mais exigente. "Com tanta independência, fica difícil aturar o que nossas avós aturavam!", opina.
Quando questionada sobre o que as mulheres procuram atualmente, a atriz, escritora e diretora afirma: "Felicidade. Amar e ser amada é bom demais... Mas não acho que as solteiras procuram simplesmente um homem. No fundo o que a maioria das pessoas quer é estabilidade de todos os tipos: financeira, emocional..."
E para alcançar esse patamar com menos sofrimento, Pitty acredita que as mulheres que se valorizam saem na frente das carentes. "A gente deveria parar de colocar o nosso valor nas costas do outro. Não há maior afrodisíaco para um homem do que uma mulher confiante. Além disso, as mulheres seguras de si não se apaixonam facilmente. Primeiro conhecem o sujeito de verdade e a partir daí cresce um sentimento genuíno do que realmente vale a pena ser vivido", diz.
O segredo para encontrar a felicidade e, de quebra, alguém especial é, na opinião de Pitty Webo, a mulher ter vida própria e não depender dessa procura. "A gente tem que saber ser feliz sozinha também! Às vezes vejo alguma amiga sofrendo porque o cara não ligou e digo: ‘tira sua bunda daí e vai fazer algum trabalho social! Homens vêm, vão ou ficam, você não pode deixar seu emocionala mercê disso". E garante: "Se você souber ser feliz sozinha, certamente vai ter mais maturidade para um relacionamento a dois."
Mas não pense que basta encontrar a cara-metade. É preciso saber manter a relação. E Pitty, que está mergulhada nesse universo, dá as dicas: "O relacionamento tem que fazer bem aos dois, em todas as fases. Não acredito que seja necessário sofrer para se alcançar a felicidade. Por exemplo: se você quer reclamar de algo que o cara fez, respire fundo e diga a ele de maneira séria, charmosa e calma - nunca aos gritos. O amor precisa ser mais fácil e leve. E se terminar, saiba que tudo passa", finaliza.
Segundo a Universidade da Califórnia (EUA), a cena mais triste da história do cinema é de "O Campeão", de 1979.
Depois de estudados mais de 250 filmes e seleccionadas 78 cenas, foram analisadas as reações de uma audiência de 500 voluntários.
Os resultados do trabalho desenvolvido pelos investigadores Robert Levenson e James Gross da Universidade da California (EUA), resultaram numa lista de 16 trechos capazes de estimular emoções específicas (como nojo, raiva ou tristeza), publicada em 1995.
A cena que mais levou a audiência às lágrimas foi, de todas as candidatas, a da criança T.J. (interpretado pelo ator Ricky Schroder) a chorar sobre o corpo sem vida do pai.
Dois minutos e 51 segundos é quanto dura este trecho, que tem sido usado numa série de estudos em todo o mundo sempre que, para bem da ciência, se torna necessário acabar com a alegria dos participantes.
Entre a lista dos 16 trechos encontram-se os seguintes:
Uma massa mais fina que uma folha de papel, mulheres que a esticam até ela quase rasgar, um convento cheio de histórias. O que as freiras deixaram a Tentúgal foi mais do que um bolo, foi uma forma de sobrevivência. É com ele que começamos uma série sobre os 21 candidatos a maravilhas da gastronomia portuguesa.
A sala parece um pequeno ginásio. O chão está coberto com um colchão fino e um pano branco, imaculado. Gracinda faz lembrar uma professora de judo, movendo-se pelo espaço com passos ao mesmo tempo leves e firmes. Atira para o centro um grande pedaço de massa, que cai pesadamente. Depois, com gestos decididos, a mulher vestida de branco começa a dar puxões na massa pega numa ponta e estica-a, como se estivesse a fazer uma cama; depois outra ponta; e outra; e outra. A massa faz um balão no ar e vem assentar levemente sobre o pano branco.
Se alguma vez se interrogaram como é que é possível os pastéis de Tentúgal terem uma massa tão fina e estaladiça, a resposta está aqui. Durante algum tempo, Gracinda continua o seu ritual, e se, de tão esticada, a massa ameaça abrir um buraco, ela atira-lhe imediatamente com um dos panos que tem ao ombro para travar o rasgão. No final, o resultado terá 0,05 milímetros será mais fino que uma folha de papel vegetal.
Temos alguma dificuldade em imaginar como o fariam as freiras no convento de Tentúgal. Teriam também salas enormes, panos no chão, e andariam assim, em coreografias de judocas? Tanto não sabemos. Mas Olga Cavaleiro, da Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal, conhece muito desta história do doce que está entre os 21 finalistas da eleição para as sete maravilhas da gastronomia portuguesa, cujos resultados serão anunciados no início de Setembro. "O pastel nasceu há cerca de quatro séculos, aqui, no Convento da Nossa Senhora da Natividade, das freiras carmelitas. Era usado para dar às crianças doentes. Nesse tempo, o açúcar funcionava como medicamento em situações de carência alimentar."
Os registos mostram que, sobretudo a partir do século XVII, as freiras encomendam grandes quantidades de farinha. E no inventário da cozinha aparece também a referência a dois alguidares para lavar os pés seria, talvez, porque já então andavam descalças sobre a estopa onde esticavam a massa.
Mas, em 1834, com a extinção da ordens religiosas, o pastel torna-se para as freiras uma forma de sobrevivência. De repente, foi proibida a entrada de noviças e todas as propriedades e rendas reverteram para o Estado. "Para colmatarem a falta de dinheiro, elas passaram a vender pastéis numa das rodas do convento (havia outra para a troca de mercearias, e a das crianças abandonadas). Nessa altura, tinham formato de palito e não tinham ainda amêndoa no recheio".
Conta-se e a literatura confirma que os pastéis de Tentúgal eram já procurados por quem vinha de Coimbra. Entre eles, claro, muitos poetas e estudantes. Na sua Carta a Manuel, António Nobre (1867-1900) relata a esperança de encontrar um bilhetinho da amada escondido entre as folhas finas do pastel.
"Tentugal toda a rir de cazas brancas!/ A linda aldeia! Venho cá todos os meses/ E contrariado vou de todas essas vezes./ Venho ao convento vizitar a linda freira/ Nunca lhe fallo: talvez, hoje, a vez primeira.../ Vou lá comprar um pastellinho, que eu bem sei/ Que ele trará dentro um bilhete, isto sonhei:/ Assim o pastellinho, ó ventura sonhada!/ Tem de recheio o coração da minha amada./ Abro o envelope ideal. Vamos a ver... Traz? Não!/ Regresso a Coimbra só com o meu coração".
Nanotecnologia permite aumentar tempo de conservação dos alimentos. Lacticínios serão os primeiros a adoptar tecnologia.
Não se vê, não tem cheiro, mas come-se. A Universidade do Minho está a propor uma revolução na indústria alimentar: uma película que permite embalar alimentos, aumentando o seu tempo de conservação, mas que é de tal forma fina que é invisível. E pode comer-se, porque na sua base está um material 100 por cento seguro para o consumo humano.
Os alimentos são cobertos com uma solução líquida que contém uma nanopartícula que, depois de seca, vai criar uma película protectora. Este material impede que os microrganismos contaminem o fruto ou legume, resolvendo problemas de segurança alimentar. "Na prática, isto é uma barreira", explica José Teixeira, investigador da Universidade do Minho (UM) que coordena a equipa de cinco pessoas que desenvolveu esta inovação.
O material que está na base desta solução é usado há vários anos na indústria alimentar. Trata-se de polissacáridos, que estão na base dos caldos de cozinha, por exemplo. A novidade está na forma como é posto ao serviço da segurança dos alimentos. A tecnologia desenvolvida no Minho apresenta um conjunto de vantagens que leva os seus responsáveis a acreditar que podem revolucionar o mercado alimentar.
Deterioração diminui
Os produtos envolvidos com esta nano-película ficam menos expostos à deterioração natural, aumentando o período durante o qual é possível consumi-los. No caso dos morangos - um dos frutos em que a aplicação desta tecnologia está mais desenvolvida - foram conseguidas reduções das perdas de 30 por cento.
"O consumidor não vê, não sente e pode comer o alimento sem problemas", garante José Teixeira. A solução permite aumentar o tempo de prateleira dos alimentos e reforçar a segurança alimentar. Além disso, a membrana pode tornar-se um veículo de acrescento de valor acrescentando, permitindo a incorporação de compostos bioactivos nos alimentos, como antioxidantes ou antibióticos A nanopelícula pode ser aplicada de três formas. A mais fácil é a imersão dos alimentos num líquido viscoso com as características necessárias à sua protecção, mas é uma solução mais cara, porque gasta maior volume de material. Os investigadores têm agora trabalhado num modelo de aspersão, que pode ser adaptado às soluções já existentes na indústria alimentar para a lavagem dos alimentos. A UM está ainda a desenvolver uma aplicação em filme, muito semelhante às películas aderentes que são normalmente usadas nas cozinhas domésticas.
O queijo Quinta das Marinhas fará, em breve, o primeiro grande teste a este invento. Os produtos embalados com a nanopelícula desenvolvida no Minho chegarão em breve ao mercado, dando resposta a um problema que a empresa - que há vários anos trabalha com a UM - enfrentava e que é comum a várias empresas de lacticínios. O queijo é um alimento facilmente perecível, o que obriga a rotações constantes dos stocks nos supermercados, implicando muitas vezes grandes perdas para os produtores.
A invenção da equipa coordenada por José Teixeira reduz em 20 por cento as perdas de massa do queijo, que assim poderá passar mais tempo nas prateleiras das lojas. Este tipo de soluções já está a ser testado com outras duas empresas de lacticínios e há também empresas do Brasil interessadas em aplicar a tecnologia.
A nova solução parte da investigação em nanotecnologia aplicada a embalagens na indústria alimentar em que este grupo da UM se tem especializado. A área está em forte expansão e o mercado que representava, em 2002, 150 milhões de dólares anuais, deverá valer, no próximo ano, qualquer coisa como 20 mil milhões de dólares, apontam as últimas estimativas.
