A edição de aniversário do álbum "Achtung Baby", que os U2 gravaram há 20 anos em Berlim, chega às lojas na segunda-feira, numa altura em que o vocalista deixou no ar a dúvida sobre o futuro do grupo.
"Achtung Baby" é o sétimo álbum de estúdio dos irlandeses Bono (voz), The Edge (guitarra), Adam Clayton (baixo) e Larry Mullen Jr (bateria), que se juntaram em 1976.
Gravado durante seis meses no Hansa Studio, em Berlim, e em Dublin, o disco representa uma viragem musical na banda, de oposição aos álbuns "Joshua Tree" e "Rattle & Hum", de finais dos anos 1980, influenciados pela cultura rock americana.
Foi um tempo de esgotamento para os músicos, de mudanças pessoais e familiares e um virar de agulhas de novo para a Europa, que vivia a queda do muro de Berlim.
No livro biográfico "U2 by U2", editado em 2006, Adam Clayton explica, a propósito de "Achtung Baby": "Queríamos que fosse vanguardista em termos de pensamento e de conceção, bem como uma reviravolta completa (...) No Reino Unido estava-se no início daquela coisa exagerada de Manchester, Stone Roses, Primal Scream, Happy Mondays, e era confuso perceber qual era o nosso lugar".
Com a ajuda dos produtores Daniel Lanois e Brian Eno, os quatro músicos delinearam um conjunto de canções - a começar por "One" - e uma digressão que influenciaria a partir daí a carreira dos U2.
A digressão, intitulada "Zoo TV", tambem desviou as atenções do passado, focando-se na altura "no folclore de exibição/realidade", simulando em palcos uma mega emissão televisiva, recordando o que na época era notícia: a desfragmentação da Europa de Leste, a guerra dos Estados Unidos no Kuwait.
O alinhamento original de "Achtung Baby" integrou doze temas: "Zoo Station", "Even Better Than the Real Thing", "One", "Until the End of the World", "Who's Gonna Ride Your Wild Horses", "So Cruel", "The Fly", "Mysteryous Ways", "Trying to Throw Your Arms Around the World", "Ultra Violet (Light My Way)", "Acrobat" e "Love is Blindness".
Foi novamente o baixista que admitiu as mudanças na banda: "Se aquele ["Achtung Baby"] não tivesse sido um grande disco, segundo os nossos padrões, a existência da banda teria ficado ameaçada".
Vinte anos depois, o disco é editado em várias versões, que vão desde reedição simples do CD de 1991 a caixas com vários DVD, vinis e material nunca antes editado.
Esta semana, em entrevista à revista norte-americana Rolling Stone, Bono expressou as suas dúvidas quanto ao futuro da banda, que conta agora com 35 anos de carreira.
"Não estou seguro que o futuro não tenha secado. É bastante provável que nos ouçam no ano que vem, mas é igualmente possível que não", afirmou o músico.
O músico manifestou na entrevista a intenção de ganhar algum tempo e dedicar-se à família: "Quero estar com os meus filhos e a minha mulher e desaparecer levando o meu iPod Nano, alguns livros e uma guitarra acústica".
Bono admitiu que os seus comentários sobre o futuro dos U2 não foram muito bem recebidos pelos outros músicos da banda, que lhe pediram que "se calasse", até porque no mês passado, no Festival de Cinema de Toronto, no Canadá, tinha afirmado que o grupo permaneceria junto "até à morte".
Os quatro músicos estiveram naquele festival a propósito da estreia do documentário "Achtung Baby in From The Sky Down", realizado por Davis Guggenheim, e que será editado em DVD com a edição de aniversário de "Achtung Baby".
A propósito do 20.º aniversário de "Achtung Baby", a revista britânica Q vai editar uma coletânea de versões das músicas do álbum, tocadas por artistas como Jack White, Damien Rice, Patti Smith, Depeche Mode e The Killers.
Ao longo dos 35 anos de carreira, os U2 venderam mais de cem milhões de discos e têm seis álbuns que alcançaram o número um da lista dos mais vendidos nos Estados Unidos da América (EUA) e nove no Reino Unido.
A empresa Waydip, criada na Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, foi selecionada como uma das 50 novas firmas mais inovadoras do mundo, num concurso da Kauffman Foundation. A PT também escolheu a Covilhã para inovar.
A empresa Waydip, criada na Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, foi selecionada como uma das 50 novas firmas mais inovadoras do mundo, num concurso da Kauffman Foundation.
A firma foi fundada há um ano por dois alunos, Filipe Casimiro e Francisco Duarte, que inventaram o Wayenergy, um sistema de pavimento que produz energia elétrica de cada vez que alguém ou alguma viatura passa sobre ele.
Entre os mais inovadores do mundo
Em 2010, a invenção ganhou os prémios EDP/Inovação Richard Branson e MIT Inovação. Este ano, os dois sócios submeteram a empresa ao juízo da Kauffman Foundation, fundação norte-americana dedicada ao empreendedorismo, e acabaram por figurar na lista das 50 novas firmas mais inovadoras do mundo.
Todas as distinções "ajudam a promover a empresa, em especial numa altura em que nos preparamos para avançar para o mercado", explicou Francisco Duarte à Agência Lusa.
Pisar e produzir energia
No primeiro semestre de 2012, a Waydip vai instalar os primeiros pavimentos para produzirem energia elétrica em centros comerciais e terminais de transportes.
Para o segundo semestre está prevista a internacionalização da empresa, "depois de validados e consolidados todos os processos em Portugal, durante a primeira metade do ano".
Cada mosaico do sistema Wayenergy esconde pequenos motores sob a superfície que quando são pressionados produzem energia que é acumulada em baterias.
Um sistema pré-comercial vai ser instalado durante o mês de novembro na entrada da Faculdade de Engenharias da Covilhã, para alimentar os sistemas de iluminação e sinalização do edifício.
PT investe €90 milhões na Covilhã
A Covilhã ambém volta a estar no mapa dos grande investimentos tecnológicos com o lançamento da obra que vai dar origem a um dos maiores centros de dados do mundo.
A obra pertence à Portugal Telecom e está orçada em €90 milhões. Vai gerar 1400 postos de trabalho a maioria dos quais de alta especialização. A empresa envolveu já neste seu projeto a Universidade da Beira Interior.
Quanto às características técnicas do projeto, a PT estima que os 30 PB de capacidade de armazenamento deste centro de dados permitam guardar mais de 75 milhões de filmes de alta definição (HD). O projeto tem ainda em conta uma vertente ecológica: com o recurso a sistemas de refrigeração free cooling (que recorre ao ar ambiente), a PT prevê poupar 40% no consumo de energia e emitir muito menos dióxido de casrbono para a atmosfera.
Frio do Inverno potencia projeto
Recorde-se que antes de optar pela Covilhã a PT analisou 26 locais pissíveis em todo o país. As baixas temperaturas que ali se fazem sentir durante uma boa parte do ano também pesaram na decisão, pois vai gastar-se menos em refrigeração que noutras zonas do país.
O centro de dados deverá estar operacional em 2012 e poderá ser usado para potenciar serviços na área do cloud computing, tanto para consumo interno como para exportação.
Vista os fatos mais horripilantes que tem no armário e divirta-se a celebrar o Halloween em algumas das mais assustadores festas programadas para o Dia das Bruxas. Saiba aqui onde e tire ideias para se mascarar.
Embora o Halloween seja uma tradição com origem nos Estados Unidos, por cá são cada vez os adeptos da celebração mais horripilante do ano. De norte a sul do país há festa de Dia das Bruxas programas, onde as máscraas e a boa-disposição são ponto assente em noites que prometem ser assustadoramente... divertidas.
As discussões sobre os caminhos para encontrar o ponto G feminino podem ter sido todas em vão. O pontinho, no meio do alfabeto que é o corpo da mulher, foi "descoberto" há mais de 50 anos pelo pesquisador Ernst Gräfenberg.
Mas agora, um grupo de pesquisadores britânicos, na King’s College London, garante que ele não existe!
A pesquisa, publicada no "Journal of Sexual Medicine" no início de janeiro, foi feita com 1,8 mil britânicas e suas irmãs gêmeas, entre 23 e 83 anos, na intenção de descobrir se a zona erógena mais famosa do mundo realmente existia. Para essa turma, não há evidências biológicas de que o ponto esteja no corpo da mulher. E pode ser tudo uma invenção meramente cultural.
