Domingo, 05.01.14

Eusébio

O antigo futebolista morreu na madrugada deste domingo, vítima de paragem cardiorespiratória. Tinha 71 anos.

 

Eusébio morreu. Eusébio da Silva Ferreira, antigo futebolista do Benfica, morreu na madrugada de domingo em Lisboa, disse à Lusa fonte do clube.

 

A mesma fonte adiantou que Eusébio, 71 anos, morreu às 4h30, vítima de paragem cardiorespiratória. Eusébio estava em casa, sentiu-se mal por volta das 3h30 da manhã e foi chamado o INEM, mas já foi demasiado tarde. O corpo do antigo futebolista deverá ser transportado ainda este domingo para o Estádio da Luz, onde ficará dois dias. O funeral deverá realizar-se na terça-feira.

 

Nascido a 25 de Janeiro de 1942 na então Lourenço Marques, hoje Maputo, Eusébio tornou-se o maior símbolo do futebol português. Vindo de Moçambique, depois de ter jogado no Sporting de Lourenço Marques, chegou ao clube de Lisboa no Inverno de 1960. Foi nessa década que o “Pantera Negra” mais brilhou nos relvados, no Benfica e ao serviço da selecção de Portugal, no Mundial de 1966, onde foi o melhor marcador.

 

Sete vezes melhor goleador do campeonato português (1963/64, 64/65, 65/66, 66/67, 67/68, 69/70 e 72/73), duas vezes melhor marcador europeu (1967/68 e 72/73), Eusébio foi uma vez eleito melhor futebolista europeu mas é considerado um dos maiores futebolistas mundiais de todos dos tempos.

 

Foi 11 vezes campeão nacional pelo Benfica - alinhando em 294 jogos, nos quais marcou 316 golos -, ganhou cinco Taças de Portugal, foi campeão europeu em 1961/62 e finalista da Taça dos Campeões em 1962/63 e 67/68.

 

No total, foram 546 os golos que marcou pela selecção portuguesa e ao serviço dos clubes por que passou. Pelo Benfica, foram 473, em 440 jogos oficiais. Cometeu a proeza de marcar 32 golos em 17 jogos consecutivos, tendo ainda conseguido marcar seis golos no mesmo jogo em três ocasiões. O guarda-redes que mais golos seus sofreu foi Américo, do FC Porto (17).

 

Jogou no Benfica até 1975, tendo depois actuado ainda em clubes da América do Norte, no Beira Mar e no União de Tomar – esta última uma breve experiência que durou até Março de 1978, após o que regressou aos EUA para tentar uma efémera experiência no futebol indoor.

Participou em 64 jogos da selecção de Portugal, pela qual se estreou em 8 de Outubro de 1961.

 

No Mundial de 1966, em Inglaterra, em que Portugal foi o  terceiro classificado, venceu o troféu destinado ao melhor marcador da prova, com nove golos, e foi considerado o melhor jogador da competição.

 

Ficou célebre a sua actuação no jogo com a Coreia do Norte, dos quartos-de-final desse mundial, em que marcou quatro golos, contribuindo decisivamente para a vitória de Portugal a por 5-3, depois ter estado a perder por 0-3. "Foi o meu dia", recordou mais tarde,quando, no Mundial de 2010, na África do Sul, a equipa portuguesa voltou a defrontar a asiática.

 

Retirado do Público



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Segunda-feira, 18.06.12

Benfica empata final do futsal

O Benfica venceu neste domingo o Sporting nas grandes penalidades, por 4-3, que desempataram o resultado 1-1, e levou a final do campeonato português de futsal para o quinto jogo, na Luz, no próximo sábado.

 

Depois de ter ganho o primeiro jogo desta final por 5-1, na Luz, o Benfica permitiu a reviravolta ao Sporting, que ganhou os dois jogos seguintes por 2-1, o primeiro na Luz e o segundo em Loures. 

O quarto encontro, também em Loures, acabou empatado 1-1 (Deo inaugurou para o Sporting, aos 09 minutos, e Diego Sol igualou aos 13 minutos) e só nas penalidades ficou resolvido, a favor dos “encarnados”, depois de Caio Japa ter permitido a defesa de Vítor Hugo no remate decisivo. 

 

Retirado do Público



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Sábado, 16.06.12

Sporting a uma vitória do título no futsal

“Leões” voltaram a derrotar o Benfica, agora em Loures, por 2-1. Vitória no domingo pode ditar fecho do campeonato.


Foi um jogo bem disputado, intenso, onde os jogadores se portaram bem até ao apito final. Depois do apito, aconteram cenas lamentáveis e que em nada dignificam a modalidade.

O Sporting não podia contar com João Matos, que cumpria período de suspensão, mas já teve o precioso contributo do brasileiro Alex. 

No Benfica, a surpresa era a inclusão de Bebé no cinco inicial. O ambiente esteve hostil para um jogador em particular: Gonçalo Alves. O capitão do Benfica tem sido o centro das atenções nas redes sociais, devido à circulação de um video que mostra algumas entradas mais violentas do jogador nos dois primeiros jogos da final. 

Jogo intenso

A primeira parte foi dominada pelo Sporting. Logo aos três minutos, Pedro Cary rematou ao poste. Pouco depois, Bebé defendeu com o braço fora da área um remate de Deo e deveria ter sido expulso. As equipas procuravam manter a segurança e arriscar pouco, mas continuava a superioridade da equipa da casa, sempre com os olhos na baliza de Bebé. 

O Benfica rematou pela primeira vez aos 12 minutos por Joel Queirós. Um minuto depois, o guarda-redes do Benfica volta a defender fora da área mas desta vez não teve a mesma sorte e viu o vermelho directo. Em situação de superioridade númerica, o Sporting foi incapaz de aproveitar e marcar o primeiro golo da partida. 

Perto do final, o poste da baliza - agora de Marcão - voltou a abanar, depois de um remate de Alex.
Ao intervalo o resultado era 0-0. Um jogo intenso mas sem grandes rasgos de génio e com o Sporting sempre por cima.

Na segunda parte, o Benfica entrou muito melhor. Davi, Ricardinho e Joel Queirós provocaram muito perigo à baliza de João Benedito nos primeiros minutos. 

No minuto 27 o Sporting quase marcou: Deo falhou ao segundo poste. O Benfica respirava melhor e mais perto da baliza do Sporting quando César Paulo estava em campo, derivado do seu poderio físico e qualidade técnica. 

Ricardinho foi aparecendo a espaços nesta segunda parte, tentando agitando as águas mas sem consequências para o marcador. 

Aos 29 minutos o primeiro golo: Marinho de cabeça ao segundo poste, depois de uma grande assistência de Gonçalo Alves. Mas a festa durou pouco tempo. 

Nove segundos depois, uma jogada individual de Alex permitiu o empate ao Sporting. 

O minuto 39 foi o minuto mais relevante da partida: expulsão de Ricardinho por agressão a Djô - segunda expulsão do nº 10 benfiquista nesta final - e o golo de Deo, que daria a vitória aos "leões". 

O Benfica apostou então no guarda-redes avançado (Marcão) mas não conseguiu impedir que o Sporting se adiantasse na corrida pelo título.

Após o apito final, foram registadas várias cenas lamentáveis e que em nada dignificam a modalidade.

O quarto jogo, e último caso o Sporting vença, está marcado para amanhã às 14h30, novamente no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures.

 

Noticia do Público

 



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Quarta-feira, 06.06.12

Mantorras, o embaixador


O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, referiu que a homenagem a Mantorras é “um acto tão significativo e igualmente de enorme emoção e relevância” para os benfiquistas “como para o povo de Angola”. Vieira expressou “tristeza por ver fora do futebol” o ex-avançado e referiu que a modalidade é bonita “quando tem os melhores”.


“O futebol teve dias inesquecíveis quando Pedro Mantorras passou por ele e merecia o ter tido por mais tempo”, disse o dirigente, acentuando “a simplicidade e o talento” do angolano, de 30 anos, que sofreu, nos últimos anos, uma lesão num joelho.

O presidente do Benfica salientou que Mantorras será embaixador do clube “pelo seu carácter e pela sua entrega e não por acto formal”, e anunciou o jogo de despedida para 18 de Julho, no Estádio da Luz, entre equipas da Fundação Benfica e do ACNUR (Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados).

Por seu lado, o embaixador de Angola em Lisboa, José Marcos Barrica, notou que Mantorras “é um jovem que é um símbolo de resistência”, que teve o seu “percurso interrompido de modo abrupto, mas que vale pela sua firmeza e persistência”.

Também interveniente na homenagem, com a presença de Eusébio e elementos dos órgãos sociais do Benfica, o presidente do Sindicato dos Jogadores, Joaquim Evangelista, lembrou que o angolano “foi considerado um dos melhores do mundo na sua posição”.

Em referência ao facto de o angolano encerrar a carreira de futebolista com 30 anos, Evangelista afirmou ainda que “a realidade leva a constatar que, infelizmente, não escolhe os jogadores nem clubes e surge de surpresa”.

Com alguma emoção, Mantorras disse que viveu um dia “muito complicado”, explicando que “é difícil deixar de jogar com 30 anos” e admitindo que ainda pretendia jogar mais cinco anos. “Não foi fácil a decisão, mas tem de ser”, frisou Mantorras, campeão nacional em 2004-05 e 2009-10.

 

Noticia do Público

 



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Quarta-feira, 30.05.12

Membros das claques Juve Leo e No Name boys acusados pelo DIAP


O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa deduziu nesta terça-feira acusação contra 18 elementos das claques Juve Leo e No Name Boys envolvidos nos incidentes antes e durante o Sporting-Benfica, da I Liga de 2010-11.


A 6.ª Secção do DIAP acusou 16 elementos da Juve Leo, do Sporting, e dois dos No Name Boys, claque ilegal que acompanha o Benfica, pelos crimes de resistência e coacção, de ofensas à integridade física, de participação em rixa, de detenção de arma proibida e de arremesso de objectos ou de produtos líquidos em recinto desportivo.

