Terça-feira, 19 de Junho de 2012
Raul Meireles: “Se entendemos não falar, os portugueses só têm de respeitar” 

Raul Meireles durante o treino, com Beto e Bruno Alves

 

Após um voto de silêncio na zona mista depois do jogo com a Holanda e no dia de folga, os jogadores da selecção portuguesa voltaram nesta terça-feira aos contactos com a comunicação social.


“Todos temos direito à liberdade. Se entendemos não falar na zona mista, os portugueses só têm de respeitar, como respeitamos todas as críticas boas e más”, disse Raul Meireles, em conferência de imprensa, quando confrontado com o “black out” dos jogadores após o jogo com a Holanda.

O médio do Chelsea sublinhou ainda que “cinco jogadores falaram [na flash interview] e representaram bem o grupo”, recusando dar mais explicações sobre o assunto.

O voto de silêncio dos jogadores foi um protesto pelas críticas que têm sido feitas à selecção, especialmente a Cristiano Ronaldo, após o jogo com a Dinamarca.

Questionado sobre a prestação do capitão da equipa nacional, Meireles sublinhou a satisfação do grupo com Cristiano Ronaldo. “Nem sempre no futebol as coisas correm como nós queremos. O que é importante é que o Cristiano é um dos jogadores mais profissionais que já encontrei, é o nosso líder, no campo não há quem queira mais ganhar do que ele”, garantiu o médio do Chelsea, elogiando a prestação de Ronaldo no jogo contra a Holanda.

Jogadores ainda não pensam nas meias-finais

Neste primeiro dia de trabalho após a qualificação para os quartos-de-final do Euro 2012, Raul Meireles não quis saltar etapas no trajecto de Portugal no Europeu, garantindo que os jogadores ainda não estão a pensar nas meias-finais, mas sim concentrados no encontro de quinta-feira (19h45) com a República Checa. “Nós já vimos alguns jogos. Não começaram bem, como nós, e depois deram uma resposta fantástica. Esperamos uma equipa forte, vai ser um jogo difícil, mas vamos fazer tudo em campo para eliminar os pontos fortes da República Checa”, prometeu.

O internacional português reconheceu que, neste momento, não há favoritos. E desvalorizou a derrota nos quartos-de-final do Euro 1996, frente à selecção checa. “O que passou há uns anos passou, faz parte do futebol. Não há favoritos, porque a Alemanha e Holanda eram favoritos e nós passámos. Vamos fazer tudo para ganhar”, disse Meireles.

Satisfeito com o desempenho individual, apesar do cansaço acumulado, Raul Meireles apontou a boa organização da selecção e os “jogadores fortíssimos na frente que podem fazer a diferença” como pontos determinantes para a caminhada até aos quartos-de-final. “Isto é uma equipa, não são individualidades, todos estão centrados em jogar para a equipa”, destacou, elogiando o trabalho do seleccionador Paulo Bento.

 

Noticia do Público



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Cristiano Ronaldo é o nono desportista mais bem pago do mundo

O capitão da selecção portuguesa é o nono atleta mais bem pago do mundo, segundo a Forbes, uma conceituada revista norte-americana. Apesar de ter o recorde da transferência mais cara de sempre no futebol (o Real Madrid pagou 94 milhões de euros ao Manchester United para o contratar), Cristiano Ronaldo é “apenas” o nono atleta mais bem pago do mundo.


A lista é liderada por Floyd Mayweather Jr., um pugilista norte-americano, que fez dois combates nos últimos 12 meses. Desde que é profissional, nunca conheceu o sabor da derrota.

Em segundo lugar, aparece outro pugilista: Manny Pacquiao. A sua vida não se resume apenas ao boxe e até tem uma história bem curiosa: Pacquiao é congressista nas Filipinas, o seu país-natal, e também um activista contra o tráfico humano. Muitos filipinos consideram que um dia poderá ser o líder daquele país. Numa entrevista à CNN, Pacquiao garantiu que não está nos seus planos mas “seja o que Deus quiser”.

No terceiro lugar do pódio aparece o golfista Tiger Woods. Até costumava ser ele o líder da lista, mas os escândalos em que se viu envolvido retiraram-lhe muitos patrocínios, deixando mais “pobre” a sua conta bancária.

Forbes: a lista dos dez atletas mais bem pagos (valores em milhões de euros)
1 – Floyd Mayweather Jr. (boxe) – 67,4
2 – Manny Pacquiao (boxe) – 49,1
3 – Tiger Woods (golfe) – 47
4 – LeBron James (basquetebol) – 42
5 – Roger Federer (ténis) – 41,7
6 – Kobe Bryant (basquetebol) – 41,4
7 – Phil Mickelson (golfe) – 37,9
8 – David Beckham (futebol) – 36,5
9 – Cristiano Ronaldo (futebol) – 33,7
10 – Peyton Manning (futebol americano) – 33,6

 

Noticia do Público

 



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Caetano Veloso faz 70 anos no dia 7 de AgostoCaetano Veloso faz 70 anos no dia 7 de Agosto (Reuters)

Ao todo são 47 álbuns e centenas de músicas que Caetano Veloso disponibilizou para audição no seu novo site. Esta é a primeira vez que a discografia completa do músico brasileiro está disponível online, no entanto a audição apenas está a funcionar para já no Brasil.

 

Caetano Veloso completa 70 anos a 7 de Agosto mas esta semana já começou a celebrar o seu aniversário presenteando os fãs com um novo site, onde é possível ouvir em streaming gratuito a sua discografia completa. O brasileiro aderiu ainda às redes sociais (Facebook eTwitter) e anunciou a reedição do álbum “Transa”, gravado em Londres e lançado há 40 anos. Até Agosto são esperadas mais surpresas.

Além de ser possível ouvir gratuitamente todas as músicas completas, o utilizador pode ainda ler as letras das canções e ver as capas e os livros que acompanham os discos. No fim pode comprar o álbum completo ou as músicas individuais na loja da Apple, o iTunes. 

Paula Lavigne, ex-mulher e agente de Caetano Veloso, disse a O Globo que o músico tem colaborado activamente na construção deste novo site. “Por desconfiança minha, eu não cedia muito a obra do Caetano para comércio digital, mas, como a [editora] Universal tem o catálogo todo, foi simples fazer isto agora”, explicou a responsável, lembrando que por vezes as pessoas queixavam-se da dificuldade que tinham em encontrar alguma música mais antiga ou menos conhecida de Caetano.

“Ninguém poderá reclamar mais que não encontra uma gravação dele”, acrescentou Paula Lavigne, que espera no futuro conseguir incluir ainda os trabalhos que Caetano Veloso fez com outras editoras.

Além da música, o site tem ainda duas secções dedicadas ao cinema e aos livros, disponibilizando para consulta e para compra os livros e os filmes assinados por Caetano Veloso. 

Até Agosto, Caetano Veloso vai publicar ainda vários vídeos onde fala da sua infância, a sua família e a sua carreira. O primeiro vídeo foi publicado esta semana, assim como fotos inéditas do músico em criança com a sua família. Os vídeos e os álbuns de fotografias vão ser agrupados e publicados por décadas, sendo que o vídeo e as imagens desta semana correspondem à década de 1940.

Em Agosto, no aniversário do músico e compositor, vai chegar às lojas um álbum de homenagem a Caetano Veloso, que terá as suas músicas cantadas por artistas brasileiros contemporâneos, como Mariana Aydar, que interpretará “Araçá Azul” (1973) ou Marcelo Camelo, que cantará “De Manhã” (1965).

Primeiro vídeo divulgado por Caetano Veloso

Noticia do Público


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Futebol  Pedro Proença foi o melhor árbitro da temporada


O portuense Pedro Proença foi o melhor árbitro do primeiro escalão da temporada 2011-12, informou o Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.


Na classificação da temporada 2011-12, Pedro Proença, o representante da arbitragem lusa no Euro 2012, foi o melhor pontuado (3,814), seguido do leiriense Olegário Benquerença (3,752) e do portuense Jorge Sousa (3,699).

O lisboeta João Capela (3,670) e o portuense Artur Soares Dias (3,667) completam a “top-5”, numa lista em que os internacionais setubalenses João Ferreira (3,632) e Bruno Paixão (3,602) – este ainda com recurso pendente do Conselho de Justiça – ficaram fora dos dez melhores juízes.

No top-10, ficaram três árbitros sem as insígnias da FIFA, Hugo Miguel, Jorge Ferreira e Manuel Mota, enquanto Rui Patrício (Aveiro), Hélder Malheiro (Lisboa) e André Gralha (Santarém) foram despromovidos à segunda categoria.

Bertino Miranda, que acompanha Proença no Euro 2012, foi o melhor árbitro assistente, enquanto Ricardo Santos, o outro representante luso na Polónia e na Ucrânia, foi quarto.

 

Noticia do Público



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King foi encontrado morto no fundo de uma piscinaKing foi encontrado morto no fundo de uma piscina (Reuters)
As pessoas que têm hoje menos de 25 anos dificilmente se lembrarão do nome de Rodney King, mas em Março de 1991 este homem transformou-se num símbolo da brutalidade policial americana, que desencadeou violentos motins na cidade de Los Angeles. King morreu hoje, aos 47 anos.

King foi encontrado pela noiva no fundo de uma piscina e foi declarado morto num centro médico local às 06h11 locais (14h11 em Portugal), indicou aos media americanos o capitão de polícia da localidade de Rialto (a leste de LA), Randy Deanda. "À primeira vista nada indica ter-se tratado de um crime", acrescentou o mesmo responsável, precisando que será levada a cabo uma autópsia.

Rodney King foi agredido por agentes do LAPD (Los Angeles Police Department) em Março de 1991. O incidente foi integralmente filmado por um transeunte e rapidamente as imagens da agressão - alegadamente por motivos racistas - começaram a circular pelas principais cadeias de televisão norte-americanas e, seguidamente, pelo mundo inteiro, originando uma onda de indignação.

No ano seguinte, os quatro agentes envolvidos nas agressões foram absolvidos pela justiça americana, o que desencadeou violentos confrontos raciais na cidade de Los Angeles, em 1992. No total morreram 53 pessoas durante estes motins e centenas de pessoas ficaram feridas. Quanto a danos materiais, estima-se que tenha havido prejuízos na ordem dos mil milhões de dólares. 

Posteriormente, dois agentes foram considerados culpados por violação dos direitos civis num tribunal federal e cumpriram pena de prisão. Os outros dois agentes foram novamente absolvidos e saíram em liberdade.

Por ocasião do 20º aniversário dos motins, Rodney King publicou um livro e, recentemente, disse à CNN que havia perdoado aos seus agressores. “Porque os EUA me perdoaram inúmeras coisas e me deram numerosas oportunidades. Deve haver sempre lugar para uma segunda oportunidade e eu tive-a”, disse King, que foi detido uma dezena de vezes após os motins por transgressões menores.

Notícia actualizada às 17h40 com mais informações acerca da morte de King


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Tablet microsoft (Microsoft)

 

É uma mudança histórica na estratégia da Microsoft. Após três décadas em que desenvolveu software e deixou para os outros o fabrico dos computadores, a empresa apresentou uma linha de tablets de marca própria, chamada Microsoft Surface, para competir com o iPad.

