Miki Roqué, futebolista do Bétis de Sevilha, morreu neste domingo. O jogador catalão, de 23 anos, sofria de um cancro na zona pélvica.
Miki Roqué formou-se no Lleida, tendo sido posteriormente recrutado pelo Liverpool, em cuja equipa principal debutou com apenas 17 anos num jogo da Liga dos Campeões.
Posteriormente jogou no Oldham Athletic, no Xerez e no Cartagena, tendo em 2009 assinado pelo Bétis de Sevilha. Em Outubro de 2010, o treinador Pepe Mel colocou-o ao serviço da equipa principal.
Poucos meses depois, a 11 de Março de 2011, foi anunciada a sua retirada do mundo do futebol devido a um tumor maligno na pélvis, doença que acabou por não conseguir superar apesar da intervenção cirúrgica a que foi sujeito, em Maio do ano passado.
Miki Roqué acabou por morrer este domingo, por volta das 19h, na Clínica Dexeus de Barcelona.
Mal foi anunciada a sua morte, as redes sociais encheram-se de mensagens de condolência. “Um abraço muito grande à família de Miki Roqué. Conheci-o quando ele jogava no Liverpool e eu no United. Descansa em paz, amigo”, escreveu o jogador Piqué.
Roqué tornou-se bastante próximo de Piqué e também de Puyol. Ambos os jogadores ajudaram-no a encontrar um médico em Barcelona que o ajudasse a lutar contra o tumor, conta o El País.
Também a partir da Polónia, a selecção espanhola - que na quarta-feira joga contra Portugal a contar para o apuramento para a final do Euro 2012 - enviou as suas condolências à família de Roqué.
O PÚBLICO associa-se à Semana Europeia do Cancro com a divulgação de uma série de cinco documentários elaborados pelo Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto, um dos principais centros de investigação na área do cancro.
A colecção “In vivo” focada na prevenção dos cancros mais frequentes em Portugal – Mama, Pele, Colo do útero, Colo-rectal e Estômago – tem sido apresentada em várias escolas do país e foi adaptada para o PÚBLICO.
“O que se procura aqui é uma tomada de consciência entrando pela porta do alerta e não do alarme”, resume o coordenador desta iniciativa do Ipatimup e Professor Afiliado da Faculdade de Medicina da UP, Luís Filipe Silva.
Mais do que os excepcionais avanços feitos na área das terapias que atacam os mais diversos cancros, Sobrinho Simões, director do Ipatimup, remata que “o problema do cancro, de todos os cancros, só será atenuado com prevenção e diagnóstico precoce”.
Assim, a escolha dos cinco cancros desta série foi feita a pensar na importância que têm em Portugal mas também na possibilidade que todos temos de os prevenir com medidas simples. São doenças que têm factores de risco evitáveis.
A colecção [In Vivo] foi concebida e produzida por investigadores da Unidade de Divulgação do IPATIMUP, com a colaboração de especialistas clínicos e investigadores externos e um conjunto de entidades públicas e privadas que se empenharam activamente na concretização deste projecto, com especial relevo para as escolas que o acolheram e o fortaleceram.
Cancro da Mama mata uma mulher a cada minuto. Veja como prevenir
Donna Summer a cantar na cerimónia do Nobel da Paz de 2009 (Bjorn Sigurdson/AFP)
A cantora norte-americana Donna Summer morreu esta quinta-feira de manhã na Florida, nos Estados Unidos, depois de uma longa luta contra um cancro. Donna Summer tinha 63 anos. A notícia foi avançada pelo TMZ e já foi entretanto confirmada pela família.
"Esta manhã perdemos Donna Summer Sudano, uma mulher com muitos dons. Estamos em paz e a celebrar a sua extraordinária vida e o seu legado", lê-se no comunicado assinado por Bruce Sodano, vocalista da banda Brooklyn Dreams e actual marido da cantora e pai das suas duas filhas, Brooklyn e Amanda. Donna Summer deixa ainda outra filha, de um casamento anterior.
Segundo a imprensa norte-americana, Donna Summer terá tentado manter a sua doença em segredo e longe das atenções mediáticas.
Com mais de 30 anos de carreira e mais de 130 milhões de discos vendidos, Donna Summer ganhou cinco Grammys, o último dos quais em 1998 com "Carry On". A “rainha da disco”, como ficou conhecida, foi uma das artistas mais bem-sucedidas dos anos 1970 e 1980.