Brasileiros querem melhorar qualidade
A embalagem comestível desenvolvida pelo Instituto para a Biotecnologia e Bioengenharia (IBB) da Universidade do Minho é um dos projectos de um consórcio internacional a que a instituição está associada, juntamente com outros cinco centros de investigação e universidades de Portugal e Espanha.As universidades de Aveiro, Vigo, País Basco e Complutense de Madrid, bem como o Centro de Investigação Valenciano IATA-CSIC são os restantes parceiros, que estão a desenvolver outras aplicações da nanotecnología aplicada à industria alimentar. O próprio desenvolvimento da nanopelícula contou com a participação de investigadores de universidades cubanas e brasileiras. Essa abertura levou a que algumas empresas do Brasil estejam a estudar a hipótese de aplicar a invenção aos frutos tropicais que exportam para a Europa, para melhorar a sua qualidade.
Os franceses têm uma expressão para a ambição desmedida: “je veux devenir calife à la place du calife”. Foram buscá-la à ardilosa personagem Iznogoud, que recusa conformar-se com o segundo lugar na hierarquia do califado de Bagdade. Jean Tabary, desenhador que criou este anti-herói com René Goscinny, morreu na quinta-feira, aos 81 anos.
Tabary continuou a trabalhar em Iznogoud mesmo após a morte de Goscinny, em 1977 (tal como Albert Uderzo fez com Astérix). Houve uma inflexão nas histórias do vizir, que passaram a ser mais longas, detalhadas e a explorar uma única ideia por álbum, mas tanto Tabary como os seus fãs não deixaram cair Iznogoud, cujo último álbum é de 2004 (La faute de l'ancêtre).
O anti-herói é provavelmente o maior sucesso do desenhador francês, tanto que passou a jogo de computador (1987), série de desenhos animados (1995) e filme em live-action(2005). Mas a história de Tabary (n. Estocolmo, 1930) não começa nem acaba em Iznogoud. Aliás, foi Totoche que tornou o seu trabalho conhecido internacionalmente.
Totoche começou a ser publicado em 1959. É a segunda criação com assinatura de Tabary, que se estreou com Richard et Charlie, em 1955. Iznogoud surgiu em 1962, no mesmo ano em que arrancaram as aventuras de Valentin le vagabond (este também com Goscinny).Corinne et Jeannot, que começou a chegar às bancas em 1966, fecha a lista.
“Ainda é cedo para começarmos a pensar no futuro sem ele, mas é evidente que vamos tentar fazer com que todas as suas criações cheguem de novo ao maior número possível de pessoas, para que se descubra a riqueza de tudo o que fez”, disse à agência EFE a filha do desenhador, Muriel, que gere com os dois irmãos as Editions Tabary.
Jean Tabary será sepultado em Pont-l'Abbé-d'Arnoult, França, onde vivia há mais de 30 anos.
Se o amor fosse uma equação lógica, certamente o resultado de uma longa amizade seria um casamento feliz.
Isso porque é mais fácil se interessar por aquele com quem se mantém interesses comuns e se partilha uma intimidade desmedida, certo? Conviver por muito tempo com alguém que se gosta de verdade pode dar a deixa para um romance que, até então estava travestido de amizade. E pintar a vida com diversas cores.
Nem precisa ser especialista no assunto para dizer que grandes amizades são uma espécie de amor camuflado, em intensidade diferenciada. Os dois sentimentos são acompanhados de intimidade, revelada por conta do conhecimento e da sensibilidade recíproca. Mas há uma linhazinha que divide uma coisa da outra: as respostas corporais. "Em ambas as relações, quando sinceras, existe amor, interesse e intimidade. Porém, a necessidade corporal indica que o amor está começando a se manifestar. É um imenso desejo de estar junto, próximo, tocando e se encontrando com o objeto de amor", explica a psicóloga e psicoterapeuta Marie Bize.
Segundo ela, outros sinais são que a amizade suporta a distância e o amor padece quando longe. "Amor precisa de contato físico, de carinho e toques, de palavras doces e olhares atentos. Amor necessita de um estado de presença constante. Todas estas necessidades são corporais, são vivencias e costumam ser prazerosas", completa.
Marie acredita que não é o tempo que determina a intimidade de uma relação. "O ato de conhecer profundamente alguém é determinado pelo interesse sincero na outra pessoa", afirma. Isso significa que amizades se transformam em amor não por conta da duração, mas pelo interesse em conhecer e participar mais da vida e das histórias da pessoa amada. "Amizade não é um amor disfarçado - é um amor declarado, por vezes até de maneira incondicional. Diferentemente da amizade, no amor existe a cobrança e o desejo de exclusividade".
Mas para nós, mulheres, há sempre aquela dúvida se entre homens e mulheres pode existir uma amizade sincera. Marie explica sempre haverá uma tensão sexual envolvida, sejam eles amigos ou não. "Não há como negar o fato de existir uma química entre os dois sexos. É natural e saudável, indica até mesmo um nível de saúde e vitalidade energética", opina. E na amizade, isso não é diferente. "Essa tensão sexual é um dos ingredientes que tempera a amizade entre homens e mulheres. Dependerá de ambos saberem lidar com esta tensão e diferenciar as relações".
Quando a linha entre uma coisa e outra se confunde, é sinal de que um sentimento provavelmente se sobrepôs ao outro. Aí, a melhor coisa é tentar clarear a ideias - e os anseios. "No momento que existe amor numa relação de amizade é melhor que este seja qualificado e expressado. O sacrifício e a falta de comunicação distanciarão os amigos. Então, corra o risco de se abrir, de se expor e encarar este sentimento. A amizade se fortalece na verdade".
Mas e o medo de perder o amigo, caso o sentimento não seja correspondido? Anita, 28, já levou um fora de um dos melhores amigos. "Quando nos conhecemos, a gente se dava super bem e acabei confundindo as coisas. Quando tive coragem de falar com ele, não fui correspondida. Foi super chato", lembra.
A sugestão, nesse caso, é enfrentar a situação com dignidade. "O amor não correspondido não é um amor falido, somente um amor mal direcionado. Direcione sua energia para outro foco ou outra pessoa", sugere Marie. No caso de Anita, ela precisou apenas de tempo. "Algumas semanas depois ele me procurou e voltamos a ser amigos, agora mais que nunca!"
Márcia namorou, noivou e até morou junto com o melhor amigo. A separação foi inevitável, eles chegaram a ficar outras vezes, mas hoje a amizade reina absoluta. "São sete anos dividindo as experiências. Falamos sobre tudo, inclusive sobre nossos relacionamentos atuais. Apesar de não ter dado certo, a amizade continuou. Desde que se tenha respeito, isso é possível", acredita. O que se sabe é que no amor não há regras ou certezas. Ele pode nascer tanto de uma conversa de bar quanto de uma amizade (colorida) sincera.
"A experiência mostra que ele pode estar onde você menos espera. Um colega de trabalho, um amigo de escola, o vizinho, alguém que já é conhecido ou um completo desconhecido. Não há como saber. O que se sabe é que o amor depende de uma possibilidade de entrega e disposição para se expor e abrir. À medida que o coração se abre e confia, o amor pode penetrar no coração a qualquer instante", finaliza Marie. Melhor estar preparada.
Ele era o melhor amigo dela. Saíam juntos, dividiam tudo.
Ele tinha saído de um noivado e, precisando do ombro da amiga, passou a freqüentar a casa dela com freqüência. No começo, nada de segundas intenções, garantem. Mas aí, ele comprou um apartamento pertinho da casa da moça e a receita estava pronta: Marisa, 25 anos, dormia na casa dele sempre.
“Nos primeiros dias, o Roberto colocava um colchão do lado da cama onde eu dormia. Depois já não se dava mais ao trabalho e dormíamos na mesma cama”, conta. Os amigos ficaram assim por oito longos meses até que venceram a resistência. “Ele ainda tentou questionar como seria depois, mas relutei com um ‘cala a boca e me beija’”, conta.
Marisa acha que as afinidades formaram o grande tempero da relação. A conquista diária aconteceu naturalmente. “Depois daquela manhã de domingo, a nossa amizade se fortaleceu mais ainda, e como já tínhamos uma confiança antes, está sendo maravilhoso”.
A psicóloga Laila Pincelli, da Clínica da Mulher, em São Paulo, explica que a história de Marisa é mais comum do que muita gente pensa. “As mulheres estão com medo de se relacionar com o desconhecido e preferem apostar nos amigos”. Culpa dos interesses comuns, claro.
Cristina é outra que tem histórico em pegar os amigos e transformar o que é fraterno em algo maispicante. Na faculdade, se envolveu com o cinegrafista do laboratório de telejornalismo. No primeiro emprego, foi a vez do diagramador. “Já me envolvi outras vezes com colegas de trabalho e é sempre bem legal”, diz. Isso porque, segundo ela, o fato de se conhecer melhor facilita a troca de carinho e intimidades. E o papo fica mais fácil. Mas ela tem o pé no chão. Quando passa do casual e rola paixão, Cristina sabe que o território fica minado. “Nem sempre uma das partes corresponde. Mas acho que com um bom jogo de cintura a gente releva”, opina.
A psicóloga Laila diz que os maiores problemas nessas relações com os amigos envolvem o sentimento torto de um dos lados - às vezes um se apaixona e o outro não. “Se forem maduros suficientes e souberem encarar com humor, podem resolver a situação. Se não, pode mesmo estragar a amizade”. Essa intenção maior de um dos lados passa a cobrar o que não deve e, aí, a relação vai por água abaixo.
Cristina, 30 anos, experiente em se envolver com amigos, diz que quando há cobrança, invariavelmente uma das partes se machuca. “Cria uma expectativa que não se concretiza, uma pessoa utópica. E quando a gente cai na real, o sonho se desmancha”.
Laila indica que a conversa é o melhor remédio para curar uma amizade enfeitiçada pela paixão. Esclarecer os sentimentos é a grande alternativa. “Mesmo com intenções diferentes, uma amizade sincera pode sobreviver”.
O assunto voltou em pauta depois da estreia do filme "Sexo sem Compromisso". Adam (Ashton Kutcher), um cara cheio de problemas com as mulheres, é amigão de Emma (Natalie Portman). Até que um dia os dois resolvem ter uma transa, sem envolvimento. E o que para ser uma "válvula de escape" acaba dando margem para um sentimento mais forte.
Afinal, será que dá certo ir para a cama com um amigo? "O grande risco é quando somente uma das partes se envolve afetivamente. Aí a amizade pode sofrer as consequências de uma rejeição e vir a acabar", comenta a psicoterapeuta sexual Vânia Macedo. "Se orelacionamento sexual foi bom, ou não trouxe consequências negativas, a história pode sim se reverter. É o que geralmente acontece se um dos parceiros inicia um namoro ou compromisso com outra pessoa que exija fidelidade".
