Sexta-feira, 16 de Setembro de 2011
"Éloge du Poil" abre a 22ª edição do Festival Internacional de Marionetas do Porto

Começa hoje com "Éloge du Poil", no Mosteiro de São Bento da Vitória a 22ª edição do Festival Internacional de Marionetas do Porto (FIMP)

 

A peça da coreógrafa francesa Jeanne Mordoj (ver Ípsilon de hoje) dá o tiro de partida para dez dias de espectáculos, encontros e workshops em torno da marioneta em diferentes espaços da cidade e com uma extensão, dia 25, ao Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, onde Gisèle Vienne e Etienne Bideau-Rey apresentam Showroomdummies.

 

O festival, criado em 1989 por Isabel Alves Costa (1946-2009), e hoje dirigido pelo encenador Igor Gandra, também director artístico do Teatro do Ferro fará ainda a antestreia de "Pedra-pão", de Patrick Murys (21 e 22, Teatro Carlos Alberto), onde continua a estar presente a ideia de casa - matéria da trilogia "Quarto Interior, Casa Abrigo e Mansarda" - e onde os objectos são tidos "como metáfora do mundo". É esta ideia de uma marioneta que materializa um teatro de ideias e valores que preside desde sempre ao princípio de programação do FIMP.

 

Não será diferente nesta edição que reúne os trabalhos das companhias portuguesas Teatro de Marionetas do Porto ("Capucinho Vermelho XXX", de João Paulo Seara Cardoso, 16, 17, 20 a 24, Teatro de Belmonte), Teatro do Ferro (que estreia o ciclo M1, dia 18), Centro Dramático de Évora ("Auto da Criação do Mundo", um conto de tradição popular com os míticos Bonecos de Santo Aleixo, 20 e 21, Teatro Carlos Alberto), Limite Zero ("Estória do Tamanho das Palavras", peça infantil sobre livros e bichos-papão, 21 a 24, Carlos Alberto) e A Tarumba ("Sonho de uma noite de verão", a partir de Shakespeare, 17 e 18, Carlos Alberto).

 

Também a programação estrangeira reúne exemplos de espectáculos que ultrapassam o discurso corrente sobre a marioneta como objecto inanimado. O melhor exemplo disso mesmo é "Showroomdummies", de Vienne, na sua segunda vinda a Portugal (depois de Jerk, em Junho, no FIMFA, em Lisboa), e que explora, recorrendo a diferentes materiais (vídeo, corpo, objectos e música), "a fronteira entre o animado e o inanimado, assim como a relação entre a vida real e a sua representação", lê-se no programa. Mais em http://Fimp2011.wordpress.com .

 

Via Público



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