Segunda-feira, 07.05.12
Pesquisas apontam que 79% das mulheres acham importante o momento da compra de roupas íntimas
Peças íntimas na cor vermelha indica mulheres apaixonadas e cheias de energia
Uma pesquisa realizada recentemente apontou que 79% das mulheres acham que a compra da lingerie é "muito importante".
De acordo com o site "Yourtango", as entrevistadas afirmaram que compram lingerie para se sentirem confiantes, poderosas e – é claro – para seduzir os homens.
Apenas 3% das mulheres falaram que comprar calcinha e sutiã não é nada importante. E a partir dos 60 anos, elas também deixam de comprar suas peças íntimas.
No entanto, um estudo realizado pelo "The Sexy Lingerie Shop" apontou que a maioria das mulheres não percebe que a cor das roupas íntimas diz muito sobre o relacionamento amoroso e a vida pessoal.
De acordo com a pesquisa, mulheres que usam preto são práticas. Peças de cor preta sempre parecem limpas e podem ser usadas com vestidos pretos.
Quem usa essa cor é vista como corajosa, forte e ambiciosa. Elas têm a tendência de serem líderes em um relacionamento e, às vezes, conseguem esconder suas emoções.
Já a cor branca é usada para enfatizar a beleza natural das mulheres. Quem usa lingerie nessa cor é vista como confiante, calma, séria, amável e cuidadosa.
Segundo a pesquisa, essas mulheres ainda tendem a honestidade e conseguem entender as próprias emoções. São inocentes na cama, mas estão dispostas a aprenderem coisas novas.
Mulheres que optam por peças íntimas azuis são mais românticas. O estudo aponta que elas têm muito contato com as suas emoções e amam a ideia de se apaixonarem. Além de terem gosto único e bom olho para moda.
São pessoas independentes e sabem como se portar. Na cama, podem ser um tanto brincalhonas e gostam de carinho depois do sexo.
A lingerie vermelha já é usada por aquelas que estão apaixonadas e cheias de energia. São mulheres conscientes do poder de sua beleza.
No quarto, elas sabem como agradar e esperam reciprocidade completa. Contudo, podem ser um pouco dramáticas, mas isso faz parte do seu charme.
Retirado de Band
Terça-feira, 01.05.12
As primeiras ereções dos homens ocorrem no último trimestre de gestação, quando ainda são fetos. E durante a ejaculação, o sêmen atinge a velocidade de 45 km/h. Estas e outras centenas de curiosidades que certamente nem passavam pela sua cabeça estão reunidas no livro "369 Curiosidades Sobre Sexo", da V&R Editoras.
Escrito pelo humorista argentino Aníbal Litvin, o livro traz informações científicas e outras muito divertidas sobre o comportamento dos homens e dos animais. Nem os fatos cômicos de personalidades como Cleópatra e Maria Antonieta foram poupados.
Com ilustrações de Omar Tiraboschi, "369 Curiosidades Sobre Sexo" é o segundo título da Coleção Bom Humor, inaugurada com o livro "Descubra sua vaca interior".
O Vila Mulher separou algumas das 369 curiosidades para você se divertir:
- As mulheres que comem chocolate se excitam mais: esse doce permite estimulação mais direta das terminações nervosas.
- No Brasil, grande parte das mulheres prefere ficar por cima do homem na relação sexual.
- Devido à liberação de endorfinas, o orgasmo feminino é um poderoso analgésico, motivo pelo qual dor de cabeça é um pretexto ruim para não fazer sexo.
- Apenas 1% das mulheres chega ao orgasmo só com a excitação dos mamilos.
- Aproximadamente 47% das mulheres têm o primeiro orgasmo por meio da masturbação.
- Na antiga Esparta, o adultério feminino era permitido, desde que a mulher se entregasse a um homem mais alto e robusto que seu próprio marido.
- No Líbano, um homem pode ter relações sexuais com animais, desde que sejam fêmeas. Relações sexuais com machos são punidas com a pena de morte.
- Fumar pode encurtar o pênis quase um centímetro.
- Homens com parceiras se masturbam mais. Como eles mantêm relações sexuais com maior frequência e em maior quantidade, produzem muita testosterona e, por isso, se excitam mais.
- O sexo é um tratamento de beleza. A ciência já comprovou que a mulher, quando mantém relações sexuais, produz grande quantidade de estrogênio, o que deixa o cabelo brilhante e suave.
- Um em cada cinco mil homens na Europa faz um corte no freio da língua para poder fazer sexo oral melhor em suas parceiras.
- Quase 60% dos homens e 54% das mulheres já fizeram sexo casual de uma única noite.
- O homem tem sua etapa maior de excitação sexual pela manhã bem cedo, durante o outono.
- Cerca de 5% das mulheres são alérgicas ao sêmen.
- As camisinhas devem ser capazes de esticar até sete vezes seu tamanho normal, segundo a norma internacional. Além disso, devem resistir no mínimo a 18 litros de ar antes de rasgar.
- Os orgasmos podem ser mais intensos em um ambiente quente.
- No momento de máxima excitação, o clitóris dobra de tamanho e o ponto G pode chegar ao tamanho de uma amêndoa.
- O tamanho do pênis depende, em grande parte, da herança genética. O medo, o estresse e a água fria fazem o membro encolher.
- Aproximadamente 29% das mulheres chegam virgens ao casamento.
- Os espermatozóides necessários para duplicar a população mundial atual caberiam na circunferência de uma aspirina. Os óvulos necessários para duplicar a população mundial caberiam no ovo de uma galinha.
- Durante o beijo, cerca de 40 mil bactérias passam de uma boca para a outra, mas a maioria é inofensiva. A ciência diz que beijar é saudável: exercita uns 30 músculos faciais.
- Um homem gera, em toda a sua vida, 53 litros de sêmen.
- Em geral, os orgasmos femininos duram entre seis e dez segundos, mas algumas mulheres têm orgasmos que chegam a 20 segundos.
Sexta-feira, 27.04.12
NOITES BRANCAS COM O BEBÉ
O nosso filho de seis meses tem problemas de sono e nós já tentámos de tudo: diferentes horários para dormir, não fazer sestas para que ele fique mais cansado, mudar as canções de embalar, dar-lhe de mamar justamente antes de dormir, até já comprámos cortinas opacas para deixar o quarto dele totalmente às escuras. Ainda assim, continua a acordar a meio da noite e leva imenso tempo para voltar a adormecer. Eu e a minha mulher estamos sempre exaustos. O que podemos fazer?
Uma das coisas mais importantes a fazer é estabelecer uma rotina a nível da hora em que ele tem de ir para a cama – e mantê-la. Os bebés adoram – e querem – rotinas. Mudar constantemente irá apenas confundi-los fazendo com que lhes seja mais difícil perceber quando é, ou não, altura de dormir.
Na verdade, as rotinas não são apenas para os bebés. Se você é como a maior parte dos adultos, provavelmente tem a sua própria rotina nocturna; uma série de actividades que o ajudam a ficar pronto para ir dormir: ler alguns capítulos de um livro, ver um DVD ou talvez ter relações sexuais. Com os bebés acontece praticamente o mesmo: as rotinas “pré-dormir” fazem com que o bebé se sinta cansado pois associa-as ao próprio acto de dormir.
Criar uma rotina não tem nada de complicado. Pode ser tão simples como um aconchego, uma história, um minuto ou dois a fazer uma massagem, um biberão rápido ou música calma. A quantidade e a ordem das actividades não são importantes, certifique-se apenas de que está a ser coerente todos os dias. Aqui ficam algumas ideias que poderão ajudar:
- Brinque muito com o bebé enquanto está acordado. Exercitá-lo durante o dia vai ajudá-lo a dormir à noite;
- Não brinque com os horários. Pode parecer lógico que saltar as sestas durante o dia vai ajudar o bebé a dormir mais durante a noite, mas, na verdade, o que acontece é o oposto. O seu bebé faz sestas porque precisa delas. Quando não descansa o que precisa durante o dia, toda a dopamina e adrenalina extra que circulam no corpo vão fazer com que se torne ainda mais difícil adormecer à noite;
- Faça a distinção entre dia e noite. Durante o dia, provavelmente pega no seu bebé ao colo, canta, bate palmas, faz jogos e todo o tipo de actividades para se envolver com ele. Quando se entra no “modo noite” deverá falar menos, fazer muito menos actividades físicas e, geralmente, escurecer os ambientes;
- Não exagere. Baixar a luminosidade e tornar a casa um pouco mais silenciosa é o desejável, mas é necessário que o bebé consiga adormecer com as luzes acesas e algum barulho de fundo. Tentar que haja silêncio absoluto e total escuridão poderá ter o efeito oposto;
- Deite-o quando ele estiver ensonado, nunca enquanto ele estiver completamente desperto;
- Seja paciente. Os bebés conseguem ser muito barulhentos durante a noite. Tal como nós, eles acordam muitas vezes durante o sono e olham à sua volta para confirmar que o mundo continua a girar na sua órbita. Por isso, antes de se levantar a correr sempre que o bebé começa a choramingar, respire fundo e espere um minuto, é possível que ele volte a adormecer sozinho;
- Faça turnos. É um acto de cavalheirismo da sua parte partilhar a tarefa de se levantar a meio da noite com a sua mulher, mas não. Deixe que seja ela a fazer os primeiros turnos da noite, enquanto você dorme, depois comece o seu turno de madrugada enquanto ela descansa;
- Ponha os brinquedos de parte. Alguns bebés acordam a meio da noite, vêem todos os seus brinquedos, e decidem que querem brincar – e, claro, é mais divertido brincar consigo do que sozinho.
Retirado do Público
Terça-feira, 24.04.12
Pesquisa constatou que as mulheres que usam vermelho charmaram mais a atenção dos homens do que as que vestiam azul, verde e branco
Homens preferem mulheres que se vestem de vermelho. Isso porque acreditam ser mais provável que pretendentes com peças dessa cor façam sexo no primeiro encontro, de acordo com uma pesquisa da Universidade do Sul da Bretanha, na França. Os dados são do jornal The Telegraph.
Para chegar a essa conclusão, os psicólogos analisaram 120 estudantes do sexo masculino entre 18 e 21 anos, que foram divididos em quatro grupos. Cada voluntário teve de olhar por 30 segundos para a foto de uma mesma mulher de 20 anos, que aparecia com camiseta de cor diferente (vermelha, azul, verde ou branca) para cada equipe. Por meio de um questionário, constatou-se que a moça foi considerada mais atraente quando usava vermelho, seguido de branco, azul e verde.
Também foi julgada mais propensa a concordar com sexo no primeiro encontro quando vestia vermelho, azul, verde e, por fim, branco. "Estudos têm demonstrado que o vermelho está ligado ao amor romântico e desejo, assim como a fertilidade feminina", disseram os cientistas. "Mas a evolução biológica também poderia explicar a importância do vermelho. Durante sua fase de fertilidade, o períneo de fêmeas de babuínos e chimpanzés, por exemplo, se torna vermelho, provavelmente para atrair os machos", acrescentaram.
Via Terra
O ZX Spectrum faz 30 anos. Preto, teclas de borracha, muitas letras e pequenas palavras num inglês que mal conhecia. E as cassetes, que barulheira
Ficamos velhos de cada vez que fazemos anos. A menos que o aniversário não seja o nosso, mas de algo que nos atira para trás, tipo máquina do tempo. Um ZX Spectrum, hoje, é isso mesmo. Uma máquina a atirar-nos para um tempo em que os computadores eram ainda (quase) uma miragem.
Para mim, muito mais num lugar como as minhas Caxinas, onde, excluindo os donos da única farmácia da terra – desconfio, com a autoridade de um puto então com menos de dez anos numa comunidade de pescadores – ninguém saberia o que era isso. Foi a sorte de ser o melhor amigo do filho mais novo daquela gente que viera de fora que me pôs na rota desses objectos raros.
Nunca tive um, mas lembro-me dele como se ainda estivesse no “meu” sótão. Preto, teclas de borracha, muitas letras e pequenas palavras num inglês que mal conhecia. E as cassetes, que barulheira. Quando hoje, na "dock" que tenho ao lado desta folha do "word" em que escrevo, ponho um jogo a “correr” com um simples toque, uso um verbo que, naqueles dias, se me tornou familiar em informática. Pôr o jogo a correr implicava pôr uma cassete a correr – largos minutos às vezes – numa velocidade que não nos tirava a paciência, mas que hoje era capaz de deixar qualquer miúdo habituado às PSP com os nervos em franja.
O ruído nunca me desapareceu da memória, e as aplicações para "smartphones" ou a Internet, num dos vários emuladores disponíveis "online", estão ai para o perpetuar. Fui à procura deles quando o Amílcar Correia, director do P3, me desinquietou a folga para vir a esta festa. E na era em que o retro é "fashion", somos bem capazes de perdoar aqueles gráficos manhosos, de um Chuckie Egg – perdi três vezes enquanto não me lembrei de que teclas usar – ou de um Daley Thompson’s Decatlhon, só para celebrar uma infância longínqua.
Ao meu lado, a Raquel David, que, ainda nem chegada aos quatro anos, julgará que sempre existiram o iMac, o iPad ou o iPhone e os seus jogos de uma qualidade gráfica incomparável, atura-me uns minutos a tentar apanhar ovos, até se aborrecer e pedir para ver mais um episódio da sua série favorita do momento: "Conan, o Rapaz do Futuro". Um excelente trabalho de desenho animado do japonêsHayao Miyazaki, que a RTP passou nesses inícios de 80 e que remete para um tempo após uma guerra mundial que se passaria em 2008, o ano em que ela nasceu. Há passado que me deixa mesmo mais novo. E assim partilhado, apetece mesmo festejar. Vai um joguinho?
retirado do P3
Domingo, 22.04.12
A pergunta é de duplo sentido porque ela deixa ainda outra dúvida: a diferenciação de "gênero" entre as mulheres realmente existe? É surpreendente, para não dizer, uma verdadeira perda de tempo que os homens e as próprias mulheres tentem construir alguns rótulos.