Os factos reportam-se a 21 de Fevereiro de 2011, no Estádio José Alvalade, onde se realizou o encontro da 20.ª jornada da I Liga, que terminou com o triunfo do Benfica, por 2-0.

Nos incidentes, a Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve cinco indivíduos, dois afectos ao Benfica, no exterior do estádio, e os restantes ao Sporting, no interior.

Fora do recinto do jogo, as forças de segurança fizeram sete disparos de “shotgun” com balas de borracha, em resposta a petardos enviados pelos adeptos, em grupos de 30 a 40 elementos.

No topo sul do estádio José Alvalade, onde se concentram habitualmente adeptos do Sporting, a PSP foi forçada a intervir para impedir o arremesso de tochas.

Registaram-se confrontos e os adeptos arremessaram objectos contra os agentes, nomeadamente cadeiras e paus de bandeiras.

Os incidentes, dentro e fora do recinto, provocaram ferimentos em seis elementos da PSP.

No âmbito da investigação foram realizadas buscas domiciliárias e nas instalações da Juve Leo, tendo sido apreendidos estupefacientes e potes de fumo.

A Polícia de Segurança Pública fez várias detenções e o Tribunal Criminal de Lisboa determinou a quatro detidos a proibição de frequentarem estádios de futebol.

 

Noticia do Público



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Terça-feira, 29.05.12

Seis clubes da I Liga inscreveram Equipas B

As Equipas B de FC Porto, Benfica, Sporting de Braga, Sporting, Marítimo e Vitória de Guimarães estão já inscritas na Liga de Honra, confirmou nesta segunda-feira a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPF), em comunicado.


O prazo para de inscrição terminou hoje e, segundo nota do organismo, a mesma foi feita, pelos seis clubes, em conformidade com o regulamento, pelo que terão entrada directa na Liga de Honra a partir da próxima época, que foi alargada para 22 emblemas.

Entre os vários pressupostos de competição, as equipas B verão o seu raio de acção limitado ao campeonato secundário, sendo-lhes vedada a participação na Taça de Portugal e na Taça da Liga.

As equipas B devem fazer constar, na ficha técnica de jogo, um número mínimo de dez jogadores formados localmente, entre os 15 e 21 anos de idade, e que tenham sido inscritos na FPF há, pelo menos, três épocas desportivas.

Por outro lado, um jogador não poderá alinhar pela B se, em representação da equipa principal, tiver sido sancionado com cartões amarelos (em série ou por duplo amarelo) ou com cartão vermelho.

Tal deverá também ser cumprido no jogo seguinte da competição em que a equipa principal esteja envolvida, de modo a evitar que as equipas B sirvam para “limpar cadastros” do campeonato principal.

A proposta define ainda que as equipas B não podem estar na mesma divisão das formações principais e estão sujeitas à descida aos escalões inferiores.

A despromoção pode acontecer pela via competitiva ou no caso de a equipa principal descer à Liga de Honra, o que motivará a descida automática da respectiva equipa B à II divisão.

Face às alterações introduzidas na competição, a partir da época 2013/2014, sobem à Liga de Honra os três clubes qualificados no Campeonato Nacional da II Divisão, enquanto descem os clubes classificados nos três últimos lugares da tabela da Liga de Honra.

Os clubes que inscreveram equipas “B” na Liga de Honra são obrigados a pagar 50.000 euros por época, conforme foi aprovado na Assembleia-Geral (AG) Extraordinária da Liga no passado de 21 de Maio.

 

Noticia do Público



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Sexta-feira, 25.05.12

Ola John esteve na Luz e assinou por cinco anos


O extremo holandês de 20 anos tem uma clausula de 45 milhões de euros. Diz estar pronto para jogar no Benfica.


Ola John esteve nesta quinta-feira feira na Luz para assinar um contrato com o Benfica para as próximas cinco temporadas. Em entrevista ao canal do clube, o extremo de 20 anos, holandês de ascendência liberiana, diz estar pronto para vestir a camisola encarnada.

“Conheço o Benfica de nomes como o Rui Costa, um dos meus favoritos e, actualmente, destaco o Aimar”, disso Ola John, lembrando quando defrontou pelo Twente o Benfica na qualificação para Liga dos Campeões. “Aí reparei no Cardozo”.

“Vi os jogos do Benfica na fase de grupo com o Manchester, contra o Zenit e depois o Chelsea… O Benfica podia ter vencido [o Chelsea], mereceu chegar onde chegou mas pode ir mais longe”, referiu.

O extremo, que diz jogar com os dois pés e ser-lhe indiferente de jogar na esquerda ou na direita, relembrou os tempos que passou na Holanda.

“Joguei oito anos no Twente e estou ansioso por jogar agora no Benfica. Posso fazer boas transições, tenho velocidade, gosto de cruzar, notou-se isso no jogo com o Benfica, marco golos”, disse John, que analisou a Liga portuguesa.

“Este é um bom momento na minha carreira, é um passo em frente este e acertado.
Na Holanda joga-se o futebol pelo futebol. Aqui é mais defensivo, as equipas menos fortes defendem com muitos homens. Vai ser um grande teste para mim”, afirmou.

Sobre Messi ou Ronaldo? “Gosto do Messi e do Ronaldo, mas o Messi marca mais golos”, contou, dizendo ainda que espera vir a ser convocado para a selecção da Holanda.

“Sim espero jogar um dia, duas semanas antes dos convocados lesionei-me num tornozelo, mas no futuro, se jogar bem no Benfica serei chamado”.

 

Retirado do Público



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Filipe Vieira: “Um ladrão não deixa de ser ladrão por declamar poesia”

 

O presidente do Benfica afirmou que os incidentes de quarta-feira no pavilhão Dragão Caixa, no Porto, foram “uma vergonha para o desporto e para o país”.


“O que se passou é uma vergonha para o desporto, para o país e para as instituições desportivas. Só não é uma vergonha para quem não tem, nem nunca teve vergonha na cara”, afirmou Luís Filipe Vieira, num discurso proferido no camarote presidencial do Estádio da Luz, onde o dirigente recebeu a equipa de basquetebol, que quarta-feira se sagrou campeã nacional. 

A formação “encarnada” conquistou o 23.º título da sua história, ao vencer no pavilhão do FC Porto por 53-56, no quinto e último jogo dos “play-off” da Liga portuguesa. No final do jogo, o arremesso de objectos, incluindo cadeiras, no pavilhão Dragão Caixa impediu a entrega do troféu de campeão nacional e obrigou o Benfica a sair de campo sob protecção policial. 

“Ainda têm a lata de falar em apagões quando a sua história foi marcada por fruta, corrupção e compadrio. O seu sucesso é e foi construído com base na maior mentira do desporto português”, frisou Vieira. 

Sem nunca identificar directamente os alvos das suas criticas, o presidente do Benfica considerou que o “sistema ainda não acabou” e que continua baseado “na intimidação, na violência e nos favores”. 

“Na vida, como nos livros, um ladrão não deixa de ser ladrão por declamar poesia, ou por ir ao Papa. Um fugitivo da justiça não o deixa de ser apenas porque alguns juízes decidiram assobiar para o lado”, referiu. 

Luís Filipe Vieira garantiu ainda que o Benfica “não vai parar enquanto não limpar o desporto português”. 

“As nossas razões podem não chegar à UEFA, como não chegaram as escutas da fruta, como não chegaram para a justiça portuguesa as escutas do café com leite, mas nós não vamos parar enquanto não limparmos o desporto português”, concluiu o dirigente máximo do clube da Luz. 

 

Noticia do Público



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Quinta-feira, 24.05.12

s imagens de Carlos Lisboa que indignaram o Dragão

As imagens de Carlos Lisboa que indignaram o Dragão

O último jogo da final do campeonato português de basquetebol, que consagrou o Benfica como novo campeão nacional, foi marcado por incidentes no final, com os adeptos do FC Porto a arremessarem objectos para o terreno de jogo e impedindo os “encarnados” de festejarem.

O Porto Canal, que transmitiu o jogo da última quarta-feira em directo, divulgou imagens dos gestos de Carlos Lisboa, técnico do Benfica, durante as celebrações da vitória que terão indignado os adeptos portistas.

“O comportamento do treinador do Benfica foi simplesmente vergonhoso. Fui-lhe dizer que ele tem de ter respeito na casa do FC Porto. Foi campeão nacional, mas não vai ter os parabéns da minha parte porque não merece. O que ele fez foi incendiar o ambiente”, afirmou ao Porto Canal Nuno Marçal, capitão do FC Porto. 

“Tem de haver respeito pela massa associativa, que se portou lindamente. É uma claque ‘à campeão’ e esta derrota não nos vai afectar em nada”, acrescentou o basquetebolista.


O vídeo dos gestos de Carlos Lisboa

 

Retirado do Público



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Agressões marcam jogo do título de basquetebol ganho pelo Benfica

A equipa de basquetebol do Benfica selou a temporada com uma vitória decisiva (56-53) em casa do Dragão, resultado que garantiu o23.º título nacional da modalidade ao emblema lisboeta. Os "encarnados" tiveram de receber o troféu no balneário, onde ficaram retidos durante hora e meia, devido a distúrbios provocados por adeptos no Dragão Caixa, o pavilhão do FC Porto. Os portistas acusam a polícia de agressões gratuitas.

A partida pôs fim a um play-off renhido (3-2), ganho pelas "águias" no último dos cinco encontros. De acordo com a Lusa, o conflito que manchou o jogo terá começado com uma troca de palavras entre o treinador do Benfica, Carlos Lisboa, e jogadores do FC Porto, que provocou uma reacção do portista Nuno Marçal.

Uma das versões, contada pelo Jornal de Notícias, é a de que o treinador "encarnado" não se conteve nos festejos do título logo após o jogo e terá dirigido insultos para as bancadas. O jogador Nuno Marçal foi pedir explicações a Carlos Lisboa e desencadeou-se uma série de distúrbios, com arremesso de objectos, que levaram a polícia a intervir. O jornal O Jogo conta que os primeiros momentos da festa do título até foram pacíficos com os jogadores das duas equipas a cumprimentarem-se no final.