Vânia ressalta que este tipo de atitude é mais aceita pelos homens, que conseguem com mais facilidade manter relações sexuais sem envolvimento afetivo. "Ao contrário das mulheres, que são mais sonhadoras, fazem outros planos como compartilhar outros prazeres, não somente o sexual". E aconselha: "Se aparecer os primeiros sinais desse envolvimento afetivo, o melhor é conversar a respeito, antes que a amizade seja comprometida".
Mas não pense que o sexo com amigo possui mais pontos negativos do que positivos. Vânia ressalta que a afinidade da amizade pode trazer maior segurança na intimidade sexual do que com um desconhecido. "Além disso, no sexo sem compromisso não há ciúmes ou cobranças, sentimentos comuns em um namoro. Para quem não quer que o compromisso interfira no prazer, acaba sendo uma boa escolha".
"Nós dois combinávamos na cama"
A publicitária Camile já viveu uma história assim. Ela e o amigo hoje têm a mesma idade: 38 anos. Eles se relacionaram durante uns 10 anos. "No começo era algo esporádico, aquela coisa entre o rompimento de uma namorada e outra que ele tinha. Mas nos últimos cinco anos ficávamos muito juntos. Já não fico com ele há uns dois anos, porque se casou", conta.
As relações começaram apenas para suprir uma carência emocional, uma vez que Camile estava sozinha. "Mas depois era porque nós dois combinávamos na cama, tínhamos uma ótima sintonia. Ele era muito criativo e ao mesmo tempo carinhoso como num namoro comum. Então a atração física foi cada vez se tornando mais forte".
Os dois haviam sofrido decepções amorosas muito grandes e a forte amizade deu a eles a segurança necessária para iniciarem a relação sexual sem medo de envolvimento. "Depois do sexo a gente sempre conversava muito sobre relacionamentos ou qualquer outro assunto - trabalho, família ou até mesmo pessoas que estávamos paquerando, como dois bons amigos fazem", lembra a publicitária.
Para Camilla, a vantagem dessa relação é a possibilidade de ter um relacionamento aberto, sem cobranças, e também de poder contar com um fiel amigo por causa da intimidade. "Não me apaixonei por ele, por isso foi muito bom. E não é difícil manter a amizade depois do sexo neste caso. É como dividir um delicioso jantar ou ver uma paisagem maravilhosa ao lado dele. Você vive aquele momento, o guarda com emoção, mas é só. O seu amigo continua lá para ser o seu amigo de sempre", diz.
E ressalta: "Hoje ele está casado e ficou apenas a amizade como sempre foi. Retiramos a parte do sexo. Eu sentiria mais falta da amizade dele, como senti quando ele se mudou para outro estado. O sexo é substituível, a amizade não".
A publicitária acredita que sexo entre amigos não pode ser considerado um sexo casual. "A relação entre dois amigos é mais íntima, mais cúmplice. E quando você o encontra com outros amigos em lugares públicos ele é apenas seu amigo. E isso não impede você de procurar o amor da sua vida, aquele que vai te completar e preencher todas as suas lacunas no sexo, no afeto e tudo mais", defende. "Se você transar com um amigo só por causa do sexo, isso acaba se tornando um sexo casual, aquele que você pode fazer com um desconhecido e não tem vantagem nenhuma, vira apenas um exercício para descarregar a tensão".
Camile bem que tentou encontrar outro amigo para dividir o lençol, mas desta vez não deu certo, pois seu sentimento era mais forte do que uma amizade. "Existia uma preocupação dele e minha sobre algo que não controlávamos. Com meu outro amigo era diferente. Ele não tinha medo de ser carinhoso antes, durante e depois do sexo".
Uma noite e nada mais. Para algumas mulheres esta condição é ótima.
Não há cobranças no dia seguinte e nem neuras sobre a possibilidade - ou não - de o cara ligar para você. Mas mesmo sabendo dessas vantagens, será que não bate um arrependimento depois?
De acordo com uma pesquisa realizada pelo site americano TresSugar, esse sentimento pode bater sim! A enquete feita com 2.000 mulheres com idades entre 18 e 63 anos revelou que das entrevistadas que já praticaram sexo casual (83%), 68% disseram que se sentiram muito bem depois da transa sem envolvimento emocional, enquanto 38% sentiram um certo desconforto depois do ato.
Somente 19% das mulheres disseram que se arrependeram de terem ido para a cama com um desconhecido. E as brasileiras? Será que pensam da mesma forma? "Tudo muda quando é a mulher é quem quer. Se elas não pretendem ficar com o cara, obviamente não se arrependem. Mas se querem mais envolvimento, geralmente não ficam bem depois", comenta Márcia, de 33 anos.
Bárbara, de 30 anos, acabou fazendo sexo casual meio "sem querer". "Conheci um cara numa balada e fiquei encantada. "Saímos dois dias seguidos e ele me tratou como rainha. Ele queria ir para a cama, mas como eu achava que era cedo demais, não cedi", conta. "Só que aí ele sumiu. E já que queria muito continuar, corri atrás dele e não deu outra: fomos para o motel. Era o que ele queria, mas eu esperava algo mais depois. Apesar de tudo não me arrependi, pois foi muito bom", contou.
Analisando a pesquisa, a urologista e terapeuta de família, casal e sexual, Sylvia Faria Marzano, acha que o número de mulheres solteiras adeptas ao sexo casual é bem grande. "Está ocorrendo um vazio nas vidas dessas pessoas, pois elas procuram e não encontram o que desejam. Falta sentimento, envolvimento, e se isso ocorre, a proposta de casual desaparece", acredita.
Para a especialista, se o sexo foi bom, não há motivos para a mulher se arrepender. Ainda mais quando o ato foi praticado com intuito de vingança por conta de uma traição. "Não quero dizer se isso é certo ou errado, pois quem faz não está trabalhando as suas dificuldades e acaba de submetendo a outro tipo de sofrimento", ressalta.
Já o arrependimento se deve a vários motivos: "Ele bate quando a mulher chega em casa, olha para os filhos, sente que mentiu e não fica bem; ou quando começa a se ligar a esse homem, comparando-o ao seu parceiro ou ainda quando descobre que foi usada - afinal de contas, ela quer usar mas não ser usada."
Dra. Sylvia não chama o sexo casual de tendência, mas sim de uma busca desenfreada por ser feliz. É como se somente o sexo fosse o bastante para satisfazer algumas mulheres. E ela afirma que não são somente as solteiras que se colocam como praticantes do sexo casual.
"Há mulheres comprometidas que estão se prestando a ter parceiros casuais para ter sexo de melhor qualidade, ou por vingança por traições ou até por curiosidade, só que precisam antes analisar seus próprios valores e se saberão suportar o dia seguinte", afirma. "Essas experiências elas não contam nem para a melhor amiga, pois a satisfação, mesmo que esse sexo não tenha sido dos melhores, é interna".
Hoje é Dia do Beijo, data que deixa todo mundo com vontade de comemorar muito, né? Mas você sabia que o beijo, além de ser uma delícia, permite qualificar a compatibilidade dos parceiroscientificamente?
Isso mesmo! Quando estamos próximos, face a face do parceiro, trocamos olhares e odores, e desta forma, transmitimos feromônios que são substâncias químicas que permitem o reconhecimento mútuo e sexual dos indivíduos. Ou seja, o beijo permite identificar a afinidade biológica entre os parceiros.
"É por este motivo que o ser humano beija porque é bom. No nível do inconsciente, beijo bom é aquele biologicamente compatível para gerar descendentes saudáveis e preservar a espécie", revela a psicóloga Eliete Matielo, especialista em relacionamentos afetivos.
Mas é claro que nem todas as pessoas que beijamos na vida temos a intenção de gerar descendentes, porém, através da percepção da afinidade biológica podemos observar a relação afetiva como uma rede de afinidades, a começar pela afinidade inicial de um casal que é o beijo.
Ou seja, se você tem vontade e gosta de beijar determinada pessoa é porque ela tem características e substâncias biológicas e orgânicas que sintonizam com as suas, ou seja, o beijo de vocês é compatível. A falta de compatibilidade explica porque, às vezes, não gostamos do beijo e/ou do cheiro de uma determinada pessoa que aparentemente é bonita.
Aproveite se você tem por perto alguém com o beijo compatível ao seu e Feliz Dia do Beijo!
Tem um primeiro encontro marcado, mas está ansiosa porque não sabe qual será o comportamento dele durante o ‘date’? Bom, dá para ter uma ideia de acordo com o gosto musical do rapaz. Pelo menos é o que sugere uma pesquisa realizada pelo site de relacionamentosTastebuds.
Todos os usuários foram questionados se fariam sexo no primeiro encontro e os entrevistados podiam escolher entre as seguintes opções: "Só encontraria para bater um papo", "Talvez desse um beijo" ou "Iria até o fim se houvesse química".
Depois as respostas foram comparadas com o gosto musical de cada entrevistado.
Tá curiosa para saber o resultado? Se o seu gatinho curte Coldplay, se prepare para um encontro calmo. Eles são os menos prováveis a ir até o fim logo na primeira saída. Os que curtem Adele, Lady Gaga, Katy Perry e Kings of Leon também são do time dos mais lentinhos e dizem que saem só para conversar.
Já os fãs do Nirvana não tem problema nenhum em fazer tudo logo na primeira saída. Ouvintes de Metallica, Linkin Park, Kanye West e Gorillaz também seguem essa linha.
Se possível dê uma conferida no iPod dele antes de sair a sós, pode servir para esclarecer algumas coisas!
Na hora de escolher o modelo que nos fica melhor existem sempre uma série de factores físicos que devemos ter em atenção, de forma a disfarçar aquilo de que não gostamos tanto no nosso corpo e por outro lado, realçar o que temos de mais bonito!
Fique com as nossas dicas!
Para parecer mais alta
Prefira as saias que deixam seus joelhos de fora.
As mini-saias podem ser perigosas, especialmente se usadas com saltos muito altos.
É importante estar sempre com um pouco de salto, mas evite os muito altos, pois eles evidenciam as pernas curtas.
Para ganhar mais pernas, use o calçado na mesma cor das meias e das calças.
