Terça-feira, 6 de Março de 2012
Gil Martins é acusado de ter desviado mais de 100 mil euros
Gil Martins é acusado de ter desviado mais de 100 mil euros ()

Ex-comandante nacional Gil Martins contesta pena disciplinar e garante que não usou dinheiros em benefício próprio. É acusado de ter desviado mais de 100 mil euros do dispositivo de combate aos fogos.

 

O ex-comandante da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Gil Martins, acusado há dias pelo Ministério Público dos crimes de peculato e falsificação de documentos, contestou junto dos tribunais administrativos a pena disciplinar de cessação de funções que lhe foi aplicada em Setembro do ano passado. E insistiu, na acção que interpôs na Justiça e a que o PÚBLICO teve acesso, que o pagamento de trabalhos fictícios seria hábito no sector há mais de dez anos. O ex-comandante nacional é acusado de se ter apoderado em benefício próprio de mais de 100 mil euros do dispositivo nacional de combate aos fogos.

A acção administrativa está a correr no Tribunal Administrativo de Lisboa, invocando o arguido várias invalidades processuais, nomeadamente, a incompetência absoluta do ministro da Administração Interna para lhe instaurar o processo disciplinar e lhe aplicar a pena. Na opinião da defesa de Gil Martins, assegurada pelo advogado António Almeida, cabia ao presidente da ANPC abrir o processo disciplinar, pelo que solicita que o mesmo seja invalidado e depois arquivado. 

Num documento com mais de 100 páginas, a defesa de Gil Martins tenta implicar vários responsáveis da ANPC, incluindo o seu presidente, nos desvios de mais de 100 mil euros que lhe são imputados, mas garante que "não entrou nem um cêntimo na sua esfera pessoal". E sublinha: "Todo o trabalho foi desenvolvido no superior interesse público sem prejuízo para o Estado e com o único objectivo de salvar vidas, o património e o ambiente, mas não esquecendo a motivação e a coesão que temos que garantir a todos os que constituem o Dispositivo de Combate aos Incêndios Florestais". 

Sem negar que gastou grande parte do dinheiro, o comandante diz que a prática de inflacionar os mapas do pessoal ao serviço durante a época mais crítica dos fogos, com o objectivo de criar um excedente de verbas que eram depois usadas como fundo de maneio, era uma prática antiga que não foi inventada por si. Não esconde que esse dinheiro era usado para pagar refeições, equipamento e até horas extraordinárias aos funcionários do Comando Nacional de Operações de Socorro, negando sempre ter agido com o propósito de enriquecer e de proporcionar benefícios a terceiros. 

Sobre os gastos em restaurantes, que em 2007 e 2008 terão ultrapassado os 70 mil euros, Gil Martins diz que muitas destas refeições aconteciam no final de reuniões de trabalho. E que os almoços e jantares serviram para "criar confiança" e "espírito de corpo" entre dezenas de pessoas que trabalhavam para um mesmo objectivo.

Condecorações e louvores

O ex-comandante diz-se de consciência tranquila e puxa dos galões, lembrando que recebeu 20 condecorações nacionais e quatro estrangeiras, além de cinco louvores. Admite ter usado parte do dinheiro para comprar alguns dos equipamentos electrónicos encontrados em sua casa, mas insiste que serviam para trabalhar e só foram apreendidos na sua residência porque foi ali que preparou o dispositivo que a Protecção Civil montou para a última visita do papa a Portugal, em 2010, e o dispositivo para a cimeira da NATO, que também aconteceu nesse ano.

Distribuindo responsabilidades, Gil Martins cita abundantemente um depoimento de um seu subordinado, antigo adjunto nacional de operações, que assumiu que era responsável pelos contactos com as administrativas dos bombeiros de Barcarena, por onde saía o dinheiro. E insiste que nunca falou com ninguém desta corporação, incluindo as administrativas que emitiam os cheques em nome do seu motorista, depois de este apresentar facturas para justificar os gastos. O dinheiro era depois levantado pelo funcionário e entregue a Gil Martins. 

A defesa de Gil Martins repete várias vezes que os mapas de pessoal eram elaborados por outros e apenas visados pelo ex-comandante nacional. E que as ordens de pagamento passavam sempre pela Unidade de Recursos Humanos e Financeiros da autoridade e eram autorizadas pelo presidente, o general Arnaldo Cruz, que esteve na origem dos processos instaurados a Gil Martins.

 

Via Público



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Segunda-feira, 5 de Março de 2012

 

sexo na gravidez

 

 

 

Por conter aspectos inconscientes, a alteração do desejo sexual nem sempre é compreendida pelo parceiro

 

A sexualidade ativa não precisa ser interrompida em nenhum momento da gravidez e do puerpério (período de 40 dias, no qual a mulher se reestabelece do parto), visto que não é apenas com a penetração que se atinge o orgasmo. Há várias maneiras de se obter prazer e cada parceiro pode usar de criatividade e jogos de sedução para que se mantenha viva esta chama tão importante na vida conjugal e tão benéfica nesta fase. 

Por conter aspectos inconscientes, a alteração do desejo sexual de um parceiro nem sempre é compreendida pelo outro e, muitas vezes, é captada como uma dificuldade de ordem pessoal, tornando a relação mais vulnerável e o vínculo conjugal ameaçado. Outras disfunções sexuais poderão vir à tona neste período. Poderíamos destacar: a dificuldade em atingir o orgasmo por parte da mulher, alterações no tempo da ejaculação e na qualidade da ereção para o homem. 

Assim, o significado de tais alterações é percebido pelo homem e pela mulher de maneiras diferentes. Para o homem, pode ser a confirmação de sua exclusão na relação mãe-bebê e pode causar-lhe profunda mágoa e grande irritação. Consequentemente, isso provocará um maior afastamento de sua parceira, num momento em que ela está mais necessitada de sua presença física e emocional. 

Para a mulher, pode ser a confirmação de que não é mais atraente, fazendo-a sentir-se menos sedutora, muitas vezes reclamando que o parceiro está desinteressado pela gravidez e pelo bebê. 

É, portanto, de suma importância, o diálogo entre os dois, sem mágoas e ressentimentos, assim que as dificuldades conjugais comecem a surgir, para que não se acentuem. 

Mais uma vez há de se falar da importância do acompanhamento de um profissional especializado, no sentido de ajudar a tornar conscientes os aspectos dos sentimentos mais íntimos do casal. Restabelecendo a segurança e fortalecendo o vínculo do relacionamento amoroso, para que possam acolher o bebê em um ambiente de harmonia.

 

Via Bond



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Inglaterra  O despedimento de Villas-Boas em canção rap

Canetas de feltro, meia dúzia de folhas de cartolina, uma conta no Youtube e jeito para fazer rimas. Foi tudo o que o site britânico "Fitba Thatba" precisou para fazer um rap sobre o despedimento de André Villas-Boas do Chelsea poucas horas depois deste ter acontecido.


"Villas-Boas, conta-me a tua história, por que é que não conduziste o Chelsea à glória, este é o fim da tua carreira? (não)", é como começa a música, construída em tons humorísticos, referindo a má relação com Frank Lampard, Ashley Cole e Didier Drogba e acrescentando que o único amigo do treinador português no Chelsea era o brasileiro David Luiz.

O rap sobre o despedimento de AVB (vídeo: Youtube)

 

Via Público



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"Hell" de Tim Felbahun, com produção de Roland Emerich

 

Fita alemã "Hell" sobre a sobrevivência num mundo devastado pelo aquecimento global ganha secção oficial do cinema fantástico.

 

"Hell" de Tim Felbahun, com produção do bem conhecido Roland Emerich ("Dia da Independência" e "Dia depois de Amanhã") venceu  o Grande Prémio da Secção Oficial de Cinema Fantástico do Fantasporto 2012. Um filme alemão que mostra os horrores da luta pela sobrevivência num mundo muito mais quente, onde a água e a comida escasseiam e do qual podemos não estar livres se alguns iluminados continuarem a dizer que o aquecimento global não passa duma campanha político-partidária. A protagonista, Hannah Herzsprung, foi considerada a melhor actriz desta secção.

 

Ainda na secção fantástica referências para "Juan de los Muertos", delirante ficção política cubana de Alexandro Burgés com zombies a invadir o país de Fidel (melhor argumento, melhor actor - Alexis Diaz de Villegas - e prémio do público). Idem para "Lobos de Arga", uma movimentada e irónica fita de lobisomens galegos, do espanhol Juan Martinez Moreno (menção do júri internacional e prémio da crítica).

 

A 22º Semana dos Realizadores destacou "Avé" de Konstantin Bojanov (Bulgária) como melhor filme e melhor argumento, indo o prémio de melhor realização para o argentino Sebastián Borenzstein  ("Chinese Take Away", o tal filme que começa com vacas a cair do céu e que será exibido este ano no circuito comercial). A melhor actriz foi Emma Levie em "Lena" (a história duma adolescente cuja vida muda dramaticamente no dia em que apaixona por um rapaz não muito recomendável), tendo este filme merecido, também uma menção especial do júri. Igualmente distinguido com um prémio especial "A Moral Conjugal" do português Artur Serra Araújo.

 

O prémio do melhor filme português foi para a curta-metragem documental "Nada Fazi" de Filipa Reis e João Miller Guerra, rodado num bairro da Amadora maioritariamente habitado por cabo-verdianos (o título, em crioulo, significa, tudo na mesma ou nada a fazer). O prémio do International Film Guide para a primeira obra sido atraibuído a "Eva" de Kike Mailló, Espanha.

 

A crise e a baixa do poder de compra não afastaram os espectadores do Rivoli, ainda que, Mário Dorminsky, um dos organizadores do Fantasporto tenha dito que, em três palavras, o desafio da edição 2013 é "arranjar dinheiro que chegue", o que pode passar pelo alargamento a mais locais e restrição do festival apenas à fase competitiva de uma semana (eliminando os quatro primeiros dias, ditos de pré-Fantas). Ainda assim, as experiências iniciadas nos últimos anos com a realização de conferências sobre temas ligados à investigação científica e ao futuro (e que este ano passaram por uma espectacular exposição de hologramas feitos na Faculdade de Ciências do Porto) deverão ser para manter.


Via Expresso



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Futebol  Há 50 anos que o Benfica não sofria tantos golos em casa


É preciso recuar 50 anos para encontrar uma época em que o Benfica tenha sofrido tantos golos em casa como na presente temporada, mas, para o adepto "encarnado" que acredite em coincidências, esta poderá ser uma notícia moralizadora. É que estes números não se viam na Luz desde 1961-62, quando a equipa sofreu o 13.º golo no velho Estádio da Luz, na 21.ª jornada, apontado justamente pelo FC Porto. O treinador era o mítico Bela Guttmann e, no final da época, a equipa conquistaria a Taça dos Campeões Europeus e a Taça de Portugal.