O pavilhão estava repleto de adeptos, registando um recorde de assistência (2237 espectadores), acrescenta por seu lado o jornal A Bola. Com as bancadas a ferver, a PSP tentou evacuar os lugares da assistência, mas o ambiente tenso descambou em confrontos. "Em termos desportivos este tipo de acidentes são deploráveis", declarou o presidente da Federação Portuguesa de Basquetebol, Mário Saldanha, em declarações ao mesmo diário desportivo.

O jornal Record relata, por sua vez, que mal acabou o encontro, a equipa benfiquista concentrou-se para a esperada celebração debaixo de uma monumental vaia. O clima hostil registou uma escalada quando o técnico Carlos Lisboa respondeu às sucessivas provocações vindas das bancadas, acrescenta o mesmo jornal.

Quem não gostou da carga policial sobre os adeptos foi o presidente do FC Porto. Jorne Nuno Pinto da Costa e outros membros da direcção da SAD portista desceram do camarote presidencial e protestaram, de forma bastante acesa, com um representante policial. Mais trade, em comunicado, o clube acusou a polícia de ter batido "nos cidadãos indiscriminadamente", num apostura "incompreensível e inaceitável". "A polícia agrediu indiscriminadamente espectadores, entre os quais mulheres e crianças", afirma o mesmo comunicado do FC Porto, que exige um inquérito para se apurar responsabilidades pela "agressão à bastonada de cidadãos anónimos".

 

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Sexta-feira, 18.05.12

Hugo Vieira certo no Benfica por quatro temporadas

O extremo português do Gil Vicente assinou esta quinta-feira com o Benfica um contrato válido até 2016, avança o jornal A Bola. O jogador esteve próximo de rumar ao Sporting, mas acabou por assinar pelo emblema da Luz.


No final da temporada, Hugo Vieira era um dos jogadores do Gil Vicente com mais mercado e a sua saída era vista como inevitável, até porque terminava contrato com o clube e a hipótese de renovar era remota. 

Inicialmente, o avançado português esteve em contacto com o Sporting e muito perto de assinar pelos "leões". Mas uma reviravolta no processo acabou por levá-lo ao Estádio da Luz.

Agora, aos 23 anos, e depois de uma passagem sem êxito pelos franceses do Bordéus, Hugo Vieira vai jogar pela primeira vez num "grande". Na temporada passada, fez 10 golos (cinco na Liga e outros tantos na Taça da Liga) e em 2011-12 disputou 33 jogos e apontou sete golos (seis na Liga e um na Taça da Liga).

 

Retirado do Público



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Quarta-feira, 16.05.12

Mancini gostaria de ser campeão pelo Benfica

Numa entrevista concedida ao jornal "Corriere dello Sport", o treinador italiano que conquistou o título inglês ao serviço do Manchester City revela o desejo de treinar na Luz.


A confissão de Mancini surge no Corriere dello Sport após lhe ser perguntado se gostaria também de ser campeão em Espanha.

"Vencer no estrangeiro é o meu sonho. Sim, gostaria de conquistar a Liga espanhola mas também ser campeão em Portugal, à frente do Benfica. São clubes que fizeram a história do futebol: estou preparado para tudo, mas agora só penso no City", respondeu o treinador que já tem no seu currículo o título italiano e inglês.

Na mesma entrevista, Roberto Mancini considera que ganhar em Inglaterra é mais difícil do que ser campeão em Espanha.

Mancini conquistou quatro Taças de Itália: duas ao serviço da Fiorentina e da Lazio e outras duas à frente do Inter de Milão. Foi como treinador do Inter que Mancini obteve ainda duas Supertaças e três campeonatos italianos, tornando-se no mais bem sucedido técnico do Inter nos últimos dez anos.

Os fracos resultados na Liga dos Campeões levaram a que fosse despedido e substituído por José Mourinho.

A 19 de Dezembro de 2009, foi anunciado oficialmente como técnico do Manchester City, à frente do qual conquistou a Premier League.

 

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Sexta-feira, 11.05.12

Vitor Pereira e as desculpas esfarrapadas dos outros


O treinador do FC Porto, Vítor Pereira, mostrou-se imune às críticas oriundas de vários sectores do Benfica sobre a conquista da Liga portuguesa de futebol pelos “dragões”, considerando que “ficaria admirado se reconhecessem mérito”.


Vítor Pereira falava nesta quinta-feira, na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Rio Ave, relativo à 30.ª e última jornada da Liga portuguesa, em que praticamente não abordou a deslocação a Vila do Conde, acabando por fazer um balanço da época.

“Já estávamos à espera disto. Nós neste clube estamos preocupados é em melhorar no próximo ano em vez de nos preocuparmos com coisas que não existam. Quem quiser comprar que compre”, referiu o treinador já virtual campeão nacional.

O treinador considerou “indiscutivelmente” Hulk como o melhor jogador do campeonato e fez ainda “mea culpa” da reacção após a derrota em Barcelos, em que disse que as faixas podiam ser já entregues ao Benfica, por ter sido um jogo com uma arbitragem infeliz.

Vítor Pereira concluiu o raciocínio acrescentando que o FC Porto “acredita no trabalho, no espirito de sacrifício e na união do grupo e assim segue colecionando triunfos imune às críticas”.

O treinador escusou-se a abordar a sua continuidade no clube, dizendo que “esse é um assunto sem assunto e que não faz sentido nenhum”, dado que “não há mais nada a dizer”, e revelou que a próxima época já está a ser preparada longe da praça pública.

“O clube trabalha sempre com antecedência e já está a preparar a próxima época. As coisas estão a andar e sobre este assunto não tenho mais nada a dizer”, disse, recordando a máxima dos “dragões” que passa por “ganhar todas as provas em que está inserido”.

Em relação à época que está quase a acabar, Vítor Pereira reconheceu que o mais difícil foi gerir as expectativas do grupo, após as conquistas da última temporada e que a derrota com a Académica, para a Taça de Portugal, foi o ponto de viragem.

“A grande dificuldade para mim ou para outro qualquer treinador seria ultrapassar e gerir essas expectativas legítimas de quem ganhou tudo na última época, mas o tomar consciência disso ajudou”, acrescentou o treinador, considerando fundamental para a conquista do título a união entre todos os sectores do clube.

Vítor Pereira, que vaticinou ainda muitos êxitos para a sua carreira, discordou com o rótulo de que com o FC Porto qualquer treinador se arrisca a ser campeão, reportando para a história do clube.

“Esta profissão é um desafio permanente. Há momentos das épocas em que a tensão é enorme. Vou dar provas ao longo da minha carreira que tenho competência para ganhar títulos. É preciso muito trabalho, dedicação, competência, um bom plantel e uma boa estrutura”, disse.

O treinador negou que a equipa iria jogar o último jogo toda “virada” para Hulk, com o intuito de ajudar o brasileiro a chegar ao topo dos melhores marcadores, mas não escondeu que a conquista dos títulos individuais constitui um atractivo suplementar.

“Não temos por hábito isso. O que conta é o colectivo, a equipa”, adiantou. Vítor Pereira formulou ainda o desejo de terminar a época com o melhor ataque e defesa.

Ainda de acordo com o técnico, o FC Porto viveu momentos difíceis, como a eliminação da Liga dos Campeões e da Taça de Portugal, pela Académica, que marcou o tomar de consciência que o clube tinha de arrepiar caminho e focar mais naquilo que eram os objetivos.

“Foi um momento fundamental para nós. Às vezes nas derrotas, por muito dolorosas que sejam, surgem os momentos de viragem. E foi o que nos aconteceu. Levou-nos ao título num campeonato bem disputado e discutido jogo a jogo”, referiu.

Vítor Pereira considerou ainda como único ponto negro da prova, que chega este sábado ao fim, a situação vivida pela União de Leiria, que “não dignificou em nada o campeonato nem o futebol português”.

 

Retirado do Público



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Terça-feira, 08.05.12

Quando se discute o futuro de Jorge Jesus no comando técnico do Benfica, um interessante exercício mental é tentarmos vestir a pele de Luís Filipe Vieira. Até pela razão óbvia de que o presidente benfiquista não deixará de pesar bem qual a decisão que melhor servirá o futuro do clube. Mas também porque o líder do Benfica irá, garantidamente, ter em conta o facto de este ser um ano em que ele próprio terá de se sujeitar ao processo eleitoral no clube, previsto para Outubro. E Vieira quer continuar a ser presidente.

A entrevista que Jorge Jesus deu ontem ao jornal A Bola como que serviu para reforçar as informações de que a vontade actual de Vieira passa por manter Jorge Jesus. Isso percebe-se, desde logo, pela circunstância de a entrevista ter sido dada nas instalações do próprio Benfica. Mas também pela escolha criteriosa que o treinador fez das suas palavras, o que indicia um trabalho preparatório junto do director de comunicação, João Gabriel.

Isso transparece, por exemplo, na defesa cuidada que Jesus fez do próprio Luís Filipe Vieira. O técnico não se limitou a elogiar o trabalho do presidente do Benfica: rotulou de enorme injustiça as pinturas com frases irónicas e de contestação ao presidente que nos últimos tempos têm surgido nas imediações do Estádio da Luz (no último fim-de-semana, esta situação repetiu-se, mas no Estádio dos Arcos, em Vila do Conde, onde horas depois o Benfica perderia matematicamente o título para o FC Porto).

Importa fazer um parêntesis para analisar melhor o significado das pinturas contestatárias. São, arrisco dizê-lo, quase de certeza responsabilidade de um pequeno grupo ligado às claques benfiquistas. É evidente que a generalidade dos benfiquistas está descontente com o quinto campeonato perdido nos últimos seis anos para o FC Porto. E muitos deles até responsabilizarão Vieira pela situação. Mas não foram certamente esses que vilipendiaram e insultaram os dirigentes, os treinadores e os jogadores imediatamente após a vitória da Taça da Liga, em Coimbra. Por muito pouco valor que atribuíssem à taça conquistada, os adeptos normais jamais iriam escolher aquele momento de festa para contestar o presidente, o treinador e tudo o mais que lhes surgisse pela frente equipado de vermelho. 

