Segunda-feira, 17.10.11
Após 14 anos de obras, Barragem do Alqueva abastece quase 200 mil pessoas
Após 14 anos de obras e um investimento superior a 1,8 mil milhões de euros, Alqueva rega quase 30 mil hectares, produz energia e pode abastecer 200 mil habitantes, mas há dúvidas sobre a data de conclusão do projecto.

O projecto Alqueva, que arrancou no terreno em 1997 com a construção da barragem, prevê um investimento total de 2.563 milhões de euros, dos quais 1.845 milhões de euros já foram investidos nas valências agrícola, hidroeléctrica e de abastecimento público de água.

 

A albufeira de Alqueva, localizada no «coração» do Alentejo, no rio Guadiana, começou a encher a 8 de Fevereiro de 2002 e atingiu a capacidade máxima (cota de 152 metros) e iniciou descargas controladas a 12 de Janeiro de 2010.

 

O anterior Governo PS e a Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA) anteciparam a conclusão do projecto para 2013, depois de prevista para 2025 e revista para 2015.

 

Entretanto, a ministra da Agricultura do novo Governo PSD/CDS-PP, Assunção Cristas, já disse que «não é possível» concluir o projecto em 2013, mas prometeu «grande empenho» para o terminar «tão cedo quanto possível», «desejavelmente até final de 2015», mas «depende das condições de financiamento do Estado».

 

Dos 110 mil hectares de regadio previstos no projecto global, estão instalados cerca de 52 mil, dos quais 21 mil estão a ser regados por agricultores e aos quais somam-se 8.041 hectares de regadios por captação directa autorizados pela EDIA no âmbito da concessão do domínio público hídrico.

 

Os hectares instalados dividem-se pela Infra-estrutura 12 (Ferreira do Alentejo), pelo bloco de rega da Aldeia da Luz (Mourão) e por nove aproveitamentos hidroagrícolas, oito no distrito de Beja e um no de Évora.

 

No âmbito da rede secundária, estão em construção três aproveitamentos hidroagrícolas (Loureiro/Alvito, Alvito e Aljustrel) e quatro blocos de rega, dois do aproveitamento hidroagrícola de Pedrógão e outros dois do de Selmes, num total de 14 mil hectares.

 

Segundo a EDIA, para concluir o projecto falta construir 44 mil hectares de regadio e outras infra-estruturas da rede primária e são necessários 200 milhões de euros da parte da comparticipação nacional, que é assegurada pelo Estado.

 

Em 2010, a EDIA terminou as ligações entre a albufeira «mãe» e as albufeiras de abastecimento público de água abrangidas pelo projecto, que já pode «reforçar» o abastecimento a cerca de 200 mil habitantes nos distritos de Beja e Évora, sempre que as albufeiras apresentem necessidade de água.

 

Na valência de energia, além das centrais de Alqueva e do Pedrógão, concessionadas à EDP, a EDIA terminou este ano a instalação das cinco centrais mini-hídricas, localizadas junto às barragens de Alvito, Odivelas, Pisão, Roxo e Serpa, no distrito de Beja, e que juntas irão produzir 30 gigawatts de energia em ano médio.

 

O projecto obrigou à construção de uma nova povoação para alojar os habitantes da antiga aldeia da Luz, submersa pelas águas da albufeira, e Alqueva já é o maior lago artificial da Europa, com uma área de 250 quilómetros quadrados e cerca de 1 160 quilómetros de margens.

 

Via SOL



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Segunda-feira, 20.06.11
Verão no Alentejo, as novidades do ano
O Alentejo prepara-se para um Verão pleno de novidades. Seleccionámos algumas das estrelas turísticas da temporada, tanto para quem quer a tradicional calma da região como para quem não passa sem alta adrenalina. De novo casino a aeroporto, de hotéis 5* a casas zen no campo ou casas design na cidade, de esplanadas de praia a centro de pára-quedismo, de novos museus a novas formas de surfar no Alqueva ou passeios de 300km.