 

O anúncio foi feito numa apresentação em Los Angeles, que começou cerca das 0h de terça-feira (hora de Lisboa). Há uma semana que o evento vinha a gerar grande expectativa e estava rodeado de um secretismo que é mais típico da Apple. 

Os tablets Microsoft Surface têm um ecrã de 10,6 polegadas (um pouco maior do que o do iPad) e estão equipados com portas USB. Há dois modelos. Uma versão é mais fina e leve e está equipada com o Windows RT (a versão do Windows 8 para os processadores ARM, que tipicamente são usados em dispositivos móveis) – será vendida com 32GB e 64GB. Um modelo superior oferece um ecrã de mais qualidade, mais conectividade (três portas USB em vez de duas), surge em 64GB e 128GB e está equipado com o Windows 8 Pro e processador Intel. Não há referências a câmaras nas especificações técnicas dos modelos e os preços não foram divulgados.

O Windows 8, que chegará ao mercado depois do Verão, foi desenvolvido para ser usado tanto em computadores convencionais como em tablets e é o primeiro sistema da Microsoft desenhado para se adaptar a este género de aparelhos – a interface tanto suporta o uso de rato e teclado como toques e gestos no ecrã. 

Na apresentação, o CEO da Microsoft, Steve Ballmer, sinalizou a mudança de paradigma que esta jogada representa para a Microsoft com um tipo de afirmações que se assemelham às proferidas por executivos da Apple, ao defender a integração de software e hardware. “Acreditamos que qualquer intersecção entre humanos e máquinas pode ser melhorada quando o hardware e o software são considerados em conjunto”, afirmou Ballmer.

Foi precisamente a estratégia de decidir fazer apenas software e deixar que outras marcas criassem computadores compatíveis com o Windows que deu à Microsoft a liderança sobre a Apple na década de 1980. Agora, a empresa parece adoptar, pelo menos em parte, a estratégia da rival. 

"A integração entre hardware e software passa a ser reconhecida pela Microsoft como essencial para poder dar aos consumidores um produto cuja experiência seja melhor e que possa competir com o popular iPad", explica ao PÚBLICO Francisco Jerónimo, analista da IDC.

Para além de concorrer directamente com a Apple, a Microsoft vai agora competir ainda com actuais parceiros, as empresas que fabricam computadores com Windows e que também se preparam para fazer chegar ao mercado tablets com este sistema.

A Microsoft mostrou ainda nesta noite uma capa protectora para o Surface que tem um teclado físico integrado. O acessório estará disponível em várias cores.

O Surface vai concorrer com o iPad, que veio, em 2010, praticamente inaugurar um segmento em que a Microsoft até já tinha feito experiências, mas quase sem consequências.

"Há pontos fortes muito importantes e diferenciadores" no Surface, analisa Francisco Jerónimo, notando que um deles é o teclado físico da capa. "Por outro lado, é muito importante a integração do Office. Esta será a killer application para que este produto da Microsoft seja atractivo face aos Android e ao iPad".

O analista, porém, antevê um potencial problema: "Pelas indicações dadas, o preço não se perspectiva que seja baixo o suficiente para poder competir em mercados sensíveis a este factor, como é o português".

Nos últimos dois anos, o iPad tem sido o líder isolado e a referência no segmento, apesar da profusão de aparelhos com sistema operativo Android e de marcas como a HP e a RIM (dos BlackBerry) terem tentado soluções com sistemas operativos próprios, que não convenceram os consumidores. O tablet de baixo custo da Amazon também não fez sombra ao dispositivo da Apple.

Apesar da nova estratégia que mostrou nesta noite, a Microsoft não é inteiramente alheia ao fabrico de electrónica de consumo, onde tem tido resultados díspares. Em 2006, lançou o leitor de música Zune, para concorrer com o iPod, que foi um falhanço. Pelo contrário, a consola Xbox é um sucesso de vendas. Para além disto, a empresa fabrica há muito periféricos como ratos e teclados – algo que Ballmer sublinhou durante a apresentação.A Microsoft já pôs também o pé nos canais de retalho, com lojas dedicadas aos produtos da empresa e, inspirada na Apple, com a presença em superfícies de venda (incluindo em Portugal) de “gurus Microsoft” – funcionários que têm como objectivo ajudar potenciais clientes a escolher produtos.

 

Noticia do Público



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Comida na escola da martha

O blogue de Martha Payne tinha 5,9 milhões de visitas a meio da tarde desta segunda-feira e, ao ritmo a que elas chegam, este número ficou logo desatualizado. Tal como a contagem do dinheiro que ela já angariou para ajudar a alimentar crianças em África. Estava em 85 mil libras (105 mil euros). Tudo por causa do blogue de uma menina de nove anos que decidiu fotografar as refeições escolares. E por alguém ter decidido proibi-la.

O blogue chama-se Neverseconds e tem pouco mais de mês e meio. Foi um sucesso imediato, numa semana chegou às 100 mil visitas e foi ganhando visibilidade. Até teve uma mensagem de apoio de Jamie Oliver, o chefe de cozinha famoso pelos programas de televisão e pela campanha contra a má alimentação nas escolas britânicas.

A ideia do blogue, concebido por Martha e pelo pai, era simples. A cada dia ela fotograva o prato do almoço escolar e dava-lhe notas, com vários critérios que ela definiu e incluíam o food-o-meter, que avalia a qualidade global da refeição, o valor para a saúde, a quantidade de garfadas ou a quantidade de... cabelos por prato: «Não vai acontecer, pois não?» 

Milhões de visitas e milhares de libras em donativos para crianças em ÁfricaMartha escreveu coisas como «tinha arroz peganhento que se pegava a si próprio mas não ao meu garfo», e «não consigo concentrar-me só com um croquete», mas muitas vezes até assinou apreciações globais positivas à refeição. As imagens das refeições, com aspeto duvidoso e em poucas quantidades, fizeram o resto.

Rapidamente Martha passou a receber e a publicar fotos enviadas por crianças de todo o mundo que partilhavam com ela as suas refeições escolares. O blogue tornou-se um sucesso. Até que o conselho de Argyll e Bute, a região da Escócia onde fica a escola de Martha, decidiu proibi-la de tirar mais fotografias às refeições. «Esta manhã a minha diretora de turma tirou-me da aula de matemática e levou-me para o gabinete dela. Disse-me que não podia tirar mais fotos dos almoços por causa de um título num jornal de hoje», escreveu Martha na quarta-feira.

Diziam os responsáveis de Argyll e Bute que as fotos dela não eram representativas das refeições na escola e que a exposição que estavam a ter levava os funcionários da escola a temerem pelos seus empregos. O caso tornou-se viral na internet, uma das principais tendências no Twitter. E na sexta-feira as autoridades locais deram o braço a torcer. «Não vamos perseguir uma menina de nove anos», disse Roddy McCuish, presidente do conselho de Argyll, ao anunciar que estava levantada a proibição.

No meio disto há uma causa. Martha associou o seu blogue à Mary's Meals, uma organização que ajuda a alimentar crianças em escolas no Malawi. Foi o avô que lhe falou da iniciativa, e Martha colocou um link no seu blogue para quem quisesse ajudar. Os donativos não param de cair. 

Tinham explicado a Martha que 7 libras chegavam para alimentar durante um ano numa criança na escola no Malawi. E que para construir uma nova cozinha numa nova escola era preciso 7 mil euros. Pois bem, a cozinha vai para a frente e chamar-se-á, a pedido de Martha, «Friends of NeverSeconds». O resto do dinheiro dará para alimentar cinco mil crianças, diz o responsábel pela Mary's Meals.

Quanto a Martha, no meio de solicitações para livros, programas de televisão e entrevistas, aceitou já colaborar com o chefe Nick Nairn, outra personagem famosa da cozinha britânica, para ajudar o conselho de Argyll e Bute a apresentar melhores refeições.

 

Noticia do Push



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Segunda-feira, 18 de Junho de 2012

7 Motivos para ter bom sexo

Não tem tido vontade? Tente assim mesmo. Esta é a melhor maneira de recuperar o desejo perdido

 

Uma das principais queixas de mulheres que vivem um relacionamento longo é o “arrefecimento” sexual. Muitas vezes, tudo corre sobre rodas, mas, na cama, o casal deixa de estar em sintonia.

 

Para evitar que tal aconteça ou para trazer o desejo de volta, uma das atitudes mais importantes, de acordo com os especialistas, é esforçar-se para vencer a preguiça de fazer amor e deixar-se de desculpas como dores de cabeça, filhos, trabalho, preocupações financeiras. Lembre-se, “em sexualidade, quanto mais se faz, mais se deseja”, explica o sexólogo Amândio Mendes. Precisa de mais uma força para enfrentar a própria falta de vontade? Deixe-se convencer pelos sete motivos que se seguem.

 

1. Fazer amor é uma ótima maneira de arejar a cabeça e relaxar o corpo. Com o homem que amamos à nossa disposição, para quê gastar dinheiro em ginásios?

 

2. Acha que está enferrujada? Nada disso! Fazer sexo é como andar de bicicleta, nunca se esquece. Aliás, é só começar que vai lembrar-se logo de tudo. E, depois, o difícil vai ser parar...

 

3. As discussões com o seu marido começam a ser um hábito? Atenção, pois uma boa noite de sexo é a melhor forma de dizer-lhe que o ama e que está disposta a perdoá-lo. Além disso, ele vai adorar o novo método de comunicação.

 

4. Está há quase duas semanas sem fazer amor com a sua cara-metade? Cuidado! Os especialistas garantem que esta marca é perigosa e deve ser evitada a todo custo, pois, depois desse período, voltar ao início torna-se mais difícil. E se você está ainda há mais tempo sem namorar debaixo dos lençóis com o seu parceiro, então, não perca mais tempo!

 

5. Sexo é a porta de entrada para que o casal aumente o grau de intimidade. E não é só a intimidade na cama: ela começa aí, mas reflete-se em todas as outras áreas do seu relacionamento.

 

6. Se está sempre cansada e indisposta na hora H, tente, por uma noite, passar por cima disso tudo. Comece com um beijo quente e alguns carinhos mais maliciosos e veja como se sente. O cansaço desaparece em dois tempos.

 

7. Meteu na cabeça que o seu marido já não a vê como antigamente? Mesmo assim, vista uma lingerie mais ousada e ponha um pouco de perfume antes de ir para a cama. Este pequeno gesto terá tantos resultados que vai fazê-la sentir-se nas nuvens.

 

Dicas para ter desejo


Muitas vezes, a falta de vontade de fazer amor é passageira e pode ser resolvida com um boa noite de sono, pois o que a está impedir que se solte é cansaço. O que precisa, então, é de relaxar.

  • Ouça música e dance frente ao espelho
  • Apanhe sol, principalmente na zona do baixo ventre
  • Tome um banho revitalizante (vale tudo: duche, banho de imersão, mar, piscina)
  • Exercite-se, nem que seja uma caminhada diária
  • Faça uma massagem: até pode ser enquanto usa o creme hidratante, depois do banho

Retirado de Activa



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Cavaco promulga Código do Trabalho e pede “estabilidade” para criação de emprego

Cavaco Silva diz que “não foram identificados indícios claros de inconstitucionalidade que justificassem a intervenção do Tribunal Constitucional”

 (Foto: Miguel Madeira)

O Presidente da República promulgou as alterações ao Código do Trabalho, exortando nesta segunda-feira a que, “a partir de agora”, se “assegure” a estabilidade legislativa “com vista” à “recuperação” do investimento, criação de emprego e relançamento “sustentado” da economia.

