Barcelona, Filmoteca da Catalunha, até 12 de Junho; Corunha, no Centro Galego de Artes da Imaxe, de 12 a 28 de Junho
"Cinema Português - Hipóteses para um Futuro" é uma proposta de programação da Zero em Comportamento, associação por trás do IndieLisboa, por terras de Espanha. Contexto: o Indie procura criar espaço para a visibilidade da produção nacional não só durante o festival como também através das suas extensões - nacionais e internacionais. Assim está a ser em Barcelona, na Filmoteca da Catalunha, até 12 de Junho, assim vai ser na Corunha, no Centro Galego de Artes da Imaxe, de 12 a 28 de Junho. Uma mostra integrada no programa Portugal Convida 2012. Eis os filmes: O Barão, de Edgar Pêra, É na Terra não É na Lua e Balaou, de Gonçalo Tocha, Guerra Civil de Pedro Caldas, Incêndio de Karen Akerman, de Miguel Seabra Lopes, Traces of a Diary - Fragmentos de um Diário de André Príncipe, de Marco Martins, Infinito, de André Santos e Marco Leão,Palácios de Pena, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, Angst, de Graça Castanheira, José e Pilar, de Miguel Gonçalves Mendes.
Noticia do Público
A humildade não é um dos maiores atributos do vaidoso Cristiano Ronaldo, que apesar de estar farto de comparações com a estrela do Barcelona não resistiu a declarar-se "melhor do Messi".
A confissão do craque português foi feita em entrevista ao 'World Sport' da CNN Internacional e citada, hoje, por toda a imprensa espanhola.
Apesar de estar convencido de que é melhor jogador do que argentino, Cristiano Ronaldo reconhece que esta batalha entre os dois "é motivadora para ambos", razão pela qual o nível da Liga espanhola é tão elevado e Real Madrid e Barcelona as melhores equipas do mundo.
Talvez para travar apreciações futuras entre os dois, Cristiano Ronaldo acabou por reconhecer que "não gosta" que o comparem com alguém, "até porque não se pode comparar um Ferrari e um Porsche, que têm motores diferentes".
"Ele faz as melhores coisas para o Barçelona e eu faço as melhores para o Real Madrid, e as pessoas olham para os números e dizem que são incríveis", referiu o capitão da seleção nacional de futebol.
Numa época em que Lionel Messi, com 50 golos na Liga, e Ronaldo, com 46, bateram os seus próprios recordes, o internacional português foi ainda perentório em relação à superioridade do Real Madrid sobre o adversário catalão. "Os números falam por si: nove pontos de diferença são muitos em Espanha", afirmou, também seguro de que José Mourinho "é o melhor do mundo naquilo que faz".
Retirado do Expresso
Luis Alvaro desfez-se em elogios ao craque da sua equipa. “Contrato até o filho dele”. Neymar fica no Santos para toda a vida, insiste.
O assédio à mega-estrela do Santos não pára de aumentar. Neymar é o melhor jogador do Brasil e para alcançar os elogios no planeta terá de vir jogar para a Europa. Mas não é assim que o presidente do Santos pensa. Numa visita a uma casa do clube em São Paulo, Luis Alvaro Ribeiro voltou a tecer elogios a Neymar e garantiu que fará tudo para o manter de camisola alvinegra até sair do clube.
"Neymar é um cara que se dedicasse ao ballet seria do Bolshoi, se fosse actor, ganharia um Oscar. Ele ganha até par ou ímpar. Por mim, ele fica no Santos até aos 80 anos. Faço até contrato para o filho dele. Neymar é Santos e ele é do Santos", disse o presidente.
Sobre o interesse do Barcelona em Neymar, Luis Alvaro foi directo: “Que o Barcelona vá plantar batatas na Catalunha. Sou mais Brasil, mais Neymar ".
O líder do Santos acredita que Neymar pode ser o melhor do mundo mesmo continuando no Brasil. “Neymar é o Super-Homem. O que vale para a gente não vale para quem nasce em Kripton. Neymar apanha feito cachorro magro e fica inteiro. Sai do Carnaval e se apresenta. Não dá para julgar o Neymar. Ele vai ganhar mais um título com o Santos e vai se consagrar. Aí, rapidamente vai ser o melhor jogador do mundo", disse.
Retirado do Público
Argentino apontou os quatro golos da vitória do Barça sobre o Espanyol. Ronaldo marcou apenas um no triunfo ante o Granada.
Pep Guardiola fez as suas despedidas de Camp Nou como técnico do Barcelona com um triunfo por 4-0 sobre o rival Espanyol. No final, foi ao meio do relvado agradecer o carinho dos adeptos e, de microfone, despediu-se. E chorou.
Antes, Messi fez o que melhor sabe: marcar golos.
O argentino marcou os quatro golos do triunfo do Barça, adiantando-se de forma quase decisiva na luta pelo troféu de melhor marcador.
Messi soma gora 50, contra 45 de Cristiano Ronaldo, que marcou apenas um no triunfo por 2-1 do Real Madrid
sobre o Granada.