Da mesma forma que já falamos sobre o mosaico que toda mulher gostaria de montar de um homem ideal, os homens podem ter seus métodos de idealizar sua musa.
Mas pensar se uma
mulher realmente é
pra casar, é medir escalas morais, sentimentos e limitar a felicidade.
Mulher para casar pode ser a virgem, pode ser a boa dona de casa, pode ser adevassa, que faça o cara subir pelas paredes todas as noites, pode ser aquela mulher quer ser a mãe dos filhos dele, e pode ser aquela que ele paquera há uns 15 anos e que resolve baixar a guarda, depois de separada do primeiro marido. E pode ser aquela que ele nunca encontrou, ou quem sabe, nem vai encontrar, de tanto que idealiza essa musa.
E tem a mulher de verdade, bem real, que quer fazer uma coisa, mas detesta a outra, ou que é péssima em tanta coisa, mas consegue ter momentos de sabedoria, e faz seu gato rir bastante com seu bom humor.
A mulher para casar existe sim, e essa sensação aparece quando os dois estão prontos, ou não! A mulher para casar é aquela que está ao lado, a namorada e companheira. Que provavelmente já errou muito, e vai errar mais, mas que desenvolveu jogo de cintura e bom humor para continuar mantendo o coração e olhos do seu homem sempre com ela.
Essa mulher passa longe da perfeição Vilamigas. Ela é você e todas nós.
Retirado de Vila Dois
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Quinta-feira, 19.04.12
Você sabia que um homem gera 53 litros de sêmen durante a vida? Já ouviu dizer que coalas têm dois pênis? E que os orgasmos podem ser mais intensos em ambientes quentes? Se você ficou surpreso com essas informações, não pode deixar de ler o livro 369 Curiosidades sobre sexo, do autor argentino Aníbal Litvin.
A publicação traz informações sobre inusitadas posições, reações do corpo ao orgasmo e comportamento de homens e mulheres quando o assunto é sexo. Além disso, o livro traz páginas bônus com inúmeros apelidos dados aos órgãos sexuais femininos e masculinos. Para elas, a lista inclui bacurinha, ostra e xoxota. Para eles, os nomes vão de bengala à espada.
Para quem ficou interessado, o Terra selecionou 50 das 369 curiosidades citadas no livro. Confira a seguir e aumente seus conhecimentos sobre sexo.
1. Aproximadamente 5% das mulheres são alérgicas ao sêmen.
2. Fumar pode encurtar o pênis quase um centímetro.
3. A anta é o animal com o maior pênis em relação ao corpo. Ela pode medir em média 2 m, ao passo que seu membro ereto atinge 1,5 m.
4. Os espermatozoides necessários para duplicar a população mundial atual caberiam na circunferência de uma aspirina. Os óvulos necessários para duplicar a população mundial caberiam no ovo de uma galinha.
5. As mulheres que comem chocolate de excitam mais: esse doce permite estimulação mais direta das terminações nervosas.
6. O coração pode chegar a 180 pulsações por minuto durante o orgasmo (se a garota fingir, 40 pulsações e 180 suspiros).
7. No Líbano, um homem pode ter relações sexuais com animais, desde que sejam fêmeas. Relações sexuais com machos são punidas com a pena de morte.
8. Um elefante macho pode sentir o cheiro de uma fêmea no cio a 50 km de distância.
9. Homens com parceiras se masturbam mais. Como eles mantêm relações sexuais com maior frequência e em maior quantidade, produzem muita testosterona e por isso se excitam mais.
10. No momento de máxima excitação, o clitóris dobra de tamanho e o ponto G pode chegar ao tamanho de uma amêndoa.
11. Durante a ejaculação, o sêmen atinge a velocidade de 45 km/h.
12. O sexo é um tratamento de beleza. A ciência já comprovou que a mulher, quando mantém relações sexuais, produz grande quantidade de estrogênio, o que deixa o cabelo brilhante e suave.
13. Fazer amor de forma suave e relaxada reduz as possibilidades de sofrer dermatite e acne. O suor produzido limpa os poros e faz a pele brilhar.
14. As primeiras ereções dos homens ocorrem no último trimestre de gestação, quando ainda são fetos.
15. As camisinhas devem ser capazes de esticar até sete vezes seu tamanho normal, segundo a norma internacional. Além disso, devem resistir no mínimo a 18 litros de ar antes de rasgar.
16. Aproximadamente 8% das pessoas pratica sexo anal regularmente.
17. Quase 60% dos homens e 54% das mulheres já fizeram sexo casual de uma única noite.
18. Devido a liberação de endorfinas, o orgasmo feminino é um poderoso analgésico, motivo pelo qual dor de cabeça é um pretexto ruim para não fazer sexo.
19. Apenas 1% das mulheres chega ao orgasmo só com a excitação dos mamilos.
20. A velocidade máxima em que viajam as sensações eróticas da pele para o cérebro é de 230 km/h.
21. Pelo menos 500 pessoas por ano morrem dos EUA por asfixia ao tentar reduzir o fluxo de oxigênio para o cérebro para induzir um orgasmo mais forte.
22. Aproximadamente 29% das mulheres chegam virgens ao casamento.
23. Quase 58% das pessoas costumam dizer grosserias durante o sexo.
24. Uma em casa dez pessoas é assexuada. Ou seja: 10% da população não sente atração por nenhum gênero, nem masculino, nem feminino.
25. Durante o beijo, cerca de 40 mil bactérias passam de uma boca para a outra, mas a maioria é inofensiva. A ciência diz que beijar é saudável: exercita uns 30 músculos faciais.
26. Um em cada cinco mil homens na Europa faz um corte no frio da língua para poder fazer sexo oral melhor em suas parceiras.
27. Um homem gera, em toda a sua vida, 53 litros de sêmen.
28. Alguns animais, como iguanas e coalas têm normalmente dois pênis.
29. O homem tem sua etapa maior de excitação sexual pela manhã bem cedo, durante o outono.
30. A quantidade de homens que de sentem culpados por se masturbar chega a 41%.
31. Só um homem a cada 400 é flexível o bastante para dar a si mesmo prazer oral.
32. O tamanho do pênis depende, em grande parte, da herança genética. O medo, o estresse e a água fria fazem o membro encolher.
33. Aproximadamente 47% das mulheres têm o primeiro orgasmo por meio da masturbação.
34. Pelo menos 50% das mulheres já fingiram o orgasmo em algum momento da vida.
35. O chimpanzé detém o recorde de rapidez no ato sexual entre os mamíferos: consuma-o em apenas 3 segundos. O rato precisa de 5 segundos. Os mosquitos levam só 2 segundos. As baleias e os elefantes precisam de 20 segundos para copular.
36. Em geral, os orgasmos femininos duram entre seis e dez segundos, mas algumas mulheres têm orgasmos que chegam a 20 segundos.
37. O vibrador foi o primeiro artigo eletrônico para o lar lançado no mercado no início do século XX. Foi anterior até ao aspirador de pó e ao ferro elétrico.
38. A palavra clitóris deriva do grego e significa chavinha.
39. Mãos, nariz e pés grandes não são indícios de pênis grande.
40. Existem estudos científicos que mostram que fazer sexo quatro vezes por semana ajuda a rejuvenescer.
41. Em média, os testículos europeus têm o dobro do tamanho dos chineses.
42. Os orgasmos podem ser mais intensos em um ambiente quente.
43. Para os budistas, a prática do sexo oral e anal não é bem vista porque causa agitação mental, ou seja, impede a meditação.
44. A cada segundo, mais de 28 mil usuários da internet estão vendo pornografia.
45. Enquanto as mulheres só queimam 45 calorias a cada dez minutos fazendo amor, os homens queimam 60 na mesma atividade.
46. As mulheres bonitas têm um cheiro natural mais sensual que o das feias, segundo estudos do Instituto de Etologia Urbana de Viena.
47. Para realizar a operação transexual, esvazia-se o pênis, e com a pele que sobra, vai se dando forma aos lábios vaginais.
48. No Brasil, grande parte das mulheres prefere ficar por cima do homem na relação sexual.
49. Por volta do ano 2000 a.C, as egípcias usavam esterco de crocodilo como anticoncepcional.
50. Profissionais que fazem menos amor: engenheiros, gerentes de marketing e matemáticos. Profissionais que fazem mais amor: médicos, advogados e psicólogos.
Retirado de Terra
Domingo, 15.04.12
Especialista e gays dão dicas para identificar se o parceiro/a gosta de uma pessoa do mesmo sexo
O namoro não anda lá essas coisas e o parceiro (a) parece não demonstrar mais o mesmo interesse no sexo... Isso pode ser um sinal de que ele (a) esteja em dúvida sobre a própria opção sexual – seja por uma aventura bissexual ou até mesmo de repetir uma experiência homossexual do passado.
Mas será que existe alguma forma de perceber se ele ou ela é gay? De acordo com a psicóloga e especialista em sexualidade humana Carla Cecarello, os sinais nem sempre são claros. "Às vezes são meses de relacionamento para que se perceba ou para que a pessoa conte que ela é homossexual", explica.
Carla afirma que o beijo de um homossexual que se relaciona com um heterossexual não tem o mesmo calor e a mesma “ardência”'. A especialista diz que os beijos costumam ser "chochos" apenas para constar que ainda “gosta da pessoa”, que faz parte do "padrão da sociedade".
A psicóloga ainda conta que o casal – um heterossexual e outro que está “indeciso” ou é homossexual – passa muito mais a se comportar como bons amigos ou irmãos. "Normalmente, eles se dão muito bem fora da cama, são ótimos companheiros, porém, sem aquela história de pegar na mão, andar abraçadinhos, entre outros quesitos de um casal apaixonado e com a mesma química." Carla ainda ressalta que nessa situação, geralmente, o sexo é ruim e precário, por isso a relação fora da cama acaba sendo mais aprimorada.
Você desconfia...
Para uma pessoa heterossexual, existe uma demora grande em acreditar que o parceiro seja gay. "Ela fica pensando na probabilidade de uma pessoa homossexual estar dividindo a cama com ela e como explicar para a família e amigos”, afirma a psicóloga. Além disso, segundo Carla, o “hétero” pensa em como enfrentar a decepção de não ter percebido antes e ter feito a escolha errada. Por conta disso, muitos casais demoram anos para se separar definitivamente.
Será que ele é?
Carla conta que o homossexual dificilmente está disponível para o sexo. A especialista diz ainda que há sempre uma desculpa, um desinteresse excessivo e constante.
Ainda de acordo com Carla, no caso dos homens, eles acabam com dificuldade até de ficar excitado. "As ereções geralmente ocorrem nesse caso quando eles acabam fantasiando sexualmente durante a transa com outro homem", revela.
Além disso, a especialista afirma que propostas para práticas diferentes no sexo não existem.
Dicas dos gays
Segundo a relações públicas Daniela Sanches (nome fictício), de 31 anos, a tática infalível para descobrir se uma mulher é gay é jogar o charme. Se ela entra no clima, pronto. "Se você jogar um olhar fulminante, um bom papo e a pessoa retribuir, começou o jogo", conta.
De acordo com Daniela, uma 'hétero', por mais educada que seja, irá arranjar uma forma de cortar “o clima” ali mesmo. "Se ela for curiosa ou lésbica 'enrustida', certamente vai prolongar o papo. Ela vai te dar a entrada, vai se sentir lisonjeada (mesmo que não haja química com você).”
Daniela ainda conta que no meio gay um reconhece o outro. "Quase sempre o ‘radar’ funciona. Eu bato o olho e sei o que a pessoa é. Também pelo modo de olhar, se expressar e algumas vezes pelo estilo. Você percebe na reação dela. Se ela sorrir então, bingo!".
Questionada se a pessoa já nasce gay, Daniela afirma que apenas com o passar do tempo foi formando sua identidade, vivendo experiências e constituindo a personalidade.
"Alguns se 'descobrem' cedo porque se permitem viver experiências, se conhecer melhor e tem uma estrutura familiar adequada”, conta Daniela. “Outros demoram muito mais porque estão mais fechados e não se conhecem o suficiente. Tem medo de enfrentar os olhares de reprovação, por isso o apoio da família nestas horas é importante e determinante", finaliza.
A fotógrafa Thamy Teixeira (nome fictício), de 22 anos, diz que as chances das mulheres sentirem vontade de ficarem umas com as outras é enorme, pois, segundo ela, o público feminino é parecido e as mulheres estão geralmente envolvidas emocionalmente. "Esses fatores aumentam a oportunidade de termos intimidade, traição e sentimentos românticos."
Thamy diz que todos nascem bissexuais. "A sociedade direciona uma opção sexual para o lado heterossexual e retrai a pessoa quase a vida dela inteira, alienando ser heterossexual, pois homossexualidade não esta escrito da bíblia de uma maneira positiva. Muitas pessoas não aguentam essa pressão."
