Quinta-feira, 22.03.12

Mitos e verdades sobre o perigo do fim do mundo

 

O professor de astrobiologia Carlos Oliveira, autor do site astropt.org, desmonta alguns medos atuais sobre o fim do mundo que se têm multiplicado a propósito das teorias apocalípticas de 2012.

Em 2012 os polos vão inverter-se, o que pode causar sismos violentos

Explicação: o norte magnético está a mover-se entre 10km e 40km por ano e já está a mais de mil km do norte verdadeiro, um fenómeno que está a ser monitorizado há décadas. A inversão total leva cerca de cinco mil anos e mesmo durante a mudança o campo magnético continua a existir e a proteger-nos das tempestades solares e radiação espacial. A última inversão ocorreu há 780 mil anos.

 

O aumento do fluxo de atividade solar vai ter um pico em 2012

Explicação: o sol tem picos de atividade a cada 11 anos e nada de catastrófico sucede. Segundo os últimos dados o próximo pico não será em 2012 mas em 2013. O pior que pode acontecer é alguns satélites ficarem danificados e deixarmos de poder falar ao telemóvel durante algum tempo. Depois tudo voltará ao normal.

 

Há um asteróide a caminho da Terra que pode destruir o planeta

Explicação: Os asteroides são um perigo real e uma das possíveis razões para extinções em massa na Terra. A 30 de Junho de 1908, numa região remota da Sibéria deu-se o chamado Evento de Tunguska que ainda hoje não está inteiramente explicado. Houve 80 milhões de árvores arrasadas, a 70kms as pessoas sentiram um abalo tão forte que as fez cair das cadeiras e sentiram um calor tão intenso que as suas roupas pareciam estar em fogo. Os céus da Europa iluminaram-se por várias noites e houve pessoas na Alemanha, Dinamarca e Reino Unido que conseguiam ler um jornal de noite sem ligarem a luz. A explicação mais consensual para este fenómeno é a de que um meteoróide com 50 metros entrou na atmosfera terrestre e explodiu, a cerca de 8kms acima da superfície. Estas explosões no ar são frequentes, mas geralmente os meteoróides são tão pequenos que nem notarmos. Este era grande o suficiente para arrasar cidades como o Porto ou Lisboa e matar todos os seus habitantes. Os programas de deteção de asteroides na rota da Terra são importantes e deviam ter mais fundos. Em 2006 a descoberta do asteroide Apophis causou preocupação. Espera-se que passe pela Terra, sem causar estragos, por volta de 2029 ou 2036 mas a probabilidade de impacto é de 1 em 45 mil.

 

Em 2012 o Sol e a Terra vão passar pelo plano galático o que pode levar à destruição da Terra.

Explicação: o Sol tem um ciclo de 240 milhões de anos em volta da galáxia. Esta órbita não é retilínea mas ondulatória, e como a Terra orbita o sol também fica sujeita a estas ondulações. Crê-se que estas passagens da Terra pelo plano galáctico estejam na origem das extinções na Terra a cada 62 milhões de anos porque há um aumento substancial de raios cósmicos extremamente nocivos à vida. Atualmente estamos a 67 anos-luz do plano galáctico. Só daqui a uns milhões de anos passaremos pelo galáctico.

Para saber mais vá a astropt.org


Via Activa



publicado por olhar para o mundo às 08:50 | link do post | comentar

Segunda-feira, 07.11.11
Uma fotografia do asteróide
Uma fotografia do asteróide (NASA)
O asteróide 2005 YU55 vai rasar a Terra na próxima terça-feira à noite, às 23h28, dando uma oportunidade rara dos astrónomos poderem observar um destes corpos tão perto.

O YU55 mede 400 metros de diâmetro e foi descoberto em 2005. A rota do asteróide vai passar no ponto mais próximo da Terra, a apenas 325.000 quilómetros de distância, 0,85 da distância entre a Terra e a Lua. Os astrónomos que monitorizam a sua órbita garantem que não há qualquer risco de acertar nem na Terra, nem na Lua.

“Isto não é potencialmente perigoso, é apenas uma boa oportunidade para estudar um asteróide”, disse Thomas Statler, da Fundação Nacional de Ciência (FNC), Estados Unidos, citado pela AFP. A oportunidade é especial, desde 1976 que nenhum corpo passava tão perto da Terra e só em 2028 é que um fenómeno destes voltará a repetir-se.

Um asteróide com 400 metros seria capaz de causar uma devastação regional, mas em relação à órbita do YU55, um dos 1262 asteróides com mais de 150 metros de diâmetro que a NASA considera serem potencialmente perigosos, não haverá uma colisão pelo menos nos próximos 100 anos. 

Segundo os modelos computacionais, o mais provável é que as rotas do planeta e do asteróide nunca colidam, mas a aproximação do objecto na noite de terça-feira, que vai ser observada por duas antenas de telescópios terrestres, irá dar mais informação sobre o futuro da sua trajectória.

