Se a população portuguesa tem vindo sistematicamente a engordar, o pão não tem qualquer culpa disso. A ideia recorrente de que o “pão engorda” ou “estou a engordar, tenho de cortar no pão” pode constituir-se como uma das maiores aberrações nutricionais, entrando mesmo no campo da heresia no que diz respeito à nossa identidade gastronómica.
Sendo o pão o alimento mais antigo e provavelmente o mais consumido no mundo, podemos constatar com naturalidade que não foi de um momento para o outro que passou de algo essencial a algo desequilibrado. No entanto, esta recente aversão pelo pão levou a que o seu consumo caísse drasticamente nos últimos anos, tendência que, mesmo sendo analisada tendo por base o seu aumento de preço, continua a não fazer sentido quando enquadrada na opção por alternativas mais caras como bolachas, biscoitos, bolos e cereais prontos a comer. E não é só no factor económico que esta troca não compensa, uma vez que também nos valores de açúcar e gordura, o pão está a léguas de distância dos seus substitutos.
No entanto, nem tudo são más notícias em relação ao pão. Para além do seu maior defeito - que diz respeito ao teor de sal - possuir já um limite legal, os últimos tempos têm sido férteis no regresso ao passado de alguns conceitos e no estabelecimento de um novo paradigma em relação à alimentação. Aproveitando esta boleia, o pão tem sido constantemente reinventado e hoje é possível apreciar diversos tipos de pão com variadas formulações que felizmente nos livraram da monotonia do pão branco. Se do ponto de vista calórico não existe uma grande diferença entre este pão proveniente de farinhas mais refinadas e o pão de mistura ou integral, é indesmentível que estes últimos possuem um maior teor de vitaminas e minerais - e principalmente uma maior quantidade de fibra, que ganha especial importância quando enquadramos o consumo de pão numa refeição como o pequeno-almoço, essencial para a regulação da ingestão alimentar ao longo do dia.
Um dos melhores critérios para a escolha do pão passa então por aqueles que “dão mais trabalho” a comer. Daí que o pão de centeio, mistura, água, prokorn e da avó serão escolhas mais equilibradas do que o pão branco, de leite, regueifas e pão de forma. O pão deve assim ser encarado numa perspectiva alentejana: onde é feito e comido sem pressa, sendo entrada, refeição e sobremesa daquele que em tempos foi o celeiro de Portugal.
O pão nosso de cada dia, qual filho pródigo da nossa alimentação, sai sempre valorizado quando volta às suas pouco refinadas origens. acompanhado por azeitonas, erva-doce, sementes e nozes, deixando de lado as más companhias dos enchidos, manteigas e cremes de chocolate de barrar.
Via Público
1 - Formas originais de experimentar o proibido
Uma das mais inusitadas é a calcinha vibratória com controle remoto, como a que o advogado Antônio, 43 anos, deu para a mulher. "Parece um golfinho, e o bico fica na região da vagina", descreve ele. "A primeira vez que usamos foi em um restaurante. Era aniversário de um conhecido e o lugar estava cheio. Em dado momento, me afastei do grupo de amigos, fiquei de frente para minha mulher e liguei o troço. Podia sentir seu prazer pelo olhar, pela forma como passava a língua nos lábios... Naquela noite transamos muito em casa." Antes de as famosas volta e meia serem flagradas sem calcinha, a vendedora Maria, 43 anos, já usava a tática com os namorados. "Quando percebem que estou sem nada por baixo do vestido, ficam acesos na hora."
2 - Entra em cena a personal sex trainer
Para se soltar mais na cama, mulheres como a hair stylist Ana, 32 anos, estão apostando nos conselhos de uma expert em sexo. "Me casei muito nova e quando me separei, com 31 anos e um filho pequeno, fiquei perdida", afirma Ana. Então, bateu na porta da personal sex trainer indicada por uma amiga. "No curso de um mês, a professora se propôs a resgatar a deusa dentro de mim. Ela me ensinou a me vestir, falar, me comportar e andar, tudo para adquirir uma postura sensual sem cair na vulgaridade", explica. Logo depois, Ana começou a namorar e praticar o que aprendeu. "Me soltei e foi o máximo."
