“O que é proibido é mais gostoso”. Será verdade? Transar com o parceiro em lugares públicos, por exemplo, costuma ser mais excitante para alguns casais.
Lembra do polêmico vídeo com as cenas de sexo de Daniella Cicarelli e Tato Malzoni na praia de Cádiz, na Espanha?
Você já pensou em fazer sexo na praia? Na frente de uma igreja? Escondida em um quarto durante uma festa? No meio da rua? A analista de recursos humanos Verônica Martins* já fez isso.
Ela namora há mais de quatro anos e passou por muitas aventuras com o companheiro.
“Em uma viagem à praia com meu namorado e a família dele, resolvemos dar uma volta e saímos andando à procura de um canto para fazer ‘coisinhas’ sem ninguém por perto. Mas não queríamos motel nem nada do tipo, acho que estávamos atrás de emoções mesmo”, conta a analista.
Depois de encontrar uma praia com um único quiosque, o casal achou um local e começou a namorar. Quando o parceiro de Verônica já estava sem a sunga, dois policiais se aproximaram deles. A analista conta que o policial os advertiu que existiam crianças e idosos no local e recomendou que os namorados fossem para outro lugar. “Falei para ele que só estávamos conversando e ele me disse ‘poxa gente, tem tanto canto bom por aqui para vocês se divertirem, vão para algum cantinho’, e deu um risinho maroto”, se diverte a jovem.
A psicóloga Milene Rúbia Jorge explica que algumas pessoas gostam de ser flagradas durante o ato sexual ou de correr esse risco. “Isso aguça a sexualidade da pessoa e dá prazer. Quando são vistas, sentem mais tesão”, diz a especialista.
Ainda de acordo com Milene, a exposição sexual também pode ser vista como um transtorno, mas o diagnóstico fica difícil por causa dos valores culturais. “O certo e errado depende da cultura, é a sociedade que vê o que é errado. E é essa forma de exposição que gera o prazer na pessoa”, explica.
Via Vila dois