Caro funcionário da República, hoje sou apenas o portador de uma mensagem do meu primo (sim, as bestas reacionárias também têm primos). O meu primo trabalha numa empresa que, como tantas outras, enfrenta imensas dificuldades. A hipótese da falência deixou de ser uma coisa longínqua e, por arrastamento, o desemprego passou a ser um cenário possível. E é assim há muito tempo. Há muito tempo que este pesadelo está ali ao virar da esquina. Portanto, a mensagem do meu primo começa assim: V. Exa. está disponível para trocar o seu vínculo-vitalício-ao-Estado por um contrato-ameaçado-pela-falência-e-pelo-desemprego? Quer trocar 12 meses certíssimos por 14 meses incertos?
Depois, o meu primo gostava de compreender uma coisa. Se a empresa dele fechar, ele cairá no desemprego e terá de procurar emprego novo. Mas se a repartição pública de V. Exa. fechar, o meu caro funcionário da República irá para o "quadro de excedentários". Por que razão V. Exa. tem direito a esta rede de segurança que mais ninguém tem? Porquê? Em anexo, o meu primo gostava de propor outra troca: V. Exa. está disponível para trocar a ADSE pelo SNS? Sim, porque o meu primo tem de ir aos serviços públicos (SNS), mas V. Exa. pode ir a clínicas e hospitais privados através da ADSE. Quer trocar? E, depois de pensar na ADSE, V. Exa. devia pensar noutro pormenor: a taxa de absentismo de V. Exa. é seis vezes superior à das empresas normais, como aquela do meu primo. E, ainda por cima, o meu primo não tem uma cantina com almoços a 3 euros, nem promoções automáticas. Mas vai ter de trabalhar mais meia-hora por dia.
Para terminar, o meu primo está muito curioso sobre uma coisa: das milhares e milhares de famílias que deixaram de pagar a prestação da casa ao banco, quantas pertencem a funcionários públicos? Quantas? Eu aposto que são pouquíssimas. Portanto, eu e o meu primo voltamos a colocar a questão inicial: V. Exa. quer trocar? V. Exa. quer vir trabalhar para uma empresa real da economia real que pode realmente entrar em falência e atirar os empregados para a realidade do desemprego? V. Exa. quer trocar a síndrome do funcionário público pela síndrome do desemprego?
Quando tinha cinco anos, Laura Gonçalves queria ser Miss Venezuela, mas cresceu e acabou por se inscrever em Arquitectura. Ao fim de um ano na universidade em Caracas, percebeu que a sua paixão era Gestão e hoje frequenta o mestrado internacional da área na Universidade Nova de Lisboa. Um dia, sonha gerir uma marca de produtos só sua. Foi há dois anos que se mudou para Lisboa e começou tudo do zero.
Modelo, um dos seus hobbies desde os 18 anos, aceitou o desafio de participar no concurso Miss Portugal 2011 feito através da sua agência de modelos e venceu-o. Pouco depois, pisava o palco Miss Universo 2011, em São Paulo, onde ficou entre as dez finalistas. Laura conseguiu uma classificação nunca antes alcançada por nenhuma concorrente portuguesa no maior concurso internacional de beleza feminina. O segredo, diz, está na atitude e a sua é a de uma pessoa persistente que sabe bem o que quer. Neta de madeirenses e filha de venezuelanos, esta loira, com olhos claros e ar sereno, de 22 anos, considera-se tão portuguesa quanto venezuelana.
Nasceu em Caracas, na Venezuela e viveu aí até aos seus 19 anos. O que a trouxe para Portugal?
Os meus pais são da Venezuela, mas embora os meus avós lá vivam, são todos da Madeira. Eu nasci em Caracas, onde estudei Arquitectura durante um ano. Depois, quando quis mudar de curso, os meus pais deixaram-me ir para fora e eu fui para a ilha da Madeira. Tentei entrar depois na Universidade Nova de Lisboa e consegui. Já tinha vindo a Portugal de férias, e gostei da língua. Percebi que espanhol era diferente de português e aprendi a língua durante quatro anos – três deles em Caracas e o último na Madeira. Gosto muito de estudar e tenho jeito para línguas. De momento, estou no segundo melhor mestrado do mundo de gestão internacional.
Já está há dois anos em Lisboa. O que acha da cidade? Sente-se bem aqui?
A primeira vez que cá vim tinha 16 anos. Foi o meu presente de aniversário. Visitámos Lisboa, o Porto e a ilha da Madeira. Acho a cidade linda, mas as pessoas não dão o devido valor à paisagem. Há quem fale de Londres, de Paris, mas Lisboa é tão ou mais encantadora do que essas cidades. Por exemplo, Madrid tem uma arquitectura bonita, mas o urbanismo de Lisboa é mais bonito. Aqui o trânsito não é caótico como em São Paulo. Lisboa é uma cidade segura. Podes andar a pé o dia todo, podes correr ou estar numa esplanada. Há coisas boas que podes fazer sem gastar dinheiro. Há muitos pormenorezinhos bonitos, como monumentos, cafés, jardins, o rio, a ponte.
Pela forma como se refere a Lisboa, percebe-se que viveu insegura em Caracas. Como é viver lá?
Eu adoro Caracas. Tinha lá a minha vida, a minha família, os meus amigos, as minhas coisinhas. Começar do zero noutro país foi difícil, mas Caracas é a segunda cidade mais perigosa do mundo. Nunca me aconteceu nada, porque sempre tive cuidado, mas vivia stressada. Há muitos sequestros. Lá existe uma grande diferença de classes sociais. Uma é muito pobre e a outra é muito rica, e os sequestradores raptam e pedem um valor exorbitante. Acabas por não viver. Andar na rua sozinha é uma loucura, sair à noite com os teus amigos é impensável! Gosto muito de usar relógios, mas escondia o relógio debaixo do tapete do carro quando vinha da faculdade de Arquitectura, e mais do que uma vez vinha assustada. Saía tarde das aulas e conduzia sozinha. A minha mãe ligava-me dez mil vezes. Estando em Lisboa, apercebi-me mais da insegurança em que costumava viver.
É licenciada em gestão, começou agora o mestrado em gestão internacional na Universidade Nova, mas parte dos tempos livres ocupa-os como modelo. Os seus pais têm-na apoiado?
Sempre, desde que eu dê prioridade aos estudos. Se não tivesse sido assim, os meus pais não me tinham deixado continuar. Tenho de escolher os melhores caminhos para mim, e ser modelo é apenas um hobby.
Qual a profissão que quer seguir?
Quando estudei Arquitectura, percebi que tinha mais jeito para Gestão do que para desenho. Sempre quis ser arquitecta para desenhar um restaurante que depois fosse meu e que eu gerisse. Mas perdeu o sentido estar a estudar Arquitectura. Gosto é de Gestão, e esforço-me para ter sucesso. Inicialmente, gostava de trabalhar para uma empresa de produtos de consumo diário, que se vendam no supermercado, por exemplo. Gosto de estratégia, mas só lá chegas daqui a uns anos. Gosto muito de marketing, mas existe muita gente nessa área. Gostava de ter a minha própria empresa, gerir uma marca que conseguisse atingir vários segmentos de mercado.
O que fazes para te manter em forma e bonita?
Por acaso sou um desastre, muito despistada. Gosto de ir ao ginásio, mas não tenho tempo. Tento não comer fritos, mas adoro doces, o que acaba por ser a mesma coisa. Comer doces e beber café é algo que faço todos os dias. É realmente um problema, porque tenho o colesterol elevado. Mas como ando sempre a correr, isso é o meu desporto. Tenho cuidados normais com o cabelo, com a pele. Bebo sempre água e nunca refrigerantes. Janto coisas ligeirinhas, como sopas, sandes, saladas, bebo um chazinho à noite. Não sou muito de me maquilhar. Mesmo quando vou sair à noite, maquilho-me pouquinho. Quando estive no concurso Miss Universo, maquilhava-me de levezinho e parecia quase desmaquilhada ao pé das outras concorrentes. De manhã e à noite ponho creme hidratante no rosto. A minha mãe tem um rosto de jovem por causa desses cuidados. Ela cuida de mim e diz “Laura, penteia-te” ou “Laura, essa roupa não te fica bem”. É a minha conselheira.
Qual a arma mais importante para uma modelo: a beleza ou a atitude?
Acho que é muito a atitude. É essencial para qualquer pessoa e em qualquer aspecto da vida. Há modelos que não têm tanta beleza, mas têm uma atitude incrível quando desfilam ou são fotografadas. Há mulheres bonitas que não transmitem nada.
Depois de venceres o concurso Cabelo Pantene 2009, como surgiu a oportunidade de ser Miss Portugal?
Como havia pouco tempo, vieram buscar modelos às agências e fez-se um pequeno concurso. Perguntaram-me se eu gostava de participar e eu aceitei, mas nem pensei muito nisso. Nem estava à espera de ganhar. Quando ganhei, fiquei com medo de não me encaixar no concurso, de não me identificar com nenhuma das concorrentes... Lá, descobri mulheres fúteis, mas havia muitas outras incríveis, que entraram no concurso com objectivos concretos, como para fazer um pouco de política, para dar o exemplo da Miss Índia, que é advogada em Nova Iorque. Conheces pessoas de todos os cantos do mundo, com que dificilmente falarias noutra situação. Mulheres do Sri Lanka, da Austrália, da Sérvia, da Malásia. A partilha de culturas é fascinante.
Já muitas das vencedoras do concurso Miss Universo foram venezuelanas. Acha que o facto de ter crescido e sido educada de acordo com a cultura venezuelana terá contribuído para a atitude que adoptou durante o concurso? Será que foi essa atitude que a conduziu às dez finalistas?
Eu morei lá 19 anos da minha vida e acho que a cultura e a minha educação lá modelaram muito a minha personalidade. Nas quinze finalistas entrei por votação pela Internet, e poucos portugueses votaram, portanto acho que foi mais a publicidade de eu ter nascido na Venezuela que deu origem a tantos votos estrangeiros. Mas desfilei como desfilo cá. Não me formei para ser “miss”. Fui como sempre sou.
Como foi concorrer com 88 mulheres bonitas?
Todas as mulheres eram incrivelmente bonitas e isso assustou-me. Nunca pensei entrar num concurso destes. Só me imaginei como modelo. Não sou muito de andar de saltos altos, mas quando cheguei ao aeroporto arranjei-me. Disseram-me “ah, estás muito normal”. E eu depois percebi que as outras vinham com vestidos e ainda mais arranjadas. Há mulheres que treinam um ano antes de concorrer, que têm aulas de maquilhagem, de cabeleireiro, depasserelle, de saltos altos, de oratória. Eu só tive três semanas, mal tive tempo para me preparar. Aprendi cá e lá. Cabelo, zero. Eu nem uma escova levei! Era a Miss Brasil, a Priscila, que me ajudava. Havia dias em que eu saía de sabrinas e, de repente, nos jornais aparecia “a Miss Portugal é muito natural”.
O ambiente entre as concorrentes, antes e durante o concurso, era bom?
Ficámos juntas no [hotel] Hilton. Tive como companheira de quarto a Miss Bolívia e partilhávamos a mesmo supervisora com a Miss Brasil e a Miss Angola, das quais éramos vizinhas de quarto. Ficámos amigas e andávamos sempre juntas. A colega da Bolívia tentava ensinar-me a arranjar o cabelo.