Mas, não tenhamos ilusões, é forte a possibilidade de aquela minoria contestatária estar a ser instrumentalizada e ao serviço de pessoas interessadas em desgastar a imagem de Vieira e/ou Jesus. As claques dos nossos principais clubes funcionam hoje em dia como braços armados de interesses mal confessados. Por vezes, há mesmo fortes indícios de existir uma acção concertada com altos responsáveis dos respectivos clubes.

Ora, é provável que esta estratégia de contestação a Vieira e a Jesus prossiga e alastre até ao final do campeonato. E isso é bem capaz de funcionar até a favor dos que são apoiantes de Vieira, mas que gostariam de o ver dispensar Jorge Jesus. Este é também o sentimento de alguns dirigentes, que não deixaram de pressionar o presidente alertando-o para o perigo de a sua reeleição poder ser prejudicada pela insistência num treinador em baixa de popularidade. Com a mudança estatutária que impede praticamente todos os seus potenciais rivais de se lhe apresentarem como alternativas, Vieira dificilmente terá a reeleição em perigo. Mas o actual presidente não quererá passar pelo mínimo risco de vexame...

Garantido é que as notícias que surgiram nos últimos dias dando conta de contactos com outros treinadores ou são falsas ou inexactas. Neste último grupo encontra-se a informação de que Vieira terá abordado Rui Faria, o braço-direito de José Mourinho. Por interposta pessoa, o contacto existiu de facto, mas foi já há algum tempo e não teve nada a ver com a recente perda da Liga para o FC Porto. E a hipótese morreu logo ali, até porque Rui Faria não mostrou vontade de se mudar para a Luz.

De então para cá, Vieira terá reforçado a opinião de que a melhor solução passa por manter o treinador durante o ano de contrato que lhe resta. Jesus ganha quatro milhões de euros brutos por ano e dispensá-lo antes do final do contrato teria sempre custos muito elevados.

Jorge Jesus está a terminar a terceira época na Luz e, desde 1973/74, o único treinador que permaneceu quatro anos no clube foi Jimmy Hagan. Mas o inglês tinha sido campeão nos três anos anteriores, enquanto Jesus só consegue juntar as três mal amadas taças da Liga ao título do primeiro ano. 

Na hora de fazer contas à vida do treinador, Vieira também não terá deixado de avaliar a popularidade de Jesus no balneário. Fruto da sua personalidade impulsiva e egocêntrica, que o faz falar quase sempre na primeira pessoa, Jesus passa por ser um treinador de desgaste rápido na relação com os jogadores. Mas essa avaliação só pode ser feita por quem observa o dia-a-dia da equipa. E Vieira não terá deixado de avaliar as informações que lhe chegam de António Carraça, que não terão sido suficientemente negativas e de molde a travar, por si só, a continuidade do treinador.

Outro factor que Vieira terá levado em consideração é a certeza de que Jesus é um técnico de qualidade. Tem alguns defeitos, cometeu erros, o principal dos quais acabou por ser agora reconhecido pelo próprio Jesus, quando admitiu que, se fosse agora, "teria colocado menos ovos na Champions". Mas, tudo somado, resta a garantia de que sabe formar uma equipa competitiva, conquistar posições honrosas nas provas europeias e, nada despiciendo, valorizar os jogadores. 

Claro que houve também que avaliar a vontade do próprio Jorge Jesus. Mas ele é agora claramente um treinador menos na moda do que era há dois anos, quando se afirmou como o criador do vendaval ofensivo que fez o Benfica ganhar o campeonato. E, até porque já não há assim tantos clubes europeus que lhe paguem o que ganha na Luz, importa a Jesus arriscar mais um ano num clube que lhe pode dar mais currículo.

Nesse sentido, Jesus pode não ter medido bem as implicações da frase que deu origem à manchete de A Bola ("FC Porto? Quem chega ao topo não quer andar para trás"). Teria talvez sido mais sensato se se tivesse limitado a afirmar que está no Benfica "de corpo e alma", nada interessado noutros projectos e que a única coisa que o motiva relativamente ao FC Porto "é ganhar-lhe". Mas, influenciado ou não, Jesus não resistiu a acrescentar algo que a única coisa que verdadeiramente lhe garante é a animosidade dos adeptos do FC Porto. E a quase certeza de que não fará parte de uma eventual lista de substitutos de Vítor Pereira. Ora, se havia também algo que dava força à posição de Jesus na Luz era o medo que o presidente benfiquista tinha de ver o seu actual treinador mudar-se para o Dragão. Jesus deitou assim ao lixo uma carta que já lhe tinha valido uma renovação de contrato milionária...

 

Retirado do Público



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Sexta-feira, 04.05.12

http://desporto.publico.pt/noticia.aspx?id=1544770

João Bartolomeu, presidente da SAD da União de Leiria, confirmou na tarde desta sexta-feira, que a equipa vai jogar no Estádio da Luz, contra o Benfica.


“Vamos estar presentes no Estádio da Luz. A União de Leiria vai continuar com o futebol profissional”, afirmou Bartolomeu em conferência de imprensa realizada em Fátima, após uma reunião com o técnico José Dominguez.

Esta declaração surge poucas horas depois de o presidente da União Desportiva de Leiria, Mário Cruz, ter confirmado a intensão de desistência da equipa profissional da Liga portuguesa de futebol.

"Não há qualquer hipótese de volte face. O jogo é amanhã (sábado), os jogadores tiveram conhecimento do apelo (de João Bartolomeu), ponderaram e não voltaram. Com os juniores, não vamos à Luz, não há condições para isso", garantiu à Lusa Mário Cruz.

Só que, horas depois, João Bartolomeu anunciou a reviravolta e assegurou que a U. Leiria vai permanecer na competição e jogará contra o Benfica, no Estádio da Luz.

Bartolomeu reconheceu que a equipa que a União vai apresentar “não é competitiva”, mas acrescenta que os “juniores têm muito valor”. 

O presidente demissionário da SAD leiriense reforçou ainda a intenção de avançar com um processo para os 13 jogadores que não voltaram atrás no processo de rescisão colectiva (alegando a existência de três e quatro meses de ordenados em atraso), argumentando que a carta de rescisão chegou na última quarta-feira e que os mesmos jogadores não poderiam ter faltado ao treino do último sábado e ao jogo com o Feirense.

“Os atletas são os menos culpados. Pedimos desculpa por não ter pago os salários de Janeiro, Fevereiro e Março. Na carta que eles receberam hoje vão entender a gravidade da situação. Vamos agir judicialmente. Eles incorreram em várias infracções e a União passa de devedor a credor”, frisou Bartolomeu, acrescentando que, a partir de segunda-feira, os processos vão dar entrada nos tribunais civis.

“O departamento jurídico da SAD conhece bem a lei do trabalho. Vai haver penhora de créditos e bens dos atletas. Vão ser indemnizações muito grandes”, observou o presidente da SAD, garantindo, no entanto, que está disponível para receber os atletas de volta.

Bartolomeu deu ainda a entender que a União está a ser vítima de uma conspiração, mas que tem recebido solidariedade de muitos clubes. “Há que abater a SAD do Leiria e o presidente do Leiria”, frisou.

 

Retirado do Público



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Benfica, Jesus chuta para canto, a culpa é dos árbitros

Em entrevista ao jornal A Bola, o treinador do Benfica fez já um balanço sobre a época dos "encarnados", que se aproxima do final. Jorge Jesus reconhece que a aposta forte na Liga dos Campeões prejudicou a performance na Liga, mas foi aos eventuais erros de arbitragem que atribuiu a maior responsabilidade pela derrota na prova.


"Se fizer as contas em relação aos pontos perdidos nesses jogos, com os erros cometidos, faz toda a diferença. São erros que valem o campeonato. Aqui temos de jogar não apenas contra a equipa adversária, temos de fazer sempre muito mais, porque fazer o suficiente não chega", afirmou o técnico, concretizando: "Sem os casos destes jogos e de outros, não tenho dúvidas de que o Benfica teria sido campeão".

No entender de Jesus, porém, esta não é a única explicação para a derrapagem dos "encarnados". Se fosse hoje, o treinador admite que teria poupado mais a equipa na UEFA para apostar no campeonato. "Teria, efectivamente, colocado menos ovos na Champions. Não por não termos um plantel suficientemente forte, mas porque a nossa vantagem na Liga não era suficientemente confortável para fazer o que fizemos", admite.

A continuidade da actual equipa técnica também foi um dos temas abordados e Jesus foi peremptório quando confrontado com a possibilidade de poder rumar ao FC Porto. "Isso nunca foi assunto. A única coisa que quero do FC Porto é ganhar-lhes. Quem alcança o topo não pode ambicionar descer", assinalou, garantindo que, "se fosse por uma questão financeira, teria saído em Janeiro para o estrangeiro".

 

Retirado do Público



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Sexta-feira, 20.04.12

Jesus: O Benfica ainda pode ser campeão

Apesar dos quatro pontos de atraso em relação ao FC Porto, Jorge Jesus acredita que o Benfica ainda está na luta pelo título e diz que os "encarnados" não irão facilitar no jogo deste sábado na Luz frente ao Marítimo.


"Faltam quatro jogos e ainda temos muitas responsabilidades nos objectivos que traçámos. Temos possibilidades de chegar ao primeiro lugar, é difícil mas ainda acreditamos", referiu o técnico benfiquista, classificando a formação madeirense como "a surpresa do campeonato" que, devido à final da Taça da Liga no último fim-de-semana, teve "o tempo necessário para se apresentar nas melhores condições".