Músicas como “I Feel Love” ou “Love to Love You Baby”, “Last Dance”, “Bad Girls” e “Hot Stuff” , alguns dos seus maiores sucessos, chegaram aos tops e ainda hoje passam não só nas rádios como em discotecas.
Aos 18 anos, saiu de casa para tentar um papel no musical da Broadway "Hair" e acabou conseguindo viajar com a companhia de teatro para a Alemanha. Foi então que conheceu o produtor Giorgio Moroder, que acabou por ter um papel importante no lançamento da sua carreira. Ao lado de Moroder, Donna Summer lançou “Bad Girls”, “Last Dance” e “She Works Hard for the Money”.
Donna Summer iniciou-se na música como Donna Gaines – o seu nome de nascimento é LaDonna Gaines –, tendo lançado o primeiro single “Sally Go 'Round the Roses” em 1971. Mas o nome artístico escolhido, tão próximo do seu nome, não a agradou e foi então que mudou para Donna Summer, quando em 1975 lançou o hit “Love to Love You Baby”.
Rapidamente, a norte-americana tornou-se num ícone das pistas de dança e do glamour, onde influenciou artistas também conhecidos pela extravagância como Madonna, Kylie Minogue e David Bowie.
No entanto, nos últimos anos à medida que o disco sound se tornou menos popular, Donna Summer procurou actualizar-se e adaptar-se à indústria ao aproximar-se também da pop-rock, sem nunca perder o título de "rainha da disco". Uma categorização que nunca terá apreciado muito. "Não gosto de ser categorizada porque eu penso em mim como um instrumento e, se tu me tocares, eu farei o som que é suposto fazer por muito especial que seja", disse a cantora numa entrevista à CNN em 2008. "Só estou a tentar ser fiel a mim mesma e ao que sinto que é a minha missão."
O seu último trabalho, "Crayons", chegou às lojas em 2008 e Donna Summer estaria já a trabalhar num novo álbum.
Nas redes sociais as homenagens à cantora têm-se multiplicado. A cantora norte-americana Dionne Warwick, prima de Whitney Houston, escreveu que hoje o mundo perdou uma grande artista. “Vamos sentir terrivelmente a sua falta. Ela foi a verdadeira rainha da disco”, escreveu La Toya Jackson no Twitter.
Também a apresentadora norte-americana Ellen DeGeneres deixou no Twitter uma mensagem: "Estou tão triste com a notícia, era uma grande fã. Até usei uma música dela no programa de hoje". E Kylie Minogue: "Uma das minhas primeiras inspirações musicais. Descansa em paz, Donna Summer".
Para a cantora Gloria Estefan, "poucos cantores tiveram um impacto na música e no mundo como Donna Summer". "É o fim de uma, terei saudades."
Os benefícios da aspirina têm sido sobretudo associados à prevenção de doenças cardiovasculares (Rui Gaudêncio)
Uma pequena dose diária de aspirina durante apenas três anos pode ajudar e reduzir em um quarto o risco de cancro e mesmo travar o seu desenvolvimento e processo de metastização. Esta é a conclusão de três estudos publicados no The Lancet esta semana.
Pesquisas anteriores já tinham provado o potencial da aspirina na prevenção do cancro mas focavam-se numa toma diária durante dez anos, o que levantou preocupações dos especialistas devido a eventuais efeitos secundários, nomeadamente problemas de hemorragias no estômago. Os novos estudos agora publicados, por investigadores do Reino Unido (Universidade de Oxford e do Hospital John Radcliffe), focam-se em apenas três anos de toma diária e reforçam os benefícios da aspirina na luta contra o cancro.
Os resultados de um dos artigos publicados mostram que uma toma diária de baixas doses de aspirina durante três anos pode levar a uma redução do risco de cancro de 23 por cento nos homens e 25 por cento nas mulheres. Por outro lado, concluíram ainda os investigadores, o risco de morrer de cancro diminui 15% (e em 37 % para os que prolongam esta toma durante mais de cinco anos). Os dados foram obtidos com a análise de 51 ensaios que testaram os efeitos de doses baixas de aspirina em pessoas com problemas cardiovasculares.
O outro estudo divulgado centra-se no efeito da aspirina nas metástases e conclui que este fármaco reduziu em 48% a proporção de cancros que se desenvolvem afectando outros órgãos. O fármaco reduziu ainda o risco de um diagnóstico de um tumor sólido já com metástases em 31% e, para doentes que já tinham sido diagnosticados com cancro, a redução do risco de metástases foi na ordem dos 55%.