3 - Day spa vira preliminar de uma noite de amor
Entregar-se a um ritual de relaxamento e embelezamento a dois pode ser afrodisíaco. "Cinco anos atrás, recebíamos um casal por semana. Hoje, são dois por dia", conta Marília Estelita, gerente do Kabanah Spa, de São Paulo. "Uma bela massagem estimula a sensualidade", comprovou a dona-de-casa Vera, 45 anos. O economista Eduardo, 26 anos, que experimentou um desses pacotes com a mulher em um spa do Rio de Janeiro, concorda: "A terapeuta esfoliou nossa pele e untou nosso corpo com mel. Depois de retirar o produto, fomos a uma banheira com rosas, incenso e música. A pele ficou macia e cheirosa e a noite foi perfeita".
5 - Gastamos mais dinheiro com prazer
Em 2006, a Erotika Fair, feira erótica realizada em São Paulo, movimentou cerca de 4 milhões de reais. Segundo os organizadores, o negócio cresce em torno de 20% ao ano. E as mulheres representam 80% da clientela das butiques eróticas. A redatora publicitária Carolina, 38 anos, não economiza em lingeries. "Sempre renovo o estoque: tenho com cheiro, sabor, zíper na frente, de oncinha", descreve. Investe também em lençóis. Amo os de seda. São meio geladinhos e muito gostosos." O engenheiro Paulo, 38 anos, adora superprodução. Para pedir sua mulher em casamento, armou uma noite das Arábias, com dançarinas do ventre e tudo, no apartamento de um amigo, no Rio de Janeiro, à beira da piscina, com o Cristo Redentor refletido na água.
6 - Os cinco sentidos deixam o sexo mais quente
A personal sex trainer Fátima Moura, de São Paulo, explica que é preciso seguir um ritual. Primeiro vende seu par. Comece pela audição, com uma música inspiradora. Aguce olfato de seu parceiro borrifando no ambiente o seu perfume. Umedeça os lábios com um licor e aproxime-os da boca dele, roçando levemente, instigando o paladar. Mobilize sutilmente o tato, acariciando-o com uma pluma. E, finalmente, tire a venda e mostrese arrasadora numa camisola sexy - de preferência dançando languidamente. O ritual da socióloga Paula, 27 anos, não é menos sedutor. "Amo fazer massagem. Tenho um arsenal: champanhe, sorvete e uma música bem gostosa. Começo pelos pés e vou subindo", descreve. "Também adoro ler contos eróticos para ele: leio e acaricio, repetindo as situações do texto."
7 - Cresce a procura por cursos sobre sexo
"A mulher está melhor resolvida sexualmente, busca mais o prazer e isso inclui ir atrás de informação e tudo o que possa dar um upgrade no casamento", afirma Patrizia Cury, dona da butique erótica Maison Z, de São Paulo. Cursos e palestras viraram programa concorrido nas sex shops. Num deles a empresária Leda, 39 anos, aprendeu que não adianta só tirar a roupa, é preciso saber explorar a sensualidade em um strip tease. "Com as aulas de consciência corporal, perdi a vergonha e aprendi exercícios que despertam a energia sexual", ensina. Diplomada, ela surpreendeu o marido.
8 - Vibrador não é só objeto de prazer solitário
É o que têm notado os vendedores de sex shops. "Temos clientes que trazem o marido junto para escolher", afirma Ana Maria Faro, uma das sócias da Revelateurs, de São Paulo. Lá um dos modelos que fazem sucesso vem acoplado a um anel peniano. "Ganhei um aparelho desses do meu namorado. O estímulo é surreal e os orgasmos, fantásticos", diz a funcionária pública Tais, 28 anos.