Jesus não espera nem promete grandes surpresas no jogo deste sábado: "Estamos no fim do campeonato. As ideias das duas equipas já estão bem definidas. Vai ser um jogo difícil, mas não penso que alguém possa surpreender."

Após a conquista da Taça da Liga na final frente ao Gil Vicente, os jogadores "encarnados" enfrentaram alguma contestação por parte de alguns adeptos, uma situação que Jorge Jesus considerou normal: "O Benfica tem muitos adeptos, cada um tem o direito de se manifestar. Gostávamos que isso não acontecesse, mas temos de perceber."

Sem Witsel, castigado, e com Aimar em dúvida (mas foi convocado), Jesus admite que terá de fazer várias mudanças no meio-campo "encarnado". "Não sabemos se o Aimar vai estar em condições e, com o Axel [Witsel] de fora é normal que tenha de fazer alturações ao que é o meio-campo habitual do Benfica", observou.

A arbitragem voltou a ser um tema abordado por Jorge Jesus, mas não aprofundado. "Nos momentos certos falei sobre a arbitragem, mas sobre aquelas arbitragens que tiveram a ver com o Benfica. Não me quero alongar, nem preciso, gosto de falar do que vejo. Foi nesses momentos que tive criticas positivas e negativas. Também dei os parabéns quando entendi que devia dar."

 

retirado do Público



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Sexta-feira, 13.04.12

Jesus: O futuro a Vieira pertence


Já eliminado da Taça de Portugal e da Liga dos Campeões, e com uma desvantagem de quatro pontos em relação ao FC Porto no campeonato, o Benfica tem na Taça da Liga a sua melhor hipótese de conquistar um troféu esta época e Jorge Jesus diz que não é ele quem tem de falar no seu futuro no clube depois de um ano em quea equipa tem sofrido algumas desilusões.


"Respondo com uma frase que já disse: a verdade é a soma de todas partes. Se quiser ir mais longe até dos três anos que levo à frente do Benfica. Isso é que é a verdade. E depois, essa pergunta não se coloca a mim, mas às pessoas que mandam e têm responsabilidade no Benfica. Os juízos de valor fazem-se pelas partes todas", afirmou o técnico "encarnado" nesta sexta-feira em conferência de imprensa de antecipação da final da Taça da Liga, marcada para amanha, com o Gil Vicente.

Jesus reafirmou a vontade do Benfica em conquistar o troféu pela quarta vez - os "encarnados" venceram três das quatro edições -, considerando que a competição tem assumido cada vez maior importância no calendário do futebol português. "Esta Taça da Liga é cada vez mais importante na calendarização do nosso futebol, está a evoluir", frisou Jesus, salientando, no entanto, que um eventual triunfo na final deste sábado "não salva época nenhuma".

"Uma final não tem vencedores antecipados. O Benfica vem com a responsabilidade de querer ganhar esta final porque acha que é importante, respeitando o nosso rival que tem as suas qualidades. Para estar aqui eliminou o Sporting e o Sp. Braga. É uma equipa com identidade que defende bem e sai bem no contra-golpe, com bons jogadores, e que coloca imensas dificuldades", acrescentou o técnico benfiquista que já venceu duas vezes o troféu.

 

Via Público



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Quarta-feira, 11.04.12

Podemos olhar para a segunda volta ou apenas para o que já se disputou do último terço da I Liga de futebol. A conclusão é sempre a mesma: o Benfica foi quem teve pior desempenho entre os quatro primeiros da classificação. Após a derrota em Alvalade e o mais que provável adeus às esperanças de chegar ao título, impõe-se uma questão na ordem do dia da actualidade da Luz. Como evitar a quebra de rendimento na fase decisiva da temporada?

 

Mais do que discutir a intensidade do contacto da mão de Luisão com no pescoço de Van Wolfswinkel ou a barreira psicológica dos árbitros quando se trata de marcar penaltis no primeiro minuto, o verdadeiro debate sobre a desilusão benfiquista tem de se centrar na incapacidade da equipa para resistir à erosão do tempo e do esforço. Uma coisa são as vicissitudes de cada jogo, outra, bem diferente, são as tendências. E o Benfica de Jorge Jesus parece apontar para uma constante: apesar dos investimentos no mercado e do reforço da equipa (que terá, muito provavelmente, o melhor banco de suplentes da I Liga), a chegada da Primavera não traz alegrias.

Se a classificação actual fosse baseada apenas nos resultados já apurados da segunda volta (a partir da jornada 16), o Sporting de Braga estaria na frente, com 27 pontos (nove vitórias, nenhum empate, duas derrotas). Um início de época titubeante e o facto de as duas – recentes – derrotas terem acontecido perante os rivais directos explicam o actual terceiro lugar dos minhotos. Contabilizando apenas os onze encontros da segunda metade da prova, o FC Porto ocuparia a segunda posição, com 26 pontos (8v/2e/1d), enquanto o Sporting somaria 22 (7v/1e/3d). O Benfica somaria apenas 20 (6v/2e/3d).

Se apertarmos um pouco mais o crivo, cingindo-nos às jornadas já disputadas do último terço da Liga (da 20.ª em diante), então o FC Porto já aparece na frente (17 pontos), seguido de Braga e Sporting (ambos com 15). Nos últimos oito jogos, o Benfica somou apenas 11 pontos, com um índice de aproveitamento bem pobre: três vitórias, dois empates, duas derrotas.

Na Luz, há de tudo um pouco. Um posto, o de lateral-esquerdo, monopolizado por um jogador vulgar (Emerson) e afectado pelas críticas. Um futebolista genial – Gaitán – a quem os elogios de Alex Ferguson só fizeram mal (o jovem argentino precisa que lhe expliquem que as estátuas, apesar do talento do artista, só brilham porque são colocadas em cima de um pedestal; e o pedestal é feito de pedra, tijolo, argamassa; enfim, trabalho...). Há ainda opções no banco pouco ou mal utilizadas (Matic, Capdevila, Ruben Amorim – que entretanto saiu), mistérios de sub-rendimento (Saviola), desaparecidos em combate (Cardozo), reforços sem grande efeito prático (Djaló), desequilibradores intermitentes (Aimar, Rodrigo, Nolito).

E há, fundamentalmente, dois problemas sérios: a inexistência de uma política de rotatividade na equipa (o Benfica é a formação de topo que menos roda os seus jogadores) e a indisciplina. Até prova em contrário, estou convencido de que esta tem sido reflexo da frustração causada pela falta de pernas... Vejam-se as mais recentes expulsões em jogos grandes, onde uma equipa experiente e bem dirigida não pode arriscar ficar em inferioridade numérica.

Seja pelo físico, seja pelo ânimo, a verdade é que a equipa do Benfica chega à fase decisiva da época muito fragilizada. E isso tem de ser responsabilidade do treinador. Jorge Jesus parece ter progredido em termos de realismo na abordagem táctica às partidas – na sua primeira época, recorde-se, jogou fora na Liga dos Campeões como se estivesse no terreno de equipas menores do nosso campeonato... e deu-se mal. Mas a gestão do plantel continua a ser o seu ponto fraco.

Seja pelo que disse publicamente em vésperas dos quartos-de-final da Liga dos Campeões (dando a entender que a missão já estava cumprida); seja pela incapacidade para “chicotear” os jogadores na fase decisiva da temporada; seja, enfim, pelo incrível desperdício de uma vantagem que parecia decisiva no campeonato, Jesus parece não estar ainda à altura do que este Benfica podia ser. Será ele capaz de dar novo salto qualitativo ou assistimos ao fim de um ciclo?

 

Luís Francisco

 

Retirado do Público

 



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Terça-feira, 10.04.12

1. O Benfica não teve força mental para impor a qualidade do seu jogo e foi derrotado por um Sporting que encontrou uma fórmula segura para exponenciar as qualidades e disfarçar as debilidades frente a adversários com gula. Artur foi o melhor benfiquista, o que não abona a favor de quem não esteve à altura de um candidato ao título. Jorge Jesus demorou meio jogo a perceber que Elias não deixava Rodrigo jogar. Sá Pinto ganhou a guerra ao mestre da táctica.

2. Primeira parte intensa e competitiva. O Benfica entrou melhor, mas isso acontecia também em resultado da estratégia que o Sporting assume nos confrontos mais exigentes: linhas baixas (para atenuar a lentidão dos centrais), aposta clara no erro do adversário e nas saídas rápidas.

3. Em resultado da entrada vigorosa do Benfica ou porque já estivesse estabelecido, Elias passou a policiar Rodrigo, que se eclipsou. A certa altura, era como se jogassem dez contra dez. O regressado Elias tem mais aptidão do que o promissor André Martins para o duplo pivot com Schaars.

4. O ímpeto benfiquista esfumou-se rapidamente e o ritmo do jogo baixou um pouco, como pareceu ser vontade do Sporting, que investia num jogo de sombras – o próprio Matías Fernández tentava controlar as acções de Javi e prejudicar a primeira fase da organização ao Benfica. Ao mesmo tempo, o Sporting aproveitava as muitas bolas recuperadas para fazer contra-ataques simples, mas venenosos. João Pereira deixava sob pressão Emerson. E Matías sentia-se como peixe na água na posição central, onde é capaz de queimar linhas. Wolfswinkel mostrava dinâmica, como no lance em que recebeu o lançamento de Insúa e Luisão fez penálti.

5. O Benfica acusou o golo e, pior, parecia preso num colete de forças. Novamente com os centrais e o trinco de elite à disposição, Jesus olhava incrédulo para o relvado. Não havia sinal do vendaval ofensivo que normalmente caracteriza a sua equipa. Dois lances inconsequentes para a cabeça de Cardozo não chegavam para contrariar o jogo cínico mas eficaz do Sporting.

