Angela Merkel considerou esta quarta-feira «impressionantes os passos que Portugal, Espanha e Itália deram» para aumentar a competitividade no mercado mundial, e voltou a sublinhar que a austeridade é tão importante como o crescimento económico.
«O crescimento sustentável não é possível sem a consolidação orçamental», disse a chanceler alemã em Berlim, após uma reunião com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, para preparar o Conselho Europeu de 28 e 29 de junho, em Bruxelas.
Merkel lembrou, citada pela Lusa, que na referida cimeira deverá ser aprovada uma agenda para o crescimento na Zona Euro, que incluirá o combate ao desemprego, vincando também que «é importante que o crescimento seja orientado para aumentar a competitividade» da Europa face a outros mercados mundiais.
Chanceler alemã diz que austeridade é «tão importante como crescimento económico»A responsável voltou a manifestar o seu apoio ao requerimento que a Espanha anunciou que irá apresentar para financiar a sua banca através do fundo de resgate europeu, lembrando que melhorar a supervisão dos bancos é uma das medidas que a Zona Euro terá de tomar, «passo a passo», para evitar erros cometidos anteriormente.
É importante também que o requerimento do Governo espanhol «seja especificado e que os mercados saibam o que realmente representa», advertiu.
«Só assim se pode recuperar a confiança na Zona Euro, e é sobretudo de confiança que a Zona Euro precisa», disse ainda a chefe do Governo alemão.
Convidada a comentar notícias saídas hoje na imprensa internacional sobre uma eventual compra de dívida pública espanhola da Espanha e da Itália através do atual e do futuro fundo de resgate, no montante de 750 mil milhões de euros, a chanceler garantiu que «não há planos concretos» nesse sentido.
Mas lembrou que no atual Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e no futuro Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) está prevista a compra de títulos da dívida pública de países do euro no mercado secundário, «sob determinadas condições».
Rutte manifestou apoio à política de austeridade defendida por Berlim, e advertiu que a Holanda, a Alemanha ou a Finlândia, apesar de terem uma boa situação financeira, só poderão continuar a ajudar os países mais endividados do sul da Europa «se estes respeitarem os compromissos que assumiram».
Retirado do Push
"Angela Merkel produziu declarações ignorantes sobre a Madeira". Foi assim que Alberto João Jardim reagiu às declarações da chanceler alemã que considerou o arquipélago como mau exemplo da aplicação de fundos estruturais.
O presidente do Governo da Madeira disse hoje que a chanceler alemã fez "declarações ignorantes" ao considerar o arquipélago como mau exemplo da aplicação de fundos estruturais.
"A chefe do governo alemão, Angela Merkel, produziu declarações ignorantes sobre a Madeira, mas que explicam as opções erradas da actual situação económica europeia, bem como a gritante insensibilidade social que se vive na Europa", lê-se no comunicado colocado no site da presidência do Governo Regiona l e assinado por Alberto João Jardim.
A chanceler alemã deu na terça-feira a Madeira como um mau exemplo da aplicação dos fundos estruturais europeus, sublinhando que na região autónoma estas verbas "serviram para construir túneis e autoestradas, mas não para aumentar a competitividade".
Na opinião de Merkel, os referidos fundos devem servir para apoiar financeiramente as pequenas e médias empresas e não mais para construir estradas, pontes e túneis, como sucedeu, na sua opinião, na região autónoma portuguesa.
"Quem já esteve na Madeira, deve ter ficado convencido que os fundos estruturais europeus foram bem aplicados na construção de muitos túneis e autoestradas, mas isso não conduziu a que haja mais competitividade", observou a chefe do governo alemão, numa palestra proferida perante alunos, na Bela Foundation, em Berlim.
O mesmo comunicado da presidência do Executivo insular sustenta que "a chanceler não só desconhece o que de desumano antes era o arquipélago da Madeira, como revela a ilusão de tornar competitivo um mercado de apenas duzentas e oitenta mil pessoas ferido pela insularidade, sem infraestruturas adequadas, através de mão-de-obra barata, com micro empresas, e ao qual é negado o poder legislativo bastante para assumir livremente as suas opções".
"São declarações de um ultraliberalismo que o Governo Regional da Madeira não aceita nem prosseguirá e que adensam o mistério do porquê da prioridade do combate à Madeira por pessoas com certas opções conhecidas", acrescenta o comunicado.
Via Expresso
É o mais recente vídeo viral a tomar de assalto a Internet. A recriação de um popular sketch com as caras de Angela Merkel e Nicolas Sarkozy no lugar dos atores originais tem-se tornado cada vez mais popular.
Uma rábula inglesa de 1963 intitulada "Dinner for One", que se tornou imensamente popular na Alemanha ao ponto de passar ininterruptamente no Ano Novo, retrata um jantar elegante que tem como anfitriã uma senhora de 90 anos, auxiliada pelo seu fiel mordomo.
O único senão é que nenhum dos convidados está vivo para comparecer. Porém, todos os meses o procedimento repete-se. Para substituir os ausentes, a cada brinde o mordomo assume o papel dos convidados e vai, progessivamente, ficando mais bêbado.
A recriação viral é intitulada "A 90ª Cimeira de Salvação do Euro" e mostra um jantar mensal presidido pela 'senhora Merkel' para os líderes europeus que se encontram ausentes, o que até é bom "porque ajuda a criar consensos".
Resta ao 'mordomo' Nicolas Sarkozy cumprir as ordens da "rainha do Euro" (segundo o vídeo) e fazer as vezes artificiais dos líderes europeus, até ficar cada vez mais bêbado, apesar de ser constantemente avisado pela senhora para ter "cuidado com o rating".
Veja o vídeo da recriação de "Dinner for One" (em alemão, com legendas em inglês) e o original de 1963 (em inglês):
Via Expresso
A chanceler alemã, Angela Merkel, é a mulher mais poderosa do mundo, à frente da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, e da Presidente brasileira, Dilma Rouseff, segundo uma lista publicada hoje pela revista "Forbes".
No top 10 do 'ranking' das cem mulheres mais poderosas do mundo, Angela Merkel aparece na primeira posição, enquanto Hillary Clinton e Dilma Rouseff na segunda e terceira, respetivamente.
A primeira-dama norte-americana, Michelle Obama, caiu este ano sete lugares, para o oitavo, sendo imediatamente seguida pela diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, na nona posição.
Melinda Gates, co-presidente da Fundação Bill e Melinda Gates, e Sónia Gandhi, presidente do Partido Indiano do Congresso, ocupam, respetivamente, o sexto e sétimo lugares.
Na lista das cem mulheres mais poderosas, a mais jovem, de 25 anos, é a cantora pop Lady Gaga, na 11.ª posição, e a mais velha a rainha Isabel II de Inglaterra, de 85 anos, no 49.º lugar.
Coletivamente, as cem mulheres controlam 30 mil milhões de dólares (20 mil milhões de euros).
O 'ranking' engloba, nomeadamente, responsáveis políticas e de organizações de caridade, presidentes de empresas, artistas e profissionais dos media.
Via Ionline