Via Activa

A maneira como você trata seu parceiro determina a forma como ele a enxerga e se comporta com relação a você

sumiu' e agora ela está cuidando da cozinha.
Fazer a comida tudo bem. Mas o marmanjo sabe muito bem se servir, não é mesmo? Se ele não aprendeu isso na casa dos pais, chegou o momento de aprender. Se ele vir você servindo seus filhos de 2 e 4 anos e depois servindo a ele, a associação será muito óbvia e natural.
Não seja a provedora de todas as necessidades dele, como comida na mesa, roupa lavada, chão limpo.
Cheiro de cebola no cabelo e água sanitária nas mãos não são nadas excitantes não é mesmo?
Se você é dona de casa ou se foi acertado entre vocês que a responsabilidade da organização da casa é sua, ok! Mas não deixe que isso se sobreponha à relaçãoconjugal.
Faça o possível para organizar a casa sem se esgotar e quando ele chegar procure estar de banho tomado, lendo um livro, ouvindo música, assistindo TV ou fazendo qualquer coisa que você goste.
Atenção! Você não deve se matar para deixar a casa um brinco antes dele chegar só para mostrar serviço, até porque nesse caso você seria a empregada dele, o que talvez seja um pouco pior que ser a mãe.
Não se "mate" para arrumar e limpar a casa. Todas nós sabemos que serviço doméstico é coisa que nunca acaba, então jamais ultrapasse seus limites.
Se possível contrate uma faxineira para te ajudar pelo menos uma vez por semana ou ao menos com os serviços que você menos goste, por exemplo lavar e passar as roupas.
À noite e nos finais de semana, divida com ele algumas tarefas domésticas ou o cuidado com os filhos. Mesmo que ele trabalhe fora a divisão é justa, já que você também 'rala' o dia todo em casa.
Vá aos poucos substituindo as atividades que dão aquela cara de mãe pelas que fazem você parecer a mulher dos sonhos dele. Cuide-se mais, faça uma atividade física, cuide de suas unhas, leia, faça cursos durante as tardes ou junte-se a um grupo de voluntariado. Ou seja reserve um tempo para cuidar de sua aparência e se realizar pessoalmente. Lembre-se de que não é necessário deixar os afazeres da casa de lado para se cuidar, assim como o contrário também é verdadeiro.
Via Bonde

Especialista explica os motivos que levam uma mulher a se sujeitar à condição de amante em um relacionamento amoroso
Ele diz que é infeliz no casamento e conta que já não dorme mais no mesmo quarto que a esposa. Afirma que assim que os filhos crescerem, vai se separar e assumir a relação extraconjugal. São frases clichês, mas, apesar disso, ela acredita. E espera pelo amante, sempre à disposição, nos dias e horários mais improváveis. Ao contrário do que muita gente pensa, a vida "da outra" é, na maioria das vezes, triste e sofrida. Então, o que leva uma mulher a desempenhar esse papel?
Segundo o psicólogo Ailton Amélio da Silva, professor da Universidade de São Paulo (USP) e especialista em relacionamentos amorosos, geralmente a amante tem esperança de vencer a disputa, crê que esta é uma fase passageira e que um dia se tornará a esposa. Além disso, ela entra nesse tipo de situação porque apresenta um comportamento disfuncional, ou seja, aceita desempenhar esse papel mesmo sabendo que ele lhe traz prejuízos e desvantagens. "Prefere correr o risco e insistir no relacionamento a abrir mão dele", explica Ailton.
Outra questão importante, de acordo com o psicólogo, é que essas mulheres não costumam ter controle sobre as consequências, a longo prazo, de suas atitudes. "Algumas pessoas são cautelosas em relação aos atos que apresentam efeitos imediatos, porém descuidadas com aqueles que demonstram seus resultados tardiamente. Assim, agem sem pensar no futuro: fumam sabendo que isso causa câncer, comem exageradamente conscientes de que vão engordar, mantêm relações sexuais sem usar preservativos...", enumera Ailton.
Esse tipo de comportamento é muito comum nas crianças, que são inconsequentes. Com a chegada da maturidade é preciso avaliar os riscos antes de tomar decisões. "No entanto, algumas pessoas não desenvolvem esse raciocínio e acabam vivendo para os prazeres imediatos", comenta o psicólogo. É o caso das mulheres que se apaixonam, aceitam ser amantes e acreditam em todas as desculpas e ilusões que lhe são oferecidas, apesar de saberem que sofrerão no futuro.
O valor da autoestima
É importante ressaltar que outros fatores podem levar uma mulher a aceitar ser "a outra". "Muitas se sujeitam a esse tipo de relacionamento por insegurança, baixa autoestima ou medo da solidão. Não se sentem merecedoras de uma relação mais justa, equivalente, em que há companheirismo, respeito e dedicação", diz Ailton. Há, ainda, mulheres que são movidas pelo sentimento de competição e por uma verdadeira atração pelo proibido.
Para evitar sentimentos terríveis, como o sofrimento, mágoas e frustrações, que normalmente envolvem esse tipo de relacionamento, Ailton aconselha que a amante procure a ajuda de um psicólogo. "O terapeuta pode orientá-la para que compreenda as razões que a levam a se envolver com pessoas comprometidas. A partir daí, ela poderá se fortalecer de forma a buscar um relacionamento mais satisfatório e feliz.
Mas há exceções, afirma o especialista. "Há situações em quem que a relação realmente é madura, vai além da aventura e da simples atração. Então, o que era apenas um caso entre amantes pode se transformar em algo sério e estável. Afinal, quando se trata de amor e paixão, tudo é possível.
Via Bonde