Granada-Real Madrid, 1-2
Barcelona-Espanyol, 4-0
Retirado do Público
O Barcelona é conhecido pela aposta na formação de jogadores, mas nesta altura também é o clube do mundo que mais gasta em salários, segundo o ranking elaborado pela ESPN Magazine em conjunto com o SportingIntelligence.com.
O clube catalão gasta numa época 217 milhões de dólares (163,8 milhões de euros), o que significa uma média anual de 8,6 milhões de dólares (6,4 milhões de euros) por cada jogador.
O Real Madrid surge no segundo lugar, com uma média de 7,7 milhões de dólares (5,8 milhões de euros) anuais por cada jogador, embora no montante global seja o terceiro, atrás da equipa norte-americana de basebol New York Yankees. Os Yankees gastam por ano 197 milhões de dólares (contra 194 do Real Madrid), mas como têm um plantel mais extenso a média por jogador é mais baixa (6,186 milhões de dólares).
O ranking da ESPN analisou 278 equipas, 14 ligas, dez países, sete modalidades e 7925 atletas, concluindo-se que o futebol domina os gastos em salários.
Entre os dez clubes que mais custos com pessoal assumem, estão sete clubes de futebol: além de Barcelona e Real Madrid, Manchester City, Chelsea, Milan, Bayern Munique e Inter de Milão também surgem no “top ten”.
Os três intrusos são duas equipas de basebol (Yankees e Philadelphia Phillies) e uma dos Los Angeles Lakers.
Alargamento aos 20 primeiros, o futebol continua em maioria, com dez clubes.
“A subida de salários no futebol europeu é persistente. Há muito mais estabilidade e limite nos desportos americanos”, analisa Nick Harris, editor do SportingIntelligence.com.
Os dados mostram também que equipas de basquetebol, como os Lakers, ou de basebol, como os Yankees, estão a pagar menos agora do que há ano, ao contrário do que acontece no futebol europeu.
“O Barcelona e o Real Madrid são os dois clubes de futebol com mais glamour. Não é uma surpresa estarem na frente”, acrescentou Harris, nada surpreendido com a liderança dos dois colossos espanhóis, seguidos de perto pelo Manchester City.
Neste ranking, não há clubes portugueses, que obviamente estão longe destes padrões.
Desta época ainda só existem dados parciais sobre os clubes portugueses, mas na época passada o FC Porto gastou 50 milhões em salários, contra 42,3 milhões do Benfica e 29,6 do Sporting.
Noticia do Público
Quando anunciou a sua saída do Barcelona, pondo fim a quatro anos cheios de títulos, Pep Guardiola falou de desgaste e cansaço. Mas por ter ganho tanto, não por causa de José Mourinho.
Foi isso que lhe perguntaram nesta quarta-feira, numa conferência de imprensa de antecipação do jogo com o Málaga, se Mourinho tinha contribuido para a sua decisão. "Desgaste nada teve a ver com Mourinho. Nem uma pequena percentagem. Mourinho não desgasta, o que desgasta é ganhar tanto", afirmou Pep.
Guardiola não sabe se algum dia irá voltar a treinar o Barcelona depois de terminar esta época e não nota que o ambiente esteja mais pesado em Camp Nou desde que anunciou a sua decisão. "Não me parece que as pessoas estejam tristes, mas posso estar enganado. Tenho sido um privilegiado estes anos todos", observou o técnico catalão.
No que diz respeito às palavras de Mourinho sobre quem deve ganhar a Bola de Ouro - "Se o Real for campeão deve ser Ronaldo", disse o técnico português -, Guardiola considera normal que haja um ano em que o prémio não vá para Lionel Messi: "O que o Leo [Messi] tem feito é incrível. A Bola de Ouro vai decidir-se quando tiver de se decidir. Algum ano ele não irá ganhar, mas o que ele fez este ano foi animalesco."
Vía Público
Guardiola: “São quatro anos e o tempo desgasta muito”
Numa sala de imprensa a abarrotar, Pep Guardiola anunciou que não continuará como treinador do Barcelona. Ao fim de quatro temporadas, o técnico decidiu que estava na altura de sair e dar lugar a ideias novas. A principal razão para a saída, disse, deve-se com o desgaste sofrido durante o período em que orientou a equipa.
“Não é uma situação fácil para mim”, começou por dizer Guardiola. “Lamento profundamente a incerteza que gerei sobre a minha continuidade. Provavelmente foi um erro não ter ouvido as pessoas que me dizia para assinar por mais dois anos”, acrescentou, notando que sempre quis “contratos muito curtos”.
Guardiola saiu no final do quarto ano à frente do Barcelona. “Uma eternidade”, afirmou o técnico, revelando que comunicou à direcção do clube, “no princípio de Dezembro”, que a etapa de treinador dos “blaugrana” “tinha chegado ao fim”.
“Mas não podia comunicá-lo oficialmente aos jogadores, poderia ter sido um desastre”, salientou Guardiola, indicando que essa foi “uma das razões” para se prolongar tanto a incerteza.