O geneticista Tim Spector, co-autor do estudo, disse ao jornal "Times of London" que as mulheres até podem insistir que têm um ponto G, mas isto pode estar mais ligado à dieta ou à rotina de exercícios. "A verdade é que é virtualmente impossível encontrar traços fisiológicos que realmente comprovem que esta zona erógena exista. Este é, sem dúvida, o maior estudo sobre o tema, e o resultado sobre a não existência do ponto G é conclusiva", afirmou
A pesquisa foi feita com irmãs gêmeas por que, assim, ficaria mais fácil encontrar possíveis diferenças - já que nas gêmeas idênticas, por exemplo, todos os genes são iguais. Pela lógica, se uma irmã tiver o ponto G, é muito provável que a gêmea também tenha. O problema é que, segundo Spector, não houve um padrão entre as participantes do estudo. Ele garante que as mulheres que afirmam ter o ponto provavelmente sentem mais prazer também em outras partes do corpo, são jovens e costumam ser bem-resolvidas sexualmente.
Andrea Burri, que coordenou o estudo, acha a pesquisa um avanço - e um alívio. Segundo ela, a descoberta tira um peso das costas das mulheres e dos homens que se sentem pressionados a encontrar o ponto G.
A sexóloga Beverley Whipple, entusiasta do ponto G, afirmou que o trabalho feito no college londrino é falho. Ela diz que os pesquisadores não levaram em conta as experiências homossexuais e bissexuais e não consideraram os efeitos de diferentes parceiros que, cá entre nós, faz mesmo uma super diferença.
Até então, tudo indicava que o ponto G ficava na parte interna da vagina - em um tecido entre a uretra e a vagina -, teria não mais de 2,5 centímetros e seria o grande responsável pelos maiores e mais intensos orgasmos femininos.
Em 2008, uma pesquisa italiana afirmou que era possível determinar facilmente a localização do ponto G através de uma ultra-sonografia. Na época, especialistas se posicionaram questionando os resultados da pesquisa. E agora? No alfabeto do seu corpo, já descobriu onde está seu ponto G?
Medida vai abranger os computadores mais antigos (DR)
O Ministério da Educação e Ciência (MEC) avisou esta semana as direcções das escolas de todo o país que não vai pagar a renovação de licenças de utilização desoftware da Microsoft dos perto de 50 mil computadores distribuídos entre 2004 e 2007, pelo que aquelas deverão mudar para um sistema de utilização livre, tipo Linux.
Os representantes das duas associações de dirigentes escolares desvalorizam o problema, que em 2010 obrigou a uma despesa de 1,16 milhões de euros.
Um dos argumentos utilizados pelo MEC na circular enviada às escolas é também o adoptado pelos directores para desdramatizar a questão. Sublinha o MEC que os 111.491 computadores distribuídos em 2009 no âmbito do Plano Tecnológico da Educação possuem licenciamento definitivo do sistema Microsoft. A questão coloca-se, portanto, apenas em relação aos equipamentos distribuídos anteriormente - 31.558 computadores portáteis e 19.358 de secretária, todos com opção de utilização de sistemas Linux ou Microsoft, este na modalidade de licenciamento por subscrição.
"Uma boa parte destes equipamentos, dada a sua idade, não estará em boas condições de funcionamento e não suporta as versões mais recentes dos produtos Microsoft", pode ler-se na circular do MEC.
Tanto José Eduardo Lemos, da Associação de Dirigentes Escolares, como Adalmiro Fonseca, da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas, admitem que muitos dos computadores já não se encontram em funcionamento e desvalorizam a necessidade de migrar para um software de utilização livre. "Terá de ser analisado caso a caso. Nuns valerá a pena pagar a licença, noutros justificar-se-á adoptar o Linux, que permite reduzir esta despesa", admite José Eduardo Lemos, cuja escola, a Secundária Eça de Queirós, na Póvoa de Varzim, está equipada com 300 computadores, dos quais "apenas 20 a 30 são anteriores a 2009".
Adalmiro Fonseca diz também que a situação não prejudicará o funcionamento da sua escola e repete a opinião de colegas, "a quem tem ouvido que a utilização de software livre é o futuro". Defende que teria sido preferível dispor de mais tempo para que todos se adaptassem ao Linux, mas está confiante de que "o processo não será dramático".
De acordo com informação dada ao PÚBLICO pelo MEC, até ao ano lectivo de 2009/10 o pagamento das licenças à Microsoft foi assegurado pelo Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação. Em Junho deste ano, as escolas viram reforçados os seus orçamentos em 1,16 milhões de euros para procederem ao pagamento das licenças para 2010/11, que caducaram a 31 de Setembro.
O MEC aconselha a proceder à renovação dos contratos "apenas para os servidores em boas condições de funcionamento e para os quais não seja viável a migração para um sistema do tipo Linux" . E vai avisando que, mesmo nestes casos, não está em condições de assumir essa despesa.
Que sexo faz bem, isso todo mundo sabe. Há, por exemplo, aquela máxima de que pele boa é sinônimo de bastante sexo, certo? Mas a verdade é que além do que a gente pode ver, fazer sexo traz outras vantagens para o nosso organismo, sabia?
Para conseguir os benefícios, a indicação dos especialistas é que você pratique cerca de três vezes por semana! Veja algumas das vantagens de fazer sexo com frequência:
Bom sono - você dorme melhor porque transar alivia as tensões.
Sabia que pesquisadores da Sociedade Alemã do Sono defendem que o sexo é a única atividade física recomendada antes do sono? É que todas as outras atividades físicas noturnas liberam hormônios estimulantes em excesso que deixam o cérebro acordado, já o sexo relaxa.
Emagrece - como os pesquisadores alemães já avisaram, sexo é um exercício aeróbico, por isso ajuda a emagrecer. Vale lembrar que a quantidade de calorias perdidas depende da intensidade, das várias posições, do tempo, etc...
Melhora o humor - isso todo mundo sabe, né? Mas o motivo é que por ser exercício físico, sexo libera de endorfina, gerando bem-estar. Além disso, dá a sensação de que você é desejado aumento a autoestima e melhorando a relação com o seu parceiro.
Combate a dor de cabeça - fazendo sexo com regularidade você fica menos estressada, bem-humorada e seu corpo libera mais endorfina e serotonina. Essa combinação de fatores é um ‘remédio’ do organismo contra dores de cabeça. Ou seja, use a desculpa da dor de cabeça para fazer sexo e não para ir dormir!
Um relatório que está prestes a ser divulgado nos EUA revela que foram registadas tentativas de controlar satélites de organismos governamentais por hackers em pelo menos em quatro ocasiões diferentes
A informação surge num relatório, que deverá ser apresentado em Novembro no Congresso dos EUA, citado pela agência Bloomberg.
De acordo com o estudo as interferências ocorreram em quatro ocasiões em 2007 e 2008 e afectaram satélites utilizados para monitorizar o planeta Terra.
Nos quatro casos os hackers terão conseguido «efectuar todos os passos necessários para comandar os satélites» pertencentes à NASA e à US Geological Survey, durante períodos que duraram entre dois e 12 minutos, mas não o fizeram, refere o documento.
Segundo os autores do estudo «este tipo de interferências apresenta inúmeras ameaças potenciais, particularmente se forem lançadas contra satélites com funções mais sensíveis»,realçando que «aceder aos controlos de um satélite pode permitir a um atacante avariar ou destruir o satélite», assim como alterar ou manipular a informação enviada para a Terra, alertam.
Apesar de não referir quem poderá ter estado por detrás destes ataques, o relatório indica que este tipo de tácticas é semelhante ao que tem ocorrido recentemente e cujas provas apontam para a China.
A empresa mineira canadiana Nautilus Minerals acaba de mostrar ao mundo imagens da primeira mina subaquática, no fundo do mar da Papua Nova Guiné. Esta é daquelas que tem de se ver para crer.
Tudo começa com um olhar sedutor e uma gentileza gratuita, como segurar a porta do elevador para você entrar. Em seguida, vem um elogio. Pode ser sutil, quase inocente. Ou desconcertante. Seja como for, uma boa cantada melhora o astral de qualquer mulher, inclusive das comprometidas. Algumas disfarçam, fingem que nada aconteceu. Outras aproveitam a deixa para viver uma tórrida aventura sexual.