9 - A moda do momento é o swing
Casados há 12 anos, a bióloga Maria e o administrador João, ambos de 41 anos, são swingers assumidos. "É uma forma de tirar o casamento da rotina. A primeira vez que fomos a uma casa de swing, só olhamos. Hoje somos freqüentadores", diz João. Para encarar essa, ele adverte: os dois precisam ter claros os limites. "Lá há todo tipo de jogos: casais que só aceitam mulheres, outros que permitem mais um homem na relação...", explica Maria. A vendedora Mariana, 43 anos, foi algumas vezes com o namorado. "Em uma sala chegamos a ver cinco pessoas juntas, transando. A gente, que estava só assistindo, também podia passar a mão. Saímos de lá superexcitados e tivemos uma ótima noite de sexo", revela.
10 - Estética íntima vira mania entre as mulheres
Elas descobriram que alguns retoques estratégicos produzem efeitos espetaculares. Há até profissionais especializados nessa área, como a ginecologista Glene Rodrigues, médica assistente do setor de sexologia do Hospital Pérola Byington, de São Paulo. Uma das intervenções disponíveis é o preenchimento dos grandes lábios da vagina com gordura retirada das coxas, técnica de embelezamento que trouxe novo vigor aos encontros da bancária Débora, 42 anos, com o namorado. "Sempre me incomodei com a aparência de minha vulva. Com a plástica, fiquei mais segura e isso se refletiu na cama", acredita. Também tem procura o implante de pêlos pubianos, principalmente a partir dos 40 anos. "Mulheres que se depilam muito começam a ficar 'carecas' nessa região", observa Glene. Para outros, brincar com a depilação é que causa efeito. Inspirada em uma cena de filme, a arquiteta Caroline, 37 anos, pediu que sua depiladora fizesse um desenho em forma de coração. "Depois, com uma calcinha mínima, daquelas de amarrar do lado, encontrei meu namorado. E disse no ouvido dele: 'Tenho uma surpresinha para você'. A temperatura subiu tanto que mal conseguimos terminar o almoço e corremos para um motel."
11 - A onda do crossdressing aguça o desejo
Representantes de ambos os sexos são adeptos do crossdressing: homens que se vestem de mulher, e vice-versa. "Não significa que sejam homossexuais, mas sentem prazer em se produzir como o outro", explica a psicóloga Arlete Gavranic, professora da pós-graduação da Faculdade de Medicina do ABC, na Grande São Paulo. Os seguidores têm até pontos de encontro em dois shoppings paulistanos. A estudante Cássia, 27 anos, garante que o troca-troca de figurino pode fazer maravilhas na cama. Uma vez ela encontrou calcinhas numa gaveta de um ex-namorado. "Ele disse que, às vezes, gostava de usá-las", conta. "Pedi que vestisse e me deu um tesão enorme ver aquele homem alto, cheio de pelos nas pernas, com uma calcinha lilás de florzinha. Não resisti à vontade de usar a cueca dele. Foi uma das melhores transas da minha vida", exulta.
12 - A internet esquenta a fantasia
Navegar na rede antes de ir para a cama é obrigatório para muitos casais. Um programa baixado da web que mostra filmes pornôs apimenta as noites do web designer Saulo, 33 anos, com a namorada: "É excitante ficar com ela escolhendo os filmes, vendo as cenas.
13 - Casadas vivem dia de garota de programa
Fábio, engenheiro mecânico, 34 anos, e a mulher foram ousados. Combinaram que ela se vestiria de garota de programa e o aguardaria na esquina da Avenida Atlântica, em Copacabana, ponto tradicional de prostituição no Rio de Janeiro. "Ela estava com uma saia mínima, cinta-liga vermelha e blusinha que deixava o umbigo à mostra. Os carros que passavam buzinavam para ela, o que aumentou meu tesão", conta Fábio. A namorada do produtor cultural Carlos, 27 anos, mandou para o escritório dele um envelope com uma fotomontagem dela e a frase "gatinha sensual quer oferecer a você uma noite de prazer e loucura". "Pirei! Aquele dia de trabalho custou muito a passar", confessa.