“Vou com a sensação do dever cumprido”
“São quatro anos e o tempo desgasta muito”, acrescentou Pep Guardiola. “A exigência foi muito alta e o treinador tem de estar ao máximo, com essa energia para contagiar os jogadores”. Alguns deles estiveram na sala de imprensa: Iniesta, Xavi, Victor Valdes, Puyol, Piqué, FàbregasB busquets e Pedro Rodríguez. “Vou com a sensação do dever cumprido, orgulhoso de ter estado aqui”, concluiu.
Questionado sobre o seu futuro, Guardiola escusou-se a dar pormenores: “Sei para onde vou. Tenho pensado, voltarei a treinar. Mas não tenho para já”, disse.
“Estou satisfeito para além dos resultados, por tudo o que fizemos. Quero agradecer publicamente aos jogadores que tive o grande privilégio de treinar. A todos, os que estão hoje na equipa e os que passaram pelo clube. Ficam os afectos, fica isso. Não recordo nenhum título em particular, recordo os afectos com os jogadores. É isso que fica. Com o passar do tempo vamos cruzar-nos e abraçar-nos. Convivi com gente extraordinária. Voltas a uma cidade para veres os amigos, não para visitares os museus.”
Guardiola negou qualquer influência da família na decisão e disse que se retira para recuperar. “Há cinco anos propuseram-me treinar a equipa B e fiquei eufórico. O mesmo se passou um ano depois, quando me perguntaram se era capaz de treinar a equipa principal. Mas o tempo desgasta e tenho de recuperar”. “Lamento ter perdido essa ‘vida’, que tinha no início. Mas é normal. Na minha cabeça já estava a pensar: ‘É o último ano’”, confessou.
“Vou em paz comigo mesmo. Não podia tomar uma decisão em função de um resultado, quer fossemos à final da Liga dos Campeões ou a luta pela liga continuasse até ao fim”, apontou Guardiola.
Retirado do Público
José Mourinho espera que o Chelsea elimine o Barcelona nas meias-finais da Liga dos Campeões, no jogo que se realiza hoje (19h45) em Camp Nou.
“Se fosse o Barcelona com o Milan ou o Arsenal, seria indiferente, mas quando se trata do Chelsea ou do Inter toca-me. Não o escondo: gostaria que a sorte saísse ao Chelsea”, disse o treinador do Real Madrid, na conferência de imprensa de antevisão da outra meia-final, entre o Real e o Bayern Munique, agendada para quarta-feira.
O técnico português defendeu ainda que a sua equipa merece estar na final e que os jogadores estão tranquilos para o jogo com o Bayern, depois da derrota por 2-1 na primeira mão.
“Não tenho tido muita sorte nas meias-finais. Perdi uma com um golo que não existiu, porque a bola não entrou [Chelsea-Liverpool em 2005], perdi outra nos penáltis [Chelsea-Liverpool em 2007], que é uma questão de sorte, e na temporada passada perdi da maneira que todos se lembram [Barcelona-Real Madrid]. Espero ganhar esta, apesar de termos perdido o primeiro jogo com um golo em fora-de-jogo”, disse Mourinho, acrescentando, no entanto, que “o árbitro esteve bem mas se enganou”.
O português qualificou ainda o embate com o Bayern como uma “final antecipada” e voltou a dizer que nem sempre a melhor equipa vence a Champions.
Mourinho deixou ainda a ideia de que permanecerá no Real Madrid na próxima época, apesar de praticamente todas as semanas surgirem notícias do interesse de outros clubes,
“Tenho contrato e não há nenhuma razão para que não continue. Quando fizermos o último jogo, falaremos com os jogadores e os dirigentes e veremos o que é melhor para todos. Mas aqui o importante são os jogadores”, acrescentou o treinador.
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Treinador conseguiu a primeira vitória em dez visitas a Camp Nou. Esta (1-2) bastou para estar a um passo do 32.º título do Real Madrid graças ao golo de Cristiano Ronaldo, que ofuscou Messi.
Pep Guardiola chegou ao Santiago Bernabéu a 2 de Maio de 2009 com quatro pontos de vantagem sobre o Real Madrid, a quatro jornadas do final da Liga espanhola. Tal e qual como agora. Na altura, admitiu que viajava ao estádio do grande rival para atacar o campeonato. Ganhou, goleou por 2-6 e saiu como grande vencedor. Nessa noite brilhou Messi (com dois golos) e o Barcelona regressou à Catalunha com o título praticamente na mão. Três anos depois, os papéis inverteram-se. O momento foi de Ronaldo e do Real.