6. O Benfica precisava de fazer algo. Jesus abdicou de Rodrigo para lançar Djaló, passando Bruno César para uma posição mais central. Mas Gaitán continuava um desaparecido em combate (só se viu pouco antes de ser substituído), Witsel não chegava para as encomendas e Javi García só se distinguia pelos excessos físicos e pelos disparates, principalmente em dois lances (50’ e 61’) que só não tiveram prejuízos graves porque ontem Wolfswinkel só sabia marcar de penálti. A entrada de Djaló trouxe velocidade, mas percebeu-se que o avançado acusou o regresso a Alvalade.

7. Javi García acabou, naturalmente, por ser sacrificado. Nélson Oliveira entrou para tornar o Benfica ainda mais de tracção à frente. Após Izmailov falhar por pouco um golo olímpico, Sá Pinto respondeu com a troca de Schaars por Carriço, o que libertou Elias para um papel que ele ainda sabe fazer melhor (médio de transição). Mas Wolfswinkel continuou a desperdiçar. 

8. A expulsão (justa) de Luisão foi a última imagem forte de um Benfica ontem demasiado fraco e incapaz de contrariar a teia montada por Sá Pinto. Com menos tempo de recuperação da jornada europeia, o Sporting foi sempre mais forte e mais rápido. E também mais inteligente. O Benfica não teve estofo de campeão e acusou a responsabilidade.

9. O jogo teve três lances de alguma dúvida nas áreas. Artur Soares Dias só julgou mal um lance, ao não marcar a falta de Polga sobre Gaitán, no primeiro minuto. Assinalou bem o penálti do golo e não tiveram razão os sportinguistas quando reclamaram falta de Garay sobre Wolfswinkel, aos 25’. bprata@publico.pt

 

Bruno Prata

 

Retirado do Público



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Segunda-feira, 09.04.12
Benfica justamente derrotado, Artur foi o melhor em campo

Um golo de penálti de Ricky van Wolfswinkel permitiu ao Sporting derrotar o Benfica (1-0), num "derby" intenso, com muitas oportunidades e alguns casos polémicos.


O triunfo deixa os “leões” outra vez no quarto lugar, com mais dois pontos do que o Marítimo, e atrasa o Benfica na corrida pelo título. Os “encarnados” estão agora a quatro pontos do líder FC Porto, quando faltam quatro jornadas para o fim da prova.

Logo no início da partida, o Benfica reclamou penálti num lance entre Polga e Gaitán. O árbitro marcou canto, mas o brasileiro fez falta, ficando a dúvida se foi fora ou dentro da área. Numa das repetições, parece que o contacto de Polga acontece dentro da área.

Pouco depois, outro lance na área, desta vez do Benfica. Artur Soares Dias marcou penálti por um puxão de Luisão a Wolfswinkel.

O holandês não falhou da marca de grande penalidade (18’), apontando o seu nono golo no campeonato.

Na primeira parte, o Benfica teve mais posse de bola (64 contra 36%), mas o Sporting criou mais perigo.

O melhor lance do Benfica foi um remate de Javi García, que pôs Rui Patrício à prova (18’).

No início da segunda parte, a equipa da Luz esteve perto de marcar, o que só não aconteceu porque Insúa, quase em cima da linha, cortou um cabeceamento de Maxi Pereira (52’).

Na resposta, Schaars obrigou Artur uma boa defesa (54’) e pouco depois (61’) Wolfswinkel surgiu isolado, após um mau passe de Javi García, mas permitiu a defesa ao guarda-redes brasileiro.

Numa fase em que Jesus arriscou no ataque (trocando Javi García por Nelson Oliveira), o Sporting esteve perto de marcar, com Izmailov a acertar na trave (63’).

Apesar do golo, Wolfswinkel foi o mais perdulário da noite. E aos 72’, isolado, passou por Artur, mas depois acertou mal na bola.

No mesmo minuto, Djaló rematou com perigo ao lado.

O jogo entrou depois numa fase mais confusa, até que Izmailov voltou a pôr Artur à prova (85’). O mesmo fez Matías (89’), num lance em que Rubio marcou na recarga, mas estava em fora-de-jogo.

Mesmo em cima hora, o Benfica ficou reduzido a dez elementos, por acumulação de amarelos de Luisão.

 

Via Público



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Domingo, 01.04.12

Benfica ganhou nos descontos


Talvez tenha sido o mais importante e emocionante jogo do Benfica esta temporada no Estádio da Luz. Um golo nos descontos valeu a vitória dos “encarnados” frente ao Sp. Braga e tornou tudo mais emocionante no topo da classificação, com os três primeiros classificados separados por dois pontos. Num ritmo alucinante, os lisboetas marcaram primeiro, de grande penalidade (Witsel), mas pouco depois os minhotos voltaram a impor a igualdade (Elderson), sobrando oito minutos para encerrar a partida. Ao cair do pano, Bruno César assumiu o papel de herói e colocou a sua equipa na segunda posição, num dos mais fantásticos campeonatos do século XXI.


Benfica e Sp. Braga iniciaram a partida do Estádio da Luz pressionados pela vitória caseira do FC Porto frente ao Olhanense (2-0) que garantira instantes antes a liderança provisória da tabela classificativa. Só um triunfo da equipa de Leonardo Jardim garantiria o regresso dos minhotos ao comando, antes de receberem no seu reduto os “dragões” na ronda seguinte. Mas para o conjunto de Jorge Jesus os três pontos eram bem mais fundamentais para não deixar os portistas aumentarem a vantagem numa fase crucial da Liga e em vésperas de disputar um complicado derby em Alvalade.

Factores que se fizeram sentir no futebol “encarnado” com particular intensidade na primeira parte da partida. Como lhe competia, a equipa entrou forte e empurrou o adversário para o seu meio-campo. Os lisboetas procuravam um golo madrugador, mas esbarravam num Sp. Braga sólido e determinado a defender. Sem arriscar demasiado e ao seu estilo, os visitantes procuraram as transições rápidas para surpreender.

Com Rodrigo a fazer o papel do castigado Aimar (mas controlado de perto por Custódio), atrás de Cardozo, a pressão do Benfica foi efectiva, mas totalmente improdutiva. Gaitán, na esquerda, era a unidade mais esclarecida nos lances ofensivos (reduzidos com o acerto de Miguel Lopes nas marcações), mas a pouca mobilidade atacante dos seus companheiros tornaram totalmente ineficaz o maior domínio dos lisboetas.

Ao crescente nervosismo do conjunto de Jorge Jesus, os bracarenses (que iniciaram o encontro com sete jogadores portugueses) respondiam com serenidade e acabaram por criar a maior (e solitária) grande ocasião de perigo da primeira metade, no único verdadeiro lance de ataque que logrou fabricar. Valeu a intervenção do ex-bracarense Artur, que evitou o golo de Mossoró. O nulo ao intervalo traduzia justiça numa partida com escassas oportunidades, mas inegável ritmo.

Se o primeiro tempo encerrou com uma boa oportunidade para o Sp. Braga, a segunda metade arrancou com o lance mais perigoso da equipa da casa, com o ex-benfiquista Quim a salvar com as pernas um remate de Witsel na área minhota.

Se o jogo foi intenso nos primeiros 45’, tornou-se frenético após o reatamento, com as duas equipas a arriscarem mais, com lances de perigo a sucederem-se nas duas áreas. O apagamento de Cardozo motivou a primeira mexida de Jesus, que trocou o paraguaio por Nélson Oliveira, aos 64’. Bem mais inesperada foi a segunda alteração na equipa da casa, quatro minutos depois, por força da lesão de Miguel Vítor. Sem centrais no banco, o técnico “encarnado” recuou Javi García para o eixo, chamando Matic para o meio-campo defensivo.

Pelo meio, os bracarenses construíram outra grande oportunidade, com Mossoró, isolado, a cabecear ao lado, após um bom cruzamento de Lima (66’). O jogo parecia complicar-se para o Benfica, quando, aos 75’, um erro do defesa esquerdo Elderson ia deitando tudo a perder para os visitantes ao derrubar, sem necessidade, Bruno César na área. Witsel inaugurou o marcador.

A festa “encarnada” duraria pouco. Um autêntico golpe de teatro dos minhotos, aos 82’, com o mais inesperado protagonista voltaria a empatar o marcador. Um livre marcado por Hugo Viana, na direita do ataque bracarense, foi desviado por… Elderson (esquecido pela defesa da casa) para o fundo das redes. Em poucos instantes, o nigeriano passava de besta a bestial.

Com poucos minutos de jogo, os lisboetas pareciam condenados à divisão de pontos, mas a noite iria confirmar-se eléctrica na Luz. Em período de descontos, Gaitán (o melhor benfiquista em campo) inventou espaço na área adversária, colocou a bola nos pés de Bruno César e tudo terminou com uma enorme explosão de alegria (e alívio) nas bancadas. Um Sporting-Benfica e um Sp- Braga-FC Porto ganharam ainda mais significado na próxima ronda.

POSITIVO
Bruno César
Sofreu o penálti que originou o primeiro golo de Witsel e garantiu a vitória em cima do final do encontro. Será sem dúvida um dos seus golos mais importantes no Benfica.

Gaitán
Foi um dos melhores “encarnados” em campo e o triunfo está-lhe intimamente associado.

Sp. Braga
Apesar da derrota, os “guerreiros do Minho” comportaram-se como tal e saíram da Luz com as aspirações ao título ainda vivas.

NEGATIVO
Cardozo/Rodrigo
Uma dupla que já deu muitas provas esta época no ataque benfiquista, mas que neste sábado não resultou.

Ficha de jogo
Benfica, 2
Sp. Braga, 1

Jogo no Estádio da Luz, em Lisboa. Espectadores Cerca de 50.000

Benfica Artur, Maxi Pereira, Luisão, Miguel Vítor (Matic, 68’), Capdevila, Javi García, Bruno César, Witsel, Gaitán, Rodrigo (Nolito, 79’), Cardozo (Nélson Oliveira, 63’). Treinador Jorge Jesus.

Sp. Braga Quim, Miguel Lopes, Douglão, Nuno André Coelho, Elderson, Custódio, Hugo Viana, Alan (Paulo César, 79’), Mossoró (Luis Alberto, 85’), Hélder Barbosa (Nuno Gomes, 82’), Lima. Treinador Leonardo Jardim.

