O ratings de Portugal, Itália, Espanha e Chipre baixaram em dois níveis, enquanto os de França, da Áustria – que perdem o triplo A – e de mais três países (Eslováquia, Eslovénia e Malta) foram cortados em um nível.
Portugal viu o seu rating descer em dois níveis, de BBB- para BB, ficando, assim, classificado por todas as três grandes agências de notação norte-americanas com o rating considerado nos mercados sem categoria de investimento.
A confirmação foi dada oficialmente pela S&P ao início da noite, já depois de fechar a bolsa de Nova Iorque, e de a agência Reuters ter avançado a informação durante a tarde.
A ameaça de cortar o rating à Alemanha, a maior potência da zona euro, e um dos seis países que até agora tinham a nota AAA, não se confirmou. Mas o grupo de países da zona euro avaliados com nota máxima fica reduzido a quatro: sem a França e a Áustria, restam a Alemanha, a Holanda, a Finlândia e o Luxemburgo com o triplo A. Todos tinham sido avisados, a 5 de Dezembro, que as suas dívidas estavam em processo de revisão.
As reacções políticas em França, a segunda maior economia da moeda única, ouviram-se ainda antes de a S&P se pronunciar, logo que o ministro das Finanças, François Baroin, confirmou que o Governo fora notificado da decisão.
Via Público