José Mourinho pisou um relvado que lhe é maldito, ele que foi ali adjunto de Van Gaal nos primeiros passos da carreira. Mas os anos seguintes tornaram-no persona non grata em Camp Nou. Ontem, entrou em silêncio (um black out a que se auto-impôs achando-se perseguido pela impensa desde o dia 4 de Abril) e saiu calado, mas a celebrar por dentro com a vitória por 1-2. O Real bateu o seu próprio recorde de golos numa Liga (107 em 1989-90 com Toschak), leva agora 109, arrastado por esse monstro goleador que é Cristiano Ronaldo. O português atingiu os 42, um recorde na Liga espanhola, num território que estava vedado à festa blanca desde Dezembro de 2007. Mais: o avançado bateu a sua marca goleadora (54, contra os 53 de 2010-11) e está à beira de outro registo histórico - caso marque na última ronda ao Maiorca, alcançará o que nunca nenhum outro jogador alcançou, que é marcar a todos os adversários numa temporada. Ronaldo escolheu o palco do maior rival para atingir os 300 golos, menos de 10 anos depois do "bis" ao Moreirense (3-0), a 7 de Outubro de 2002, quando festejou os seus primeiros remates certeiros, estava ainda no Sporting.
O Real pode já celebrar o título de campeão na próxima semana, caso vença o Sevilha em casa e o Barcelona perca em Vallecas, com o Rayo. A quatro jornadas do fim e sete pontos de avanço (com 12 pontos em disputa), não há dúvidas sobre o êxito de Mourinho.
Guardiola desiste da Liga
A condição de líder dos madridistas mudou o habitual guião do clássico e o Barça saiu abatido e sem discussão na sua própria casa. Foi um triunfo indiscutível do Real, mais defensivo, que conseguiu neutralizar as ofensivas do rival. Os blancos foram a negação dos blaugrana: no primeiro golo Khedira aproveitou a desorientação da defesa para fazer o 0-1, na outra ocasião, Ronaldo desfez o 1-1, três minutos após o golo de Alexis, para mandar calar o Camp Nou, gelado com o golo do português. Cristano foi maior que Messi, e Ozil superior a Xavi ou Iniesta.
Uma superioridade que se foi mostrando ao longo da Liga, mas que se engasgou nas últimas rondas. A diferença de 10 pontos que o Real tinha para o Barça foi-se esfumando para mirrar e ficar em apenas quatro. Uma vitória dos catalães, colocaria a luta pelo título ao rubro, com apenas um ponto de diferença. Mas Karanka disse que Mourinho pediu ataque durante o jogo. E foi isso que aconteceu. Guardiola desistiu de vez.
"Quero dar os parabéns ao Real Madrid pela vitória e pela Liga que vão ganhar", disse no final o técnico do Barcelona. Pep via uma série de 54 jogos sem perder no seu estádio interrompida. Foi a primeira vitória de Mourinho em dez visitas a Camp Nou, ele que se estreou com uma goleada por 5-0, sofrida numa das suas piores noites na carreira. Depois disso, tentou tudo. Jogou ultra-defensivo e voltou a perder, desta feita de forma "suja" como lhe chamou a imprensa. Parece, agora, ter encontrado o antídoto.
Não concedeu espaços ao adversário, sem hipóteses para as habituais transições rápidas. Só por uma vez, na primeira parte, conseguiu assustar Casillas, mas Xavi, com a baliza aberta, rematou ao lado. No segundo tempo, defendeu, Tello e Xavi estiveram perto, mas sem sucesso. Ao golo de Alexis, entrado um minuto antes, Ronaldo respondeu com outro. E aí tornou-se dono da noite. Ele e Mourinho, que saiu em silêncio.
Notícia substituída no dia 22 de Abril às 16h28
Veja o vídeo dos golos
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O terceiro capítulo da saga entre Milan e Barcelona na Liga dos Campeões deixou tudo em suspenso e adiado para o quarto e último episódio. No Giuseppe Meazza, houve ingredientes suficientes para compor um bom argumento, houve protagonistas e desempenhos à altura, houve acção q.b. Faltaram os golos. Que terão, inevitavelmente, de acontecer em Camp Nou, já na próxima semana, para se encontrar o adversário de Chelsea ou Benfica nas meias-finais da prova.
Foi a quarta vez esta época que o Barcelona ficou em branco e a primeira na Champions. Mas foi também a primeira vez que, nos quartos-de-final da competição, nenhuma das equipas visitantes sofreu golos. Conclusão? O factor casa não serviu para nada. Depois de Benfica e APOEL terem ficado a zero, Marselha e AC Milan seguiram-lhes as pisadas.
No caso dos italianos, bem podem os adeptos rossoneri agradecer a Christian Abbiati, que evitou em diferentes ocasiões que Lionel Messi (12 golos) destronasse Ruud Van Nistelrooy do pedestal de melhor marcador de uma edição da Champions. A última delas aconteceu aos 87’, quando o argentino ganhou um ressalto e perdeu, já no interior da área, para os reflexos do italiano.
O guarda-redes, de resto, foi decisivo mesmo nos momentos mais polémicos. Aos 15’, um livre daqueles que exigem horas de ensaios nos bastidores colocou Alexis Sánchez na cara de Abbiati. Depois, foi Abbiati que colocou o antebraço no tornozelo do chileno, anulando uma jogada de golo.
