Segunda-feira, 12.03.12
Morreu Moebius o “pai” do tenente Blueberry 
(Foto: Laurent Mélikian)

O desenhador e argumentista de banda desenhada francês Jean Giraud, criador do tenente Blueberry, e também conhecido por Moebius, morreu neste sábado em Paris na sequência de uma doença prolongada.

 

“Morreu esta manhã na sequência de uma longa doença”, disse uma pessoa próxima da família que trabalhava também nas edições Moebius Production Jean Giraud. Jean Henri Gaston Giraud completava 74 anos em Maio.

Após uma infância a desenhar índios e cowboys e formação na Escola de Artes Aplicadas, Jean Giraud, nascido a 8 de Maio de 1938 em Nogent-sur-Marne (nos arredores de Paris), começou a publicar os sues primeiros desenhos aos 18 anos, para trabalhos de publicidade e moda, antes de começar a colaborar com nomes conhecidos.

Ao regressar da guerra da Argélia, publica uma série western na revista Spirou, depois naPilote, e lança também as aventuras do tenente Blueberry, que lhe irão dar celebridade.



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Quinta-feira, 16.02.12
O Tintin no Congo foi publicado em 1931
O Tintin no Congo foi publicado em 1931 (DR)
Acusar Hergé de racismo sem ter em conta o contexto histórico em que foi publicada a aventura “Tintin no Congo” é absurdo. Foi este, em substância, o entendimento da justiça belga na acção colocada por Bienvenu Mbutu Mondondo, um cidadão da República Democrática do Congo a residir na Bélgica que pedia a retirada do mercado daquela banda desenhada.

O tribunal considerou que a pretensão do queixoso só podia ser aceite se fosse feita prova de que aquela obra de Hergé tinha “uma intenção discriminatória”. “Tendo em conta o contexto da época, Hergé não podia estar animado de uma tal vontade”, considera a sentença.

O advogado da Casterman (editor franco-belga de Tintin) e da

Moulinsart (detentora dos direitos da obra do artista belga) saudou a sentença dos juízes. “É uma decisão sã e plena de bom senso, segundo a qual é necessário olhar para uma obra no seu contexto e compará-la com as informações e ‘clichés’ da sua época”, afirmou Alain Berenboom. “É a época da ‘revista negra’ de Josephine Baker e da exposição colonial de Paris. Hergé está sintonizado com o seu tempo, não há racismo, mas um paternalismo amável.”

Desde 2007 que Mbutu Mondondo está empenhado em conseguir que a aventura “Tintin no Congo” seja proibida ou, pelo menos, seja incluído um texto introdutório que explique o contexto cultural da época em que foi publicada, nos anos 30 do século passado. É isto o que acontece no Reino Unido desde 1991, com o álbum a ser arrumado nas livrarias nas secções para adultos e não na área infanto-juvenil.

A acusação defende que Hergé apresentou o homem negro como “preguiçoso, dócil ou idiota” e, para cúmulo, “incapaz de se exprimir num francês correcto”.

Segundo Ahmed L’Hedim, advogado de Mondondo, “é uma banda desenhada racista, que faz a apologia da colonização e da superioridade da raça branca sobre a raça negra”. “Ponham-se no lugar de uma menina negra de sete anos que descobre ‘Tintin no Congo’ com os seus colegas de classe.” 

Esta campanha contra a segunda aventura de Tintin – e também a que tem um enredo mais controverso, quando lida à luz do nosso tempo – tem merecido regularmente destaque nos média, onde detractores e defensores de Hergé esgrimem argumentos. No passado mês de Novembro, Valery de Theux de Meylandt, procurador do rei belga, tornou pública a sua posição sobre o assunto, considerando que aquela aventura não tinha nada de racista. Para o advogado de Mondondo, pelo contrário, é “claro que os estereótipos que figuram neste livro lido por um número considerável de crianças, têm consequências no seu comportamento actual”. E concluí: “O racismo encontra o seu ponto de apoio neste género de estereótipos”.

Imagem caricatural faz rir... os negros

Em Outubro de 2010, o então ministro congolês da Cultura defendeu a perspectiva veiculada por Hergé nesta aventura: “Quando o livro foi escrito, os congoleses não sabiam de facto falar francês. Na época descrita na obra era efectivamente preciso usar o bastão para pôr os congoleses a trabalhar ou mais simplesmente para os impelir ao trabalho.”

Daniel Couveur, jornalista do diário belga “Le Soir”, é autor de um livro sobre o tema (“Tintin au Congo de Papa”) no qual propõe a introdução nos álbuns de uma advertência sobre as circunstâncias e contexto que a tornaram possível aquela aventura, sublinhando ao mesmo tempo o seu valor pedagógico. Cita o que foi publicado em 1969 pela revista “Zaire”: “Há uma coisa que os brancos que suspenderam a circulação de ‘Tintin no Congo’ não compreenderam (...) Se certas imagens caricaturais do povo congolês (...) provocam um sorriso dos brancos, elas fazem rir abertamente os locais, porque os congoleses encontram aí matéria para fazer pouco do homem branco ‘que os via daquela maneira’!”

