O Montpellier sagrou-se pela primeira vez campeão francês ao vencer em Auxerre por 1-2, quando a equipa necessitava apenas de um ponto para conquistar o título. .
Dois golos do nigeriano Utaka resolveram a partida, que chegou a estar duas vezes interrompida (devido ao lançamento de petardos por parte dos adeptos do Auxerre), e o campeonato
O Montpellier, porém, ainda esteve alguns minutos com o campeonato perdido. A equipa precisava de um ponto, mas, aos 20’, um golo de O. Kapo colocou-a a perder, o que entregava o título ao PSG, que nesse mesmo momento estava empatado a zero em Lorient.
Mas os jogadores do clube da capital francesa tiveram pouco tempo com o estatuto de campeões. Aos 28’, K. Monnet-Paquet colocou o Lorient a vencer e devolveu a vantagem aos líderes da tabela. Uma vantagem reforçada quando Saihi se escapou pela direita e serviu Utaka que, aos 32’, empatou o jogo para o Montpellier.
Em Lorient, na segunda parte Pastore empatou o jogo para o PSG e voltou a colocar pressão sobre o Montpellier que, no caso de sofrer um golo, poderia perder a liderança e o campeonato. O PSG conseguiu (75’) ainda passar para a frente do marcador com um golo de T. Motta. Mas foi insuficiente porque o seu adversário directo não só empatou, como chegou à vitória com novo e grande golo de Utaka. França tem um campeão inédito, um clube que até hoje apenas tinha conquistado duas Taças de França e uma Intertoto da UEFA.
Nos restantes jogos, Lisandro Lopez marcou para o Lyon, mas a sua equipa perdeu em casa frente ao Nice 3-4. A estrela da prova E. Hazard continuou a brilhar e ontem fez três golos na vitória de 4-1 sobre o Nancy. Trata-se de um dos jogadores que pode fazer mexer o mercado no Verão, mas que não impediu a sua equipa, campeã, de ficar apenas no terceiro lugar. M.M.
Noticia do Público
Foi preciso ir para os penáltis para se decidir quem seria o campeão europeu de clubes da época 2011/12. A onze metros da linha de golo o Chelsea foi mais forte do que o Bayern Munique.
O jogo, disputado em Munique, casa do Bayern, mostrou uma formação alemã mais empenhada no ataque do que a do Chelsea.
Os ingleses, à semelhança do que tem sido a sua imagem de marca desde que o italiano Di Matteo substituiu André Villas-Boas no comando técnico dos “blues”, limitaram-se a apostar no contra-ataque.
Ainda na primeira parte, a equipa treinada por Jupp Heynckes, ex-treinador do Benfica, chegou a acertar no poste da baliza do Chelsea, na sequência de um remate de Robben. Mas foi preciso esperar pelos instantes finais do segundo tempo para ver o cabeceamento certeiro de Muller.
O jogo parecia estar decidido, mas a dois minutos dos 90, após a marcação de um canto, Drogba empatou o resultado, com um cabeceamento imparável que levou a partida para prolongamento.
Na meia-hora adicional, uma falta cometida por Drogba na área do Chelsea levou Pedro Proença a assinalar, bem, grande penalidade. Mas Robben permitiu a defesa a Cech, para desespero dos bávaros, empurrando a decisão da final para a marca das grandes penalidades.
Aí, Mata falhou logo a primeira tentativa do Chelsea, mas Olic fez o mesmo, mais à frente, para o Bayern. Um erro repetido por Schweinsteiger. Drogba decidiu tudo e marcou o penálti decisivo que deu o primeiro triunfo europeu da história do Chelsea.
Noticia do Público
Fim do ciclo Guardiola-Barcelona em Espanha. Depois de três anos de hegemonia do Barça, Mourinho devolveu o título ao maior campeão do país.