 

Na mensagem de promulgação do diploma publicada na página da Internet da Presidência da República, de sete pontos, Cavaco Silva diz que na análise realizada pela Casa Civil da Presidência da República “não foram identificados indícios claros de inconstitucionalidade que justificassem a intervenção do Tribunal Constitucional” e realça ter tido “presente os compromissos assumidos por Portugal junto das instituições internacionais”.

“Com a entrada em vigor desta reforma da legislação laboral, deverá assegurar-se, a partir de agora, a estabilidade das normas reguladoras das relações laborais, com vista à recuperação do investimento, à criação de novos postos de trabalho e ao relançamento sustentado da economia portuguesa”, defende o chefe de Estado.

Cavaco Silva lembra que o diploma foi aprovado na Assembleia da República com os votos favoráveis da maioria de Governo, do PSD e do CDS, com a abstenção do PS, “tendo votado contra apenas 15% dos deputados.”

 

Noticia do Público



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Mec -  A República Checa é, em termos técnicos, altamente papável 

Que bela selecção é a portuguesa. Nunca foi tão pouco apoiada ou mais malfadada. Nunca Cristiano Ronaldo, apesar de todos os esforços, foi tão criticado. Não acrescento “injustamente” porque CR é sempre injustamente criticado.


Até agora direi mesmo que as duas melhores selecções são a alemã e a portuguesa. Jogam com a mesma alegria e o mesmo espírito colectivo, de amadores. A Alemanha nunca esteve a perder. Nem nunca perdeu. Mas Portugal perdeu mas esteve quase a empatar (contra a Alemanha) e esteve a perder mas acabou por ganhar (contra a Holanda). Isto significa que Portugal cresceu mais do que a Alemanha.

A má notícia, se a final, com um quê de sorte e outro quê de mérito, for, outra vez, Portugal contra a Alemanha, é que a Alemanha, uma vez mais, ganhará. Talvez. Porque a boa notícia é que já pensamos em Portugal como finalista. A próxima equipa que temos para derrotar é a República Checa – que é, em termos técnicos, altamente papável.

São os adeptos portugueses que perderam. Estão de castigo. Quase sozinhos, os jogadores da selecção mostraram-nos que não precisam de nós, nem das nossas expectativas aziagas.

Cristiano Ronaldo continuou a ser o herói que tem sempre sido. Marcou dois golos mas já poderia ter marcado mais três.

Estamos quase lá. Ora bem.

 

Por Miguel Esteves Cardoso

 

Retirado do Público



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Benfica empata final do futsal

O Benfica venceu neste domingo o Sporting nas grandes penalidades, por 4-3, que desempataram o resultado 1-1, e levou a final do campeonato português de futsal para o quinto jogo, na Luz, no próximo sábado.

 

Depois de ter ganho o primeiro jogo desta final por 5-1, na Luz, o Benfica permitiu a reviravolta ao Sporting, que ganhou os dois jogos seguintes por 2-1, o primeiro na Luz e o segundo em Loures. 

O quarto encontro, também em Loures, acabou empatado 1-1 (Deo inaugurou para o Sporting, aos 09 minutos, e Diego Sol igualou aos 13 minutos) e só nas penalidades ficou resolvido, a favor dos “encarnados”, depois de Caio Japa ter permitido a defesa de Vítor Hugo no remate decisivo. 

 

Retirado do Público



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Jogadores da selecção Portuguesa

Dezasseis anos depois, Portugal e República Checa voltam a defrontar-se nos quartos de final de um Campeonato da Europa de futebol. Em 1996, o famoso chapéu de Karel Poborsky a Vítor Baía ditou o adeus da Seleção Nacional à prova disputada em Inglaterra (1-0).


Nessa ocasião Portugal venceu o Grupo D, à frente da Croácia, enquanto que a seleção checa ficou em segundo lugar no C, atrás da Alemanha, equipa para a qual perderia o troféu depois. 

Doze anos depois surgiu a vingança, no Euro2008. Portugal e Rep. Checa encontraram-se no Grupo A, e a equipa das quinas venceu o duelo de Genebra, por 3-1. Deco marcou um golo, tal como Cristiano Ronaldo e Ricardo Quaresma, que fazem parte da atual campanha. A Rep. Checa não foi além da fase de grupos, enquanto que a equipa das quinas venceu o grupo, mas foi afastada nos quartos de final pela Alemanha. 

Dezasseis anos depois, as duas seleções voltam a encontrar-se nos quartos de final de um Campeonato da Europa.Estes foram os dois únicos duelos entre Portugal e Rep. Checa. Acrescente-se, no entanto, que a Seleção Nacional defrontou dez vezes a Checoslováquia, e conseguiu três vitórias e dois empates. 

Histórico de duelos:
Euro1996 (23 de Junho): PORTUGAL-Rep. Checa, 0-1 (Poborsky, 53m)
Euro2008 (11 de Junho): PORTUGAL-Rep. Checa, 3-1 (Deco, 8m; Ronaldo, 63m; Quaresma, 90m)(Sionko, 17m)

Saldo:
2 jogos 1 vitória 0 empates 1 derrota

Histórico com a Checoslováquia:
Particular (24/01/1926): PORTUGAL-Checoslováquia, 1-1
Particular (12/01/1930): PORTUGAL-Checoslováquia, 1-0
Apuramento para o Mundial66 (25/04/1965): Checoslováquia-PORTUGAL, 0-1
Apuramento para o Mundial66 (31/10/1965): PORTUGAL-Checoslováquia, 0-0
Apuramento para o Euro76 (30/04/1975): Checoslováquia-PORTUGAL, 5-0
Apuramento para o Euro76 (12/11/1975): PORTUGAL-Checoslováquia, 1-1
Apuramento para o Mundial86 (14/10/1984): PORTUGAL-Checoslováquia, 2-1
Apuramento para o Mundial86 (25/09/1985): Checoslováquia-PORTUGAL, 1-0
Apuramento para o Mundial90 (06/10/1989): Checoslováquia-PORTUGAL, 2-1
Apuramento para o Mundial90 (15/11/1989): PORTUGAL-Checoslováquia, 0-0

Saldo:
10 Jogos 3 vitórias 4 empates 3 derrotas

 

Retirado do Push



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Joana Vasconcelos representa Portugal na próxima Bienal de Veneza

A secretaria de Estado da Cultura anunciou hoje que a artista plástica Joana Vasconcelos vai representar Portugal na próxima Bienal de Veneza, em 2013.

 

Em comunicado, o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, afirmou que Joana Vasconcelos nunca foi a artista convidada do pavilhão português no certame, mas que «está na altura de corrigir essa falha».

 

«Tem colocado o nome de Portugal ao mais alto nível no mercado mundial da arte», justificou, acrescentando que as obras da artista, conhecida pelo seu trabalho de escultura, «levam ao exterior a marca identitária e tradicional de Portugal ao mesmo tempo que expressam uma modernidade assombrosa».

 

Joana Vasconcelos, nascida em Paris em 1971 e conhecida principalmente pelo seu trabalho de escultura, já teve obras expostas em Veneza, Paris, Londres, Brasil e Hungria, entre outros locais.

 

A Bienal de Veneza é uma das mais importantes exposições mundiais de arte e realiza-se bianualmente desde 1895.

 

Joana Vasconcelos vai inaugurar na terça-feira, no Palácio de Versalhes, uma exposição composta por 17 obras – umas conhecidas, outras inéditas – que concebeu e arrumou «em diálogo» com o castelo, e a dizer Portugal, que estará patente até 30 de Setembro.

 

Noticia do Sol



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Domingo, 17 de Junho de 2012
Como conto à família que sou Gay
A especialista alerta que pais preconceituosos tendem a intimidar o filho e deixá-lo desconfortável a revelar a homossexualidade

Curiosidade e desejo por alguém do mesmo sexo não é nenhuma doença, mas pode ser um sinal de homossexualidade. O problema é que para muitos pais essa é uma condição difícil de ser aceita e revelar a opção sexual pode ser um verdadeiro tormento para os filhos. 

 

A psicóloga comportamental Gabriela Palma Veneziano Monéa explica que, geralmente, é na pré-adolescência, por volta dos 12 anos, que o interesse pelo sexo começa. Mas, desde muito cedo, por volta dos três anos, já ocorre uma identificação maior por um ou outro gênero.

"Muitos pré-adolescentes participam de brincadeiras e experiências sexuais, incluindo o exibicionismo mútuo. Nessa fase, podem confundir identificação com atração sexual. É uma fase do desenvolvimento sexual e irá ajudar a amadurecer e definir a identidade sexual." Gabriela afirma que, em geral, quando as pessoas chegam à puberdade o interesse pelo próximo mostra-se mais definido. A especialista ainda alerta que os pais preconceituosos tendem a intimidar o filho e deixá-lo desconfortável para abrir-se com eles.

A psicóloga dá dicas de como descobrir a homossexualidade dos filhos. "Os sinais mais claros estão ligados à identificação de gênero. Com os meninos nota-se ligação maior com as meninas, são mais delicados, sensíveis, vestem-se de forma mais cuidadosa e com as meninas ocorre a identificação oposta, com os meninos, vestindo-se de forma mais masculina, mostrando interesses em assuntos ligados a esse universo."

No entanto, Gabriela reforça que esses sinais não querem dizer, de forma alguma, que um menino que goste de brincar de boneca ou que uma menina que gosta de futebol são gays. "Existe um conjunto de fatores que sinalizam essa preferência e esses citados anteriormente são apenas alguns deles", explica.

Quando devo contar para os meus pais que sou gay?

Gabriela explica que no momento em que o filho for contar sobre a opção sexual deve estar sozinho com o pais." Esse é um momento íntimo da família e onde muita informação está sendo trazida. Colocar outra pessoa nessa relação nesse momento pode ser apenas mais um fator tumultuante."

A psicóloga afirma que a revelação deve ocorrer quando os filhos estiverem certos de sua orientação sexual. E, segundo ela, isso só será possível depois de passar pela fase de experimentação e descobertas. " Muitos adolescentes confundem identificação com desejo. Passada essa fase e certo do caminho que pretende seguir, é hora de contar aos pais".

A especialista conta que, com a revelação, muitos pais sentem como se estivessem perdendo um filho, pois sempre projetaram seus sonhos e expectativas nele. "O filho pode fazer com que eles entendam que tudo pode acontecer de uma forma boa também, mas com algumas modificações no que era esperado por eles. Deixando claro que não há culpados e que não é uma escolha dele amar ou sentir atração por alguém do mesmo sexo. Ele apenas é assim."

Ainda segundo a especialista, os demais membros da família podem saber ou não, depende da pessoa. "É uma decisão exclusiva dela, que irá se expor. Caso ela decida contar, deve ocorrer quando tudo estiver bem definido e quando a relação com os pais estiver tranquila em relação a esse assunto."

O que os pais devem fazer?


