Domingo, 18.03.12

Mitos e dúvidas sobre o sexo

 

É mais do que normal ter milhões de dúvidas antes da primeira transa. No entanto, é importante descobrir as respostas não só para matar a curiosidade, mas para se proteger de doenças e evitar gravidez indesejada. Para entender de uma vez por todas tudo o que pode ou não rolar em relação ao sexo, o D+ conversou com Carolina Ambrogini, ginecologista e sexóloga da Unifesp, e com a professora de Biologia e Educação Sexual Silvana Battestin. Confira:

 

É mesmo perigoso transar sem camisinha?

Com certeza. Camisinha evita gravidez não planejada e doenças sexualmente transmissíveis. Não apenas a Aids. O HPV, vírus que provoca lesões (inclusive cancerígenas), é mais comum do que se pensa, bem como os vírus das hepatites B e C. Sexo oral e anal também deve ser feito com preservativo.

 

HPV tem cura?

Ainda não, mas há tratamento para as lesões causadas pela doença. Para prevenir, existe vacina contra alguns tipos de vírus.

 

Tomar pílula anticoncepcional por muito tempo pode fazer mal?

Não, desde que seja o remédio certo para você. Por isso, é tão importante ter acompanhamento de um ginecologista, que deve ser consultado anualmente. O que não pode é esquecer de tomar um único dia e na hora certa.

 

O exame ginecológico de papanicolau tem de ser feito logo após a primeira transa?

O ideal é que seja feito até um ano após o início da atividade sexual. O exame é essencial, pois ajuda a diagnosticar lesões no colo de útero, entre outras possíveis alterações.

 

Pode tomar pílula do dia seguinte sempre?

Não, só em casos de emergência, como quando a camisinha estoura. Ela tem até 20% a mais de hormônio do que a pílula comum. Se tomada de forma exagerada pode desregular a menstruação, provocar dor de cabeça, retenção de líquido, sensibilidade nos seios, náusea, vômito e até trombose.

 

O corpo muda após a primeira relação sexual?

A mudança não tem a ver com perder a virgindade, mas com o período da adolescência em que cada um está.

 

A camisinha comum é mais eficaz do que a com aroma e gosto?

As duas são igualmente eficazes.

 

O nervosismo atrapalha e faz doer na hora de transar?

Pode acontecer. Se a mulher está tensa, ela contrai a musculatura da vagina e fica difícil ter lubrificação no local. A ansiedade também pode atrapalhar a ereção e ejaculação do homem.

 

A mulher demora mais para ter prazer?

Os mecanismos de excitação da mulher são diferentes do homem. Ela precisa de mais carinho, beijo e amasso para ficar excitada, mas tudo depende do casal e do momento.

 

Adolescente pode tomar viagra?

Não é recomendado e pode provocar dependência psicológica.

 

Na hora do sexo dá para perceber se o parceiro tem alguma doença?

Nem todas as doenças são visíveis, por isso, camisinha é importante.

 

Homem e mulher podem usar camisinha ao mesmo tempo?

Não é recomendado. Corre-se o risco de as duas estourarem, além de diminuir muito a sensibilidade.

 

É errado se masturbar?

Pelo contrário. Tanto meninos quanto meninas descobrem o próprio corpo e onde e como sentem prazer por meio da masturbação. 

 

retirado de ABC



publicado por olhar para o mundo às 22:19 | link do post | comentar

Quinta-feira, 08.03.12

Usar as redes sociais para encontrar antigos amigos, vizinhos ou colegas já há muito que não é novidade. No entanto, utilizar o Facebook para encontrar filhos biológicos que foram dados para adoção levanta problemas bem mais complicados e, no mínimo, é preocupante.

 

Não há dúvidas que as redes sociais estão a transformar o conceito do segredo ou do sigilo. Nas redes, a exposição da vida privada está praticamente ao alcance de tudo e de todos, sobretudo para quem for imprudente.

 

O jornal The New York Times , por exemplo, relata o caso de uma mãe que consegue finalmente encontrar o filho biológico - que tinha dado para adoção dezasseis anos antes -, após alguns meses de pesquisa no Facebook. O mesmo jornal relembra que a Internet aumentou a velocidade com que se pode efetuar uma procura de um paradeiro ou simplesmente seguir o rasto de alguém. Por conseguinte, os adolescentes adotados (e mesmo algumas crianças em situação idêntica) são facilmente encontrados pelos pais biológicos nestas redes sociais e, pior, precisamente quando se encontram no momento mais vulnerável para o desenvolvimento da sua identidade. Por outro lado, há também registo de vários casos em que acontece o inverso: são os próprios adotados que tomam a iniciativa de procurar os pais biológicos através do Facebook, sem sequer informarem os pais adotivos.

 

A verdade pode ser um choque

 

O grande problema desta complexa situação surge quando os pais biológicos encontram os filhos que deram para a adoção antes mesmo destes saberem que foram entregues a outra família, o que pode causar grandes distúrbios, não só para as crianças ou adolescentes, mas também para os próprios pais adotivos. Há toda uma estrutura familiar que entra em derrocada.

Invasão não planeada

 

Também o jornal inglês The Guardian publica uma entrevista a Jonathan Pearce (responsável pela Adoption UK, entidade que apoia famílias adotivas no Reino Unido), onde afirma que cada vez mais tem de lidar com as consequências dessa "comunicação intrusiva e não planeada", alertando para o facto de ser cada vez mais difícil garantir a confidencialidade, quer de quem adota, quer de quem é adotado.