"Sentir atração por outro homem, mesmo tendo parceiro, é totalmente natural. A paquera é muito saudável para circular a libido e erotizar a vida. Se, a partir daí, vai acontecer alguma coisa e se isso implicará conflito, depende da mulher e do acordo entre os parceiros", afirma Vera Furia, mestre em psicologia clínica pela PUC-SP e autora do livro "Mulher, Arquivo Confidencial" (Ed. Arx).
Na opinião de Vera, sentir-se desejada ou atraída por outro pode apimentar a vida a dois. "Ninguém consegue ficar apaixonado para sempre. O flerte pode trazer de volta o encanto e enriquecer a relação", diz.
Tesão e carência
Para a psicanalista e terapeuta de casais Léa Michaan, pós-graduada em psicoterapia psicanalítica pela USP, além de excitante, a paquera funciona como válvula de escape para aliviar tensões. "Devido à carga moral presente em nossa cultura, é comum as mulheres se culparem ao sentir atração por outro que não seja o companheiro oficial, mas trocar olhares não faz mal a ninguém. Pode até consistir numa fonte de energia extra", afirma.
O problema é transferir para o flerte a carência afetiva, passando a buscar em outros homens o que queria receber do marido ou namorado. "Mulheres que usam a paquera de forma compulsiva para satisfazer sua insegurança emocional ficam cada vez mais insatisfeitas e acabam se machucando", alerta Vera Furia.
Como saber, então, quando vale a pena se entregar completamente ou frear os impulsos? Não há manual para isso, mas refletir ajuda. "Ponha na balança seu desejo, as regras da sua relação, os riscos que corre e como lidará com eventuais sentimentos de culpa. Não é a atração que faz alguém ser irresponsável, e sim agir sem pensar nas consequências", diz Vera.
Léa Michaan concorda que só a escolha consciente vale a pena. Assim, a mulher não se arrepende por ter recuado - e deixado escapar aquele homem imperdível - nem se corrói de culpa por ter experimentado uma paixão fugaz. "Tente descobrir o que a faz feliz, seja como for. O pior é querer dar uma de liberal ou de puritana quando na realidade não é", aconselha.
Um homem junto ao pé da estátua (Foto: National Park Service/arquivo)
A Estátua da Liberdade, ao largo de Manhattan, cumpre hoje 125 anos. Durante décadas deu as boas-vindas os imigrantes que chegavam de barco às terras do Tio Sam. “Dêem-me os cansados, os pobres, as massas amontoadas que anseiam por respirar em liberdade” é a mensagem inscrita na base da estátua, inaugurada nos idos de Outubro de 1886.
A Estátua da Liberdade foi um projecto difícil de concretizar. Era suposto ter ficado pronta em 1876, um século depois da Declaração de Independência dos EUA, mas acabou por só ser erguida uma década depois disso, no dia 28 de Outubro de 1886.
Hoje, exactamente 125 anos depois, a Estátua da Liberdade está em festa. As comemorações vão durar 12 horas e incluirão uma cerimónia de nacionalização de estrangeiros aos pés daquela dama icónica da paisagem norte-americana e que simboliza a deusa romana Libertas. Isto numa década em que os EUA têm apertado o cerco à imigração ilegal. Estima-se que a deportação de um imigrante ilegal - e os EUA terão milhões de pessoas nestas circunstâncias - possa custar à Adminstração norte-americana 23 mil dólares (16 mil euros), escreve o “The New York Post”.
Independentemente das circunstâncias actuais, esta noite haverá fogo de artifício e homenagens à estatua que representa o direito universal à liberdade e que tem numa mão uma tocha (um farol de liberdade) e na outra uma tábua com a data da independência norte-americana: 4 de Julho de 1776.
Depois dos festejos, a Estátua da Liberdade fecha ao público já amanhã para obras de manutenção, escreve o “El País”. Durante décadas foi possível aceder à coroa da estátua, que tem das melhores vistas de Manhattan, mas após os ataques de 11 de Setembro de 2001 esse miradouro foi fechado, tendo apenas reaberto ao público em 2009.
Estão igualmente previstos vários eventos musicais e poéticos de celebração da amizade com França, país de onde partiu a ideia de se construir este monumento de estilo neoclássico de celebração à luta pela independência americana, uma vez que o país doslogan revolucionário Liberté, Egalité, Fraternité ajudou os rebeldes americanos a conquistar a sua liberdade.
Um processo difícil
Mas o processo de instalação da Estátua da Liberdade na Liberty Island - bem perto do sul da ilha de Manhatan - foi tudo menos fácil. A ideia da construção da estátua terá partido de um comentário feito pelo professor francês Edouard René de Laboulaye que em 1865 terá dito: “Se se construísse um monumento nos Estados Unidos em memória da sua independência, creio que o natural seria construir algo que unisse os esforços dos dois países”.
O escultor Frédéric Bartholdi terá ouvido este comentário e levou a ideia a sério. No início de 1871 viajou até aos EUA para tentar encontrar aliados para o projecto, que deveria ficar concluído a tempo do primeiro centenário da independência.
O que ficou acordado foi o seguinte: os americanos ficariam responsáveis pela construção da base da estátua e os franceses pela construção da estátua propriamente dita.
Mas o tempo foi passando e de ambos os lados do Atlântico a tarefa de financiamento do projecto foi-se revelando difícil. Até que o Joseph Pulitzer - editor de jornais de então e cujo nome é anualmente celebrado na entrega dos Prémios Pulitzer - lançou, em 1884, uma campanha nos seus jornais apelando ao financiamento do projecto. O repto foi ouvido. Passado menos de um ano conseguiu-se o dinheiro que faltava.
Por essa altura, em França, Frédéric Bartholdi contava com a ajuda de Alexandre Gustave-Eiffel, criador da Torre Eiffel, para conceber o esqueleto da Estátua da Liberdade, de forma a que pudesse ser uma estrutura desmontável mas sólida.
Desmontada em 350 peças, com um puzzle, para ser mais fácil de transportar, a Estátua da Liberdade ganhou forma no porto de Nova Iorque e no dia 28 de Outubro de 1886 os nova-iorquinos deram as boas-vindas a um dos seus símbolos mais icónicos.
Quando os doze anos de casamento de Kevin Cotter com "aquela de quem não se pode dizer o nome" terminou, ao vê-la partir de malas feitas ele fez-lhe uma pergunta: "Esqueceste-te do teu vestido de noiva. O queres que faça com ele". A resposta, em tom mal-humorado, foi a seguinte: "Não quero essa m(!!!!) para nada. Faz o que quiseres com ele!". E foi isso mesmo que o recém-separado decidiu fazer... da pior maneira (ou melhor, depende do ponto de vista).
Para se vingar da mulher que lhe partiu o coração e o deixou sozinho, Kevin Cotter começou uma extensa lista de formas, no mínimo originais, de usar os muitos metros de tecido que tinham marcado o suposto dia mais feliz das suas vidas. Desde tapete de ginástica a coador de esparguete e toalha de mesa para jantares com amigos na hora da fossa, o vestido branco foi sendo destruído.
Kevin deu-se mesmo ao trabalho de criar um blogue - cujas audiências metem a um canto qualquer pipoca doce ou amarga portuguesa - a explicar a sua vingança e a pedir a outros "saltos rasos" ideias para dar cabo do vestido de noiva da mulher que um dia amou.
Já os motivos que levaram a senhora a fazer as malinhas e a pôr-se ao fresco é que ele nunca explica, mas pronto... para todos os efeitos ela devia "ser apenas" mais uma daquelas coisas que eu não posso dizer aqui, mas que começa com "c" e com cujo leite até se faz um queijinho de chorar por mais. Pelo menos é o que muitos comparsas solidários com a causa devem achar, dado que a lista das coisas a fazer ao vestido já vai acima das 100 e as propostas não param de chegar de todo o mundo à casinha no Arizona, onde o "salto raso" de coração partido se diverte a pô-las em prática já há dois anos.
E não é que a brincadeirinha deu um livro?
Conclusão: a brincadeirinha rendeu a Kevin Cotter, nada mais, nada menos, do que um livro, intitulado "101 Uses For My ex-wife's Wedding Dress ". Sim, é mesmo verdade. Não me parece que chegue ao Nobel com tal conteúdo tão profundo, mas a realidade é que o seu site já tornou quase num a terapia virtual para outros recém divorciados que não conseguem ultrapassar as respetivas separações.
