A estética, a beleza, a autoestima, a segurança, e tantas outras preocupações permeiam ouniverso sexual de muita gente, e mais especificamente, o das mulheres que cobram de si mesmas um padrão, quase sempre, muito alto. O que dá tesão, o que faz a gente pirar é algo tão pessoal e a única máxima é que entre quatro paredes vale tudo.
E quando se possui uma deficiência física, como se encara o sexo e suas artimanhas, e os atributos de beleza? Somos todos iguais. Queremos ter prazer, e nos sentirmos bem. Nesse universo vasto e delicioso, não há limites, basta manter a mente e o corpo relaxados e abertos a novidades.
Ao refletir e pesquisar sobre a vida sexual dos cadeirantes, no caso de deficiência, ou lesão medular por acidente, percebemos o quanto a criatividade e a imaginação contam.
Para os homens a disfunção erétil é o que tira o sono e para as mulheres a libido simplesmente some, e só ficam as dúvidas e as incertezas. Logicamente, que quando há tesão, amor, e muita vontade, dá para contornar, e dar um jeitinho nos obstáculos.
A feminilidade, ou masculinidade de ninguém, pode ser apagada por alguma condição física, a atração e o interesse por alguém não se limita a isso, fazem parte delas olhares, conversas, amor, carinho, atitudes, uma frase certa, no momento certo. O que vale é levantar a autoestima, usar o bom humor e a criatividade, sempre.
Muitas vezes, essas pessoas que se veem numa situação nova acabam descobrindo novos prazeres, áreas do corpo que nem se explorava, é um desafio que se trilha junto com um(a) companheiro(a) que realmente esteja do lado para o que der e vier. Se jogar a novas experiências pode abrir portas, inclusive a dos sentidos.
Via Vila Dois