Pep Guardiola estava no hospital quando recebeu o convite para ser treinador principal do Barcelona. O catalão treinava a equipa B e hesitou, mas o coração bateu mais forte e aceitou o desafio. Substituiu o holandês Rijkaard e, no dia 8 de Maio de 2008, o presidente Laporta pôde anunciar o seu nome. O Barça desatou a ganhar, varreu tudo, campeonatos (três), Champions (duas), Mundial de Clubes (dois), enquanto o rival Real definhava em Madrid. Para pôr um fim ao reinado déspota de Pep, Florentino Pérez foi buscar para o seu clube "o melhor treinador do mundo", como disse na sua apresentação a 31 de Maio de 2010 – ontem, José Mourinho saiu do País Basco com o título de campeão espanhol.
A vitória em Bilbau sobre o Athletic por 0-3 deu o campeonato aos blancos, que assim quebraram uma série de três anos de hegemonia do Barcelona. E fez desatar a euforia na capital de Espanha. A fonte Cibeles, símbolo maior da festa merengue, rapidamente foi inundada por milhares de pessoas.
Há um ano festejaram ali o primeiro, e até ontem o único, título da era-Mourinho, que foi a Taça do Rei. Mas soube a pouco no imenso orgulho dos adeptos do Real.
Mourinho não desistiu e fez o que sempre fez nas equipas que treinou – excepção para o Benfica (um curto período de 11 jogos) e Leiria (apenas meia temporada) – sagrou-se campeão. Tinha sido assim com o FC Porto, Chelsea e Inter de Milão. Com o Real Madrid fê-lo na segunda época: "As minhas equipas são sempre melhores nas segundas temporadas", disse um dia o português.
Para isso, o Real teve de ir a Camp Nou destronar o rei com uma vitória por 1-2 à 35.ª jornada, ficando com a Liga a um passo, graças aos 7 pontos de vantagem. Ontem, encerrou as contas a duas rondas do final.
Com 49 anos, Mourinho foi campeão em quatro países diferentes e igualou os feitos de Ernst Happel (o austríaco venceu na Áustria, Holanda, Bélgica e Alemanha) e Giovanni Trapattoni (o italiano ganhou a Série A, Alemanha, Portugal e Áustria). Mas o português foi melhor na sua tarefa: fê-lo nas três Ligas mais difíceis da Europa.
O Barcelona tinha ganho o seu jogo (4-1 ao Málaga) e obrigava o Real a vencer se quisesse festejar já o título. Ambos os clubes caíram eliminados nas meias-finais da Champions e o consolo virou-se para a Liga espanhola.
Ronaldo 44, Messi 46
O Barça não só ganhou como o fez com a arte goleadora de Messi: o argentino marcou três golos (46 golos no campeonato) e fugiu a Ronaldo (chegou a San Mamés com 43).
O primeiro grande momento saiu dos pés do português, mas o penálti saiu direito aos pés de Iraizoz – o guarda-redes basco não havia defendido nenhuma das 29 grandes penalidades anteriores e Ronaldo não falhava há 22 seguidas na Liga espanhola.
Seria Higuaín a abrir a noite. O argentino que tinha marcado o golo do último título do Real Madrid (no dia 4 de Maio de 2008, em Pamplona) apontou agora o primeiro. E deixou as portas do San Mamés abertas à festa no mesmo sítio em que o Real já tinha festejado em 1980 e 2003.
Depois foi Ozil, ainda na primeira parte, a fazer o 0-2, com assistência de Ronaldo. E o português marcaria o último, um remate colocado de cabeça, deixando a luta pelo Pichichi ainda em aberto (44 contra os 46 de Messi) para os jogos com o Granada e Maiorca – os maiorquinos são a única equipa que esta época não sofreu golos do camisola 7 madridista, um recorde ainda possível para o português.
Veja os golos
Noticia do Público
Mesmo com a saída de Villas-Boas e Falcao, mesmo com a contestação a Vítor Pereira, mesmo com a irregularidade frente a adversários mais fracos, mesmo com a queda nas provas europeias, o FC Porto acaba por ser campeão, conquistando o 26.º campeonato nacional da sua história. Um título conquistado por um treinador mal-amado (Vítor Pereira) e que reforça os portistas como a grande potência futebolística nacional do século XXI.