Podia aqui fazer o discurso sobre a total imaturidade da solução arranjada por Kevin, mas rir é o melhor remédio, sempre ouvi dizer. Lamento apenas que o salto alto envolvido tenha visto a sua vida privada exposta desta maneira mas, do mal, o menos.
E o homem, ao que parece, tem mesmo paciência para responder a quem o entope com desabafos de "divorciado de fresco". Nisto, tiro-lhe o chapéu. Ao menos que sirva para acalmar os ânimos de outros homens destroçados, que encontram assim forma de ultrapassar a crise (emocional) em vez de entrarem no mundo dos crimes passionais bem ao género de Hollywood que, infelizmente, nos fomos habituando a ver diariamente nos jornais. Praticados tanto por homens, como por mulheres, convém lembrar. É que não há géneros santos nestas (e noutras) coisas.
Olhando para as reações das corporações que vivem em redor do Estado, até parece que são todos uns anjinhos, até parece que durante todos estes anos não existiram abusos, até parece que durante todos estes anos as corporações estatais não abusaram do dinheiro do contribuinte. É sempre assim nesta terra de deus que tem o corporativismo como instinto: a culpa é sempre dos políticos e nunca das corporações e dos sindicatos, que estão entrincheirados na defesa enlouquecida dos direitos adquiridos. Entretanto, eu continuo a pagar impostos e a minha mãe continua sem médico de família.
Ora, já que estamos a falar de direitos adquiridos, eu gostava de fazer uma pergunta: um salário anual de 750 mil euros também é um direito adquirido? 744 mil euros, para sermos exactos. Este foi o montante que um médico algarvio conseguiu arrecadar em 2009 (Jornal de Notícias, 15 de Outubro). Eu já fiz várias contas, e não consigo encaixar este montante. 744.000 a dividir por 14 dá 53.000. É muito, não é? Então agora acrescentem um novo elemento à fórmula: o salário base do dito médico é de 5523 euros. Agora expliquem-me como é que se salta de 5500 euros para 53.000 euros mensais. Como? Horas extraordinárias? Com certeza. Mas, caramba, este médico trabalhou todas as horas de 2009? Não foi a casa? Não dormiu durante aquele ano? Entretanto, eu continuo a pagar impostos e a minha mãe continua sem médico de família.
Confesso que isto não me sai da cabeça: como é que um médico leva para casa três quartos de um milhão de euros num ano? Como? Que sistema é este? Será isto normal dentro do SNS? Mas, atenção, estamos em Portugal, portanto, não se pode falar disto, é preciso mostrar respeitinho pelos senhores doutores, é preciso aceitar que as corporações são compostas por seres angelicais. E, entretanto, eu continuo a pagar impostos e a minha mãe continua sem médico de família.
Depois de se sentar à mesa de negociações, Silvio Berlusconi discutiu ontem com os restantes líderes europeus a salvação da economia comunitária. Antes disso, conferiu os atributos físicos da nova primeira-ministra dinamarquesa.
Quando os vários chefes de Governo da União Europeia se preparavam para reunir, ontem, o primeiro-ministro italiano teve a oportunidade de cumprimentar a recém-eleita Helle Thorning-Schmidt.
Cruzaram-se na sala, fez uma pequena reverência, apertou-lhe a mão e cada um seguiu para o seu lugar. Apanhando-a ‘pelas costas’, Berlusconi não perdeu a oportunidade e olhou para o traseiro de Thorning-Schmidt.
O momento foi apanhado pelas câmaras e é agora difundido pela imprensa – sobretudo a italiana – e na internet.
Fazer Tintin “em grande” implica deixar de fora tudo o que é “pequeno”, e com isso deita-se fora metade da graça
Enorme decepção, se admitirmos que até havia alguma expectativa. É verdade que os precedentes não eram famosos, e que todas as adaptações cinematográficas dos grandes clássicos da BD europeia, de Astérix a Lucky Luke, passando por Corto Maltese ou pelo próprio Tintin, redundaram ou em desastres absolutos ou em filmes anódinos e esquecíveis. Também é verdade - e daqui vinha “alguma expectativa” - que nunca uma destas adaptações tivera o privilégio de contar com um cineasta do calibre de Spielberg nem com o “topo de gama” da tecnologia do “entertainment” cinematográfico.
Esse acaba por ser um problema, certamente: vê-se mais o “topo de gama” do que Tintin ou Spielberg, ambos desaparecidos debaixo do “state of the art” digital. Há uma vaga parecença, narrativa e morfológica, com a criação de Hergé, mas depois tudo se passa como se ser Tintin ou ser outra coisa qualquer fosse dar ao mesmo. Falamos do “espírito”, claro: será Tintin compatível com o grande espectáculo “blockbuster” de “luz e magia industriais”? O Tintin da BD nunca foi isso, antes o primado da narrativa sobre os efeitos de espectáculo e a progressivamente refinada arte da sua construção visual, de resto em grande parte influenciada pela linguagem do cinema clássico, inspiração maior de Hergé. Ponham-se estas “Aventuras de Tintin” ao lado dos “Salteadores da Arca Perdida” e, falando apenas de Spielberg, responda-se sinceramente: há mais Tintin neste filme que leva o seu nome ou nas aventuras de Indiana Jones?... Nós sabemos qual é a nossa resposta.
Transformadas em mostruário digital, há demasiadas coisas que não funcionam nesta adaptação, forçosamente (?) “dumbed down”, do álbum homónimo (a que se seguirá a continuação, “O Tesouro de Rackham, o Terrível)”. A galeria de secundários, por exemplo, uma das maiores riquezas da BD original, perde-se completamente, e é em especial bastante penoso aquilo em que se transformam Dupont e Dupond. Que é como quem diz: o filme não tem espaço, nem tempo, nem maneira de dar vida ao detalhe, ao pormenor, coisa em que Hergé era mestre. Fazer Tintin “em grande” implica deixar de fora tudo o que é “pequeno”, e com isso deita-se fora metade da graça. Mas talvez o mais desagradável seja a exibição da arrogância do “franchise” no momento em que toma conta da coisa “franchisada”: a cena introdutória, um pintor de rua que tem a cara de Hergé a tirar o retrato a Tintin, retrato que é o do Tintin da banda desenhada. A ideia talvez fosse homenagear o autor belga, mas é como se alguém estivesse a dizer isto: eis, finalmente, o Tintin “real”, o dos livros é mera “imitação da vida”...
Pedimos aos homens para nos dizerem o que os faz vibrar mais do que uma escaldante noite de sexo. Se pensam que as respostas se ficam por futebol e cerveja, estão muito enganadas.
Era um desafio ambicioso. Pensávamos que não ia ser fácil perguntar isto aos homens, mas mesmo assim arregaçamos as mangas e pusemos mãos à obra. É claro que muitos disseram que tal coisa não existia, que não se lembravam de nada melhor. Mas descobrimos que há quem sinta mais satisfação - ou que, pelo menos, tanta quanta a que o sexo lhe dá - a viajar, a comer, a ver o seu clube ganhar a taça, a ser mimado pelos filhos e claro, a gozar de outros prazeres epicuristas. Algumas respostas foram, no mínimo, surpreendentes, outras verdadeiramente desapontantes. Mas descobrimos que, afinal, temos muitos preconceitos e julgamos mal os homens, que não são assim tão obcecados com sexo... a verdade é essa.
"Dar concertos é melhor do que sexo. É um acontecimento irrepetível e, durante uma hora e tal, és Deus para as pessoas que lá foram ver-te."
Paulo Nunes, 28 anos
"Talvez um cesto que decida um jogo de basquetebol no último minuto. Ou tocar perante uma grande plateia e ser bem recebido. Mas sexo é demasiado bom para encontrarmos algo minimamente parecido em termos de sensações."
Hugo Costa, 31
"Ver o Benfica ganhar é melhor do que sexo!"
Rui Lacas, 32
"A mousse de chocolate da minha tia. E um bom prato de comida indiana, também."
Daniel Laureano, 25 anos
"Leite condensado. Para quem é guloso como eu, é a melhor coisa do mundo."
