Paulo Pereira Cristóvão, que está a ser investigado pelo Ministério Público, nega ter desviado verbas do Sporting enquanto desempenhava funções de vice-presidente do clube “leonino”, cargo do qual se demitiu recentemente.
“Em nenhum momento desviei o que quer que fosse do Sporting em meu benefício, isso para mim é o que mais me conforta. Nestes dois meses e meio tenho assistido a um assassinato público, mas desenganem-se os sportinguistas não é o Paulo Pereira Cristóvão a ser visado”, afirmou Pereira Cristóvão em entrevista ao canal de televisão TVI, frisando que nunca recebeu qualquer verba durante os 15 meses que esteve no clube “directa ou indirectamente”.
Pereira Cristóvão não quis discutir pormenores da investigação por esta estar em segredo de justiça, mas frisou que não participou num esquema de perseguição aos jogadores do Sporting. “Estamos a falar de algo que o FC Porto tem, que o Benfica tem e que o Sp. Braga tem. Que toda a gente que faz o mínimo de investimento nos activos faz. Daí extrapolar-se para perseguições e espionagem... É completamente falso que o Rui Patrício tenha sido perseguido.”
O antigo dirigente sportinguista, indiciado dos crimes de peculato, burla qualificada, branqueamento de capitais, devassa de vida privada através de meios informáticos e denúncia caluniosa, garante que tem toda a solidariedade dos seus antigos colegas de direcção. “Sempre tive a solidariedade de quem estava ao lado de mim. Por muito que queiram vender que a direcção do Sporting está partida. Isso é uma falsidade", observou o antigo inspector da Polícia Judiciária.
Noticia do Público