Os sapatos de bico fino são os que mais alongam as pernas.
Utilize sandálias que expõem o peito do pé. Com umas calças compridas e uma barriga de top, este truque simples dá uma leveza ao visual, alongando a silhueta.
Sandália preta de salto fino e altíssimo faz uma parceria perfeita com o vestido da mesma cor. A escolha da sandália delicada deixa o tornozelo livre e alonga as pernas.
A sandália em tom da pele de salto fino equilibra a proporção com um vestido liso, de tecido fluido e comprimento pouco abaixo dos joelhos.
Com vestidos pela altura dos joelhos escolha uma sandália alta, de salto fino, cor discreta e bem aberta. Assim, naturalmente, as pernas parecem longas.
O decote em "V" é óptimo, pois aumenta o colo, deixa o pescoço mais comprido e, por consequência, vai parecer mais alta.
Para parecer mais alta é importante que a sua roupa crie uma linha na vertical do seu corpo. Dá para conseguir esse efeito usando blusas abotoadas na frente, fechadas por fecho-eclair, blazer aberto, etc.
As calças com vinco a direito são uma óptima escolha.
Evite calças com bordados ou detalhes na barra. Isso fará com que pareça mais pequena.
Não escolha roupas com estampas na horizontal.
Bolsas muito grandes diminuem ainda mais a sua estatura.
Evite colares muito curtos: achatam o pescoço e diminuem a altura. Prefira os longos.
Cintos que contrastam com a cor da roupa, provocando um corte no meio do corpo que achata a silhueta; tal como os cintos muito largos com fivelas pesadas.
Evite cachecóis e lenços com as pontas muito compridas.
Prefira saias rectas, de tom próximo ao da blusa.
As roupas de uma só cor são ideais, mudando somente as tonalidades.
Use tecidos mais leves, como seda, crepe, algodão e jérsei.
Os bodies são óptimos para alongar a silhueta, porém os vestidos são uma das melhores opções.
Evite jardineiras, calças-pijama e blusas compridas por fora da calças pois achatam o visual.
Calças com bainha virada, pregas volumosas ou franzidos, vestidos com comprimento abaixo da batata da perna e vestidos com cintura marcada fá-la-ão parecer mais baixinha.
Para quem tem perna curta esqueça as calças acima do tornozelo. Mesmo que estejam na moda não as inclua no seu guarda-roupa... vai parecer bem baixinha.
Utilize de preferência calças que venham até aos pés para alongar as pernas.
A bainha não deve arrastar no chão mas também não devem deixar que se veja o sapato todo.
Calças com cintura subida chamam a atenção para o rabo e realça o contraste das pernas curtas.
As calças skinny podem ajudar se tiverem um rabo de tamanho não muito grande, caso contrário as pessoas só vão ver como as calças ficam justas no vosso rabo e não vêem mais nada. O ideal são calças compridas na largura certa.
Evitem saias com várias camadas ou padrões. Em vez de criar altura vai diminui-la.
Os casacos compridos de ¾ ou pela anca, além de exaltar elegância dá mais altura. Mas cuidado, casacos compridos demais terão o efeito contrário.
Ancas largas
Peças rectas e em cores mais escuras e mais claras em cima.
As bolsas devem ter alças curtas, afastadas do quadril.
Nunca use bolsa de qualquer modelo a tiracolo.
Listas horizontais e vincos frontais estreitam os quadris.
As saias curtas devem ser evitadas.
Pernas grossas
Calçados em tons claros com bico e salto finos e sandálias decotadas sem detalhes nos tornozelos e sem tiras no peito dos pés são essenciais.
Opte por calças e saias com riscas verticais, vestidos em A e vincos marcados na frente.
Não são recomendados os trajes muito curtos.
Pernas finas
Escolha sapatos com bico redondo e salto mais grosso, modelos do tipo sapato boneca e sandálias amarradas nos tornozelos.
As calças rectas, mini-saias e saias-lápis dão a ilusão de pernas um pouco mais grossas.
Para esconder aquelas gordurinhas indesejáveis nada mais elegante do que um modelo preto básico.
Pescoço longo
Decotes mais rasos dão a ilusão de um pescoço menor.
Brincos longos e colares curtos são perfeitos.
Pescoço curto
Peças bem decotadas aumentam o pescoço.
Para os acessórios, prefira os colares longos e os brincos curtos
Seios grandes
Decotes mais profundos, sem detalhes ou estampas em cima do busto.
As bolsas de mão ou com alças que terminam na altura da cintura são ideais.
Não use nada que termine na linha do busto.
Os casacos devem ser abotoados abaixo dos seios.
Seios pequenos
Estampas e detalhes (drapeados, rendas, entre outros) dão a ilusão de seios maiores.
Para as gordinhas
Evite roupas com estampas grandes ou muito coloridas.
As listas verticais dão a impressão de uma silhueta alongada e, portanto, contribuem para dar uma impressão de que a pessoa está mais magra.
Fuja das listas e decotes horizontais.
Cuidado com peças e acessórios que marquem a cintura.
Cuidado com os cintos: além de marcarem demais aqueles quilos a mais, podem chamar a atenção das pessoas para a sua barriga, principalmente se for muito ornado e aclamativo.
Evite as roupas com pregas e acessórios grandes.
As saias rectas são óptimas opções.
Escolha calças rectas e escuras.
Quanto à numeração, não se deve usar roupas muito justas, nem, muito largas.
Os tecidos das roupas devem ser tecidos mais moles, que tenham um bom caimento como seda e microfibra.
Nas zonas mais gordinhas do corpo abuse das cores mais escuras.
Dicas Gerais
Não utilize camisolas curtas muito menos uma camisola que mostre a barriga. Já passaram de moda. Escolha as que ficam pela anca, ou então joguem com sobreposições.
Os boleros estão proibidos para as baixinhas e para quem tenha peito grande. Fazem com que parece mais gorda e cria mais uma divisão no corpo que tira altura.
Vestidos sempre e a qualquer hora. É só preciso saber escolher tendo em conta o evento.
Não misture padrões.
O padrão deve condizer com o tamanho da mulher. Uma mulher pequena com um padrão enorme perde-se no meio daquilo tudo, e o mesmo com uma mulher grande num padrão minúsculo, fica estranho.
Seja muito criativa! A moda é isso mesmo. Mas não se ponham com ideias extravagantes que depois não assentam bem.
Cuidado com a cor amarela. São raras as cores de pele que ficam bem com essa cor.
Nunca utilize lantejoulas numa peça de roupa durante o dia. As lantejoulas são para ser utilizadas à noite e... com moderação.
O soutien não tem que combinar apenas com o seu corpo, mas também com o seu gosto.
Para isso, escolha o modelo que valoriza as suas formas e cuidam da sua saúde também.
Mais do que uma questão estética, é pela saúde que se deve escolher o soutien certo.
E pasme-se: muitas mulheres ainda erram ao escolher esta peça. Existe uma para cada biótipo e, acredite, ela pode mudar muito o seu corpo!
Escolha o seu!
Para as mais discretas: quem não gosta de soutien a marcar a roupa deve procurar os que funcionam como uma "segunda pele", que não têm costuras nem fechos. Indicado para quem não tem muito busto.
Para quem tem muito seio: procure por modelos com suporte, tecido duplo e com arame, para dar mais sustentação.
Para dar um "up": o ideal para quem não tem muito seio é usar soutiens que tenham bojos, que dão suporte sem deixar de lado o conforto.
Para as menos privilegiadas: o truque é usar um soutien com "push-up", que são umas almofadinhas que levantam e dão volume aos seios.
Para as mais ousadas: quem quer realçar o decote deve usar soutiens com fechos à frente. Os modelos mais interessantes permitem regular o fecho de acordo com a roupa ou decote.
Para as tímidas: quem é mais tímida ou quer disfarçar o volume dos seios pode usar tops. Como o tecido deles é a lycra, dão bastante sustentação aos seios e são uns dos tipos mais confortáveis.
Para as mais descontraídas: soutiens com desenhos divertidos e estampas coloridas são uma óptima opção para quem gosta de fazer charme. Vale tudo!
Para as mais jovens: existem soutiens específicos para a faixa etária de 9, 10 e 11 anos, mais voltados para as meninas que ainda se sentem um pouco envergonhadas com os seios em desenvolvimento. Eles são super confortáveis e com cores discretas e mais joviais.
Surpreendida? Mas, segundo o jornal Daily Mail, chegou ao mercado um produto que promete revolucionar o mercado da estética feminina... um spray que aumenta o volume dos seios.
O Boob Job é apresentado como um spray inovador, que promete revolucionar o mercado da estética feminina. De acordo com o fabricante, as mulheres já não têm de se expor a cirurgias dolorosas e, por vezes, ineficazes para aumentarem os seios. A marca garante que, com o seu mais recente produto, as mulheres podem aumentar os seios até 118 milímetros.
No entanto, a notícia está envolta numa enorme polémica. Segundo um cirurgião consultado pelo Daily Mail , é altamente improvável que o produto funcione. "Os fabricantes não dizem os ingredientes exatos do produto nem os testes que fizeram. É preciso uma análise completa, pois pode acabar por prejudicar a pele e os seios".
Já um representante do fabricante disse: "Nós queríamos oferecer uma alternativa mais barata e menos dolorosa para substituir a cirurgia plástica". Segundo o jornal britânico, o produto contém substâncias naturais que aumentam o número de células de gordura nos seios, pelo que não é prejudicial à saúde das mulheres.
Prejudicial ou não, o Boob Job já terá conquistado várias mulheres britânicas, entre elas as celebridades Scarlett Johansson, Victoria Beckham e Kelly Brook.
Cremes, banhos, tratamentos e massagens que transformaram o chocolate numa nova forma de prazer.
Quando os Maias descobriram o cacau como alimento, há mais de dois mil anos, provavelmente não imaginaram que no século XXI seriam descobertas tantas qualidades e aplicações para esse doce fruto nativo das Américas. A verdade é que hoje a chocoterapia transformou-se num método moderno que utiliza as propriedades benéficas do cacau para fins estéticos e terapêuticos, graças às substâncias benéficas que são extraídas das sementes do cacau.