Os especialistas acreditam que a relação entre a aspirina e a capacidade de abrandar o processo de metastização pode ser explicada com o efeito do fármaco no sangue (nas plaquetas). Os benefícios da aspirina têm sido sobretudo associados à prevenção de doenças cardiovasculares, existindo muitas pessoas que tomam uma dose (75 miligramas) todos os dias em nome da prevenção de ataques cardíacos e outros problemas. Porém, alguns especialistas defendem que esta estratégia só deverá ser usada por pessoas que estão em risco de sofrer um problema cardíaco devido aos possíveis efeitos secundários (perigo de hemorragias de estômago ou intestinos, por exemplo) da utilização deste fármaco a longo prazo.
Os resultados dos estudos agora publicados mostram que os benefícios da aspirina extravasam o mundo das doenças cardiovasculares e que este fármaco será igualmente (ou mais ainda) eficaz na prevenção do cancro. Estas publicações no The Lancet mereceram, no entanto, um comentário de peritos na mesma edição da revista que, apesar de sublinharem a importância dos resultados, invocam algumas limitações dos artigos apresentados nomeadamente a qualidade dos dados (de ensaios clínicos prévios) analisados. Ainda assim, os dois especialistas norte-americanos que comentam os artigos concluem: “Apesar destas reservas, fica convincentemente demonstrado que a aspirina parece reduzir a incidência e a morte por cancro”.
É quase como um correio de droga. Trata-se de anticorpos munidos de uma substância com uma missão: chegar aos vasos sanguíneos do tumor e destruir as células cancerígenas.
Experiências realizadas mostraram que este método tem resultados terapêuticos no combate ao cancro. É o que revela o estudo de Gonçalo Bernardes, 31 anos, doutorado em Química Biológica pela Universidade de Oxford, e da sua equipa, publicado recentemente na revista científica "Angewandte Chemie".
Quando chega ao destino - os vasos sanguíneos que circundam o tumor -, a droga é libertada através de um estímulo químico, exercendo uma função terapêutica. Chegando a este local, esta bloqueia a entrada de nutrientes que alimentam o tumor. A novidade aqui não está na ideia de matar o tumor à fome, que já é uma abordagem sobejamente explorada pela comunidade científica, mas sim na estratégia desenvolvida por Gonçalo Bernardes e a sua equipa.
Drogas conjugadas com anticorpos
“Os anticorpos que criámos são específicos para um receptor que está presente nos novos vasos sanguíneos e isso traz uma grande vantagem. É que estas drogas conjugadas com anticorpos podem ser virtualmente usadas para o tratamento de qualquer tipo de tumor sólido. A formação de vasos sanguíneos é uma característica comum a todos os tumores” explicou ao P3 Gonçalo Bernardes.
O facto de ser específico para os vasos sanguíneos apresenta ainda uma outra vantagem. “Os mecanismos de resistência do tumor vão ser muito menores do que no caso dos anticorpos específicos para receptores que estão na superfície das células cancerígenas, pois estas podem estar em constante mutação”, salienta o investigador que, há cerca de dois anos, trabalha em Zurique.
Uma terapia menos dolorosa
“Existe uma esperança em se conseguir um tratamento alternativo mais específico, mais eficiente e menos doloroso para quem tem cancro”, concretiza. Contudo, não é possível prever quando (e se) a droga poderá ser aprovada para estudos clínicos.
Seria, portanto, uma alternativa à quimioterapia. Nesta, o que acontece é que a droga usada não distingue as células saudáveis das células cancerígenas, limitando a quantidade que é possível utilizar e prejudicando a eficácia do tratamento.
A investigação, feita com base em testes com ratinhos, trouxe como resultados um efeito terapêutico, em que são suprimidas as células cancerígenas. Contudo, são necessárias mais investigações, dado que o cancro não é eliminado.
Próximos passos? “Queremos modificar a droga tornando-a mais potente, para que tenha uma capacidade mais forte para matar as células tumorais e testá-la em ratinhos e ver qual é a reacção em diferentes tipos de tumor. Com esta conjugação de droga e tipo de anticorpos, pensamos que talvez possamos chegar a efeitos terapêuticos superiores aos que conseguimos ter com o modelo actual”, responde Gonçalo Bernardes.
Alexandra Silva tem 32 anos e aos 28 soube que tinha cancro de mama. Depois de uma dupla mastectomia, passou pelo susto de poder ter implantes PIP mas mesmo assim nunca perdeu a esperança. A doença está no seu ADN mas a determinação também. Este é um dos testemunhos de três mulheres com três olhares positivos, na véspera do Dia Mundial da Luta contra o Cancro.