Gostou da Miss Universo, a angolana Leila Lopes?
Gostei muito dela, e fiquei contente que ganhasse. A Priscila dizia que formávamos a “portuguese society”. Gostei que Angola tivesse ganho. É muito bonita e simpática. Foi muito bom ela ganhar, porque agora vai ter oportunidades maravilhosas.
Qual foi para si o maior desafio deste concurso?
Ter de acordar muito cedo, dormir muito pouco, e ter de estar sempre arranjada. Depois habituas-te e às seis da manhã já estás a maquilhar-te, antes de ir tomar o pequeno-almoço, porque em todo o lado estão a tirar-te fotos. Muitas desciam com óculos de sol para os fotógrafos não lhes tirarem fotografias sem maquilhagem. Na festa final, eu não conseguia dar um passo no hotel sem ser abordada e fotografada. O facto de terem sido três semanas com muita pressão. Dormes pouco, não falas com os teus pais sempre que queres. Questionas-te, começas a preocupar-te com os comentários que fazem sobre ti, porque sempre estás lá a representar Portugal, e queres fazer bem o teu trabalho. Tive de abdicar da presença dos meus pais. Os bilhetes eram caros, custavam 400 dólares cada, e não valia a pena gastarem tanto dinheiro só para me verem de noite.
Sempre que entrava em palco, durante o concurso, parecia muito segura e à-vontade. O público não a assusta?
Tu nem pensas nisso. Entras e só tens de sorrir para o júri e para as câmaras. Quando desfilei de biquíni pensei que era o meu último desfile e desfrutei ao máximo.
Estava à espera de chegar tão longe?
Na final, o meu objectivo era chegar às últimas quinze classificadas, e ao consegui-lo fiquei no céu! Quando entrei para as dez, fiquei mesmo nervosa, porque não estava à espera. Tinha medo das perguntas, e às vezes treinava com o meu tradutor o timming das respostas. Fiquei-me pelas dez finalistas e foi perfeito.
A única forma de Gulnaz ultrapassar a desonra de ter sido violada, ou de ter incorrido em adultério é casar-se com o seu agressor (DR)
Uma afegã de nome Gulnaz, de 21 anos, enfrenta um terrível dilema: ou permanece na prisão com uma filha pequena, cumprindo pena por ter sido violada por um homem casado, ou contrai matrimónio com o agressor para poder sair da prisão.
Quando Gulnaz tinha 19 anos foi violada pelo marido de uma das primas. Dois anos depois, a jovem ainda se recorda dos pormenores do episódio: “Ele tinha as roupas nojentas, porque trabalha na construção. Quando a minha mãe saiu, ele veio até minha casa e fechou as portas e as janelas. Eu comecei a gritar mas ele calou-me, tapando-me a boca com as mãos”, descreveu Gulnaz à CNN.
Depois da violação não contou a ninguém o que se tinha passado – sabendo que não seria ajudada – mas depressa a verdade veio à tona: estava grávida.
Acabou por ser julgada por adultério e condenada a 12 anos de prisão. É lá que está actualmente, com a sua filha. Cumprem pena em conjunto.
Para sair da prisão, só tem uma solução: casar-se com o seu agressor. A única forma de uma mulher afegã ultrapassar a desonra de ter sido violada, ou de ter incorrido em adultério, é casar-se com o seu atacante.
E é precisamente isto que Gulnaz está disposta a fazer. “Perguntaram-me se eu estava disposta a começar uma nova vida de liberdade casando-me com este homem”, disse a jovem à CNN. “A minha resposta foi que há um homem que me desonrou e que eu quero ficar com esse homem”.
A jovem diz que na sua decisão pesa o futuro da filha. Só assim poderão permanecer juntas e em liberdade.
Mas - adianta a CNN - a escolha de Gulnaz não a livra de perigo. A família do atacante ou mesmo a sua própria família poderão querer matar a jovem por ter desonrado o nome familiar. É muito provável que, mal ponha pé fora da prisão, Gulnaz corra perigo de vida.
Casos como o de Gulnaz são comuns no Afeganistão mas este tornou-se notícia após uma disputa entre a UE e uma equipa de realizadores contratados pela própria União Europeia para levarem a cabo uma série de documentários sobre os direitos das mulheres no Afeganistão.
Os realizadores fizeram uma extensa reportagem sobre Gulnaz e sobre histórias de outras mulheres que falaram abertamente para as câmaras, sem lenços a cobrirem-lhes os rostos, sobre as suas vidas.
Depois de mostrarem as filmagens aos responsáveis da UE, estes decidiram cancelar o projecto afirmando que essas mulheres poderiam ser identificadas e sofrer represálias.
Mas os realizadores - citando um e-mail da UE cujo conteúdo foi parar aos media – afirmam que o problema está nas relações delicadas entre a UE e o Afeganistão, que é apresentado de forma muito pouco favorável (especialmente o seu sistema judicial).
Pode ler-se no e-mail, segundo a CNN: “A delegação tem de considerar as suas relações com as instituições de Justiça afegãs”.
O embaixador da UE para o Afeganistão, Vygaudas Usackas, rejeitou, porém, qualquer motivação política para a suspensão do projecto documental. “Eu estou realmente preocupado é com a situação das mulheres. Com a segurança e o bem-estar destas mulheres (...) esse é o critério de acordo com o qual eu - como representante da UE - irei julgar este caso”, disse o embaixador, citado pela CNN.
O casamento aberto é um estilo de vida adotado por algumas pessoas e sempre causa discussão, polêmica e muita reflexão. A primeira coisa que se deve ter em mente quando se pensa em casamento aberto é que seus praticantes sabem separar muito bem sexo de amor. E um pacto de confiança e um acordo entre os dois cônjujes.
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O que muda é que acontece uma autorização para que ambos realizem suas fantasias sexuais. Já o casamento permanece como qualquer outro, a parte da cumplicidade e da convivência permanecem iguais.
O Vila Dois conversou com duas mulheres que vivem casamentos abertos e contaram como vivem com suas escolhas. A jornalista Simone*, 35 anos, não acredita no amor romântico e por isso acredita que funcione para ela, "Eu acredito na gentileza e no romance, mas não no sentido de idealizar uma pessoa e achar que ela vai suprir todas as suas necessidades. Na maioria das vezes nem sabemos quais necessidades temos ou teremos e tais necessidades mudam, ao longo do tempo".
A idealização do amor, a "ilusão" de que somente aquela pessoa vai povoar suas fantasias, pode ser realmente ser um engano. Um casamento pressupõe a cumplicidade, a parceria, o sentimento, a vontade de estar junto, o amor e o tesão, normalmente, entre duas pessoas. Porém, isso tudo não exclui a atração por outras pessoas, "o amor romântico prega uma grande mentira, que é "quem ama não sente desejo por mais ninguém", se você for madura e viva o bastante, vai perceber que é mentira", afirma Simone*.
A artista plástica, Cláudia*, 38 anos, resume numa frase sua premissa básica para o casamento aberto, "Casamento aberto e troca de casais, não servem para quem tem dúvidas em relação ao parceiro. Se surgir alguma dúvida, não entre nessa, não vale a pena. Ou você conhece seu parceiro do avesso ou não faça!". Cláudia começou tudo por uma experiência, "Ambos estávamos numa época de sentir outros corpos e curtir a vida, paro quando quiser, e depois voltar. É um momento de vida. Não me preocupo com isso".
As outras pessoas que por ventura surgirem, mesmo que por um tempo, fazem parte de outra esfera dentro deste tipo de relacionamento e não podem interferir na lealdade ou no acordo do casal. Se alguém se apaixonar pelo outro(a), todo o acordo de confiança deixa de valer, tudo cai por terra, disso ninguém está livre, mesmo num casamento convencional. Você toparia?
Saiba o que já está previsto e o que pode acontecer no dia da greve geral em diversos sectores. (Última actualização: 22/11 - 18h45)
Transportes urbanos
Em Lisboa, a Carris prevê assegurar o funcionamento de 50% do regime normal das carreiras 12, 36, 703, 708, 735, 738, 742, 751, 755, 758, 760, 767 e 790, bem como do transporte exclusivo de deficientes.
No Porto, a STCP, irá garantir os serviços mínimos com o funcionamento de 50% do regime normal das linhas 200, 205, 300, 301, 305, 400, 402, 500, 501, 508, 600, 602, 603, 701, 702, 801, 901, 902, 903, 905, 907, 4M e 5M.
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa vão aderir à greve geral. A empresa anunciou que o serviço vai sofrer uma paralisação total entre as 23h30m do dia 23 (quarta-feira) e a 01h00m de dia 25 (sexta-feira).
Nas ligações entre Lisboa e a margem sul do Tejo, a Transtejo/Soflusa não garante os serviços mínimos durante as 24 horas de greve, ficando o transporte dependente da adesão à paralisação. Nas ligações Cacilhas-Cais do Sodré e Barreiro-Terreiro do Paço, os últimos percursos de terça-feira e os primeiros de sexta-feira serão também afectados. A empresa vai encerrar todos os terminais, caso não haja condições de efectuar percursos entre as duas margens.
Os sindicatos têm estado em conversações com trabalhadores de cerca de de cem empresas privadas de transporte rodoviário de passageiros por todo o país, entre as quais Rodoviária de Lisboa, Transportes Sul do Tejo, Rodoviária do Alentejo e Rodoviária da Beira Litoral.
Comboios A CP prevê perturbações na circulação e supressão de alguns comboios. Os impactos para os utentes deverão começar logo na quarta-feira ao final do dia e estender-se até ao início de dia 25 (sexta-feira). Haverá serviços mínimos nos comboios urbanos, regionais, de longo curso e internacionais, conforme definido pelo Tribunal Arbitral, correspondentes a menos de 20 por cento da oferta diária nacional (ver detalhes em www.cp.pt).
A banda norte-americana Pearl Jam, que está a comemorar 20 anos de carreira, tem sete músicas prontas para um novo álbum, revelou o guitarrista em entrevista a um jornal brasileiro.
«Neste momento estamos no meio do processo de composição de um álbum, temos sete músicas e estreámos uma chamada LA nesta digressão. Em Março vamos trabalhar o resto das canções», afirmou Mike McCready numa entrevista ao Gazeta do Povo, momentos antes de um concerto da banda em Curitiba, no Brasil.
Os Pearl Jam, originários de Seattle, comemoram este ano o 20º aniversário, assinalado com o lançamento de uma nova compilação ao vivo, Live on Ten Legs, as reedições dos álbuns Vs. (1993) eVitalogy (1994).
Em Setembro estreou-se o documentário Pearl Jam Twenty, no qual foram condensados os vinte anos da banda registados em mais de 1.200 horas pelo realizador Cameron Crowe.
No mesmo mês, foi publicado o livro Pearl Jam Twenty, da autoria de Jonathan Cohen e Mark Wilkerson, que para já só está disponível em Portugal através de importação.
Em 1991, Eddie Vedder (voz), Matt Cameron (bateria), Stone Gossard (guitarra), Jeff Ament (baixo) e Mike McCready (guitarra) editaram o primeiro álbum, Ten, na “explosão” do grunge norte-americano.
