Quinta-feira, 23.02.12

Depois de duas noites de desfiles no sambódromo, entre 13 escolas de samba principais, a Unidos da Tijuca é a vencedora do Carnaval do Rio de Janeiro 2012. A escola conquistou a pontuação máxima de 299,9 pontos. 


 

E o título de campeã do Carnaval carioca 2012 vai para... a Unidos da Tijuca, cujo samba-enredo é uma homenagem ao sanfoneiro e compositor brasileiro Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. A apuração das notas das escolas de samba do Rio de Janeiro foi anunciada há poucos minutos, na Praça da Apoteose, no centro do Rio.

 

A escolha das seis melhores escolas de samba do Carnaval do Rio de Janeiro foi feita por 40 jurados, levando em conta 10 critérios; enredo, conjunto, alegorias e adereços, comissão de frente, samba-enredo, evolução, harmonia, bateria, mestre-sala, porta-bendeiras e fantasias.

As seis melhores escolas de samba do Carnaval carioca deste ano  - Unidos da Tijuca (299,9 pontos), Salgueiro (299,7), Vila Isabel (299,5), Beija-Flor (298,9), Grande Rio (298,3) e Portela (297,2) - participam do desfile das campeãs no próximo sábado. A ordem de apresentação vai da sexta colocada até à grande vencedora.

  

Um dos momentos mais espetaculares da Unidos da Tijuca no sambódromo foi a Ala dos Bonecos de Barro.







Via Expresso



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Sábado, 18.02.12

Como garantir sexo seguro durante o Carnaval?

Os médicos afirmam que a quantidade de pacientes com DST cresce muito logo depois do Carnaval

Você está solteira, pronta para pegar a estrada e cheia de amor para dar nestes dias deCarnaval? Antes de fechar a mala, veja aqui como não trazer na bagagem uma péssima e perigosa lembrança: uma doença sexualmente transmissível.

 

Antes de viajar

· Vacine-se contra a hepatite B, doença com mais chances de transmissão sexual que a aids, segundo os médicos. E, se você tem até 26 anos e nunca foi infectada pelo HPV, pode tomar a vacina, recém-aprovada no Brasil, contra a doença. Apesar de ser mais indicada para quem ainda não iniciou a vida sexual, acredita-se que ela também ajuda quem nunca teve contato com o vírus.

 

· Abasteça sua mala com preservativos. "Ele é a melhor proteção contra as DSTs", afirma a ginecologista Eliana Amaral. "Entretanto, há alguns vírus que podem estar em uma região que a camisinha não cobre, como o saco escrotal. É o caso do HPV, que atinge de 20 a 30% da população jovem", alerta. Por isso a importância de fazer exames periódicos.

 

Quando estiver lá

· Camisinha nele! Está prestes a ir para a cama com aquele moreno in-crí-vel que acabou de conhecer? Saque da bolsa um preservativo. Se ele não demonstrar intenção de usá-lo, melhor parar antes de as coisas esquentarem. Pense bem: se o bonitão não se importa com a sua saúde, é bom saber agora em vez de perder seu tempo (e sabe-se lá mais o quê) com um homem desses. E mais: Também é importante usar preservativo ao praticar sexo anal, oral e até mesmo quando for masturbar o outro. Se o homem tiver gonorréia, por exemplo, a mulher pode se contaminar simplesmente ao coçar os olhos depois do contato com o esperma.

 

Ao voltar para casa

· Observe o seu corpo diariamente para verificar o surgimento de sinais estranhos. "Qualquer cheiro ou corrimento diferente, lesão na pele ou na vagina (verruga, ferida, vermelhidão) podem ser sinais de doença", explica a dra. Eliana. "Se esperar para ver se essa alteração passa com o tempo - e isso realmente acontece -, o diagnóstico fica mais difícil." Um exemplo disso é a sífilis: no primeiro estágio ela provoca uma ferida, que seca em alguns dias. Se a pessoa não for ao médico, apesar de o sintoma ter sumido, a doença continua lá e pode avançar para estágios mais graves, provocando danos ao coração.