A especialista conta que muitos pais culpam-se e saem em busca de respostas de onde erraram para que isso acontecesse, mas o ideal é que eles acolham e apoiem o filho. "Os pais devem entender que ser 'diferente' da maioria das pessoas não é uma tarefa fácil e, portanto, se o filho tiver pais que o faça sentir confortável e seguro, tudo será mais tranquilo para ele."

Gabriela diz que os pais que estabelecem um diálogo desde cedo com seus filhos, apoiam em suas atitudes e os conduzem para o caminho do bem, formam pessoas mais confiantes e capazes de lidar com a diversidade e o preconceito que existem no mundo."

"No fundo eu já sabia"

A pedagoga M.X., 48 anos, diz que seu filho contou que era gay quando tinha 16 anos. “ Acho que no fundo toda mãe sabe que seu filho ou filha tem algo que o diferencia (em atitudes) de outros da mesma idade. Confesso que quando ele me contou não foi nenhuma surpresa, apenas uma confirmação.”

M.X. confessa que no início pensou que não saberia como agir, mas segundo a pedagoga, depois as coisas começaram a acontecer da forma mais natural possível, pois seu filho é muito discreto. “Sempre disse para o meu filho que o importante era é ele respeitar seu namorado. Temos que procurar viver da melhor forma possível com quem escolhemos, sendo honestos nessa relação e isso não depende de opção sexual. Eu e meu filho temos uma relação muito aberta e somos amigos, eu e meu marido o respeitamos como indivíduo maravilhoso que ele é”.

Já o bancário H.X., 22 anos, conta que no fundo as pessoas sempre sabem do que gostam. “ Não creio que alguém opte por ser gay, bi ou heterossexual. É claro que quando a gente é mais novo não entende o que é sexualidade, mas quando não somos ‘heteros’ sabemos que há alguma coisa de diferente", diz H.X.

O jovem revela que por volta dos 11 anos começou a se questionar. “Me questionava: o que está acontecendo comigo? Por que eu não vejo nas meninas o que meus amigos veem? De repente tudo ficou claro. Não lutei contra, na verdade eu acho que fui bastante cabeça aberta comigo mesmo e aceitei logo de cara, mas nesse momento eu sabia que não seria fácil contar isso pra alguém.”


H.X. lembra que assumiu para os amigos quando tinha 17 anos. “Nunca havia sentido um alívio tão grande, fui a grande sensação da escola por meses. Todas as meninas queriam se aproximar de mim e os garotos viviam fazendo perguntas curiosas.” No entanto, o jovem revela que ao contar para o pai, ele começou  chorar  como se eu tivesse morrido, o início da parte mais difícil da minha vida. “Minha mãe não teve problema em aceitar, a única preocupação dela era que fosse feliz. Já meu pai entrou em uma montanha russa emocional”, revela.

O bancário contou que por seis meses e ele brigaram muito e passaram a conversar pouco. "Ainda saíamos juntos, mas existia uma tensão, e isso me matava por dentro pouco a pouco, sempre fui muito próximo do meu pai e viver daquele jeito não era nada parecido com o que nós vivemos nos últimos 17 anos, até que um certo dia começamos a discutir e eu perguntei: Pai, eu não sou um bom filho? Em lágrimas ele finalmente entendeu que eu não havia mudado, eu sempre fui a mesma pessoa e que o fato de eu ser gay não mudava absolutamente nada e foi assim, como um passe de mágica, nós nunca mais brigamos."

"Meus pais não sabem que sou lésbica"

A secretária K.G., 24 anos, revela que desde os 17 sabe que gosta de mulheres, porém esconde dos pais e da família. “Tenho medo de contar porque meus pais não aceitariam”. A jovem afirma que precisa estar bem financeiramente e, segundo ela, somente quando sair de casa irá se assumir.

 

Via Blogs



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Ciclismo,  Rui Costa conquista a Suíça

O português Rui Costa (Movistar) venceu neste domingo a Volta à Suíça em bicicleta, depois de ter conseguido manter a curta vantagem de 14 segundos sobre o luxemburguês Frank Schleck para a nona e última etapa.


Na última tirada, que ligou Nafels a Sorenberg, numa distância de 216 quilómetros, com uma contagem de montanha de segunda categoria e outra especial, o mais rápido foi o estónio Tanel Kangert, que concluiu em 5:54.22 horas.

Kangert impôs-se ao Jérémy Roy e ao italiano Matteo Montaguti, segundo e terceiro, a 02 e 31 segundos, respectivamente.

Rui Costa terminou integrado no grupo de perseguidores, no qual também seguia Frank Schleck.

 

Noticia do Público



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PORTUGAL-HOLANDA Resolver um problema do tamanho de dois estádios

 

Nada na mão, nada na manga. O futuro de Portugal neste Campeonato da Europa é uma espécie de truque de magia virado de pernas para o ar, em que o ilusionista não tem os acontecimentos sob controlo. O Grupo B do torneio fecha hoje as portas com quase todos os cenários em aberto, o que significa que a selecção nacional terá de ter os pés assentes no relvado do Estádio do Metalist, em Kharkiv, e os ouvidos no desenrolar do Alemanha-Dinamarca, em Lviv. Da fusão entre as duas realidades, sairá o premiado com uma vaga nos quartos-de-final, em Varsóvia.


Quem diria que, nesta altura do campeonato, mesmo uma vitória pode não ser suficiente (ver cenários na página 10) para manter Portugal à tona? Ou melhor, quem diria que a Holanda chegaria ao último jogo da fase de grupos sem saber o que é pontuar? “Nunca pensámos neste cenário. Temos de esperar para ver o que acontece nos outros jogos. Teremos de ver o que acontece”, repete-se Mark Van Bommel, à procura da 80.ª internacionalização no encontro desta noite (19h45, TVI).

É muito provável que o médio do AC Milan venha a ter de adiar esse objectivo. A Holanda precisa de golos como de pão para a boca (uma diferença mínima de dois é o que se exige) e o onze que Bert van Marwijk fará alinhar deverá reflectir um maior pendor ofensivo. De resto, o seleccionador já admitiu que terá de fazer alterações, a principal das quais deverá contemplar dois avançados. Até agora a equipa tem jogado apenas com Robin van Persie na frente, mas tudo indica que Huntelaar lhe fará companhia desta vez, muito provavelmente com o apoio de Rafael van der Vaart nas costas.

Uma dor de cabeça adicional para Bruno Alves e o seu batalhão? “Estamos prevenidos para tudo, bem treinados e agora a pensar em chegar ao jogo e dar o nosso melhor para vencer. Sabemos da qualidade da equipa adversária e temo-nos preparado para jogar contra eles”, garantiu ontem o mais internacional dos defesas portugueses (52 jogos) neste Europeu.

E se há um aspecto em particular para o qual o jogador do Zenit S. Petersburgo deve canalizar as atenções é o jogo aéreo. Não só porque Huntelaar, especialmente ele, é perigoso nos lances pelo ar, mas sobretudo porque os três golos sofridos por Portugal no torneio surgiram a partir de golpes de cabeça.

Para Paulo Bento, porém, essa é apenas uma das variantes a ter em conta. “Num grupo tão equilibrado como o nosso, dificilmente se domina um jogo durante 90 minutos. As equipas que gerirem melhor os quatro momentos do jogo são as que têm mais hipóteses de ganhar”, sublinhou o seleccionador, devidamente preparado para as eventuais mudanças no onze do adversário. “Não acredito que a Holanda mude muito o sistema táctico. Pode fazer alterações nas laterais, tirar um dos médios defensivos para poder incluir Van der Vaart. Em função do que apresentarem, teremos as nossas armas”, vincou.

Uma delas é Pepe, num grande momento de forma e com profundo conhecimento de causa do ataque holandês, ou não tivesse o defesa central sido companheiro de equipa de Sneijder, Huntelaar, Robben e Van der Vaart no Real Madrid. Junto, este quarteto soma 90 golos pela Holanda, um valor que dispara para os 119 se incluirmos Van Persie.

“Acredito no desportista”

Infelizmente para Paulo Bento, a Holanda é a única variável que pode controlar no dia em que se decide quem segue em frente no torneio. E o técnico recusa-se a acreditar em facilitismos ou resultados combinados no Alemanha-Dinamarca. “Joguei 15 anos de futebol, estou a treinar há cerca de oito anos e a primeira coisa em que acredito sempre é no desportista. Quando deixar de acreditar nisso, deixo de andar aqui”, atirou, lembrando que à selecção cumpre vencer a Holanda e nada mais. “Nós não podemos jogar dois jogos.”

Uma coisa é certa: o resultado de um dos jogos influenciará o desfecho do outro. Até que ponto os jogadores e a equipa técnica conseguem passar ao lado da questão? Bento garante que pensará apenas em somar mais três pontos, mas deixa uma pista: “Se acharmos que essa informação é pertinente para aquilo que se está a passar no nosso jogo, faremos o que for essencial para os jogadores.”

Do lado contrário, Bert van Marwijk, particularmente contido numa conferência de imprensa relâmpago, também se mostrou pragmático ao olhar para o quadro de possibilidades que tem por diante. “Vamos fazer o nosso jogo. Sabemos qual é o nosso objectivo — vencer por dois e depois esperar que a Alemanha ganhe”, assinalou, pedindo “muita disciplina” aos jogadores.Se o ataque holandês regressar ao ritmo endiabrado da fase de qualificação, multiplicará as hipóteses de atingir o objectivo. Durante o apuramento para o Euro 2012, a selecção laranja foi a que mais golos marcou, num total de 37 em dez jogos. Claro que para este somatório muito contribuiu São Marino, um adversário que tem muita prática em ir buscar a bola ao fundo da sua baliza. Frente à Holanda, perdeu por 11-0 e sofreu quatro golos de Van Persie.

Mas essas são contas de outro rosário e a (dupla) entrada em falso na prova está aí para o provar. Nunca os holandeses tinham perdido dois jogos na fase de grupos de um Campeonato da Europa e, por isso, atravessam dias amargos, como reconhece Van Bommel: “O ambiente, depois de duas derrotas, não é o mesmo que se vive depois de duas vitórias.”

“Razões para acreditar”

Saiam em que condição saírem do Estádio do Metalist no final da noite de hoje, há algo que Paulo Bento espera que os jogadores levem na bagagem: a sensação de dever cumprido. Ou, nas palavras do seleccionador, que a equipa saiba “desfrutar de uma prova destas”.

“Esgotaremos todas as possibilidades até ao último minuto. Se isso [a qualificação para os quartos-de-final] não acontecer, será por mérito dos adversários e não por deixarmos de lutar ou de acreditar”, insiste o treinador, que, no pior dos cenários, completará em Kharkiv a sua primeira aventura aos comandos de uma selecção numa grande competição. Uma aventura que acredita que terá, pelo menos, mais um capítulo: “Nos momentos adversos, já demos razões suficientes para continuarem a acreditar em nós.”

 

Noticia do Público



publicado por olhar para o mundo às 18:40 | link do post | comentar

Prosa inédita de Álvaro de Campos publicada na próxima segunda-feira

A prosa completa de Álvaro de Campos, alguma da qual até agora inédita, foi pela primeira vez reunida em livro e chega às livrarias na próxima segunda-feira, numa edição da Ática, disse à Lusa fonte do grupo Babel.