Truques para descobrir se ela é homossexual*:
1 – Mulher que se diz cabeça aberta e que não tem preconceito algum
2 – Mulher que usa com frequência anel no dedão
3 – Mulher que gosta de andar frequentemente com as mãos do bolso, principalmente usando calça jeans
4 – Pergunte para uma mulher que se diz hétero se ela não teria problema em beijar algumas mulheres famosas. Se ela responder, é porque tem desejos
5 – Mulheres que sempre falam ter nojo de outras mulheres abertamente –elas podem ter um desejo oculto dentro
Truques para descobrir se ele é homossexual*:
1 – Homem que tem amigo e frequenta balada GLS
2 – Homem que entende de signo
3 – Homem que tem mania de gostar muito do próprio corpo e dizer que é gostoso, sarado, entre outros elogios
4 – Quando o homem é muito homofóbico, também é um sinal
5 – Se usa cueca Calvin Klein é um indício. Gays adoram marcas
6 – Gosto musical um pouco diferente
7 – O modo que ele trata homens e mulheres na frente dos outros
8 – Homem que mexe muito no cabelo
* informações sugeridas por mulheres homossexuais
Via Band
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Quarta-feira, 11.04.12
Técnicas proporcionam orgasmos múltiplos e mais intensos
Orgasmos múltiplos para o homem e para a mulher, sexo que dura horas sem que os parceiros sintam cansaço ou vontade de parar e troca de energias e carinho como principais objetivos. Parece a descrição da relação sexual perfeita e, graças ao tantrismo, é completamente possível. "Com o sexo tântrico a relação pode durar 30 minutos, duas horas ou o dia todo, não existe regra", disse o mestre Victor Lino, diretor da Prakriti Ioga e professor de sexo tântrico há oito anos.
"No sexo normal você tem um gasto de energia que, no caso do homem, é a ejaculação", disse. Na prática tântrica o homem não ejacula e, por isso, tem energia para manter o ato sexual por quanto tempo quiser. A pergunta que pode surgir é: "mas, então, o home não tem orgasmo?" A resposta é: "sim, ele tem. Mais de um por relação e mais intensos", segundo Lino. "A ejaculação não tem nada a ver com o orgasmo, ejaculação é eliminação de sêmen, o orgasmo acontece momentos antes. Quando ele não ejacula, tem mais orgasmos e proporciona mais para a mulher também, pois ele não precisa para pelo desperdício de energia", explicou o mestre.
Segundo Lino, os homens demoram, por vezes, mais de seis meses para conseguir controlar a ejaculação. "É uma coisa cultural. A dificuldade toda acontece pela cultura, a ligação que ele tem hoje com o sexo e ter que começar a ver diferente", disse. A nova visão consiste em interpretar o sexo com o objetivo de autoconhecimento, expansão da consciência, produção de energia, conhecimento do parceiro e evolução. "Quando existe o foco em valorizar a mulher, fazer com que a relação seja harmonizada, os dois caminham juntos, se chega ao sexo tântrico", disse ele.
Na intenção de poupar energia, as mulheres param de menstruar, segundo Lino. "Com tempo, elas conseguem até parar de ovular. Isso tudo sem qualquer remédio, apenas com as técnicas tântricas", disse o mestre. Porém, ele garantiu que quando decidir ela pode voltar a ter ovulação. "O sangue que ela perde causa um estresse no corpo que precisa arrumar formas para supri-lo", justificou.
O prazer
O criador de uma ideologia de sexo tântrico e coordenador do Centro Metamorfose, Deva Nishok, acredita na mudança de comportamento e aprendizado em relação a ejacular. "Trabalho sobre o ponto de vista de transcendência da energia sexual', disse ele. Nishok explicou que existe o sexo primitivo em que a partir de um estímulo o homem tem ereção e a mulher a lubrificação. "Ele vem instalado na máquina orgânica, é de fábrica. Então o homem sente compulsão por penetrar e a mulher por ser penetrada", descreveu.
Na visão tântrica, existe um estado de consciência capaz de sobrepor a esta força primitiva. "Quando o homem e a mulher conseguem, o ganho sensorial e da qualidade do prazer é astronômico. O orgasmo é muito maior, a qualidade e intensidade são superiores", disse. Segundo Nishok, o homem é capaz de obter orgasmos múltiplos ejaculatórios ou não, sem perder a energia.
"Os homens têm capacidade de ejacular até oito vezes. Através de alguns exercícios, o homem aprende a controlar o reflexo sobre os músculos ejaculadores e dominar o processo primitivo. Ele também aprende a ejacular, várias vezes na mesma relação, sem perder a energia", explicou. "Ele fica 2h com o pênis ereto, pois o fortalecemos com exercícios", completou.
Com o tantrismo, a mulher conhece o verdadeiro orgasmo. O prazer descrito pela mulher é, antes do conhecimento tantra, alimentado pela fantasia. "É um resultado da falta de educação sensorial. Damos início à sexualidade através da masturbação que exige fantasia para acontecer. Com isso o sexo fica atrelado à fantasia", afirmou. As técnicas de meditação mudam este conceito, no entanto, é preciso que os dois parceiros tenham conhecimento da filosofia tântrica.
Sexo tântrico: o passo a passo
A técnica nasceu no norte da Índia há mais de 5 mil anos, segundo Lino. Ao longo dos anos se desenvolveram várias vertentes para a filosofia. Nishok explicou que enquanto uma escola é baseada na aplicação psicológica, cheia de representação simbólica e aspectos mitológicos; outra se fundamenta no controle ejaculatório; uma tem um conceito mais filosófico que estuda vida, morte e renascimento; e a neotantra que é liberal.
Na escola de Lino as técnicas são físicas e de meditação, podem ser feitas em casal, em grupos ou individualmente. O curso tem duração de três meses. "Os alunos não chegam a ter relações sexuais durante as aulas, mas existem exercícios que usam massagens, estímulos e artefatos", contou.
Uma das atividades visa o trabalho da respiração - uma pessoa senta de frente para outra e se concentram na respiração mútua. "Em um momento levo diversos alimentos diferentes para os alunos, eles experimentam e vivenciam gostos. É uma aula de percepção", disse. Em outro exercício é ensinado uma massagem nos testículos que ativam os hormônios e também a movimentação dos quadris em harmonia com a respiração.
Os alunos de Nishok passam por meditação, trabalho com os genitais para vivências sensoriais e desenvolvimento da região durante dois anos de treinamento. O primeiro passo engloba o olhar e a respiração, segundo ele. "Os olhos têm um poder sexual que não é aproveitado. Usamos como expressão", disse ele. Depois, vem a audição que é trabalhada por meio de palavras e transmissão de sentimentos do orgasmo na forma linguística. O olfato também é estimulado com odores diferentes.
Então, chega a vez do tato, com foco na bioeletricidade do corpo. "O hormônio ocitocina, por exemplo, é produzido com o toque nos mamilos. Imediatamente com o toque é possível sentir uma mudança no corpo todo", disse Nishok. O clitórios é outra região trabalhada na fase do tato, com massagens. "Existem 12 mil fibras nervosas entrelaçadas, é muito sensível. O homem tem 6 mil fibras no tecido da glande peniana", comparou.
Uma técnica importante ensinada por Nishok é o estímulo do clitóris com sucções. "É como se fosse um sexo oral, mas muito distante destas lambidas que os homens acham que as mulheres gostam. É um movimento cirular com a língua e uma leve sucção ao mesmo tempo", descreveu. Segundo ele, neste processo, o homem aprende a encontrar onde está o estímulo do prazer na mulher, pois ele muda de região no clitóris.
"O homem precisa aprender a ler os sinais do corpo da mulher", disse. Antes da penetração, a vulva e o clitóris devem estar inchados e precisa existir lubrificação vaginal, de acordo com Nishok. Na penetração, não tem a compulsão do movimento. "Tudo é lento e espaçado, o ideal é aprender a ter o orgasmo ao mesmo tempo", disse.
As quatro posições
"Existem posições muito indicadas para determinados resultados". Em geral, quatro posições são as mais recomendadas em função do acesso a determinados pontos internos da musculatura vaginal das mulheres, segundo Nishok.
São elas: cachorrinho, em que a mulher fica em quatro apoios de costa para o parceiro; conchinha, em que ambos ficam deitados - o homem atrás da mulher; com o homem deitado de barriga para cima, a mulher sobre ele virada de frente para os pés do parceiro; e sentada sobre o parceiro deitado, mas, desta vez, de frente para a cabeça dele.
Retirado de Alagoas 24
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Terça-feira, 10.04.12
Um artigo recente reviu 50 estudos sobre usos errados de camisinha. Proteja-se! Confira os erros comuns que prevaleceram:
- Aplicação tardia: entre 17 e 51,1% das pessoas afirmaram colocar a camisinha depois do começo do sexo. Outros estudos descobriram que isso acontece com 1,5 até 24,8% dos encontros sexuais.
- Remover antes: entre 13,6 e 44,7% dos indivíduos entrevistados tiraram a camisinha antes do sexo terminar. Outros estudos descobriram que isso acontece entre 1,4 a 26,8% dos casos.
- Desenrolar a camisinha antes de colocá-la: entre 2,1 e 25,3% das pessoas disseram desenrolar a camisinha antes de usá-la.
- Falta de espaço na ponta: não deixar o espaço necessário na ponta aconteceu em 24,3 a 45,7% das pessoas, dependendo do estudo.
- Não remover o ar: cerca de metade (48,1%) das mulheres e 41,6% dos homens comentaram casos em que o ar não foi retirado da ponta da camisinha.
- Camisinhas ao contrário: entre 4 e 30,4% das pessoas comentaram utilizar uma camisinha novamente, enrolando ela para o lado contrário.
- Não desenrolar completamente: 11,2% das mulheres e 8,8% dos homens começaram o sexo sem desenrolar completamente a camisinha.
- Exposição a objetos pontiagudos: entre 2,1 e 11,2% das pessoas usaram objetos afiados para abrir o pacote da camisinha.
- Não checar a camisinha: 82,7% das mulheres e 74,5% dos homens não checaram a camisinha antes de usá-la.
- Falta de lubrificação: entre 16 e 25,8% dos participantes usaram camisinha sem lubrificação.
- Lubrificantes errados: em cerca de 4,1% dos sexos, as pessoas usaram lubrificantes derivados do petróleo no látex, o que pode degradar a camisinha. Cerca de 3,2% das mulheres e 4,7% dos homens comentaram isso.
- Retirar incorretamente: retirar de maneira errada após a ejaculação foi comentado por 57% das pessoas, em um estudo. Cerca de 31% dos homens e 27% das mulheres comentaram isso.
- Usar a camisinha novamente: entre 1,4 e 3,3% dos participantes reutilizaram a camisinha pelo menos mais uma vez após o sexo.
- Guardar incorretamente: entre 3,3 e 19,1% dos participantes guardaram as camisinhas em condições fora da recomendação do pacote.
Enquanto o uso adequado da camisinha tem um percentual de segurança de 98% para evitar a gravidez, erros podem aumentar o risco dela estourar, vazar ou outros problemas. Aqui estão os números desses problemas:
- Rasgar: em vários estudos, entre 0,8 e 40,7% dos participantes comentaram ter experimentado essas situação. Em alguns estudos, os níveis de sexo com uma camisinha estourada chegaram a 32,8%.
- Escorregar: entre 13,1 e 19,3% dos participantes afirmaram que a camisinha havia escorregado.
- Vazar: camisinhas vazaram em cerca de 0,4 a 6,5% dos encontros sexuais estudados, com 7,6% dos homens e 12,5% das mulheres comentando ter experimentado esse tipo de situação.
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Segunda-feira, 09.04.12
Mudam-se os tempos e as vontades, só não varia uma coisa: o desejo sexual, que se mantém em diferentes tempos e relações
Daniel namora com Sofia. E também com Inês. Elas sabem e até são amigas. Os três são poliamorosos, ou seja, mantêm uma relação afectiva e sexual de cariz não-monogâmico.
Defendem o amor livre em teoria e, na prática, não são muito diferentes de outros trios que andam por aí, mas fora da clandestinidade e sem arriscar o poder destruidor da traição e da mentira. Uma relação que são várias ao mesmo tempo e onde há lugar para a experimentação e a satisfação das mais recônditas fantasias e fetiches.
"O meu primeiro contacto com a ideia de não-monogamia foi através do livro ‘Um Estranho numa Terra Estranha", de Robert Heinlein. Li-o aos 17 anos e, desde logo, fez-me questionar o sentido de obrigar alguém a fazer apenas sexo comigo, a apaixonar-se apenas por mim. Não me tornei poliamoroso por querer sexo com várias pessoas, mas pela ideia de não trair, não mentir", refere o jornalista e professor universitário Daniel Cardoso, 25 anos.
Foi nesta fase ainda imberbe que conheceu Sofia C., psicóloga, 26 anos. Andavam na mesma escola secundária e em comum pouco mais tinham do que a coincidência dela também ter lido o mesmo livro. "Inicialmente odiava o Daniel. Ele tinha um feitio complicado, destoava. Quando o conheci pôs-me ao corrente dos seus ideais. Assim, de chofre, cara-a-cara. Nunca tinha pensado isso para mim... até que me apaixonei por ele. Como ele tinha deixado bem claro o que queria, não era eu que ia tentar impor outra coisa." Sofia percebeu depois que se identificava com o modelo de vida, ao qual chegou pela teoria e agora vive na prática.
No poliamor não se fala em casais, mas de constelações, pelos múltiplos formatos que permite. "Neste momento somos uma constelação em V, que contempla três relações diferentes (dois pares e a relação total). Acontecem dinâmicas diádicas (entre dois indivíduos), que convivem com a dinâmica global", explica Daniel.
Sofia esclarece a questão que desde logo se insinua: "Eu e a Inês não somos namoradas. Podíamos ser, mas não houve faísca. Mas no anterior relacionamento eu era também namorada da namorada do Daniel."
