Sexta-feira, 10.02.12
Alberto João Jardim:

 

"Angela Merkel produziu declarações ignorantes sobre a Madeira". Foi assim que Alberto João Jardim reagiu às declarações da chanceler alemã que considerou o arquipélago como mau exemplo da aplicação de fundos estruturais.

 


Alberto João Jardim: "Quem já esteve na Madeira, deve ter ficado convencido que os fundos estruturais europeus foram bem aplicados na construção de muitos túneis e autoestradas"
Luiz Carvalho

O presidente do Governo da Madeira disse hoje que a chanceler alemã fez "declarações ignorantes" ao considerar o arquipélago como mau exemplo da aplicação de fundos estruturais.

"A chefe do governo alemão, Angela Merkel, produziu declarações ignorantes sobre a Madeira, mas que explicam as opções erradas da actual situação económica europeia, bem como a gritante insensibilidade social que se vive na Europa", lê-se no comunicado colocado no site da presidência do Governo Regiona l e assinado por Alberto João Jardim.

 

A chanceler alemã deu na terça-feira a Madeira como um mau exemplo da aplicação dos fundos estruturais europeus, sublinhando que na região autónoma estas verbas "serviram para construir túneis e autoestradas, mas não para aumentar a competitividade".

 

Na opinião de Merkel, os referidos fundos devem servir para apoiar financeiramente as pequenas e médias empresas e não mais para construir estradas, pontes e túneis, como sucedeu, na sua opinião, na região autónoma portuguesa.

Ultraliberalismo


"Quem já esteve na Madeira, deve ter ficado convencido que os fundos estruturais europeus foram bem aplicados na construção de muitos túneis e autoestradas, mas isso não conduziu a que haja mais competitividade", observou a chefe do governo alemão, numa palestra proferida perante alunos, na Bela Foundation, em Berlim.

 

O mesmo comunicado da presidência do Executivo insular sustenta que "a chanceler não só desconhece o que de desumano antes era o arquipélago da Madeira, como revela a ilusão de tornar competitivo um mercado de apenas duzentas e oitenta mil pessoas ferido pela insularidade, sem infraestruturas adequadas, através de mão-de-obra barata, com micro empresas, e ao qual é negado o poder legislativo bastante para assumir livremente as suas opções".

 

"São declarações de um ultraliberalismo que o Governo Regional da Madeira não aceita nem prosseguirá e que adensam o mistério do porquê da prioridade do combate à Madeira por pessoas com certas opções conhecidas", acrescenta o comunicado.


Via Expresso



publicado por olhar para o mundo às 17:19 | link do post | comentar

Terça-feira, 08.11.11

A tomada de posse é amanhã às 17h
A tomada de posse é amanhã às 17h (Miguel Silva)
Os funcionários públicos da Madeira têm amanhã dispensa do serviço, a partir das 14 horas, para assistirem à posse do governo regional, marcada para as 17h.

O despacho assinado por Alberto João Jardim determina a dispensa ao serviço, a partir das 14h de amanhã, dos trabalhadores dos serviços públicos e dos institutos e empresas públicas sob tutela do Governo Regional. A ‘tolerância’ é dada para “permitir aos mesmos assistirem, pessoalmente ou através dos meios de comunicação social”, ao acto solene marcado para as 17h, na Assembleia Legislativa da Madeira, com transmissão em directo pelo centro regional da RTP. A dispensa não abrange os serviços que, pela sua natureza, tenham de manter-se em actividade, casos das escolas e unidades de saúde.

O décimo executivo presidido por Jardim tomará posse perante a Assembleia Regional, no respectivo salão nobre que será quase totalmente ocupado por entidades oficiais, tendo escassos lugares para o público em geral. A instalação do novo parlamento ocorreu esta manhã, com a eleição da mesa que será presidida por Miguel Mendonça. Para as vice-presidências foram eleitos Miguel de Sousa e Paulo Fontes, do PSD, e Isabel Paquete Torres, proposta pelo agora maior partido de oposição, o CDS/PP.

A última “tolerância de ponto” foi dada por Jardim na primeira sexta-feira de Agosto deste ano, para possibilitar aos funcionários públicos da região assistirem ao Rali Vinho Madeira.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 23:12 | link do post | comentar

Terça-feira, 04.10.11

A sova

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 19:14 | link do post | comentar

Sábado, 24.09.11
Jardim desafia Estado português "a mostrar aos portugueses a sua dívida indirecta"
Jardim desafia Estado português "a mostrar aos portugueses a sua dívida indirecta" (Miguel Silva)
O presidente do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, disse nesta sexta-feira que se o Estado português olha para a Madeira e o Continente como “dois países”, então que dê a independência ao arquipélago madeirense.