Augusto Fonseca, 34 anos
"Vinho Porto: é minha bebida preferida. Se for tomado na companhia de amigos ou de alguém de que goste, melhor ainda."
Simão Silva, 27
"Passar tempo com a pessoa que se ama... mas fora da cama; cozinhar, fumar um bom charuto enquanto se bebe um bom cognac, ouvir boa música."
Gonçalo Caetano, 26
"Sexo com amor. Mesmo. Parece conversa fiada mas não é. Só experimentando." (este depoimento deve vir destacado, por favor)
Pedro Boucherie Mendes, director da revista masculina FHM
"A conquista pode ser muito mais interessante do que a concretização física."
Ricardo Gonçalves, 27
"Estar apaixonado."
Mário Lopes, 28
"Vencer um desafio que, à partida, consideramos inatingível. Para mim, isso poderia passar por conseguir um contrato de sonho para a minha empresa."
Nuno Oliveira, 31
"Sermos reconhecidos pelo nosso trabalho, sobretudo num projecto especial em que nos empenhamos bastaste. Uma óptima oferta de emprego, que nos chega de forma de forma inesperada também é melhor. Aconteceu-me há pouco tempo... e foi melhor que sexo. Isso pode-se fazer a toda a hora; uma excelente oferta de emprego acontece uma vez na vida... se acontecer."
Jorge Coelho, 27
"A nossa vida não é regida apenas por sexo. O que dá mais prazer é passar tempo de qualidade com a minha mulher e os meus filhos."
Os peritos consideraram que o fado tem "um forte sentimento de pertença e ligação a Lisboa" (Enric Vives-Rubio/arquivo)
A candidatura do Fado a património cultural imaterial da humanidade encontra-se entre as sete mais recomendadas pelos peritos da UNESCO, ao lado de outras como as danças Nijemo Kolo circulares da Dalmácia (Croácia), a música e dança tsiattista do Chipre ou a tradição da cavalgada de reis da Morávia, da República Checa.
A candidatura do fado integra um lote de 49 e a reunião que seleccionará o vencedor decorre entre 22 e 29 de Novembro no Bali. A candidatura do fado é apontada pelos peritos como exemplo de “boas práticas” a ser seguido por outros Estados Membros que queiram apresentar uma candidatura ao mesmo programa.
O grupo de sete candidaturas foi avaliado como sendo “exemplares”, do ponto de vista da sua concepção, preparação, apresentação e argumentação. Os peritos consideraram que o fado “é um género de grande versatilidade poética e musical”, com “um forte sentimento de pertença e ligação a Lisboa.”
A inscrição do fado na lista pode contribuir para futuras interacções com outros géneros musicais, já que a distinção “encoraja o diálogo intercultural”, pode ler-se no documento.
Das 49 candidaturas, 17 merecem recomendação positiva, enquanto a 26 foi pedida informação suplementar e cinco foram alvo de um parecer desfavorável. As candidaturas que forem aprovadas em Bali integrarão a lista representativa do Património Cultural Intangível da Humanidade.
Dois investigadores da Universidade do Minho (UM) apostaram na criação de cerveja «100 por cento natural e artesanal», um produto que em breve passarão a produzir e a servir no restaurante que vão abrir «muito perto de Braga».
«É um conceito inovador em Portugal, que acreditamos que tem viabilidade. No próprio restaurante teremos uma mini-fábrica de cerveja, 100 por cento natural, feita exclusivamente com cereais de produção biológica. E é essa mesma cerveja que será servida ao cliente», disse, à Lusa, um dos investigadores.
Francisco Pereira explicou que a cerveja «não é filtrada, ou seja, contém a própria levedura, sendo assim uma fonte de sais minerais, vitaminas e compostos para regulação do nosso organismo».
«Não tem químicos nem conservantes, pode-se dizer que é uma cerveja que faz bem à saúde», acrescentou.
Francisco Pereira abriu com Filipe Macieira uma empresa que, neste momento, tem uma capacidade de produção na ordem dos 300 litros de cerveja por mês.
Uma produção que, garante, é escoada «em poucos dias», um sinal da «grande aceitação» que o produto tem tido no mercado.
É servida em garrafas de 0,75 litros, com rolhas de cortiça, semelhantes às do champanhe, ao preço de três euros e meio.
Até ao momento, os investigadores já desenvolveram cinco tipos de cerveja, sendo a de trigo, ao estilo alemão, a que tem tido mais aceitação.
Destaque também para a «belgian ale», com 10 por cento de álcool, que é a mais forte.
No campo oposto, figura a pilsner checa, a mais leve de todas e a mais indicada para beber «descontraidamente numa esplanada».
Além da venda no seu restaurante, os investigadores projectam também distribuir as suas cervejas pelo mercado.
Francisco Pereira e Filipe Macieira são doutorandos em soluções para a indústria da experimentação e para a indústria cervejeira.
«As Pupilas do Senhor Reitor; A Morgadinha dos Canaviais; Uma Família Inglesa; Serões da Província; Os Fidalgos da Casa Mourisca são alguns dos legados de Júlio Dinis, médico e escritor. Passado 140 anos da sua morte, o Serão da Bonjóia desta Quinta-feira evoca o escritor que "antecipou o futuro escrevendo de leve como diz Eça em Uma Campanha Alegre, mas ao contrário do que o mesmo Eça afirma, não vivendo de leve porque, do alto dos seus parcos 32 anos, previu e sentiu os vastos e vindouros problemas da humanidade". Aproveitamos e damos a conhecer, a exposição bibliográfica de evocação dos 140 anos da morte de Júlio Dinis, patente na Biblioteca Pública Municipal do Porto até ao dia 15 de Novembro.»
A cantora de 27 anos apresentava uma taxa de álcool no sangue 4 a 5 vezes superior ao legal (Reuters)
Os primeiros resultados foram inconclusivos e a morte da cantora de 27 anos ficou por explicar. A polícia britânica abriu uma investigação e os novos resultados não deixam dúvidas: Amy Winehouse bebeu uma grande quantidade de álcool horas antes de morrer.
Segundo o relatório, dado a conhecer esta quarta-feira pela médica legista Suzanne Greenaway, o corpo de Amy Winehouse apresentava uma taxa de álcool no sangue 4 a 5 vezes superior ao limite legal para conduzir.
A médica explicou que a causa da morte da cantora foi um “acidente”, uma vez que Winehouse ingeriu aquela quantidade de álcool voluntariamente e sem pensar nas consequências mais graves. O relatório confirmou ainda os resultados dos exames toxicológicos em como não foram encontradas “substâncias ilegais” no corpo da cantora.
Em sua casa, no dia da morte, foram encontradas três garrafas de vodka vazias, sem quaisquer vestígios de drogas.
A lei britânica estabelece que deve ser aberta uma investigação policial sempre que aconteça uma morte violenta ou em circunstâncias inexplicáveis, que é o caso de Amy Winehouse, encontrada sem vida em sua casa em Camden, em Londres, a 23 de Julho.
Os problemas de Amy Winehouse com a dependência de álcool e drogas duras eram conhecidos do grande público e foram durante muito tempo relatados na imprensa. Pouco tempo antes da sua morte, a cantora foi mesmo obrigada a cancelar a digressão europeia depois de ter aparecido bêbeda num concerto em Belgrado. O seu agente explicou que a cantora estava a tentar recuperar e que para isso se teria que afastar dos palcos e da pressão mediática.
Depois da sua morte e dos primeiros resultados inconclusivos, as duvidas e especulações foram aumentando, ganhado força o rumor de que a cantora teria morrido de overdose ou por excesso de álcool.
O Teatro do Elefante, companhia profissional de teatro sediada em Setúbal desde 1997, apresenta A Ver o Mar... projecto de poesia para bebés, baseado na obra A Flor vai ver o Mar, de Alves Redol, em Cascais. A decorrer no Auditório Fernando Lopes Graça, Cascais no dia 30 de Outubro em duas sessões pelas 10.30h e 16h, este espectáculo dirige-se a bebés entre os 3 meses e os 3 anos e respetivas famílias.