Em 12 campeonatos possíveis desde o início do milénio, o FC Porto conquistou oito, contra apenas dois do Benfica, um do Sporting e um do Boavista. Esta é mais uma expressão do crescimento do clube liderado por Pinto da Costa, que já só tem menos seis campeonatos do que o Benfica e que já soma mais oito do que o Sporting. A hegemonia nos últimos anos é traduzida em várias perspectivas: é o quinto título nos últimos seis anos, o sétimo nos últimos nove, o 14.º nos últimos 20 e o 18.º em 30 anos.
Mário Wilson, um histórico do futebol português, disse um dia que “quem treina o Benfica, arrisca-se a ser campeão”. A máxima do “velho capitão” parece agora aplicar-se ao FC Porto, que ficou sem André Villas-Boas no final da época passada e apostou no desconhecido e inexperiente adjunto Vítor Pereira, que se tornou ontem o 17.º técnico a levar os “dragões” à conquista da principal prova do campeonato português - esta contagem não inclui o nome de Augusto Inácio, que orientou a equipa em sete jornadas na época de 1995-96, devido a problemas de saúde de Bobby Robson.
Vítor Pereira é também o 12.º técnico a ser campeão pelo FC Porto na época de estreia. O treinador e os jogadores portistas foram ontem à varanda do estádio festejar o título com os adeptos, enquanto o Benfica saía de Vila do Conde sob contestação. Vítor Pereira abraçou Pinto da Costa e desabafou: “Este é o meu clube e hei-de dar a este clube muitos mais títulos.” Já Jorge Jesus comentou a perda do campeonato de forma sucinta: “Perdemos porque não conseguimos fazer melhor do que o FC Porto.”
Noticia do Público
Os “dragões” festejaram no sofá a conquista do seu 26.º campeonato. A duas jornadas do fim da Liga os portistas tornaram-se bicampeões após os “encarnados” não terem ido além da divisão de pontos no terreno do Rio Ave (2-2).
O FC Porto garante o título somando até ao momento apenas uma derrota e seis empates no campeonato.
A duas rondas do final, e antes da recepção ao Sporting, os “azuis e brancos” totalizaram 21 triunfos, um desempenho que corresponde a 69 pontos.
Vítor Pereira tornou-se o 17.º treinador campeão pelo FC Porto e o 12.º a consegui-lo na época de estreia, depois de Mihaly Siska (1938-39), Dorival Yustrich (1955-56), Béla Guttman (1958-59), Artur Jorge (1984-85), Tomislav Ivic (1987-88), Carlos Alberto Silva (1991-92), António Oliveira (1996-97), Fernando Santos (1998-99), Co Adriaanse (2005-06), Jesualdo Ferreira (2006-07) e André Villas-Boas (2010-11).
Lista de treinadores campeões pelo FC Porto
Joseph Szabo (1934-35)
Mihaly Siska (1938-39 e 1939-40)
Dorival Yustrich (1955-56)
Otto Bumbel (1958-59)
Bela Guttmann (1958-59)
José Maria Pedroto (1977-78 e 1978-79)
Artur Jorge (1984-85, 1985-86, 1989-90)
Tomislav Ivic (1987-88)
Carlos Alberto Silva (1991-92, 1992-93)
Bobby Robson (1994-95, 1995-96)
António Oliveira (1996-97, 1997-98)
Fernando Santos (1998-99)
José Mourinho (2002-03 e 2003-04)
Co Adriaanse (2005-06)
Jesualdo Ferreira (2006-07, 2007-08, 2008-09)
André Villas-Boas (2010-11)
Vítor Pereira (2011-12)
Retirado do Público
Vítor Pereira está muito perto de conduzir o FC Porto ao seu 26.º título de campeão nacional, depois de ter vencido neste sábado em casa do Marítimo, por 2-0. A equipa portista só precisa de mais dois pontos para garantir o bicampeonato e até pode fazer a festa já neste domingo, se o Benfica não vencer em Vila do Conde.