É já no próximo Sábado, dia 26 de Novembro, que a Jasmin vai lançar o seu novo álbum "Look to the Horizon".
Este é um álbum muito especial, com muita qualidade e com a participação de excelentes músicos: João Medeiros, Bruno Duro, Vicky Marques e Simon Wadsworth.
Este álbum é especial pois para além de passar mensagens de amor, esperança e de fé, tem uma vertente solidária e muito humana.
A Jasmin vai doar 10% do valor da venda de cada CD ao Orfanato onde vivi durante quase 3 meses, a Casa Emanuel na Guiné-Bissau.
O lançamento vai ser na loja da Quicksilver Boardriders na Ericeira às 17h30.
Apareçam para um pôr-do-sol com chá e bolachas ao som da voz doce da Jasmin Jones.
Nas minhas habituais pesquisas cibernáuticas descobri que afinal a crise, além de nos dar cabo das carteiras pode arruinar por completo a nossa vida sexual. E não é que o ditado antigo do amor e da cabana só têm lógica se esta cabana for, por exemplo, um pequeno bungalow nas ilhas Maldivas, com o mar à porta, e claro com bilhete de volta, porque isto de ser ilhéu com vantagens já está com os dias contados.
Pois bem, o livro chama-se "spousonomics - using economics to master love, marriage and dirty dishes", de Paula Szuchman e Jenny Anderson, e pretende demonstrar a forma como a economia doméstica pode alterar a duração e frequência da actividade sexual entre os casais. Digamos que esta é directamente proporcional à existência ou não de saldo na conta bancária, assim como do bom relacionamento entre quatro paredes.
Digamos que, assim "por miúdos" se a conta é negativa, é provável que a sua ligação esteja por um fio, por isso digamos que é bem provável que o número de separações aumente, já que o saldo bancário da grande maioria dos portugueses está pelas ruas da amargura. O segredo está em administrá-la o melhor possível, se não quer ficar em jejum por muito mais que a próxima Quaresma.
Mas não fica por aqui, se é daquele tipo de mulher ou homem que discute frequentemente sobre quem lava mais a loiça, deixa roupa espalhada pelo chão ou muda o rolo de papel higiénico, acredite que está bem mais perto da falência do que imagina.
Mas agora, deixando um pouco a ironia de parte e colocando a mão na consciência:
Já parou alguma vez para pensar que o excesso de trabalho, e chegar continuamente fora de horas a casa, sem tempo para quem vive consigo (e não conta se vive numa casa de hóspedes, se bem que muitas relações assim o parecem), pode estar a destruir a vida a dois? (se é que já não destruiu e nem sequer pensa nisso).
Não precisamos que nenhum livro nos diga o que afeta os relacionamentos atualmente, mas certamente andamos todos a economizar muito mais os afetos do que deveríamos.
Poderão pensar, ou dizer, que o amor verdadeiro resiste a todas estas mudanças de clima, mas digo-lhe que depois de um tsunami poucos são os que se conseguem aguentar de pé.
Os que ficam mais cedo ou mais tarde têm de construir novos abrigos, afinal não há economia deficiente que não caia em crise severa e bancarrota, e o amor não deveria ser um lugar comum, mesmo que não seja nada romântico compará-lo com um negócio a dois. E se não há dinheiro para um bungalow nas Maldivas, existem uns bem jeitosos na Galé e a um preço bem mais acessível.
O segredo, esse está sempre nas pequenas coisas, um beijo, por exemplo. Sabia que: 59% dos homens e 66% das mulheres afirmam ter terminado uma relação por causa de um mau beijo? É que o beijo simboliza impulso sexual, amor romântico e apego, razões essas que tornaram este numa forma evolutiva da espécie humana.
Especialista explica os motivos que levam uma mulher a se sujeitar à condição de amante em um relacionamento amoroso
Ele diz que é infeliz no casamento e conta que já não dorme mais no mesmo quarto que a esposa. Afirma que assim que os filhos crescerem, vai se separar e assumir a relação extraconjugal. São frases clichês, mas, apesar disso, ela acredita. E espera pelo amante, sempre à disposição, nos dias e horários mais improváveis. Ao contrário do que muita gente pensa, a vida "da outra" é, na maioria das vezes, triste e sofrida. Então, o que leva uma mulher a desempenhar esse papel?
Segundo o psicólogo Ailton Amélio da Silva, professor da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em relacionamentos amorosos, geralmente a amante tem esperança de vencer a disputa, crê que esta é uma fase passageira e que um dia se tornará a esposa. Além disso, ela entra nesse tipo de situação porque apresenta um comportamento disfuncional, ou seja, aceita desempenhar esse papel mesmo sabendo que ele lhe traz prejuízos e desvantagens. "Prefere correr o risco e insistir no relacionamento a abrir mão dele", explica Ailton.
Outra questão importante, de acordo com o psicólogo, é que essas mulheres não costumam ter controle sobre as consequências, a longo prazo, de suas atitudes. "Algumas pessoas são cautelosas em relação aos atos que apresentam efeitos imediatos, porém descuidadas com aqueles que demonstram seus resultados tardiamente. Assim, agem sem pensar no futuro: fumam sabendo que isso causa câncer, comem exageradamente conscientes de que vão engordar, mantêm relações sexuais sem usar preservativos...", enumera Ailton.
Esse tipo de comportamento é muito comum nas crianças, que são inconsequentes. Com a chegada da maturidade é preciso avaliar os riscos antes de tomar decisões. "No entanto, algumas pessoas não desenvolvem esse raciocínio e acabam vivendo para os prazeres imediatos", comenta o psicólogo. É o caso das mulheres que se apaixonam, aceitam ser amantes e acreditam em todas as desculpas e ilusões que lhe são oferecidas, apesar de saberem que sofrerão no futuro.
O valor da autoestima
É importante ressaltar que outros fatores podem levar uma mulher a aceitar ser "a outra". "Muitas se sujeitam a esse tipo de relacionamento por insegurança, baixa autoestima ou medo da solidão. Não se sentem merecedoras de uma relação mais justa, equivalente, em que há companheirismo, respeito e dedicação", diz Ailton. Há, ainda, mulheres que são movidas pelo sentimento de competição e por uma verdadeira atração pelo proibido.
Para evitar sentimentos terríveis, como o sofrimento, mágoas e frustrações, que normalmente envolvem esse tipo de relacionamento, Ailton aconselha que a amante procure a ajuda de um psicólogo. "O terapeuta pode orientá-la para que compreenda as razões que a levam a se envolver com pessoas comprometidas. A partir daí, ela poderá se fortalecer de forma a buscar um relacionamento mais satisfatório e feliz.
Mas há exceções, afirma o especialista. "Há situações em quem que a relação realmente é madura, vai além da aventura e da simples atração. Então, o que era apenas um caso entre amantes pode se transformar em algo sério e estável. Afinal, quando se trata de amor e paixão, tudo é possível.
Cerimónia pelas vítimas da sida na Roménia: na Europa de Leste o número de novas infecções ainda está a crescer (Bogdan Cristel/Reuters/Arquivo)
O relatório da ONUsida sobre 2010 traz boas notícias: há menos pessoas a morrer de sida, devido a maior acesso a tratamentos, e por isso o número de seropositivos no mundo atingiu um número recorde. A taxa de novas infecções baixou também.
Há hoje cerca de 34 milhões de seropositivos no mundo. Em 2010 morreram da doença 1,8 milhões de pessoas (no início dos anos 2000 registou-se um pico de mortes, com 2,2 milhões por ano). A taxa de novas infecções – 2,7 milhões de novos seropositivos em todo o mundo – continua a diminuir: 15% menos do que há dez anos, e 21% menos do que no pico de crescimento da epidemia, em 1997.
O director da ONUsida, Michel Sidibé, considerou que este pode ser “o ano da viragem” na luta contra a sida, sublinhando que foram evitadas cerca de 2,5 milhões de mortes em países pobres e de rendimento médio desde 1995, graças ao melhor acesso a tratamentos (que controlam a sida mas ainda não curam a doença). “Nunca tivemos um ano em que tenha havido tanta ciência, tanta liderança e tantos resultados num ano”, declarou Sidibé.
Das pessoas que seriam elegíveis para receber o tratamento em países pobres e de rendimento médio – 14,2 milhões de pessoas – cerca de 6,6 milhões, ou seja 47%, estão a recebê-lo (no ano anterior, apenas 36% dos 15 milhões de pessoas a necessitar de tratamento o receberam). “Em apenas um ano temos mais 1,4 milhões de pessoas em tratamento”, comentou Adrian Lovett, do grupo antipobreza ONE. O que salvou a vida a 700 mil pessoas durante o ano de 2010, estima a agência da ONU.
“Mesmo neste período difícil – depois de três anos de crise financeira – continuamos a ter resultados: cada vez mais países viram o número de novas infecções diminuir”, disse Sidibé. “Há alguns anos, parecia fantasista anunciar o fim da epidemia de sida a curto prazo, mas a ciência, o apoio político e a resposta comunitária começam a dar resultados tangíveis.”
África continua a ser o continente mais afectado: lá vivem 68% das pessoas com sida no mundo – para comparação, a população na região é de 12% da população mundial, a taxa de seropositivos é de 5% nos adultos enquanto a taxa no resto do mundo é inferior a 1%. Cerca de 70% das novas infecções pelo vírus da sida ocorreram na África subsariana, assim como quase metade das mortes por sida. Mas a tendência é para o decréscimo.
A segunda região mais afectada são as Caraíbas (200 mil seropositivos, ou seja, 0,9% da população adulta) e a terceira a Europa de Leste (1,5 milhões de seropositivos, também 0,9% dos adultos). A Europa de Leste e Ásia Central é uma das poucas regiões que tem escapado à tendência geral de decréscimo, com um aumento de 250% na taxa de novas infecções desde 2001, centrando-se na Rússia e Ucrânia (responsáveis por 90 por cento da epidemia regional).
O relatório sublinha ainda que a epidemia se mantém “obstinadamente estável” na América do Norte e no resto da Europa, onde 2,2 milhões de pessoas vivem com o vírus da sida (metade nos Estados Unidos).
Os beijos entre líderes políticos e religiosos da campanha "Unhate" já foi censurada pelo Vaticano. Mas na história da Benetton, o fator polémica não é novidade. Relembre aqui algumas das imagens mais controversas.
Taylor Swift vencei o prémio mais cobiçado da noite, o de Artista do Ano (Reuters)
A cantora norte-americana Taylor Swift foi a grande vencedora dos prémios American Music Awards, que se realizaram este domingo no Nokia Theatre em Los Angeles, ao arrecadar três estatuetas, incluindo a de artista do ano.
“Nunca pensei que isto fosse acontecer”, disse a cantora ao receber o prémio de artista do ano. “Obrigado a todos os fãs, nunca mudem por favor. Isto é uma loucura”, continuou Taylor Swift, que venceu também nas categorias de Melhor Álbum Country com “Speak Now” e Melhor Artista Country.
Numa noite em que as mulheres dominaram, arrecadando um maior número de prémios, a britânica Adele, ausente da cerimónia por estar a recuperar de uma cirurgia às cordas vocais, foi outra das grandes vencedoras, levando para casa os prémios de Melhor Artista Pop/Rock, Melhor Álbum Pop/Rock, com “21”, e Melhor Artista Contemporânea.