Enquanto o (pouco) internacional italiano ia travando duelos com diferentes protagonistas (com Xavi à cabeça), Ibrahimovic ia dando um ar da sua graça na frente. Aos 19’, surgiu praticamente isolado, após um passe magistral de Seedorf, mas o remate saiu enrolado. Aos 35’, foi Alexis a arrancar decidido para a baliza italiana, embora não tão determinado como Antonini, eficaz no corredor esquerdo e também a dobrar os centrais.
No segundo tempo, Massimiliano Allegri tirou do bolso o elixir da juventude e arriscou um pouco mais, ao lançar El Shaarawy (19 anos) e Emanuelson (25). Nada que tenha posto em risco o domínio territorial do Barcelona, dono e senhor da posse de bola, pois claro (62% contra 38). Com pouca bola, o AC Milan pouco fazia. Cerrava os dentes e segurava o 0-0, um resultado bem distante do 2-2 ou do 3-2 com que ambas as equipas terminaram o primeiro e quinto jogos da fase de grupos, há poucos meses.
Gómez igual a golos
As palavras de Steve Mandanda, habitual titular na baliza do Marselha, na altura do sorteio dos quartos-de-final foram premonitórias: “O Bayern é obviamente favorito”. Esta quarta-feira, o guarda-redes não esteve no Vélodrome — foi substituído por Elinton Andrade — e a sua ausência terá ajudado a confirmar a previsão (0-2).
O brasileiro contratado ao Rapid Bucareste em 2009 deixou-se surpreender por um remate de Mario Gómez, mesmo em cima do intervalo (44’), e complicou a tarefa dos franceses. A bola que lhe passou por baixo do corpo valeu ao avançado alemão o 11.º golo na competição (ou o 12.º se contarmos com o play-off) - está agora a apenas um de Messi, num ombro-a-ombro que promete novos desenvolvimentos.
Mas o nome de Gómez não terá sido aquele que os adeptos franceses menos gostaram de ouvir da boca do speaker, no lançamento do jogo. Franck Ribéry regressou a casa para ajudar a estilhaçar o sonho do “seu” Marselha, não com golos, mas com o futebol clarividente que se lhe reconhece. O 2-0, esse, ficou reservado para Arjen Robben, após uma brilhante combinação com Müller. O holandês, que já tinha assistido para o golo inaugural, prolongou assim a agonia do adversário, que elevou para oito o número de derrotas nos últimos nove jogos oficiais.
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Começou com o Albacete em 2005. Mas foi o A. Madrid a sua vítima preferida, o rival Real Madrid é o terceiro mais fustigado. São 14 minutos de puro Messi.
Entre 2005 e 2012, Lionel Messi marcou 234 golos, tornando-se o melhor marcador da história do Barcelona. Ultrapassou a marca de César, de 232 golos, há uns anos um recorde impensável de ser batido.
Com a goleada na noite de terça-feira sobre o Granada (5-3), com três golos do argentino, Messi bateu mais um recorde.
Siga todos os seus golos num vídeo de 14 minutos. É um deleite para quem gosta de fintas, dribles, rapidez e controlo de bola. E, claro, golos. Muitos.
Veja TODOS os golos de Messi no Bareclona
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O que é que ainda falta escrever sobre Lionel Messi? O jogador argentino nunca pára de surpreender e esta noite, em Camp Nou, destroçou o quinto classificado do campeonato alemão. Na segunda mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, Messi marcou cinco golos na histórica goleada do Barcelona por 7-1 sobre o Bayer Leverkusen e acrescentou mais algumas proezas a um currículo que é, cada vez mais, ímpar.
Até hoje nenhum jogador tinha marcado cinco golos num jogo da mais importante prova de clubes na Europa desde que a UEFA, em 1992, alterou o formato da prova. Messi, que nunca tinha conseguido uma “manita” na sua carreira, fê-lo numa partida que vai ficar também para a história do Bayer Leverkusen: os alemães nunca tinham sofrido uma derrota tão pesada nas competições europeias.
Com estes cinco golos, marcados aos 25’, 42’, 49’, 58’ e 84’, Messi atinge os 49 na Liga dos Campeões, ultrapassa Eusébio na lista dos melhores marcadores de sempre da competição e é agora o 6.º melhor nesse ranking, lugar que partilha com Alfredo Di Stéfano, outra lenda do futebol mundial.
Mas as proezas de Messi não se ficam por aqui. Esta época o argentino marcou 12 golos nos sete jogos que disputou na Liga dos Campeões, e igualou o recorde alcançado numa só edição. Quem o detinha? Messi, claro. Para mais tarde fica outro feito: faltam sete golos para superar César como o melhor marcador de sempre do Barcelona.
APOEL faz história
Os cinco golos de Messi relegaram para segundo plano a (fácil) qualificação dos catalães (total de 10-2 na eliminatória), os dois golos do jovem Cristian Tello em Camp Nou e a surpreendente qualificação do APOEL para os quartos-de-final.