Esperma congelado encontra-se armazenado num hospital público (Foto: Nelson Garrido)
Se Rita (nome fictício) tivesse engravidado quando o marido estava doente com cancro, "o bebé já tinha nascido sem pai", conta ao PÚBLICO esta mulher de 33 anos que, mais de um ano depois de enviuvar, reclama em tribunal a propriedade do sémen congelado do marido para poder engravidar através de inseminação artificial. O caso é inédito em Portugal.
O marido viu ser-lhe diagnosticado um cancro, mas as perspectivas pareciam boas. Como sempre quiseram ter filhos, decidiram congelar sémen antes de ele começar os tratamentos de quimioterapia, não porque receassem a sua morte mas como forma de salvaguardar a fertilidade do casal, que poderia sair afectada pelos tratamentos.
Este tipo de tumor afecta maioritariamente mulheres com idade superior a 50 anos. Mas manifesta-se também em jovens. Sara e Lígia são exemplos de pacientes que venceram a doença com menos de 35 anos
Presente: está quase a terminar o curso de Medicina, tem 23 anos e uma vida pela frente. Passado: aos 17, foi-lhe diagnosticado um cancro do ovário. Sara Sarmento soube muito nova o que era ter um tumor. Mas é com um sorriso que nos conta a sua história. Até porque, para Sara, os jovens têm todas as condições para enfrentar esta realidade, uma vez que reagem melhor aos tratamentos.
“Descobri quando fui à minha primeira consulta de ginecologia. A médica detectou uma massa no ovário esquerdo e disse-me que tinha rapidamente de fazer alguns exames. Fiquei assustada e nunca pensei que fosse nada tão sério”, explica a estudante que está ser acompanhada pela médica Deolinda Pereira, uma das pessoas envolvidas no estudo sobre o cancro do ovário que ganhou recentemente o prémio Sanofi Oncologia 2011.
Alguns dias após a consulta, Sara soube que teria de ser submetida a uma cirurgia, inicialmente para extrair o ovário e saber o tamanho da lesão. O médico que a operou colocou todas as “cartas em cima da mesa” e explicou os cenários possíveis. O pior que poderia acontecer seria a remoção de todos os órgãos reprodutores, caso o tumor fosse maligno e houvesse outras lesões. E foi o que aconteceu.
“Ouvir uma anedota” na altura do tratamento
“Aquela era a situação melhor para a minha saúde e era uma decisão a tomar na altura”, conta, quanto à sua reacção assim que percebeu o que lhe poderia acontecer.
Depois da cirurgia, seguiram-se seis ciclos de quimioterapia no IPO do Porto. A ajuda dos pais e dos amigos foi muito importante para Sara nessa fase. No entanto, o difícil foi “lidar com a angústia da família. Nós só queremos ouvir uma anedota e custa lidar com a pessoa que acha que temos que estar muito mal porque é uma doença horrível”, desabafa. “Temos de encarar isso de outra forma”, acrescenta.
“E cá estou”, termina. Trata-se de um exemplo positivo de quem teve cancro do ovário e o conseguiu ultrapassar.
“Um susto misturado com surpresa”
Tal como Sara, também Lígia Pereira, de 32 anos, teve de remover todos os órgãos reprodutores devido a esta doença.
“Tinha muitas dores de barriga e fui às urgências. Os médicos mandaram-me para casa. Continuava com dores e fui à minha ginecologia e foi aí que soube”, conta. No período de uma semana foi operada e retiraram-lhe um tumor de nove centímetros, que se acreditava ser benigno. “Não é normal na minha idade ter tumores malignos”, explica, dizendo que os médicos que consultou achavam que não era necessário fazer a cirurgia tão rápido.
“Na altura, é um susto misturado com surpresa. É normal doer a barriga”, afirmou.
Tanto Lígia como Sara, nunca tiveram filhos, mas pretendem adoptar.
Presidente venezuelano "tem um tumor muito agressivo na zonapélvica e a sua expectativade vida é de até dois anos", diz o seu ex-médico.
Hugo Chávez confessou ter um cancro em junho deste ano
Miraflores Palace/Reuters
Hugo Chávez, que ontem embarcou para Cuba para ali ser examinado e submetido a novos tratamentos cancerígenos, poderá já não ter muitos anos de vida. Quem o assegura é um dos três médicos que cuidou da saúde do Presidente venezuelano no Palácio de Miraflores antes lhe ter sido diagnosticado um cancro.
