A decisão foi tomada em plenário realizado no Largo da Fontinha, que reuniu 150 a 200 pessoas. A reunião terminou pelas 20h15 e muitos dos participantes dirigiram-se à escola na rua da Fábrica Social, a cerca de 300 metros de distância. Pouco antes das 20h30, alguns activistas chegaram a entrar no recinto da escola, saindo pouco tempo depois.
“O acto de revolta está feito”, disse um dos elementos do colectivo. Um carro da Polícia Municipal encontra-se no local mas não houve qualquer movimentação visível de agentes.
Outra proposta aprovada foi a realização de assembleias-gerais diárias até decisão em contrário. O plenário aprovou também propostas de realização de uma peça de teatro sobre o problema da escola e a outras iniciativas lúdicas e culturais no Largo da Fontinha.
Começou a ser feita uma recolha de fundos para ajudar a pagar o apoio legal às três pessoas que foram detidas nesta quinta-feira, após confrontos com a polícia, e que vão ser julgadas a 2 de Maio.
O movimento Es.Col.A foi despejado da escola da Fontinha, onde estava desde Abril de 2011 e dinamizava actividades como hortas, teatro, ioga ou cinema. A Câmara do Porto disse que estava disponível para permitir a ocupação do espaço até ao fim de Junho, desde que fosse formalizado um contrato de cedência e se fizesse o pagamento de uma renda simbólica de 30 euros, o que não foi aceite pelo movimento.
Retirado do Público