A geometria não é a única coisa difícil de entender. Inês, o outro elemento do trio, assume-se como lésbica, por gosto mas também por questões políticas. "É assim que me vejo. Tive várias paixonetas por mulheres na faculdade, mas isso não invalida que não haja um envolvimento com um homem. Apaixonamo-nos por pessoas, não por anatomias. Ao contrário da Sofia, acho as mulheres mais interessantes, mais atraentes, ligo--me melhor a elas."
Mesmo sabendo disso, ele foi--se chegando, até ao dia em que se declarou, e colocou a Inês a escolha entre cinco hipóteses: "Podemos ter um relacionamento romântico, afectivo e sexual; uma amizade com componente sexual regular; uma amizade com sexo pontual; apenas uma amizade; ou ainda qualquer outra configuração que te ocorra", disse-lhe o rapaz, que conheceu na faculdade.
Inês ficou "congelada". Respondeu "ai que horror!", a um Daniel rendido a seus pés. E talvez por isso, Inês disse-lhe que ‘sim'. Gosta-se mais de quem gosta de nós.
Para Sofia, que está ao lado de Daniel há oito anos, "foi confuso" vê-lo apaixonado. Mas sabia as regras da relação e incentivou-o a concretizá-la. Já antes também ela (e ele) tinham tido relacionamentos paralelos.
"Há pessoas que acham que por gostarem de um de nós terão de ficar com os outros. Isso não é verdade. Os sentimentos não vêm em pacote. Nós não somos um pacote", acrescenta Inês, 24 anos, investigadora no âmbito das Ciências da Comunicação, na área do feminismo em particular, além de activista pelos direitos da mulher.
Sofia e Inês são diferentes, muito diferentes aos olhos do seu amor comum. Uma não gosta de queijo, a outra odeia chocolate. Sofia é nocturna, Inês diurna. A Sofia é calma, Inês faz primeiro e pensa depois. "Ambas são sobredotadas, muito intensas, com uma força de carácter enorme. Ambas desafiam-me. Quando alguém não me desafia eu aborreço-me de morte", proclama Daniel.
E ambas se realizam sexualmente com ele. No quarto, pode acontecer de tudo. "Duas a três vezes por noite ou por semana", afirma Daniel, "consoante as circunstâncias, o stress, o trabalho", acrescenta Sofia. Para não desperdiçarem oportunidades partilham as respectivas agendas através do Google.
"As minhas relações poliamorosas não são todas românticas. Também não são de primeira e segunda categoria, são relações que passam por uma panóplia de experiências e tonalidades que podem misturar várias emoções, práticas eróticas... ".
Entre tais experiências há desde brincadeiras de ‘role playing' (interpretar papéis), a práticas menos normativas como o ménage à trois (sexo entre três pessoas) ou o BDSM.
O acrónimo BDSM serve para denominar Bondage (fetiche que consiste em amarrar e imobilizar o parceiro podendo haver ou não sexo com penetração); Disciplina (contempla a imobilização ou condicionamento mental, através de ordens e controlo); Dominação e Submissão (relação de troca de poder, físico e mental, em que há um mestre e um escravo) e Sadomasoquismo (quando duas pessoas interagem com o objectivo de obter e proporcionar prazer ou satisfação sexual através da dor). A única coisa que "não existe é a posição de missionário, com o único objectivo da reprodução", remata Daniel.
Numa relação que assenta no princípio de ser e deixar ser livre quem se ama, não há segredos para a felicidade: "Há compreensão, respeito e vontade de resolver os problemas que surgem e que podem constituir entraves a essa felicidade."
Via CM
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Domingo, 08.04.12
Uma questão intrínseca do ser humano que já foi traído seja homem ou mulher. Se a pergunta do título do texto de hoje for feita para as mulheres elas dirão que sim, apesar de quererem acreditar que não.
Já os homens provavelmente dirão que não, mas é claro, que depende de que lado a gente está, se traiu ou se foi traído. Mas ao que parece, essa pergunta parece ficar sem umaresposta exata.
As pessoas em geral se enrolam para esclarecer qualquer coisa sobre a traição, ou como ela acontece, os motivos, mas nosso ponto de reflexão de hoje é a reincidência dodelito. Vamos considerar que aconteceu, e já que aconteceu por acaso por que precisa voltar a acontecer?
As Vilamigas e o resto das mulheres, diga-se de passagem, querem saber o que os homens pensam, então conversamos com alguns homens e as opiniões divergem. O ficou bem claro, é que, só repete a traição quem quiser, nada é por acaso.
O esforço que é empregado para trair e não ser pego pode ser o mesmo usado para apimentar a relação. E alguns homens pensam assim mesmo. Veja algumas opiniões dos homens, Ricardo*, produtor, 37 anos, declara: "Quem traiu uma vez e se estrepou por causa disso, tentará não mais repetir esse erro. A dor de uma separação causada por uma traição é terrível. Não queira provar desse veneno. Traição não é legal em nenhum tipo de relação."
Maurício*, diretor comercial, 46 anos, diz: "Acho que não se repete, mas, isso depende muito da situação em que o casal se encontra, pois, tudo nessa vida pode mudar". E tem aqueles que não conseguem se conter frente ao instinto, como é o caso de Cláudio*, programador, 40 anos, "o instinto do homem que trai, não muda".
Concluímos que não vale muito a pena racionalizar esse tipo de coisa, é melhor viver o amor, a química, e dar o melhor de si. Porque no fundo quem trai está mentindo, e isso nunca é bom. É nisso que cada um precisa pensar. Mentir para quem está do seu lado, compensa?
*os nomes reais foram trocados para manter a confidencialidade
Via Vila Dois
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Quinta-feira, 05.04.12
A histérica Sabina Spielrein (Keira Knightley), observada por Carl Jung (Michael Fassbender): psicanálise é tema de novo filme do diretor David Cronenberg
Em seu novo filme, David Cronenberg retrata as tensões que marcaram os primeiros tempos da psicanálise
Peter Gay, famoso biógrafo de Freud, descreve Jung como um homem que emanava uma sensação de poder, de ossatura larga, ariano de rosto teutônico rigidamente esculpido. Homem de personalidade vivaz e um temperamento inteligente e energético, uma pessoa atraente em todos os sentidos. Se foram esses os motivos que fizeram Freud escolhê-lo para ser seu "príncipe herdeiro" nunca saberemos, mas o fascinante filme "Um Método Perigoso", do diretor David Cronenberg, nos oferece um lampejo da relação turbulenta entre o jovem psiquiatra Jung, seu mestre Sigmund Freud e a jovem histérica Sabina Spielrein.
O filme retrata com bastante fidelidade um tempo crucial do movimento psicanalítico, especialmente marcado pelo início de uma forte resistência ao método. Jung pareceu à primeira vista a escolha mais sensata para levar a frente o trabalho de Freud: ele não era vienense, era jovem e, principalmente, não era judeu. A amizade entre os dois floresceu rapidamente marcada por um encontro inicial no qual conversaram por 13 horas quase que ininterruptas.
Discordâncias
Entretanto, desde o início, Jung manifestava desacordo com Freud acerca de sua teoria sobre a sexualidade humana. Para Freud, a sexualidade humana era o fator princeps na etiologia das neuroses. Este era o ponto central de sua teoria - a experiência da sexualidade, para os seres humanos, é sempre traumática.
Jung aceitava que a sexualidade era um fator importante no desenvolvimento das neuroses, mas não aceitava que fosse o único e nem o principal. Curiosamente, suas dúvidas quanto ao método psicanalítico eclodem quando Jung recebe como paciente Sabina Spielrein, cujos sofrimentos histéricos mostraram-se inequivocamente de origem traumática sexual.
Mesmo assim, o debate de Freud e Jung sobre a sexualidade, que anos depois seria um divisor de águas no movimento psicanalítico, sintomaticamente, nunca se dissolveu completamente. O mestre, seduzido pelo desejo de expandir a sua teoria, e o discípulo, deslumbrado por sua ambição, foram, ambos, despistados pela sexualidade.
A teoria freudiana sobre a sexualidade sempre foi uma pedra no sapato da psicanálise. O filme retrata a chegada de Freud e Jung a Nova York; à frente da Estátua da Liberdade, símbolo da ideologia norte-americana de liberdade e busca da felicidade. No navio, Jung está exultante e envaidecido com a oportunidade de trazer a psicanálise para os americanos.
Freud, com sua usual sobriedade austríaca, simplesmente diz: "Eles não sabem que lhes estamos trazendo a peste". Freud tinha firme convicção de que iria enfrentar a resistência da norma, da higiene e da ordem social típicas da sociedade americana, que mais tarde seriam exportadas para o mundo inteiro.
Incompreensão
Sobre a etiologia sexual das neuroses Freud não era um cientista solitário. Em sua época, alguns especialistas das doenças nervosas já reconheciam a importância da sexualidade, porém, Freud foi o único a conseguir fazer uma síntese dessas correntes traduzindo uma evidência biológica em teoria psicológica. Em nenhuma outra espécie o propósito da copulação está tão distante da reprodução como nos humanos; a relação que mantemos com o sexo marca uma ruptura peculiar com praticamente todas as demais espécies de animais. A teoria freudiana era bastante plausível, mas nem por isso a resistência era menor. Talvez, um dos motivos da incompreensão era achar que para Freud o sexual seria o mesmo que genital. No seu famoso "Três ensaios", ele demonstra que não se trata, de modo algum, de abordar o sexual pela prática ou comportamento sexual, mas em demonstrar que seu alcance é mais amplo e seu enraizamento inconsciente. Anos mais tarde, Lacan proferiria a enigmática frase: "a relação sexual não existe", isto é, o mito de que a relação sexual pode realizar a complementaridade entre os sexos ou dar acesso a um gozo pleno é, isso mesmo, um mito.
Palatável
O filme parece insinuar que talvez essa fosse a dificuldade principal de Jung: aceitar as ideias de Freud sobre a sexualidade. Jung presumidamente atacou o que ele achava ser uma "obsessão" freudiana pelo sexo, mas podemos levantar a hipótese, com a licença poética que o cinema nos dá, de que ele não estava também muito interessado em escavar a fundo o buraco negro da sexualidade, onde talvez encontrasse mais do que estava disposto a suportar.
Jung parecia querer defender a psicanálise de si mesma, além de torná-la palatável para um maior número de pessoas. Por outro lado, se os casos extraconjugais de Jung, seu casamento morno e sua covardia moral e burguesa foram tal e qual apresentadas no filme, ele tinha de fato todas as razões para deixar a sexualidade de lado e introduzir um conceito de inconsciente bastante confuso.
O inconsciente junguiano funciona como elo intermediário de uma espécie de significatividade da natureza humana; uma signatura rerum mais universal do que o trauma da sexualidade e que estava no princípio da busca de sentido para qualquer indivíduo. Se Freud pode ser acusado de ter sido enredado em sua própria sexualidade, em sua amizade com Jung, este, por sua vez, não deve ser tomado como inocente em sua resistência ao velho mestre.
A verdade é que o método psicanalítico se mostrou particularmente perigoso para os primeiros psicanalistas, provando que nem mesmo seus grandes teóricos conseguiram escapar dos efeitos do inconsciente. Freud não pôde analisar sua complacência para com Jung, tratando-o como filho favorito e, somente esporadicamente, indisciplinado. Muito menos conseguiu dissolver seu famoso rancor e dureza para com os que questionavam sua autoridade.
Jung, por sua vez, não superou os impasses de seu casamento e nem mesmo seu envolvimento com pelo menos duas pacientes, entre elas Sabina Spierein, que depois foi admitida como psicanalista tendo sua obra reconhecida pelo próprio Freud.
Paradoxo
O tema da sexualidade atravessa todo o filme de Cronenberg demarcando bem o paradoxo entre o desejo humano e sua racionalidade. A conduta moral e a autoridade do psicanalista ficam em suspenso, como uma denúncia de que nem mesmo ele está isento dos riscos de sua humanidade.
Freud, o grande destruidor de ilusões, recebe uma boa homenagem ao ser apresentado de forma simples e exposto em suas contradições e fragilidades. Enquanto Jung, apesar de sua tumultuada vida sexual, consegue se estabelecer como um dos principais teóricos da alma humana.
Apesar de o filme ser um tanto tendencioso ao retratar Jung com um caráter mais fraco que sua opulenta aparência, o dever de julgar a obra de ambos fica a critério do espectador. Parafraseando as próprias palavras de Jung ao defender Freud de seus opositores, não devemos simplesmente julgá-los, aos dois, pois assim agiríamos como aqueles famosos cientistas que se recusaram a olhar pelo telescópio de Galileu.
Nossos tempos são outros, mas exigem a velha audácia dos desbravadores de sempre. Assim como os confins do Universo, os confins da sexualidade humana adoram ocultar-se. Mas, já temos à disposição gigantes de quem podemos servirmo-nos, pousando altaneiros sobre os seus ombros.
Mais informações:
Um Método Perigoso (A Dangerous Method, EUA, 2011), de David Cronenberg. Com Viggo Mortensen, Keira Knightley e Michael Fassbender. Salas e horários no caderno Zoeira
Retirado de Caderno 3
Domingo, 01.04.12
Gente de todo o país acorreu a Lisboa (Fotos: Miguel Manso)
A manifestação contra a fusão de freguesias, neste sábado à tarde, em Lisboa, foi um desfile de diversidade, com ranchos folclóricos, associações culturais, recreativas e desportivas de todo o país. A contabilidade de participantes é feita epla Anafre, que reclama 200 mil pessoas presentes. Boa parte dos 600 autocarros que levaram os manifestantes até Lisboa foram pagos pelas próprias freguesias.