Já existem muitas clínicas de estética no mundo que oferecem tratamentos baseados em chocoterapia. Se optar por uma massagem, deve saber que podem durar entre 45 e 70 minutos, e são realizadas com uma mistura de cacau, óleo de amêndoa e sais, que é aplicada sobre o corpo do pescoço para baixo, deixando a pele macia e suave. Inicia-se com uma exfoliação da pele para eliminar as células mortas. Depois, procede-se ao envolvimento emchocolate fluido. O efeito esfoliante é reforçado quando se combina o cacau com lama mineral. A sessão termina com um duche energizante e com a aplicação de um creme com extractos de manteiga de karité ou um creme com extracto de cacau que deixa a pele perfeitamente hidratada.
A chocoterapia também desenvolveu tratamentos faciais indicados para pele desidratadas, com acne e flacidez. Além de terapias para o corpo, que combatem celulite e gordura localizada. Graças à adição de extracto de cafeína, esta técnica proporciona também a queima de gorduras localizadas, com um efeito anticelulítico e modelador dos contornos corporais.
Outra técnica muito utilizada é o invólucro de chocoterapia, que consiste em aplicar no corpo todo uma espuma especial feita com derivados de cacau. Para favorecer a absorção de seus componentes nutritivos e estimulantes, os especialistas aconselham envolver o corpo num cobertor elétrico, que irradia calor durante vários minutos. O efeito relaxante, segundo dizem, é total.
Em forma de creme ou gel, os produtos aplicados no rosto e no corpo produzem efeitos comprovados, que proporcionam relaxamento e outros benefícios à pele.
Dado o ligeiro aroma que emana do delicioso alimento durante a aplicação da massagem, pode dizer-se que, da chocoterapia também se retiram os benefícios característicos da aromaterapia.
Além dos benefícios para o corpo, esta apreciada iguaria induz a produção de endorfinas, que aumentam a actividade de serotonina, um neurotransmissor que favorece o bom humor. Rica em enzimas, fitoestrogénios, vitaminas E, B, C, cafeína e minerais como o selénio, magnésio, potássio, ferro, etc., faz com que o chocolate resulte num tratamento de grande eficácia com deliciosas opções de bem-estar que mimam o corpo e a mente. O cacau possui seis aminoácidos essenciais para a saúde.
Já existem à sua disposição vários produtos à base de cacau que podem ser aplicados em casa. Entre eles, destaca-se um gel suavizante para a celulite, composto por um concentrado activo de cacau, combinado com agentes redutores, para combater o acúmulo de gordura. Também estão disponíveis no mercado máscaras corporais, faciais e labiais, que contêm minerais, antioxidantes e elementos que estimulam a renovação celular.
Passar o dia em um spa, para cuidar da pele, do corpo e da mente, é um dos programas mais desejados por muitas mulheres. Ainda mais agora, no inicio do ano, quando nós queremos dar uma renovada no visual e nas energias. Num spa, são inúmeros os tratamentos de beleza, massagens relaxantes e banhos que são capazes de a deixar novinha em folha e muito mais bonita. Mas o melhor é que não é preciso sair de casa para ter tudo isso. Monte o seu spa em casa!
Cuidados com o corpo
Para podermos abusar dos hidratantes sem preocupação, deixando a pele macia, é importante ter atenção na hora de escolher os produtos que vamos aplicar na nossa pele. Para isso, a dermatologista Daniela Alvarenga, da clínica Espaço Laser, no Rio de Janeiro, dá um conselho: "Quem tem pele oleosa e com acne deve optar por loções oil-free, livres de óleo. Já mulheres com pele seca podem utilizar hidratantes em creme".
A fisioterapeuta Célia Brasil, do Saison Spa, indica uma massagem que ajuda na sensação de hidratação e de relaxamento: "Utilizando óleos, emulsões ou cremes, inicie a massagem pela planta dos pés e vá deslizando as mãos pelo corpo com movimentos suaves, até chegar à nuca".
Livre-se da celulite!
Outro tratamento que não pode faltar em qualquer spa que se preze é o anticelulite. Os cremes para disfarçar os furinhos podem ser bastante úteis se a celulite não estiver num estágio avançado. Mas, como nenhum creme faz milagres, é importante, também, manter uma rotina de boa alimentação e actividades físicas para que o tratamento dê resultado.
Se a massagem com o creme anticelulite for feita da forma correcta, é possível evitar até mesmo a retenção de líquidos, o que ajuda a prevenir os temidos buraquinhos. Vá massajando lentamente, deslizando as mãos de forma superficial e circular na direcção da virilha para as axilas.
Pele impecável
A esteticista Silmara Beltran, do Club Capelli (Rio de Janeiro), dá um passo a passo que deve ser seguido não só no seu dia de spa, mas diariamente:
1- Primeiramente, lave bem o rosto com um sabonete neutro, sem se esquecer das regiões mais escondidas, como a lateral do ouvido, o canto da boca e a lateral do nariz.
2- Utilize um sabonete com acção microesfoliante para retirar os resíduos que ficam na pele.
3- Depois vem a tonificação. Mas atenção para o alerta que a esteticista faz na hora da escolha do produto:
"Ele deve ser escolhido de acordo com o seu tipo de pele". Para isso, consulte sempre o seu dermatologista.
Depois de toda essa rotina de cuidados, que tal fazer uma máscara? Silmara dá a receita de uma que pode fazer em casa e explica como aplicá-la: "Junte duas colheres de aveia em flocos com um pouco de sabonete líquido facial e uma colher de água de côco. Após lavar o rosto, aplique a mistura e faça uma esfoliação com movimentos circulares, do nariz para as orelhas, de baixo para cima. Massageie por três minutos. Após a esfoliação, enxague bem e seque".
Para terminar, faça compressas frias de chá de camomila (de preferência da própria erva) e aplique em todo o rosto. Deixe actuar por 10 minutos. Silmara garante que, depois disso, a sua pele será outra: "A camomila tem acção descongestionante, calmante, hidratante e clareadora. Depois desse procedimento, a pele estará renovada". Mais um cuidado importantíssimo com a pele: se for se expor ao sol, não se esqueça do protector solar!
Cuidados com pés e mãos
Para finalizar, que tal dar uma atenção especial para pés e mãos? Segundo Jonas Campos, podólogo da rede Spé, O Spa do Pé, no Rio de Janeiro, essas regiões precisam de um tratamento diferenciado do resto do corpo. "Como a pele dos pés geralmente é mais espessa do que a das outras partes do corpo, é necessário utilizar cremes especiais para a região, de preferência os encontrados em clínicas de podologia", aconselha. Com as mãos, não é diferente. "Elas precisam de protecção especial, com protectores solares e luvas hidratantes", destaca.
Além da hidratação, pode terminar o seu dia com a sensação de que está a andar nas nuvens. Para isso, o podólogo recomenda, primeiramente, lavar os pés com sabão líquido antiséptico e enxaguar em água corrente. "Depois, é só lixar as áreas mais grossas da pele, fazer uma esfoliação utilizando produtos recomendados pelo seu dermatologista e, finalmente, fibalizar com uma massagem especial, utilizando cremes adequados para os pés", explica o podólogo. Banhos
"Os banhos terapêuticos podem proporcionar inúmeros benefícios, como relaxamento, desintoxicação do organismo, vitalidade para o corpo e para a mente, remoção de células mortas da pele, estimulação da circulação sanguínea e linfática e alívio de dores em geral", garante a naturóloga Mariana Viana, do Saison Spa, em Itaipava, no Rio de Janeiro.
O segredo está nos ingredientes: "Óleos essenciais de lavanda, camomila, funcho e gerânio acalmam e provocam uma sensação de relaxamento e os de grapefruit, cravo e cipreste ajudam na desintoxicação do organismo. O uso de algas como a fucus e a wakame também é óptimo para relaxar, desintoxicar, além de aumentar a actividade metabólica e a circulação e hidratar a pele", explica Mariana.
Outra dica que faz toda a diferença na hora de preparar o seu banho é diluir os óleos essenciais no mel. "Além de facilitar a mistura dos óleos na água, o mel é um poderoso hidratante", destaca a naturóloga. Os banhos podem servir até mesmo para apimentar a relação. "Óleos essenciais de ylang ylang, patchouli, jasmim, pau-rosa, rosa e sândalo possuem propriedades afrodisíacas", garante Mariana.
Para deixar o momento ainda mais gostoso, acompanhe o banho com uma boa massagem. Segundo a terapeuta e proprietária do Uluwatu Day Spa, no Rio de Janeiro, Flávia Novaes, os terapeutas costumam recomendar uma hora de massagem após o banho. Imagine, então, receber uma massagem do seu companheiro. É começar 2011 com o pé direito!
Agora que já sabe o bem que esses banhos são capazes de fazer por si, que tal usufruir de todos esses benefícios? Mas, antes, prepare o ambiente. Um cenário relaxante contribuirá, e muito, para que saia do banho com um astral completamente diferente. Flávia Novaes explica como preparar o ambiente ideal: "Escolha um local onde possa ficar em silêncio. Desligue o seu telemóvel para que nada lhe desconcentre. Apague as luzes, acenda muitas velas e coloque uma música ambiente bem relaxante".
Nós enumeramos alguns banhos especiais e reunimos algumas dicas de como poderá desfrutar do prazer que eles lhe proporcionam na sua própria casa.
Banho relaxante
Neste inicio de ano, nada como um banho que renove as suas energias. Se tem banheira em casa, aprenda, com a esteticista Núbia Tedesco, do Saison Spa (Itaipava - RJ) a preparar um banho delicioso. Os ingredientes obrigatórios são as ervas calmantes, como a camomila e a lavanda. A temperatura da água deve ficar em torno de 37ºC. Acrescente sais de banho de sua preferência e pétalas de rosas. "Ao enalarem o seu perfume, as pétalas auxiliam na sensação de relaxamento. Não se esqueça, também, de iluminar o ambiente com velas", aconselha Núbia.
Outra opção: dilua 15 gotas de óleo essencial de lavanda e 15 gotas de óleo essencial de laranja doce em 100 ml de mel. Despeje a mistura na banheira com água quente. Essa combinação é excelente para relaxar, restaurar a energia do corpo e equilibrar as emoções e a mente. Para um banho de chuveiro, pode-se preparar um saquinho de algodão com 20 g de camomila, 20 g de erva-doce e 20 g de alfazema. Amarre-o no chuveiro e desfrute de todas as propriedades desses ingredientes.