Ao todo, o conjunto de Jorge Jesus já sofreu em 2011-12 12 golos em casa, onde apenas o Sporting ficou em branco esta época, em 11 partidas já disputadas. Com os três golos apontados anteontem, os "dragões" aproveitaram alguma da instabilidade defensiva do adversário em Lisboa, já que, em matéria de golos sofridos, tudo corre pior na Luz. Paradoxalmente, fora de portas, o conjunto "encarnado" é, a par do Beira-Mar, a equipa menos batida, com apenas sete golos sofridos. 

Perante os seus adeptos, a equipa de Jesus sofreu o dobro dos golos de FC Porto, Sp. Braga, Sporting (seis), e mais do que Marítimo, V. Guimarães, Rio Ave e até Feirense (oito), que ocupa a penúltima posição da tabela classificativa. Menos batida em Coimbra é também a Académica (9), tal como o Gil Vicente, em Barcelos (11). De referir que, com excepção dos portistas e academistas, os restantes têm menos uma partida caseira contabilizada (menos duas, nos casos dos gilistas e vila-condenses).

Os actuais números benfiquistas contrastam com a realidade da equipa nas últimas décadas, nomeadamente em comparação com os dois golos sofridos à passagem da 21.ª ronda nas temporadas de 1969-70 (a equipa era treinada por Otto Glória/José Augusto, acabando em segundo lugar do campeonato atrás do Sporting), 1985-86 (com John Mortimore, que encerrou a época também na segunda posição, atrás do FC Porto), 1988-89 (com Toni no banco a conquistar o título) e 1992-93 (Tomislav Ivic/Toni, com outro segundo lugar). 

Nas poucas épocas em que o Benfica sofreu dez ou mais golos em casa até à jornada 21, só por uma vez conquistou o campeonato. Foi em 1962-63, há 49 anos (com 11 golos contabilizados). De resto, em 1965-66, ficou na segunda posição (11 golos); em 1984-85, foi terceiro (10); em 2001-02, quarto (11) e 2003-04, segundo (11).

Apesar desta contabilidade global negativa, a verdade é que os golos sofridos no Estádio da Luz não têm implicado propriamente maus resultados. Excluindo o clássico com o FC Porto, em todas as restantes partidas a equipa venceu com maior ou menor dificuldade. E, até ao jogo com os "dragões", os lisboetas não tinham sofrido mais do que um golo no seu recinto por partida.

Para compor esta estatística, o Benfica destaca-se no plano oposto, como a equipa mais concretizadora em casa, com 34 golos (uma média de 3,1 por encontro). Menos dois do que em 11 jogos caseiros na temporada de 2009-10 (a primeira de Jesus), em que haveria de conquistar o título. 

Com a eliminatória frente ao Zenit, para a Liga dos Campeões, a dois dias de distância, há outro dado animador relativo a 1961-62, o ano da afirmação de Eusébio. Nessa época, o campeonato fugiu para Alvalade, mas estava conquistada a Europa.

 

Via Público



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Em Washington D.C. entre o mais rico dos habitantes e o mais pobre há 18 anos de diferença na esperança média de vida
Em Washington D.C. entre o mais rico dos habitantes e o mais pobre há 18 anos de diferença na esperança média de vida (Scott Olson/AFP)
Michael Marmot veio ao Portugal em crise relembrar que por cada 1% na subida da taxa de desemprego, os suicídios crescem 0,8%. A boa notícia é que descem as mortes por acidentes de viação, ironiza. Viagem ao mundo das desigualdades na saúde com muito humor negro

Já não soa a surpreendente dizer que a esperança média de vida de uma mulher no Zimbabwe é de 42 anos e a de uma japonesa é de 80 anos, uma diferença de 42 anos, portanto. Ou que um queniano morre em média aos 47 anos e um sueco pode chegar contar aos 82, enuncia Michael Marmot, professor catedrático em Epidemiologia e Saúde Pública e director do Instituto Internacional para a Sociedade e Saúde na University College de Londres.

Mas e se o universo de que falamos for antes uma das zonas mais ricas de Londres, Westminster? Isso mesmo, o sítio onde fica o Parlamento britânico "e onde vivem muitos políticos e pessoas ricas". Pois nesta área geográfica, a diferença entre o mais rico e o mais pobre dos habitantes é de 17 anos. Não é preciso, por isso, apanhar um avião para África. "Eu faço este percurso de bicicleta em cerca de 25 minutos", disse o inglês Michael Marmot, na semana passada, perante uma plateia de profissionais de saúde no Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, em Lisboa. 

"É um mito pensar que a Europa é uma região rica e não tem estes problemas. Há grandes desigualdades entre as pessoas, dentro dos países". E esta não é uma particularidade de Inglaterra, é possível encontrar o mesmo fenómeno, por exemplo, numa simples viagem de metro na capital norte americana, continua. Em Washington D.C. entre o mais rico dos seus habitantes e o mais pobre distam 18 anos de diferença em esperança média de vida, explicita o académico. Este tipo de desigualdades sociais que se reflectem na mortalidade e no estado de saúde das pessoas são tão transversais e tão permanentes que "até na igualitária Suécia há um estudo que mostra que há diferenças entre um detentor de um doutoramento e o de um mestrado, o doutorado tem maior esperança de vida". 

 

Via Público



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Domingo, 4 de Março de 2012
Brad Pitt e George Clooney a favor do casamento gay

Brad Pitt e George Clooney a favor do casamento gay

 

Várias estrelas de Hollywood juntaram-se, este sábado à noite, no Teatro Wishire Ebell, em Los Angeles, para atuarem numa peça a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Brad Pitt e George Clooney foram alguns dos atores que participaram em «8», que pôde ser seguida na internet.

Encenada pelo realizador Rob Reiner, e escrita pelo argumentista Dustin Lance Blank, «8» é a recriação das alegações finais do caso apresentado pela Federação Americana de Igualdade de Direitos (AFER) em 2010 para anular a Proposição 8, uma emenda constitucional que eliminou o casamento entre pessoas do mesmo sexo na Califónia.

A peça foi transmitida para todo o mundo, em direto, através do Youtube e entre os atores que nela participaram estão nomes tão conhecidos como o de Brad Pitt, George Clooney, Martin Sheen, Jamie Lee Curtis, Kevin Bacon, Jane Lynch, entre muitos outros, que se juntaram para apoiar o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Via A Bola


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Villas-Boas, da cadeira de sonho a apeado da cadeira!

O Chelsea anunciou neste domingo a saída de André Villas-Boas, devido aos maus resultados do treinador português, e defende que a "única opção" era efectuar esta mudança agora.


O italiano Roberto di Matteo, que era adjunto de Villas-Boas, assume o cargo de treinador do Chelsea até ao final da época.

"O Chelsea e André Villas-Boas separaram-se hoje. A administração gostaria de registar a gratidão pelo seu trabalho e expressar a desilusão por esta relação ter terminado tão cedo”, lê-se num comunicado do Chelsea.

O comunicado do clube londrino não explica claramente de quem partiu a iniciativa da rescisão de contrato, mas Villas-Boas sempre disse que não se demitiria.

“Infelizmente, os resultados e as exibições da equipa não estavam a ser suficientemente boas e não mostravam sinais de melhoria numa fase crucial da época”, acrescenta o mesmo comunicado, sublinhando que o clube tem ambições na Liga dos Campeões e na Taça de Inglaterra.

"Sentimos que a nossa única opção era fazer esta mudança agora", dizem os responsáveis do clube inglês.

Villas-Boas sai depois da derrota frente ao Wigan (1-0), que deixou o Chelsea a três pontos do quarto lugar na Liga inglesa.

A equipa londrina está ainda envolvida na Taça de Inglaterra, jogando na terça-feira um jogo de desempate com o Birmigham nos oitavos-de-final, e também na Liga dos Campeões, defrontando o Nápoles no dia 14 deste mês, na segunda mão dos oitavos-de-final, depois de ter perdido por 3-1 em Itália.

Villas-Boas deixa o Chelsea oito meses e meio depois de Roman Abramovich ter pago 15 milhões de euros ao FC Porto, tornando-o o treinador mais caro da história do futebol.

O português é o sexto treinador despedido por Abramovich desde que comprou o Chelsea, em Junho de 2003, juntando-se a Claudio Ranieri, José Mourinho, Avram Grant, Luiz Felipe Scolari e Carlo Ancelotti. 

 

Via Público



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Um mau Sporting e muita polémica na primeira derrota da era Sá Pinto


Um golo sofrido que deixou algumas dúvidas, uma exibição horrível durante meia parte, um penálti falhado, pouco futebol jogado e mais alguma polémica à mistura. Estes foram alguns dos ingredientes da primeira derrota do Sporting sob comando de Ricardo Sá Pinto (1-0 em Setúbal), que deixa os “leões” a 11 pontos do Braga.


É certo que o Sporting se pode queixar de algumas decisões da equipa de arbitragem, mas também não se pode esquecer que falhou um penálti e que deu meia parte de avanço a um rival que apareceu transfigurado em relação ao que fez há duas semanas frente ao FC Porto.

Rejuvenescida pela ausência de alguns habituais titulares (Ney, Neca, Meyong), a equipa de José Mota foi muito aguerrida. Já a equipa de Sá Pinto surgiu em campo sem garra, com pouca iniciativa e sem capacidade de criar perigo.

A diferença de atitude foi de tal ordem que o facto de o Vitória ter chegado ao intervalo a vencer por 1-0 só espantou quem não viu o que aconteceu no Bonfim. A equipa da casa criou quatro boas oportunidades de golo durante os primeiros 45 minutos, contra nenhuma do Sporting.

E como se não bastasse aos “leões” que Capel fosse o único capaz de criar alguns desequilíbrios, a defesa estava ainda pior. Polga e Xandão cometeram falhas graves. Na primeira delas, Targino isolou-se e acertou no poste (12’). À segunda (20’), Bruno Amaro isolou-se, permitiu a defesa a Patrício e na recarga fez o 1-0, num lance que deixou dúvidas sobre se foi um golo verdadeiro ou um golo-fantasma.

Xandão cortou a bola, mas, segundo o árbitro assistente, o esférico já tinha ultrapassado completamente a linha de baliza. No estádio ficaram dúvidas, embora numa das repetições televisivas dê a sensação (sem certeza absoluta) de que a bola terá mesmo ultrapassado a linha. Certo é que fica outra vez demonstrado quão útil será a tecnologia de baliza, se o International Board aprovar a 2 de Julho um dos sistemas que seleccionou para testes finais.

E se a tecnologia teria sido algo útil para confirmar a total legitimidade do golo sadino, pelo contrário não era necessária nenhuma máquina para perceber que o Vitória de Setúbal era a melhor equipa em campo e que dificilmente o Sporting conseguiria jogar pior do que na primeira parte.