 

· Agende uma consulta com seu ginecologista assim que voltar de viagem - mesmo que aparentemente esteja tudo ok nos países baixos. Algumas DSTs, com o HPV e a clamídia, costumam não dar sinais. Porém, quando não tratadas, podem causar infertilidade e outras infecções graves. Peça ao seu médico que solicite exames para investigar se não foi infectada com nenhum vírus ou bactéria. "Há casos de mulheres que têm clamídia e só descobrem quando tentam engravidar e não conseguem", explica a dra. Eliana. Você não precisa ser uma dessas.

 

Via M de mulher
 



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Sábado, 11.02.12

Carnaval no Brasil

O monumental Carnaval do Recife com multidões em cortejos de rua comandados por orquestras de frevo. Gigantones e super-heróis na vizinha Olinda. E legiões de mascarados em Bezerros. Eis o melhor do Carnaval no Estado de Pernambuco.

No Recife o divertimento chama-se "arrastão" e consiste em seguir na cauda de camiões com orquestras a tocar lá em cima. Quem dá música ao povo são agremiações, troças e todo um sortido de colectividades lúdicas, a maior das quais é o Bloco Galo da Madrugada, que "arrasta" para cima de dois milhões de foliões. Toda a gente dança frevo, mas só se mascara quem quer e o improviso está consagrado como parte integrante da diversão. É um carnaval urbano, cem por cento brasileiro, mas inclusivo e plural, como não há mais nenhum.

Enquanto isso, a vizinha Olinda é invadida por batalhões de Zés Pereiras e super-heróis brincalhões. Mais para o interior, em Bezerros, o ponto alto dos festejos é o concurso de máscaras papangus, enquanto em Nazaré da Mata os reis da festa são os agrupamentos de maracatus rurais. As distâncias são relativamente curtas entre essas cidades e o ideal é passar a quadra a circular entre os seus pólos festivos.

Aos olhos do forasteiro acabado de aterrar em terras de Pernambuco, o seu leque de carnavais encanta pela  diversidade e certamente também pelo exotismo. Outras vantagens são a confortável margem de segurança das ruas, a qualquer hora do dia ou da noite, a gratuitidade de todos os eventos, ou ainda a simpatia contagiante da maior parte dos foliões locais. Desvantagens? Para nós que somos de fora há coisas difíceis de compreender e sobretudo de assimilar. Por que é que eles estão sempre a cantarolar as mesmas canções, que até nós já sabemos de cor? Como é que eles têm a lata de se queixarem que cinco dias de folia bestial não chega e ainda arranjam pretextos e andamento para prolongarem a farra até ao fim-de-semana seguinte?


Recife na rua

Há ensaios de cortejos e bailes pelo menos 15 dias antes, mas o arranque oficial dos festejos no Recife acontece com o Desfile Inverso, na noite de sexta, prévia à quarta-feira de Cinzas. É uma espécie de chamada às armas para as tropas de foliões, num desfile que integra um exército de 500 batuqueiros, em representação de uma dezena de nações de maracatus urbanos. Estes maracatus-nação tocam ritmos saltitantes de inspiração africana, nessa medida distintos dos maracatus rurais de matriz indígena, dominantes em festejos como os de Nazaré da Mata, de que falaremos mais à frente.

Depois dessa espécie de aquecimento que é o Desfile Inverso, o Recife atinge o êxtase no dia seguinte, com o Galo da Madrugada. Começa logo de manhã e dura o sábado inteiro, animado por uma mão-cheia de orquestras de frevo, que desfilam à vez pelas principais avenidas do centro histórico, o chamado Recife Antigo, ou Bairro do Recife. O frevo é o ritmo mais emblemático das festividades e remonta a finais do século XIX, quando se popularizou como declinação dançante do som das fanfarras militares, a que depois se veio juntar o swing localmente conhecido como ginga. Hoje o que mais se vê no Carnaval pernambucano são bandas de frevo instrumental, num estilo decididamente dançante e febril (vem daí o nome), mas também se cruzam formações de frevo-de-bloco mais melódico, ou até de frevo-canção.