Mas atenção: o banho quente é indicado para aliviar dores, relaxar e acalmar o corpo, além de induzir à transpiração, mas não é recomendado para crianças, idosos e pessoas com problemas cardíacos e circulatórios. Banho energizante
Coloque em um saquinho de algodão 20 g de alecrim, 20 g de hortelã e 20 g de canela (todas as ervas secas). Amarre-o no chuveiro ou coloque na banheira em água quente. As ervas proporcionarão uma poderosa sensação de bem-estar e fornecerão energia. Banho afrodisíaco
Escolha entre os óleos essenciais de ylang ylang, patchouli, jasmim, pau-rosa, rosa e sândalo o aroma de sua preferência e dilua 30 gotas em 100 ml de mel, álcool de cereais ou em leite. Coloque a mistura na água quente da banheira e permaneça 20 minutos em imersão. Não tome banho de duche após o procedimento, pois os princípios activos dos óleos essenciais ainda estão a penetrar na pele. Utilize uma toalha para se secar. Outra dica é colocar flores e pétalas de rosa na banheira. "Isso deixará o ambiente ainda mais bonito e o banho muito mais agradável", recomenda.
Agora, é só desfrutar da sensação de relaxamento e beleza que o day spa em casa lhe proporcionou - e, é claro, repetir a dose quantas vezes quiser!
Depois de um dia cansativo, é óptimo relaxar, principalmente se você estiver acompanhada. Portanto, pegue no óleo e no hidratante, pois o poder das mãos é mágico!
No século 5 a.C., o grego Hipócrates, considerado o pai da Medicina, escreveu que “para se gozar de boa saúde é preciso tomar um banho perfumado e fazer uma massagem todos os dia”. Melhor ainda, se isso for a dois e incrementar a intimidade do casal, que cria um momento reservado.
Com o estilo de vida cada vez mais acelerado e as demandas relativas a casa, aos filhos e ao trabalho sempre maiores, é comum esquecer-mo-nos do romance – fundamental nas relações bem-sucedidas. “Nos dias atuais, os casais correm pra lá e pra cá e têm pouco tempo para a intimidade”, observa a terapeuta familiar Marina Vasconcellos, psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e terapeuta de casais. “A massagem a dois é óptima para se desfrutar, sem cerimónia, de um contacto profundo e integral”, diz a terapeuta.
Dicas para relaxar de verdade
Solte a criatividade Se o companheiro é do tipo que adora uma novidade, saia do comum! Crie um ambiente com pétalas, velas, tecidos e outros, elementos que estimulem os sentidos.
Não force Na hora de se entregar às delícias benéficas da massagem a dois, vale tudo – exceto forçar a barra. Se o seu parceiro é uma pessoa chegada à rotina, não adianta fazer uma superprodução. Isso pode deixá-lo desconfortável e constrangido.
É essencial
Os óleos são essenciais numa boa massagem. A dica do massoterapeuta Jean Massumi é usar um tipo neutro – que pode ser de semente de uva, girassol ou germen de trigo, entre outros – misturado a uma essência. Para a massagem nos homens, as essências recomendadas são lavanda, sândalo ou ylang ylang. Para as mulheres, lavanda, laranja ou jasmim.
Não se esqueça Confiar na intuição continua a ser uma dica preciosa para não invadir os limites do outro e garantir que o tempo passado a dois seja de muito prazer.
É importante que o casal passe um momento de qualidade. Como o toque é o princípio de todo relacionamento amoroso – e também o seu diferencial –, a prática a dois é uma técnica que cai como uma luva. "Muitos casais acabam por se tornar amigos – e só”, alerta Marina. “Quando feita com amor e interesse, pode contribuir para afinar a intimidade”, diz a professora da PUC e terapeuta familiar Magdalena Ramos.
Para que o casal aproveite de facto os benefícios da prática, é preciso haver respeito e confiança mútuas. Assim, nada de travar na hora H! Se você não se sentir completamente à vontade para experimentar os movimentos, possivelmente, é porque está desconfortável com você mesma. Nesse caso, Marina Vasconcellos recomenda um exercício simples: ficar cinco minutos em frente a um espelho, nua, passando um creme no próprio corpo. “Primeiro, é preciso ter intimidade consigo mesma”, explica ela.
“Toda a massagem deve ser feita com respeito e bom senso, principalmente no começo, pois é um trabalho de descoberta mútua”, afirma o massoterapeuta Jean Massumi. Ao lado, confira as técnicas ensinadas por Jean para vocês se descobrirem juntos.
Movimentos
Para ela fazer nele Nos pés:: usando o polegar, faça uma pressão firme na altura do calcanhar e dois dedos acima dele. Dica: tem que ser forte, ou dá cócegas. Ainda nos pés:: depois, com os dedos da sua mão em pinça, pegue os dedinhos dos pés dele e gire-os no sentido horário. Faça isso com todos, começando do mindinho do pé esquerdo até o mindinho do direito. No ventre:: visualize um ponto três dedos abaixo do umbigo. Passe o óleo de ylang ylang nas palmas abertas e faça movimentos circulares horários sobre este ponto. Na nuca:: deite-o de bruços, com a cabeça apoiada nos braços cruzados sob a testa, e fique de frente para ele. Com o óleo de essência de lavanda, use os três dedos do meio para fazer movimentos circulares na nuca, como se quisesse “puxar” a cabeça dele em sua direção.
Para ele fazer nela Nos pés:: o seu companheiro pode repetir o movimento número 1 feito por você. Na coluna:: com você deitada de bruços, o seu parceiro vai massajar, com a palma da mão, desde a última vértebra lombar até o cóccix – o último ossinho da coluna. Depois, ele pode dar suaves batidinhas, com a mão semicerrada (atenção: não pode fechar o punho!), na região. Atrás do joelho:: com o polegar, em movimentos circulares no sentido horário, ele deve massajá-la na linha da dobra dos joelhos e dois dedos abaixo. 4. No peito: com óleo de lavanda, faça movimentos circulares com a mão espalmada sobre um ponto no cruzamento da linha dos mamilos com o centro longitudinal do corpo.
Para que um casal não se separe tem de aceitar que as crises fazem parte do amor. O psicanalista francês Éric Smadja passou por Lisboa, a convite do ISPA, para falar sobre a evolução do casal do ponto de vista histórico e cultural, a partir das histórias escutadas no seu consultório. "O Casal e a Sua História" é o tema e o mote para uma conversa sobre a crise conjugal.
A noção de casal como entidade é muito recente. É um conceito do século XX? Precisamente. Tem a ver com a evolução do próprio conceito de indivíduo na sociedade contemporânea. Durante séculos, a noção de casal não existia, porque na sociedade tradicional o matrimónio era o pilar fundador do casal. Representava o encontro entre duas pessoas que se casavam para ter filhos e produzir uma família dentro da sociedade.
O casamento era uma espécie de empresa? Assentava numa equipa de cooperação económica e social. O casamento era um projecto de família.
Já não é? Hoje é mais difícil haver um projecto de família.
Mas a maioria das pessoas ainda casa para constituir família, ou não? Sim, mas, com a autonomia do conceito de casal, o próprio casamento tornou-se uma instituição em risco.
Porquê? No decorrer do século XX, depois da II Guerra Mundial, a noção de indivíduo ganhou muita força na sociedade ocidental. As pessoas passaram a querer o romance e o amor, e isso veio centrar a ideia de casamento no casal, que passou a ser um mecanismo autónomo. Hoje, a novidade é que o casal separou-se do casamento.
Parece um contra-senso. Mas é assim.
O que se tornou fundador do casal deixou de ser a família e passou a ser o amor? Sim. Mas é uma falsa questão.
Não é o mais importante? Não. O amor é importante, mas também é o problema, precisamente porque existe a falsa ideia de que o casal é unicamente fundado no amor, e não é. Antigamente, quando o casal era sustentado no casamento e não na ideia da relação, tudo isso era secundário.
O que é um casal? Do ponto de vista psicanalítico - e a minha área de trabalho é a psicanálise -, o casal é um corpo ancorado em dispositivos afectivos e psíquicos que consistem em que o "outro" participe nos nossos mecanismos de protecção como indivíduos. Em termos simbólicos, isto quer dizer que eu escolho determinada pessoa porque tenho uma percepção inconsciente que existem entre nós elementos inconscientes comuns que nos vão permitir protegermo-nos dos nossos perigos interiores.
Do ponto de vista psicanalítico, a ideia de protecção é a razão pela qual procuramos o "outro" para formarmos um par? Procuramos no outro uma sustentação narcísica de segurança e valorização do par. É uma valorização muito importante. Em termos de psicanálise, chamamos a isto benefícios narcísicos. Claro que também existe uma procura do amor e de satisfação erótica e libidinal. O casal tem uma dupla pluralidade. Por um lado, há um pólo da satisfação e valorização pessoal e, por outro, há um pólo defensivo em relação ao par. Somos seres muito frágeis.
Há cada vez mais divórcios, mais pessoas sozinhas e famílias monoparentais. Porque é que o casal é um núcleo tão frágil? Na minha experiência como psicanalista, mas também a partir da minha observação enquanto sociólogo, há conflitos de diferentes ordens. O primeiro é que, com esta promoção e sacralização do indivíduo, há no seio do casal um conflito entre as reivindicações individuais e os interesses comuns. Quando dois seres coabitam, são confrontados com a necessidade de afirmar a sua identidade individual. Nessa reivindicação, temos grande dificuldade em aceitar o outro na sua diferença. Isto é um ponto essencial.
Diferente de nós ou diferente daquilo que queremos? Ambas as coisas. É um conflito entre identidade e alteridade. Uma das razões por que os casais são tão frágeis e se separam tão rapidamente é devido ao facto de o casal se ter tornado num lugar de refúgio, de satisfação de muitos desejos e onde nos temos de realizar plenamente. As pessoas não estão dispostas a aceitar que seja um lugar de sofrimento. Qualquer crise, qualquer conflito mata o casal.
Está a falar de casais com quanto tempo de casamento? Depende. Mas cada vez são mais jovens os casais que me procuram. Alguns com dois ou três anos de casamento.
E o que lhe diz isso? Muitas coisas. Uma delas é que a ideia de amor romântico, eterno, ainda persiste como ideal, embora toda a gente saiba que o casamento para sempre acabou. Isto causa uma angústia enorme e uma grande contradição sobre a perspectiva que têm do amor.
