Em dia de aniversário, o seleccionador nacional lançou um olhar sobre o República Checa-Portugal de quinta-feira e disse desconfiar da estratégia mais defensiva anunciada pouco antes por Michal Bilek. "Normalmente, guardamos a informação mais importante para nós", atirou.
Humildade. É este o estado de espírito que Paulo Bento quer conservar durante os 90 minutos de jogo. “Se perdermos um por cento que seja da humildade, teremos muito mais dificuldades”, alerta o treinador, ressalvando que “as duas equipas partem na mesma situação".
Sem favoritismo e de olhos bem abertos, é assim que a selecção vai entrar em campo no Estádio Nacional de Varsóvia, cujo relvado não estará nas melhores condições (situação que obrigou, inclusive, a uma alteração no calendário de treinos). “Cada vez acredito menos que 50 minutos ou uma hora de treino de adaptação tenham alguma influência no jogo do dia seguinte”, desvalorizou o técnico.
Do lado da República Checa, a grande dúvida é a inclusão ou não de Tomas Rosicky na equipa. “Jogue Rosicky ou não, não abdicaremos da nossa estratégia. O adversário joga no mesmo sistema das selecções que defrontámos até agora", atirou Bento, garantindo que está familiarizado com a forma como actuam os checos.
E o dia extra de descanso do adversário, pode fazer diferença? "Penso que, quando falamos de três e quatro dias, é mais penalizador do que uma equipa que tem quatro e outra cinco de descanso. Mas não acredito que por essa diferença isso nos passe factura”, resumiu o treinador, que ainda expressou um desejo em dia de festa. "Tentar transformar esta alegria que hoje é pessoal numa alegria colectiva”.
Noticia do Público