Quem não encontrou motivo para rir em todo este processo foi o Conselho Representativo das Associações Negras em França. Louis-Georges Tin, o seu presidente, diz que a questão central é a de saber se “Tintin no Congo” difunde ou não uma mensagem racista ainda hoje, o que é dificilmente contestável”: “A partir deste julgamento, qualquer um pode afirmar que não é racista, anti-semita, sexista ou homofóbico escudando-se atrás do ‘contexto de época’”.

Os advogados de defesa contra-argumentam: “Sim, a liberdade de expressão pode ser limitada e o racismo pode ser um fundamento dessa medida, mas nesse caso é preciso poder explicar por que se torna necessário proibir esta publicação para bem da nossa sociedade. Ora, nada disso ficou demonstrado.”

 

Via Público



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Domingo, 21.08.11

Morreu Jean Tabary, criador do anti-herói mais ambicioso da BD francesa

 

Os franceses têm uma expressão para a ambição desmedida: “je veux devenir calife à la place du calife”. Foram buscá-la à ardilosa personagem Iznogoud, que recusa conformar-se com o segundo lugar na hierarquia do califado de Bagdade. Jean Tabary, desenhador que criou este anti-herói com René Goscinny, morreu na quinta-feira, aos 81 anos.

 

Tabary continuou a trabalhar em Iznogoud mesmo após a morte de Goscinny, em 1977 (tal como Albert Uderzo fez com Astérix). Houve uma inflexão nas histórias do vizir, que passaram a ser mais longas, detalhadas e a explorar uma única ideia por álbum, mas tanto Tabary como os seus fãs não deixaram cair Iznogoud, cujo último álbum é de 2004 (La faute de l'ancêtre).


O anti-herói é provavelmente o maior sucesso do desenhador francês, tanto que passou a jogo de computador (1987), série de desenhos animados (1995) e filme em live-action(2005). Mas a história de Tabary (n. Estocolmo, 1930) não começa nem acaba em Iznogoud. Aliás, foi Totoche que tornou o seu trabalho conhecido internacionalmente.

Totoche começou a ser publicado em 1959. É a segunda criação com assinatura de Tabary, que se estreou com Richard et Charlie, em 1955. Iznogoud surgiu em 1962, no mesmo ano em que arrancaram as aventuras de Valentin le vagabond (este também com Goscinny).Corinne et Jeannot, que começou a chegar às bancas em 1966, fecha a lista.

“Ainda é cedo para começarmos a pensar no futuro sem ele, mas é evidente que vamos tentar fazer com que todas as suas criações cheguem de novo ao maior número possível de pessoas, para que se descubra a riqueza de tudo o que fez”, disse à agência EFE a filha do desenhador, Muriel, que gere com os dois irmãos as Editions Tabary.

Jean Tabary será sepultado em Pont-l'Abbé-d'Arnoult, França, onde vivia há mais de 30 anos.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 20:43 | link do post | comentar

Domingo, 29.05.11
João Lemos, um dos autores portugueses que trabalha para a Marvel
João Lemos, um dos autores portugueses que trabalha para a Marvel (DR)

O francês Jacques Loustal e o italiano Ivo Milazzo são as presenças mais marcantes no VII Festival Internacional de Banda Desenhada de Beja, que começa amanhã à tarde na Casa da Cultura daquela cidade alentejana.

 

Durante os 15 dias de programação, que decorre até 12 de Junho, estarão abertas ao público 17 exposições e são esperados mais de 60 autores portugueses e de vários países europeus. O mercado do livro, a funcionar sobretudo nos fins-de-semana, conta com a participação de cerca de sete dezenas de editores, na sua maioria do circuito independente.

Além dos dois autores já mencionados, estarão presentes em exposições individuais Pablo Auladell (Espanha), Andrea Bruno (Itália), Liam Sharp (Reino Unido), Aleksandar Zograf (Sérvia), Fernando Relvas, Carlos Rico, Inês Freitas, João Mascarenhas, Ricardo Cabral, Rui Lacas e Bernardo Carvalho (Portugal).

Todos estes autores foram “primeiras escolhas”, disse ao PÚBLICO Paulo Monteiro, director do festival. Como em anos anteriores, o critério tem sido a escolha de “autores internacionais consagrados” (é o caso de Loustal e Milazzo), a par de “artistas de boa qualidade que praticamente ninguém conhece”, entre os quais Auladell, Zograf ou Andrea Bruno, acrescenta Paulo Monteiro.