Árbitro João Ferreira (Setúbal). Amarelos Douglão (13’), Miguel Vítor (31’), Luisão (65’) e Quim (após final do jogo).

Golos 1-0, por Witsel, 78’; 1-1, por Elderson, aos 82’; 2-1, por Bruno César, aos 90+2’.

 

Via Público



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Sábado, 31.03.12

Aimar

O Benfica vai apresentar uma reclamação ao plenário do Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) em relação ao castigo aplicado a Aimar, acreditando que pode ter o futebolista argentino no “clássico” com o Sporting.


Fonte oficial dos “encarnados” disse à agência Lusa que o clube vai reclamar para o plenário do CD, porque a suspensão de dois jogos aplicada a Aimar foi apenas decidida por dois dos elementos do órgão disciplinar.

Por esse motivo, o Benfica acredita que o CD da FPF vai reverter a decisão, até porque nesta temporada apenas dois jogadores expulsos com vermelho directo foram castigados com dois jogos de suspensão.

Caso o plenário do CD da FPF, que se deverá reunir na próxima terça ou sexta-feira, contrarie as pretensões “encarnadas”, a mesma fonte garante que o Benfica vai apresentar recurso para o Conselho de Justiça, apesar de reconhecer que isso não terá qualquer efeito prático.

O médio Aimar foi suspenso por dois jogos, depois de ter sido expulso aos 62 minutos do encontro com o Olhanense.

Com esta punição, o argentino vai falhar a partida com o Sporting de Braga, da 25.ª jornada da Liga portuguesa, e, caso se confirme o segundo jogo, a visita ao Sporting, da 26.ª ronda.

 

Via Público



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Quarta-feira, 28.03.12

Aimar


O argentino Pablo Aimar vai falhar os encontros com o Sporting de Braga e com o Sporting, das 25.ª e 26.ª jornadas da Liga portuguesa, por castigo, informou nesta terça-feira o Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).


O médio foi expulso no encontro com o Olhanense, da 24.ª jornada, num lance com Rui Duarte, muito contestado pelos “encarnados”.

Ainda ontem, o argentino voltou a considerar injusta a expulsão em Olhão, naquele que foi o primeiro vermelho directo da sua carreira.

O Conselho de Disciplina da Federação aplicou nesta decisão o previsto no ponto 1 do artigo 124.º do Regulamento Disciplinar: “O jogador que praticar para com o adversário jogo violento é punido com pena de suspensão de 1 a 4 jogos e multa de € 250 (duzentos e cinquenta euros) a € 2.500 (dois mil e quinhentos euros)”.

No regulamento, jogo violento é definido como “a entrada física ao corpo do adversário que, ainda que a pretexto da disputa de bola, coloque em risco a integridade física desse adversário”.

No que diz respeito à suspensão de dois jogos aplicada ao argentino, o CD da FPF observou o artigo 46.º do Regulamento Disciplinar, que prevê no ponto 2: “Na determinação da pena, atender-se-á a todas as circunstâncias que, não fazendo parte do tipo da infracção, militem a favor do agente ou contra ele, considerando-se, nomeadamente: a) O grau de ilicitude do facto, o modo de execução deste e a gravidade das suas consequências, bem como o grau de violação dos deveres impostos ao agente”.

Na partida com o Sporting de Braga, o novo líder da Liga portuguesa, o Benfica também não poderá contar com o lateral-esquerdo Emerson, que cumpriu uma série de cinco amarelos.

 

Via Público



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Terça-feira, 27.03.12

Chelsea calou o Estádio da Luz

Um golo do costa-marfinense, já na segunda parte, deu a vitória ao Chelsea. O Benfica vai a Londres obrigado a marcar se quiser seguir em frente na Champions.


Faltou instinto matador ao Benfica para conseguir melhor do que uma derrota caseira frente ao Chelsea na primeira mãos dos quartos-de-final da Liga dos Campeões.

A primeira parte foi equilibrada. O Benfica tentou pegar no jogo e Cardozo, em duas ocasiões, podia ter inaugurado o marcador. Mas o Chelsea nunca abdicou do ataque e já perto do intervalo, um remate de Raul Meireles obrigou o guarda-redes Artur à defesa da noite.

No segundo tempo, o Benfica entrou mais forte. Um remate de Bruno César foi salvo em cima da linha de baliza por David Luiz, naquela que foi a melhor ocasião de golo do encontro até àquele momento.

Seguiu-se um lance em que ficou um penálti por marcar contra o Chelsea, quando Terry cortou a bola com o braço. Um lance que desconcentrou os “encarnados” e permitiu um contra-ataque perigoso dos londrinos, desperdiçado por Mata num remate ao poste.

A reacção benfiquista surgiu através de um cabeceamento de Jardel defendido com dificuldade por Cech, mas os “blues” ripostaram com maior eficácia, num contra-ataque conduzido por Torres e finalizado por Kalou. 

 

Via Público



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Sábado, 24.03.12

Victor Pereira, treinador


O treinador do FC Porto, Vítor Pereira, insistiu nesta sexta-feira na “constatação” do que apelida de “bloqueios faltosos”, protagonizados por futebolistas do Benfica nos lances de bola parada, sustentando que se têm “tornado mais refinados”.


“Basta verem meia dúzia de jogos do Benfica e repararão que passaram de bloqueios disfarçados a mais refinados”, disse o técnico portista, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo de domingo no terreno do Paços de Ferreira (20h25).

Segundo Vítor Pereira, “como não se têm marcado essas faltas, foram-no fazendo de forma mais refinada”. Mas refutou a ideia de estar a condicionar as arbitragens para que haja mais atenção a esses lances: “É apenas uma constatação”.

“Os jogadores do Benfica fazem bloqueios com um, dois ou até três jogadores, para não deixarem passar os adversários”, disse o técnico.

E exemplificou com o segundo golo sofrido na Luz, terça-feira, na derrota por 3-2 para a Taça da Liga: “Houve dois ou três jogadores (no lance) sem intenção de jogar a bola. Até põem jogadores de costas para a bola, para não deixar acompanhar a marcação e isso é falta”.

Relativamente às restantes sete jornadas do campeonato, o treinador afirmou que o facto de os “dragões” só estarem numa única competição “não traz benefício nenhum, pois as questões motivacionais superam sempre todos os restantes factores”.

Quanto à 24.ª jornada, Vítor Pereira considera o Paços de Ferreira “um adversário muito complicado no seu terreno, que é estreito, e que joga um futebol agressivo, em transições rápidas”.

“Temos que estar muito concentrados para podermos ganhar e manter a liderança no campeonato”, sublinhou.

Por fim, questionado sobre uma notícia que dava conta de um conflito entre João Moutinho e Cristian Rodriguez, Vítor Pereira foi parco em palavras: “O Cristian está dispensado dos trabalhos, pela direcção e pela equipa técnica, para resolver assuntos relacionados com o seu futuro”.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 09:37 | link do post | comentar

Sexta-feira, 23.03.12

Benfica não foi capaz de vencer em Olhão

Um zero absoluto é como se pode sintetizar a exibição dos “encarnados” no terreno do Olhanense. A consequência foi a soma de apenas um ponto e o risco de ver Fc Porto e Sp. Braga afastarem-se no topo da classificação.


A primeira parte foi muito desinteressante, com raríssimas ocasiões de golo junto de qualquer uma das balizas. Por isso, a partida chegou ao intervalo sem que os guarda-redes tivessem tido necessidade de grande empenhamento.

No segundo tempo, a pressão do Benfica acentuou-se. Mas nem por isso o clube da Luz construiu mais ocasiões de perigo. A excepção, na sequência de um livre, foi um cabeceamento de Javi García ligeiramente ao lado da baliza de Fabiano.

As coisas pioraram mais para os “encarnados” quando Aimar teve uma entrada à margem das leis sobre um adversário e viu o cartão vermelho directo. Assim, a partir dos 61’, os benfiquistas passaram a jogar em inferioridade numérica.

Um golpe fatal para o Benfica, que nunca mais voltou a ameaçar a baliza algarvia (a excepção foi mesmo no último lance do encontro mas que rendeu apenas um canto) e viu o apito final do árbitro surgir sem que o nulo inicial fosse alterado.

Com o empate, a equipa de Jorge Jesus corre o risco de ver o FC Porto aumentar para três os pontos de vantagem na frente do campeonato e o Sp. Braga isolar-se no segundo posto, com mais dois pontos.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 22:49 | link do post | comentar

Atirei o pau ao Benfica???!!!


O FC Porto pretende que o Ministério da Educação se pronuncie sobre “os fascistas do gosto”, na sequência de uma queixa contra o ensinamento às crianças de cantigas infantis com saudações ao Benfica numa escola pública da Ericeira.


Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, o clube portuense condena “o proselitismo em escolas públicas”, saúda “o civismo do pai” autor da queixa e critica o género de cantilenas naquele jardim-de-infância público: “Em vez de ensinarem os valores da liberdade de escolha, ou de opinião, preferem ser uma espécie de ‘ayatollahs’ das suas próprias preferências”.

“Mais grave é que a adulteração da letra é prática diária e repetida três vezes ao dia, não só no jardim-infância da Ericeira, mas também em todas as escolas do pré-escolar do agrupamento e noutras de Lisboa e Cascais”, refere a nota divulgada na página oficial do clube.

O FC Porto pretende que “o Ministério da Educação se pronuncie sobre estes fascistas do gosto e dê instruções para que, em todas as escolas do país, se acabem com práticas que fazem lembrar os tempos da outra senhora”.

A inclusão da expressão ‘viva ao Benfica’ na cantilena “Atirei o pau ao gato” de um jardim-de-infância da Ericeira, Mafra, motivou a queixa de um pai ao Ministério da Educação, por desrespeitar a pluralidade de gostos.