Querem simultaneamente o amor eterno e o tempo da paixão e do romance? Isso mesmo. As crises estão geralmente ligadas à perda de intensidade do sentimento amoroso. Há uma grande expectativa que o sentimento permaneça durante muito tempo na vida do casal. Quando a crise se instala, não aceitam a diferença do outro e não permitem a invasão. Uma das coisas que observo mais é o sentimento de desilusão. As pessoas não aceitam que o sofrimento possa fazer parte da evolução do amor.
E, entre os casais de maior duração, quais são as queixas mais frequentes? Falta de comunicação. Começam a falar e entram em conflito. Há uma comunicação verbal e outra não-verbal. A mulher é mais exigente em matéria de comunicação íntima. Fala de sentimentos e tem uma comunicação em profundidade. Os homens têm tendência para uma comunicação mais factual do quotidiano. São menos no verbo e mais nos actos. Mas também são mais superficiais. Também me procuram por problemas de ordem sexual, como a perda de desejo e as aventuras extraconjugais. E depois há crises que têm a ver com problemas de ordem pessoal, como uma depressão,
Ainda são as mulheres quem mais procura ajuda? Sim. São as guardiãs do casal.
Como é que se faz psicanálise a um casal? O que se passa dentro do consultório? É um processo semelhante ao da psicanálise individual do ponto de vista do método, mas aqui é com duas pessoas. Atendo-os sempre juntos e começo por fazer três sessões de plano exploratório. Nesta fase, o meu papel é de mediador. Escuto um, depois escuto o outro. É muito importante observar como cada um deles ouve o outro. Depois, averiguo quais as diferenças e proximidades entre os dois e o que os faz oporem-se tanto. Tento perceber o que os aproximou no início do romance, o que os atraía. São questões muito importantes. Há uma exploração, igualmente muito importante, sobre a história particular de cada um na sua ligação à família de origem. Quando um fala, o outro ouve. Isto é fundamental, porque permite-lhes escutar em condições que não conseguem fazer quando estão sozinhos.
Ouvir a história contada pelo próprio permite ao outro sentir o tal factor de valorização de que falava? Exactamente. E quando escutam coisas que nunca souberam sobre o parceiro sofrem muito. Também sofrem ao verificarem como estão feridos e já não se conseguem valorizar. Perderam essa capacidade fundamental. Porque a vida é duríssima. Somos atacados por todos os lados. O casal deve ser o sítio da segurança e do refúgio. Não o da agressão.
Qual é o lugar do casal em relação à família? É uma pergunta muito importante, porque esse é outro tipo de conflito que existe dentro dos casais. Em primeiro lugar, há uma conflitualidade potencial entre o casal amoroso e o casal parental. Sigo muitos casais que me procuram depois de terem filhos. O nascimento de uma criança transforma completamente o elo conjugal.
Como? O que se passa é que hoje é muito difícil para uma mulher que acaba de ser mãe conseguir articular o facto de o ser e, ao mesmo tempo, continuar aos olhos do marido como uma mulher sedutora. Na vida psíquica da mulher, existe uma dificuldade em resolver o feminino erótico e o feminino maternal. É um conflito inconsciente e muito duro de gerir.
E nos homens? Neles, o conflito surge por sentirem que perderam a mulher em detrimento das crianças. Este sentimento, inconsciente, pode despertar angústias antigas, como por exemplo rivalidades fraternais. É muito frequente jovens casais divorciarem-se depois do nascimento de filhos.
Está a falar do que se passa ao nível do inconsciente. Há um lado muito interpretativo e simbólico no discurso psicanalítico. Como é que tudo isto se revela e se pode validar? Só posso falar da minha prática. É um processo de compreensão sobre o que leio, o que foi experimentado por outros analistas e o que observo no meu consultório. É um dado adquirido que o aparecimento das crianças altera completamente o funcionamento do casal. Muitas vezes, os casais aprendem a viver num equilíbrio e quando os filhos aparecem vão transtornar o funcionamento do casal. Surgem como um elemento perturbador.
Mais um elemento de conflito? Muitas vezes são o pretexto para o distanciamento entre o homem e a mulher. Há casais muito simbióticos, demasiado próximos e que não aguentam essa proximidade. A chegada de uma criança permite-lhes conseguir uma distância e, por vezes, até conseguem funcionar melhor. Também há casais com uma agressividade latente entre eles e que fazem a deslocação da sua agressividade para os filhos. Muitas vezes, recebo casais no meu consultório que me chegam por via dos terapeutas dos filhos. O problema era o casal, a criança era apenas o sintoma da disfunção.
Quais são os factores para a durabilidade de um casamento? Precisamente, um dos factores é aceitar esse sofrimento, que é inevitável. Como tudo o que acontece na vida, o sentimento amoroso evolui. É preciso aceitar que o amor se transforme e tome formas diferentes. A paixão não é duradoura. O que é duradouro é a ternura, a cumplicidade. Isso mantém o caminho. O que também é durável é a capacidade de se valorizarem um ao outro através das palavras, dos actos e das atitudes. Quando se perde o sentido do valor do outro é muito grave.
É casado? (risos) Não é suposto responder a isso. Mas sim, sou. Há mais de vinte anos.
Éric Smadja é membro da Sociedade de Psicanálise de Paris e psicoterapeuta de casais e da família. Tem vários estudos publicados sobre a relação entre a psicanálise e a antropologia social e alguns livros dedicados ao tema. Em breve editará o livro "Le Couple et Son Histoire", um tema a que se tem dedicado nos últimos anos na investigação e no seu consultório e que o trouxe a Lisboa.
Estudo identifica factores que prejudicam a sexualidade feminina após a idade reprodutiva.
Depois da menopausa, quando acabam as ovulações mensais e os níveis de hormonas femininas descem, a qualidade da vida sexual de mais de um terço das mulheres piora. Elas passam a evitar as relações sexuais, em grande parte por sentir desconforto e dor que tornam o sexo quase um suplício doloroso. Essas constatações vêm de um levantamento coordenado pelo ginecologista Aarão Mendes Pinto-Neto, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e detalhado em três artigos publicados em 2008 na revista Menopause.
Um dos resultados que chamou a atenção foi a grande frequência dedor durante a penetração – distúrbio chamado pelos médicos de dispareunia –, mencionada por quase 40% das entrevistadas. “Entre dois e três anos depois da menopausa, quase todas as mulheres sentem algum nível de desconforto devido à secura vaginal”, conta Aarão. Em muitos casos, nada que ainformação e um pouco de gel lubrificante não resolvam.
A companhia de um parceiro carinhoso e saudável também se mostrou indispensável para uma boa sexualidade. Verificou-se que as mulheres cujos parceiros tinham problemas comodisfunção erétil ou ejaculação precoce apresentavam maior tendência a sentir dor durante o sexo. Uma explicação provável, segundo os investigadores, é que essas mulheres, para atingir um nível de lubrificação confortável, precisavam receber mais carícias, o que nem sempre um parceiro mais apressado consegue dar.
A dispareunia foi mais comum entre as mulheres com depressões e as que se sentem nervosas em relação ao sexo. Como o questionário estabelece a correlação, mas não permite saber se a dor causa o problema emocional ou se é consequência dele, os investigadores apoiam-se na experiência clínica para entender melhor os resultados. Com base nos casos que viu em mais de 20 anos de estudo, o ginecologista da Unicamp acredita que o desconforto físico surge antes do problema emocional. E, quando a mulher antecipa a dor que sentirá, começa a evitar a actividade sexual.
Alguns dos sinais desagradáveis da menopausa prejudicam o sexo, o que torna a disfunção sexual mais comum entre as mulheres que têm esses sintomas. Não surpreende. Quem transpira e sente falta de ar durante ondas súbitas de calor, não produz lubrificação vaginal, sofre de insónias, tem depressão e passa por um período em que as oscilações de humor parecem uma montanha-russa a ponto de dar saudades das tensões pré-menstruais da juventude e dificilmente encara o sexo com bons olhos. Além disso, os medicamentos contra a depressão e a hipertensão, problemas comuns nessa fase da vida, podem diminuir o desejo sexual. Uma boa vida sexual, frisa Aarão, é a que satisfaz a própria pessoa. Há quem fique feliz com sexo uma vez ao mês e quem ache três vezes por semana pouco. O desejo sexual naturalmente diminui com a idade – não com a menopausa. “Um homem de 50 anos tem menos desejo do que tinha aos 20 anos; o mesmo acontece com as mulheres.” Por essa razão, o investigador não fala em sexualidade boa ou normal, mas sim adequada para cada mulher.
A satisfação, porém, não depende apenas da saúde física. Para uma vida sexual plena, a saúde emocional do relacionamento deve estar em dia. Para ter uma sexualidade adequada, a mulher precisa de se sentir atraída pelo parceiro. O questionário incluiu perguntas sobre quão satisfeita a participante estava com seu parceiro como amante, se estava apaixonada e, regra geral, como se sentia em relação a ele – ou ela, no caso de relações homossexuais. Uma proporção maior (de 71% a 86%) de mulheres que atribuíram nota máxima numa escala de 0 a 6 para cada um desses três itens – ou seja, estavam apaixonadas, os parceiros as satisfaziam e elas os viam como bons companheiros – afirmou ter uma boa vida sexual. Entre as menos satisfeitas com os seus parceiros, mais da metade (entre 53% e 56%) tinha a sexualidade prejudicada.
Segundo o ginecologista, alguns sexólogos defendem que a cura para a disfunção sexual feminina é um parceiro jovem e atraente.
A partir desse levantamento, os ginecologistas podem ajudar as mulheres a resgatarem a sua sexualidade depois da idade reprodutiva. Para isso é necessário avaliar o caso de cada paciente e procurar soluções mais adequadas para elas. A terapia de reposição hormonal, por exemplo, pode reduzir a falta de lubrificação e os calores, e determinadas posições sexuais podem ser mais confortáveis e prazerosas para a mulher. “A nossa função”, resume Aarão, “é oferecer bem-estar geral às mulheres e preservar a sua saúde para a velhice”.
Muitas mulheres sofrem de desequilíbrios no pH vaginal, que podem estar por detrás do mau odor, irritação ou ardor e, inclusive, de infecções como vaginose bacteriana.