O jogo nos Barreiros pode ser visto um pouco como um retrato da época dos portistas, que andaram entre a segurança de um campeão nos momentos decisivos e uma irregularidade inexplicável noutras ocasiões.
Sabendo que este era um jogo decisivo para o título, o FC Porto entrou de forma afirmativa. Vítor Pereira voltou a surpreender, ao dar a titularidade a Varela, em detrimento de Janko. Tantas vezes criticado nesta época, desta feita, o treinador portista viu a sua opção resultar em pleno. O tridente ofensivo mais móvel (com Hulk no meio), bem apoiado por Moutinho e Lucho, foi o pólo de um início de jogo dominador dos campeões, em que conseguiram chegar à vantagem.
Apesar de jogar no meio, Hulk foi o desequilibrador do costume e podia ter marcado logo aos 12 minutos, não fosse ter rematado contra Rúben. O golo portista acabou por surgir de grande penalidade, após um lance infantil de Fidelis, que meteu a mão na bola. Hulk não desperdiçou da marca dos 11 metros, apontando o seu 13.º golo na Liga.
O início prometia uma equipa de gala, mas a verdade é que depois do golo o FC Porto entrou num modo de gestão, entre o tranquilo e o preguiçoso. O golo da tranquilidade demorou a aparecer, não só porque Salin contrariou o remate de James (37’) e Hulk falhou, quando estava isolado (68’), mas porque a equipa portista reduziu demasiado a velocidade.
Tanta sobranceria poderia ter saído caro. É que o Marítimo reagiu tarde (só nos 20 minutos finais), mas podia ter marcado, não fosse Helton ter parado o remate de Fidelis (69’) e Benachour ter falhado o alvo por centímetros (71’).
Sob pressão, Vítor Pereira viu-se obrigado a reforçar o meio-campo com Defour, abdicando de Varela, e mais tarde até colocou em campo um terceiro central (Rolando) para deter a reacção dos madeirenses.
O sofrimento dos portistas só se transformou em alívio, quando Djalma foi derrubado na área. Hulk, que pouco antes oferecera um golo a Lucho (falha escandalosa), voltou a marcar de penálti. Foi o 14.º golo do brasileiro. Um golo que abre as portas do título.
POSITIVO
Hulk
É um jogador com velocidade e recursos acima dos companheiros. Marcou de penálti nas horas decisivas e ainda construiu um par de boas jogadas. Boa nota também para Moutinho e Lucho, apesar de este ter quebrado no final.
Helton e Maicon
Um campeão também se faz de segurança defensiva. O guarda-redes e o central ajudaram o FC Porto a ficar muito perto do título.
NEGATIVO
Fidelis
Incrível e desnecessária a forma como cometeu penálti logo no início da partida. No ataque, só se mostrou em duas ou três jogadas.
James Rodríguez
É um jogador com enorme potencial, mas tem feito uma época com altos e baixos. O colombiano até podia ter marcado no Funchal, mas cometeu demasiados erros.
Ficha de jogo
Marítmo, 0
FC Porto, 2
Estádio dos Barreiros, no Funchal
Espectadores: Cerca de 5.000
Marítimo Salin; Briguel, Robson, Roberge (Pouga, 81), Rúben Ferreira; João Luiz (Heldon, 46), Rafael Miranda, Olberdam; Danilo Dias (Benachour, 62), Fidelis e Sami. Treinador: Pedro Martins
FC Porto Heldon; Sapunaru, Maicon, Otamendi, Alex Sandro; Fernando, João Moutinho, Lucho González (Rolando, 88); Hulk, James (Defour, 75) e Varela (Djalma, 63). Treinador: Vítor Pereira.
Árbitro Paulo Baptista, de Portalegre
Amarelos Rafael Miranda (20' e 89'), Rúben Ferreira (31), Robson (48), Alex Sandro (55), Benachour (67), Olberdam (69),Hulk (74) e Heldon (84).