Os cipriotas, que afastaram o FC Porto na fase de grupos, já tinham feito história ao atingirem os oitavos-de-final, algo nunca conseguido por um clube de Chipre, mas agora foram ainda mais longe. Após a derrota por 1-0 em Lyon, o APOEL igualou a eliminatória logo aos nove minutos, com um golo do ex-benfiquista Manduca, e depois assistiu-se no Estádio GSP, em Nicósia, a uma partida intensa, onde franceses e cipriotas nunca abdicaram de procurar o golo.
Apesar da boa qualidade do encontro, a vantagem mínima do APOEL manteve-se até ao final dos 90 minutos e o jogo seguiu para prolongamento, onde ambas as equipas voltaram a estar perto do golo. O nulo, no entanto, perdurou e a histórica qualificação do APOEL acabou por ser conseguida no desempate por marcação de grandes penalidades, com Lacazette e Michel Bastos a falharem para o Lyon. Mérito, também, do guarda-redes Chiotis.
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Dezenas de milhares de estudantes universitários e agentes políciais espanhóis entraram em "guerra" nas ruas da segunda principal cidade de Espanha.
Pelo menos duas pessoas foram já detidas, na sequência dos confrontos entre a polícia e os estudantes, junto à praça da universidade no centro de Barcelona. Muitos alunos estão refugiados na reitoria da universidade que continua cercada pelos "Mossos d'Esquadra".
Quando a manifestação de estudantes em protesto contra os cortes no ensino chegava ao fim, foram incendiados alguns caixotes de lixo e arremessadas pedras contra os "Mossos d'Esquadra", nome da polícia local.
Para se abrigarem dos confrontos, que decorriam nas ruas adjacentes, centenas de manifestantes procuraram refúgio no edifício da reitoria que pelas 15 horas (menos uma em Portugal), já se encontrava cercado pela polícia que chegou a disparar balas de borracha.
A manifestação com partida e chegada à praça da universidade, e na qual também marcaram presença professores e funcionários, parou por completo o centro de Barcelona. A encabeçar o desfile, em que participaram 25 mi pessoas, segundo a polícia, e 70 mil, segundo o "El Mundo", estavam uma enorme faixa onde se podia ler: "Não pagaremos as vossas aldrabices - Salvemos a universidade pública".
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A equipa de Guardiola não conseguiu evitar a derrota (2-3) frente ao Osasuna e ficou à mercê do Real Madrid, que pode ampliar para dez pontos a vantagem na classificação.
Um relvado gelado (estavam dois graus negativos quando a partida começou) e algumas poupanças com vista ao encontro de terça-feira contra o Bayer Leverkusen, da primeira mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, ditaram a derrota do Barcelona diante do Osasuna.
Com Xavi, Iniesta e Fabregas no banco de suplentes, o Barcelona entrou praticamente a perder: Dejan Lekic, logo aos quatro minutos, fez o 1-0 para a equipa de Pamplona. O mesmo jogador fez o segundo golo do Osasuna aos 22’, antecipando-se à defesa “blaugrana”.
Alexis Sánchez reduziu a diferença no início da segunda parte, mas não passaram mais de cinco minutos até à resposta do Osasuna: Raúl García fez o 3-1 e repôs a vantagem da equipa de Pamplona.
Aos 73’ Cristian Tello marcou o segundo golo do Barcelona, mas a formação catalã já não teve tempo para chegar pelo menos ao empate. Mascherano chegou a introduzir a bola na baliza, num lance invalidado pelo árbitro da partida. Já na primeira parte os “blaugrana” se tinham queixado de um golo mal anulado.
Esta derrota deixa o Barcelona com os mesmos 48 pontos na classificação. Pep Guardiola pode ver o Real Madrid afastar-se ainda mais (neste momento está a sete pontos), dependendo do resultado da equipa de José Mourinho na recepção do Levante.
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O Real Madrid apresentou-se diferente, de peito aberto, na missão mais difícil que tinha esta época: entrar Camp Nou e sair de lá, do palco de todos os pesadelos de Mourinho (é o estádio do mundo onde jogou mais vezes fora e nessas nove vezes nunca ganhou), com a reviravolta na eliminatória depois da derrota no Bernabéu na primeira mão (1-2) dos quartos-de-final da Taça. E esteve perto de o conseguir. Recuperou dois golos de desvantagem, mas não foi suficiente e o empate (2-2) qualificou o Barcelona e eliminou os blancos.
Desta vez, Mourinho não fez invenções. Sem adaptações, vestiu um figurino que não envergonhou o Real, ao contrário do que aconteceu no primeiro jogo, quando colocou Altintop na defesa e Pepe no meio-campo, andando atrás da bola que o adversário roubou. Nesta quarta-feira, voltaram todos às suas posições de origem. Com isso a equipa soltou-se perante o seu maior inimigo — em dez jogos, com o desta quarta-feira, venceram apenas um. O Barcelona, esse, jogou como sempre, desde que Guardiola chegou ao banco em 2008.
Higuaín podia ter marcado aos 10 segundos de jogo — e depois Cristiano Ronaldo ou Ozil, este último atirou à barra.
