Sexta-feira, 27.04.12
Bebés, o que fazer quando eles não querem dormir

NOITES BRANCAS COM O BEBÉ

O nosso filho de seis meses tem problemas de sono e nós já tentámos de tudo: diferentes horários para dormir, não fazer sestas para que ele fique mais cansado, mudar as canções de embalar, dar-lhe de mamar justamente antes de dormir, até já comprámos cortinas opacas para deixar o quarto dele totalmente às escuras. Ainda assim, continua a acordar a meio da noite e leva imenso tempo para voltar a adormecer. Eu e a minha mulher estamos sempre exaustos. O que podemos fazer?

 

Uma das coisas mais importantes a fazer é estabelecer uma rotina a nível da hora em que ele tem de ir para a cama – e mantê-la. Os bebés adoram – e querem – rotinas. Mudar constantemente irá apenas confundi-los fazendo com que lhes seja mais difícil perceber quando é, ou não, altura de dormir.

 

Na verdade, as rotinas não são apenas para os bebés. Se você é como a maior parte dos adultos, provavelmente tem a sua própria rotina nocturna; uma série de actividades que o ajudam a ficar pronto para ir dormir: ler alguns capítulos de um livro, ver um DVD ou talvez ter relações sexuais. Com os bebés acontece praticamente o mesmo: as rotinas “pré-dormir” fazem com que o bebé se sinta cansado pois associa-as ao próprio acto de dormir.

 

Criar uma rotina não tem nada de complicado. Pode ser tão simples como um aconchego, uma história, um minuto ou dois a fazer uma massagem, um biberão rápido ou música calma. A quantidade e a ordem das actividades não são importantes, certifique-se apenas de que está a ser coerente todos os dias. Aqui ficam algumas ideias que poderão ajudar:

 

- Brinque muito com o bebé enquanto está acordado. Exercitá-lo durante o dia vai ajudá-lo a dormir à noite; 

 

- Não brinque com os horários. Pode parecer lógico que saltar as sestas durante o dia vai ajudar o bebé a dormir mais durante a noite, mas, na verdade, o que acontece é o oposto. O seu bebé faz sestas porque precisa delas. Quando não descansa o que precisa durante o dia, toda a dopamina e adrenalina extra que circulam no corpo vão fazer com que se torne ainda mais difícil adormecer à noite;

 

- Faça a distinção entre dia e noite. Durante o dia, provavelmente pega no seu bebé ao colo, canta, bate palmas, faz jogos e todo o tipo de actividades para se envolver  com ele. Quando se entra no “modo noite” deverá falar menos, fazer muito menos actividades físicas e, geralmente, escurecer os ambientes;

 

- Não exagere. Baixar a luminosidade e tornar a casa um pouco mais silenciosa é o desejável, mas é necessário que o bebé consiga adormecer com as luzes acesas e algum barulho de fundo. Tentar que haja silêncio absoluto e total escuridão poderá ter o efeito oposto;

- Deite-o quando ele estiver ensonado, nunca enquanto ele estiver completamente desperto;

 

- Seja paciente. Os bebés conseguem ser muito barulhentos durante a noite. Tal como nós, eles acordam muitas vezes durante o sono e olham à sua volta para confirmar que o mundo continua a girar na sua órbita. Por isso, antes de se levantar a correr sempre que o bebé começa a choramingar, respire fundo e espere um minuto, é possível que ele volte a adormecer sozinho;

 

- Faça turnos. É um acto de cavalheirismo da sua parte partilhar a tarefa de se levantar a meio da noite com a sua mulher, mas não. Deixe que seja ela a fazer os primeiros turnos da noite, enquanto você dorme, depois comece o seu turno de madrugada enquanto ela descansa;

- Ponha os brinquedos de parte. Alguns bebés acordam a meio da noite, vêem todos os seus brinquedos, e decidem que querem brincar – e, claro, é mais divertido brincar consigo do que sozinho.

 

Retirado do Público



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Quarta-feira, 26.10.11
Hoje, 42% da população mundial vive em países onde não nascem bebés suficientes
Hoje, 42% da população mundial vive em países onde não nascem bebés suficientes (REUTERS)
O mundo está prestes a ter 7000 milhões de ser humanos — é na segunda-feira, 31 de Outubro, que nascerá o bebé que arredondará as contas, segundo as Nações Unidas. Mas a evolução da população mundial no próximo século é complicada, com os países mais ricos, onde se inclui Portugal, a envelhecerem e a perderem população, e os mais pobres, sobretudo em África, a crescerem ainda, segundo o relatório anual da ONU sobre o estado da população, hoje divulgado.

Portugal está bem colocado nos tradicionais índices civilizacionais: está em 11º na mortalidade até aos cinco anos, com 3,7 crianças falecidas em cada mil que nascem, e na esperança de vida surge com um dos mais elevados valores entre os 188 Estados da tabela, com 83 anos para as mulheres e 77 para os homens que nasçam até 2015.

Mas Portugal tem a terceira pior taxa de fertilidade no mundo, logo a seguir à Bósnia-Herzegovina e Malta: para o período 2010-2015, a previsão é que nasçam apenas 1,3 filhos por mulher em Portugal, bem menos do que os 2,1 necessários para a reposição das gerações.

Hoje, 42% da população mundial vive em países onde não nascem bebés suficientes para pelo menos substituir os seus pais. Isso é o que está a acontecer na maior parte dos países ocidentais, embora alguns sejam excepção, como a Islândia e a Irlanda.

As projecções das Nações Unidas apontam para que em 2050 deverão existir 9,3 mil milhões de seres humanos na Terra e mais de 10 mil milhões até ao fim do século. A maior parte deste crescimento ocorrerá nos países em desenvolvimento com maiores taxas de fertilidade – 39 em África, nove na Ásia, seis na Oceania e quatro na América Latina.

Enquanto no mundo desenvolvido a população está a envelhecer, em parte dos países em desenvolvimento o fenómeno é inverso. “Enquanto a falta de mão-de-obra ameaça as economias de alguns países industrializados, os potenciais migrantes desempregados dos países em desenvolvimento encontram cada vez mais fronteiras encerradas para a experiência que podem oferecer”, diz o relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a População. “E, apesar dos progressos na redução da pobreza extrema, o fosso entre os pobres e os ricos está a aprofundar-se em todo o lado”, completa o relatório.

Apesar do previsto aumento populacional nas próximas décadas, a velocidade a que a humanidade está a crescer está a diminuir: se demorámos 12 anos a passar de 6000 a 7000 milhões, devemos levar 13 anos para chegar aos 8000 milhões, e 18 anos para alcançar os 9000. Para chegar aos 10.000 milhões devemos ter de esperar até ao fim do século.

 

Via Público



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