A excêntrica Nicki Minaj, que abriu a cerimónia numa actuação ao lado de David Guetta, ficou logo atrás e levou para casa dois galardões nas categorias de Melhor Artista Rap/Hip Hop e Melhor Álbum Rap/Hip Hop com “Pink Friday”. Beyoncé, que também não esteve em Lós Angeles, venceu o prémio de Melhor Artista Soul/R&B, enquanto Rihanna, em digressão na Europa e por isso ausente da gala, foi distinguida na categoria de Melhor Álbum Soul/R&B com “Loud”.
Outro dos grandes destaques da noite foi a actuação de Jennifer Lopez, que levou para casa o galardão de Melhor Artista Latina, categoria na qual concorria ao lado de Pit bull e Enrique Iglesias. “Estou a tremer”, mostrou-se surpreendida a artista ao receber o prémio, agradecendo à família e, em especial, “aos meus lindos bebés que me inspiram a ser melhor todos os dias”.
Katy Perry, que esteve recentemente em destaque nos prémios da MTV, venceu um prémio especial por ter conseguido cinco números na lista da Billboard com músicas do mesmo disco (“Teenage Dream”), marca que apenas Michael Jackson tinha alcançado com o álbum “Bad”. Os Maroon 5 venceram o primeiro prémio da noite, na categoria de Melhor Banda Pop/Rock.
A combinação de sabor, textura, aroma e compostos bioactivos fazem-nos querer que o chocolate foi um projecto divino, mais do que uma simples criação da natureza.
É reconfortante a ideia de que os alimentos que nos dão mais prazer e estimulação sensorial podem igualmente trazer benefícios para a saúde. O chocolate quente, bebida de eleição e já com cheirinho a Natal, é um dos já falados healthy guilty pleasures que com a sua conta peso e medida poderá fazer perfeitamente parte integrante de um estilo de vida saudável.
Não existem dúvidas que o chocolate é um alimento extremamente calórico com grandes quantidades de gordura e açúcar. Sendo certo que uma boa parte dessa gordura é saturada o impacte no colesterol sanguíneo não é tão grande como seria de esperar. A verdadeira “desvantagem” da manteiga de cacau e fonte da gordura do chocolate acaba por ser a sua propriedade de derreter à temperatura corporal, fazendo do momento da ingestão não apenas um mero episódio alimentar mas uma experiência sensorial reconfortante.
Este conforto associado ao consumo de chocolate acaba por ser explicável à luz de muitos dos seus constituintes que vão desde a cafeína e teobromina com efeito estimulante a aminas biogénicas e ácidos gordos que poderão ser responsáveis por um certo efeito aditivo do chocolate ao mimetizarem o efeito de algumas drogas canabinóides no cérebro. Apesar destes fenómenos ocorrerem em ambos os sexos, existem outros mecanismos que fazem das mulheres um grupo alvo no que diz respeito aos desejos por chocolate. Se a fase pré-menstrual é em si fértil em desejos alimentares, o chocolate lidera indubitavelmente esta lista, constituindo-se porventura como um desejo inconsciente por magnésio, um mineral cuja concentração no organismo diminui no período pré-menstrual e no qual o chocolate é extremamente rico.
Os benefícios do consumo do chocolate estão intimamente associados ao seu teor de cacau e consequentemente à quantidade de polifenóis nele existente. A redução de processos inflamatórios, melhoria dos mecanismos antioxidantes e diminuição do risco de doenças cardiovasculares está dependente da quão criteriosa for a escolha do chocolate. As opções com adição de leite, amêndoas, passas, caramelo possuem menor percentagem de cacau que o chocolate negro sendo que o “chocolate” branco nem sequer possui cacau na sua constituição.
Assim, acrescente na sua receita de chocolate quente um bom chocolate negro com alto teor em cacau (acima de 70%) e outros ingredientes como canela, gengibre e malagueta para potenciar o seu efeito antioxidante.
É caso para dizer que o chocolate é uma associação perfeita de palatibilidade, propriedades farmacológicas e hormonais, e já os Mayas explicavam o seu culto pela sua "capacidade de despertar desejos insuspeitos e revelar destinos"...
Tema polêmico divide a opinião de homens e mulheres. Psicoterapeuta diz que cultura brasileira ainda valoriza comportamentos machistas
O tema é bastante polêmico e divide a opinião de homens e mulheres. Especialistas falam dos prós e contras desta atitude
Você conhece alguém e marca um encontro. O jantar foi ótimo, o papo, agradável, e, na hora de voltar para casa, os beijos ficam mais intensos e o clima esquenta. Aí, surge a dúvida cruel: transar ou não na primeira noite?
O tema é bastante polêmico e divide a opinião de homens e mulheres. O agente de turismoBruno Rosa, de 23 anos, já passou pela experiência de transar no primeiro encontro. Para ele, o importante é fazer o que tiver vontade no momento.
"Não acho que o sexo no primeiro encontro determine se eu namoraria ou não a menina. Há outras atitudes fundamentais que, se eu notar logo no primeiro encontro, me motivariam a pensar em um relacionamento mais sério", explica.
De acordo com o psicoterapeuta sexual Oswaldo Rodrigues Júnior, membro do Instituto Paulista de Sexualidade, a cultura brasileira ainda valoriza aspectos de comportamento considerados machistas. Se para os homens o sexo no primeiro encontro em geral não é um problema, para as mulheres a questão é mais delicada: se elas se mostram favoráveis ou mesmo abertas a essa possibilidade, podem não ser vistas com bons olhos.
"Apesar de haver variação de comportamentos em determinados segmentos da sociedade, muitos padrões dos tempos de nossos avós continuam em voga, embora tenhamos discursos diferentes", explica.
Escolha consciente
A bióloga colombiana Nathalia Mejia, de 28 anos, namora há seis anos o colega de profissão Julian Esteban. Eles se conheceram na Colombia enquanto faziam faculdade, e engrenaram o relacionamento depois de alguns meses de amizade. Para ela, é importante conhecer bem o parceiro antes de ter a primeira relação sexual.
"Acho que, quando você tem relação sexual no primeiro encontro, está antecipando algumas fases. Antecipa tanto que, depois, o relacionamento acaba rápido demais, pois pulou etapas que fazem a verdadeira diferença entre um relacionamento sério e um simples encontro", ressalta.
O psicanalista Edson Ribeiro, presidente da Associação Brasileira de Psicanálise Clínica, de Vitória, endossa a opinião da bióloga e afirma que, antes da primeira relação sexual, é necessário criar uma intimidade entre os parceiros. "Quando você faz sexo no primeiro encontro, nem mesmo sabe quais são as preferências da pessoa que está com você. Por isso, é mais difícil ocorrer uma entrega, mesmo que momentânea", defende.
Já o especialista Rodrigues Júnior não vê problemas em transar na primeira noite. Ele diz que uma vantagem é já saber se o relacionamento, pelo lado sexual, pode dar certo. Segundo ele, muitos casais podem se formar partindo inicialmente da afinidade sexual, e depois se conhecer melhor. O importante é sempre respeitar seus próprios desejos e sentimentos.
Preconceito
Edson Ribeiro defende que, por mais liberais que sejam os novos conceitos, a sociedade ainda é bastante preconceituosa em relação ao sexo no primeiro encontro. "Tanto homens quanto mulheres ainda possuem valores, herdados das gerações anteriores, que enquadram o sexo por sexo como algo frustrante e vazio", conclui.
Se você não sabe se deve transar ou não no primeiro encontro, reflita sobre o assunto e faça sua escolha com consciência. Curtir o momento é sempre melhor quando estamos à vontade com nossos sentimentos.
A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, recebe 7.255 euros de pensão por dez anos de trabalho como juíza do Tribunal Constitucional.
Por não poder acumular esse valor com o ordenado de presidente do Parlamento, Assunção Esteves abdicou de receber pelo exercício do actual cargo, cujo salário é de 5.219,15 euros. Mantém, no entanto, o direito a ajudas de custo no valor de 2.133 euros.
Assunção Esteves pôde reformar-se muito cedo, aos 42 anos, porque a lei de então contemplava um regime muito favorável para todos os juízes do Tribunal Constitucional.
Podiam aposentar-se com 12 anos de serviço, independentemente da idade, ou com 40 anos de idade e dez anos de serviço.
No Parlamento, mais 11 deputados e ex-deputados pediram uma subvenção vitalícia por terem exercido funções durante mais de 12 anos.
As subvenções vitalícias dos deputados acabaram em 2005, mas o regime transitório faz com que ainda haja deputados mais antigos com esse direito.
Já contei aqui algumas coisas a propósito da campanha Prove Portugal que o Turismo está a fazer, com o apoio da Academia Portuguesa de Gastronomia, presidida por José Bento dos Santos. A ideia (explico tudo num texto que sai no próximo Fugas, no sábado) é promover no estrangeiro cinco “ícones” da gastronomia nacional: o peixe, a cataplana, o pastel de nata, o vinho do Porto, e os chefes portugueses. Numa entrevista que fiz a Bento dos Santos ele explica as razões por detrás de cada uma destas escolhas e defende que uma campanha só é eficaz se nos concentrarmos em poucas ideias — a dispersão é inimiga da eficácia.
O pastel de nata, por exemplo, é uma escolha que Bento dos Santos sabe que é polémica porque deixa de fora toda a doçaria conventual portuguesa. Mas argumenta que esta é um pouco pesada (muitos ovos, muito acúçar) e que o pastel de nata é já reconhecido em todo o mundo como algo profundamente português. Dias depois, a propósito de outro assunto, tive uma conversa com Ana Soeiro (responsável da Qualifica, de quem já falei aqui), e a perspectiva dela é diamentralmente oposta. O pastel de nata é uma coisa que pode ser feita (e já é) em muitos sítios do mundo, pode facilmente ser imitada e, como não é um produto certificado, pode ser adulterado, feito com um recheio diferente, acrescentado com chocolate ou qualquer outra coisa do género. Ou seja, não é preciso vir a Portugal para comer um verdadeiro pastel de nata.
O que devíamos promover, defende Ana Soeiro, são os produtos que estão profundamente ligados a Portugal, às regiões, aos saberes locais, e que, de preferência, sejam feitos com produtos nacionais. Assim, a promoção de um produto arrasta outros. E considera que a dispersão não é um problema. Por isso, sim, doçaria conventual, o mais possível — e, garante, os estrangeiros não fogem dos ovos e do açúcar a sete pés, desde que não lhes sejam servidos em doses gigantescas.
E pronto, ficam aqui duas perspectivas opostas de como se deve promover a gastronomia portuguesa (o pastel de nata é só um exemplo, a Ana Soeiro discorda de várias outras coisas, mas talvez isso fique para outro post).
O ilustrador pintou mulheres nuas nas escadas da Pensão Amor, que inaugurou ontem no Cais do Sodré. Os seus bonecos são sempre feitos dentro de casa, da capa do novo álbum de Tiago Bettencourt ao recém-lançado livro de cozinha do chefe Ljubomir Stanisic
Em pequeno, Mário Belém começou a desenhar nas cortinas, nas paredes e no chão de casa. Estava-lhe no sangue. O seu pai é o conhecido artista Victor Belém, que em 2008 comemorou 50 anos de carreia. “Como faço bodyboard, lembro-me também de pintar muito as pranchas das pessoas”, recorda o ilustrador, que agora tem 34 anos. Mário recebe-nos no seu ateliê, perto do Marquês de Pombal, que pertence a um amigo que faz modelismo. Numa das salas ao lado da sua está uma montanha russa em ponto pequeno – mas ainda assim enorme –, uma prancha de surf e numa parede vê-se uma ilustração em madeira recortada, “Sim ou Sopas”, onde um homem come uma sopa com uma caveira.