O festival apresenta ainda quatro exposições colectivas: A Volta ao Mundo, com trabalhos dos autores de escolas alentejanas; Futuro Primitivo, com autores portugueses contemporâneos; Portugueses na Marvel, com obras de Filipe Andrade, João Lemos, Nuno Plati e Ricardo Tércio; e Venham+5, com obras realizadas a partir do trabalho desenvolvido pelo colectivo da Bedeteca de Beja.

A maioria das exposições (12) fica na Casa da Cultura. “Não cabe lá tudo. Por isso, decidimos colocar exposições em outros pontos da cidade, que é uma forma de levar os visitantes a conhecerem-na e, simultaneamente, promover a ligação do festival aos habitantes”, explica Paulo Monteiro.

Uma ambiciosa programação paralela, concentrada sobretudo nos fins-de-semana, é aposta forte da edição de 2011. Estão marcados numerosos lançamentos editoriais – Mundos em Segunda Mão (de Aleksandar Zograf), Moonface (Fernando Relvas), fanzine Venham + 5, revistas Zona Gráfica 2BDJornal 27 e Banzai, entre outros –, além de debates, sessões de autógrafos, visitas guiadas às exposições e a exibição da longa-metragem de Luc Besson A Maldição do Farao, inspirada nas aventuras da heroína de BD Adèle Blanc-Sec. O director do festival não esconde que tudo isto tem o objectivo de aumentar a afluência ao festival, que teve em 2010 mais de oito mil visitantes.

 

Via Público



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Quinta-feira, 21.04.11

Pode o Tin tin ir preso?

 

Num tribunal de primeira instância de Bruxelas serão hoje decididas as datas para o julgamento do caso "Tintin no Congo", cujo teor é considerado racista por um cidadão congolês residente na capital belga.

 

O processo judicial foi iniciado em abril de 2010 por Bienvenu Mbutu Mondondo, que acusou a sociedade Moulinsart, que detém os direitos, e as edições Casterman por causa do teor racista da banda desenhada "Tintin no Congo", de Hergé, publicado pela primeira vez em 1931.

Ao queixoso juntou-se entretanto a associação francesa Le Cran (conselho representativo das associações negras).

 

O ministério público tinha considerado que o tribunal de primeira instância não tinha competência para julgar o caso, que deveria ir para a justiça comercial, mas no passado dia 5 aquele tribunaldeclarou-se competente para o efeito e marcou para hoje a definição das datas das sessões.

acusação pede a cessação da publicação daquela obra de Hergé ou então a aplicação de uma cinta em cada livro que avise o leitor sobre o conteúdo racista da obra.

 

Na segunda hipótese, o queixoso pretende que seja incluído um prefácio explicando o contexto histórico no qual a obra foi criada e que seja retirada das prateleiras das livrarias destinadas às crianças.

 

Via ionline



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Terça-feira, 19.04.11
Hergé defendia que o livro reflecte a visão inocente e ingénua do pensamento da sua época
 
Tintin foi ao Congo em 1931 e o mundo contemporâneo não lhe perdoa. Nem mesmo em casa, na Bélgica, onde um cidadão congolês, Bienvenu Mbutu Mondondo, desencadeou um processo judicial para pelo menos retirar o livro das prateleiras destinadas às crianças. Hoje, um tribunal de primeira instância de Bruxelas decide as datas do julgamento.
 
Hergé defendia que o livro reflecte a visão inocente e ingénua do pensamento da sua época (Foto: DR)

O fim do colonialismo e a mudança na forma como os europeus olham África atirou “Tintin no Congo” para a má fama. A segunda aventura de banda desenhada do jornalista criado por Hergé é há muito acusada de promover estereótipos racistas. No caso, Mondondo diz-se indignado por os congoleses serem retratados como “estúpidos e sem qualidades”. O Conselho Representativo das Associações Negras, organismo francês comummente conhecido como Le Cran, está com ele.

A decisão de hoje acontece depois de o tribunal de primeira instância se ter declarado competente para julgar o caso, em resposta às dúvidas levantadas pelo ministério público belga, que tentou levá-lo para a justiça comercial. A queixa, essa, foi apresentada em Agosto de 2007, cerca de um mês depois de a Comissão pela Igualdade Racial da Grã-Bretanha ter oficialmente reconhecido o teor racista da obra.

“De qualquer ponto de vista que se observe, o conteúdo deste livro é flagrantemente racista”, deliberou a comissão, que exortou os donos das livrarias britânicas a repensar a visibilidade dada a “Tintin no Congo” – ou mesma a sua venda. A obra foi destruída pela comissão: “o único lugar onde pode ser aceitável ter o livro exposto é num museu, com uma enorme placa por cima a dizer 'coisas racistas e antiquadas'”.