MAIS Fugas | Alentejo: Beja | Évora


Pelos ares

Ferreira do Alentejo | Saltos no Skydive
O primeiro centro internacional de pára-quedismo em Portugal foi inaugurado no final de Maio no aeródromo de Figueira dos Cavaleiros, Ferreira do Alentejo. O Skydive Europe é um projecto da Get High e do pára-quedista Mário Pardo, uma celebridade da modalidade - também por ser considerado o primeiro "base-jumper" português (saltos de prédios, pontes e outras estruturas elevadas com pára-quedas adequado a tal). O centro internacional tem um avião, marcado com o símbolo da Fénix, certificado para a modalidade e a escola garante todo o tipo de aprendizagem para mergulhos aéreos e saltos nas nuvens. O Skydive acolherá equipas em treinos e quer ser palco de campeonatos internacionais de pára-quedismo. Além da qualidade da infra-estrutura do aeródromo, as condições meteorológicas são também consideradas excelentes para a modalidade, permitindo inclusive saltar no Inverno, o que não sucede no resto da Europa. No aeródromo, existe a escola de pára-quedismo Queda Livre, criada por Pardo há mais de uma década e que oferece "formação em pára-quedismo, com os melhores equipamentos e elevada segurança na escola com mais alunos formados em Portugal". Se desejar apenas um saltinho, custa desde 118,90€ - experimente um salto tandem: sensação de queda livre, pura adrenalina; é só escolher o nível, de 3000m, de 4,200m ou de 5000m... (de 118,90€ a 200€).
Monte da Azinheira Grande | Figueira de Cavaleiros | GPS N 38º 04' 29'' - W 08º 14' 04'' | www.skydiveeurope.eu (em construção - www.quedalivre.pt)


Beja | O aeroporto
E falando em altos voos, temos, claro, por fim, o aeroporto alentejano. O aeroporto de Beja foi estreado com um voo em Abril (destino Cabo Verde, promovido pela autarquia de Ferreira do Alentejo) mas só a 23 de Maio recebeuo primeiro voo comercial (de Londres, com muitos convidados e apenas quatro turistas). Agora, há voos todos os domingos Londres Heathrow - Beja, integrados em pacote turístico do operador turístico Sunvil Discovery. Pelo menos até meados de Outubro, podem ver-se os aviões. Posteriormente, poderão abrir-se outros mercados. A Ryanair admitiu já estar aberta a propostas do aeroporto para negociar rotas. Fica a cerca de 12km da cidade, na antiga Base Áerea de Beja, e inclui no terminal um posto de Turismo do Alentejo (aberto aos domingos, dia de voo).
www.edab.pt | Tel.:  284327411 


O Casino

Tróia | O primeiro Verão do Casino 
O casino do Tróia Design Hotel, da Amorim Turismo, vive o seu primeiro Verão, após ter sido inaugurado no primeiro dia do ano. São 4000m2, que incluem mais de 200 máquinas slot e 16 mesas de jogo. Pretende ser um "pólo de dinamização cultural da região" e dispõe de um centro de espectáculos com agenda cheia de concertos e eventos. O grande ponto do arrojo arquitectónico é um ecrã de 170m2 e três esferas multimédia. O centro da animação é o bar central, Estratosphera. Na agenda, há festas com DJ e música ao vivo.  
Casino de Tróia | Tróia Design Hotel | Marina deTróia | Tel.: 265498007 |www.troiadesignhotel.com/casino

Nova hotelaria 5*

 

 

Via Fugas

 



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Quinta-feira, 02.06.11
O Rural Value está já disponível numa versão inacabada
O Rural Value está já disponível numa versão inacabada (PÚBLICO)

Um jogo português para o Facebook vai ser lançado este mês, ainda sem data definida, e coloca o jogador na pele de um agricultor do Alentejo, com o objectivo de gerir uma propriedade de forma ambientalmente sustentável.

 

Chamado Rural Value, o jogo é inspirado no FarmVille, um jogo popular em todo o mundo e no qual os jogadores têm de administrar uma quinta, o que inclui tarefas como plantar árvores ou cereais e criar gado. A mecânica de Rural Value é semelhante, mas todos os elementos têm rigor científico, nota o professor do Instituto Superior Técnico, em Lisboa, Tiago Domingos, responsável pelo projecto e investigador na área do ambiente.

“O que temos é um simulador de uma quinta, tudo o que lá está corresponde à realidade”, explica, frisando que até os valores envolvidos nas transacções (uma das formas de fazer dinheiro virtual é vender os bens cultivados) são baseados em valores reais de mercado. “Quem trabalha na área dos jogos tipicamente não os faz com uma base científica. O realismo agrícola do FarmVille é baixíssimo” – no FarmVille é possível, por exemplo, comprar vacas cor-de-rosa ou alienígenas.

Rural Value, que foi desenvolvido em parceria com a empresa portuguesa de jogos Biodroid, não tem fins comerciais e o objectivo é ajudar a alertar para as questões de desenvolvimento sustentável. “Há uma essência pedagógica e de divulgação”, nota o investigador.

Por ora, está já disponível no Facebook uma versão de testes de Rural Value. Esta demonstração mostra um ambiente de jogo muito semelhante ao FarmVille. Porém, o jogador pode levar a cabo algumas actividades que vão para lá da agricultura e que são típicas do Alentejo, como o turismo rural.