“É um dos trabalhos que faço para o umbigo.” Quando diz isto não está a falar da revista “Umbigo”, embora já tenha colaborado com a publicação. “Como trabalho em publicidade, os clientes grandes são muito complicados, porque há muita gente a decidir e é nestes trabalhos pessoais ou para clientes mais pequenos que tenho mais liberdade.” “Sim ou Sopas” é um exemplo de um dos trabalhos que fez para si.
Na parede ao lado da sua secretária empilham-se cartazes da sua autoria, do festival Boom, um cliente desde 2000, à discoteca Tamariz. Para o Boom, o festival que acontece de dois em dois anos em Idanha-a-Nova, Mário é responsável por “toda a parte gráfica”. Além dos cartazes e do aspecto do site, também as pulseiras que os festivaleiros usam durante o festival – muitos deles guardam-nas no pulso anos a fio – foram desenhadas por ele. “É giro porque é um cliente muito alternativo e com uma estrutura cada vez mais organizada. Assim que acaba um festival, a organização começa a pensar no próximo.”
Os trabalhos de design e ilustração de Mário têm muitos estilos. Para a discoteca Tamariz, no Estoril, o registo é completamente diferente. “Eles gostam muito de convites e cartazes com florzinhas”, conta.
Apesar de trabalhar muito em publicidade – “nesta altura estou farto de desenhar Pais Natais e trenós” –, nos últimos tempos tem-se dedicado a outro tipo de trabalhos. “Há dois anos voltei a desenhar em papel, coisa que já não fazia há muito tempo, com esta coisa da caneta digital. Tem sido uma descoberta gira, não há aquela coisa do ‘undo’ do computador.” Do papel para a parede foi um pequeno passo. Agora quase todos os amigos querem que Mário lhes pinte as paredes de casa. “Costumo dizer-lhes: ‘Dá-me um provérbio e faço-te um desenho.”
Nas paredes das escadas da Pensão Amor, edifício inaugurado ontem no Cais do Sodré, os desenhos são seus e do amigo Hugo Martins, também conhecido por Makarov. “O engenheiro [responsável pelo espaço, Queirós de Carvalho] apareceu com um livro de cartazes burlescos antigos e fizemos interpretações de desenhos do livro.” Também pintou as paredes do “Ericeira Hostel” com alusões a cartazes de surf de outros tempos.
De sua autoria é ainda a capa do último disco de Camané, com colagens que reproduzem uma fotografia: “Trabalhei também no novo disco do Tiago Bettencourt. Como é feito a partir de canções antigas, decidimos fazer um livro daqueles que parecem estar a cair aos bocados e que alguém que o comprou já desenhou por cima.”
O ilustrador é primo do chefe Henrique Sá Pessoa e costuma tratar da parte gráfica dos seus livros e até do restaurante. Num registo “mais arrojado” trata também do design gráfico requisitado pelo chefe Ljubomir Stanisic, e isto inclui o do livro “Papa Quilómetros”, publicado este mês.
Locais onde se pode registar como dador de medula óssea
O que levar:
BI e Cartão de Utente ou Cartão de Cidadão. No caso dos cidadãos estrangeiros, deverão levar o Visto de Residência.
O que é feito:
Preenchimento do questionário do CEDACE (Pode ver o impresso e imprimir em http://chsul.outbox.ativism.pt/up/CEDACE/SerDador/Inquerito_de_InscricaoCEDACE.pdf. Se preferir pode levá-lo já preenchido) e caso reúna as condições necessárias para se tornar dador de medula óssea, é-lhe retirada uma pequena amostra de sangue.
NOTA: as brigadas móveis complementam os locais de recolha permanente, quando a deslocação a um determinado local assim o justifica. Procure o local fixo de recolha mais próximo de si e caso não encontre fique atento às brigadas móveis. Como alternativa pode preencher o questionário e enviar por correio que posteriormente é chamado(a) para tirar sangue num local de sua conveniência. Obrigada.
ONDE SE PODE TORNAR DADOR DE MEDULA ÓSSEA:
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CONTINENTE:
CENTRO DE HISTOCOMPATIBILIDADE DO SUL
Alameda das Linhas de Torres, 117
1769-001 LISBOA PORTUGAL
(dentro da cerca do Hospital Pulido Valente)
http://www.chsul.pt/
Email: chsul@chsul.pt ou cedace@chsul.pt
Telf. +351 217 504 100; Fax. +351 217 504 101
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO CEDACE:
Segunda a quinta-feira das 8 às 16 horas
Sexta-feira das 8 às 15 horas
CENTRO DE HISTOCOMPATIBILIDADE DO NORTE
Rua Dr. Roberto Frias
Pav. Maria Fernanda
4200-467 Porto
http://www.chnorte.min-saude.pt/
Telf. +351 225 573 470; fax. +351 225 501 100
de 2ª a 6ª feira das 9h às 17h30 (sem interrupção de hora de almoço)
Nas traseiras do Hospital de São João, junto ao Pavilhão das consultas externas na direcção da Faculdade de Desporto (sempre dentro do recinto do Hospital)
CENTRO DE HISTOCOMPATIBILIDADE DO CENTRO
Praceta Professor Mota Pinto
Apartado 9041
3001-301 Coimbra
(dentro da cerca dos Hospitais da Universidade de Coimbra)
http://www.histocentro.min/-saude.pt/
Telf. +351 239 480 700; Fax. +351 239 480 790
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- IPO LISBOA
R. Prof. Lima Basto
1099-023 Lisboa
Telefone (Geral): 217229800 / 217200400
Pavilhão Central - 2º Piso - Serviço de Dadores de Sangue
Horário: Dias de semana de 2ª a 6ª feira das 9h às 16h; Sábado das 9h às 13h.
- Hospital DONA ESTEFÂNIA
Rua Jacinto Marto
LISBOA
Tel: 213 126 600
2ª a 6ª das 09.00 às 13.00
- Hospital Nª SENHORA do ROSÁRIO
Av. Movimento das Forças Armadas
BARREIRO
Tel: 212 147 340
2ª a 5ª das 9 às 12 h
- Hospital AMADORA-SINTRA
Serviço de Sangue
Estrada IC19 – Amadora
AMADORA
Telf. 214 348 200
4ªs feiras - 8.30 às 20.00 e 5ªs feiras - 08.30 às 13.00
- Hospital GARCIA DE ORTA
Serviço de Sange, Piso1
Av. Torrado da Silva - Pargal
ALMADA
Telef. 21 294 0 294
2ª a 6ª das 09.00 às 12.30
- Hospital de SÃO BERNARDO
Morada: Rua Camilo Castelo Branco
SETÚBAL
Telefone: 265 549 049
De 2ª a 5ª feira das 11h às 13h.
Tem de se fazer marcação prévia pelo nº de telefone acima indicado e tem de se levar o impresso já preenchido.
-Clínica Senha Saudável - TORRES VEDRAS
Morada:. Dr. José de Bastos, nº 8 - a
2560-332 TORRES VEDRAS
Telefone para marcações e informações: 261 332 867
Todos os dias úteis e sábado das 10h às 24h e ao domingo das 21h às 24h
- Labcartaxo-Laboratório de Análises Clínicas do Cartaxo
R 5 Outubro 13,1º, Cartaxo
2070-059 CARTAXO
telefone 243 770 979
De 2ª a 5ª as 8:00 às 18:30
6ª das 8:00 às 18:00
Sábados das 9:00 às 11:00
- Clínica Prevenir e Cuidar
Largo Amoreira LRTAF R/C - D
Serra da Amoreira
2620-197 Ramada - ODIVELAS
Telf. 219 347 922
- Biolabor - Laboratório de Análises Clínicas Lda - SANTARÉM
Rua Luis de Camões, 10
2000-116 Santarém
Telf. 243309780
De 2ª a 6ª das 8:00 às 19:00
Sábados das 8:00 às 12:00
- Hospital Espírito Santo de ÉVORA
Edificio do Patrocinio
Serviço de Sangue, Piso 4
Largo Senhor Pobreza
7000-811 Évora
Telf. 266 740 100
De 2ª a 5ª das 9h30m às 12h.
- Hospital José Joaquim Fernandes em BEJA
Serviço de Sangue
Rua Dr. António F.C. Lima, Beja
Tel: 284310200
Recolhas ás 2ªs, 3ªs e 5ªs das 9:30 ás 12:30 e das 14:30 às 16:00
- Hospital Santa Luzia - ELVAS
Serviço de Sangue
Rua Mariana Martins
7350-404 Elvas
Às 3ª feiras
Telf. 268 637 600
- Hospital LITORAL ALENTEJANO
Serviço de Sangue
Estrada Nacional, 261
Quinta Gilhardinho
7540-230 Santiago do Cacém
Telf. 269 818 100
- Hospital Distrital de FARO
Serviço de Sangue
Rua Leão Peneda
8000-386 Faro
Telf. 289 891 275
Recolhas ás 2ªs das 8:30 às 12:30
- Centro Hospital BARLAVENTO ALGARVIO
Serviço de Sangue
Portimão – Porto Seco
8500-338 Portimão
Telf. 282 450 300
- Laboratório Artlabos, TAVIRA
Rua Dr. Renato Mansinho da Graça, Lt 1
8800-363 Tavira.
Tel 281 098 099; fax 281 096 010; email geral@artlabos.pt
Horário de funcionamento: 2ª a 6ª das 07h30 às 13h30 e das 14h30 às 18h00;
Sábados das 08h00 às 13h00.
- Hospital de Santo André (Hospital Distrital de LEIRIA)
Serviço de Sangue
Rua das Olhalvas
Telf. 244 817 000
2ªs, 4ªs e 6ªs das 8:00 às 15:00
- Hospital de São Teotónio - VISEU
Serviço de Sangue (só parte da manhã)
Av. Rei Dom Duarte
3504-509 Viseu
Telf. 232 420500
- Hospital Distrital CASTELO BRANCO
Serviço de Sangue
Av. Pedro Alvares Cabral
6000-084 Castelo Branco
Telf. 272 000 200
- Centro Hospitalar Médio Tejo - TOMAR
Serviço de Sangue
Avenida Maria L M Castro
2300-625 Tomar
Telf. 249 320 100
- Centro Hospitalar Médio Tejo – TORRES NOVAS
Serviço de Sangue
Largo Forças Armadas
2350-754 Torres Novas
Telf. 249 813 982
- Hospital Rainha Santa Isabel - TORRES NOVAS
Serviço de Sangue
Av. Xanana Gusmão
Telf. 249 810 100
3ªs e 4ªs das 9:00 às 13:00
- Hospital da COVILHÃ (Cova da Beira)
Serviço de Sangue
Alameda Pêro Covilhã
6200-507 Covilhã
Telf. 275 330 000
- Centro Hospitalar TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO
Serviço de Sangue
Avenida Noruega
5000 – 222 Vila Real
Telf. 259 300 500
MADEIRA:
Para pessoas que vivam na Ilha da Madeira terão de ir à internet, ao site do CH Sul e imprimir o inquérito (ou fazer download do mesmo aqui:http://chsul.outbox.ativism.pt/up/CEDACE/SerDador/Inquerito_de_InscricaoCEDACE.pdf), preenche-lo e enviá-lo pelo correio para o Centro de Histocompatibilidade do Sul (ver acima morada do CHSul, sff) e posteriormente serão contactados.