“Todas as lojas devem ter muito cuidado ao decidir se vão vender ou exibir este livro. Ele contém imagens e palavras de um preconceito racial repugnante, em que os 'nativos selvagens' parecem macacos e falam como imbecis”, acrescentaram os responsáveis da comissão, no comunicado então emitido, em resposta a uma queixa de um advogado especializado em direitos humanos – David Enright.

O livro foi mudado das prateleiras de literatura infanto-juvenil para as de banda-desenhada para adultos. Esse é o mínimo que pede agora Bienvenu Mbutu Mondondo, admitindo alternativas à saída do volume das bancas. A aplicação de uma cinta em cada exemplar a alertar para o conteúdo racista é uma delas. Outra é um prefácio que explique o contexto histórico em que a obra surgiu.

Hergé escreveu e desenhou “Tintin no Congo” quando tinha 23 anos e defendeu até à sua morte, em 1983, que a obra reflectia a visão inocente e ingénua que caracterizava o pensamento da época. No entanto, o Congo, que se manteve uma colónia belga até 1960 – quando passou a República Democrática do Congo e, entre 1971 e 1997, a Zaire –, tem uma das histórias mais violentas da presença europeia em África, denunciada no início do século XX e recuperada para a literatura por Joseph Conrad, em “O Coração das Trevas”.

As acusações de racismo surgiram ao longo das últimas décadas e começaram agora a ter repercussões. Além da decisão britânica e do processo judicial belga – que senta no banco dos réus a sociedade Moulinsart, detentora dos direitos, e as edições Casterman –, há ainda a assinalar uma medida avulsa nos Estados Unidos. A biblioteca pública de Brooklyn, em Nova Iorque, passou o livro para uma colecção de literatura para crianças que só pode ser consultada mediante marcação.

 

Via Público



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Sexta-feira, 25.02.11
Monstra em Lisboa
 
O festival de animação da capital foi apresentado hoje em conferência de imprensa no cinema São Jorge

A Holanda é o país convidado da 10.ª edição da Monstra, Festival de Animação de Lisboa, que decorre entre os dias 21 e 27 de Março em duas salas de cinema e em seis espaços diferentes da capital.

A animação dos Países Baixos vai ser passada em revista, com destaque para as exibições de The Monk and the Fish (O Monge e o Peixe) de Michaël Dudok de Wit, que foi nomeado para os Óscares nos anos 90. De Wit terá uma retrospectiva, tal como outros nomes sonantes da produção neerlandesa, como Gerrit van Dijk ou Paul Driessen.

Da Holanda para o Japão, outro país em destaque na edição deste ano, os Estúdios Ghibli vão ter também uma retrospectiva em homenagem aos seus 25 anos de existência. Destes estúdios saíram filmes como A Princesa Mononoke e O Meu Vizinho Totoro, do consagrado Hayao Miyazaki. A jovem animação japonesa também está incluída em algumas sessões.

A programação infantil e familiar também estará a concurso na tradicional rubrica Monstrinha.

Como é hábito, o festival desdobra-se em espaços e iniciativas, muitas extra-tela. A formação continua a ser tónica do programa, com workshops em animação e em argumento, além de novidades em diversas masterclasses. Neste caso, é curiosa a que se anuncia a propósito de arqueologia da animação, pelo francês de origem grega Georges Sifianos.

Algumas técnicas inovadoras de animação vão ser demonstradas nestes encontros do público (mediante inscrição) com autores. É o caso do pinscreen, a animação em alfinetes, que será apresentada por Jacques Drouin a 24 de Março na Gulbenkian. Ou a técnica de processing, através de um software próprio, apresentada por Rui Madeira antes da abertura do festival, a 19 e 20 de Março na Escola Secundária D. Dinis.

As exposições integram, naturalmente, a programação. De destacar a que reúne, num só espaço (o Museu da Marioneta), as marionetas e os cenários originais de Dodu, do português José Miguel Ribeiro - famoso pelo Cartoon d Or que recebeu pelo filme A Suspeita - e de Toile de Front, de Marc Mènager e Mino Malan, uma história que nos transporta à I Guerra Mundial, quando um grupo de soldados recolhe algum material de guerra das trincheiras para construir instrumentos musicais e formar, assim, uma orquestra.

Haverá ainda os já tradicionais concertos e algumas originalidades experimentais. O espectáculo A Fábrica, por exemplo, cruza a dança com a animação, e será resultado de um workshop promovido, a 12 e 13 de Março no Teatro Meridional, pela coreógrafa angolana Marina Frangioia e por Fernando Galrito, o director artístico da Monstra, a apresentar no cinema São Jorge no dia 21.

Completam os locais do festival o Cinema City Classic Alvalade, o Museu Nacional de Etnologia e a Fnac, e a programação estará disponível no site www.monstrafestival.com.

 

Via Sol



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