Unesco consagra Dieta Mediterrânica como Património da Humanidade
Subescreveram esta candidatura transnacional sete Estados com culturas mediterrânicas milenares: Portugal (Tavira), Chipre (Agros), Croácia (Hvar e Brac), Grécia (Koroni), Espanha (Soria), Itália (Cilento) e Marrocos (Chefchaouen), tendo sido aprovada durante a reunião da Unesco que teve lugar a 04 de Dezembro em Baku, no Azerbaijão.
A dieta mediterrânica, com origem no termo grego "daiata", é um estilo de vida transmitido de geração em geração, que abrange técnicas e práticas produtivas, nomeadamente de agricultura e pescas, formas de preparação, confecção e consumo dos alimentos, festividades, tradições orais e expressões artísticas.
As culturas mediterrânicas são culturas de partilha e entreajuda comunitária, onde as sociabilidades assumem um papel relevante.
Portugal teve Tavira como sua comunidade representativa que, neste âmbito, assegurou o processo técnico, o qual contou com parecer prévio favorável à inscrição por parte do Órgão Subsidiário da UNESCO para o património cultural e imaterial.
Com a concretização desta classificação, Portugal conta, depois do Fado, com a sua segunda inscrição na lista do Património Cultural Imaterial da Humanidade, sendo a primeira vez que o Algarve vê a sua cultura reconhecida pela UNESCO.
Retirado do HArdMúsica