Caso haja dificuldade em imprimir o documento poderão ir ao hospital buscar:
HOSPITAL CENTRAL DO FUNCHAL
Av. Luis de Camões
Serviço de Banco de Sangue
Tel. 291 705750 (nº directo do serviço)
Horário: das 9h às 13h
AÇORES:
PONTA DELGADA: Hospital do do Divino Espírito Santo , Serviço de Hematologia, 4º piso
OUTRAS ILHAS: é necessário ir à internet, ao site do CH Sul e imprimir o inquérito (ou fazer download do mesmo aqui:http://chsul.outbox.ativism.pt/up/CEDACE/SerDador/Inquerito_de_InscricaoCEDACE.pdf), preenche-lo e enviá-lo pelo correio para o Centro de Histocompatibilidade do Sul (ver acima morada do CHSul, sff) e posteriormente serão contactados.
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OUTROS PAÍSES PERTENCENTES À BMDW - BONE MARROW DONORS WORLWIDE:
consulte o site http://www.bmdw.org/index.php?id=addresses_members&no_cache=1 (seleccione ADDRESSES e de seguida identifique o país - country)
O "beijo" de Hu Jintao e Obama (Charles Platiau/Reuters)
Vaticano já anunciou que irá processar a marca italiana
A campanha da Benetton com fotomontagens de líderes mundiais a beijar-se foi “apagada” pelas autoridades chinesas, que censuraram nas redes sociais e no motor de pesquisa na Internet Baidu todas as referências ao anúncio onde o Presidente Hu Jintao aparece a beijar Barack Obama.
Esta não é a primeira acção contra a campanha publicitária da Benetton. O Vaticano anunciou que iria proceder judicialmente contra a divulgação da fotomontagem em que o Papa Bento XVI aparece a beijar o imã da mesquita Al-Azhar no Cairo, e essas imagens acabaram por ser retiradas. Também Barack Obama já criticou, através do seu porta-voz Eric Schultz, o uso da sua imagem para fins comerciais. Obama aparece em dois anúncios, a beijar Hu Jintao e o Presidente venezuelano Hugo Chávez.
A China, no entanto, foi mais além. Resolveu “apagar” a imagem de Hu Jintao a beijar o homólogo norte-americano e baniu de várias redes sociais os comentários sobre a campanha da empresa italiana de roupa, segundo o El País. Mais: quando os cibernautas chineses pesquisam no motor de busca Baidu, o mais usado no país, também não encontram o “beijo impossível” da campanha através da qual a Benetton apoia a Fundação Unhate (deixe de odiar, em tradução livre). Na parte superior do ecrã é referido que alguns conteúdos não podem ser mostrados por questões legais.
Alguns cibernautas tiveram ainda tempo de comentar a campanha da Benetton na rede social Sina Weibo, mas o que escreveram acabou por ser censurado. Em órgãos de informação como a agência Xinhua, o China Daily ou o Global Times também não se encontra qualquer referência.
A marca italiana, cujas campanhas publicitárias são habitualmente polémicas, escolheu para os novos anúncios vários “beijos impossíveis”, como os “trocados” entre Obama e Chávez, a chanceler alemã Angela Merkel e o Presidente francês Nicolas Sarkozy, os líderes da Coreia do Norte e da Coreia do Sul ou o presidente da Autoridade Palestiniana Mahmoud Abbas e o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu.
Atitudes que o casal tem fora da cama fazem toda a diferença, apontam especialistas. Confira os segredos
Você sempre se perguntou por que alguns casais têm tanta sintonia na cama, enquanto outros mais parecem dois acordes fora do ritmo? Segundo a psicologia comportamental, uma vida sexual plena vai muito além dos limites da cama e passa por atitudes que o casal tem fora dela. Sinceridade,vaidade, confiança e boa comunicação estão entre os requesitos básicos para garantir a satisfação sexual. Se você busca formas para ter uma vida sexual mais feliz, confira 10 segredinhos que podem ajudá-la nesta tarefa:
1 – Nada de desculpas - Casais com uma vida sexual de sucesso não caem nas desculpas esfarrapadas para fugir da relação sexual. Dor de cabeça, estresse do trabalho – apenas relaxam e curtem o corpo um do outro. Portanto, nada de deixar escapar oportunidades de obter prazer porque está com preguiça.
2 – Aparência e saúde - Outro segredo de casais sexualmente satisfeitos é que ambos cuidam muito bem da aparência e também da saúde. Com o corpo em forma e com a saúde em dia, não tem como não ficar a fim de uma boa transa. Além disso, boa saúde também reflete em orgasmos de mais qualidade e mais disposição na cama.
3 – Confiança - Dificilmente casais que não confiam um no outro conseguem ter uma vida sexual plena. Afinal, se você ou ele critica tudo que o outro diz durante o dia e repreende as atitudes, como é que pode ser possível ficar nu na frente dessa pessoa e topar experimentar coisas novas? É preciso muita confiança um no outro para que haja mais cumplicidade e consequentemente mais intimidade e uma vida sexual melhor.
4 – Comunicação - Outro ponto que fortalece a vida sexual de casais satisfeitos é a comunicação eficiente. Falar ao outro o que você gosta e estar disposta a ouvir dele o que ele gosta já ajuda em boa parte a tornar as relações sexuais muito mais prazerosas.
Quando não há comunicação, uma começa a imaginar o que o outro está pensando e isso nem sempre traz resultados positivos. Por isso, não ache – pergunte, mostre interesse em saber do que ele gosta e o que ele pensa e mostre a ele também quais são suas vontades.
5 – Porta trancada - Outro segredo dos casais felizes na cama é que não fazem sexo com a porta destrancada. Só o fato de saber que a porta está totalmente trancada e que ninguém atrapalhará o momento já ajuda a esquentar o clima e deixar os dois mais a vontade. Além disso, tomando essa precaução você evita que seu filho pegue vocês no flagra e fique constrangido.
6 – Rapidinha de sucesso - Casais que tem apenas alguns minutos preciosos para aproveitarem conseguiram aperfeiçoar a rapidinha e torná-la muito prazerosa mesmo sendo rápida. Por isso, não deixe de aproveitar mesmo os curtos espaços de tempo que vocês tem livre para uma rapidinha.
7 – Experiência e experimentos - Outra dica para ser um casal feliz na cama é que se deve unir a experiência que já se tem às novas experiências. Então mesmo que vocês já estejam acostumados a determinadas posições, vale a pena experimentar coisas novas na cama ou até lugares diferentes para o sexo.
8 – Sexo na agenda - Colocar sexo na agenda pode parecer que acaba com a naturalidade e espontaneidade da relação sexual, mas na verdade isso faz com que as pessoas deixem de lado as desculpas e se esforcem um pouco mais pelo seu próprio prazer. Isso pode até virar um jogo legal entre vocês, um marca na agenda do outro um dia para fazer sexo e o prazer e a diversão estão garantidos.
9 – Uma noite especial - Casais satisfeitos também recorrem à alguns caprichos para melhorar a vida sexual. Marcar uma noite a dois, com direito a jantar romântico e noite no motel em um dia que não é o aniversário de casamento ou namoro de vocês traz um ar todo especial para um dia que poderia ser um dia qualquer. Por isso, invistam em uma noite só para os dois, ao menos uma vez ao ano.
10 – Cabeça aberta - Por fim, é essencial que o casal que quer ter uma vida sexual prazerosa tenha a cabeça aberta para novidades. Assim vocês não se limitam e o prazer também não terá limites. Não deixem de ousar quando o assunto é sexo, então não se limitem.
Do maior grupo de duendes ao carro mais pequeno, inúmeras iniciativas ocorreram durante o sétimo dia anual dos Recordes do Guinness, em todo o mundob> e em busca dos recordes mais insólitos.
A robustez do corpo contrasta com a fragilidade de carácter. Sempre altiva parece caminhar com toda a tranquilidade. E teria a primeira das razões para ser assim. É bonita apesar dos quarenta anos de idade. Mas a insegurança é-lhe constante. Medo de errar, medo de desapontar, medo de perder.
A sua figura séria afasta muitos outros, que decerto ignoram a sua verdadeira personalidade. Lamenta-se por isso. Enquanto todo o universo aspira a beleza, ela não. Preferia antes ter uma aparência vulgar e não ser o palco das atenções. Mas raramente se queixa aos outros. Pelo contrário. Ri muito. Sempre. Tem consciência do efémero da vida e quer aproveitar todos os momentos intensamente. E assim o faz.
A ervanária é a sua arte, mas a par disso concilia uma série de outras atividades. Da cozinha às danças indianas, das aulas da filha à religião - em todas dá o máximo do seu empenho. Por trás de tudo isto há uma organização forte e sem tréguas, segundo a filha. É segura disso. Apenas. Mas tem, sobretudo, uma alegria e experiência de vida pouco comum para uma
mulher ainda jovem, que não sabe nem uma letra do alfabeto.
Escola da vida
Conhecia-a este ano quando tive uma tendinite e andei desesperada no Martim Moniz à procura de pomadas e óleos que aliviassem a dor. Como sou uma gralha sei que não é difícil trocar uns bons dedos de conversa comigo, mas depressa houve uma empatia que já me fez voltar lá para comprar outros frascos.
Ontem lembrei-me dela quando estava a ler um artigo sobre um interessante projeto na Índia. Trata-se de um programa de saúde que visa formar mulheres analfabetas para serem médicas.
Num país onde as castas são uma rígida estratificação da sociedade e onde elas são educadas para ser submissas à família - este projeto torna-se ainda mais importante. A ideia nasceu na década de 70 por um casal de médicos que visitou a aldeia de Jamkehd, no interior da Índia, constatando que havia falta de médicos nos meios rurais e que para contornar o problema bastava ensinar as mulheres sobre os cuidados básicos de saúde.
Aldeia mais saudável
Só as mulheres, porque são elas que são os pilares da família - embora a sociedade indiana não reconheça - e porque são elas que tratam de todos, sobretudo, das crianças. E os resultados saltam à vista. Em 40 anos são poucas as mulheres que morrem no parto, a taxa de mortalidade infantil foi reduzida em 30% e há menor incidência de casos de tuberculose, tétano e de outras doenças. Um projeto notável que mostra que todos são úteis e importantes e que, sobretudo, devolveu às mulheres o orgulho perdido. Porque as indianas também devem sonhar, basta acreditar!
Não acredite em tudo o que lê nos sites de encontros. Os homens mentem mais sobre a sua profissão e a mulheres sobre o seu peso
Nem sempre o que se lê na nos perfis dos sites de encontros online corresponde à realidade. Mas haverá exceções
Os homens mentem mais do que as mulheres nos seus perfis online. Dizem que são mais altos, mais jovens e menos gordos do que realmente são. Mais de 40% dos homens, contra 33% de mulheres, garantem que os seus salários são superiores aos que na verdade auferem, para fazerem parecer a sua profissão mais interessante do que realmente é.