Rural Value estará disponível em português e inglês. “É importante divulgar isto para um cidadão de qualquer país”, argumenta Tiago Domingos. “Podemos captar a atenção de estrangeiros, que se podem tornar consumidores de eco-turismo ou de produtos tradicionais da agricultura portuguesa”.

Usar o Facebook como plataforma para este jogo permite ao projecto ter a possibilidade de chegar a muitas pessoas com um nível reduzido de recursos. “Se compararmos com o FarmVille, ou com um jogo para uma consola, a dimensão [dos recursos disponíveis] é completamente distinta”, refere Domingos. “Numa relação custo/benefício, o Facebook permite-nos chegar a mais pessoas, [o jogo] vai-se espalhando pela rede”.

 

Via Público



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Domingo, 17.04.11
Monte Selvagem recebe novos moradores
 

Monte Selvagem, Parque Animal de Montemor-o-Novo, continua a acolher novos moradores. Só nos primeiros três meses do ano, já nasceram 29 bebés. Está ainda prevista para Abril a chegada de uma família de saguins.

 

Doze Cabras Anãs, nove Porcos do Vietname, dois Lamas, um Canguru, um Axis, duasovelhas e 2 Lebres da Patagónia, são os novos habitantes do Monte Selvagem. Estas crias juntam-se aos recém-nascidos do final do ano passado: cinco Galinhas Periquitas, um Pecari de Colar, duas Ovelhas dos Camarões e um Watussi.

 

Desde que abriu, em Maio de 2004, o Monte Selvagem já recebeu mais de 400 mil visitantes, a maioria crianças em grupos escolares e famílias. 

 

Via Ionline



publicado por olhar para o mundo às 17:36 | link do post | comentar

Sexta-feira, 08.04.11
O cozido é um dos pratos em competição
 
O cozido é um dos pratos em competição (Daniel Rocha)
 
Sua Excelência a Gastronomia Portuguesa apresentou-se hoje no Palácio Nacional de Queluz. Foram 70 receitas, entre entradas, sopas, peixes, mariscos, carnes, caça e doces, que se apresentaram formalmente para disputarem entre si uma das 21 vagas do concurso “7 Maravilhas da Gastronomia”, o qual terá o seu epílogo em Setembro. Dentro de um mês se saberá quais as iguarias, representativas de todo o país, serão seleccionadas para o passo seguinte da prova.

Olhar, cheirar, sentir, saborear e até ouvir a panóplia de pratos apresentados não é apenas uma imensa festa dos sentidos proporcionada pela gastronomia tradicional (ou quase, porque na lista ontem divulgada também surgem produtos locais e regionais). É também mergulhar num vasto leque que abrange áreas tão vastas como a preservação do património, a saúde e até o ambiente.

A ideia de que a gastronomia é apenas um pretexto para reunir em torno de uma mesa um conjunto de pançudos cujo único objectivo é atulharem-se de carniça e vinhaça há muito que não colhe, conforme salientou Madalena Carrito, presidente das Confrarias Gastronómicas. Comer e divulgar os pratos nacionais é uma forma de promover a cultura, de aproximar as pessoas e os locais. E como é que isso se faz? Com uma canja de borrego, por exemplo. Este prato, típico da Beira Interior, pode bem ser um chamariz para atrair aos restaurantes da região os turistas suficientes para gerarem negócios, dinheiro, postos de trabalho.

Mais importante do que tentar (embora mentalmente) saborear cada um dos 70 pratos apresentados em Queluz, é dizer que quando se iniciou o concurso, a 7 de Fevereiro deste ano, apareceram nada mais nada menos do que 433 candidaturas vindas de todo o país.

Das migas à sericaia

Uma primeira triagem, feita por especialistas gastronómicos e pessoas ligadas ao sector da restauração e turismo, reduziu o leque para os 70 pratos agora divulgados. Com algumas surpresas (hoje houve quem perguntasse pelo arroz doce e pelo leite creme), surgiu a região do Alentejo como a mais representada. 

Rica em aromas (longe vão os tempos em que, por necessidade, as ervas de cheiro aguçaram o engenho dos trabalhadores agrícolas para enganarem a fome), a gastronomia alentejana aparece com 12 candidaturas nesta fase da prova. Tem duas presenças (pezinhos de coentrada e presunto de Barrancos) entre o leque das dez entradas, três nas sopas (açorda à alentejana, gaspacho com carapaus fritos e sopa de cação), uma nos pratos de peixe (açorda de bacalhau), uma nas carnes (migas alentejanas), duas na caça (arroz de pombo bravo com hortelã e empada de coelho bravo com arroz de pinhão e passas) e mais três nos doces (encharcada do Convento de Santa Clara, pão de rala e sericaia). De facto, o Alentejo só não aparece representado nos mariscos, apesar de ter uma área costeira maior do que qualquer outra região do país.

 

Via Público



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