 

São mais de 40 textos inéditos de Álvaro de Campos, «talvez o mais popular heterónimo de Fernando Pessoa», como escreveu no prefácio da obra o coordenador da nova série de Obras de Fernando Pessoa, Jerónimo Pizarro, que assina com Antonio Cardiello a edição deste volume, com a colaboração de outro investigador pessoano, Jorge Uribe.

 

Para o investigador, a publicação, pela primeira vez, da prosa completa de Álvaro de Campos é «um acontecimento editorial tão relevante quanto a primeira publicação de 'O Livro do Desasocego', há exactamente 30 anos».

 

E porquê? Porque «Campos foi a personagem mais activa, interventiva e penetrante criada por Pessoa e a única que deixou uma prosa de uma dimensão idêntica à que se encontra no 'Livro do Desasocego' [conforme o título original, publicado em 1982]», explica o professor da cátedra de Estudos Portugueses do Instituto Camões na Universidade dos Andes, em Bogotá, Colômbia.

 

«Afinal - prossegue -, a prosa tardia de Campos é contemporânea da prosa tardia do 'Livro' e ambas foram escritas pelo mesmo autor quando este havia já atingido um raro domínio da sua arte. Para mais, foi o próprio Pessoa quem afirmou que o seu semi-heterónimo Bernardo Soares se assemelhava em 'muitas coisas' ao seu heterónimo Álvaro de Campos».

 

O que esta obra demonstra é que Álvaro de Campos - apesar de mais conhecido como «o 'dandy' de estirpe maldita que escreveu alguns dos grandes poemas metafísicos das literatura portuguesa, retratando-se como um vencido, como um falhado, como um marginalizado, como 'um cão tolerado pela gerência'» - foi também um prosador, embora esse facto tenha sido «algo negligenciado, até pelo próprio Pessoa», observa Jerónimo Pizarro.

 

Segundo o investigador, «Campos, o prosador, é fundamentalmente um escritor contemporâneo de [Barão de] Teive e [Bernardo] Soares, que são as outras duas máscaras sob as quais Pessoa escreveu alguma da melhor prosa portuguesa do século XX».

 

Além da publicação dos inéditos do engenheiro naval nascido em Tavira, em 1890, este volume apresenta uma reorganização da sua prosa e uma nova leitura de textos anteriormente publicados, com destaque para uma nova proposta de edição das 'Notas para a recordação do meu mestre Caeiro', considerado «o projecto literário mais elaborado, extenso e de maior importância de toda a prosa de Campos».

 

Destaca-se também o texto 26 [Definições], em que Pessoa descreve, através de curtas definições, autores célebres, como Mallarmé, Rousseau, Goethe, Shakespeare, Milton, Montaigne, Homero, Nietzsche e Camões, a que se junta a reprodução de duas folhas manuscritas pelo autor.

 

Eis alguns exemplos: 'Rousseau: Ça m'est inégal', «Shakespeare: Tudo, exceto o todo', 'Milton: A cada anjo a sua queda' e «Homero: Então, Júpiter poz-se de pé'.

 

A obra inclui igualmente uma nova leitura e organização da entrevista concedida por Campos, «atendendo, primeiramente, a que este género serviu a caracterização de Pessoa e seus heterónimos enquanto autores, já que Pessoa, Caeiro e Campos deixaram entrevistas que eles próprios forjaram, com ou sem o concurso de outras pessoas reais ou sonhadas», indica Jerónimo Pizarro.

 

No mesmo dia em que chega às livrarias, segunda-feira, a obra será lançada às 18h30, no espaço Fabrico Infinito, no Príncipe Real, em Lisboa, com apresentação do escritor e professor universitário Onésimo Teotónio Almeida.

 

Noticia do Sol


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Sábado, 16 de Junho de 2012

Marque na agenda: ‘hoje é dia de fazer sexo’. Pode parecer estranho, mas planear o tempo para estarem juntos aumenta o desejo. Quem o diz é a psicoterapeuta belga Esther Perel, em entrevista à ACTIVA, onde acaba com mitos que destroem o desejo e aponta soluções para que a paixão regresse aos lençóis.

 

A paixão tem prazo de validade, dizem os cientistas. Ano e meio a dois anos, na melhor das hipóteses, e a culpa é da nossa própria química cerebral. Então e o que resta depois disso? Companheirismo, intimidade, amizade, cumplicidade, amor maduro, dirá a maior parte. O facto é que não se encontram muitos casais que, ao fim de dez ou 20 anos de vida em comum, se beijem nos transportes como adolescentes ou mal consigam esperar para fazer amor, arrancando selvaticamente a roupa um ao outro, ainda no patamar das escadas. Será que o preço a pagar pela intimidade, por partilhar alegrias e tristezas, é uma vida sexual mais morna?

 

Esther Perel é psicoterapeuta especializada em casais. É belga, está radicada nos EUA, é docente na Universidade de Colúmbia e já foi convidada de programas como o ‘Oprah Winfrey Show’ ou ‘CBS News’. Ao longo de anos, trabalhou com centenas de homens e mulheres que se amavam profundamente, comunicavam de forma espantosa, se admiravam e respeitavam mutua-mente, que criaram belas famílias e que, no entanto, perderam o fio à meada do erotismo. A culpa, diz, é de mitos que criámos à volta da figura do casamento. Foi por isso que escreveu ‘Amor e Desejo na Relação Conjugal’, [Editorial Presença] onde explora o tema da perda de desejo sexual no matrimónio e aponta soluções para fugir às suas armadilhas.

 

O mito da intimidade


Temos de conhecer tudo sobre o nosso companheiro de cama? E se não soubermos tudo, isso significa que ele não nos ama verdadeiramente? “Acho que nunca chegamos a conhecer, na totalidade, a pessoa que partilha a cama connosco. É um mito da psicologia moderna achar que temos de saber de tudo, tudo contar e tudo partilhar com o parceiro, porque uma boa intimidade garante uma boa sexualidade. Faz-nos sentir mais seguros darmos o parceiro por garantido e achar que não seremos surpreendidos por ele amanhã. E depois queixamo-nos de tédio na relação…”, ironiza a terapeuta. “Mas nem sempre uma maior proximidade cria mais desejo. Se o amor floresce num ambiente de mutualidade e proximidade, o desejo necessita de espaço e diferença. Quando as pessoas se fundem – quando de dois fazem só um –, a ligação deixa de ser possível porque deixa de haver com quem a estabelecer. Se nos mantivermos abertas a esse mistério que há na outra pessoa, temos mais possibilidade de manter o desejo.”

 

Mas isso significa que temos de agir como se o marido fosse um estranho que tentamos seduzir? “Não! Mas a verdade é que tratamos os nossos companheiros como um velho sofá, que nos é confortável e que está sempre no mesmo lugar. Devemos manter-nos disponíveis para os momentos em que ele nos vai surpreender, em que não age de acordo com um ‘guião’.”

 

No seu livro, Esther Perel alerta ainda para um erro feminino, o constante apelo que fazemos aos nossos companheiros para que desabafem connosco, exponham os seus sentimentos. Mas se as mulheres são socializadas nesse sentido, os homens não. “Neste cenário, aquele que não fala é sempre pressionado a mudar, em vez de ser aquele que fala a tornar-se mais versátil.” Assim se desvaloriza a importância da comunicação não verbal na relação: os pequenos gestos de gentileza, os olhares cúmplices, os sorrisos, os silêncios partilhados sem constrangimento.

 

Cultive o seu jardim secreto


“Em vez de trabalharem constantemente na construção da proximidade, defendo que os casais só terão a ganhar com uma certa individualidade. Nem tudo precisa de ser revelado. O amor quer saber tudo a teu respeito; o desejo precisa de mistério”, diz Perel.

 

A psicoterapeuta chama a esta tarefa ‘cultivar o nosso jardim secreto’, um espaço privado para se redescobrir como pessoa e onde possa ter tempo para si e para o que gosta de fazer, sem ter, necessariamente, de o partilhar com o seu marido ou ele consigo. Esse trabalho requer tolerância, de ambas as partes. Relembre-se de quem era antes de o conhecer, quais eram os seus passatempos e sonhos, quem eram seus amigos, que não eram necessariamente os dele.

 

O mito da espontaneidade

 

Relações duradouras com sexo apaixonado são uma ideia relativamente nova, lembra Esther Perel, uma invenção dos casamentos por amor do século XX. “Antes, as pessoas tinham sexo porque queriam ter filhos ou porque tinham de cumprir uma obrigação matrimonial. Ainda ninguém sabe muito bem como cultivar o desejo dentro de casa – em alguns sentidos, isso ainda é tabu. As imagens de sexo a que somos expostos são irrealistas. Nos filmes, o sexo é sempre instantâneo, assim que se aproximam, os dois já estão excitados. A essência do erotismo é a imaginação, a sedução e a antecipação. Mas assim que se casam ou vão viver juntos, as pessoas acham que não precisam de fazer esforços porque o parceiro tem de os desejar sempre. Porquê? Só porque estão lá?!...”

 

Deixar que o desejo apareça só quando uma mística conjunção astral der tempo ao casal para estar junto é um engano e uma forma de negligência. Quando ansiamos pelo espontâneo, não temos de nos dar ao trabalho de preparar uma surpresa, um jantar especial a dois, dizer ‘amo-te’. “É uma maneira de evitarmos a ideia de que somos donos do nosso desejo”, observa Esther Perel. “Quando desejamos alguém, temos de aceitar o risco de dizer ‘quero-te’ e de sermos rejeitados e aceitar as consequências.”

 

Sexo com hora marcada


Por mais estranho que pareça, a terapeuta defende que, em muitos casos, a solução passa por planear o tempo para estar junto e o que fazer com ele: o jantar, a música, o sexo. Tirar aquela sexta-feira e deixar os miúdos na avó ou sair mais cedo do emprego. Pode ser apenas uma noite por semana, ou de 15 em 15 dias. Mas se a tivermos marcada na agenda, esperamos por ela, e desejamos que venha depressa, tal como umas esperadas férias. Mas a palavra ‘planear’ ainda é olhada com maus olhos, quando falamos de amor e erotismo, porque nos convencemos de que os gestos verdadeiramente românticos são os que caem do céu, como nos filmes. “Planear resulta com algumas pessoas, que adoram a ideia de que estão a criar um espaço sagrado. Para outras, é uma palavra associada a trabalho e, por isso, não gostam da ideia de a ligar ao sexo. Mas nunca conheci ninguém que tivesse problemas em planear uma viagem ou jantar de três pratos – e também não conheço ninguém que prefira fast food a um jantar destes. As pessoas dão valor ao ritual, à antecipação, à gentileza, ao esforço. Planear tem uma conotação de criatividade, confere valor acrescentado à relação, diz ‘és importante para mim e estou a criar uma altura e espaço especial para nós’.”

 

O mito ‘os filhos unem o casal’


Outra ideia errada, sustenta a psicoterapeuta. Poucas ‘coisas’ surtem um efeito de desgaste tão grande entre o casal como ter em casa um bebé, que requer cuidados e atenção constante, geralmente da mãe. “A maioria dos casais com filhos separa-se nos primeiros três anos de vida da criança. Se conseguirem manter-se juntos durante esse tempo, têm mais probabilidade de se aguentar nos próximos 15”, afirma Esther. “No passado, o facto das mulheres serem mães não era razão de frustração para o homem, que podia sempre recorrer ao bordel. Mas, agora, os homens ficam em casa e dizem ‘eu quero a minha mulher de volta’. Então, ela responde: ‘Já tenho dois filhos, não preciso de um terceiro.’”