Estas são algumas conclusões do inquérito promovido pelo site de encontros BeautifulPeople.com , realizado junto de 1000 adultos solteiros.
De acordo com o estudo, as mulheres mentem ainda sobre a dimensão dos seus seios e, tal como muito homens, dizem que conhecem celebridades. Acreditam que, assim, se tornam mais interessantes aos olhos de um possível candidato a um encontro.
M'engana que eu gosto
Segundo os autores do estudo, os internautas reconhecem que a mentira é um lugar comum nos perfis publicados em sites como o BeautifulPeople.com, uma rede social que, alegadamente, permite apenas a entrada a pessoas bonitas. No entanto, tendem a acreditar mais naquelas pessoas com que realmente pretendiam sair do que nas demais.
"Os sites de encontros são um campo minado de pessoas que mentem sobre si próprias", afirmou ao "The Telegraph" Greg Hodge.
Contudo, o administrador deste site garante que "os membros do BeautifulPeople.com são selecionados pelos seus pares" e que este é "o único site de encontros que verifica a autenticidade da aparência dos seus utilizadores tal como surgem nas fotos". Acredite se quiser.
TOP 10 DAS MENTIRAS
HOMENS 1. Emprego (dizem que ganham mais) 2. Altura (dizem que são mais altos) 3. Peso (roubar uns quilinhos é vulgar) 4. Aparência física (atletas) 5. Dinheiro 6. Mais experientes profissionalmente 7. Profissão interessante 8. Conhecem celebridades 9. Têm uma assistente pessoal (secretária) 10. Trabalham na indústria cinematográfica
MULHERES 1. Peso (menos um quilito nem se nota) 2. Idade (dizem ser mais jovens) 3. Aparência física (corpo tonificado) 4. Altura 5. Dinheiro 6. Peito (dizem que são maiores) 7. Profissão glamorosa 8. Conhecem celebridades 9. Têm uma assistente pessoal (secretária) 10. Trabalham na indústria do entretenimento
Estudos comprovam o quanto manter uma vida sexual ativa faz bem para a saúde
Ter uma vida sexual ativa e saudável nunca fez mal a ninguém. A cada dia, os cientistas descobrem novos efeitos do orgasmo em nosso organismo e até sobre nosso comportamento. Para muitos males o sexo pode ser considerado até como um remédio, sem efeitos secundários ou contraindicações, de fácil acesso, grátis e eficaz. Uma vida sexual satisfatória torna o ser humano mais feliz, em harmonia com o seu corpo e mente. Confira 20 benefícios e tenha razões de sobra para fazer mais sexo!
O sexo pode ser um tratamento de beleza. Quando uma mulher faz sexo o nível de estrogênio no corpo dela duplica, tornando a pele mais macia e o cabelo mais brilhante.
Melhora a relação. Todas as vezes que compartilha a experiência do sexo com alguém, o cérebro começa a associar a outra pessoa ao sentimento de prazer. O sexo pode ainda transformar uma relação, simplesmente por aumentar o número de vezes que se tem prazer com alguém.
O sexo pode fazer emagrecer. Rapidinhas de 20 minutos semanalmente significam 7.500 kcal anualmente, que é mesmo que gastaria se corresse 120Km. Uma sessão de sexo pode queimar cerca de 200 calorias, que é o mesmo que correr durante 15 minutos.
Previne doenças. Os hormônios de estrogênio liberados enquanto se faz sexo, contribuem para proteger o coração, bem como ajudam a prevenir a doença de Alzheimer e a osteoporose, enquanto a testosterona fortalece os ossos e os músculos.
Aumenta a expectativa de vida. Um estudo feito na universidade de Belfast feito com 1.000 homens de meia-idade demonstrou que o sexo regular aumenta a expectativa de vida. Na mesma faixa etária e saúde, aqueles que têm orgasmos mais frequentemente tem metade da taxa de mortalidade do que os homens que não tinham orgasmos tão frequentemente. Isto pode ser por causa da diminuição da taxa de hormônios do stress, após o ato sexual.
O sexo apura os nossos sentidos, especialmente o cheiro. Depois do orgasmo, um aumento na taxa de hormônios da prolactina faz com que as células cerebrais formem novos neurônios no bulbo olfativo, aumentando a capacidade olfativa.
A saúde mental e emocional é influenciada pelo sexo. A abstinência é fonte de ansiedade, paranóia e depressão. De fato, no caso de uma leve depressão, o corpo logo depois do sexo liberta endorfinas, responsáveis por diminuírem o stress, levando a um estado de felicidade.
Melhora a pele. Suar enquanto se faz sexo limpa os poros, tornando a pele mais limpa e diminuindo o risco de dermatites.
O sexo fortalece os músculos. Imagine o esforço feito pelos seus músculos durante aquelas flexões e elevações. Tudo depende das suas acrobacias na cama, mas será certamente mais divertido que correr numa esteira.
Você fica mais bonita. Quanto mais ativa for a sua vida sexual, mais atraente parecerá para as pessoas do sexo oposto. A alta atividade sexual faz com que o corpo libere mais feromônios, que é uma química que nos faz sentir atraídos pelo sexo oposto, são os químicos da paixão.
O sexo é um inibidor da dor. Mesmo antes do orgasmo, os níveis das hormônios de oxitocina aumentam cerca de 5 vezes mais, levando a uma libertação de endorfinas. Estes componentes químicos aliviam a dor, desde a menor dor de cabeça até dores de artrites, e tudo sem efeitos colaterais.
Acaba com a enxaqueca. As enxaquecas também tendem a desaparecer porque os vasos capilares tendem a se dilatarem quando se faz sexo. Por isso, lembre-se, quando tiver com dor de cabeça, não deixe essa desculpa te atrapalhar na hora do sexo.
Melhora o fluxo da urina. O sexo leva a um maior controle da bexiga, fortalecendo os músculos da pélvis, controlando melhor o fluxo da urina.
Ajuda a manter a taxa de colesterol. Fazer sexo regularmente baixa os níveis de colesterol, balanceando a taxa do bom colesterol e do colesterol ruim.
Previne a gripe. A atividade sexual diminui a possibilidade de ter constipações, como a gripe por exemplo. Sexo 1 ou 2 vezes por semana significa 30% a mais de anticorpos hemoglobina A, responsável pelo "trabalho" do sistema imunológico.
Combate alergias. Uma boa sessão de sexo pode ser um bom medicamento para tratar as alergias, dado que uma boa sessão de sexo é um anti-histamínico natural que ajuda a combater a asma e a febre.
Ajuda a esquecer os problemas. A oxitocina que é liberada pelo orgasmo, tem um efeito amnésico que pode ajudar a esquecer os problemas, que pode durar até cerca de 5 horas. As mulheres têm uma vantagem adicional, durante o orgasmo as partes do cérebro que geram o medo, ansiedade e o stress são desligadas; só que fingir o orgasmo não tem o mesmo efeito.
Ajuda a dormir melhor. Depois do orgasmo, especialmente à noite, fica-se com sono. O corpo fica completamente relaxado, podendo-se ter uma noite de sono mais descansada.
Melhora os dentes. Muito melhor que uma pasta de dentes, o plasma seminal em contato com os dentes previne as cáries dentárias, porque contém zinco, cálcio e outros minerais importantes para a prevenção das cáries.
Quer mais razões?! A melhor maneira de ter prazer naturalmente é o sexo!
Comissão de Ambiente chumbou proposta do PS para servir água da torneira (Paulo Ricca)
Uma dose de irracionalidade não é mal-vinda na actividade política. Ao pensamento linear podem, por vezes, escapar as ideias “fora da caixa”, como está na moda dizer. Não é possível, porém, enquadrar nessa interpretação a recusa da maioria dos deputados da comissão parlamentar do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local em aprovar uma proposta para que nas suas reuniões seja servida água da torneira.
Por ora, até que seja feita uma avaliação do impacto financeiro e ambiental da medida, a água naqueles encontros permanecerá engarrafada.
A decisão é de um nonsense desnorteante. Os deputados não se convenceram com as seguintes contas apresentadas pelo PS, o partido autor da proposta rejeitada: entre Janeiro e Novembro de 2010, consumiram-se, no Parlamento, 35 mil litros de água mineral e foram para o lixo 45 mil garrafas de 330 ml, duas mil garrafas de litro e meio e 78 mil copinhos de plástico. Aparentemente, não basta: ainda querem um estudo para atestar o benefício ambiental de substituir este festim polímero por jarros de água e copos de vidro.
Em termos monetários, a Assembleia da República gastou 8000 euros com a água engarrafada, quando a da torneira sairia por 56 euros. Não chega: é preciso fazer mais contas. Se aceitarem uma modesta contribuição, de modo a poupar tempo e neurónios, aqui vai: a EPAL cobra ao Estado 1,4 euros por cada mil litros de água. Por este preço, compram-se apenas seis garrafas de litro e meio no supermercado. É difícil vislumbrar que argumentos mais, além de ornamentos retóricos, se encontrarão para encher as páginas do tal estudo financeiro.
Custa a crer que os deputados não tenham percebido que a sua decisão é um atestado de falência completa do sistema de abastecimento de água. Ou seja, depois de décadas de investimento e de sucessivos relatórios a corroborar a boa qualidade da água da torneira praticamente em todo o país, a Assembleia de República sugere aos cidadãos que, se calhar, é mais barato e mais sustentável comprar água engarrafada.
Surpreende que a própria polémica, em si, exista. Optar por água da torneira deveria ser um acto administrativo, de bom senso na gestão, sem necessidade de estudos, propostas e respectivas aprovações. Surpreende, ainda, que tudo se passe na comissão parlamentar de Ambiente, que assim revela que alguns dos seus membros, munidos das suas garrafas de água mineral, fariam melhor se estivessem sentados noutras salas de reunião. Mas, por favor, comprem a água com o vosso dinheiro.
Diogo Infante anunciou a suspensão em comunicado (Laura Haanpaa)
A secretaria de Estado da Cultura (SEC) afastou o director artístico do Teatro Nacional Dona Maria II (TNDM II) com efeitos "imediatos". A saída foi confirmada depois de Diogo Infante ter desafiado o Governo, com a suspensão da programação para 2012 e a ameaça da sua demissão.
Diogo Infante "não será reconduzido no seu mandato e deixará, de imediato, de desempenhar as funções de director artístico do TNDMII, cargo que ocupava em gestão corrente depois de terminado o seu mandato em 30 de Setembro", informou a SEC, em comunicado.
"Em caso algum a SEC permitirá o encerramento de qualquer teatro nacional ou a suspensão integral da programação do Teatro Nacional Dona Maria II, tal como foi sugerido pelo seu director artístico", lê-se na mesma nota, onde se sublinha a "incapacidade" assumida pelo próprio director artístico "para honrar os compromissos de programação" do TNDM II.
Perante os cortes transversais impostos pelo Orçamento de Estado de 2012, o director artístico do Teatro Nacional Dona Maria II anunciou a sua “incapacidade para honrar os compromissos de programação” que assumira e, assim, de prosseguir o trabalho que tem vindo a desenvolver.