“Se Portugal vai resolver os problemas de todos os portugueses, vai ter que resolver os problemas dos portugueses do Continente e dos portugueses da Madeira, porque se há dois países – a Madeira e o Continente –, então dêem-nos a independência”, disse no jantar-comício do PSD-M realizado esta noite na freguesia da Camacha, no concelho de Santa cruz.

Alberto João Jardim atribuiu o “barulho à volta da dívida” da Madeira alegadamente ao facto de “eles [Continente]” quererem “que nós não tivéssemos dívida, para ajudá-los a pagar a dívida deles, que é muito mais grave que a nossa, e queriam também que nós ficássemos sozinhos a aguentar os nossos problemas”.

O cabeça da lista social-democrata às eleições legislativas regionais acusou o que disse ser “aquela cambada das televisões em Lisboa ”, porque “fala da Madeira”, o que disse que “serve às mil maravilhas ao PS, porque ninguém fala do Estado que o PS deixou a Portugal”.

Acrescentou que “também serve ao governo PSD/CDS”, por entender que “enquanto falam da Madeira não estão dando notícias das medidas graves que estão a ser tomadas no nosso país”.

Jardim desafiou ainda o Estado português a fazer o mesmo que o governo regional fez hoje ao divulgar a dívida directa e indirecta, avaliada em 5.800 milhões de euros.

“Faço um desafio ao Estado português: Eu apresentei a dívida directa mais a indirecta. Agora desafio o Estado português a mostrar aos portugueses a sua dívida indirecta”, disse.

O jantar de pré-campanha do PSD-M na Camacha reuniu mais de um milhar de pessoas.

 

Via Público 

 

Assim de repente, já vão tarde..e que levem a dívida toda com eles.

 

 



publicado por olhar para o mundo às 10:47 | link do post | comentar

Quinta-feira, 22.09.11
Revista «Visão» elenca «obras loucas» de Alberto João Jardim

 

Marina do Lugar de Baixo, túneis de São Vicente e do Seixal, ribeira da Madalena do Mar e o aterro do Porto do Funchal. Estas são as cinco "obras loucas de Jardim" que a revista "Visão" garante terem feito disparar a dívida da Madeira.

A Marina do Lugar de Baixo, por exemplo, que já terá custado 105 milhões de euros, "tem capacidade para 291 embarcações" mas "está às moscas".

 

Os seis túneis de São Vicente (costa norte da Madeira), parte dos quais continuam por inaugurar, também terão contribuído para o agravamento das contas públicas.

 

Já o Túnel no Seixal (concelho de Porto Moniz), feito para desviar o trânsito de uma freguesia com 700 habitantes, rompeu um lençol freático que desde há cinco anos corre diretamente para o mar. Água doce que até então ficava retida no solo.

 

O previsível impacto ambiental das obras na Ribeira da Madalena (concelho da Ponta do Sol), também está em destaque. A "Visão" falou com o investigador do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa, Raimundo Quintal, que alertou para as previsíveis "enchentes-relâmpago", em tudo semelhante às que vitimaram 43 pessoas em fevereiro do ano passado.

 

A fechar a galeria das "obras loucas de Jardim", a "Visão" destaca o aterro do Porto do Funchal, onde o governo regional pretende construir um cais de atracagem. Um projeto de 80 milhões de euros.

 



Via Expresso



publicado por olhar para o mundo às 19:52 | link do post | comentar

Terça-feira, 20.09.11

Eu não pago o buraco da Madeira enquanto os madeirenses ostentarem os atuais privilégios. Convém lembrar que os madeirenses pagam impostos muito mais baixos. A taxa máxima de IVA, por exemplo, está apenas nos 16%. Perante isto, não é justo pedir mais dinheiro às pessoas do continente. Não é justo. O buraco escavado por Alberto João tem de ser coberto, em primeiro lugar, pelo dinheiro dos madeirenses. A conversa sobre transferências do continente para a ilha só deve surgir num segundo momento. 

 

Eu não pago o buraco da Madeira enquanto os portugueses da Madeira ostentarem os privilégios da "insularidade". Até porque em 2011 a questão da insularidade é altamente questionável. A Madeira é mais isolada do que Trás-os-Montes? Não, não é, até porque é difícil atracar um paquete em Bragança. O mesmo pode ser dito sobre o Alentejo interior. Pedir a um alentejano que pague a "insularidade" da Madeira é quase um insulto. Além disso, a Madeira já é uma das regiões mais ricas de Portugal. A solidariedade devia partir dos madeirenses e não dos alentejanos, transmontanos ou beirões. A Madeira devia ajudar partes do continente, e não o inverso.