 

Os filhos crescem e tornam-se, gradualmente, mais independentes. Mas, entretanto, os pais constituíram uma espécie de sociedade, a ‘Paternidade Lda.’, onde a comunicação entre marido e mulher se faz exclusivamente para resolver problemas, organizar tarefas, definir estratégias educativas, pagar contas, transmitir recados como ‘passa pelo supermercado’ ou ‘vai buscar o Joãozinho à escola’. “É como se o casamento fosse uma pequena empresa, que é preciso gerir com eficácia”, observa Perel.

 

Nos tempos livres, toda a energia criativa do casal é direccionada para os filhos. As crianças, diz Perel, nunca foram tão reis da casa e da família como hoje. “Vejo jovens mães e pais que, todas as semanas, procuram coisas novas para fazer com os filhos. As crianças têm direito a imaginação, brincadeira, novidade, mistério. Mas com o parceiro é sempre a mesma coisa. Quando chegamos a casa, o filho tem direito aos abraços prolongados e a toda a atenção. Mas os adultos sobrevivem a uma dieta de beijos rápidos entre si. A energia erótica está viva e de boa saúde… mas foi canalizada para a criança! Se queremos que o casamento sobreviva, temos de direccionar alguma dessa energia para a nossa relação. Caso contrário, estaremos a recrutar os nossos filhos para nos darem aquilo que deveriam ser os adultos a dar.”

 

Crie um espaço erótico


“Não falamos de um espaço para ter sexo, mas de um espaço de prazer, em que nós e os nossos parceiros possamos estar, sem ser como Pai e Mãe, Marido e Mulher, ou Cidadãos Cumpridores e Pagadores de Impostos. Apenas como indivíduos que gostam de estar um com o outro, e em que o sexo pode acontecer”, explica Esther Perel. “Há um conselho que dou a casais com filhos pequenos que revela ser bastante útil. Um deles vai ser cuidador da criança, a tempo inteiro, nos primeiros tempos de vida: o seu sentido de tempo e de identidade pessoal funde-se com o da criança. Mas o outro parceiro tem de ser o salvador, trazê-lo de volta à relação e dizer-lhe ‘agora é tempo de estarmos juntos’. Se o casal não conseguir fazer isto, acaba-se a família. E isso  não vai ser bom para a criança.”

 

Aqui entra a parte do planeamento: marque na sua agenda uma noite que seja só sua e dele, inviolável e inadiável. Feche a porta do quarto e torne claro aos seus filhos, com o tempo, que os pais têm direito a privacidade e que não querem ser interrompidos quando estiverem a namorar. Há apenas uma regra a observar para esta terapeuta: evitar qualquer assunto relacionado com os afazeres da Paternidade Lda. “O que interessa saírem uma vez por semana se vão falar nos filhos o tempo todo?!”

Retirado de Activa


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Fecho de hospitais locais foi um dos motivos para o protesto que visou Cavaco
Fecho de hospitais locais foi um dos motivos para o protesto que visou Cavaco ()

Dezenas de populares concentraram-se hoje em frente à porta da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, manifestando desagrado pela presença do Presidente da República no concelho.

 

 

Cavaco Silva está esta tarde nos Paços do Concelho para uma cerimónia de celebração do dia da cidade, tendo sido assobiado por cerca de 30 populares assim que terminou o hino nacional. 

Fernando Reis, da CGTP-Intersindical, afirmou aos jornalistas estar no local “em protesto com a possibilidade de fecho de hospitais locais”. 

Para este sindicalista, o presidente da República é responsável “pelo desaparecimento da siderurgia nacional, das pescas e da agricultura”. 

Um outro popular considerou que o Chefe de Estado “é o responsável político pelo estado do país”. 

“É o político que mais tempo tem de governação, não deve ser bem-vindo aqui nem em nenhuma localidade”, declarou. 

Depois do início da cerimónia, os populares, que se mantêm à porta dos Paços do Concelho, entoam algumas palavras de protesto, como “aumento de ordenado mínimo” e “não à pobreza”. 

Entretanto, um grupo de dirigentes sindicais presentes na concentração foi recebido pelo chefe da casa civil do Presidente, na Póvoa de Varzim.

 

Noticia do Público 

 



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Sporting a uma vitória do título no futsal

“Leões” voltaram a derrotar o Benfica, agora em Loures, por 2-1. Vitória no domingo pode ditar fecho do campeonato.


Foi um jogo bem disputado, intenso, onde os jogadores se portaram bem até ao apito final. Depois do apito, aconteram cenas lamentáveis e que em nada dignificam a modalidade.

O Sporting não podia contar com João Matos, que cumpria período de suspensão, mas já teve o precioso contributo do brasileiro Alex. 

No Benfica, a surpresa era a inclusão de Bebé no cinco inicial. O ambiente esteve hostil para um jogador em particular: Gonçalo Alves. O capitão do Benfica tem sido o centro das atenções nas redes sociais, devido à circulação de um video que mostra algumas entradas mais violentas do jogador nos dois primeiros jogos da final. 

Jogo intenso

A primeira parte foi dominada pelo Sporting. Logo aos três minutos, Pedro Cary rematou ao poste. Pouco depois, Bebé defendeu com o braço fora da área um remate de Deo e deveria ter sido expulso. As equipas procuravam manter a segurança e arriscar pouco, mas continuava a superioridade da equipa da casa, sempre com os olhos na baliza de Bebé. 

O Benfica rematou pela primeira vez aos 12 minutos por Joel Queirós. Um minuto depois, o guarda-redes do Benfica volta a defender fora da área mas desta vez não teve a mesma sorte e viu o vermelho directo. Em situação de superioridade númerica, o Sporting foi incapaz de aproveitar e marcar o primeiro golo da partida. 

Perto do final, o poste da baliza - agora de Marcão - voltou a abanar, depois de um remate de Alex.
Ao intervalo o resultado era 0-0. Um jogo intenso mas sem grandes rasgos de génio e com o Sporting sempre por cima.

Na segunda parte, o Benfica entrou muito melhor. Davi, Ricardinho e Joel Queirós provocaram muito perigo à baliza de João Benedito nos primeiros minutos. 

No minuto 27 o Sporting quase marcou: Deo falhou ao segundo poste. O Benfica respirava melhor e mais perto da baliza do Sporting quando César Paulo estava em campo, derivado do seu poderio físico e qualidade técnica. 

Ricardinho foi aparecendo a espaços nesta segunda parte, tentando agitando as águas mas sem consequências para o marcador. 

Aos 29 minutos o primeiro golo: Marinho de cabeça ao segundo poste, depois de uma grande assistência de Gonçalo Alves. Mas a festa durou pouco tempo. 

Nove segundos depois, uma jogada individual de Alex permitiu o empate ao Sporting. 

O minuto 39 foi o minuto mais relevante da partida: expulsão de Ricardinho por agressão a Djô - segunda expulsão do nº 10 benfiquista nesta final - e o golo de Deo, que daria a vitória aos "leões". 

O Benfica apostou então no guarda-redes avançado (Marcão) mas não conseguiu impedir que o Sporting se adiantasse na corrida pelo título.

Após o apito final, foram registadas várias cenas lamentáveis e que em nada dignificam a modalidade.

O quarto jogo, e último caso o Sporting vença, está marcado para amanhã às 14h30, novamente no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures.

 

Noticia do Público

 



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Midway, o que nós fazemos à natureza

 

 

 

 

 

KICKSTARTER campaign launched!! Please join the Midway Film project!
http://www.kickstarter.com/projects/midwayfilm/join-the-midway-film-project

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The MIDWAY media project is a powerful visual journey into the heart of an astonishingly symbolic environmental tragedy. On one of the remotest islands on our planet, tens of thousands of baby albatrosses lie dead on the ground, their bodies filled with plastic from the Pacific Garbage Patch. Returning to the island over several years, our team is witnessing the cycles of life and death of these birds as a multi-layered metaphor for our times. With photographer Chris Jordan as our guide, we walk through the fire of horror and grief, facing the immensity of this tragedy—and our own complicity—head on. And in this process, we find an unexpected route to a transformational experience of beauty, acceptance, and understanding.

We frame our story in the vividly gorgeous language of state-of-the-art high-definition digital cinematography, surrounded by millions of live birds in one of the world's most beautiful natural sanctuaries. The viewer will experience stunning juxtapositions of beauty and horror, destruction and renewal, grief and joy, birth and death, coming out the other side with their heart broken open and their worldview shifted. Stepping outside the stylistic templates of traditional environmental or documentary films, MIDWAY will take viewers on a guided tour into the depths of their own spirits, delivering a profound message of reverence and love that is already reaching an audience of tens of millions of people around the world.

Production of the feature film "MIDWAY" continues through 2012.

Chris Jordan - Director/Producer
Stephanie Levy - Producer
Terry Tempest Williams - Writer
Jan Vozenilek - Director of photography
Rob Mathes - Composer
Jim Hurst - Location sound
Joseph Schweers - Camera
Manuel Maqueda - Advisor

For more information:
http://wwwMidwayFilm.com

To donate:
http://wwwrazoo.com/story/MidwayJourney

Midway Project blog, team details, production diary videos:
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http://wwwtwitter.com/#!/midwayjourney

 


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Caça F22 raptor

O F-22 Raptor é o avião caça mais avançado e mais caro do mundo. É invisível aos radares, voa a 619 metros por segundo, cada unidade vale 150 milhões de dólares (119 milhões de euros), está equipado com a mais avançada tecnologia (conhecida) à face da Terra, que o torna a arma mais letal com asas. Mas, feitas as contas, até hoje tem sido mais um motivo de preocupação do que de segurança para os EUA. Tudo por causa dos problemas com o sistema que administra oxigénio aos pilotos.

Numa iniciativa inédita, alguns dos «ases pelos ares» da Força Aérea norte-americana chegaram a dar a cara no influente programa «60 Minutes» da estacão televisiva CBS, para denunciar o receio de voar a bordo da avançada máquina de guerra. Alguns deixaram mesmo de voar, por se queixaram de hipóxia, ou privação de oxigénio, de desorientação e até de problemas mas graves. 

Suspeita-se que foi um problema relacionado com o fornecimento de oxigénio que causou um acidente fatal no ano passado, que levou a que a frota ficasse em terra durante cinco meses.

É o avião de combate mais caro e avançado do mundo, mas ninguém consegue perceber o problema que tem no sistema que fornece oxigénio aos pilotos e os coloca em riscoAgora são dois membros do Congresso dos EUA que revelam que este é o problema é mais grave do que se pensava.

Adam Kinzinger e Mark R. Warner divulgaram dados da Força Áerea que dão conta de cerca de 26 incidentes de privação de oxigénio por cada 100 mil horas de voo, uma taxa 10 vezes mais elevada do que com qualquer outro avião militar norte-americano.

«Esta informação confirma que o programa do F-22 não esta a correr a 100 por cento e os incidentes de privação de oxigénio são muito mãos graves do que se pensava», disse Kinzinger, antigo piloto da Guarda Nacional, segundo cita o jornal «Los Angeles Times».