O presidente da Associação Nacional de Freguesias (Anafre), Armando Vieira, disse que houve juntas a pagar a viagem dos manifestantes até à capital, enquanto as restantes conseguiram negociar uma alternativa ao pagamento dos autocarros.
Inicialmente, estava prevista a utilização de 600 autocarros para o protesto, organizado pela Anafre. Mas Armando Vieira informou que foram “bem mais” os que, desde manhã, levaram manifestantes de todo o país até ao Marquês de Pombal, de onde saiu o desfile. E – lembra – há ainda a contabilizar as pessoas que se deslocaram de carro, mais os manifestantes que vivem na capital.
Fazendo as contas apenas aos 600 autocarros, estão a desfilar na Avenida da Liberdade, mais de 30 mil pessoas (cerca de 50 por autocarro). Armando Vieira diz que só fará essas contas no final, embora confesse, ainda no início do protesto, estar “satisfeito” com a participação. “Estão muitas mais pessoas do que as que estávamos à espera.” Só de Braga, por exemplo, terão partido 100 autocarros rumo à capital.
O desfile está a ser feito por distritos – os que saíram primeiro foram os de Viana do Castelo, Beja e Braga. “Não estão todas as freguesias, mas estão muitas e de todos os distritos”, sublinhou Armando Vieira. O resultado é a anunciada “grande afirmação da cultura e da etnografia”, demonstrativa das raízes, da riqueza e da representatividade das freguesias. Apesar de existirem algumas faixas e cartazes – “Não à extinção das freguesias!” –, não há palavras de ordem.
“Isto é uma ajuda para o Governo e para a Assembleia da República, para pensarem melhor a reforma”, acrescentou Armando Vieira. O autarca saudou a maior abertura do primeiro-ministro para discutir a reforma autárquica, ainda que “longe” do que é reivindicado pela Anafre: “É uma atitude de aproximação que registo com agrado. É uma atitude inteligente, embora longe das nossas posições sobre esta matéria.” “A reforma tem de ser feita com os eleitos e com cidadãos – e não contra eles”, sublinhou.
Via Público
Sábado, 31.03.12
Se a população portuguesa tem vindo sistematicamente a engordar, o pão não tem qualquer culpa disso. A ideia recorrente de que o “pão engorda” ou “estou a engordar, tenho de cortar no pão” pode constituir-se como uma das maiores aberrações nutricionais, entrando mesmo no campo da heresia no que diz respeito à nossa identidade gastronómica.
Sendo o pão o alimento mais antigo e provavelmente o mais consumido no mundo, podemos constatar com naturalidade que não foi de um momento para o outro que passou de algo essencial a algo desequilibrado. No entanto, esta recente aversão pelo pão levou a que o seu consumo caísse drasticamente nos últimos anos, tendência que, mesmo sendo analisada tendo por base o seu aumento de preço, continua a não fazer sentido quando enquadrada na opção por alternativas mais caras como bolachas, biscoitos, bolos e cereais prontos a comer. E não é só no factor económico que esta troca não compensa, uma vez que também nos valores de açúcar e gordura, o pão está a léguas de distância dos seus substitutos.
No entanto, nem tudo são más notícias em relação ao pão. Para além do seu maior defeito - que diz respeito ao teor de sal - possuir já um limite legal, os últimos tempos têm sido férteis no regresso ao passado de alguns conceitos e no estabelecimento de um novo paradigma em relação à alimentação. Aproveitando esta boleia, o pão tem sido constantemente reinventado e hoje é possível apreciar diversos tipos de pão com variadas formulações que felizmente nos livraram da monotonia do pão branco. Se do ponto de vista calórico não existe uma grande diferença entre este pão proveniente de farinhas mais refinadas e o pão de mistura ou integral, é indesmentível que estes últimos possuem um maior teor de vitaminas e minerais - e principalmente uma maior quantidade de fibra, que ganha especial importância quando enquadramos o consumo de pão numa refeição como o pequeno-almoço, essencial para a regulação da ingestão alimentar ao longo do dia.
Um dos melhores critérios para a escolha do pão passa então por aqueles que “dão mais trabalho” a comer. Daí que o pão de centeio, mistura, água, prokorn e da avó serão escolhas mais equilibradas do que o pão branco, de leite, regueifas e pão de forma. O pão deve assim ser encarado numa perspectiva alentejana: onde é feito e comido sem pressa, sendo entrada, refeição e sobremesa daquele que em tempos foi o celeiro de Portugal.
O pão nosso de cada dia, qual filho pródigo da nossa alimentação, sai sempre valorizado quando volta às suas pouco refinadas origens. acompanhado por azeitonas, erva-doce, sementes e nozes, deixando de lado as más companhias dos enchidos, manteigas e cremes de chocolate de barrar.
Via Público
Sexta-feira, 30.03.12
1 - Formas originais de experimentar o proibido
Uma das mais inusitadas é a calcinha vibratória com controle remoto, como a que o advogado Antônio, 43 anos, deu para a mulher. "Parece um golfinho, e o bico fica na região da vagina", descreve ele. "A primeira vez que usamos foi em um restaurante. Era aniversário de um conhecido e o lugar estava cheio. Em dado momento, me afastei do grupo de amigos, fiquei de frente para minha mulher e liguei o troço. Podia sentir seu prazer pelo olhar, pela forma como passava a língua nos lábios... Naquela noite transamos muito em casa." Antes de as famosas volta e meia serem flagradas sem calcinha, a vendedora Maria, 43 anos, já usava a tática com os namorados. "Quando percebem que estou sem nada por baixo do vestido, ficam acesos na hora."
2 - Entra em cena a personal sex trainer
Para se soltar mais na cama, mulheres como a hair stylist Ana, 32 anos, estão apostando nos conselhos de uma expert em sexo. "Me casei muito nova e quando me separei, com 31 anos e um filho pequeno, fiquei perdida", afirma Ana. Então, bateu na porta da personal sex trainer indicada por uma amiga. "No curso de um mês, a professora se propôs a resgatar a deusa dentro de mim. Ela me ensinou a me vestir, falar, me comportar e andar, tudo para adquirir uma postura sensual sem cair na vulgaridade", explica. Logo depois, Ana começou a namorar e praticar o que aprendeu. "Me soltei e foi o máximo."
3 - Day spa vira preliminar de uma noite de amor
Entregar-se a um ritual de relaxamento e embelezamento a dois pode ser afrodisíaco. "Cinco anos atrás, recebíamos um casal por semana. Hoje, são dois por dia", conta Marília Estelita, gerente do Kabanah Spa, de São Paulo. "Uma bela massagem estimula a sensualidade", comprovou a dona-de-casa Vera, 45 anos. O economista Eduardo, 26 anos, que experimentou um desses pacotes com a mulher em um spa do Rio de Janeiro, concorda: "A terapeuta esfoliou nossa pele e untou nosso corpo com mel. Depois de retirar o produto, fomos a uma banheira com rosas, incenso e música. A pele ficou macia e cheirosa e a noite foi perfeita".
5 - Gastamos mais dinheiro com prazer
Em 2006, a Erotika Fair, feira erótica realizada em São Paulo, movimentou cerca de 4 milhões de reais. Segundo os organizadores, o negócio cresce em torno de 20% ao ano. E as mulheres representam 80% da clientela das butiques eróticas. A redatora publicitária Carolina, 38 anos, não economiza em lingeries. "Sempre renovo o estoque: tenho com cheiro, sabor, zíper na frente, de oncinha", descreve. Investe também em lençóis. Amo os de seda. São meio geladinhos e muito gostosos." O engenheiro Paulo, 38 anos, adora superprodução. Para pedir sua mulher em casamento, armou uma noite das Arábias, com dançarinas do ventre e tudo, no apartamento de um amigo, no Rio de Janeiro, à beira da piscina, com o Cristo Redentor refletido na água.
6 - Os cinco sentidos deixam o sexo mais quente
A personal sex trainer Fátima Moura, de São Paulo, explica que é preciso seguir um ritual. Primeiro vende seu par. Comece pela audição, com uma música inspiradora. Aguce olfato de seu parceiro borrifando no ambiente o seu perfume. Umedeça os lábios com um licor e aproxime-os da boca dele, roçando levemente, instigando o paladar. Mobilize sutilmente o tato, acariciando-o com uma pluma. E, finalmente, tire a venda e mostrese arrasadora numa camisola sexy - de preferência dançando languidamente. O ritual da socióloga Paula, 27 anos, não é menos sedutor. "Amo fazer massagem. Tenho um arsenal: champanhe, sorvete e uma música bem gostosa. Começo pelos pés e vou subindo", descreve. "Também adoro ler contos eróticos para ele: leio e acaricio, repetindo as situações do texto."
7 - Cresce a procura por cursos sobre sexo
"A mulher está melhor resolvida sexualmente, busca mais o prazer e isso inclui ir atrás de informação e tudo o que possa dar um upgrade no casamento", afirma Patrizia Cury, dona da butique erótica Maison Z, de São Paulo. Cursos e palestras viraram programa concorrido nas sex shops. Num deles a empresária Leda, 39 anos, aprendeu que não adianta só tirar a roupa, é preciso saber explorar a sensualidade em um strip tease. "Com as aulas de consciência corporal, perdi a vergonha e aprendi exercícios que despertam a energia sexual", ensina. Diplomada, ela surpreendeu o marido.
8 - Vibrador não é só objeto de prazer solitário
É o que têm notado os vendedores de sex shops. "Temos clientes que trazem o marido junto para escolher", afirma Ana Maria Faro, uma das sócias da Revelateurs, de São Paulo. Lá um dos modelos que fazem sucesso vem acoplado a um anel peniano. "Ganhei um aparelho desses do meu namorado. O estímulo é surreal e os orgasmos, fantásticos", diz a funcionária pública Tais, 28 anos.
9 - A moda do momento é o swing
Casados há 12 anos, a bióloga Maria e o administrador João, ambos de 41 anos, são swingers assumidos. "É uma forma de tirar o casamento da rotina. A primeira vez que fomos a uma casa de swing, só olhamos. Hoje somos freqüentadores", diz João. Para encarar essa, ele adverte: os dois precisam ter claros os limites. "Lá há todo tipo de jogos: casais que só aceitam mulheres, outros que permitem mais um homem na relação...", explica Maria. A vendedora Mariana, 43 anos, foi algumas vezes com o namorado. "Em uma sala chegamos a ver cinco pessoas juntas, transando. A gente, que estava só assistindo, também podia passar a mão. Saímos de lá superexcitados e tivemos uma ótima noite de sexo", revela.
10 - Estética íntima vira mania entre as mulheres
Elas descobriram que alguns retoques estratégicos produzem efeitos espetaculares. Há até profissionais especializados nessa área, como a ginecologista Glene Rodrigues, médica assistente do setor de sexologia do Hospital Pérola Byington, de São Paulo. Uma das intervenções disponíveis é o preenchimento dos grandes lábios da vagina com gordura retirada das coxas, técnica de embelezamento que trouxe novo vigor aos encontros da bancária Débora, 42 anos, com o namorado. "Sempre me incomodei com a aparência de minha vulva. Com a plástica, fiquei mais segura e isso se refletiu na cama", acredita. Também tem procura o implante de pêlos pubianos, principalmente a partir dos 40 anos. "Mulheres que se depilam muito começam a ficar 'carecas' nessa região", observa Glene. Para outros, brincar com a depilação é que causa efeito. Inspirada em uma cena de filme, a arquiteta Caroline, 37 anos, pediu que sua depiladora fizesse um desenho em forma de coração. "Depois, com uma calcinha mínima, daquelas de amarrar do lado, encontrei meu namorado. E disse no ouvido dele: 'Tenho uma surpresinha para você'. A temperatura subiu tanto que mal conseguimos terminar o almoço e corremos para um motel."
11 - A onda do crossdressing aguça o desejo
Representantes de ambos os sexos são adeptos do crossdressing: homens que se vestem de mulher, e vice-versa. "Não significa que sejam homossexuais, mas sentem prazer em se produzir como o outro", explica a psicóloga Arlete Gavranic, professora da pós-graduação da Faculdade de Medicina do ABC, na Grande São Paulo. Os seguidores têm até pontos de encontro em dois shoppings paulistanos. A estudante Cássia, 27 anos, garante que o troca-troca de figurino pode fazer maravilhas na cama. Uma vez ela encontrou calcinhas numa gaveta de um ex-namorado. "Ele disse que, às vezes, gostava de usá-las", conta. "Pedi que vestisse e me deu um tesão enorme ver aquele homem alto, cheio de pelos nas pernas, com uma calcinha lilás de florzinha. Não resisti à vontade de usar a cueca dele. Foi uma das melhores transas da minha vida", exulta.
12 - A internet esquenta a fantasia
Navegar na rede antes de ir para a cama é obrigatório para muitos casais. Um programa baixado da web que mostra filmes pornôs apimenta as noites do web designer Saulo, 33 anos, com a namorada: "É excitante ficar com ela escolhendo os filmes, vendo as cenas.
13 - Casadas vivem dia de garota de programa
Fábio, engenheiro mecânico, 34 anos, e a mulher foram ousados. Combinaram que ela se vestiria de garota de programa e o aguardaria na esquina da Avenida Atlântica, em Copacabana, ponto tradicional de prostituição no Rio de Janeiro. "Ela estava com uma saia mínima, cinta-liga vermelha e blusinha que deixava o umbigo à mostra. Os carros que passavam buzinavam para ela, o que aumentou meu tesão", conta Fábio. A namorada do produtor cultural Carlos, 27 anos, mandou para o escritório dele um envelope com uma fotomontagem dela e a frase "gatinha sensual quer oferecer a você uma noite de prazer e loucura". "Pirei! Aquele dia de trabalho custou muito a passar", confessa.