Conhecido pelo discurso forte para os jogadores, Sá Pinto deve ter tentado abanar a equipa ao intervalo, altura em que avançou com duas substituições: Carrillo e Matías entraram para os lugares de Carriço e Schaars. Os dois sul-americanos deram outra dinâmica ao Sporting, que conseguiu finalmente criar um lance de perigo, com Izmailov a obrigar Diego a uma boa defesa (52’).

A pressão leonina acabou por resultar num penálti, por suposta falta de Hugo Leal sobre Rubio (84’) – antes, Matías caíra na área num outro lance, bem mais merecedor de falta (69’). Só que a noite não era mesmo do Sporting e Diego defendeu o penálti de Matías para o poste. Com a quinta derrota na prova, os “leões” deixam agora o quarto lugar à mercê do Marítimo 
e ir à Champions é cada vez mais uma miragem.

POSITIVO

Bruno Amaro e Diego
Foram dois dos principais rostos de um Vitória renascido. O médio marcou o golo e correu quilómetros. O guarda-redes voltou a ser especialista nos penáltis e garantiu três pontos.

NEGATIVO

Ribas
Tinha a responsabilidade de liderar o ataque na ausência de Wolfswinkel (doente). Foi uma nulidade, tal como quase toda a equipa. Salvaram-se Capel e Matías.

Incidentes no final
Assim que o árbitro terminou o jogo, Carrillo agrediu um adversário. Foi expulso. E sucederam-se as cenas lamentáveis.

Árbitro
O jogo foi difícil de dirigir, com vários casos, mas André Gralha só lançou mais combustível para a fogueira. Poupou várias vezes a expulsão a Suswam, deixou por marcar um penálti e marcou outro que não era. E mais erros houve.


Ficha de jogo
V. Setúbal, 1
Sporting, 0

Jogo no Estádio do Bonfim, em Setúbal.

V. Setúbal Diego, Peter Suswam (Tengarrinha, 64’), Ricardo Silva, Amoreirinha, Miguelito, Hugo Leal, Bruno Amaro, Bruno Gallo, Rafael Lopes (Bruno Severino, 75’), Targino (Djikiné, 90+5’), Igor.
Treinador José Mota.


Sporting Rui Patrício, Arias, Xandão, Polga (Diego Rubio, 76’), Insúa, Carriço (Matías Fernández, 46’), Schaars (Carrillo, 46’), Elias, Izmailov, Capel, Ribas.
Treinador Sá Pinto.

Árbitro André Gralha (Santarém).
Amarelos Peter Suswam (14’), Ricardo Silva (27’), Capel (39’), Ribas (58’), Igor (65’), Elias (66’), Insúa (90’), Bruno Severino (90+2’), Bruno Amaro (90+3’).
Vermelho André Carrillo (após o final do jogo).
Golos 1-0, por Bruno Amaro, aos 19’.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 12:22 | link do post | comentar

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Empresas que contratarem o estagiário serão premiadas

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Empresas que contratarem o estagiário serão premiadas

 (Foto: Jorge Silva/Arquivo)

O programa que o Governo apresentou ontem em Bruxelas para combater o desemprego jovem prevê o reforço dos estágios profissionais e vai premiar as empresas que acabem por contratar o estagiário.

 

A medida faz parte do programa Impulso Jovem, que, ao todo, abrangerá entre 77 mil e 165 mil jovens e representa um investimento entre os 352 e os 651 milhões de euros. 

Os estágios são a principal arma do Governo para combater o desemprego jovem, um problema que, no último trimestre de 2011, afectava 35,4% dos jovens portugueses. 

A medida "passaporte-emprego" mobiliza uma parte significativa dos fundos e destina-se a jovens inscritos há pelo menos quatro meses nos centros de emprego e que se proponham fazer um estágio numa PME, em organizações da economia social ou no estrangeiro. 

O documento a que o PÚBLICO teve acesso não precisa se a duração do estágio continuará a ser de nove meses, como actualmente, mas o valor da bolsa continua a ser em função do grau académico do estagiário. A grande novidade é que a bolsa pode ser prolongada por mais seis meses no caso de as empresas integrarem os estagiários por um período mínimo de dois anos.

O Governo é optimista quanto à adesão a uma medida desta natureza e conta apoiar entre 35.500 a 91 mil jovens.

É também proposto um "incentivo à promoção da orientação profissional" de jovens sem escolaridade obrigatória e de jovens com habilitações escolares, mas sem qualificação profissional. Cria-se ainda a possibilidade de os jovens com habilitações escolares e profissionais receberem apoios específicos à criação do próprio emprego, embora não se diga em que moldes. Ao todo, estas acções poderão chegar, no máximo, a 65 mil pessoas.

O Governo quer ainda apostar no empreendedorismo, com destaque para o apoio a jovens agricultores e para projectos em regiões menos desenvolvidas, e nos apoios à colocação de jovens em empresas estrangeiras.

No plano, o Governo traça dois cenários para o financiamento e metas a atingir. Num primeiro cenário, as verbas disponíveis resultam da reprogramação do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), o que permitirá realocar perto de 352 milhões de euros para o programa e abranger 77 mil jovens. O segundo cenário conta com um reforço das verbas comunitárias, o que permitiria abranger perto de 165 mil jovens com um total de 651 milhões de euros.

O Governo reconhece que o financiamento das medidas - que incluem também um reforço dos apoios às pequenas e médias empresas e à criação de microempresas nos territórios menos desenvolvidos ou que se insiram na revitalização das cidades - implica uma reafectação dos fundos estruturais existentes e alerta que "existe uma margem reduzida de verbas" para essa reprogramação.Isto acontece porque os programas operacionais estão praticamente esgotados. Esta reprogramação foi aprovada ontem em Conselho de Ministros e depende da aprovação de Bruxelas.

O programa apresentado ontem é a resposta de Lisboa a uma carta enviada por Durão Barroso aos chefes de Governo dos países onde o desemprego jovem é mais preocupante - Portugal é o terceiro país com a taxa mais elevada, a seguir à Grécia e à Espanha - e deverá ser posto no terreno a partir do segundo trimestre de 2012.

 

Via Público



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Sábado, 3 de Março de 2012

Jesus pode ter sido hermafrodita, afirma teóloga
 Hermafrodito, estátua romana (c. 200d.C.),

Uma teóloga feminista gerou uma grande e polêmica discussão no meio acadêmico este mês ao publicar um artigo afirmando que Jesus pode ter sido um hermafrodita (nascido com os dois sexos).

 

Mesmo que a doutora Susannah Cornwall afirme ser “simplesmente um palpite” que Jesus era do sexo masculino, seus comentários geraram indignação em alguns setores.

 

A Dra. Cornwall, ligada ao Instituto Teológico Lincoln, da Universidade de Manchester, descreve-se em seu blog como uma especialista em: “Pesquisa e escrita sobre teologia feminista, sexualidade, gênero, realização, ética e outras coisas divertidas como essas”.

 

No artigo assinado por ela, “Intersexo e Ontologia, uma resposta à Igreja, às bispas e à Provisão”, ela defende que não é possível saber ”com certeza” que Jesus não possuía uma condição intersexual, tendo nascido com órgãos masculinos e femininos.

 

Seu argumento principal é: “Não é possível afirmar com certeza de que Jesus era um homem como nós, hoje, definimos a masculinidade. Não há como saber ao certo que Jesus não tinha uma condição intersexual que lhe daria um corpo externamente masculino, mas que podia ter algumas características físicas femininas escondidas”.

 

A motivação para sua publicação foi a de necessidade contribuir para o debate atual, no Sínodo Geral da Igreja da Inglaterra, Anglicana, sobre a ordenação de bispas, que tem dividido uma igreja que já aceita a ordenação de bispos gays.

 

Cornwall argumenta que o fato de Jesus não ter gerado filhos faz com seu gênero seja “ainda mais incerto”. Ela continua: “Não podemos saber com certeza que Jesus era do sexo masculino, uma vez que não temos um corpo para examinar e analisar. Logo, o Jesus visto [nos Evangelhos] como gênero masculino precisa suportar o peso de toda esta autoridade”. Para reforçar seu argumento, ela cita o trabalho do pastor anglicano e ginecologista John Hare, que defende a homossexualidade como uma questão genética.

 

Para os fiéis da sua paróquia, a teoria da Cornwall é vista como algo “totalmente ridículo”. Um deles afirmou, indignado: “Ela não pode dizer que Jesus não era um homem só porque ninguém jamais viu o seu pênis”.


Via GospelPrime



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À décima vitória consecutiva, o Sp. Braga alcançou o Benfica

Não é uma questão de discurso, mas de futebol. Por muito que os responsáveis do Sp. Braga rejeitem o estatuto de candidato ao título, em campo, os jogadores têm-se esforçado por provar o contrário. Na Madeira, assistiu-se a uma exibição e a uma reviravolta de equipa grande. O Nacional entrou por cima, mas saiu de gatas (1-3), subjugado pelo novo companheiro do Benfica na tabela.


Quando Moreno, aos 12’, concluiu da melhor forma uma combinação entre Rondón e Candeias para abrir o marcador, a comitiva bracarense terá experimentado uma sensação de déjà vu. A 30 de Janeiro, também no Funchal, Hugo Viana e companhia também tinham entrado em falso, frente ao Marítimo. E deram a volta por cima (1-2).

Deve ter sido a experiência acumulado a desinibir a equipa, porque os minhotos não acusaram a desvantagem - e muito menos a pressão de jogarem para o segundo lugar, de aproveitarem a oferta do Benfica. O futebol do Nacional fluía sobretudo pelas alas (cortesia de Candeias, que fez de Elderson o que quis), o Sp. Braga tentava tirar partido do miolo (A saída de Andrés Madrid, por lesão, facilitou a tarefa) e daquele pé esquerdo magistral de Hugo Viana.

Aos 24’, Lima recebeu um passe de 40 metros na área, mas deixou-se antecipar. Aos 40’, desviou com êxito já na pequena área, após uma assistência perfeita de Mossoró.

A mesma dupla não acusou o arrefecimento da descida aos balneários, no intervalo, e regressou em alta. Lima, todo ele mobilidade e sentido de oportunidade, fugiu à marcação pela direita, desviou a bola do caminho do guarda-redes Marcelo e contou com a ajuda do poste para “assistir” Mossoró, que se limitou a empurrar para o 1-2.

Agora era o Nacional que tinha de ir atrás do prejuízo. Pedro Caixinha trocou Mateus por João Aurélio mas não ganhou nada com isso. Leonardo Jardim substituiria Mossoró por Ukra e ganharia mais um golo por isso (67’). O mérito do jogador emprestado pelo FC Porto foi o de acompanhar a jogada que Leandro Salino e Lima desenharam a régua e esquadro. E o de encostar para o 1-3 final.