Pepe jogou mesmo, depois das dúvidas que caíram sobre a sua utilização devido ao pisão sobre Messi, e foi um dos melhores em campo. Ronaldo até marcou um golo e Messi ficou em branco. Mas isto tudo… não chegou.
Golo de Ronaldo
À falta de eficácia de um melhor Real no primeiro tempo, respondeu o Barça. Com dois golos. Primeiro, uma jogada monumental de Messi a isolar Pedro (que entrara a substituir o lesionado Iniesta) e este bateu Casillas (43’); dois minutos depois Alves, com um remate de longe, fez o 2-0. O jogo e a eliminatória pareciam estar entregues.
Mas o Real não desistiu e calou o Camp Nou. O golo de Ronaldo (68’), após assistência de Ozil (fintou Pinto e atirou para a baliza deserta), abriu o coração dos merengues. Quatro minutos depois, Benzema empatou e o sonho do Real ficava apenas a um golo de distância.
Não chegou. Esse golo nunca apareceu, ao contrário dos cartões e das expulsões. Desta vez, foi Sergio Ramos — oito das últimas 9 expulsões nos clássicos foram de jogadores do Real. Mourinho e Pepe, os mais odiados, fazendo lembrar aquele 23 de Novembro de 2002 quando Figo regressou a Camp Nou com a camisola blanca, saíram derrotados mas sem vergonha do que fizeram, ao contrário de há uma semana na sua própria casa, em que se “sujaram para nada”.
O aniversário de “Mou”, faz nesta quinta-feira 49 anos, pode ser bem mais descansado apesar da eliminação. É que, pelo menos a exibição, lançou a escada à conquista do campeonato.
Ficha de jogo
Barcelona 2
Real Madrid 2
Jogo em Camp Nou, em Barcelona.
Barcelona
Pinto; Dani Alves, Piqué, Puyol, Abidal; Xavi, Busquets, Iniesta (Pedro, 30’); Messi, Fábregas (Thiago Alcântara, 70’), Alexis (Mascherano, 79’).
Treinador Pep Guardiola.
Real Madrid
Casillas; Arbeloa, Pepe, Sérgio Ramos, Fábio Coentrão; Diarra (Granero, 52’), Xabi Alonso; Ozil, Kaká (Callejón, 61’), Cristiano Ronaldo; Higuaín (Benzema, 61’).
Treinador José Mourinho.
Árbitro Teixeira Vitienes
Amarelos Diarra (25’), Sérgio Ramos (33’ e 88’), Messi (45’+1’), Granero (90’), Pepe (90’+2’).
Vermelho Sérgio Ramos (88’).
Golos
1-0, por Pedro, aos 43’;
2-0, por Dani Alves, aos 45’+3’;
2-1, por Cristiano Ronaldo, aos 68’;
2-2, por Benzema, aos 72’.
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O ex-treinador do Barcelona respondeu desta forma às críticas de Mourinho relativamente à pouca qualidade de algumas das equipas da Liga dos Campeões, numa clara alusão aos adversários dos catalães na prova.
Ainda assim, o actual seleccionador da Catalunha teceu elogios à qualidade de jogo da equipa comandada pelo treinador português.
“O Real Madrid está a jogar muito bem. Há um ano e meio bateu o recorde de pontos na sua história”, recordou, acrescentando que os “merengues” têm “uma grande equipa”.
No entanto, Cruyff fez questão de frisar que é o Barcelona que “tem vindo a conquistar títulos".
Na sequência do último jogo do Real para a Champions (os madrilenos golearam nesta terça-feira o Lyon por 4-0), Mourinho voltou a lançar indirectas à equipa liderada por Pepe Guardiola.
O português salientou que o grupo dos “merengues” é forte e destacou que noutros grupos “as grandes equipas tiveram mais sorte”, uma vez que a fraca qualidade dos adversários lhes permite inclusivamente “limpar cartões amarelos”.
“Até tive de procurar na Internet o país de origem de alguns deles”, referiu.
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"Só vai a touradas quem quer. Eu não costumo frequentar touradas mas isso não me dá o direito de querer proibi-las". Muito bem, sim senhor. Então podemos torturar pessoas numa prisão desde que uma minoria goste de se dedicar à causa, é isso? Quem não gosta - cala-se. E roubar? A minoria que rouba deve ser protegida? E lutas de cães? E de galos? Há quem goste, devemos respeitar e não proibir? Ou um cão vale mais que um touro? O Miguel tem um touro no quintal? E se eu lhe fanasse o cão (não sei se tem um mas supondo que sim e que não foi assado no espeto), o levasse até ao Campo Pequeno e com um grupo de amigos e passássemos toda a noite a espetar-lhe farpas no lombo, o Miguel gostava? E importava-se se a RTP patrocinasse a "corrida anual da matança do cão de Miguel Sousa Tavares" com os seus impostos? Posso indignar-me contra isso? É que eu gosto de cães... devo ser uma besta!