"Quando digo que a previsão não é boa, significa que a expectativa de vida pode ser de até dois anos. Isto explica a decisão de (Hugo Chávez) antecipar as eleições", afirmou Salvador Navarrete.
Em entrevista à revista mexicana "Milenio", Navarrrete disse ter sido informado pela família de Hugo Chávez de que "ele tem um sarcoma, um tumor de prognóstico muito ruim, e estou quase certo de que é verdade".
Confiança cega nos médicos cubanos
O médico explicou a razão que levou o Presidente da Venezuela a optar pelos tratamentos médicos em Cuba: "Na Venezuela, o Presidente Chávez não confia em ninguém. Só confia nos cubanos. Passou a ser assim desde a tentativa de golpe de Estado".
Depois de ter sido submetido a quatro sessões de quimioterapia, Hugo Chávez fará esta semana novos exames médicos em Cuba.
O Presidente da Venezuela tenta passar outra imagem, a de que está a vencer a doença e pronto para voltar em força ao trabalho. "Quero dirigir-me à nação para informar a respeito de nossa viagem, agora mesmo, a Havana, para continuar o processo (de tratamento ) iniciado há quatro meses", disse Chávez ontem à noit,e no aerporto de Maiquetía, antes de embarcar para Cuba, acompanhado por uma das suas filhas e na presença de vários ministros.
Em busca da reeleição
Apesar de ter sido obrigado, por questões de saúde, a reduzir as suas aparições públicas, o Presidente venezuelano assegura que dentro em breve retomará o seu ritmo habitual de trabalho com o início da campanha para uma nova reeleição em outubro de 2012.
De acordo com o seu porta-voz, os últimos exames de sangue e tomografias "indicam que não há presença de células malignas, e que o tumor, que estava isolado, foi totalmente eliminado.
Desde junho, quando assumiu publicamente que tem um cancro, a popularidade do Presidente venezuelano deu um salto de dez pontos, subindo para os 60%, de acordo com a maioria dos institutos de pesquisa.
Os benefícios do vírus adeno-associado estão a ser estudados em laboratório, nos Estados Unidos
A descoberta foi anunciada no fim da última semana por cientistas da universidade estatal de Penn, no Estado da Pensilvânia, EUA, e quase parece boa de mais para ser verdade. Um vírus que mata as células de todos os tipos de cancro da mama em apenas sete dias. O vírus em causa é um adeno-associado tipo 2 (AAV2) e só por si não provoca qualquer doença e também não terá efeitos secundários para as pacientes.
Os cientistas deram pelas suas capacidades de luta contra o cancro em 2005 e perceberam que as mulheres que transportavam o AAV2 e o papilomavirus humano tinham menos probabilidades de desenvolver determinados tipos de cancro. Quando combinados em laboratório, os cientistas da Pensilvânia confirmaram a erradicação de células cancerosas, em casos de cancro da mama, no período de sete dias. Os testes foram feitos em três mulheres, com cancro da mama em diferentes fases A cientista Samina Alam explia que agora o objectivo passa por perceber "como o vírus funciona e quais as proteínas que usa. Aí poderemos desenvolver novos medicamentos que simulem esses efeitos ou mesmo usar o próprio vírus". Craig Meyers, professor de imunologia e microbiologia na mesma universidade, acrescenta que o AAV2 "sozinho, atingiu células cancerígenas em diferentes estados, quando o tratamento habitual inclui hormonas, tratamentos invasivos, medicamentos ou tratamentos tóxicos".
Em 1980 foram registados 641 mil casos de cancro da mama em todo o mundo, o que subiu para um milhão e 643 mil casos em 2010.
Jornal americano fotografou o patrão da Apple à porta da mesma clínica que tratou Patrick Swayze e diz que Steve Jobs só deve ter seis semanas de vida.
O tablóide norte-americano "National Enquirer" publicou fotografias do fundador da Apple , à porta da clínica que tratou Patrick Swayze , muito mais magro, indicando que o seu estado de saúde se terá agravado. O jornal adianta que Steve Jobs já só tem seis semanas de vida.
O patrão da Apple pediu, em janeiro, uma licença da administração da empresa para se poder tratar de um cancro no pâncreas.
A empresa ainda não fez qualquer comentário sobre a notícia do "National Enquirer". Os investidores da Apple têm pedido informações sobre o estado de saúde do seu CEO.