Antes desse momento, o Nacional tentara o empate pelas alas, pelo centro, em lances de bola parada - e Neto, de cabeça, quase aproveitava uma falha de marcação. Tudo em vão. O Sp. Braga ia anulando todas as investidas e espreitando o contra-ataque, para o golpe fatal, que carimbou a décima vitória consecutiva na Liga, a quinta fora de casa. Um registo impressionante, que colou a equipa ao Benfica no segundo lugar (49 pontos), a um mês da visita ao Estádio da Luz.

 

Via Público



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As profissões imunes à crise

Tecnologias de Informação e ciências médicas são as áreas com maior saída

 (Sérgio Azenha)

Não há sector laboral que não sinta as dificuldades da economia, mas há alguns que atravessam o momento com maior fôlego. Ciências médicas, tecnologias da informação, banca e marketing são, nesta altura, apostas de maior sucesso para quem quer sair do desemprego. Uma solução que continua a ser recomendada: adquirir formação e especialização e não ter medo de arriscar.

 

As estatísticas do desemprego em Portugal são más como nunca. No fim de 2011, segundo o INE, o quarto trimestre desse ano registou 14% de desempregados ; em Janeiro de 2012, diz o Eurostat, a taxa de desemprego em Portugal já tinha saltado para os 14,8%. Não há governante que admita contrariar a gravidade do problema, que é uma das graves ameaças ao cumprimento do défice.

O ministro Miguel Relvas diz que os números são “preocupantes", o ministro da Economia fala num flagelo social; o primeiro-ministro não esconde que o pior ainda pode estar para vir, ou por outras palavras, que o desemprego ainda vai continuar a aumentar por mais algum tempo. Haverá sectores ou profissões imunes a esta realidade?

Foi essa pergunta que o PÚBLICO colocou ao IEFP e a empresas de recrutamento de mão-de-obra. A conclusão é a de que não há uma vacina que tenha posto sector ou profissão a salvo da quebra da economia, mas dentro da tempestade que se criou há sempre alguns refúgios que se aguentam melhor. As áreas médicas e as engenharias - com destaque para o mercado de Tecnologias de Informação - parecem estar menos expostas ao desemprego e os técnicos de vendas e os comerciais continuam a ter procura.

“As profissões que continuam a ter muita procura são as mais exigentes e morosas em termos de formação académica e que implicam especializações posteriores”, diz ao PÚBLICO a direcção comercial da empresa de trabalho temporário tempo-team.

Nesta categoria entram, por exemplo, as profissões médicas e as engenharias, sobretudo as das Tecnologias de Informação (IT). Esta área também é invocada por outras empresas de recrutamento de recursos humanos, como a Adecco e a Randstad e pelo próprio presidente da Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego (APESPE), Marcelino Pena Costa, que aponta o IT como uma das apostas certas de empregabilidade.

Quisemos confrontar estas opiniões com estatísticas do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). E o que os dados do IEFP dizem é que estes dois sectores de actividade (especialistas em engenharia e profissionais de saúde) representam 1,5% e 0,7%, respectivamente, no universo de desempregados inscritos, que chega quase a 800 mil, como se sabe. Em 27 grupos de profissões analisadas pelo IEFP, estes dois sectores de actividade estão na metade que registou menores níveis de desemprego. 

“Por outro lado, há que ter em conta o tempo médio de inscrição destes desempregados que se situa em 8,9 meses para os especialistas em engenharia e 7,0 meses para os profissionais de saúde, valor inferior ao tempo médio de inscrição da generalidade dos desempregados (13,3 meses), indiciando que estas são profissões para as quais a integração no mercado de trabalho é mais rápida do que para os restantes desempregados, confirmando desta forma uma situação mais favorável face ao desemprego”, esclareceu ainda o IEFP.

Marcelino Pena da Costa faz porém uma ressalva no que toca às profissões da área da saúde: “as coisas estão um pouco confusas nesta área porque, por um lado, há actualmente uma grande exportação de mão-de-obra e, por outro, por causa dos cortes orçamentais, o Serviço Nacional de Saúde recorre cada vez mais ao trabalho temporário”

Porém, nem só os engenheiros e os médicos têm “saída” neste mercado laboral condicionado pela crise. De acordo com a APESPE (que representa cerca de duas centenas de empresas de trabalho temporário em Portugal), as profissões ligadas às exportações e à actividade comercial (técnicos de venda, por exemplo) também têm procura. 

Opinião semelhante tem Tiago Costa, consultor profissional da empresa de trabalho temporário Adecco. “Perfis que continuam igualmente a ter procura são os que ocupem funções que tragam resultados imediatos à empresa, nomeadamente funções de cariz comercial. Apesar de haver menos, ainda assim há oferta”, explica Tiago Costa.

Paralelamente, as profissões técnico-profissionais também estão bastante imunes à crise, explica ao PÚBLICO Catarina Horta, directora de Recursos Humanos da empresa Randstad. “Um electricista ou um técnico de ar condicionado tem sempre uma empregabilidade elevada e mesmo que não o consiga através de uma colocação directa ou através de uma agência privada de emprego, tem grandes oportunidades de auto-emprego. Verificamos até que o nível de remuneração nestas áreas profissionais é o que tem diminuído menos no mercado”, explica.

Apanhar a onda

Diz o adágio que se a vida nos dá limões, devemos fazer limonada. Com a crise passa-se o mesmo. Em vez de sofrer com ela, porque não surfar a onda? “A crise económica que atravessamos traz novos problemas e desafios às empresas que têm sentido a necessidade de reforçar determinadas áreas”, explica a tempo-team. Que áreas são essas? Recuperação de crédito e análise de pré-contencioso são duas das mais significativas.

“Este fenómeno resulta da necessidade crescente de as empresas recuperarem o mais possível o crédito mal parado, seja através da renegociação dos prazos de pagamento, seja através da inversão de situações que poderiam terminar em contencioso, diminuindo assim também, os custos judiciais”, indica a tempo-team.

“As profissões que têm vindo a conhecer uma maior procura devido à crise acabam por ser profissões dentro de sectores como a banca, os seguros e as finanças; profissões ligadas ao controlo de riscos e à diminuição da exposição das seguradoras”, explica por seu lado a Adecco.

Por outro lado, há cada vez mais a necessidade de fidelizar ou cativar clientes, pelo que as funções nas áreas do telemarketing, promoção de produto e fidelização de clientes estão em alta. 

A ideia é reforçada por Tiago Costa: “Outra das funções que tem vindo a mediatizar-se é a de vendas e marketing online, que permite a conjugação de uma redução de custos ao nível de vendas e promoção de produtos e/ou serviços através da utilização de ferramentas web”.

Dar a volta à situação

No que toca ao desemprego juvenil - 35,1% em Janeiro, segundo o Eurostat) -, o PÚBLICO quis saber que conselhos é que as empresas de trabalho temporário dariam aos jovens que não conseguem encontrar um emprego na sua área de estudos.

O primeiro conselho, da parte da tempo-team, é este: “ser empreendedor e criativo e criar o próprio emprego”. Em que áreas? Agricultura, ciência, marketing digital, web design e restauração são algumas das sugestões da empresa. 

Por seu lado, a Adecco, prefere salientar a importância de os jovens licenciados não terem experiência: “se em muitos casos isso é um factor eliminatório, em tantos outros isso será um factor positivo, pois permite ao recém-licenciado explorar outros mercados que um desempregado de longa duração talvez não explore porque estará formatado para o desempenho das funções que sempre desempenhou”.

Paralelamente, um recém-licenciado tem a vantagem - para o mercado de trabalho - de ter uma menor margem negocial. Traduzido por miúdos: aceita o que lhe dão. “O recém-licenciado tem necessariamente de ceder em determinadas condições, especialmente no que diz respeito a condições salariais”, explica Tiago Costa, da Adecco.

A saída da “zona de conforto” também é contemplada por esta empresa, que diz que qualquer recém-licenciado sem trabalho “deve igualmente procurar alternativas em mercados emergentes”.

Quanto aos desempregados de longa duração, a abordagem deve ser a da persistência. “Não ficar inactivo durante muito tempo”, indica a Tempo-Team. Mesmo que as pessoas estejam a receber o subsídio de desemprego, esses desempregados deverão aproveitar todas as oportunidades de trabalho temporário. “Isto é importante porque estarão a potenciar as suas competências e a criar mais oportunidades de darem a conhecer o seu trabalho”.

Para além disso, os desempregados deverão encarar a procura de emprego o seu “trabalho” diário, em regime de “full time”, indica a tempo-team. Para tal, eis algumas dicas da empresa que o poderão ajudar neste “trabalho”.

- Utilize a sua rede de contactos para obter informações sobre potenciais oportunidades, contacte directamente com consultores em empresas de recrutamento e com chefias em empresas nas quais lhe interessaria trabalhar;

- Tem sido contactado para entrevistas e não tem sido colocado? Reflicta sobre si próprio e elabore argumentos sobre as suas "mais-valias" e sobre a sua motivação;

- Prepare as entrevistas: prepare-se para descrever sem hesitação situações de sucesso e de insucesso durante o seu percurso profissional, bem como os resultados obtidos;

- Consulte informação sobre elaboração de currículos e reavalie o seu; 

- Considere a mobilidade a nível nacional e internacional como uma possibilidade efectiva e não como último recurso.

 

Via Público



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Em domínio público, as 10 obras do poeta Fernando Pessoa foram compiladas pelo Universia e disponibilizadas para consulta grátis.

Clique nos links abaixo.

» Revista Orpheu nº 01

» Revista Orpheu nº 02

» Ultimatum

» A Voz do Silêncio

» English Poems I

» English Poems II

» Mensagem

» À Memória do Presidente-Rei Sidónio Paes

» 35 Sonnets

» Antinous


Retirado de Ebook Portugal



publicado por olhar para o mundo às 13:06 | link do post | comentar

Ponte 25 de Abril - Foto Isa Costa/Flickr

 

O Estado dava uma indemnização compensatória à Lusoponte por não haver cobrança de portagem na ponte 25 de Abril durante o mês de agosto. Em 2011 passou a haver cobrança e a Lusoponte arrecadou o dinheiro, apesar disso o Governo mandou dar 4,4 milhões de euros, como se tivesse havido isenção de portagem, à empresa presidida por Joaquim Ferreira do Amaral, ex-ministro de Cavaco Silva. Bloco requer ida de secretário de Estado à AR para esclarecer caso “profundamente imoral”.

O jornal “Sol” desta sexta feira noticia que “Estado pagou duas vezes à Lusoponte”. Segundo o jornal, o Secretário de Estado dos Transportes ordenou que fossem dados à empresa presidida por Joaquim Ferreira do Amaral 4,4 milhões de euros, para compensar a não cobrança de portagem na ponte 25 de Abril no mês de Agosto de 2011.

 

Em julho passado, o Governo de Passos Coelho decidiu que em 2011 haveria cobrança de portagens na ponte 25 de Abril durante o mês de agosto, período em que habitualmente a travessia era grátis. Quando havia isenção, o Estado compensava a empresa com uma indemnização compensatória pela não cobrança.