Diogo Infante, director artístico do TNDM II, em Lisboa, tinha admitido mais cedo ao PÚBLICO que poderia deixar a administração do teatro, na sequência dos cortes anunciados pelo Governo, e depois de já ter anunciado em comunicado a suspensão de toda a programação para 2012.
"Se o Governo entender que o TNDM II deva tornar-se num espaço de acolhimento, cedência e aluguer, deixará de fazer sentido um projecto artístico. Nessa circunstância, naturalmente colocarei o meu lugar à disposição, situação para a qual já alertei directamente o sr. secretário de Estado da Cultura", disse ao PÚBLICO Diogo Infante, em respostas por email.
Maior corte deveu-se a incumprimento, diz SEC
A medida é consequência da austeridade anunciada pelo Governo. No caso do teatro, esse pacote de cortes representa um valor acumulado na ordem dos 36%, agravado pelo aumento da taxa do IVA (23%), anunciou esta quarta-feira o teatro nacional em comunicado, assinado pelo seu director artístico Diogo Infante, na véspera da audição do Secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, na comissão parlamentar de Economia e Finanças.
No comunicado, Diogo Infante refere que o corte financeiro, “muito superior ao efectuado nos restantes teatros nacionais (...), ignora três anos de gestão equilibrada e taxas de ocupação recorrentes acima dos 90%, comprometendo de forma irremediável o actual projecto artístico do TNDM II, o seu modelo de gestão e toda a programação projectada para 2012”.
Segundo Diogo Infante esclareceu ao PÚBLICO, o corte financeiro projectado para o TNDM II em 2011 é de 1.050.000 euros (20,1%), contra uma redução nos outros dois teatros nacionais na ordem dos 2,5%". Para 2012, incidirá sobre este montante uma redução de mais de 830 mil euros (20%), o que segundo o director artístico "resultará numa redução acumulada no TNDM II de 1.880.000 de euros (36%)".
A SEC contrapõe: "Quanto ao mencionado valor de 36% de redução nos custos, que o director artístico aponta como superior ao dos restantes teatros nacionais, ele resulta da falta de cumprimento das metas estabelecidas e obrigatórias de redução dos custos operacionais em 15% no ano de 2011. Essa opção de recusa, tomada pela administração do Teatro Nacional Dona Maria II e pelo seu director artístico, leva a que o TNDMII seja agora sujeito a uma redução adicional em 2012 equivalente ao corte obrigatório não efectuado durante o ano de 2011. Deste modo, o TNDMII irá ter uma redução de 36,09% das suas indemnizações compensatórias, no total acumulado relativamente a 2010."
A direcção artística e o conselho de administração do TNDM II alertaram a secretaria de Estado da Cultura para as consequências dos cortes previstos no Orçamento do Estado de 2012, “disponibilizando-se desde sempre para concertar uma solução que viabilizasse um futuro para o TNDM II, com um mínimo de dignidade, qualidade e sentido de serviço público que lhe é exigido e que está reflectido nos seus estatutos e missão”, lê-se ainda no comunicado.
Segundo Diogo Infante, o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, não encontrou uma solução para o problema junto do Ministério das Finanças ou do primeiro-ministro, não existindo assim condições para continuar com a programação delineada durante este ano.“Perante este cenário, torna-se impossível elaborar um plano de actividades realista e viável para 2012, pelo que nos vemos obrigados a assumir publicamente a nossa incapacidade para honrar compromissos de programação com produtores, encenadores e actores, e com o próprio público”, continua o comunicado, acrescentando que espectáculos como "A Morte de Danton" de Buchner, em co-produção com os Artistas Unidos e Guimarães - Capital Europeia da Cultura e com encenação de Jorge Silva Melo, ou "Lear" de W. Shakespeare, protagonizado por Eunice Muñoz, ficam assim seriamente comprometidos.
Em 2008, Diogo Infante também abandonou as funções de director artístico do Teatro Municipal Maria Matos, dois anos depois de assumir o cargo, alegando não ter meios financeiros suficientes para prosseguir com o programa que tinha delineado para aquela sala.
O YouTube está a dividir os lucros dos vídeos virais com os seus autores (DR)
Howard Davies-Carr é um cidadão britânico absolutamente comum. Com uma diferença: é o YouTube que vai pagar a escola privada dos seus três filhos. Como? Através do sucesso que obteve com um vídeo que colocou no YouTube em que um dos seus filhos morde o dedo ao irmão repetidas vezes.
Soube-se há poucos dias que Davies-Carr, de 42 anos, recebeu 100 mil libras (116 mil euros) depois de o seu vídeo “Charlie bit my finger - again!" [O Charlie mordeu-me o dedo - outra vez!] já ter sido visto quase 400 milhões de vezes no YouTube.
Uma parte desse dinheiro foi para férias e para “um castelo para o jardim” desta família com três crianças, mas o grosso do dinheiro - revelou o pai e autor do vídeo ao “The Sun” - está a ser investido na educação dos infantes. Estão todos em colégios privados e assim continuarão, com a ajuda do gigante dos vídeos online.
A boa notícia para todos nós é que qualquer pessoa que apanhe um instantâneo divertido dos filhos, dos animais domésticos ou da família alargada pode receber dinheiro do YouTube.
Caso algum vídeo deste género se torne viral, o YouTube irá dividir os lucros com as pessoas que o colocaram online, relatam diversos media. É que vídeos deste género são um íman para os internautas e costumam atrair muita publicidade.
O acordo entre o YouTube e os autores dos vídeos virais pode ser posto em marcha de forma bidireccional. Ou os responsáveis desta plataforma entram em contacto com os autores, e lhes oferecem a possibilidade de ganharem dinheiro, ou podem ser os próprios autores a entrarem em contacto com a empresa, chamando-lhes a atenção para um vídeo em particular.
Davies-Carr não foi até agora a única pessoa a lucrar. Jamie Hagan, de 18 anos, também já arrecadou 40.000 libras (46.000 euros) em três anos ao colocar vídeos cómicos com o seu irmão de 11 anos, Jacob. Por cada mil visitas, Jamie recebe cerca de 70 cêntimos, afiançando que dá uma parte ao seu irmão.
De acordo com o “The Sun”, especula-se que alguns utilizadores norte-americanos já tenham conseguido arrecadar somas de seis dígitos. O YouTube não fornece, porém, quaisquer garantias sobre quanto poderá encaixar um autor de um vídeo viral.
Mesmo em tempos de dificuldades como este talvez o leitor não se arrependa de comprar uma câmara digital. Mesmo que não grave um vídeo viral sempre ficará com boas recordações. De qualquer forma, para ter mais hipóteses de sucesso, o “The Guardian” recomenda que, antes de mais, aponte a câmara aos seus filhos (de preferência bebés) e a seguir aos seus animais de estimação (de preferência bichos estranhos, tipo lémures). Se puder juntar os dois numa sala pode ser que “chegue ao ouro”.
Para que o seu vídeo se torne viral em todo o mundo, evite os diálogos e aposte na comédia física. Se o vídeo tiver diálogos em Português, perca algum tempo a acrescentar-lhe legendas. Outra dica: comece já este Natal.
Foi no meio de muitas gargalhadas e exclamações que decorreu, pela primeira vez na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), a sessão «Sexualidade: tudo o que querias saber mas não ousavas perguntar», direccionada a alunos de escolas do distrito do Porto, com idades entre os 13 e os 18 anos. A Aula Magna da instituição ficou lotada.
Sem assombros nem preconceitos, os especialistas das áreas da Psiquiatria e Sexologia Rui Mota Cardoso, como moderador, Margarida Braga e Manuel Esteves (professores da FMUP) e Gabriela Moita esclareceram as dúvidas aos ‘iniciantes’.
Para evitar embaraços, recorreu-se a uma caixa onde os adolescentes depositaram as perguntas que foram respondidas aleatoriamente.
“Não há uma explicação para se sentir desejo por alguém, para se gostar de quem se gosta. À sexualidade é inerente a forma de gostar, de ver o outro, de como nos relacionamos uns com os outros. Falar de sexualidade é falar de tudo o que lhe está relacionado”, começou por explicar a psicóloga Gabriela Moita, em jeito de introdução.
Questões cruzadas sobre género, orientação sexual, contracepção, prazer, desejos, fantasias e medos deram um panorama do que são as dúvidas de uma geração à partida mais informada, mas que às vezes não sabe procurar “a informação correcta”, como disse em conversa com os jornalistas Rui Mota Cardoso, após a sessão.
Da caixinha das dúvidas saíram perguntas como: “É melhor usar dois preservativos numa relação sexual?”, “O que é o amor físico?”, “Como localizar e estimular o ponto ‘g’?”, “É mais eficaz o preservativo ou a pílula?”, “Em que situação pode acontecer a impotência no homem?”, “A masturbação é saudável?”, “A depilação com cera nos genitais masculinos provoca irritação?”, “O que é um gang bang?”.
Com mais ou menos dificuldade e humor, os convidados foram tirando as dúvidas, e comentando as próprias perguntas, contextualizando a sexualidade nos seus padrões culturais, como foi o caso da provocatória questão: “Por que é que quando ‘batemos uma’ pensamos em médicos e enfermeiras?”. Este foi oponto de partida para se falar das fantasias, do “mapa do amor” individual e das possibilidades imensas da sexualidade.
No fim, deixaram-se conselhos práticos: “não façam esforço nenhum para serem o que não são. Assim, as coisas correm melhor”, disse Gabriela Moita.
Manuel Esteves explicou à plateia que sexualidade “vai ser mais importante para alguns do que para outros. Mas sejam sempre responsáveis e acrescentem afecto que fica muito melhor”.
“Nestas coisas do sexo e do amor nós todos temos coisas a aprender”, rematou Margarida Braga.
Papa a dar um beijo a Safwad Hagazi, imã do Cairo (DR)
Lembra-se da campanha da Benetton em que Oliviero Toscani fotografou um doente com sida, já perto da morte, rodeado pela família? E aquela em que um padre e uma freira se beijam na boca? Foi nos anos 90. Agora a marca de roupa italiana volta a dar que falar numa acção de marketing, continuando a apostar em beijos impossíveis: o Papa Bento XVI e um imã egípcio, os presidentes americano e chinês, a chanceler alemã e o chefe de Estado francês.
A campanha com estas montagens fotográficas, cujos cartazes acabam de invadir as ruas de Roma e Milão e os “sites” noticiosos um pouco por todo o mundo, faz parte de uma iniciativa da fundação Unhate (Deixe de Odiar, em tradução directa), financiada pelo grupo de Luciano Benetton e que tem por objectivo, lê-se na sua página oficial, “contribuir para a criação de uma nova cultura de tolerância” e de diálogo, independentemente das diferenças.
É por isso que o cartaz que agora está a 500 metros dos aposentos do Papa no Vaticano (segundo o diário espanhol “El País”) mostra o sumo pontífice a dar um beijo a Safwad Hagazi, imã do Cairo. É por isso que noutro cartaz da campanha o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, beija o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas.
Desta vez as fotografias não são de Oliviero Toscani, mas ao olhar para a imagem que junta os líderes das duas Coreias é impossível não pensar nele. Tão impossível como o beijo entre Kim Jong-il e Lee Myung-bak.