14 - Solteiros também fazem terapia de casal
É tendência nos consultórios: "Cresce o número de namorados e noivos que procuram terapia sexual", garante a psicóloga Arlete Gavranic. Monotonia na relação ou disfunções sexuais são as principais queixas. A publicitária Mariana, 35 anos, e seu namorado estavam juntos fazia um ano quando tentaram esse caminho. "Nossa relação era gostosa, mas morna", conta ela. Em quatro meses de análise, Mariana descobriu coisas sobre Paulo que ele não teria coragem de lhe contar no dia-a-dia. "Ele adora se masturbar e se excita ao me ver fazendo o mesmo", revela. "A cama ficou melhor: temos mais intimidade, sabemos melhor o que gostamos."
Via 180 Graus
Porto foi eleito 'Melhor destino Europeu' numa competição online onde participaram outras 19 cidades europeias, entre as quais Lisboa, oitava classificada
A cidade do Porto foi, hoje, distinguida pela European Consumers Choice como o 'Melhor Destino Europeu 2012', após três semanas de concurso online que contou com a participação de mais de 212 mil votantes.
A Invicta foi escolhida entre outras 19 cidades europeias, seguida como melhores destinos para férias por Dubrovnik, Viena, Praga, Bruxelas, Berlim, Budapeste, Lisboa, Florença e Edimburgo.
"Com a variedade de recursos disponíveis, o Porto conquista todos os seus visitantes, desde os que o procuram pela história e autenticidade àqueles que o buscam para explorar uma nova cidade, mais cosmopolita e contemporãnea", diz o site da organização.
O Vinho do Porto, o centro histórico Património Mundial, museus, lojas de moda de designers nacionais e internacionais são outras das atrações da melhor 'city-trip' do ano a nível europeu.
Procura do Porto sobe dois dígitos
Para o vice-presidente e vereador do Turismo da Câmara do Porto, Vladimiro Feliz, este prémio vem aumentar a responsabilidade da cidade enquanto destino turístico, ao mesmo tempo que "reforça o seu posicionamento como elemto âncora na promoção do país e da região".
Segundo Vladimiro Feliz, em 2011 a procura de informação nos postos de turismo municipais cresceu 19%, o número de passageiros no Aeroporto Fancisco Sá Carneiro aumentou 13,4%, "valores que foram acompanhados por um crescimento também de dois dígitos no número de hóspedes e dormidas no Porto".
Via Expresso
Quinta-feira, 29.03.12
Homens e mulheres são seres completamente diferentes e, consequentemente, seus pensamentos e vontades são proporcionalmente distintos. Na maioria dos casos, a mulher fala uma língua e os homens entendem em outra. Por isso, o SRZD selecionou alguma dicas para facilitar a comunicação entre você e seu parceiro na hora do sexo.
Mantenha as luzes acesas
Muitas mulheres acreditam que para um clima mais romântico, as luzes devem estar apagadas. Outras, por insegurança, preferem ficar no escuro. Porém, o homem gosta de ver o que está acontecendo, pois é uma forma de estimulo visual.
Tenha iniciativa
Homens se sentem atraídos por mulheres que demonstram ser poderosas. Deixar o costume de lado e tomar a iniciativa pode ser surpreendente, além de passar segurança e atitude para o seu parceiro.
Busque coisas novas
Inove sempre. Seja na posição, em brinquedinhos sexuais, géis estimuladores ou na lingerie. O importante é sair do comum e apimentar a relação.
Não fique calada durante o sexo
Nenhum homem gosta de fazer sexo com uma mulher não fala, não geme. Esta atitude indica falta de interesse e de prazer pelo momento. Falar besteiras na "hora H" e gemer mostra que está tendo uma troca de sensações.
Quebre tabus
Se aproxime mais dele, faça carinhos, toque nos órgãos sexuais do seu parceiro e deixe a frescura de lado. Homem, assim como a mulher, gosta do toque.
Via SRZD
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Terça-feira, 27.03.12
Em adultos, já no controlo das nossas vidas e das nossas emoções, o cérebro está mais descansado. Sonhamos menos e com menos 'ação'. Mesmo assim, de vez em quando ainda passamos a noite em autênticas telenovelas.
Mas por que é que temos todos sonhos tão comuns? Por que é que há sonhos que toda a gente tem? Alguns são, explicam os especialistas, sonhos 'primordiais', sonhos que herdámos dos nossos antepassados pré-históricos, como sonhar com cobras, que a maioria de nós nunca viu na vida. E a maioria dos pesadelos são sonhos em que perdemos o controlo: por muito que tenhamos crescido e aprendido, há medos que nunca passam...
Os sonhos têm significados muito menos esotéricos do que se pensa, e muito mais ligados aos nossos medos, quotidianos ou herdados, e às nossas emoções. Mas então, o que é que significa sonhar com...
1 - Perseguições
É um dos sonhos mais recorrentes nas crianças, que se sentem fisicamente mais frágeis e mais ameaçadas e ainda não aprenderam a distinguir um perigo verdadeiro de um real. Mas continua a acontecer na idade adulta. Continua a significar um estado de ansiedade na vida, seja por que motivo for, e não necessariamente que se está a sofrer de assédio no local de trabalho...
2 - Que se está a cair
Pode significar apenas uma alteração na 'torre de controlo' de equilíbrio do cérebro, mas pode significar também que se está a atravessar uma fase em que temos pouco controlo sobre a nossa vida.
3 - Perder dentes
Um sonho que parece absurdo (porquê perder dentes e não uma perna, ou um braço, ou cabelo?) mas que é partilhado por uma esmagadora maioria das pessoas de todo o mundo. Pode significar simplesmente... pois: problemas de dentes, passados ou futuros, que o cérebro magnifica, como se tivesse uma lupa, para que lhes prestemos atenção. Também pode ser um sonho herdado da infância (temos mais do que pensamos), ou ainda uma preocupação em manter qualquer coisa que sentimos que alguém nos quer tirar.
4 - Onda gigante
Não, não é um sonho premonitório de tsunami. É outro sonho pré-histórico, e significa geralmente que estamos a reviver um susto para que o cérebro possa libertar em segurança as tensões acumuladas. Atenção que isto não significa necessariamente (aliás, quase nunca) um susto no mar, pode ter sido uma qualquer situação de pânico, ou mesmo um trauma de qualquer espécie. O sonho coloca-nos numa situação de medo básico, que todos os humanos reconhecem, para nos fazer reviver essa emoção.
5 - Voar
Basicamente, significa desejo de liberdade, ou necessidade de ter uma visão global das coisas sem ser visto (sonhar com o próprio funeral, por exemplo, é muito comum).
6 - Um teste ou exame para o qual não estamos preparados
Não é só na infância e na adolescência que temos este sonho: a ansiedade do desempenho acontece em qualquer idade. Mas como as imagens e recordações infantis permanecem muito fortes em nós, o cérebro vai buscar essas imagens para nos fazer reviver esse medo.
7 - Sair à rua sem roupa
Outro clássico, e o mais fácil de explicar: receio do olhar dos outros. Por qualquer razão, sentimo-nos mais expostos (mudámos de emprego? Conhecemos alguém novo?) e mais sensíveis à opinião que os outros têm de nós.
8 - Sexo
Há imensas situações sexuais, e, curiosamente, as mulheres têm sonhos sexuais mais agradáveis do que os homens. E não, sonhar que se salta para cima do patrão não quer dizer que é o homem da nossa vida ou que sempre tivemos o fetiche do poder, mas simplesmente que o cérebro está numa de juntar a eito bocados do puzzle da nossa vida, e nem todos têm de fazer 'sentido'... Sexo com o (ou a) ex pode significar apenas que o cérebro ficou momentaneamente 'encalhado' no passado, e não que se deseje lá voltar... Sexo com outra mulher não significa necessariamente tendências homo, mas uma celebração da feminilidade (muitas grávidas têm este sonho). Com um estranho, dizem os psiquiatras que significa uma parte de nós que não conseguimos ou não queremos aceitar, ou apenas a projeção dos nossos desejos numa 'tela em branco'... Claro que, se o estranho for o George Clooney, não são precisas muitas explicações, não é...
Retirado de Activa
Sábado, 24.03.12
Whitney morreu a 11 de Fevereiro, num quarto de hotel em Los Angeles (Phil McCarthen)
A cantora Whitney Houston, falecida no passado dia 11 de Fevereiro, morreu afogada em consequência do consumo de droga e de doença cardíaca, concluiu o médico legista que conduziu a autópsia.
A causa da morte deveu-se a “efeitos de doença cardíaca arterosclerótica e uso de cocaína”, indicou o médico legista, em comunicado. A morte de Houston foi descrita como “acidental”. O médico acrescentou ainda não haver “traumatismos” nem “suspeitas de acções criminosas”.
Craig Harvey, porta-voz dos serviços legistas de Los Angeles, revelou que os testes feitos ao sangue do cadáver da cantora indicaram que esta havia tomado cocaína e que consumia a droga de forma regular.
Este anúncio põe termo a semanas de especulação acerca da causa da morte da cantora, na véspera da gala dos Grammy, num quarto de hotel de Los Angeles.
Foi encontrada já sem viva, mergulhada na banheira do seu quarto de hotel.
Para além de cocaína, foram igualmente encontrados no sangue da cantora vestígios de consumo de marijuana e de ansiolíticos, relaxantes musculares e anti-histamínicos. Estes não foram, porém, factores que tenham contribuído directamente para a morte da cantora, indicou ainda o médico legista.
Whitney Houston - uma das mais populares cantoras do mundo entre meados da década de 1980 e 1990 - há muito que travava uma luta contra a sua dependência de drogas.
Patricia Houston, a cunhada e manager da cantora, disse à Associated Press que a família está “triste” por saber dos resultados toxicológicos, mas satisfeita por finalmente obter respostas.
A cantora foi enterrada num cemitério do seu estado natal de New Jersey, depois de um funeral onde estiveram presentes alguns dos amigos da cantora, nomeadamente a apresentadora Oprah Winfrey e as cantoras Alicia Keys, Mariah Carey e Mary J. Blige.
Retirado do Público
Segunda-feira, 19.03.12
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Metro tem encerrado sempre na véspera, em dias de protestos
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Metro tem encerrado sempre na véspera, em dias de protestos
(Pedro Cunha)
Principais impactos vão ser sentidos nos transportes, mas também haverá serviços públicos encerrados no dia da greve convocada pela CGTP.
O Conselho Económico e Social decidiu não decretar serviços mínimos para a Metro de Lisboa e para a Transtejo/Soflusa, que opera as ligações fluviais no rio Tejo. A circulação ficará, por isso, dependente da adesão dos trabalhadores, sendo que, no caso da primeira empresa, o histórico mostra que, nos dias de greve, os impactos têm sido significativos. Regra geral, as portas do metro fecham na véspera dos protestos, ao final do dia.
Para as restantes transportadoras públicas, foram definidos serviços mínimos, que ficarão, no entanto, muito aquém daquilo que é a operação destas empresas num dia normal. No caso da Carris, por exemplo, apenas será assegurada 13% da circulação de carreiras.
O acórdão do tribunal arbitral definiu como obrigatória a realização de metade das ligações nas carreiras 36, 703, 708, 712, 735, 738, 742, 751, 755, 758, 760 e 767. Além disso, terão de ser garantidos os serviços de pronto socorro e o transporte exclusivo de deficientes.
Também na STCP, que opera os autocarros no Porto, foram definidos serviços mínimos para o dia da greve convocada pela CGTP. A empresa verá, assim, asseguradas metade das ligações nas seguintes carreiras: 200, 205, 305, 400, 402, 500, 501, 508, 600, 602, 603, 701, 702, 801, 901, 902, 903, 905, 906 e 907 (durante o período nocturno); e 200, 205, 300, 301, 305, 400, 402, 500, 501, 508, 600, 602, 603, 701, 702, 801, 901, 902, 903, 905, 906 e 907 (durante os períodos da manhã e da tarde).
A transportadora também foi autorizado pelo tribunal arbitral a operar a 100% duas linhas que funcionam durante a madrugada (4M e 5M). E terão ainda de ser garantidos os serviços de saúde e de segurança.
Por último, na CP ficou definido que circularão todas as composições que tenham iniciado a marcha, devendo ser conduzidas ao seu destino e estacionadas em condições de segurança, refere o acórdão. Além disso, todos os comboios previstos para quarta-feira, véspera da greve, serão assegurados, bem como as ligações de emergência.
No caso da Metro do Porto, que não tem sido afectada pelas sucessivas paralisações no sector dos transportes, a empresa prevê alguns constrangimentos. Fonte oficial referiu ao PÚBLICO que “o eixo central da operação [nomeadamente a linha amarela e o tronco comum às linhas A, B, C, E e F] vai funcionar dentro da normalidade”, mas poderá haver outras linhas afectadas pela greve.
Na aviação, ainda é cedo para prever potenciais impactos dos protestos. Na última greve geral, em 24 de Novembro de 2011, os aeroportos nacionais ficaram completamente vazios, mas, desta vez, poderá ser diferente. Isto porque os controladores aéreos, sem os quais não se faz a gestão do tráfego que entra e sai de Portugal, não entregaram pré-aviso de greve.
Para a TAP, não está previsto “qualquer tipo de impacto na operação”, referiu fonte oficial. A gestora aeroportuária ANA recebeu um pré-aviso de greve por parte do SITAVA, só devendo efectuar amanhã um balanço mais concreto dos eventuais constrangimentos que poderá sentir na quinta-feira.