 

Face a não haver isenção em 2011, a empresa pública Estradas de Portugal, que gere todas as infraestruturas rodoviárias do país, decidiu descontar 4,4 milhões de euros no montante que normalmente o Estado dá à Lusoponte, no âmbito do Acordo de Reequilíbrio Financeiro VIII, celebrado em 2008, que não previa cobrança de portagem no mês de agosto. Assim, a Estradas de Portugal deu à Lusoponte 2,3 milhões de euros, em vez dos 6,7 milhões acordados.

 

A empresa presidida por Joaquim Ferreira do Amaral discordou da decisão da Estradas de Portugal (EP) e exigiu que a EP lhe desse mais os 4,4 milhões de euros. A EP a 31 de outubro enviou carta ao ministério da Economia justificando a sua decisão e pedindo o parecer do Governo.

 

A 21 de novembro, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro, decidiu dar os 4,4 milhões à Lusoponte e ordenou à empresa pública Estradas de Portugal “que proceda, de imediato, à liquidação em falta”. Assim, a Lusoponte ficou com o dinheiro da cobrança das portagens no mês de agosto de 2011 e recebeu de bónus o montante que o Governo decidiu dar à empresa como se não tivesse havido cobrança.

 

O Governo tão exigente nos cortes e no aumento dos impostos a quem trabalha é sempre"piegas" e "mãos largas" quando se trata de dar dinheiro às grandes empresas, ainda mais quando elas são lideradas por destacados militantes dos partidos do Governo. 

 

Lembremos que o líder da empresa Lusoponte é o destacado militante do PSD Joaquim Ferreira do Amaral, que foi ministro dos Transportes em Governos liderados por Cavaco Silva e que, depois de deixar o Governo, se tornou presidente da Lusoponte. Antes de Ferreira do Amaral, foi presidente da Lusoponte João Morais Leitão, destacado militante do CDS e antigo ministro em governos da AD (PSD+CDS), no início dos anos 80.

A Lusoponte pertence ao grupo Mota Engil, que é atualmente liderado por Jorge Coelho, destacado militante do PS e também antigo ministro dos Transportes, mas em governos liderados por António Guterres. 

 

O Bloco de Esquerda anunciou nesta sexta feira que vai requerer a presença do secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Silva Monteiro, no parlamento para “saber como é possível este tipo de imoralidade”.

 

Em declarações à comunicação social, a deputada Ana Drago acusou o Governo de ceder a um "choradinho" da Lusoponte e afirmou: “Provavelmente a palavra moral não é utilizável em política, mas no caso que estamos a falar há algo de profundamente imoral”.

 

Para a deputada, “é absolutamente inaceitável e inexplicável que um Governo que disse que ia ter um enorme rigor naquilo que são os custos do Estado” resolva “pagar em duplicado aquilo que são os custos da ponte 25 de Abril”.

 

“Vai-se percebendo, em particular esta semana, que este Governo é capaz de pôr mil milhões de euros num banco que vai vender a um ex-ministro do PSD por 40 milhões e, agora, resolveu pagar em duplicado também a uma empresa que tem à frente um ex-ministro do PSD”, frisou.

 

Via Esquerda Net



publicado por olhar para o mundo às 12:04 | link do post | comentar

 

(Foto: Robert Gailbraith/Reuters)

 

Feridas profundas no corpo? “Like”. Cabeças e membros esmagados? “Like”. Imagens de mulheres a amamentar os filhos com os mamilos à mostra? “Nem pensar”. Se tivéssemos de resumir os critérios de publicação de conteúdos definidos pelo Facebook, seria mais ou menos isto: a violência explícita é tolerada, mas o sexo “it’s complicated”.

 

Antes de mais, a primeira surpresa: não, o Facebook não tem um departamento situado num escritório luxuoso, onde um grupo de pessoas altamente qualificadas e bem pagas se dedicam a seleccionar o que os utilizadores podem ou não publicar nos seus perfis. Quem o diz é Amine Derkaoui, um jovem marroquino de 21 anos, que contou a história ao site norte-americano Gawker, uma espécie de blogue dedicado a notícias sobre media e celebridades.

Esta é a primeira vez que são revelados os critérios em que os profissionais subcontratados pelo Facebook se baseiam para filtrar os comentários e fotografias dos utilizadores. 

“É humilhante. Estão a explorar o Terceiro Mundo”, queixa-se Derkaoui, que diz ter passado uma semana a receber formação numa empresa de “outsourcing” para editar o conteúdo publicado no Facebook. Para aprender a desempenhar esta função numa rede social com mais de 800 milhões de utilizadores, Amine Derkaoui recebeu um dólar por hora (75 cêntimos de euro). A formação foi dada pela empresa oDesk, com sede na Califórnia, que presta serviços de moderação de conteúdos para gigantes como o Facebook e o Google. A sede da empresa é nos Estados Unidos, mas os candidatos a gestores de comentários e fotografias que milhões de pessoas em todo o mundo partilham na Internet não precisam de sair das suas casas, onde quer que elas se situem. No caso do Facebook, escreve o site Gawker, situam-se em países como Marrocos, Turquia, Filipinas, México e Índia e rendem a jovens como Derkaoui um dólar por hora, em turnos de quatro horas de trabalho, mais comissões. Na melhor das hipóteses, um máximo de quatro dólares por hora.

Pouco se sabia sobre todo o processo de gestão do conteúdo partilhado no Facebook, mas as declarações de Amine Derkaoui levaram a empresa de Mark Zuckerberg a emitir um comunicado sobre o assunto: “Num esforço para filtrar com rapidez e eficiência os milhões de denúncias que recebemos todos os dias, achámos necessário contratar empresas externas para classificarem uma pequena percentagem dessas denúncias. Estas empresas são submetidas a rigorosos controlos de qualidade e foi implementado um conjunto de salvaguardas para proteger os dados dos utilizadores do nosso serviço”. 

O facto é que a formação de Amine Zerkaoui não acabou da melhor forma para o Facebook. O jovem marroquino trabalha agora como gestor de conteúdos na empresa Zenoradio, com sede em Nova Iorque, e trouxe consigo o até agora secreto documento em que a rede social define o que deve ou não ser autorizado nos perfis dos seus utilizadores.

De todos os gestores de conteúdo partilhado no Facebook formados pela empresa oDesk com que o site Gawker falou, apenas Zerkaoui se queixou do baixo salário, mas muitos outros dizem que a experiência é como “trabalhar num esgoto, em que é preciso limpar toda a porcaria do mundo”.

Enquanto que alguns dos moderadores de comentários e fotografias partilhados no Facebook convivem mal com o seu trabalho, outros acabam simplesmente por desistir. Um deles não ficou no posto mais do que três semanas: “Pedofilia, necrofilia, decapitações, suicídios. Despedi-me porque dou valor à minha sanidade mental”, cita o Gawker. Mas não terá sido por falta de aviso prévio. “Eles disseram antes de me terem contratado que este trabalho não é para pessoas facilmente impressionáveis. Em último caso, acho que a culpa é minha por não ter compreendido que iria ser assim tão perturbador”. Há também muitos exemplos de racismo: “O KKK (Ku Klux Klan) aparece por todos os lados”.

A principal questão parece ser a arbitrariedade na decisão do que deve ou não ser partilhado no Facebook, que resulta de uma selecção feita por jovens recrutados em países pobres, com salários de um dólar por hora. Para tentar limitar essa arbitrariedade, o Facebook definiu um conjunto de regras, as tais que foram agora reveladas por Amine Zerkaoui.

E o que é que o Facebook não quer ver nos murais dos seus utilizadores?- “Qualquer actividade sexual evidente, mesmo que as partes íntimas estejam tapadas por mãos, peças de vestuário ou outros objectos. Desenhos animados e arte incluídos”;

- “Exposição de ’partes íntimas’, incluindo mamilos femininos e traseiros; em relação os mamilos masculinos, não há problema”;

- “Mães a amamentar sem estarem vestidas”;

E o que é que o Facebook não se importa de ver nos murais dos seus utilizadores?

- “Imagens de cabeças esmagadas, membros, etc. podem ser publicadas, desde que não sejam mostradas entranhas”;

- Feridas profundas no corpo podem ser publicadas; sangue em excesso pode ser publicado”.

As orientações para a gestão de comentários e imagens no Facebook não se resumem a conteúdos de cariz sexual ou violento e são bastante apertadas em relação a comentários de incitamento ao ódio ou racismo, por exemplo, podendo ser consultadas aqui.

No comunicado enviado pelo Facebook ao site Gawker lê-se ainda que a empresa não divulga os dados pessoais dos utilizadores que vêem os seus comentários ou fotografias removidos e garante que “todas as decisões tomadas por empresas externas são sujeitas a auditorias muito minuciosas”.

 

Via Público



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Sexta-feira, 2 de Março de 2012

FC Porto sai da Luz com o título nas mãos

Clássico cheio de equilíbrio, domínio repartido, alternância no marcador e vitória dos “dragões” (3-2).


Num grande jogo de futebol, o FC Porto impôs-se ao Benfica, no Estádio da Luz, dando um passo importante rumo ao título de campeão nacional. Com a vitória no terreno do adversário, os portistas ficam com três pontos de vantagem sobre os “encarnados” e superioridade em caso de igualdade pontual.

O jogo ainda quase não tinha descolado e já Hulk arrancava um pontapé supersónico de fora da área que surpreendeu Artur logo aos 7’. Um golaço do brasileiro.

O Benfica demorou a reagir e só num cruzamento sem grande nexo, que acaba por cair nos pés de Cardozo, os “encarnados” ameaçaram a baliza de Helton. Mas o avançado paraguaio, isolado frente ao guarda-redes portista, permitiu a defesa.

Foi preciso esperar pela passagem dos primeiros 30 minutos para o Benfica voltar a incomodar Helton. Um cruzamento de Maxi Pereira descobriu Aimar na pequena área, mas o cabeceamento saiu frouxo e à figura do guarda-redes brasileiro.

O FC Porto ripostou num lance em que Janko surgiu isolado frente a Artur, valendo aos “encarnados” o guarda-redes brasileiro, que defendeu ainda a recarga de Álvaro Pereira.

Os “dragões” voltavam ao jogo e, num livre apontado por João Moutinho, a bola roçou a barra da baliza “encarnada”.

O jogo parecia ir para o intervalo com o FC Porto em vantagem até que, num lance de insistência do ataque benfiquista, a bola sobrou para Cardozo que “fuzilou” Helton.

A segunda parte começa da melhor forma para o Benfica. Um livre marcado por Aimar bem para o “coração” da área portista descobre Cardozo, que cabeceia para o 2-1. Um lance que deixou as “águias” por cima no jogo.

Só que tudo ruiu para os homens da casa quando perderam a bola num contra-ataque e permitiram a resposta do adversário. Já com James Rodríguez em campo, o FC Porto empatou a partida com um golo do colombiano.