Este espectáculoaborda uma obra essencial da literatura portuguesa, escrita por Alves Redol, com bebés. Um Poema, versos, palavras soltas que ficam guardadas para usar quando for grande. Ideias, imagens e emoções são agora essenciais para se entender a si e ao mundo. A poesia tem esta extraordinária característica de provocar os sentidos e os pensamentos na procura de significados, muitas vezes, pouco ou nada lineares. Assim, a intenção não é tanto contar uma história mas, antes, proporcionar espaço suficiente para que cada um possa criar as suas próprias interpretações. A poesia é também feita sonoridades, e assim mesmo pode ser percepcionada pelos bebés: som-voz, somfalado; som-cantado, som-silêncio. Nesta medida, a música tradicional interpretada ao vivo estende a dimensão sonora do espectáculo, explorando outras formas de dizer as palavras.
A Ver o Mar... tem lotação limitada a 20 bebés, sendo necessária marcação prévia. O bilhete são 8 euros para bebé e adulto, o valor para o segundo adulto acompanhante são 6 euros. A reserva pode ser efetuada através dos contactos do Teatro do Elefante 265 535 640 , 927 751 881 , 916 887 596 e elefante@teatrodoelefante.net.
Expulsar o filho do casal é cenário “impensável", diz director do agrupamento (Daniel Rocha (arquivo))
Uma professora da Escola Básica n.º 3 da Quinta do Conde, em Sesimbra, foi agredida dentro da sala de aula pelos pais de dois alunos, confirmou hoje à agência Lusa fonte da GNR.
“Foi apresentada queixa à Guarda e a situação está a seguir os trâmites”, disse a mesma fonte.
Em declarações à Lusa, o director do agrupamento escolar da Quinta do Conde, Eduardo Cruz, explicou que “os pais de dois alunos [um rapaz e uma rapariga] dirigiram-se ontem [terça-feira] à sala e agrediram fisicamente a professora com estalos na cara em frente a toda a turma”.
Segundo o responsável, esta é uma situação que se arrasta há dois anos e que já tem motivado reuniões com os pais em causa, com a Escola Segura (da PSP), com o coordenador da área educativa e com o gabinete de segurança do Ministério da Educação.
Contudo, esta é a primeira vez que estes pais agridem fisicamente um funcionário da escola.
“Qualquer brincadeira que envolva algum contacto físico com o filho motivava a ida do casal à escola para tirar dividendos da situação, mas das outras vezes insultavam as pessoas”, explicou Eduardo Cruz.
Hoje de manhã, o director do agrupamento escolar esteve reunido com pais que “bloquearam o acesso à escola”, pelo que não houve aulas, mas à tarde a situação já está normalizada. O responsável adiantou à Lusa que alguns pais exigem a expulsão dos irmãos, mas assegurou que esse é um cenário “impensável”.
“A escola é um direito que assiste às crianças e não é por aí que vamos”, afirmou.
Para já, Eduardo Cruz accionou os “meios disponíveis para garantir a segurança na escola”, através da Escola Segura e do gabinete de segurança do Ministério da Educação, e apresentou queixa junto do Tribunal de Sesimbra.
A GNR esteve hoje de manhã na escola para evitar desacatos, mas a situação esteve “pacífica e ordeira”.
Ana Carvalheira, investigadora do Instituto de Psicologia Aplicada (ISPA), lidera uma investigação em conjunto com a Universidade de Zagreb e a Universidade de Tromso, para estudar comparativamente o interesse sexual masculino em Portugal, na Croácia e na Noruega.
Ao Ciência Hoje, a psicóloga explica que o objectivo é “conhecer os factores associados à falta de desejo sexual dos homens, que homens são estes, que idade têm, como é a qualidade das suas relações, se têm algum problema de saúde, como é a sua auto-imagem, entre outros”.
Por outro lado, a investigadora pretende identificar as “razões subjacentes à falta de interesse sexual. Afinal, o que é que pode perturbar o desejo dos homens?”, questiona.
O estudo, que será feito através de um questionário online, “foi iniciado há 6 meses e a conclusão do mesmo depende de como correr a recolha da amostra”, afirma Ana Carvalheira.
Para além do questionário anónimo a 6000 homens distribuídos pelos três países, a segunda parte do estudo inclui uma metodologia qualitativa e os investigadores farão entrevistas “a alguns homens com dificuldades” no que respeita a desejo sexual.
A ideia para este trabalho surgiu no âmbito do trabalho de investigação de Ana Carvalheira sobre sexualidade feminina e sobre diferenças de género. “A vivência do sexo é diferente entre homens e mulheres, mas acho que muitas dessas diferenças estão a esbater-se no actual contexto de transformação social a nível das relações amorosas e eróticas”, diz a investigadora. Para além disso, “tenho visto na minha prática clínica alguns homens jovens com queixas de desinteresse sexual, muito semelhantes à das mulheres. E os mecanismos do interesse e da excitação sexual não são ainda bem conhecidos”, acrescenta.
De acordo com a psicóloga, a investigação é importante “na forma de encarar as relações amorosas e sexuais, num contexto de mudança a nível dos papéis de género, ou seja, o que é suposto ou o que se espera do homem e da mulher”.
Este estudo liderado por Portugal “terá implicações clínicas no sentido de permitir intervir melhor neste tipo de problemas. E ainda evitar o surgimento de outras disfunções sexuais”, conclui.
Hoje, 42% da população mundial vive em países onde não nascem bebés suficientes (REUTERS)
O mundo está prestes a ter 7000 milhões de ser humanos — é na segunda-feira, 31 de Outubro, que nascerá o bebé que arredondará as contas, segundo as Nações Unidas. Mas a evolução da população mundial no próximo século é complicada, com os países mais ricos, onde se inclui Portugal, a envelhecerem e a perderem população, e os mais pobres, sobretudo em África, a crescerem ainda, segundo o relatório anual da ONU sobre o estado da população, hoje divulgado.
Portugal está bem colocado nos tradicionais índices civilizacionais: está em 11º na mortalidade até aos cinco anos, com 3,7 crianças falecidas em cada mil que nascem, e na esperança de vida surge com um dos mais elevados valores entre os 188 Estados da tabela, com 83 anos para as mulheres e 77 para os homens que nasçam até 2015.
Mas Portugal tem a terceira pior taxa de fertilidade no mundo, logo a seguir à Bósnia-Herzegovina e Malta: para o período 2010-2015, a previsão é que nasçam apenas 1,3 filhos por mulher em Portugal, bem menos do que os 2,1 necessários para a reposição das gerações.
Hoje, 42% da população mundial vive em países onde não nascem bebés suficientes para pelo menos substituir os seus pais. Isso é o que está a acontecer na maior parte dos países ocidentais, embora alguns sejam excepção, como a Islândia e a Irlanda.
As projecções das Nações Unidas apontam para que em 2050 deverão existir 9,3 mil milhões de seres humanos na Terra e mais de 10 mil milhões até ao fim do século. A maior parte deste crescimento ocorrerá nos países em desenvolvimento com maiores taxas de fertilidade – 39 em África, nove na Ásia, seis na Oceania e quatro na América Latina.
Enquanto no mundo desenvolvido a população está a envelhecer, em parte dos países em desenvolvimento o fenómeno é inverso. “Enquanto a falta de mão-de-obra ameaça as economias de alguns países industrializados, os potenciais migrantes desempregados dos países em desenvolvimento encontram cada vez mais fronteiras encerradas para a experiência que podem oferecer”, diz o relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a População. “E, apesar dos progressos na redução da pobreza extrema, o fosso entre os pobres e os ricos está a aprofundar-se em todo o lado”, completa o relatório.
Apesar do previsto aumento populacional nas próximas décadas, a velocidade a que a humanidade está a crescer está a diminuir: se demorámos 12 anos a passar de 6000 a 7000 milhões, devemos levar 13 anos para chegar aos 8000 milhões, e 18 anos para alcançar os 9000. Para chegar aos 10.000 milhões devemos ter de esperar até ao fim do século.
Foi eleita a mulher mais sexy do planeta pela revista "Esquire" mas também podia ser eleita a mais desinibida: em menos de dez minutos, Rihanna gastou €1000 numa sex shop em Paris. "Sabia bem o que queria".
A cantora, de 23 anos, natural de Barbados, foi eleita a mulher mais sexy de 2011 pela revista norte-americana "Esquire " e faz capa da edição de novembro da revista. Mas além de sensual, Rihanna é vista agora pela imprensa cor de rosa com uma mulher também bastante decidida e desinibida, tudo por causa de um ida a uma sex shop.