No que diz respeitos a serviços públicos, sabe-se já que a paralisação vai ter impactos nas estações dos correios, uma vez que o tribunal arbitral definiu apenas como obrigatória a abertura de um estabelecimento dos CTT por cada município.
Ainda assim, a empresa está obrigada a cumprir uma série de serviços considerados indispensáveis, como é o caso da distribuição de telegramas e de vales postais da Segurança Social, bem como a recolha, tratamento e expedição de correio e de encomendas que contenham medicamentos ou produtos perecíveis.
O Sindicato dos Funcionários Judiciais já veio anunciar que decidiu aderir à greve de dia 22, justificando esta posição com uma forma de protesto contra o “roubo de subsídios [de férias e de Natal]”, que serão eliminados parcial e totalmente até 2013.
Só no próprio dia se saberá qual o impacto real nos tribunais (assim como acontecerá para as escolas e hospitais, por exemplo), mas deverão ser assegurados os processos mais urgentes.
No passado dia 8 de Março, logo às primeiras horas da manhã, fui acordado por quatro simpáticos e anónimos inspetores da PJ – só um se dignou identificar-se.
No dia Internacional da Mulher, e dado o meu estado de solteiro, teria sido mais simpático enviarem inspetores de sexo feminino mas só veio uma.
Enquanto me “arrumavam” a casa – tudo no estilo “Feng-Shui” – fui questionado sem nunca conhecer os motivos que se escondiam por detrás de tão agradável e matutina visita (nota: para a próxima, sff, tragam-me o café e os jornais da manhã, obrigado).
Não fosse o incómodo e a humilhação, a cena até podia ter sido retirada do guião de uma telenovela do Moita Flores. Mas não.Afinal, o meu perfil acho que nem corresponde sequer ao das personagens habitualmente imaginadas pelo ex inspetor da Policia Judiciária: solteiro, ativista sem partido político, sem enredos amorosos, etc.
Ah., é verdade, sou membro do extenso, horrível e causador de tantos destúrbios à vida pacata dos cidadãos e ainda volta e meia extremista clube dos tais 99%. Não sei se isso ajuda a meu favor ou se quem lê isto percebe ironias, mas está dito.
E assim passei quatro horas. Embora em Angola na idade média um arguido fosse “um simples objeto do processo e nada mais, podendo ser alvo de humilhação, coação e da tortura”, aqui em Portugal temos efetivamente um melhor serviço para com a justiça, nem que seja por não estarmos na idade média.
Mas ainda assim não devemos ter direitos suficientes, já que os senhores inspetores nem sequer se deram ao trabalho de se preocupar com os meus.
Durante quatro longas horas, não tive a possibilidade de procurar conselho junto de um advogado (bem que eu queria um do estado, já que sou dos 99%) ou de contactar a família, colegas… ninguém. Ali fiquei, com o auspício da minha consciência, roído pelo stress e com fracos conselhos de e para mim próprio.
Sem entrar em detalhes – o que hoje me é proibido – concluo que tudo o que faz bip, tem botões e luzinhas pode interessar para a Justiça.
Sem nunca abordar os detalhes do caso (facto que sublinho), contactei um amigo a quem perguntei se as minhas atividades na internet tinham algo de ilegal.
O Tomé Mendes sabe que aqui ando desde há muitos anos e acompanha, mais ou menos, aquilo que vou fazendo na Web em alguns projetos:
“Não sei tudo o que fazes na Internet. Mas em todos os teus projectos de que tenho conhecimento, não vejo nada de mal. Não vejo nada de criminoso,” respondeu.
O Tomé acrescentou ainda que “o Tugaleaks é certamente o que mais problemas te pode trazer. Mas isso é porque escreves coisas que muitos não queriam ver divulgadas”.
Agora, mais calmo, recordo as palavras de um outro amigo – por sinal jornalista: “Portugal é um país de arguidos, a única coisa que os diferencia é o acesso que têm, ou não, à verdadeira Justiça”.
Passadas quase duas semanas, e enquanto aguardo as cenas dos próximos capítulos, vou relendo o conteúdo dos meus projetos sem nunca encontrar o “crime” de que sou acusado e me foi meio-contado.
Talvez os meus leitores e amigos me possam ajudar a esclarecer este mistério. Por favor?
Enquanto isso, se o tema te interessa, comenta – pode ser até que me possas indicar o “crime” que alegadamente cometi, porque os factos todos nem eu os sei como arguido – e partilha este texto nas redes sociais.
Obrigado.
Rui Cruz, o arguido.
Retirado de Rui Cruz
Domingo, 18.03.12
Estilos há muitos, mas pai há só um. Dos mais clássicos aos mais desportivos e aventureiros, com orçamentos a partir de um euro, o Life&Style ajuda-o a encontrar o presente perfeito para o Dia do Pai.
Pai clássico
Não dispensa a gravata e tem sempre a sua caneta à mão. Este pai apresenta-se sempre impecável de blazer e sapatos engraxados.
Pai aventureiro
Aventura é o nome do meio do pai que não dispensa uma boa dose de adrenalina ao ar livre, adora viajar de mochila às costas.
Pai desportivo
Carros, motas e um espírito que é uma espécie de elixir da juventude. O pai desportivo é aquele que adora calçar as luvas, pôr o capacete e juntar-se ao filho para uma tarde de karting.
Um pai muito cool
Interessa-se por arte e adora design. O seu estilo é descontraído, mas não dispensa uns ténis de marca. Espírito ecofriendly, gosta de pegar na bicicleta e passear pela cidade.
Pai forreta
Conta cada cêntimo que gasta? Tenta poupar até quando corta o cabelo? Este pai é o típico forreta, procurando sempre a melhor forma de amealhar mais uns trocos.
Pai geek
Gadgets, engenhos e milhões de funcionalidades rimam com este tipo de pai. Perde-se quando o assunto é tecnologia e está sempre a par das últimas novidades.
Pai dos petiscos
Privilegia um bom vinho, gosta de uma cerveja fresca acompanhada de petisco. Descontraído, as churrascadas com os amigos e família são o seu passatempo favorito.
Via Público
Sábado, 17.03.12
Prostituição existe desde sempre. Dizem que é a profissão mais antiga do mundo, já que sempre teve alguém querendo e alguém oferecendo o serviço. Isso todo mundo sabe.
Mas e que na Grécia antiga as prostitutas tinham acesso a educação e artes, diferentemente das outras mulheres, para que pudessem conversar com os homens de igual para igual? Por lá a prostituta, muito além do sexo, era conselheira.
Chegando nos dias de hoje, a prostituição é vista como uma saída para quem não tem mais nenhuma opção. Opa! Será que é isso mesmo? Não, não é.
A prova de que a troca de um serviço por dinheiro, mesmo quando o serviço é sexo, pode ser feita por quem poderia arrumar uma outra saída, são sites como os americanos SugarDaddies e SugarBabies. Por lá as pessoas anunciam o que precisam e como podem pagar — se você precisa pagar a mensalidade da faculdade por exemplo, pode pagar com sexo três vezes por semana.
O criador do site diz que não tem nada demais, é só uma maneira adulta de escambo. Cada um coloca em jogo o que quer e o que tem.
Nos Estados Unidos isso vem se tornando mais e mais utilizado por estudantes universitários que bem poderiam arrumar um emprego de garçom, mas preferem se divertir enquanto trabalham. E usam o site para encontrar investidores.
No Brasil isso também existe. São diversas garotas lindas, bem educadas, de famílias que nunca passaram por muitas dificuldades, e que escolheram essa vida por gostar muito de sexo ou dinheiro. Ou dos dois. Na sua classe da faculdade pode ter uma e você nem imagina.
Outra coisa que vemos muito por aí é gente interesseira. Gente. Não é só mulher, como muitos dos comentaristas daqui insistem em dizer.
Existem tanto homens quanto mulheres que só se relacionam com pessoas que podem oferecer alguma vantagem na sua vida. Seja grana, sejam contatos, seja um emprego...
E aí as pessoas costumam apontar quem se prostitui, quem deixa claro que essa é sua profissão, como errado, sujo, inferior... Mas isso é algo que se faz muito, não olhar para sua própria vida e a maneira de escolher com quem convive.
Outro problema muito grande em relação a prostituição é que se um homem o faz, é esperto. Ele vai poder transar com todas as mulheres que quiser e ainda receber por isso. Se uma mulher o faz, é uma sem vergonha que não se dá valor e não se respeita, afinal, mulher "pra casar" não faz sexo assim.
Não tem algo errado aí? A mulher, assim como o homem, é dona de seu corpo e faz dele o que bem entender. Em algum momento da história alguém disse que era errado trocar sexo por dinheiro, que mulheres não deveriam ter interesse pelo assunto e todo mundo levou isso pra vida como uma verdade incontestável.
Se sou a favor da troca? Nem a favor, nem contra. Não interfere em nada na minha vida, é uma profissão como qualquer outra. Assim como não sou contra ou a favor de trabalhar num banco, caixa de mercado, oficina mecânica ou ser advogado. Nada disso muda minha maneira de olhar para as pessoas.
Talvez pagar a universidade seja a coisa mais importante da vida da pessoa e que depois daquilo ela seja responsável por mudanças incríveis na área da ciência, encontre a cura de uma doença ou mude a forma de ver a história da humanidade. Pode ser que ela se torne um grande nome nas artes, na comunicação ou mude a política mundial, acabe com guerras e com a fome.
E aí, ela vai ser menos importante porque pagou os estudos de uma forma ou de outra?
Via Preliminares
É um seminário? É uma conferência de super-heróis? Não, é uma festa para jogar bingo e a 2.ª edição no Porto é já este sábado
O Rebel Bingo é um conceito de festa em que as pessoas se juntam para jogar bingo, mas não só. Do que se vê nos vídeos, há música alta, dança e pessoas a riscarem os corpos umas das outras, de tal forma que o Los Angeles Times comparou estas festas a instalações do Jackson Pollock. Os cartões e os marcadores mantêm-se, assim como a esfera onde se faz o sorteio. Já a promoção da festa é feita através do Facebook e do Twitter.
Só pouco antes do início do evento se recebem as coordenadas do local e, para ajudar ao secretismo, não se deve contar a ninguém que se vai participar. Vale tudo, desde seminários de motivação a conferências de super-heróis. As regras não se ficam por aí: é melhor consultá-las no site oficial antes de "seguir para bingo".
Há festas um pouco por todo o mundo, desde Los Angeles a Sevilha, passando por Lisboa e Porto, chegando a mais de 30 cidades. A festa vai-se estender a Coimbra nos próximos tempos, mas o crescimento não deve ficar só por Portugal. Em Abril, o Rebel Bingo deve rumar ao Brasil. No Porto, a primeira edição foi a 27 de Janeiro e quem lá esteve pediu por mais. Por isso, no próximo sábado, o bingo volta à cidade. Só os maiores de 21 anos é que entram. Se o conceito não lhe agrada, "faça de conta que não leu isto" e "não conte a ninguém".
Um acaso que bate recordes
Paulo Silva trouxe o conceito para a Península Ibérica, depois de o descobrir por acaso. Um atraso numa viagem levou-o a ficar em Londres mais tempo do que o esperado e a ir a uma festa. Quando acabou, decidiu que tinha que exportar o conceito. Mas as festas são tão boas porquê? "Não posso dizer, é um segredo", brinca Paulo Silva. É o secretismo associado ao evento que agrada às pessoas, que sentem estar a fazer algo proibido. "Acredita em magia? Não? Mas é bonito ver os truques dos mágicos" — é com esta analogia que o organizador explica o interesse pelo evento. O bingo tem também um papel importante na festa. "Quando se está a jogar, a coisa mais importante naquele momento é ganhar o prémio. Como o vencedor tem que ir ao palco acaba por ter os 15 minutos de fama", explica.
Mas o sucesso situa-se na interactividade que se gera entre os animadores e o "vizinho" do lado que se pode riscar à vontade, sem tabus. Nunca pedir um número de telemóvel foi tão fácil. Para Paulo Silva, o que diferencia uma saída à noite normal de uma festa de Rebel Bingo é simples. "Para quê sair só para ouvir um tipo a passar discos quando se pode fazer o mesmo em casa, sem o aperto das discotecas?", diz.
A última festa em Lisboa foi a maior do mundo até à data, com 3500 pessoas. Dada a grande afluência, registaram-se alguns problemas, como furtos, mas o mesmo não aconteceu no Porto.
Da cave de uma igreja para o mundo
O bingo é associado à população sénior, mas dois ingleses, Freddie "Fortune" Sorensen e James "Flames" Gordon, mudaram esse conceito após descobrirem um "kit" na cave de uma igreja. Começaram a jogar com amigos e algum álcool à mistura. Daí passaram a ter jogos regulares, com uma espécie de "after party" em que todos queriam entrar, à conta do passa-a-palavra.
Em entrevista ao LAist, Sorensen disse que não houve um plano de expansão. "As pessoas escreviam-nos a partir de outras cidades e diziam-nos 'vocês têm de trazer isto para a nossa cidade', e nós fizemo-lo", revela.
Via P3
Segunda-feira, 12.03.12
Casei aos 17 anos, com meu primeiro namorado, com quem estou até hoje. Perdi a virgindade com ele, pouco antes do casamento, mas só porque ele insistiu muito. Foi a primeira de várias vezes que fiz sexo por obrigação. Passei muitos anos sem sentir a menor vontade de transar. Eu era frígida mesmo.
Era muito nova e não sabia nada sobre sexo. Era um assunto proibido com meus pais e eu morria de vergonha de falar sobre isso com minhas amigas. Resultado: só fazia papai e mamãe com meu marido, pois achava que qualquer outra variação era coisa de prostituta. Sexo oral, nem pensar! Deixava meu marido fazer em mim porque ele insistia, mas eu morria de vergonha. Fingia orgasmos sempre.