Foi a vez de os “azuis e brancos” passarem a estar mais cómodos no encontro. E mais ficaram quando viram Garay sair devido a lesão (antes já o mesmo tinha sucedido a Aimar) e Emerson por acumulação de cartões amarelos.

O Benfica passou a jogar em inferioridade numérica e sofreu o golo da derrota pouco depois, num livre apontado por James Rodríguez e finalizado com um cabeceamento de Maicon, que se encontrava em fora-de-jogo. Uma jogada em que Artur também foi mal batido, não chegando com os punhos onde o brasileiro chegou com a cabeça. 

 

Via Público



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Muita timidez só atrapalha

 

Timidez pode até parecer charme, nos filmes, nas novelas, mas na hora da conquista na vida real, e na hora H, não ajuda, em nada. A timidez pode existir sim, ninguém está livre.

 

Ela pode pintar, só não pode ficar. O ideal é liberar o corpo e a imaginação. Capriche na lingerie, capriche no make, pois se sentindo linda, você estará mais segura.

 

Outra coisa que você deve ter em mente para se soltar é que esse homem está ali com você porque realmente a quer, e você a ele. Certos detalhes, e certas preocupações, como "será que estou bonita?", "será que estou fazendo algo errado?" não ajudam em nada.

 

Para começar não tem certo e errado na hora do sexo, o que existe é o que dá tesão, prazer e torna tudo mais divertido. A melhor coisa que pode acontecer é você conversar com seu parceiro, dizer o que gosta, o que quer e até contar, caso queira, que está querendo se soltar. O momento pode até se tornar uma fonte de boas risadas e de mais carinho e uma coisa leva a outra, e por aí vai.

 

Se sua vergonha é na hora de realizar alguma manobra sexual, tente ler, conversar com uma amiga, e se informar sobre como fazer, ou melhor, arrisque e faça o que der vontade na hora, e não pense tanto nisso. Muitas vezes, a surpresa pode ser melhor do que você espera, não se prenda a antigos costumes e relatos de outras pessoas. Cada pessoa sente de forma diferente, por isso, a melhor atitude é relaxar e aproveitar.

É legal também pensar também de onde vem essa vergonha. Ela aparece somente na cama, com seu gato? Ou ela acontece em outras áreas? De acordo, com essa reflexão, você vai perceber de onde isso vem, certo?

 

E não sinta vergonha também, de conversar sobre isso com uma amiga, ou se sentir necessidade,procurar um profissional, um médico, que ajude você a entender e resolver esse pequeno obstáculo.

 


E você é tímida? Ou conseguiu superar esse obstáculo? Conte para nós.

 

Via Vila Dois



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Os Smashing Pumpkins em Dezembro no Campo Pequeno, em Lisboa
Os Smashing Pumpkins em Dezembro no Campo Pequeno, em Lisboa (Rui Soares)

Smashing Pumpkins, Linkin Park, Offspring e Limp Bizkit são as novas confirmações para o Festival Rock in Rio, que se realiza no Parque da Bela Vista, Lisboa, entre 25 e 26 de Maio e 1 e 3 de Junho de 2012. As quatro bandas sobem ao palco principal do evento, a 26 de Maio.

 

É o regresso a Portugal dos Smashing Pumpkins, depois de em Dezembro terem passado pelo Campo Pequeno. Formados em 1988 na cidade de Chicago, a banda levou três anos a lançar o álbum de estreia “Gish”, que a crítica considerou como um dos discos mais influentes do “rock”. O segundo álbum, “Siamese Dream” (1993), ultrapassou os quatro milhões de exemplares vendidos, enquanto “Mellon Collie And The Infinite Sadness” (1995) passou os dez milhões. A banda trará a Portugal clássicos e algumas canções novas do álbum “Oceânia”.

Também de regresso, e em especial ao Rock in Rio, onde actuaram em 2008, estão os norte-americanos Linkin Park e Offspring. 

Com álbum novo desde então, “A Thousand Suns”, editado em 2010, os Linkin Park trazem a Lisboa temas como “What I've Done”, “Somewhere I Belong”, “Numb”, “Crawling” e “In the End”.

Já os Offspring, que se preparam para lançar um novo trabalho este ano, poderão dar a conhecer ao público português alguns temas novos, mas êxitos como “Pretty Fly (For a White Guy)”, “Why Don’t You Get a Job?” ou “Original Prankster” não serão esquecidos. 

Êxitos também não faltam aos Limp Bizkit, banda liderada por Fred Durst e que já vendeu mais de 33 milhões de discos em todo o mundo. “Nookie”, “My Generation”, “Rollin” e “My Way” são algumas das canções que poderão ser ouvidas no Parque da Bela Vista. 

No mesmo fim-de-semana, (dia 25) já estão confirmados os Metallica, Evanescence, Mastodon, Sepultura e Tambours Du Bronx. No dia 1 de Junho sobem ao palco Lenny Kravitz, Maroon 5, Ivete Sangalo e Expensive Soul, ao passo que no dia 3 actuam os Xutos & Pontapés, James e Bruce Springsteen & The Street Band. Para 2 de Junho ainda não existem confirmações.

Os bilhetes para cada dia custam 61 euros e podem ser comprados na FNAC, em 69 sucursais do Millennium bcp, nos postos de abastecimento da BP (30 euros + 1500 pontos BP Premium) e no site oficial do festival.

 

Via Público



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A legislação portuguesa, depois da aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo, passou a viver com uma aberração: homossexuais solteiros podem adotar uma criança, heterossexuais sozinhos podem adotar uma criança, um casal de homossexuais não pode adotar uma criança. Não há nenhum argumento racional - mesmo para os que defendem que as crianças precisam sempre de um modelo masculino e feminino - para defender o absurdo legal em vigor. Se uma criança precisa de um pai e de uma mãe (ao ponto de ser preferível ficar institucionalizada se não os tiver), então a adoção por famílias monoparentais teria de deixar de existir.

 

Portugal transforma-se numa raridade: permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo sem permitir a adoção. Só vejo um raciocínio possível: façam lá as vossas porcarias mas não metem crianças ao barulho. Ou, numa versão mais benigna, demasiados deputados aceitam o casamento entre pessoas do mesmo sexo mas têm vergonha da sua posição. Precisaram de garantir uma exceção na lei para que existisse uma qualquer diferença entre casais homossexuais e casais heterossexuais. E as crianças institucionalizadas foram usadas neste expediente político.

 

Adotar não é um direito. É o superior interesse da criança que deve presidir a todas decisões relacionadas com a adopção. O problema é que, com esta decisão, que não tem qualquer base científica ou coerência jurídica, as crianças ficaram a perder. Repare-se que permitir a adoção, seja por casais heterossexuais, seja por casais homossexuais ou seja por indivíduos isolados, não garante, à partida, que o candidato a adotante consegue adotar. Serão os técnicos a avaliar se estão em condições de o fazer. O que a lei faz é excluir, à partida, por mero preconceito, milhares de candidatos. Muitos deles com excelentes condições emocionais para o fazer. Isto quando há milhares crianças institucionalizadas. O legislador colocou os seus preconceitos à frente do interesse da criança. Foi negligente.


O argumento da estigmatização da criança adotada por casais homossexuais não colhe. Os filhos de pais divorciados viveram, durante muitos anos, esse preconceito. E, se os pais souberam lidar com isso, aí estão saudáveis e felizes. Os filhos de casais racialmente mistos também. Os filhos de homossexuais, que são muitos, ainda o vivem. A ideia de que só pode adotar quem corresponda, perante os preconceitos de uma sociedade, ao casal tradicional (cada vez menos habitual), é absurda. Deve poder adotar quem esteja em condições para educar uma criança, dar-lhe o afeto e a atenção que ela precisa e fazer dela um adulto tão feliz e saudável como a maioria das pessoas. Não há pais perfeitos. E não me parece que orientação sexual dos pais seja um factor especialmente relevante para aferir da funcionalidade ou disfuncionalidade de uma família.


De todos os votos, o mais difícil de explicar foi o do PCP. Ao lado da maioria de direita (e mesmo nela houve votos divergentes) e de uma pequena minoria de deputados do PS, os comunistas deram o pior argumento possível: a sociedade não está preparada para esta decisão. Em português corrente: não estamos preparados para corrermos o risco da impopularidade de uma decisão que até consideramos correta.


O que me interessa saber é se as crianças adotadas e os pais adotantes estão preparados. E se é justo que tantos seres humanos passem os primeiros anos da sua vida em instituições, a que nunca poderão chamar de lar, para satisfazer preconceitos sem qualquer base científica. Cabe aos deputados fazer o que a sua consciência determina. Se se limitassem a ser cataventos e a ir sempre uns passos atrás da sociedade muitas coisas que hoje temos como fundamentais para a dignidade humana não estariam garantidas na lei.

Daniel Oliveira
Via Expresso


publicado por olhar para o mundo às 11:37 | link do post | comentar


Empresa substitui 60 conjuntos de regras por apenas um
Empresa substitui 60 conjuntos de regras por apenas um (Foto: Lucy Nicholson/Reuters)

A Comissão Europeia (CE) considerou “lamentável” a decisão do gigante da internet Google em aplicar uma nova política de privacidade, apesar das advertências sobre a sua incompatibilidade com as leis da UE.

 

As novas regras entraram em vigor nesta quinta-feira, 1 de Março, e causaram intensa polémica.

“É lamentável que o Google prossiga com a sua nova política antes de responder às preocupações da autoridade francesa de protecção de dados”, declarou num comunicado a vice-presidente da CE e responsável pela Justiça, Viviane Reding.

A comissária confirmou o seu apoio à petição da autoridade de protecção de dados de França para que o Google adie a nova política de privacidade, até que sejam esclarecidas todas as dúvidas sobre o ajustamento das novas medidas à legislação europeia.

No caso do Google, a autoridade francesa concentra a sua preocupação na decisão da empresa norte-americana em concentrar a informação pessoal que possui dos utilizadores dos seus diversos serviços (motor de busca, correio electrónico, YouTube, etc.), e questiona a “legalidade” desse procedimento, e se é “justo” para os consumidores.

Onde se aplicavam 60 conjuntos de regras, passa a existir apenas um, que vigora em todos os serviços do Google, de utilização gratuita. Assim, a informação recolhida através da navegação em sites como o Gmail, o YouTube ou a rede social Google+ será compilada e permitirá ao Google direccionar conteúdos e publicidade de forma mais eficiente, uma vez que recolhe dados de cada utilizador a partir diversas fontes.

O Google argumenta que a mudança vai fazer com que os seus utilizadores sejam mais bem servidos e tenham uma navegação mais de acordo com os seus interesses. No entanto, foram levantadas dúvidas sobre esta capacidade que a empresa norte-americana tem de monitorizar parte tão substancial da vida online de cada pessoa e, consequentemente, preocupações com a instauração de um big brother, que têm alimentado as discussões sobre o assunto.