Algemas, velas perfumadas, óleos de massagem, fatos de fantasia. Rihanna gastou cerca de 1000 euros em produtos eróticos numa sex shop parisiense... em menos de dez minutos. De acordo com fonte do jornal "The Sun" que assistiu às compras na loja "LoveStore", "ela sabia exatamente o que queria e não quis nenhuma ajuda dos empregados".
Rihanna aparece na capa da edição de novembro da revista "Esquire" mostrando seu o lado mais arrojado. Nua e com os cabelos molhados, a cantora surge coberta de lama e folhas, numa produção do fotógrafo Russell James.
Com o romance “Os Malaquias”, a escritora Andréa del Fuego é a vencedora da sétima edição do Prémio Literário José Saramago. O anúncio acaba de ser feito numa cerimónia no edifício sede do Grupo BertrandCírculo, em Lisboa. O prémio, no valor de 25 mil euros, foi entregue à jovem escritora pelo secretário de Estado, Francisco José Viegas.
O Prémio Literário José Saramago, que foi instituído pela Fundação Círculo de Leitores e é atribuído de dois em dois anos, distingue uma obra literária no domínio da ficção, romance ou novela, escrita em língua portuguesa, por um escritor com idade não superior a 35 anos, cuja primeira edição tenha sido publicada em qualquer país lusófono.
À sétima edição do prémio, que celebra a atribuição do Prémio Nobel da Literatura de 1998 a José Saramago, podiam concorrer obras publicadas em 2009 ou 2010 enviadas pelos escritores ou editores dos países da lusofonia cujos autores tivessem até 35 anos à data da sua publicação. O júri do Prémio José Saramago foi, nesta edição, presidido pela directora editorial do Círculo de Leitores, Guilhermina Gomes e composto ainda pela escritora e académica brasileira Nelida Piñon; pela poeta e historiadora angolana Ana Paula Tavares; pela “presidenta” da Fundação José Saramago, Pilar del Río, e pelo poeta e escritor Vasco Graça Moura.
Nas edições anteriores, o Prémio José Saramago foi atribuído: aos portugueses Paulo José Miranda, por “Natureza Morta”, em 1999, e José Luís Peixoto, por “Nenhum Olhar”, em 2001. À brasileira Adriana Lisboa, “Sinfonia em Branco”, em 2003, e aos portugueses Gonçalo M. Tavares, “Jerusalém”, 2005; valter hugo mãe, “O Remorso de Baltazar Serapião”, 2007, e João Tordo, “As Três Vidas”, em 2009.
Sem discutir a qualidade literária da obra, o SNPC não disfarça a irritação face ao "tom de intolerância desabrida" do escritor (Foto: Nuno Ferreira Santos)
O Último Segredo é "uma imitação requentada, superficial e maçuda", segundo Secretariado Nacional Pastoral da Cultura.
O último romance de José Rodrigues dos Santos "não é verdadeira literatura". "É uma imitação requentada, superficial e maçuda [de outras obras]", acusa o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC), numa nota demolidora sobre O Último Segredo, o romance em que o jornalista da RTP se propõe, com recurso a "fontes religiosas e informações históricas e científicas", revelar "a verdadeira identidade de Jesus Cristo".
Sem discutir a qualidade literária da obra, o SNPC não disfarça a irritação face ao "tom de intolerância desabrida" com que, no entender deste organismo da Igreja Católica, o autor pretende entrar "na história da formação da Bíblia", por um lado, e na "fiabilidade das verdades de Fé em que os católicos acreditam, por outro".
Na nota publicada ontem no site do SNPC, José Rodrigues dos Santos é acusado de pretender "abrir com grande estrondo uma porta que há muito está aberta". Pior: "Confunde datas e factos, promete o que não tem, fala do que não sabe", lê-se ainda na nota do organismo dirigido pelo padre e poeta José Tolentino Mendonça, na qual o romancista é acusado de escrever "centenas de páginas sobre um assunto tão complexo sem fazer ideia do que fala".
Ao PÚBLICO, José Rodrigues dos Santos reagiu num único parágrafo. "O mais interessante nesta crítica é que não é contestado um único facto que apresentei em O Último Segredosobre a vida de Jesus. Há uma boa razão para isso. É que tudo o que no romance escrevi, no que diz respeito a citações biblicas ou informações históricas ou científicas, é verdadeiro - e a Igreja sabe."
Apesar de Rodrigues dos Santos ter vendido mais de um milhão de exemplares das suas obras e estar traduzido para 17 línguas, não é de esperar que em torno deste nono romance se desencadeie uma polémica semelhante à ocorrida em 1992 quando o então subsecretário de Estado da Cultura, Sousa Lara, decidiu vetar o livro O Evangelho Segundo Jesus Cristo, de José Saramago, a uma candidatura ao Prémio Literário Europeu, com a alegação de que este não representava Portugal. Mesmo assim, não é todos os dias que a Igreja Católica se põe a tecer considerandos sobre uma obra literária. Em tom tão desabrido, ainda por cima. "É impensável, por exemplo, para qualquer estudioso da Bíblia atrever-se a falar dela, como José Rodrigues dos Santos o faz, recorrendo a uma simples tradução. A quantidade de incorrecções produzidas em apenas três linhas, que o autor dedica a falar da tradução que usa, são esclarecedoras quanto à indigência do seu estado de arte."
Em O Último Segredo, José Rodrigues dos Santos recupera a personagem do historiador e criptanalista Tomás de Noronha para a pôr "no trilho dos enigmas da Bíblia", a pretexto da investigação sobre o assassínio de uma paleógrafa na Biblioteca Vaticana. Na apresentação que do romance é feita pela Editora Gradiva, lê-se que a história se baseia em "informações genuínas" para desvendar "a chave do mais desconcertante enigma das Escrituras". Muito ao estilo de Dan Brown, portanto. E uma das coisas que está a irritar a Igreja Católica é a nota, "colocada estrategicamente à entrada do livro, a garantir que tudo é verdade", como explica ainda o SNPC.
No documento, Rodrigues dos Santos é acusado de ter assumido para si as teses que o teólogo norte-americano Bart D. Ehrman fez constar na sua obra Misquoting Jesus. The Story Behind who Changed the Bible and Why, a qual o SNPC acusa de partir de "uma tese radical, claramente ideológica, longe de ser reconhecida credível". Comparar as duas obras é, conclui o SNPC, "tarefa com resultados tão previsíveis que chega a ser deprimente".
Em tempos de iPhone e iPad, é preciso saber traduzir o vocabulário erótico para o mundo virtual. No celular ou pela Internet, falar coisas picantes esquenta ainda mais o clima. Perca a vergonha de dizer tudinho o que está a fim de fazer com ele
Por torpedo ou MSN
Elogie a performance do último encontro: "Adoro uma pegada forte". Conte o que está vestindo: "Comprei uma calcinha bem pequena, estou usando agora..." Os SMSs são ideais para aguçar o desejo dele. Escreva: "Você acabou comigo, quero mais..."
Evite: fazer perguntas que soem como interrogatório: "Quando vamos nos encontrar?" Mandar mensagens durante o expediente pode ser delicioso, mas há o risco de ele estar em reunião. Espere a resposta e segure a ansiedade.
Telefone
Vale tudo: dizer que está nua - mesmo que não esteja - e contar quanto está excitada. Use um tom de voz bem sensual. Diga: "Não paro de pensar na sua boca deliciosa". Se já está no nível safada, peça para ele falar o que quer fazer com você enquanto se toca, sem vergonha de gemer.
Evite: o tom de voz morno pode esfriar a conversa. Não mencione problemas pessoais e familiares.
Na webcam
Faça um striptease ou se toque de maneira sexy enquanto sussurra e geme. Revele detalhes aos poucos e peça para ele fazer o mesmo. Mostre apenas uma parte do corpo ou esconda o rosto. O gato vai implorar para você mostrar mais. Faça-o sofrer de tesão. Descreva seu corpo com palavras provocantes e deixe a imaginação dele voar.
Evite: se vocês não têm muita intimidade, não se exponha demais, ou correrá o risco de virar hit no YouTube. Também não é legal realizar os desejos dele sem se sentir à vontade. Respeite seus limites. A distância, fica difícil saber o que acontece. Ele pode não estar sozinho enquanto fala com você.