Aliás, milhares de astrónomos de todo o mundo não vão perder a oportunidade de observar o fenómeno. “Não vai ser visível a olho nu. É necessário ter um telescópio com uma lente de pelo menos 15 centímetros para se ver algo”, disse Scott Fisher, director da divisão de Ciências Astronómicas da FNC, citado pela AFP. “Para tornar a observação ainda mais difícil, [o asteróide] vai mover-se muito rápido pelos céus.”

O YU55 faz uma rotação a cada 18 horas e é um asteróide do tipo C, ou seja, é rico em carbono. Terá um ar poroso e muito escuro. Segundo o que já foi observado, o asteróide está cheio de crateras. 

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 08:29 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Quarta-feira, 05.10.11

981 asteróides de grande dimensão ameaçam a Terra

 

Dos quase 20.000 asteróides que rondam o planeta, cerca de 981 são muito perigosos. Alguns  poderão ter mais de 10 quilómetros de diâmetro, semelhantes aos que causaram a extinção dos dinossauros há milhões de anos.

 

Na hipótese de colisão de um asteróide com o planeta, toda a Terra seria afetada

Afinal, os asteróides entre 100 e 1.000 metros de diâmetro que rondam o planeta não são 35.000, como era suposto, mas sim apenas cerca de 20.000. O risco de colisão também é mais pequeno do que era estimado até agora. O problema é que 981 (pensava-se que fossem 1000) são de grandes dimensões e podem, de facto, chegar a ameaçar a Terra.

 

As novas observações desses corpos celestes - que orbitam a uma distância máxima do sol de 195 milhões de quilómetros e se aproximam da órbita terrestre - foram feitas pelo satélite Wise, da NASA, que observou mais de 100.000 asteróides na cintura entre Marte e Júpiter, 585 dos quais estão próximos da Terra.

 

Os resultados  do estudo dirigidos pelo cientista Amy Maizer, investigador da NASA, foram publicados no "Astrophysical Journal". 

 

NASA localizou 90% dos 981 asteróides de grande dimensão

 

"Este programa permite-nos fazer uma mostra mais completa da quantidade de asteróides que rondam a Terra e estimar da forma mais precisa possível a sua população total", enfatizou Amy Mainzer.

 

A NASA, em colaboração com outros organismos, localizou mais de 90% dos 981 asteróides de grande tamanho. Ou seja, 911.

 

O estudo permite concluir que o risco de colisão com a Terra é inferior ao que se pensava. No entanto, a maior parte desses asteróides, ou seja, cerca de 15.000, está ainda por descobrir. O que significa que são necessários mais estudos para avaliar o risco que representam. 

 

Recorde-se que os dinossauros foram extintos há milhões de ano devido - a teoria mais corrente - à colisão de um asteróide de mais de 10 quilómetros de diâmetro com a Terra. Acredita-se que muitos dos 981 asteróides que rondam o planeta terão dimensão semelhante. 

 

Via Expresso



publicado por olhar para o mundo às 10:17 | link do post | comentar

Quarta-feira, 20.07.11
A sonda vai procurar luas durante a aproximação a VestaA sonda vai procurar luas durante a aproximação a Vesta (NASA)
O asteróide Vesta nunca tinha sido visto tão detalhadamente. Mas assim que a sonda Dawn, da NASA, entrou na sua órbita, começou a tirar fotografias ao asteróide, que foram publicadas nesta terça-feira pela Agência Espacial Norte Americana.

Vesta tem uma forma redonda, está situado na cintura de asteróides, entre Marte e Júpiter. É um dos mais antigos e o segundo maior objecto daquela região, que tem milhares de corpos. O asteróide tem cerca de 500 quilómetros de diâmetro e os cientistas esperam que revele segredos sobre o início da formação dos planetas do Sistema Solar.

“Estamos a começar a estudar a superfície primordial mais velha que ainda existe no Sistema Solar”, disse Christopher Russell, investigador principal responsável pela missão, da Universidade de Califórnia, EUA. “Esta região do espaço tem sido ignorada durante demasiado tempo. Até agora, as imagens recebidas revelam uma superfície complexa que parece ter preservado alguns dos primeiros acontecimentos na história de Vesta, e também mostra toda a devastação que sofreu depois.”

As imagens que existiam do asteróide, foram tiradas nos últimos dois séculos por telescópios terrestres e espaciais, e não tinham o grau de pormenor que as fotografias de Dawn vão dar. 

Os cientistas estimam que Vesta tenha entrado em órbita neste sábado, dia 16 de Julho, às 6h00 de Lisboa, quando estava a 16.000 quilómetros de distância do asteróide. Durante as primeiras três semanas, a sonda vai continuar a aproximar-se do corpo. Ao longo dessa aproximação, Dawn vai verificar se Vesta tem luas, tirar mais fotografias para a navegação, observar propriedades físicas e vai obter informação de calibração.

A sonda partiu da Terra em 2007, durante o próximo ano ficará a dar voltas a Vesta para depois seguir em direcção a Ceres – o maior dos corpos da cintura de asteróides, que fica mais próximo de Júpiter. Ceres tem características interessantes que contrastam com Vesta, e que a Dawn vai investigar. A sonda deverá chegar lá em Fevereiro de 2015.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 17:03 | link do post | comentar

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