14 - Solteiros também fazem terapia de casal
É tendência nos consultórios: "Cresce o número de namorados e noivos que procuram terapia sexual", garante a psicóloga Arlete Gavranic. Monotonia na relação ou disfunções sexuais são as principais queixas. A publicitária Mariana, 35 anos, e seu namorado estavam juntos fazia um ano quando tentaram esse caminho. "Nossa relação era gostosa, mas morna", conta ela. Em quatro meses de análise, Mariana descobriu coisas sobre Paulo que ele não teria coragem de lhe contar no dia-a-dia. "Ele adora se masturbar e se excita ao me ver fazendo o mesmo", revela. "A cama ficou melhor: temos mais intimidade, sabemos melhor o que gostamos."
Via 180 Graus
Homens e mulheres são seres completamente diferentes e, consequentemente, seus pensamentos e vontades são proporcionalmente distintos. Na maioria dos casos, a mulher fala uma língua e os homens entendem em outra. Por isso, o SRZD selecionou alguma dicas para facilitar a comunicação entre você e seu parceiro na hora do sexo.
Mantenha as luzes acesas
Muitas mulheres acreditam que para um clima mais romântico, as luzes devem estar apagadas. Outras, por insegurança, preferem ficar no escuro. Porém, o homem gosta de ver o que está acontecendo, pois é uma forma de estimulo visual.
Tenha iniciativa
Homens se sentem atraídos por mulheres que demonstram ser poderosas. Deixar o costume de lado e tomar a iniciativa pode ser surpreendente, além de passar segurança e atitude para o seu parceiro.
Busque coisas novas
Inove sempre. Seja na posição, em brinquedinhos sexuais, géis estimuladores ou na lingerie. O importante é sair do comum e apimentar a relação.
Não fique calada durante o sexo
Nenhum homem gosta de fazer sexo com uma mulher não fala, não geme. Esta atitude indica falta de interesse e de prazer pelo momento. Falar besteiras na "hora H" e gemer mostra que está tendo uma troca de sensações.
Quebre tabus
Se aproxime mais dele, faça carinhos, toque nos órgãos sexuais do seu parceiro e deixe a frescura de lado. Homem, assim como a mulher, gosta do toque.
Via SRZD
Com a exibição do filme “Requiem”, realizado e escrito por Alain Tanner, pelas 18:00 do dia 30 de Março, o Espaço Nimas presta homenagem a Antonio Tabucci, que faleceu em Lisboa, este fim de semana.
De salientar que o filme se baseia num romance homónimo do escritor italiano ora desaparecido, considerado um dos mais marcantes da literatura europeia.
“Requiem” segue Paul, interpretado por Francis Frappat, na sua vinda a Lisboa, onde este tem um encontro marcado com um convidado: o fantasma do escritor Fernando Pessoa.
Entre o meio-dia e a meia-noite, a hora do encontro, Paul cruza-se com uma série de personagens, numa estranha mescla que reúne lisboetas do presente e fantasmas do passado.
Sem dúvida que Fernando Pessoa foi o autor português que mais influenciou e despertou Antonio Tabucchi para os nosso escritores dominando de forma maior o seu trabalho.
Tabucchi foi um dos maiores tradutores e especialistas da obra de Pessoa a aliado a esse interesse literário está a sua paixão por Portugal, país que o escritor acabou por tornar como seu.
As obras de Tabucchi têm despertado o interesse de cineastas e para além de Alain Tanner também Fernando Lopes (“O Fio do Horizonte”), Roberto Faenza (“Afirma Pereira”) ou Alain Corneau (“Nocturno Indiano”) realizaram filmes a partir das palavras do escritor nascido em Pisa, na Itália.
“Requiem”, que conta no seu elenco com André Marcon, Cécile Tanner, Zita Duarte, Raúl Solnado, Canto e Castro, Lia Gama, Márcia Breia, Alexandre Zloto e Sérgio Godinho, entre outros, foi seleccionado para a Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes em 1998.
Retirado de HardMúsica