O Galo da Madrugada é sobretudo isso, uma longa sucessão de orquestras de frevo montadas em trios eléctricos, camiões TIR localmente mais conhecidos por "freviolas". Este corteja só por si chega e sobra para "arrastar" multidões de "passistas" (como se chamam os dançarinos de frevo), sem recorrer a cordões super-organizados, nem a luxuosos carros alegóricos. Nesse aspecto o Carnaval do Recife contrasta, e muito, com os seus homólogos mais encenados e endinheirados da Baía, do Rio ou de São Paulo. É por certo uma festa gigantesca, onde a capital de Pernambuco mais genuinamente se retrata.

Quando acaba o Galo ainda há muito Carnaval para gozar, mas a diversão muda de registo e também de cenário. Passa a haver uma espécie de zona demarcada de folia, correspondendo a cerca de 12 km2 do centro histórico da cidade, onde se encontram montados oito pólos de animação, a que se acrescentam mais nove palcos descentralizados, disseminados pelo resto da cidade. O programa de festas inclui quatrocentos espectáculos gratuitos, dos quais participam 800 agremiações locais, mas há também shows mais convencionais a cargo de uma longa lista de artistas profissionais.

O Marco Zero - ampla praça com o nome oficial do Barão do Rio Branco, onde arrancam as estradas de Pernambuco -, fica reservado para as grandes estrelas da música brasileira e um punhado de celebridades internacionais. No Cais da Alfândega decorre anualmente o Rec Beat, festival dedicado a artistas mais jovens e alternativos, enquanto o Pátio do Terço acolhe manifestações de raiz africana. É neste último, justamente, que acontece a Noite dos Tambores Silenciosos, apoteose mística do Carnaval do Recife.

Durante a noite de segunda-feira, as estreitas ruelas do Bairro de São José são invadidas por nações de maracatus com os seus batalhões de tambores e gaitas, mas também cortes inteiras vestidas algures entre a realeza africana e a nobreza europeia do Barroco. O seu destino é só um, a Igreja de Nossa Senhora do Terço, onde à meia-noite em ponto se calam os tambores e a iluminação pública é cortada, sendo os maracatus encaminhados por tochas até à porta da igreja. O silêncio é finalmente quebrado pelas rezas em coro das mães-de-santo, num ritual de uma enorme intensidade dramática.

Há muito mais do que isso no Carnaval do Recife, cuja programação também inclui cortejos de candomblé de rua ou afoxé, e actuações de grupos especializados em danças de roda, como a ciranda e o coco, e escolas de samba procedentes de outros lados. No meio disto tudo, entre espectáculos e pólos de animação, é quase forçoso cruzar algum dos blocos líricos, que desfilam em contínuo e mais provavelmente sem plano pelo centro histórico da cidade, recriando sonoridades e fantasias de outras épocas.


Super-heróis em Olinda

Há quem prefira o Recife, há quem prefira Olinda, há até quem passe o Carnaval inteiro a fazer io-iô entre as duas cidades litorais, entre si separadas por apenas sete quilómetros de distância. Claro que se notam semelhanças e até coincidências, incluindo blocos que desfilam em ambas. Mas o Entrudo de Olinda é um negócio à parte, logo a começar pelo "salão" de festas em que se converte o seu centro histórico - uma das jóias coloniais mais bem preservadas do Brasil, "tombado" pela UNESCO em 1982.