 

Eu não pago o buraco da Madeira enquanto os madeirenses viverem à custa dos meus impostos, dos nossos impostos "cubanos". A Madeira retém os seus impostos locais (ou seja, não dá um cêntimo ao resto do país) e depois - como já vimos - paga impostos nacionais a taxas inferiores. Adivinhem quem paga a diferença? Claro, os idiotas dos "cubanos". A Madeira ainda recebe um subsídio de "insularidade" de 300 milhões e a sua dívida foi perdoada várias vezes. Por quem? Pelos idiotas dos primeiros-ministro "cubanos". Como se tudo isto não fosse suficiente, a Madeira voltou a endividar-se e, pior, escondeu a fatura de forma ilegal. Não há como fugir à questão: Alberto João Jardim fugiu à lei, ou seja, a sua gorvernação foi conduzida à margem da lei. E fez isto num momento de altíssimas dificuldades financeiras para o país. Moral da história? A autonomia tem sido a desculpa para a impunidade. Ora, esta brincadeira tem de acabar. Portugal é só um. Portugal é uma nação. Nesta altura de crise, não pode haver enteados "cubanos" e filhos madeirenses. Todos têm de pagar a conta de forma igual.

 


Via A Tempo e a desmodo



publicado por olhar para o mundo às 00:07 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Quarta-feira, 07.09.11

Os portugueses em geral, por escolha eleitoral do povo madeirense, estão obrigados a suportar as excentricidades do Sr. Jardim praticamente desde que o Paulo de Carvalho piou nas telefonias "Depois do Adeus" numa madrugada longa de Abril, corria o bonito ano de 1974. A partir daí a Madeira tornou-se numa espécie de Twilight Zone democrática. Não se sabe bem o que é politicamente. A melhor definição andará algures entre a liderança cubana com tiques de desafio norte-coreanos, uma relação meio achinesada com a imprensa e ares de bazófia gondomarense.

 

Eu ainda sou do tempo em que o senhor Alberto tratava o professor Cavaco Silva por "senhor Silva", não deve importar-se por isso que agora o trate da mesma forma. Acho até que é uma forma relativamente carinhosa de se tratar as pessoas. "Ó senhor Júlio: são dois quilos de laranja que ando apanhadinho das aftas e o doutor disse para tomar vitamina C".

 

Nunca percebi o porquê desta figura política achar que deve ser uma espécie protegida e por isso tratada de forma diferente. Certo é que se trata de uma em vias de extinção, duvido mesmo que haja mais algum político mundial (tirando Berlusconi) a quem já tenhamos visto tantas vezes as cuecas (bons tempos do Tal e Qual). Todavia podermos vê-lo de cuecas não justifica um buraco orçamental daquele tamanho.

 

Não me recordo, tirando os "bons" e "democráticos" exemplos de Hugo Chávez e Kadhafi, de ver um líder num momento de crise, depois de descoberto novo buraco na região que irá agravar o défice do país, aparecer em tronco nu na praia a falar para os jornalistas. O senhor jardim é uma espécie de oásis que vive numa ilha que aparentemente é parte de um país. País que estranhamente, quando convém e é preciso agitar as hostes, adora hostilizar e apoucar, como se andássemos todos a fazer-lhe um enorme favor de o ter à frente do governo regional.   


Uma pessoa que desrespeita quem lhe apetece, seja jornalista, cidadão, adversário político e depois, na altura das "colheitas", mete o rabinho entre as pernas e recebe todos de passadeira vermelha estendida, alguém que trata "os continentais" (como gosta de os apelidar) de forma bacoca, com uma sobranceria deplorável e detestável, a roçar a má educação, e depois adora que o venerem quando se mascara para participar em festas de carnaval locais. Meus amigos já não há pachorra. Estou farto de levar desta personagem de filme mexicano.

A Madeira, numa visão puramente jardinista, funciona desta forma: na altura de receber a massa a Madeira é a Madeira, injecção de capital atrás de injecção, com orçamento próprio e intocável ou desata tudo numa histeria. Despesismo tradicional. Na altura de pagar alto lá, aí já outro galo canta, afinal parece que somos um país. O governo português se quiser que acerte as contas com a União Europeia.

 

Meus amigos gosto muito da Madeira e dos madeirenses, mas está na altura do Sr. Silva largar o Facebook e pôr o senhor Jardim na ordem de uma vez por todas. Nunca vi um Presidente de todos os portugueses ridicularizar o povo madeirense, já o Presidente do Governo regional não faz outra coisa senão gozar com tudo e todos. Há demasiado tempo. Chega!



Via Sem Reféns



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