 

É importante não esquecer que, até há bem pouco tempo, o contacto correto dos pais com os filhos que foram dados para adoção devia ser feito unicamente através de um assistente social ou intermediário legal do processo de adoção. Agora, com as redes sociais - onde não parecem existir fronteiras para nada no que toca à informação privada -, torna-se muito mais difícil impedir situações que podem ter consequências devastadoras para todos os envolvidos. Pelo contrário, fica tudo bem mais facilitado, já que basta uma data de nascimento, o nome e a localidade para a pesquisa ter uma forte probabilidade de ser bem sucedida.

 

Perante uma situação tão delicada e que levantar tantas questões, deixo uma pergunta para abrir o debate: como é que se pode impedir ou proteger as crianças e os adolescentes adotivos na era das redes sociais, que parece ter vindo para ficar? Não basta proibir ou pensar que é fácil, pois isso é ignorar a verdadeira dimensão do problema. Daí que o melhor mesmo seja pensar no assunto com ponderação e tentar ajudar a produzir conclusões úteis e eficazes, afinal de contas está em causa um ecossistema tão delicado como as relações entre membros de famílias adotivas.

 

Via A Vida de saltos Altos



publicado por olhar para o mundo às 17:57 | link do post | comentar

Segunda-feira, 13.02.12

Contraceptivos e sexo seguro, como falar com a sua filha


Como falar com sua filha teen sobre a importância do sexo com responsabilidade.

 

Não é novidade para ninguém, mas não custa bater na mesma tecla: sexo com proteção é a única maneira de afastar as incômodas e perigosas doenças sexualmente transmissíveis. Além, é claro, de evitar um filho fora de hora - algo que muda completamente o rumo da vida de qualquer pessoa. Está certo que conversar com uma filha adolescente nem sempre é tarefa fácil. Mas, por falta de um diálogo transparente, muitas meninas acabam se expondo a situações que seriam mais facilmente enfrentados com o apoio da família. "É comum, por exemplo, que elas optem por contraceptivos injetáveis para esconder da mãe", conta o ginecologista Luiz Fernando Leite, do Hospital e Maternidade Santa Joana, em São Paulo. E, na verdade, há outros fatores que devem ser priorizados na escolha de um método anticoncepcional, especialmente no que diz respeito à saúde. 


Não existe fórmula mágica. Cada família possui uma maneira única de lidar com todo tipo de questão, e com sexo não será diferente. "O importante é que os pais se conscientizem de que uma hora o relógio sexual vai tocar", orienta a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo. No Brasil, esse relógio desperta entre os 13 e os 17 anos, em média. Segundo Carmita, estar atento ao comportamento da garota ajuda. "Tem que ficar ligado em sinais como a frequência maior de meninos na casa ou a preocupação dela em parecer atraente", exemplifica. Aí, seria o caso de perguntar se ela deseja ir ao ginecologista. Mas, atenção, mães: é essencial permitir que a jovem tenha um tempo sozinha com o médico, para esclarecer dúvidas sem a interferência externa - mesmo que da própria figura materna. 

Evidentemente, isso não significa que os pais não devam falar com o especialista. Muito pelo contrário. Aproveite, também, para tirar suas dúvidas e avaliar, junto com sua filha, as decisões que serão tomadas.

 

Via Abril



publicado por olhar para o mundo às 21:37 | link do post | comentar

Sábado, 09.07.11
Adolescente troca virgindade por um iPhone4

 

Quão longe você iria para conseguir ter um iPhone à borla? Sei de casos de quem abdicou das férias. De quem deixou de jantar fora com os amigos para o conseguir comprar. De quem arranjou um trabalho extra para amealhar, em prol do dito telefone inteligente. Até aqui, tudo bem. Opções. Mas vender a virgindade em troca de um telemóvel, é coisa que, a mim, me tira do sério.

 

Depois do caso do rapaz que trocou um rim por um iPad 2, chega agora a história da adolescente de 14 anos que decidiu oferecer a virgindade numa rede social em troca de um iPhone4. Consta na imprensa chinesa que o pai da rapariga se negou a oferecer-lhe o smartphone e que a jovem, por uma "questão de fama entre as amigas", decidiu obtê-lo custasse o que custasse. Eu diria que o preço a pagar foi longe demais.

A culpa é dos miúdos... ou dos graúdos?

Não considero que perder a virgindade seja um drama grego, em que o ideal é guardar o bem precioso para o príncipe encantado (até porque isso não existe). Sejamos realistas: as coisas mudaram. Mas que seja um ato consciente - mesmo que se tenha apenas 14, 15 ou 16 anos - parece-me essencial. Se as meninas desta idade não o conseguem entender, então que os que as educam tenham a sensatez de, uma vez por outras, falar sobre isto sem papas na língua. Iniciar a vida sexual é (!) um passo importante para qualquer mulher. E a forma como o faz vai, na grande maioria dos casos, determinar a vivência da sua sexualidade ao longo da vida. "Para o bem e para o mal", já ouvi eu tantas vezes da boca de especialistas.

Confesso que me assusta a crescente falta de valores e bom-senso passados a uma geração para a qual ter um iPhone ou uma camisola GAP dá um estatuto especial. Vive-se cada vez mais para a futilidade. Para o que os outros têm. Para a marca dos ténis. Para o telemóvel xpto que se traz no bolso. Para as divisões sociais criadas desde cedo. Demasiado cedo. Culpa dos miúdos? Era mais fácil dizer que sim. Mas e que tal apontarmos o dedo a quem lhes promove todos esses supostos "estatutos" com um simples clique do botão verde no cartão de crédito?

Ainda não sou mãe. E sei que também vou errar quando o for... infelizmente não há manuais de instrução no que diz respeito à educação. Mas que não haja preguiça quando o que está em jogo são os valores base. Como o respeito por nós mesmos.

 

Via A vida de Saltos Altos



publicado por olhar para o mundo às 10:43 | link do post | comentar

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