Vermelho Rafael Miranda (88)
Golos
0-1, por Hulk, aos 16' (g.p.)
0-2, por Hulk, aos 89' (g.p.)
16’ e 89’ (ambos de g.p.)
Via Público
Um golo de Falcão, à beira do intervalo, bastou para o FC Porto derrotar o Sp. Braga na final da Liga Europa. Os “dragões” conquistaram a sua quarta taça Europeia.
A partida decisiva até começou animada, com ocasiões de golo para um lado e para o outro.
Aos 4 minutos, Custódio isolou-se mas rematou ao lado, naquele que foi o primeiro lance de perigo do encontro.
A resposta surgiu logo a seguir, numa jogada individual de Hulk, que também rematou um pouco ao lado.
Seguiram-se quase 40 minutos de um jogo equilibrado, sem grandes oportunidades de golo para qualquer uma das equipas até que, a um minuto dos 45’, uma perda de bola de Rodríguez proporcionou a Guarín um contra-ataque veloz e um cruzamento para a cabeça de Falcão. 1-0 para o FC Porto.
A perder, Domingos mexeu na equipa, fazendo entrar Kaká e Mossoró para os lugares de Rodríguez e Hugo Viana. E logo no início da segunda parte uma perda de bola de Fernando colocou a bola nos pés de Mossoró. Só que o brasileiro, sozinho frente a Helton, permitiu a defesa do guarda-redes portista.
Mas este lance foi um dos raros que, durante a segunda parte, proporcionaram alguma emoção junto de qualquer uma das balizas. Os segundos 45 minutos foram dominados pelo Sp. Braga, mas sem que os seus jogadores fossem capazes de criar lances de golo.
Alguns cruzamentos perigosos, um par de remates ao lado, mas raríssimas oportunidades de repor a igualdade. Até que o árbitro apitou pela última vez e garantiu mais um sucesso europeu.
Via Público
Apesar de todos os indícios, posso assegurar que o Estádio da Luz não foi construído com o mesmo conceito arquitectónico da Avenida dos aliados. Aliás, há diferenças óbvias entre a concepção de um arruamento de 250 metros e a edificação de um parque de festas para entretém periódico dos tripeiros. Acompanhei os festejos a meio caminho, à saída da portagem de Taveiro hesitei entre seguir A1 para Norte ou para Sul. Acabei por ficar na berma a ouvir conferências de imprensa enquanto me decidia, no entretanto fui apitando em jeito de festa até acordar com aquele silêncio da solfagem que se segue è morte da bateria. Antes disso, antes mesmo de ser vandalizado por uma multa por estacionamento indevido, isto às 9 da manhã, ouvi as palavras que melhor captam a insigne ode ao título ontem conquistado.
Villas-Boas (V-B), assumindo-se como treinador adepto, o último de uma linhagem que remonta a António Oliveira, lembrava de como já tinha sido feliz no Estádio Da Luz. Com 20 anos V-B estava em Lisboa num estágio que aparentemente consistiria em acompanhar os treinos do Sporting. Como o fastio das noites da Pensão Alegria o torturasse, lá se decidiu a ir sozinho a ver um jogo da super-taça ao velho estádio da luz. Não pôde festejar os 5 golos do Porto porque lá se lembrou que era muito novo para ser selvaticamente linchado (há experiências que devem ser saboreadas com outra maturidade). A história de Villas-Boas e do seu encontro primordial com Bobby Robson repõe a questão do amor à camisola entre os profissionais da bola (refiro-me aos agentes desportivos que não pelo conceito de Ricardo Costa). Só por isso, não poderia agradecer o suficiente a Villas-Boas por este título. O velho futebol da paixão de bairro com a labor cosmopolita de quem, das ilhas virgens à Mata-Real, já sabe mais de bola que muitos anciãos dados à bazófia.
Bruno Sena Martins
Via Arrastão