Na queixa enviada, Eduardo Mascarenhas, pai de uma menina de quatro anos, manifestou-se contra o facto de a educadora ter feito uma adaptação, ao ensinar as crianças a cantar “vai-te embora pulga maldita/batata frita/viva o Benfica”, várias vezes ao dia.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 08:38 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Quinta-feira, 22.03.12

Jesus acredita que o Sporting ainda tem uma palavra a dizer neste campeonato

O treinador do Benfica, Jorge Jesus, analisou nesta quinta-feira o que falta jogar no campeonato e apontou o Sporting como a equipa que pode decidir o campeão.


Jesus recordou que o Sporting ainda vai jogar com as três equipas que ainda podem ganhar o campeonato e, por isso, considerou que o clube de Alvalade pode ter uma palavra a dizer em relação ao futuro campeão: “O Sporting pode ser decisivo. É um adversário forte, que pode parar qualquer um dos candidatos ao título. Penso que o seu grande objectivo é a Liga Europa, mas contra o Benfica deixa de haver Liga Europa, pois são os dois grandes rivais e vamos ter muitas dificuldades”, alertou.

O treinador "encarnado" sublinhou ainda que a margem de erro é cada vez menor e, por isso, frisou a importância da partida contra o Olhanense, um clube treinado por um técnico que Jesus elogiou. "O Benfica quer recuperar a primeira posição e este é um jogo de grande importância. Primeiro porque Olhanense é forte, e depois porque temos de somar os três pontos para continuarmos a pensar que temos todas as possibilidades de chegar ao primeiro lugar”, começou por dizer Jesus, para depois acrescentar: "Os nossos rivais, como Sporting e FC Porto, não ganharam em Olhão. Têm uma boa equipa e um treinador com gosto especial e com qualidade para as novas funções. O Sérgio vai dar treinador, tem vocação.”

O técnico benfiquista reafirmou que todas as equipas envolvidas na luta pelo título têm a mesma ambição, mas lembrou que o Benfica ainda está envolvido em outras competições. “Nesta altura todos estão com a mesma ambição. Pode haver factores que façam com que o Benfica tenha que ter mais cuidado, pois eles jogam de semana e nós, felizmente, temos jogos a meio da semana”, referiu.

Gostava que o Cardozo continuasse

O técnico deixou ainda elogios ao avançado Óscar Cardozo, afirmando que espera poder continuar a contar com o internacional paraguaio: “O Cardozo é um goleador e potencializámos qualidades que achámos importantes que ele adquirisse. É um jogador que os adeptos do Benfica, às vezes, não compreendem, mas o Cardozo é muito importante para o Benfica. Ele decide jogos e gostava que ele continuasse”, disse.

Sobre a final da Liga dos Campeões no Estádio da Luz em 2014, Jorge Jesus deixou apenas uma garantia: “Gostava de lá estar como treinador, mas de certeza que pelo menos vou estar como espectador”.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 21:26 | link do post | comentar

Quarta-feira, 21.03.12

Porto derrotado na luz

O Benfica garantiu nesta terça-feira, pelo quarto ano consecutivo, a presença na final da Taça da Liga, depois de bater na Luz o FC Porto por 3-2. Um golo de Cardozo deu o triunfo aos “encarnados”, que começaram a ganhar e que, depois, conseguiram dar a volta ao resultado e vingaram a derrota sofrida para o campeonato há duas semanas por este resultado. Quinta-feira, Sp. Braga e Gil Vicente decidem quem será a outra equipa que estará na final, marcada para 14 de Abril, em Coimbra.

 

Muito falaram antes do jogo os treinadores sobre quem é que levaria menos a sério esta meia-final da Taça da Liga, prova desenhada para que os “grandes” cheguem sempre à fase decisiva. Tanto Jesus como Vítor Pereira assumiram o campeonato, em que as equipas estão separadas por um ponto, como prioridade, e disseram que não iriam ter os seus melhores recursos humanos em campo. Poupar para outras lutas foi mesmo o que os dois técnicos fizeram, com várias mudanças, muitas delas esperadas (os guarda-redes, por exemplo), outras surpreendentes, como Kléber, Sapunaru e Alex Sandro no FC Porto, ou Nolito e Capdevila no Benfica.

Se o jogo não era para levar a sério, ninguém o disse a estes titulares/suplentes que formaram as duas equipas. E desde o primeiro minuto se percebeu que o jogo iria ter a mesma intensidade de outros duelos com mais coisas em jogo.

Entrou melhor o Benfica, que deu o primeiro sinal de perigo logo aos 3’, em que Bruno César falha o remate na pequena área quando tinha tudo para fazer o golo. Este, poré, chegaria no minuto seguinte — Witsel combina bem com Bruno César e o brasileiro deixa em Maxi Pereira, que aparece em velocidade e não dá hipóteses a Bracali.

Foram quatro minutos muito intensos por parte do Benfica, tão intensos que os “encarnados” resolveram descansar nos 25 minutos seguintes. E, nesse período, só deu FC Porto, que empatou aos 8’, por Lucho, que concluiu um extraordinário jogada de Hulk pelo flanco direito em que o brasileiro fez o que quis de Capdevila. Lucho recebeu a bola à entrada da área e rematou, com o esférico ainda a bater nas costas de um jogador “encarnado”, enganando assim Eduardo.

Dois golos em oito minutos. Nada mau para um jogo que não era uma prioridade para ninguém. Criando superioridade numérica nas alas, o FC Porto foi justificando uma vantagem que durou pouco a aparecer. Minuto 17’, livre cobrado por João Moutinho, bola na área do Benfica e Mangala ganha nas alturas aos centrais “encarnados”.

Os portistas continuaram a carregar e podiam ter marcado mais, mas os remates de Lucho (18’), Hulk (21’) e Sapunaru (29’) não tiveram a melhor direcção.

Depois o Benfica acordou. Bastou um livre marcado por Aimar aos 33’. Luisão fez uso da sua altura e cabeceou à trave. Na recarga, o central brasileiro acertou no poste, o mesmo que devolveria aos 37’ um livre de Aimar. Mas o empate aconteceria pouco antes de se chegar ao intervalo. Mais uma bola parada, com a bola a chegar a Javi García, que assiste Nolito. O espanhol não desperdiçou e empatou o jogo (2-2).

Na segunda parte, em fase de equilíbrio, os treinadores resolveram utilizar as suas melhores armas, Janko e James no FC Porto, e Gaitán e Cardozo no Benfica. Ganhou a aposta Jorge Jesus, já que os “encarnados” voltaram a ficar por cima na partida, com os portistas a perderem alguma acutilância nos flancos e o controlo do meio-campo — James não tem a mesma presença de Lucho e Javi García conseguiu respirar melhor.

Numa altura em que parecia haver mais gestão que vontade de evitar os penáltis, foram os protagonistas habituais a resolver um jogo de suplentes. Gaitán faz o passe para Cardozo e o paraguaio, que não é dos jogadores mais móveis do mundo, bate em velocidade o mais ágil Mangala e faz o 3-2, que qualificaria o Benfica para a sua quarta final consecutiva de uma competição que já venceu por três vezes. O campeonato segue dentro de momentos.

POSITIVO
Nolito
Marcou o golo do empate e, mesmo sem tomar sempre as melhores decisões, é uma fonte de energia constante.
Hulk
Não marcou, mas fez o passe para o golo de Lucho. Foi o maior perigo portista à baliza benfiquista e, a partir de uma certa altura, o único.

NEGATIVO
Capdevila
Desde a saída de Fábio Coentrão que o lugar de lateral-esquerdo é o ponto fraco do Benfica. Ontem, Jesus deu mais uma oportunidade a Capdevila e o espanhol foi uma presa fácil para Hulk e Sapunaru.
Mangala
Marcou num grande cabeceamento, mas deitou tudo a perder ao deixar fugir Cardozo no 3-2.

A FIGURA: CARDOZO
Cardozo
Quando Óscar Cardozo marca golos, geralmente são, ou grandes remates com o seu fabuloso pé esquerdo ou de cabeça, aproveitando a sua altura, mas é raro que o paraguaio marque num lance de contra-ataque — ele não é dado a grandes correrias e esse é um defeito que muitas vezes lhe apontam. Foi o que fez, batendo em velocidade o francês Mangala após passe de Gaitán, que foi suplente no jogo, tal como o paraguaio. Foi o sétimo golo de Cardozo ao FC Porto, ele que já tinha marcado dois no anterior confronto entre as duas equipas. Numa altura em que se fala muito da ascensão do jovem Nélson Oliveira na hierarquia de avançados do Benfica (e justamente, já que o jovem português tem enorme qualidade), é Cardozo, avançado que nunca foi consensual entre os adeptos, aquele em quem Jesus mais pode confiar para resolver um jogo difícil. Ontem, como já aconteceu tantas outras vezes, foi o que aconteceu.

Ficha de Jogo
Benfica, 3
FC Porto, 2

Jogo no Estádio da Luz, em Lisboa

Assistência 28.533 espectadores


Benfica Eduardo, Maxi Pereira, Luisão l75’, Jardel, Capdevila l88’, Javi Garcia l70’, Witsel l79’, Bruno Cesar (Gaitan, 56’), Nolito l88’, Aimar (Saviola, 72’) e Nelson Oliveira (Cardozo, 65’). Treinador Jorge Jesus

FC Porto Bracali, Sapunaru, Rolando, Mangala l41’, Alex Sandro l23’ (Iturbe, 85’), Defour, Lucho Gonzalez (James Rodríguez, 63’), João Moutinho, Álvaro Pereira l90+1’, Hulk e Kleber (Janko, 72’).Treinador Vítor Pereira

Árbitro Artur Soares Dias, do Porto. Amarelos Alex Sandro (23’), Mangala (41’), Javi Garcia (70’), Luisão (75’), Witsel (79’), Capdevila (88’), Álvaro Pereira (90+1’).
Golos Maxi Pereira, 4’; Lucho, 8’; Mangala, 17’; Nolito, 42’ e Cardozo, 77’ 


 

Via Público



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