A nova política de privacidade tem sido publicitada em todos os seus serviços desde o início do ano, mas a Big Brother Watch entende que não foi feito o suficiente para dar conhecimento das alterações ao público. A organização britânica diz, com base numa votação que ela própria levou a cabo em parceria com a YouGov, que 47% dos utilizadores do Google no Reino Unido não estão a par das novas regras e que apenas 12% as leram.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 08:59 | link do post | comentar

Benfica - Porto:O jogo da época não vai decidir o campeão e pode ajudar terceiros

Na última visita do FC Porto à Luz para o campeonato apagaram-se as luzes e ligaram-se os regadores da relva quando os portistas celebravam a conquista do título, após um triunfo por 2-1. Na altura, o FC Porto de André Villas-Boas era uma máquina quase invencível, enquanto o Benfica de Jorge Jesus foi vítima de um mau começo de temporada e de um mau final. Passadas duas semanas, o FC Porto voltou a ser feliz no estádio do rival, com o apuramento para a final da Taça. Quase um ano depois, a Luz volta a receber o “clássico” e nenhum tem estatuto de imbatível ou se apresenta demasiado fragilizado. E chegam iguais à 21.ª jornada, com 49 pontos.


Talvez o ascendente emocional pertença aos homens de Vítor Pereira, que recuperaram os cinco pontos que tinham de desvantagem para os “encarnados” em apenas duas jornadas, mas há sempre a pressão acrescida de o campeonato ser o único objectivo (a Taça da Liga é uma causa menor para todos) depois da eliminação da Taça de Portugal e do traumático afastamento da Liga Europa às mãos do Manchester City. E o campeonato, onde também já sofreu uma derrota (Gil Vicente), parece mesmo ser a única coisa que segura Vítor Pereira no banco do Dragão. É da conquista desse objectivo que o seu futuro parece depender, mesmo que o discurso para fora seja o de confiança mútua entre treinador e o presidente Jorge Nuno Pinto da Costa. 

O Benfica ainda tem outros horizontes competitivos nesta temporada - joga o acesso aos quartos-de-final da Liga dos Campeões na próxima terça-feira - e parecia embalado para um percurso relativamente tranquilo na Liga, que permitisse a Jorge Jesus fazer outro tipo de gestão de recursos. Mas o que aconteceu nas duas últimas jornadas deu cabo da almofada benfiquista em relação aos perseguidores. Jesus até se irritou com um jornalista quando lhe falaram da “situação delicada” do Benfica após ter sofrido a primeira derrota do campeonato em Guimarães (a que se seguiu um empate em Coimbra). 

O sinal mais preocupante é o de que o Benfica não marcou nos dois últimos jogos, quando tinha marcado sempre nos jogos anteriores. Jesus disse ontem em conferência de imprensa que era injusto julgar o Benfica pelo incapacidade ofensiva recente. A verdade é que a equipa tem 47 golos marcados (tal como o FC Porto) no campeonato e, antes dos jogos em Guimarães e Coimbra, tinha marcado sempre, enquanto os portistas já tiveram três jogos em que ficaram a zero (Feirense, Olhanense e Sporting). E o FC Porto tem sido mais inconstante nos resultados. O melhor que os portistas conseguiram foi quatro vitória consecutivas (da primeira à quarta jornada), enquanto os “encarnados” chegaram a ter uma série de oito triunfos seguidos, que terminou com a derrota em Guimarães. 

Há um ano, com o mesmo número de jogos disputados no campeonato, as diferenças eram bem maiores entre os dois rivais, com posições trocadas. O FC Porto liderava, com 54 pontos, enquanto o Benfica somava 48. Estes seis pontos, dez jornadas depois, cresceram para 21 e os portistas foram campeões sem derrotas. As últimas dez jornadas de Villas-Boas foram quase perfeitas (nove vitórias e um empate), enquanto as de Jesus foram desastrosas (quatro vitórias, três empates e três derrotas). 

Este jogo, que marca o arranque para o último terço do campeonato, poderá ser um importante reforço psicológico para quem vencer, mas não irá decidir o campeão porque, depois, ficaram a faltar nove jogos, com 27 pontos em disputa e espaço para recuperação caso a vitória caia para qualquer um dos lados - pode, no entanto, servir para desempatar caso ambos cheguem ao fim com o mesmo número de pontos. Até ao fim da época, ambos ainda terão compromissos difíceis. O FC Porto recebe, por exemplo, Académica e Sporting, e tem difíceis deslocações aos terrenos de Nacional, Sp. Braga e Marítimo. Já o Benfica, depois do encontro de hoje, recebe na Luz Sp. Braga e Marítimo e visita os campos de Académica e Sporting. 

E depois há o Sp. Braga, o candidato não assumido ao título, mas a quem os resultados vão legitimando as aspirações ao primeiro lugar. É aos minhotos que pertence a melhor série vitóriosa do campeonato, que já vai em nove e pode aumentar, dependendo do que fizerem amanhã na Madeira. A diferença para os dois da frente é de apenas três pontos e os homens de Leonardo Jardim já vão entrar vencedores na Choupana. Dê empate ou vitória na Luz. 

 

Via Público



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Quinta-feira, 1 de Março de 2012

Vencer o cerco agarrar o sonho

 

No Agrupamento de Escolas do Cerco, no Porto, o estigma tem perna longa. Para muitos dos que vivem numa relação higiénica, padronizada e distante com a cidade, o Cerco fica longe demais, entre o desalento e a depressão social. Contrariar o destino e os preconceitos são batalhas duras para gente de menos. Mas permitam que vos conte uma história sobre almas grandes.

 

Paula Cruz e Maria Teresa Borges são duas das professoras responsáveis por ajudar a dar forma ao sonho de um grupo de alunos que, este ano letivo, cumpre o sonho do 12.º ano. No caso, alunos que, na sua maioria, já completaram mais estudos do que os seus pais. O que só engradece os pais e os filhos. Para perceber a importância disto, é preciso dizer que os alunos que concluem os estudos de nível secundário são residuais (pouco mais do que cinquenta por ano). Sinais da pouca valorização do estudo e dos condicionalismos inerentes ao meio, lembram, amiúde, as professoras.

 

Por isso, o trabalho delas tem sido contaminar os alunos, agora finalistas, com vontades e energias que desafiam contextos e cenários pré-cozinhados. Apesar das conjunturas, das troikas e baldrocas, elas querem ser cúmplices de um sonho. E motivadoras de trabalho e dedicação para agarrá-lo.


E que sonho é o destes jovens? Simples: vencer o cerco e fechar este ciclo com uma viagem de finalistas. Não uma viagem qualquer. Mas, sim, uma jornada onde os afectos, a cultura e a partilha tenham sentido. Uma viagem que mude os olhares, o imaginário e devolva às suas existências a esperança de um caminho. Um caminho que querem escrever eles próprios na folha branca dos seus dias futuros.

 

As professoras escolheram Itália como destino. Esboçaram-no nas aulas de Literatura Portuguesa. A cada aula que passava, a Itália, uma das matrizes culturais do Ocidente, tornou-se projecto. Sonho. De Literatura Portuguesa a Português, passando pela História e pelas Ciências, entusiasmaram-se as turmas. E o lirismo inicial de que eram acusados deu lugar a assunto sério e comentado.

 

Falta muito, ainda, para concretizar o sonho. Cerca de 18 mil euros, para não andar longe da verdade.


Mas há muito caminho andado, sem esmorecer.

 

Este ano letivo, por exemplo, alunos e professores já organizaram um jantar de beneficência, que contou com a presença do Cônsul Honorário de Itália no Porto. Prepararam também a festa de Halloween. Dinamizaram e fizeram a gestão do bar na Festa de Natal do Agrupamento. Fizeram embrulhos no Continente do GaiaShopping durante o mês de Dezembro, sem fins-de-semana, trabalhando arduamente quase até à noite de Natal, com um sorriso nos lábios. E o espírito de grupo venceu o cansaço.

 

Pelo meio, há ainda exemplos individuais de entrega abnegada: jovens cujos pais até podiam pagar a viagem, mas querem trabalhar para ajudar os outros a ir; jovens que decidiram oferecer-se para lavar as escadas do prédio onde vivem para amealhar a quantia necessária; bons alunos, com pais desempregados, que multiplicam ideias e esforços em nome do sonho. E por aí fora, vencendo o cerco, tentando agarrar o impossível.

A viagem está agendada para a Páscoa. Custa 615 euros por aluno. É uma viagem de autocarro (não se sonha com avião). Mas talvez seja melhor assim. Haverá passagens por Génova, Pisa, Florença, Roma e Veneza.

 

No Cerco, entretanto, não se desiste.


Para angariar fundos, haverá uma noite de fados no dia 10 de Fevereiro. Está também programada uma festa depois do Carnaval e um pequeno concerto dos Blind Zero, gentileza do vocalista Miguel Guedes, ex-aluno da escola. Já seguiu também uma carta para a SAD do FC Porto, solicitando ajuda. Coisa simples: apenas 50 cêntimos por adepto de um qualquer jogo do clube no Dragão a realizar durante este mês. Desenham-se ainda os pormenores de uma festa com música para os Sub-45 ou sub-50 no início de Março. Grupos de amigos e familiares serão chamados a alinhar e a dar um pezinho de dança ao som de algumas memórias dos anos 70, 80 e 90. Sem tabus nem preconceitos, ajudando a alimentar o sonho.


Há um NIB para quem quiser contribuir (0035 0743 0001 3419 60022).


Mas, acima de tudo, façam o favor de partilharem e serem também cúmplices desta história de muitas vontades que resgata o melhor que somos, desafiando futuros.

 

 a página da Viagem de Finalistas no Facebook. 

 

Retirado de A Devida Comédia



publicado por olhar para o mundo às 23:08 | link do post | comentar

O Expresso disponibiliza para audição no site, numa antecipação exclusiva, os 15 temas de "Alma", o segundo disco da fadista Carminho, que será lançado a 5 de março. 


"Alma" é o segundo álbum da carreira de Carminho que será lançado no próximo dia 5 de março e cujos 15 temas aqui disponibilizamos para audição, numa antecipação exclusiva.

 

O álbum é produzido por Diogo Clemente que é autor do tema "Bom Dia, Amor" (sobre Fernando Pessoa) e da letra de "Ruas", que tem música de Joaquim Frederico de Brito.

 

Neste disco Carminho interpreta temas de Vinicius de Moraes, Chico Buarque, Amália Rodrigues, Maria Amélia Proença e Fernanda Maria. 

Entre os temas inéditos, encontra-se ainda "Talvez", de Mário Pacheco com letra de Vasco Graça Moura, e "Fado do Adeus", com letra e música de Vitorino

 

O disco será apresentado ao vivo no Centro Cultural Olga Cadaval, nos dias 2 e 3 de Março, às 22h00.