Os congressistas revelaram ainda que num inquérito realizado no início de 2011 «a maioria dos pilotos do F-22 não se sentia confiante» a bordo do aparelho, devido a este problema.

O F-22, desenvolvido pela Lockheed Martin, é o caça mais caro do mundo. Mesmo assim, e apesar da frota ser manobrada por pilotos de elite, nunca foi usado em operações de combate, desde a sua entrada ao serviço, em 2005.

A Força Aérea tentou resolver o problema instalando um filtro de ar de alto desempenho. Mas os testes que foram realizados revelaram que os pilotos eram afectados negativamente por este sistema.

Os especialistas dizem não conseguir detectar o problema. Até lá a actividade do caça, considerado quase insuperável em combate, pelo menos em teoria, continuar asfixiada. 

Num projecto com cada vez mais falta de ar, até o secretário de Defesa, Leon Panetta, já impôs restrições ao uso do F-22, no mês passado.

 

Retirado do Push



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Sexta-feira, 15 de Junho de 2012

Automobilismo  Rali de Portugal confirmado no calendário WRC 2013


O Rali de Portugal foi confirmado no calendário do Mundial da especialidade para 2013, na sequência do Conselho Mundial da Federação Internacional do Automóvel, realizado esta sexta-feira em Paris. A prova portuguesa, que continua a ter a Vodafone como patrocinador principal, integra a lista de 13 ralis que definirão o título mundial WRC.


As datas de cada prova não foram ainda definidas, uma vez que o calendário terá de ser acertado de forma a que o WRC não coincida com outros campeonatos. Mas já se sabe que os 13 países visitados pelo escalão máximo da especialidade serão, por ordem alfabética, Alemanha, Argentina, Austrália, Espanha, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Grécia, Itália, México, Mónaco (Monte Carlo), Portugal e Suécia.


No comunicado emitido pelos serviços de imprensa do Rali de Portugal, o presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP), entidade responsável pela organização da prova, diz que esta é “uma excelente notícia”. Carlos Barbosa considera ainda que esta manutenção no calendário constitui um “justo prémio, não só para o trabalho que toda a equipa do ACP tem desenvolvido, mas sobretudo para os patrocinadores, entidades oficiais e autarquias” que têm apoiado a organização da prova, “hoje em dia, uma das referências do WRC”.

 

Noticia do Público



publicado por olhar para o mundo às 21:42 | link do post | comentar

Amizade, sexo...Ação!

Homens e mulheres podem fugir do script original e serem apenas amigos? E se eles transam às vezes? Descobrimos os segredos do sucesso do filme da vida real em que rola sexo casual com o BFF. Sua amizade colorida só vai virar PB se você quiser.

Vocês só ficam quando dá vontade e não devem satisfação um ao outro. O sexo é gostoso, a companhia melhor ainda, e nada mudou entre vocês. Os planos de irem ao próximo show de rock ainda estão de pé e você continua apresentando a ele suas amigas solteiras. Parece ser o relacionamento perfeito — pelo menos em teoria. Numa época em que homens e mulheres estão se estranhando, cada vez mais procuramos o colo (e a cama!) dos amigos. Pode ser que tudo termine bem. Ou um dos dois pode quebrar a cláusula do contrato e se apaixonar. Não importa o final da história. A definição de amizade mudou e, com ela, vieram novas regras que precisam ser seguidas para evitar que a brincadeira vá longe demais. Você provavelmente já assistiu a esse filme, mas precisa rever algumas cenas antes de virar protagonista. Roda o VT!

Quando a amizade é só colorida. Mesmo

Ok, a ideia é manter as coisas o mais simples possível — o que nem sempre dá certo. Mas é possível ter uma amizade colorida que traga mais benefícios do que problemas — desde que as regras estejam claras antes. "O combinado não sai caro. Afinal, o outro pode não ser capaz de corresponder às suas expectativas", diz a psicóloga Mariliz Vargas, autora do livro A Sabedoria do Não (Rosea Nigra). Foi o que aconteceu com a enfermeira catarinense Alexandra Meyer, 25 anos. "Rafael era meu amigo havia anos quando ficamos pela primeira vez, num jantar na minha casa. Foi tão bom que ele voltou por mais dois anos", lembra Alexandra. "Mas a gente precisou conversar sobre as nossas expectativas antes de qualquer coisa. Os dois concordaram em manter a relação casual porque o sexo era ótimo e não havia cobrança. Mas só deu certo porque nós dois sabíamos que um relacionamento de verdade jamais rolaria", diz ela.

Quando você quer algo mais

A combinação sexo + carência + convivência pode até parecer amor — mas nem sempre é. Vamos tirar isso a limpo: faça perguntas a si mesma, do tipo "Estou com ele só até aparecer outro?" Vamos supor que você tenha se apaixonado mesmo. Isso não estava nos seus planos e ele não faz ideia. Mas, antes de abrir o jogo, será que vale a pena investir na relação? Tem um jeito simples de saber: avaliar o grau de companheirismo entre vocês. "Relacionamentos começam com paixão, amor e sexo", diz o terapeuta Guilherme Malaquias, do Rio de Janeiro. "Nesse caso, sexo você já tem, a paixão uma hora acaba e o amor só vem com o tempo. Sobra a parceria." Você confia nele? Ele acompanha você nos momentos difíceis e vibra nas conquistas? Se não faz isso como amigo, também não vai fazer como namorado. Mas, se o cara é praticamente um Ryan Gosling, só falta uma coisa antes de embarcar de vez nessa aventura: descobrir se é isso que ele quer.
Mas ele não...
Você sentiu que ele não está a fim de se comprometer. Será que deve deixar o caso rolar mesmo assim? De jeito nenhum. Não adianta mentir para si mesma ou para ele — uma hora alguém vai se magoar. Amizade colorida só dá certo quando há certeza de que ninguém quer algo mais. Por isso, não adianta fazer jogos. Você tem que deixar claro como se sente desde o início. A advogada Danielle Borges, 26 anos, do Rio de Janeiro, não desistiu de primeira — e conseguiu o que queria: "Nós éramos amigos de faculdade e eu estava apaixonadíssima, mas o cara não queria saber de nada. Então, comecei a desmarcar nossos dates dizendo que tinha outro encontro. E comecei a caprichar na lingerie, nas posições... Ele saía da minha casa desnorteado. Um dia ele simplesmente não quis mais ir embora".

Quando ele quer algo mais

O fato é que vocês acabam na cama quase todo fim de semana — mas até então é sempre depois de uma balada ou um barzinho com a turma. Até que um dia ele propõe um programa a dois. "Dá para sacar que um homem quer algo mais quando ele começa a priorizar você na vida dele", explica Malaquias. "Ele vai chamá-la para sair na prime time, ou seja, no sábado à noite, em uma hora em que teria outros programas, mas escolhe ficar com você", diz ele. O gato também vai convidá-la para sair com os amigos — sim, além dos que vocês têm em comum. "Se ele quer ser visto com você, é sinal de que se orgulha de tê-la ao lado e que quer submeter uma possível namorada à aprovação dos amigos", diz o terapeuta. Fique esperta!
Mas você não...
Não vai encarar? A publicitária Cristina Reis, 31 anos, de Minas Gerais, pulou fora. Quando descobriu que seu amigo colorido estava apaixonado por ela, ainda não era tarde para salvar a amizade. "Ele foi ficando carinhoso demais, ligava todo dia, queria passar muito tempo comigo. Eu não queria, então cortei. Até que ele percebeu que se continuasse insistindo perderia uma amiga", diz.

Mais sinais de que ele está a fim!

• Ele não consegue desviar os olhos dos seus durante o sexo — isso é sinal de intimidade.
• Depois da transa, não tem pressa para ir embora. Se o interesse fosse puramente sexo, sairia em segundos.
• Na manhã seguinte, manda uma mensagem dizendo que adorou a noite com você. Dar as caras rapidinho significa mais do que apenas diversão.
Retirado de Cosmopolitan



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Romeu e Julieta em cena na Quinta da Regaleira

O drama Romeu e Julieta, de William Shakespeare, estreia-se quinta-feira na Quinta da Regaleira, em Sintra, «tirando o maior partido do cenário natural e o idealizado pelo arquiteto Luigi Manini», disse o encenador.

 

Paulo Cintrão afirmou que «as grutas artificiais servirão cenas da peça», dando como exemplo «o balcão da varanda de Julieta, que é o patamar do campo de ténis, entre outros espaços em que se encena, como um dos muros de suporte».

 

O drama de Shakespeare foi traduzido e adaptado por Fernando Villas-Boas, que prescindiu, por exemplo, da personagem mãe de Romeu, e é um projecto da companhia bYfurcação teatro.

 

Por outro lado, adiantou o encenador, «procurando ir ao encontro da época de William Shakespeare, todas as personagens são desempenhadas por actores, com excepção de Julieta que é desdobrada pelas actrizes Nídia Roque e Rute Lizardo, uma mais velha que a outra, procurando evidenciar o amadurecimento da personagem, que mostra estar mais ciente da situação que o próprio Romeu».

 

Constituem ainda o elenco, André Duarte, André Pardal, Filipe Araújo, Marco Silvestre, Mário Trigo, Miguel Albino, Pedro Mendes e Sérgio Moura Afonso.

 

«Todas as personagens circularão em redor do par amoroso como fantasmas, que tentam interferir num sentimento amoroso condenado à partida. Os jovens amantes irão lutar contra estas forças/personagens, contra a divisão familiar, contra os ciúmes dos seus companheiros, contra o mundo», explicou o encenador.

 

«Os seus desencontros nada mais são do que o concretizar do destino/fado que os persegue desde o instante em que os seus olhares se cruzaram, no baile de máscaras», acrescentou.

 

A par do cenário que é a própria Quinta da Regaleira, mandada construir pelo milionário António Augusto Carvalho Monteiro, no início do século XX, «existem apenas três estruturas simples».

 

«Tablados, como se estivéssemos no teatro globe, serão o ponto central onde o espectáculo se vai desenrolando. O cenário será representado, aqui e ali, em planos tal como se fazia no tempo de Shakespeare», explicou.

 

O encenador afirmou que «o facto de haver materiais construídos, como uma parede, facilita a acústica, não exigindo demais aos atores, em termos de projecção de voz».

 

A peça tem música original de Nuno Cintrão e os figurinos são de Flávio Tomé, que «optou por uma linha contemporânea mas inspirada nas linhas greco-romanas, até pelo facto de a peça ter um coro grego», disse o encenador.

 

William Shakespeare nasceu em Stratford-upon-Avon, em Inglaterra, em 1564, onde também faleceu em 1616. Poeta e dramaturgo, das suas obras restaram, até à actualidade, 38 peças, 154 sonetos, dois poemas narrativos e várias outras composições líricas.

 

Romeu e Julieta, pelo bYfurcação teatro, estará em cena até 28 de Outubro.

 

 

Retirado do Sol



publicado por olhar para o mundo às 15:50 | link do post | comentar

Portugal perdeu trinta e sete mil pessoas num ano

Portugal perdeu 30.317 pessoas no último ano, segundo as estimativas anuais de população reveladas nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o que representa uma taxa de crescimento efetivo negativo de 0,29 por cento.