Esta alteração pode ser provocada pela menstruação, relações sexuais sem preservativo, duches vaginais, produtos femininos ou de limpeza como sabonete, gel de banho ou óleos de banho perfumados, e também pelas mudanças hormonais próprias da gravidez ou da menopausa.
Por isso, torna-se importante usar apenas produtos de higiene íntima que assegurem a estabilidade do pH da zona vaginal.
É bastante comum a existência de problemas na vida do casal provocados por desajustes na atividade sexual.
Muitos são devidos ao modo de ser das pessoas, outros a diferentes maneiras de ver as coisas (quantidade e tipo de relações, determinadas “exigências”, etc), outros ainda em função de desajustes na parte afetiva, com relação ao carinho, à atenção, além de interferência de terceiros (parentes, amigos) e, cada vez mais importantes, os problemas financeiros.
Claro que cada pessoa é uma pessoa e cada casal é um casal específico, com os seus próprios problemas. O diálogo, a abertura à mudança, um estreitamento do afeto com aproximação do casal e, em muitos casos, conselhos ou terapia podem ser muito úteis na solução dos conflitos e recuperação das relações. O que queremos ressaltar, aqui, é a possibilidade dos desajustes sexuais serem devidos a problemas derivados de doenças.
Isto se deve à existência de problemas que refletem na parte sexual, no desempenho sexual das pessoas, sejam homens ou mulheres, que podem ser específicos da área dos órgãos sexuais. No caso da mulher, doenças ovarianas, uterinas, vaginais, carências hormonais e outras, podem provocar redução do desejo, incómodos ou dores quando da relação sexual, gerando insatisfação, repulsa ou medo do sexo.
No caso do homem, problemas nas artérias do pénis, no próprio pénis, carências hormonais, problemas com a inervação dos genitais e outros podem tornar difícil a ereção ou a realização do ato sexual. Além destes, doenças gerais também podem interferir no desempenho sexual, quer por si mesmas, como a depressão, várias doenças mentais, a diabetes, a tensão alta, os distúrbios glandulares, em especial da tiróide, doenças neurológicas e outras, quer por efeitos colaterais dos medicamentos usados para o seu tratamento, como anti-depressivos, anti-hipertensivos e outros.
De qualquer forma, existem dois pontos importantes:
Problemas de relacionamento entre as pessoas são importantes, são muito comuns e precisam ser “atacados” através do diálogo, da abertura e de ajuda profissional.
Problemas derivados de doenças podem interferir e, neste caso, uma consulta ao seu médico de confiança, ginecologista, urologista, clínico geral, psiquiatra ou outro especialista deve ser feita e poderá identificar e corrigir permitindo ao casal buscar o retorno à satisfação.
O nascimento dos filhos é um momento importante e muito aguardado por qualquer casal. É quando uma nova vida, literalmente, começa para todos na casa. Estas novidades, entretanto, podem mudar de forma definitiva a rotina sexual dos parceiros. E apenas com paciência e muito diálogo este contratempo pode ser resolvido.
Se o casal possui uma vida sexual satisfatória antes do nascimento do bebé, a vida sexual sofrerá menos com a chegada do novo integrante da família. Ela ressalta, porém, que o excesso de trabalho da mulher neste período e a dedicação ao filho acabam sendo naturalmente prioritários. Além disso, o efeito da prolactina, hormona responsável pela produção de leite materno, influencia diretamente a produção de testosterona na mulher, este último responsável pelo desejo sexual.
Normalmente, os médicos liberam clinicamente as novas mães para o sexo após 40 ou 60 dias do parto. Entretanto a preparação física para o sexo não corresponde diretamente à preparação psicológica para voltar à ativa. Apesar da possibilidade do casal estar distanciado e intolerante, há perigo da mulher apresentar uma leve depressão devido à sua sensibilidade aflorada e ainda baixa auto-estima, por causa das mudanças no corpo. Nestes casos a sensibilidade do homem nunca é demais.
Diante de pequenos problemas ou atritos nestes casos, como contornar a situação? Para o homem, muito cuidado e muito carinho, lembrando que sexo não necessariamente envolve penetração. Nesta fase, a mulher fica mesmo mais sensível fisicamente. Elogios e carícias podem ser muito bem-vindos e se transformarem num estimulante para a relação do casal. É preciso adaptar-se ao corpo em transformação, tirar aquele pijama de amamentação e colocar algo mais sexy. Pode parecer inimaginável, mas faz muito bem ao casal e acredite, a você também. Reserve um tempo para vocês e namorem. É necessário habituarem-se ao sexo com interrupções, choros, amamentações e trocas de fraldas noturnas. Parece que eles adivinham!!
O sexo faz um rebuliço com a imensa cadeia de processos físicos e químicos do nosso organismo. Depois da excitação, há um aumento da liberação de hormonas sexuais (estrógeno, na mulher, e testosterona, no homem) e de adrenalina, que preparam o indivíduo para o acto sexual.
O efeito dessa elevação química é imediato: a circulação sanguínea aumenta, o coração dispara, os pêlos eriçam, a pele enrubesce e a região genital, com uma grande concentração de sangue, dilata-se.
Na mulher ocorre o inchaço vaginal e, no homem, a erecção. A respiração fica ofegante. Ao mesmo tempo em que a excitação cresce, outra substância entra em acção. É a endorfina, responsável pela sensação de prazer e satisfação. Nesse momento, a adrenalina está mais baixa e o organismo fica completamente inebriado pela endorfina.
O nível máximo de liberação dessa última substância corresponde ao orgasmo. É o momento no qual todas as células nervosas do cérebro descarregam o seu conteúdo eléctrico, promovendo o relaxamento físico total. Na mulher, durante esse clímax também é liberado outra hormona, chamada ocitocina, responsável pela contracção do útero.
1. O sexo pode ser um tratamento de beleza. Quando uma mulher faz sexo o nível de estrogénio no corpo dela duplica, tornando a pele mais macia e o cabelo mais brilhante.
2. Melhora a relação. Todas as vezes que partilhar a experiência do sexo com alguém o cérebro começa a associar a outra pessoa ao sentimento de prazer. Pode transformar uma relação simplesmente por aumentar o número de vezes que se tem prazer com alguém.
3. O sexo pode fazer emagrecer. Rapidinhas de 20 minutos semanalmente significam 7.500 kcal anualmente, que é mesmo que gastaria a correr 120Km. Uma sessão de sexo pode queimar cerca de 200 caloria, que é o mesmo que correr durante 15 minutos.
4. As hormonas de estrogénio libertadas enquanto se tem sexo, contribuem para proteger o coração, bem como ajudam a prevenir a doença de Alzheimer e a osteoporose, enquanto a testosterona fortalece os ossos e os músculos.
5. Aumenta a esperança de vida. Um estudo feito na universidade de Belfast feito em 1.000 homens de meia-idade demonstrou que o sexo regular aumenta a esperança de vida. Na mesma faixa etária e saúde, aqueles que tem orgasmos mais frequentemente tem metade da taxa de morte do que os homens que não tinham orgasmos tão frequentemente. Isto pode dever-se a um decréscimo das hormonas do stress, reacção que acontece logo depois de ter sexo.
6. O sexo apura os nossos sentidos, especialmente o cheiro. A seguir ao orgasmo, uma subida da hormona da prolactina faz com que as células cerebrais formem novos neurónios no bolbo olfactivo, aumentando a capacidades olfactiva.
7. A saúde mental e emocional é indubitavelmente influenciada pelo sexo. A abstinência é fonte de ansiedade, paranóia e depressão. De facto no caso de uma leve depressão, o corpo logo depois do sexo liberta endorfinas, responsáveis por diminuírem o stress, levando a um estado de felicidade.
8. Suar enquanto se faz sexo, limpa os poros, tornando a pele mais limpa e diminuindo o risco de dermatites.
9. O sexo fortalece os músculos. Pode imaginar o esforço feito pelos seus músculos durante aquelas flexões e elevações. Tudo depende das suas acrobacias na cama, mas será certamente mais divertido que correr numa passadeira.
10. Quanto mais activa for a sua vida sexual mais atraente parecerá para as pessoas do sexo oposto. Alta actividade sexual faz com que o corpo liberte mais feromonas, que são químicos que nos fazem sentir atraídos pelo sexo oposto, são os químicos da paixão.
11. O sexo é um inibidor da dor: mesmo antes do orgasmo, os níveis das hormonas de oxitocina aumentam cerca de 5 vezes mais, levando a uma libertação de endorfinas. Estes químicos acalmam a dor, desde a menor dor de cabeça até dores de artrites, e tudo sem efeitos secundários
12. As enxaquecas também tendem a desaparecer porque os vasos capilares tendem a estar mais alargados quando se tem sexo. Por isso já sabe, uma dor de cabeça de uma mulher é só uma desculpa para ter sexo…
13. O sexo leva a um maior controlo da bexiga, fortalecendo os músculos da pélvis, controlando melhor o fluxo da urina.
14. Ter sexo regularmente baixa os níveis de colesterol, balanceando o rácio de bom colesterol/mau colesterol.
15. A actividade sexual diminui a possibilidade de ter constipações bem como gripes. Sexo 1 ou 2 vezes por semana significa mais 30% de valores mais elevados de anticorpos hemoglobina A, responsável pelo “trabalhar” do sistema imunitário.
16. Uma boa sessão de sexo pode ser um bom medicamento para tratar as alergias, dado que uma boa sessão de sexo é um anti-histamínico natural que ajuda a combater a asma e a febre.
17. Ajuda a esquecer os problemas. A oxitocina que é desencadeada pelo orgasmo, tem um efeito amnésico que pode ajudar a esquecer os problemas, que pode durar até cerca de 5 horas. As mulheres têm uma vantagem adicional, durante o orgasmo as partes do cérebro que gerem o medo, ansiedade, e o stress são desligadas; só que fingir o orgasmo não tem o mesmo efeito…
18. Ajuda a dormir melhor. Depois do orgasmo, especialmente à noite, fica-se com sono. A seguir ao orgasmo o corpo fica completamente relaxado, podendo ter uma noite de sono mais descansada.
19. Melhora os dentes. Muito melhor que uma pasta de dentes, o plasma seminal em contacto com os dentes previne as cáries dentárias, porque contém zinco, cálcio e outros minerais importantes para a prevenção das cáries.
20. 20, quer mais razões?! A melhor maneira de ter prazer naturalmente é o sexo!