Recebo, todos os dias, emails sobre as pensões dos políticos. As pessoas, muito indignadas e muito educadas, dizem que "aquele bandido saca 5000 euros" e que "aquele ladrão leva 4000 euros todos os meses". Estes gritos são, no fundo, a actualização do "é fartar, vilanagem". Ora, o problema não está nesta raiva, aliás, salutar. O problema está no pressuposto populista da raiva: as pessoas acreditam que o cancelamento dessas pensões seria o suficiente para resolvermos o maldito défice. Basta estar atento ao grito central das greves e manifs: "eles ficam com tudo". Este eles surge como uma entidade fantasmagórica que tudo controla e que tudo suga. Sem o eles, supõe-se que Portugal seria um paraíso.
Este ódio ao eles é visceralmente português. O ódio aos políticos e ao parlamento é a tradição mais marcante da nossa cultura política. Marcou Eça e Oliveira Martins, marcou Salazar e marca, por exemplo, Cavaco Silva. Cavaco é o não-político, é o político apolítico. Aliás, todos os candidatos a Belém procuram o estatuto de independente-que-paira-acima-da-política. Porquê? Porque nenhum português é imune a esta obsessão apolítica ou anti-política. Quando ouvi Vítor Gaspar anunciar os cortes nas subvenções dos políticos, confesso que comemorei essa decisão como se fosse um golo do Benfas. Mas, chegados aqui, importa fazer a pergunta chata: será que este problema é assim tão importante? Estatisticamente não é. As tais pensões dos políticos custaram até hoje 90 milhões de euros; para o próximo ano, estão previstos 7,8 milhões (Correio da Manhã, 20 de Outubro). Uma gota no oceano, portanto. Quando pensa que basta acabar com eles para resolvermos o assunto, a malta está a navegar em águas populistas, evitando assim o confronto com a realidade. Enquanto marina neste ódio anti-políticos, a malta - no café e na internet - evita enfrentar um pormenor: os cortes têm de atingir toda a gente, até porque a culpa não é só dos políticos.
Contudo, esta discussão não acaba aqui. Embora seja estatisticamente irrelevante, esta questão é altamente simbólica. E os símbolos e os exemplos são fundamentais na vidinha de uma nação. Antes de ser um bolso, cheio ou vazio, uma nação é uma atitude, é vergonha na cara. Portanto, o governo tinha mesmo de cortar as subvenções políticas num valor equivalente ao corte nos subsídios . Quem lidera ou quem liderou um país tem de dar o exemplo. É assim que se consegue transformar poder em legitimidade. E, neste sentido, temos ainda de atacar outro problema moral levantado por Vítor Gaspar : não é aceitável que x receba duas pensões, a normal (a da sua profissão) e a subvenção política. Não é aceitável.Tal como não é aceitável que x acumule esta subvenção com um salário. Por outras palavras, as subvenções dadas a figurões como Armando Vara, Dias Loureiro, Ferreira do Amaral, Ângelo Correia ou Jorge Coelho são inaceitáveis, e têm de acabar. Já. Uma economia não se anima por decreto. Mas a decência está mesmo ao alcance de um decreto.
A obra de William Friedkin vai ser objecto de um miniciclo (DR)
A quinta edição do Lisbon & Estoril Film Festival 2011, a primeira a abranger Lisboa, vai contar com dez antestreias nacionais, 11 filmes em competição e mais 11 fora da competição. Grandes nomes do cinema e realizadores emergentes são a aposta de Paulo Branco, produtor e director artístico do certame.
Os novos filmes de George Clooney ("Nos Idos de Março"), Pedro Almodóvar ("La Piel que Habito"), Gus van Sant ("Restless"), David Cronenberg ("A Dangerous Method"), Lars von Trier ("Melancholia"), Roman Polanski ("Carnage"), Nicolas Winding Refn ("Drive"), Bertrand Bonello ("L'Apollonide (souvenirs de la maison close)"), Jean-Pierre e Luc Dardenne ("Le Gamin au Vélo") e Agusti Villaronga ("Pa Negre") têm a antestreia nacional marcada para a edição deste ano.
Em competição, que segundo a organização no site do festival "privilegia sobretudo a abrangência de um vasto leque de territórios europeus de menor visibilidade internacional, dando a conhecer cinematografias que de outra forma não chegariam ao grande público", vai estar um filme português, "A Vingança de Uma Mulher", de Rita Azevedo Gomes, que se inspirou no conto "La vengeance d'une femme", que faz parte de "Les diaboliques" de Barbey d'Aurevilly, publicado em 1874.
O comité de selecção, responsável pela escolha dos filmes a concurso, seleccionou ainda os filmes: "Amnistia", de Bujar Alimani; "Don't Follow Me Around", de Dominik Graf; "One Minute of Darkness", de Christoph Hochhäusler; "Sport de Filles", de Patricia Mazuy; "Twilight Portrait", de Angelina Nikonova; "Beats Being Dead", de Christian Petzold; "La Guerre Est Déclarée", de Valérie Donzelli; "Oslo, August 31st", de Joachim Trier"; "Target", de Alexander Zeldovich; e "Une Vie Meilleure", de Cédric Kahn.
O júri do festival será composto pelos escritores J. M. Coetzee, Paul Auster, Peter Handke, Don de Lillo e Siri Hustvedt, pelo realizador Luca Guadagnino, pelo violinista Gidon Kremer e pelo artista plástico José Barrias.
Fora da competição, o festival vai exibir o vencedor do Leão de Ouro em Veneza, "Faust" de Alexander Sokurov, a mais recente obra de Philippe Garrel, "Un Été Brûlant", e "Killer Joe", de William Friedkin - objecto de uma retrospectiva, com oito filmes, entre os quais "Bug", "The Boys in the Banda", "The Birthday Party" ou "Viver e Morrer em Los Angeles". "I Wish", de Hirokazu Koreeda; "Los Pasos Dobles", de Isaki Lacuesta; "Las Razones Del Corazón", de Arturo Ripstein; "Tokyo Park", de Shinji Aoyama; "Abrir Puertas y Ventanas", de Milagros Mumenthanler; "La Folie Almayer", de Chantal Akerman; "Policeman", de Nadav Lapid; e "Saudade", de Katsuya Tomita, são os filmes que compõem esta secção paralela à competição.
E estarão no festival Léos Carax, Matthew Barney, David Cronenberg, Yasmina Reza, Christopher Doyle, Paul Giamatti, Miquel Barceló, os Dardenne...
Para lá das salas habituais (Centro de Congressos de Estoril, Casino Estoril, Casa de Santa Maria e Casa das Histórias), o festival prolonga-se este ano para os cinemas Monumental e Nimas (geridos por Paulo Branco), Centro Cultural de Belém, Torre de Belém, Mosteiro de São Vicente de Fora e Museus da Politécnica.
Assange diz que a organização se vai concentrar na recolha de fundos (Luke MacGregor/Reuters)
A WikiLeaks anunciou a “suspensão temporária” da publicação de documentos confidenciais por razões financeiras, devido ao bloqueio que lhe foi movido pelas grandes empresas de serviços bancários que ameaça a existência do site. Nos próximos meses, a prioridade será dada à recolha de fundos por meios alternativos.
“Se a WikiLeaks não encontrar uma forma de ultrapassar este bloqueio até ao final do ano, simplesmente deixaremos de poder continuar”, afirmou Julian Assange, co-fundador do site, numa conferência de imprensa em Londres.
Segundo Assange, a organização perdeu 95% das suas receitas desde que, a 7 de Dezembro de 2010, as entidades Bank of America, Visa, Mastercard, Paypal e a Western Union anunciaram que deixariam de efectuar transferências para a Wikileaks, asfixiando-a financeiramente.
A decisão foi anunciada dez dias depois da publicação de 250 mil telegramas do Departamento de Estado, numa fuga de informação que embaraçou a diplomacia norte-americana, ao revelar confidências e informações trocadas com embaixadas em todo o mundo. Assange não tem, por isso, dúvidas que o bloqueio é resultado de um “ataque político concertado da iniciativa dos EUA”.
Em comunicado, a organização recorda que foi o próprio Departamento do Tesouro a concluir que “não havia justificações legais para incluir a WikiLeaks na lista de organizações sujeitas a bloqueio financeiro”. Ainda assim, a medida “arbitrária e ilegal” manteve-se.