A estimativa aponta para 10541840 habitantes em Dezembro de 2011, contra 10.572.157 em Dezembro de 2010. O maior contributo para este decréscimo é do saldo migratório: entre pessoas que chegaram e pessoas que partiram no prazo de um ano, ficaram menos 24.331 indivíduos. Esses dados foram obtidos através dos inquéritos ao emprego e aos movimentos migratórios de saída realizados pelo próprio INE.

O Governo estimou há algumas semanas que os números de emigrantes, ou seja, pessoas que saem de Portugal para o estrangeiro, estivesse «entre os 120 mil e os 150 mil». Foi o valor avançado pelo ecretário de Estado das Comunidades, José Cesário. 

Entre quem deixou o país e quem imigrou há menos 24 mil habitantes, estima INE.A completar as perdas, o saldo natural, que tem em conta o número de nados vivos e óbitos apurados, é de menos 5.986 indivíduos. 

A região Norte é a que tem maior número de população residente, 3.686.784 pessoas, e também a que mais perdeu, um total de 14736. Em termos percentuais o saldo mais negativo é na Madeira, que perdeu 0,6 por cento da sua população. Seguem-se o a região centro e o Alentejo, ambos com menos 0,5 por cento de habitantes. 

Os dados do INE têm já por base os resultados provisórios dos Censos 2011 e serão revistos quando houver resultados definitivos do último grande recenseamento nacional. A partir daí, explica o INE, terá início «nova série de estimativas provisórias de população residente».

 

Retirado do Push



publicado por olhar para o mundo às 10:38 | link do post | comentar

Escultura a promover a política de um filho, em Pequim
Escultura a promover a política de um filho, em Pequim (Reuters/Guang Niu)

Um aborto forçado aos sete meses de gestação na China está a gerar uma onda de indignação contra a política de controlo de natalidade no país, depois de uma imagem do feto morto deitado ao lado da mãe ter ido parar à Internet.

 

Grupos de direitos humanos dizem que as autoridades da província chinesa de Shaanxi obrigaram a mulher, Feng Jianmei, a abortar a 2 de Junho porque não tinha dinheiro para pagar a multa de 40.000 yuan (4975 euros) por exceder o limite imposto pela política de controlo de natalidade de “um filho”.

As autoridades da localidade de Zhenping dizem que Feng Jianmei, de 22 anos, concordou. Mas a versão dos familiares ouvidos pela AFP é bem diferente. Segundo um familiar, que confirmou a autenticidade da fotografia que foi posta a circular na Internet, tanto ela como o marido estavam contra a interrupção da gravidez. Os responsáveis do hospital recusaram-se a fazer quaisquer comentários.

“Isto é o que eles dizem que os demónios japoneses e nazis fizeram. Mas isto está mesmo a acontecer e não é, de maneira nenhuma, caso único”, escreveu um cibernauta chinês no site Netease.com. 

Desde os anos 1970 que, numa tentativa de controlar o crescimento da sua população de 1,3 mil milhões, a China impõe duras políticas de natalidade. Cada família pode ter apenas um filho, nas zonas urbanas, e dois, nas rurais e apenas se o primeiro for menina.

“A história de Feng Jianmei mostra que a política de um filho continua a permitir a violência contra as mulheres todos os dias”, disse à AFP Chai Ling, do grupo de defesa dos direitos humanos sedeado nos Estados Unidos All Girls Allowed.

 

Noticia do Público



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Monólogo espanhol cumpre os objectivos e empurra irlandeses para fora do Euro

Desta vez houve um “9”, relva molhada e uma vitória saborosa. A Espanha conseguiu nesta quinta-feira cumprir o objectivo de vencer a Rep. Irlanda por mais de dois golos de diferença, resultado que garantia à “roja” a liderança do Grupo C do Europeu deste ano. Frente a uma equipa irlandesa voluntariosa, mas inofensiva, Fernando Torres brilhou ao apontar dois golos.


Para explicar a intermitente estreia da Espanha no Grupo C do Euro 2012, na partida contra a Itália, os espanhóis seguiram por duas vias: uma parte significativa dos adeptos e da imprensa atirou as culpas para a táctica inicial de Vicente del Bosque, decalcada do Barcelona, onde não houve lugar para um “9”; por outro lado, para o seleccionador e jogadores espanhóis, o responsável pela exibição menos conseguida foi o relvado, que estava “muito seco”, dificultando a habitual rápida circulação de bola.

Embora Giovanni Trapattoni tenha garantido que os irlandeses, ao contrário do que fizeram os seus conterrâneos italianos, não se oporiam à rega da relva antes do jogo, o problema nem se colocou: a chuva miudinha que caiu durante quase todo o dia deixou o tapete no ponto que os espanhóis queriam. A outra questão, presume-se, não foi resolvida com ajuda divina. Del Bosque tinha ameaçado manter a aposta na mesma equipa que jogou contra a Itália, mas desta vez havia mesmo um “9” espanhol na ficha com a constituição das equipas: Fernando Torres.

Entusiasmados com o remate de Cox, aos 2’, que obrigou Casillas à primeira defesa do jogo – única do espanhol na primeira parte –, os mais de 20 mil irlandeses que assistiram à partida na Arena Gdansk cantavam “You’ll never beat the irish”, quando Torres deu razão a quem criticou as opções de Del Bosque contra a Itália: aos 4’, Dunne recupera a bola, mas depois demora uma eternidade para aliviar e é desarmado por Torres que não desperdiça a oportunidade para rematar fortíssimo para o fundo da baliza de Given.

O golo foi o bálsamo que os espanhóis precisavam e, com todo o tempo do mundo e a vantagem no marcador, a “roja” começou a fazer o jogo que tanto gosta, com muita posse e trocas de bolas, transformando a partida num monólogo de 90 minutos. Para a Rep. Irlanda de Trapattoni, que não abdicou do tradicional 4-2-2, pouco havia a fazer a não ser acreditar na inspiração de Shay Given para adiar, ao máximo, o avolumar do resultado. Os irlandeses jogam sempre com um enorme coração, lutam até ao último minuto, têm adeptos fantásticos que nunca desistem de apoiar a sua selecção, mas contra os actuais campeões do Mundo e da Europa, isso não chega.

A precisar de mais dois golos para assumir a liderança no Grupo C, a Espanha teve antes do intervalo uma mão cheia de oportunidades, mas o domínio absoluto dos espanhóis esbarrou em Given. O 1-0 no descanso era, claramente, curto. Tal como na primeira parte, a Espanha demorou apenas quatro minutos para marcar após o recomeço: remate de Xabi Alonso, Given defende para a frente e Silva, à segunda, remata colocado, ao canto. Faltava um golo para chegar à liderança do grupo, que acabou por chegar com toda a naturalidade, apontado novamente por Torres aos 70’.

Com a vantagem de três golos, Del Bosque começou a gerir a equipa: tirou Xabi Alonso, Torres e Iniesta e seria Fàbregas, aos 83’, a fixar o resultado final em 4-0. A Rep. Irlanda, que em toda a partida apenas obrigou Casillas a duas defesas, está fora do Euro 2012. A Espanha apenas precisa de um empate contra a Croácia para se qualificar para os “quartos”.

A FIGURA DO JOGO
Fernando Torres
A Espanha afinal tem um “9”. O seleccionador Vicente del Bosque desta vez apostou em Fernando Torres de início e o avançado do Chelsea fez o que se lhe pedia contra os irlandeses. Torres marcou dois golos, esteve sempre muito activo e terá conquistado definitivamente um lugar no “onze”. E “El Niño” é um talismã para os espanhóis: a Espanha ganhou 21 dos 22 jogos em que Fernando Torres marcou.

POSITIVO

Shay Given
O resultado só não foi mais pesado para a Irlanda porque o guarda-redes teve uma noite inspirada. Given foi o único irlandês a sair de cabeça erguida.

David Silva
Contra a Itália tinha sido um dos mais inconformados e voltou a realizar uma exibição muito positiva. É um dos indiscutíveis na equipa de del Bosque.
NEGATIVO

Rep. Irlanda
Dois jogos, duas derrotas e os irlandeses são os primeiros com bilhete de volta a casa após a fase de grupos. É a selecção mais frágil do Euro 2012.

Ficha de jogo

Arena de Gdansk, na Polónia
Assistência: 39.150 espectadores

Espanha–República da Irlanda, 4-0
Ao intervalo: 1-0
Marcadores:
1-0, Fernando Torres, 04 minutos
2-0, David Silva, 49'
3-0, Fernando Torres, 70'
4-0, Cesc Fàbregas, 83'

Espanha Casillas, Arbeloa, Piqué, Ramos, Jordi Alba, Busquets, Xabi Alonso (Javi Martinez, 65'), Xavi, David Silva, Iniesta (Cazorla, 80') e Fernando Torres (Cesc Fàbregas, 74')

República da Irlanda Given, O’Shea, Ledger, Dunne, Ward, Whelan (Green, 80'), Andrews, Duff (Mc Clean, 76'), Mc Geady, Cox (Walters, 46') e Robbie Keane

Árbitro: Pedro Proença (Portugal)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Robbie Keane (36'), Whelan (45'+1'), Xabi Alonso (54'), Javi Martínez (76') e Ledger (84')

 

Noticia do Público



publicado por olhar para o mundo às 09:00 | link do post | comentar

Cristóvão indiciado por cinco crimes e proibido de contactar dirigentes

O ex-vice-presidente do Sporting, Paulo Pereira Cristóvão, foi nesta quinta-feira proibido pelo juiz de instrução de entrar em qualquer instalação do Sporting e de contactar elementos do clube, além de estar impedido de exercer qualquer cargo na instituição.


Pereira Cristóvão esteve mais de oito horas no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, onde foi ouvido por um juiz. 

O primeiro interrogatório judicial estava marcado para as 13h30 e terminou já depois das 21h30 altura em que o ex-dirigente desportivo abandonou o Campus da Justiça na companhia do seu advogado, Rogério Alves, que adiantou que consultou o processo durante uma hora. 

Numa nota divulgada já depois das 22h, o Ministério Público confirma que o ex-vice-presidente do Sporting está indiciado por cinco crimes: denúncia caluniosa, devassa da vida privada através da informática, burla qualificada, peculato e branqueamento de capitais.

 

Retirado do Público

 



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Quinta-feira, 14 de Junho de 2012

Sexo com tubo de aço

Equipa de emergência foi chamada a casa de um espanhol de 52 anos que colocou o seu órgão sexual num cano de aço com cerca de dois centímetros. O insólito ato sexual correu mal e com muita sorte o homem não perdeu a parte do seu corpo.


Aconteceu na região espanhola de granada. Um homem de 52 anos chamou as equipas de emergência depois de ter inserido o seu órgão sexual dentro de um cano de aço.

 

O interior do mesmo media cerca de dois centímetros de diâmetro e cinco de comprimento. Após inserir o seu órgão sexual, este inchou e lá permaneceu, sem que o homem conseguisse retirá-lo sem se ferir.

 

Chegados ao local, os bombeiros tiveram de transportar o homem para o hospital, onde lhe foi cuidadosamente retirado o cano. Felizmente, encontra-se já em recuperação e não terá consequências futuras no seu órgão sexual.

 

Retirado de PT Jornal



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