Pedro Proença já arbitrou três jogos no Euro 2012
Pedro Proença já arbitrou três jogos no Euro 2012
Pedro Proença é um dos três candidatos a arbitrar a final do Euro 2012 em futebol, confirmou à agência Lusa fonte do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
A mesma fonte acrescentou que o inglês Howard Webb, que “apitou” a final do Mundial 2010, e o italiano Nicola Rizzoli são os outros dois árbitros que a UEFA colocou de prevenção para o jogo decisivo, marcado para 1 de Julho, em Kiev.
Habitualmente, a UEFA retira de prova os árbitros dos países que se apuram para as meias-finais do torneio, o que não sucedeu agora com Pedro Proença e Nicola Rizzoli, naturais de dois países que vão discutir a presença na final.
Caso Portugal, que defronta quarta-feira a Espanha, ou a Itália, que joga com a Alemanha no dia seguinte, sejam eliminados, Proença e Rizzoli podem ainda ambicionar arbitrar a final do Euro 2012.
Pedro Proença já dirigiu três jogos da fase final, o último no domingo, entre a Itália e a Inglaterra, dos quartos-de-final, que os italianos venceram no desempate por grandes penalidades.
Pedro Proença estreou-se nesta fase final a 14 de Junho, na goleada por 4-0 da Espanha, campeã europeia e mundial, sobre a República da Irlanda, na segunda jornada do Grupo C.
A 19 de Julho, orientou o encontro entre a França e a Suécia, jogo da terceira e última jornada do Grupo D, que os escandinavos, já eliminados na altura, venceram por 2-0.
O árbitro lisboeta tem cumprido a melhor época desde que recebeu as insígnias da FIFA, em 1993, num percurso coroado, até ao momento, com a final da Liga dos Campeões, ganha pelo Chelsea ao Bayern de Munique, nas grandes penalidades.
Noticia do Público
Hugo Miguel é o árbitro da primeira categoria que mais "faturou", a quatro jornadas do fim da época futebolística 2011/12, com mais de mil euros de diferença para João Capela, segundo colocado no ranking de rendimentos.
O juiz lisboeta, de 35 anos, esteve presente em 31 jogos, 25 dos quais como árbitro principal - 10 na Liga, 10 na Liga de Honra, quatro na Taça da Liga e um na Taça de Portugal - e seis como quarto árbitro (Liga principal), que lhe garantiram 29.738 euros.
A este valor acresce o subsídio de treino mensal (400 euros) atribuído pela Liga de Clubes, numa primeira fase, e Federação Portuguesa de Futebol, desde janeiro, que eleva o rendimento total do bancário para os 33.338 euros, em quase nove meses.
De resto, o árbitro lisboeta, que se ficou pelo 11.º lugar no final da temporada passada, já era segundo colocado a meio da época, com menos 490 euros do que o "líder" Bruno Esteves, que, entretanto, baixou para a sexta posição.
O também lisboeta João Capela ocupa o segundo lugar do ranking de rendimentos, com menos 1.052 euros do que Hugo Miguel, tendo subido duas posições em relação a dezembro.
João Capela esteve presente em 30 jogos, 25 como árbitro principal - 11 na Liga, nove na Liga de Honra, três na Taça da Liga e dois na Taça de Portugal - e cinco como quarto árbitro (Liga principal).
A fechar o "pódio" surge o portuense Artur Soares Dias, que recentemente dirigiu o Sporting-Benfica, da Liga, com menos 1.366 euros do que Hugo Miguel, resultado das 28 presenças - 26 como árbitro principal e duas como quarto árbitro.
Na última posição do ranking dos ganhos está o internacional Olegário
Benquerença, que esteve presente em 13 encontros - oito da Liga principal, quatro da Liga de Honra e um da Taça de Portugal - sempre como árbitro principal, que lhe conferem um rendimento de 18.014 euros.
O juiz leiriense tem dado sequência à baixa "prestação" da época passada, sendo mesmo superado pelos três colegas que subiram na presente época à primeira categoria: Nuno Almeida, Jorge Tavares e Rui Patrício.
Liga e Federação gastaram, até ao momento, perto de 700 mil euros com os 25 árbitros da primeira categoria, tendo estes recebido, em média, 27.873 euros (cerca de 3.097 mensais).
Dividido pelos nove meses já disputados na temporada (de agosto a abril), Hugo Miguel teria recebido cerca de 3.704 euros por mês, enquanto Olegário Benquerença não iria além dos 2.002 euros mensais.
Os juízes recebem 1.272 euros por cada jogo na Liga principal, 890 na Liga de Honra e um quarto destes valores é pago aos quartos árbitros. Caso o jogo seja disputado durante a semana, são pagos mais 118 euros, à exceção dos quartos árbitros em jogos do segundo escalão, nos quais a remuneração só aumenta 59.
Quanto à Taça da Liga e Taça de Portugal, os árbitros recebem consoante o escalão das equipas envolvidas, mas, se na Taça da Liga a tabela de valores é a mesma aplicada nos campeonatos, já na Taça de Portugal, os valores são reduzidos a menos de metade: 560 com primodivisionários e 420 para emblemas da Liga de Honra.
Além destes "prémios de jogo", os árbitros recebem ainda um subsídio de treino mensal, de 400 euros, durante os 10 meses que duram as competições nacionais, e que, nesta tabela, foi contabilizado de agosto a abril (3600 euros).
Em 2011/2012, os árbitros conseguiram um aumento de 5% nos prémios de jogo (à exceção de jogos da Taça de Portugal e subsídio de treino), mas, até dezembro, ainda não haviam entrado em vigor, embora com a garantia de que seriam pagos no decorrer da temporada, com efeitos retroativos, algo que a Lusa ainda não conseguiu confirmar.