Descubra as diferenças entre estas mulheres e as «outras». Campanha irlandesa quer lutar contra o preconceito
Quem olha para os cartazes vê, acima de tudo, mulheres comuns. Os postersmostram modelos sorridentes com a frase «I chose the job that suits my needs», que, traduzido, quer dizer «escolhi o emprego que se adapta às minhas necessidades».
Até podiam estar a fazer anúncios a detergentes da loiça ou da roupa, mas não. Esta campanha só vende uma coisa: quem aluga o corpo não merece ser discriminado. Na verdade, todos os cartazes têm textos que descrevem actividades quotidianas realizadas por uma mulher que, no final, se revela como prostituta. «Preciso deixar meu filho no treino de futebol, levar a minha filha na aula de dança irlandesa, pagar a renda e as contas, e sou uma profissional do sexo».
Conheça aqui essas mulheres.
A campanha «Turn Off the Blue Light ou «Apague a Luz Azul» surge em reacção a uma outra, intitulada a «Turn Off the Red Light» ou «Apague a Luz Vermelha», que pedia a criminalização para acabar com o tráfico de mulheres no país.
Os organizadores da campanha querem mostrar versão equilibrada e realista da profissão, sem vitimizar ou vangloriar os homens e mulheres que optam pela atividade.
Segundo estes, tanto as representações negativas da prostituição quanto as positivas são nocivas.
Segundo a BBC, a prostituição é uma actividade legal na Grã-Bretanha e República da Irlanda, desde que praticada por pessoas maiores de 18 anos.No entanto, algumas actividades associadas à prostituição são proibidas, como oferecer serviços sexuais nas ruas
Via TVI