 

1 Lágrimas do Céu

 

2 Malva-Rosa

3 As Pedras da Minha Rua

4 Bom Dia, Amor

5 Folha

6 Meu Namorado

7 Fado das Queixas

8 Fado Adeus

9 Cabeça de Vento

10 Impressão Digital

11 Talvez

12 À Beira do Cais

13 Ruas

14 Saudades do Brasil em Portugal

15 Disse-te Adeus


Retirado do Expresso



publicado por olhar para o mundo às 21:39 | link do post | comentar

Às vezes a mulher acha que fazer tudo na cama para satisfazer o parceiro é o bastante para mantê-lo ao seu lado eternamente. Grande engano!

 

Quando uma mulher se agride emocionalmente só para realizar as fantasias sexuais do parceiro, geralmente ela se torna triste, amarga e até com raiva dela mesma.

 

E com o passar do tempo, ela acaba perdendo o desejo sexual, e o ato se torna mecânico.

 

O bom relacionamento sexual, começa com a satisfação de ambos. Portanto, o primeiro passo para uma mulher ser boa de cama, é conhecer o que a satisfaz, suas fantasias, seus limites sexuais e também os do seu parceiro, e se respeitar muito. Ela deve se sentir confortável com o seu corpo independente do padrão de beleza imposto pela mídia. E também conhecer as fantasias sexuais do seu parceiro. E para chegar nesse ponto, é preciso conversar sobre o assunto.

 

Mas como entrar nesse assunto, pois para muitos casais ainda é um tema polêmico? Minha dica é a seguinte: Tudo deverá ser feito de uma maneira natural. Você pode comentar com ele sobre a matéria que saiu no jornal ou revista falando sobre o assunto, um programa de televisão que fale sobre o que te interessa.

 

Ao conversar com ele, perceba se você se sentiu à vontade, falando sobre o assunto. Se a resposta for positiva, já é um passo para você começar a realizar a fantasia em pauta. O mais importante é você realizar essa fantasia, da sua maneira. Toda vez que você recebe uma dica sobre o que fazer na cama, pergunte-se como você pode fazer aquilo, do seu jeito e aplicar no relacionamento de uma maneira natural e sem se agredir.

 

Para a mulher ser uma boa parceira sexual, ela deverá executar a fantasia sexual não só para agradar o parceiro e sim porque lhe faz bem e a excita. O que mexe com o homem não é fantasia em si, e sim como ela é executada pela mulher. É por isso que a mulher tem que curtir muito o que ela está fazendo.

 

Por isso, quando ele te pedir algo que você não está preparada, diga a ele com todo o seu jeitinho e doçura que você vai se preparar para o que ele está pedindo, mas no momento você não se sente à vontade para esse tipo de fantasia. Mas não precisa se sentir ofendida. Existem algumas mulheres que até se ofendem com os pedidos dos parceiros. Relaxe é só uma fantasia. Isso não significa que ele teve a intenção de magoá-la ou ofendê-la.

 

Portanto, só faça o que for bom para os dois. E quando fizer, faça do seu jeito, porque cada mulher é única, não se esqueça de colocar o seu toque, pois o poder está exatamente na sua maneira de ser. É o seu diferencial.

 

Lembre-se: O homem admira a mulher que se respeita e não a que ele cria. 

 

Via Vila Dois



publicado por olhar para o mundo às 21:06 | link do post | comentar

Costa diz que safe house” foi proposta pela Obra Social das Irmãs Oblatas
Costa diz que safe house” foi proposta pela Obra Social das Irmãs Oblatas ()

António Costa rejeita que a Câmara de Lisboa esteja a estudar o surgimento de um bordel na Mouraria, mas admite que foi apresentada uma proposta com vista à criação de “uma safe house” onde, entre outras coisas, as profissionais do sexo se poderiam dedicar a uma “prática segura” da sua actividade.

 

Em declarações aos jornalistas à margem da reunião camarária nesta quarta-feira, António Costa explicou que a instalação da referida “safe house” foi proposta pela Obra Social das Irmãs Oblatas, que há vários anos lidam com o problema da prostituição na zona do Intendente.

Segundo o autarca, a intenção desta ordem religiosa é abrir um espaço “onde possa ser garantida a segurança física e psíquica das profissionais do sexo”.

Questionado sobre a legalidade dessa “safe house”, António Costa disse que isso “está a ser estudado”.

O presidente da Câmara de Lisboa recusou no entanto responder se esta ideia se enquadra na sua visão para a requalificação da Mouraria, projecto que tem assumido como uma das suas bandeiras. 

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 21:01 | link do post | comentar

Vítor Pereira: “Espero que não haja nenhum factor a não ser os jogadores a determinar o resultado”

Na antevisão do jogo grande da 21.ª jornada da Liga, o treinador do FC Porto desvalorizou o impacto do calendário das selecções e disse não acreditar num Benfica fragilizado pelos últimos resultados. No Estádio da Luz, prometeu Vítor Pereira, os "dragões" vão entrar em campo para fazer história.


“Esperamos ganhar o jogo, somar os três pontos. Vai ser um FC Porto à procura de vencer”, atirou o técnico, assumindo que as condições de preparação do clássico "não foram as ideais", fruto das várias ausências impostas pelos compromissos das diferentes selecções. De todo o modo, desvaloriz o impacto que possam ter no encontro.

“Não queremos encontrar justificações para eventuais problemas. Amanhã vamos estar preparados para estarmos bem. Não vou encontrar justificações desse tipo para justificar seja o que for”, vincou. “Importa que amanhã estejamos no nosso melhor, para fazermos história, a história que nos interessa”.

Um dos jogadores mais penalizados, neste particular, foi James Rodríguez, que alinhou durante 80 minutos no Colômbia-México e enfrenta uma viagem longa de regresso a Portugal. Poderá o extremo jogar na Luz? “Depende do estado em que chegar. Analisaremos as condições em que estará, mas não serão as melhores de certeza absoluta”.

Vítor Pereira não acredita, de resto, que o Benfica se apresente menos forte depois de ter escorregado em Guimarães e em Coimbra - “As equipas como o FC Porto, Benfica, Sporting têm responsabilidade de ganhar cada jogo" -, mas aproveitou o tema para apontar o dedo aos críticos do campeão nacional.

“Há três jornadas, a sensação que tínhamos ao ler as notícias é que o campeonato estaria entregue. Nunca acreditámos nisso. As equipas estão mais equilibradas. Tenho dito desde o início, depois de analisar as equipas, que o campeonato seria discutido até final. A realidade tem-nos dito exactamente isso”, alertou o treinador da equipa que tem o melhor ataque (em igualdade com o Benfica) e a melhor defesa da Liga.

"É um dado curioso saber que temos tantos golos marcados. Às críticas que ouvi à equipa, ao treinador... Um dado curioso também é que antes de vir para aqui vi que a nossa equipa é a que tem menos golos sofridos. Leio tantas vezes que temos problemas em todo o lado, é na defesa, é no ataque, é nas alas, mas vamos esperar pelo fim e ver o que a realidade traduz”, acrescentou.

Se o clássico é decisivo na luta pelo título? “Não tenho bola de cristal, não posso dizer se é decisivo. É um jogo, isso sim, muito importante”, sublinhou, para depois exprimir um desejo: “Espero que não haja mais nenhum factor a não ser o jogo e os jogadores a determinar o resultado”.

 

Via Publico



publicado por olhar para o mundo às 19:49 | link do post | comentar

Francisco José Veigas: «Não há uma polícia da língua. Há um acordo que não implica sanções graves para nenhum de nós»

 

Francisco José Viegas afirmou ontem que o Governo se prepara para alterar o Acordo Ortográfico até 2015 e que cada português é livre para escrever como entender.


Francisco José Veigas: «Não há uma polícia da língua. Há um acordo que não implica sanções graves para nenhum de nós»

O secretário de Estado da Cultura admitiu ontem em entrevista à TVI-24 alterar até 2015 algumas regras do novo Acordo Ortográfico, que já está em vigor nos organismos do Estado desde janeiro deste ano.

 

Manifestando o seu desacordo com algumas normas, Francisco José Viegas lembrou que "do ponto de vista teórico, a ortografia é uma coisa artificial. Portanto, podemos mudá-la. Até 2015 podemos corrigi-la, temos essa possibilidade e vamos usá-la. Nós temos que aperfeiçoar o que há para aperfeiçoar. Temos três anos para o fazer".

 

Questionado sobre a polémica decisão de Vasco Graça Moura que ordenou aos serviços internos do Centro Cultural de Belém (CCB) que não apliquem o novo acordo, o responsável pela pasta da cultura começou por lembrar que o presidente do CCB "é uma das pessoas que mais refletiu e se empenhou no combate contra o Acordo Ortográfico" para seguidamente lembrar aqueles que "não têm qualquer intimidade nem com a escrita, nem com a ortografia, terem vindo criticar e pedir sanções".

 

"Para mim é um não-problema. Os materiais impressos e oficiais do CCB obedecem a uma norma geral que vigora desde 1 de janeiro em todos os organismos sob tutela do Estado. O Vasco Graça Moura, um dos grandes autores da nossa língua, escreverá como lhe apetecer", acrescentou o governante.

 

"Às vezes quando escrevo como escritor tenho dúvidas e vou fazer uso dessa possibilidade, como todos os portugueses podem fazer uso dessa possibilidade, isto é, a competência que têm para escolher a sua ortografia. Não há uma polícia da língua. Há um acordo que não implica sanções graves para nenhum de nós", rematou Francisco José Viegas.

 

Via Expresso



publicado por olhar para o mundo às 17:22 | link do post | comentar

Dezenas de milhares de estudantes universitários e agentes políciais espanhóis entraram em "guerra" nas ruas da segunda principal cidade de Espanha.

 

Pelo menos duas pessoas foram já detidas, na sequência dos confrontos entre a polícia e os estudantes, junto à praça da universidade no centro de Barcelona. Muitos alunos estão refugiados na reitoria da universidade que continua cercada pelos "Mossos d'Esquadra".

 

Quando a manifestação de estudantes em protesto contra os cortes no ensino chegava ao fim, foram incendiados alguns caixotes de lixo e arremessadas pedras contra os "Mossos d'Esquadra", nome da polícia local.

 

Para se abrigarem dos confrontos, que decorriam nas ruas adjacentes, centenas de manifestantes procuraram refúgio no edifício da reitoria que pelas 15 horas (menos uma em Portugal), já se encontrava cercado pela polícia que chegou a disparar balas de borracha.

 

A manifestação com partida e chegada à praça da universidade, e na qual também marcaram presença professores e funcionários, parou por completo o centro de Barcelona. A encabeçar o desfile, em que participaram 25 mi pessoas, segundo a polícia, e 70 mil, segundo o "El Mundo", estavam uma enorme faixa onde se podia ler: "Não pagaremos as vossas aldrabices - Salvemos a universidade pública".





Via Expresso



publicado por olhar para o mundo às 08:19 | link do post | comentar

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