Bem se isto não é seguir o caminho da estupidez não sei o que será. Mas continuemos no trilho da barbaridade intelectual. Seguiu-se a comparação das touradas e hipotética proibição desta "arte" à proibição do programa Casa dos Segredos. Eu sou a favor das duas. Miguel Sousa Tavares é apenas a favor da segunda. Ora portanto sacrificar um animal ok. Assistir à barbárie intelectual de meia dúzia de animais racionais (aqui tenho dúvidas) é que não pode ser. "Até prova em contrário as pessoas raciocinam mais que os animais" - diz Miguel. Tem razão. Mate-se a bicharada toda. Afinal de contas para que servem as espécies para além da humana? Só dão trabalho. Sacanas.
Seguiu-se à alusão à ignorância e falta de informação das pessoas relativamente ao lado cultural do sacrifício do touro na arena, a história das touradas etc. Portanto depreende-se que para Miguel ignorantes são os que não gostam de ver Touros na arena a ser violentados, certo? "Goya, Picasso e Dalí pintavam touradas..."? E então? Picasso também pintou Guernica, gostaria ele de assistir a bombardeamentos alemães? De ver uma população morrer? Adoraria ele Hitler e Franco? E Goya? Não era a sátira e comédia um dos seus temas predilectos?
"Levada ao extremo a proibição dos touros de morte vai conduzir à extinção da própria raça". Bem com esta o Sr. Darwin ia sentir-se um perfeito idiota. Anos a desenvolver uma teoria e em três minutos Miguel Sousa Tavares dá-lhe cabo do trabalho. Fuck you selecção natural!
Mas continua: "Passa-se o mesmo com a caça. As pessoas têm a mania de proteger os animaizinhos". Tem razão Miguel. Vou já amanhã comprar uma caçadeira e lixar essa passarada toda que por aí anda. O burro mirandês também é uma espécie ameaçada. E se os começássemos a criar e depois sacrificássemos os bichos em praça pública? Não era giro? Salvávamos a espécie e nascia uma nova tradição? Afinal o que vale um burro? Dizem que nem as vozes chegam ao céu. São os caminhos da estupidez. Há vários, como os de Santiago. Cada um segue o que quer.
Via Expresso
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Hoje, na meia-final da Liga dos Campeões frente ao Barcelona, José Mourinho já terá uma nova ferramenta à disposição: o "Mourinho Tactical Board", software criado por uma empresa portuguesa.
José Mourinho é tão especial, tão especial, tão especial, que não tem um iPad nem um simples tablet, tem um... 'Moupad'. Ok, talvez seja exagero: José Mourinho tem de facto um tablet normal, mas com um software muito especial, chamado "Mourinho Tactical Board" .
Os mais fervorosos adeptos de futebol devem certamente estar recordados do mítico jogo de computador "Championship Manager" (que, atualmente, tem a companhia do 'irmão' "Football Manager"), lançado em 1992 - e que deixou muito boa gente sem dormir noites a fio.
Pois bem, o que José Mourinho e a equipa técnica do Real Madrid têm agora à disposição (em Windows PC, MAC OSx, Linux e Android - variante iPad ainda está em desenvolvimento) é uma espécie de "Football Manager", versão avançada, ainda que um dos criadores do software se ria com a comparação simplista e explique que "o design é essencialmente funcional".
Pedro Araújo é um dos diretores da empresa portuguesa Forward Green, sediada em Barcelos, e um dos criadores do software mais "especial" do mundo, que já está à venda para o público em geral (por €39,95). "Foi a equipa técnica [do Real Madrid] que nos solicitou um software que fosse de encontro às necessidades que eles têm", explica o gestor de 34 anos.
Depois de muito planeamento e reuniões com os treinadores, desde outubro do ano passado, surgiu finalmente o "Mourinho Tactical Board", que já foi destacado pelo jornal espanhol "Marca" como sendo uma das ferramentas de estimação do técnico do Real Madrid.
O "Mourinho Tactical Board" não é mais do que uma aplicação de gestão e planeamento tático (como se pode ver na fotogaleria acima), que ultrapassa em larga medida o famoso bloco de notas do técnico português. "Permite trabalhar o posicionamento global tático, lances de bolas paradas e colocar informação sobre a equipa adversária", explica Pedro Araújo.
O programa tem a aprovação de José Mourinho mas pode ser utilizado por qualquer treinador ou adepto. "Quem compra são os treinadores e pessoas ligadas ao futebol e ao desporto, as vendas têm sido razoáveis. Temos vendido em todo o mundo - desde a China aos EUA e ao Sri Lanka".
Em Portugal, Pedro Araújo diz desconhecer se o software já é utilizado por alguma equipa profissional. Mas, dado o toque de Midas de José Mourinho, é provável que não demore muito a que tal suceda. "Tudo o que está na aplicação foi pedido e aprovado - por José Mourinho, portanto o feedback não podia ser mais positivo".
Depois de brilhar nos mindgames, Mourinho também se coloca na linha da frente das novas tecnologias. Hoje, às 19h45, na meia-final da Liga dos Campeões... cuidado, Barcelona.
Via Expresso