A questão é difícil: vale a pena ser amante ou é melhor acabar o relacionamento? Revelamos os prós e contras de cada caso, para ajudar em sua decisão
O primeiro passo
Após descobrir a verdade, você deve refletir sobre o que espera da relação. Avalie os pontos positivos e negativos - tendo a racionalidade de não acreditar que o cara vá se separar. Ou seja: pense objetivamente sobre como se sentirá no papel da outra.
Então...
Chame o cidadão para uma conversa. Sem rodeios, pergunte quais são suas reais intenções. Não caia em conversinhas. ''Fuja da ilusão de que o homem não é solteiro, mas será logo'', afirma Mirian Goldenberg, autora do livro Por que Homens e Mulheres Traem (Ed. BestBolso). Se ele disser que pensa largar a mulher para assumir você, combinem de só se relacionarem depois que isso acontecer. ''Senão, manterá algo que não poderá ser vivido de forma completa'', diz Jair Segal, da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul.
O primeiro passo
Tomar a decisão de sair desse relacionamento indica maturidade. ''Curtir experiências é bom. Mas todos devemos ter em mente aquilo que queremos para nossas vidas'', afirma o psiquiatra Jair Segal. E você deve fazer de tudo para alcançar tais objetivos. Como, por exemplo, ser forte para saber lidar com a dor da separação - e também para conseguir resistir às investidas dele, que provavelmente continuará atrás de você por não acreditar no fim.
Então...
Ocupe sua cabeça com atividades, programas, amizades e relacionamentos novos! ''Retomar o contato com amigos que se afastaram ajuda nesse processo'', afirma Luiz Cuschnir, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. E frequente lugares diferentes. Afinal, ''ir aos mesmos ambientes pode fazer com que você se lembre de situações vividas com o ex'', diz o médico. Por fim, rompa o contato com ele o quanto antes! ''Evite atender as ligações, mesmo acreditando que resistirá aos encantos'', ensina a psicóloga Sandra Samaritano.
Elas passaram por esta situação
''Tive alguns encontros com um gato e, claro, imaginei que fosse solteiro. Ele, então, contou que namorava, mas estava apaixonado por mim. Não queria confusão e não o procurei mais. Sei que tomei a decisão certa.'' - J.H., 22
''Estava numa relação normal e não desconfiava de nada. Certo dia, recebi uma mensagem perguntando quem eu era. Desconfiei e logo confirmei que meu parceiro era casado. Rompi o contato e passei a sair mais para conhecer outras pessoas.'' - L.S., 33
O primeiro passo
Ao se dispor a encarar a situação, é importantíssimo ter consciência de que, ao dividir o amado com a esposa, você estará sozinha boa parte do tempo. ''Isso significa sofrer não só o preconceito social, mas, também, a falta de um parceiro nos momentos em que mais precisar'', alerta a antropóloga Mirian Goldenberg. Portanto, antes de voltar aos braços do rapaz, pare um momento para analisar suas próprias atitudes - e, assim, entender por que está na pele da amante. ''Às vezes, manter esse tipo de relacionamento mostra um medo inconsciente de investir numa relação séria'', afirma a psicóloga Sandra Samaritano.
Então...
Quer investir mesmo assim? Pois lide bem com a saudade. Não poderá, por exemplo, telefonar quando souber que ele está com a companheira. O jeito é tentar não levar tão a sério e se divertir nos bons momentos. ''Não se feche totalmente a outras possibilidades, pois podem surgir novos pretendentes ou programas que a tirem disso'', sugere o psiquiatra Luiz Cuschnir.
Elas passaram por isto
''No começo da relação, descobri que o rapaz namorava outra. Como estava apaixonada, investi por um ano. Sempre tive uma atitude tranquila: não brigava nem tinha cíume. Mas acabei cansando de ser a amante - e de saber que ele ficava com outras.'' - M.R., 25
''Aos 19 anos, comecei um namoro e, logo depois, soube que ele era casado. Por não querer compromisso, continuei. O começo foi ótimo, mas, após dez anos, não segurei o ciúme. Agora, quero alguém só para mim.'' - A.D., 30
Via M de Mulher