Depois de um ano de casamento, veio o primeiro filho e, logo em seguida, o segundo. Aí a coisa piorou. Além de eu não querer transar em casa por causa das crianças e de não termos muito tempo de ir a motéis, comecei a ter várias encanações com meu corpo por causa das duas gestações. Nossa vida sexual foi essa tristeza durante oito anos. Não sei como meu marido me aguentou! Ele não reclamava muito, mas questionava se o problema era com ele. Mesmo preocupada, eu não tomava iniciativa para melhorar.
A grande virada aconteceu graças a NOVA. Sou formada em psicologia, mas nunca havia exercido a profissão. Desde a época da faculdade, trabalhava com eventos. Estava em uma feira quando me ofereceram uma assinatura da revista. Não sabia que as matérias falavam tão abertamente sobre sexo. Quando recebi a primeira, quase tive um treco. Escondi embaixo do colchão. Tinha até vergonha de abrir, mas continuei assinando... E lendo. A cada matéria, percebia que tinha alguma coisa muito errada comigo. Eu via todos aqueles depoimentos de mulheres realizadas sexualmente, transando em milhares de posições, e pensava: 'As pessoas fazem e sentem tudo isso mesmo, só eu que não?' Resolvi mudar.
Nunca vou esquecer a primeira recomendação de NOVA que segui. Foi o conselho de um psicólogo: 'Se você é muito travada, tome um vinho para se soltar'. Parece tão bobo hoje, mas aquela dica mudou minha vida. Tomei vinho, fiquei beeem soltinha e transei de quatro com o meu marido pela primeira vez! Logo tive meu primeiro orgasmo. Dali para a frente, comecei a ler tudo relacionado a sexo: de livros sobre o corpo feminino a romances eróticos.
Também frequentei diversos cursos de especialização em sexualidade e passei a conversar mais com meu ginecologista. Descobri que eu não tinha nenhum problema físico, só precisava me livrar das inseguranças. Consegui depois de outra grande mudança na minha vida: uma cirurgia cardíaca que fiz em 2007. Durante o período de internação, continuei lendo a respeito de sexualidade e comecei a escrever um blog sobre o meu dia a dia. Passei uma semana na UTI pensando que a vida é muito curta para não aproveitar as coisas boas que ela tem a oferecer.
Para minha surpresa, uma editora me procurou para incluir os textos que eu escrevia no blog em um livro sobre comportamento feminino, lançado no ano passado. Comecei a receber e-mails de amigas e desconhecidas querendo desabafar e tirar dúvidas sobre relacionamento e sexo. Depois passei a encontrar algumas delas pessoalmente, em shoppings e cafés.
Até que uma amiga me disse que eu deveria dar aulas sobre sexo. Minha primeira ideia foi ensinar striptease, pois eu já havia feito um curso e tinha um diferencial. A maioria das professoras não tem formação técnica e teórica nem diploma de psicóloga. Mais importante: a minha história, que agora compartilho todos os meses com cerca de 30 mulheres em palestras e workshops. Passamos tardes bem divertidas. Faço striptease na frente de cada uma delas, aconselho-as a tentar sexo anal no chuveiro e mostro, usando uma banana, como deve ser o sexo oral.
Eu vivi o mesmo problema de todas as mulheres que frequentam o meu curso e hoje sou praticamente uma ninfomaníaca! Se depender de mim, meu marido e eu transamos todos os dias. Sempre invento alguma coisa nova. Uma vez fomos levar nossos filhos ao Beto Carrero World e compramos um chicote para as crianças. Adivinhe quem usou... Fiquei no quarto esperando meu marido, de quatro com o chicotinho na mão. Ele adorou! Descambei de vez: já propus transar na praia, na piscina, no carro, usar produtos de sex shop, fazer sexo anal, oral, uma loucura! Ele vive dizendo que nem acredita na sorte que tem agora. Não existe mais monotonia no nosso casamento: sempre faço minhas apresentações de striptease para ele, transamos em todas as posições e frequentamos motéis pelo menos uma vez por semana (onde me solto ainda mais!). A palavra tabu não entra mais na nossa relação — nem na minha vida.
Não foi só meu casamento que melhorou, minha autoestima também está nas alturas. Sinto-me tão poderosa que agora ando na rua fazendo o seguinte exercício: sempre que estou passando por algum homem, penso em sexo oral. É incrível como eles notam nossa 'cara de sexo'. Nunca falha, todos me olham. Eu me divirto muito. Posso dizer com toda a certeza do mundo para qualquer mulher: se eu consegui mudar e hoje sou totalmente realizada na cama, você também consegue!"
Via Nova
Sábado, 10.03.12
Quem vê uma pessoa na cadeira de rodas pode até achar que a vida sexual dela é pouco ativa e limitada. Mas você pode estar muito enganado, viu? O portador de deficiência física já redescobriu, há muito tempo, como manter uma relação bem quente.
Recentemente, o mexicano Arturo Valdez escreveu o livro: "Silla Sutra - Sexualidade Activa", que ensina uma variedade de posições inspiradas no Kama Sutra para serem reproduzidas e praticadas pelo cadeirante.
Fabiano Puhlmann é psicólogo, psicoterapeuta e especialista em sexualidade humana. Ele se tornou paraplégico aos 18 anos, depois de mergulhar em uma piscina e quebrar o pescoço. Para o especialista, o deficiente físico precisa reencontrar a intimidade com o próprio corpo e com o corpo do parceiro.
"A proposta da cadeira de rodas como mediadora de posições sexuais ousadas (cadeira sutra) é adotada pela grande maioria dos deficientes. Todo cadeirante, mesmo aqueles que ficaram deficientes físicos a pouco tempo, acabam incorporando a cadeira de rodas como uma extensão de seu corpo", comentou Puhlman.
Para o psicólogo, em um mundo inclusivo com acessibilidade, comunicação e atitudes favoráveis, as pessoas com deficiência se expressam plenamente nos relacionamentos afetivos, sendo paixãoou amor, com outros deficientes ou não. "Pessoas com deficiência aprenderam a lidar com os preconceitos e sabem como reverter o olhar negativista da sociedade", disse ele.
"O envolvimento afetivo é sinônimo de maturidade afetiva. Consegue se envolver quem não temmedo de sofrer, quem não quer fazer ninguém sofrer. Homens e mulheres maduros afetivamente cuidam dos relacionamentos, têm empatia com o parceiro e expressam os sentimentos de modo claro e assertivo. É a capacidade do ser humano de se abrir para desfrutar a atividade sexual com total desprendimento, sem temores, vergonha, culpa ou preconceitos", ressaltou.
Puhlmann é autor do livro "A Revolução Sexual sobre Rodas" e nele o psicólogo conta histórias verdadeiras de seus clientes, para compartilhar e estimular o deficiente a encarar sua situação sem receio. Além disso, o escritor abre o leque para falar da sexualidade do portador de deficiência física, unindo os conceitos da moderna terapia sexual com as histórias verídicas, e através dos contos mitológicos gregos vai dando recados e dicas para melhorar a vivência erótica.
Ao contar suas próprias experiências, o psicoterapeuta afirma que é possível inovar nas posições para apimentar ainda mais a relação, desde que estejam na fantasia do casal, mesmo algumas sendo bem difíceis de executar. E acrescentou: "A fantasia é a mola propulsora da realização sexual e todos nós temos. Aqueles que acham que não as tem estão reprimindo-as. As fantasias sexuais são inevitáveis, e saudáveis, tendo grande importância na vida ativa do casal, pois alimentam uma parte do desejo e das motivações sexuais."
Via Vila Dois
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Quinta-feira, 08.03.12
Hoje é o Dia Internacional da Mulher. É aquele dia em que a gente comemora todas as vitórias que tivemos, todo o respeito e segurança que fazem parte da nossa vida. Mas espera aí...
Milhares de sutiãs foram queimados para que a gente pudesse usar minissaia e fazer sexo sem ter que ouvir julgamentos, além de outras coisas, claro, mas a gente ainda passa por isso, não? A cada passeio num vestido um pouco mais curto e temos que nos sentir como carne no açougue, todo mundo olhando, fazendo comentários e o pior de tudo são os comentários que chamo, carinhosamente, de "estuprador em potencial", que são os que nos deixam morrendo de vontade de correr para casa.
A gente não deveria passar por tudo isso!
É claro que hoje já temos a liberdade sexual, podemos nos relacionar com quem quisermos sem que ninguém tenha que se intrometer. Mas as pessoas ainda apontam as mulheres que são assim. Dizer que a mulher que faz sexo apenas por sexo não se respeita é um absurdo tão grande, tão machista, que nem merece muitas linhas de texto.
O mais triste de tudo é que muitas mulheres tem essa atitude de apontar para a outra e sentar sobre o próprio rabinho. Um exemplo muito claro disso foi a eliminação da BBB Renata. Ela saiu da casa porque ficou, em 45 dias, com três caras. Oi? Aqui fora ninguém faz isso?
Ah, dizem que ela fez sexo na casa, o que é um absurdo. Oi de novo? Sexo não é um absurdo. Sexo é algo que todo mundo faz, é natural, faz bem, é gostoso. E sexo na novela das oito pode, né? O argumento sobre ser ou não real não cola, é sexo, ponto. As cenas do BBB, tanto da Renata quanto da Laisa, só foram vistas por quem procurou na internet. E MUITA gente procurou.
Além disso, se as duas fizeram sexo e uma delas ficou com mais de uma pessoa, tem gente faltando nessa conta, né? Laisa e Renata são erradas por terem feito sexo, mas Yuri e Rafa são garanhões. Assim como Jonas, que deu uns beijos em Renata e Monique. Não tem algo errado aí?
É claro que tivemos diversas vitórias, que temos mais liberdade, mas ainda não podemos andar sozinhas na rua, de noite, sem ter um pinguinho de medo, de olhar para os lados porque violência sexual é algo banalizado.
É claro que podemos fazer sexo com quem e quando queremos, mas vamos ter que aguentar alguém comentando sobre a nossa vida e achando que o homem é assim mesmo, mas a mulher não se dá o respeito.
É claro que trabalhamos, mesmo ganhando menos por um cargo igual ao do homem, mas algumas de nós ainda têm que chegar em casa e cuidar de tudo — o último post deste blog foi a grande prova de que isso existe muito mais do que gostaríamos de acreditar.
Os homens vivem reclamando nos comentários e nos e-mails que as mulheres não gostam de sexo, que não sentem desejo por eles e que eles gostariam de mudar isso. A pergunta que eu faço é: como as mulheres vão deixar os desejos falarem se a cada vez que isso acontece ela corre o risco de ser taxada de piranha? A atitude de apontar para as mulheres livres faz com que outras enxerguem o sexo, inconscientemente, como algo errado. E aí é claro que ela não vai querer se soltar nem com o marido. A gente colhe o que planta!
Proponho um desafio: que tal julgar menos e se divertir mais? Nos primeiros dias vai ser difícil, mas depois você vai notar que sua vida ficou mais leve. Sexo não é errado, errado é tornar algo tão natural um tabu.
Retirado de Preliminares
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As mulheres representam 52,2% da população portuguesa (Paulo Pimenta)
Instituto Nacional de Estatística (INE) fez as contas no feminino e concluiu que as portuguesas são a maioria, vivem mais tempo, são mais pobres e as que são vítimas de crime têm vindo a aumentar.
As mulheres portuguesas são mais pobres, porque têm taxas de desemprego mais elevadas. Vivem mais, em média até aos 82 anos, e têm filhos cada vez mais tarde. As que estão presas têm vindo a diminuir, mas aumentam as que são vítimas de crimes. Em profissões como a Medicina estão em maioria, como, de resto, entre a população: são 5,5 milhões, ou seja, 52,2% portuguesa. Eis um retrato estatístico no feminino.
Na véspera do Dia Internacional da Mulher, o Instituto Nacional de Estatística (INE) pôs-se a fazer as contas no feminino e concluiu, por exemplo, que a relação de feminilidade se alterou na última década: passou de 107,1 para 109,2 mulheres por cada cem homens. O maior aumento foi no grupo etário dos 75 e mais anos: em dez anos passamos a ter mais 27,3% de mulheres nessa faixa etária.
Em 2010, a idade média das mulheres ao primeiro casamento era de 29,2 anos. Antes disso, têm o primeiro filho - aos 28,9 anos - o que traduz um adiamento da maternidade em 2,4 anos face ao que se passava em 2000. Eventualmente porque têm menos filhos (1,37 crianças em 2011), as mulheres representam 63,8% da população que vive só.
Há uma frente em que estão em igualdade com os homens: nas prestações de desemprego. Em 2010, representavam 51,2% dos beneficiários do subsídio de desemprego. O que recebiam era menos, porque também tinham auferido salários inferiores ao dos homens. Entre elas a taxa de pobreza é também, por isso, mais elevada: 18,4%. Se estivermos a falar apenas das que tem 65 ou mais anos, a taxa sobe para os 23,5%.
No tocante ao crime e à violência, fazem-se representar mais como vítimas e menos como reclusas. Em números, as mulheres constituíam 58,6% dos lesados ou ofendidos em crimes contra pessoas, em 2010. No mesmo ano, representavam apenas 5,4% da população prisional (9,4% em 2000).
Em média, elas vivem mais do que os homens e têm nas doenças do aparelho circulatório a principal causa de morte. Só 2010 perderam, na sua totalidade, 12.653 anos potenciais de vida por doenças daquele espectro. Os tumores também as matam: 182,6 mulheres em cada cem mil.
Via Público