No centro de Olinda não há avenidas largas, mas um colar de ladeiras sulcadas por ruas empedradas, muitas vezes estreitas e tortuosas. Mal arranca o programa de festas são como o metro em hora de ponta e é frequente os cortejos andarem no empurra do para cá e para lá, demorando uma eternidade para avançar meia dúzia de metros. Um impasse que, já se sabe, também faz parte da brincadeira. Os banhos de multidão justificam-se por outra peculiaridade que o evento tem vindo a ganhar nos últimos anos: as férias de Carnaval são a altura que muitos pernambucanos disseminados pela diáspora escolhem para voltar a casa, convertendo Olinda num grande ponto de (re)encontro, meio programado, meio fortuito. Reúnem-se as famílias, reveêm-se paixões e compinchas de longa data e isso é já meio caminho andado para fazer a festa.

Ao longo da quadra desfilam cerca de 500 agremiações e troças, que são agremiações mais curtas - grupos de amigos que entretanto vão crescendo e podem chegar aos 300 filiados. Dão sobretudo nas vistas os chamados "blocos debochados", caso por excelência do bloco Enquanto Isso na Sala de Justiça, que lidera os folguedos de domingo com toda a gente vestida de "super-qualquer-coisa", desde Super Homem a supermercado. Outro ponto alto é o Encontro dos Bonecos Gigantes, que na Terça-Feira Gorda invadem as ruas do centro histórico. Os bonecos são feitos de modo artesanal com o corpo em fibra de vidro e a cabeça e as mãos em esferovite. Têm em média dois metros de altura (cerca de quatro quando erguidos) e podem pesar até 50 kg.

O gigantone mais antigo a sair à rua é o Homem da Meia-Noite, criado em 1932. Cabe-lhe abrir oficialmente o Carnaval de Olinda de chaves da cidade em punho, enquanto o seu bloco arrasta uma multidão na ordem dos 400 mil. A tradição dos Zés-Pereiras é anterior ao Homem da Meia-Noite, mas só ganhou a ribalta nos anos 80 e hoje há mais de uma centena de bonecos a desfilar nas ruas da cidade durante o período carnavalesco. Essa recente profusão de gigantones tem muito a ver com o culto mediático da celebridade, uma vez que políticos e outras figuras públicas locais ganharam o hábito de encomendar duplos XL de si próprios aos melhores artesãos locais, para depois poderem desfilar ao seu lado pelas ruas. É um seguro motivo de orgulho, mesmo se a exposição pública conduz fatalmente a piadas trocistas, como manda a lei do Rei Momo.

Carnaval irreverente por vocação, o evento de Olinda também não respeita o calendário convencional, oferecendo como pico suplementar a quarta-feira de Cinzas. É nessa manhã que desfila o bloco Bacalhau do Batata, criado em 1962 por um garçon que por razões profissionais só podia festejar depois de os outros voltarem a casa. A resposta da cidade vizinha surgiu sob a forma dos Irresponsáveis de Água Fria, agremiação que agora comemora trinta anos de existência. Desfilam na Zona Norte do Recife com sete trios eléctricos e três carros alegóricos, arrrastando para cima de 250 mil.


Folias campestres

O Carnaval contagia todo o estado de Pernambuco, mas os rituais de folia são muito diferentes nas cidades do interior. Os Entrudos rurais são em geral mais tradicionais, menos comerciais e, pelo menos num par de casos, realmente únicos. Para o turista oferecem a mais-valia de abrirem a porta a um Brasil profundo e a uma demografia campestre com que, de resto, dificilmente contacta. Recomendam-se, assim, como alternativas ou complementos às festas de Olinda e Recife, até porque os melhores ficam a uma hora ou menos de carro dessas cidades litorais.

É o caso por excelência de Bezerros, cidade do Agreste nas margens da BR 232, a cerca de 100 quilómetros do Recife. Pelo menos desde os inícios do século passado, os homens ganharam o hábito de sair à rua com máscaras de folha de papel de embrulhar carne e roupas andrajosas, de forma a não poderem ser identificados pelas mulheres. Também aproveitavam para invadir em semelhante preparo as casas dos vizinhos e pedir que lhes servissem angu de milho (polenta), daí derivando a designação de Festa dos Papangu. O arraial manteve-se, mas o guarda-roupa alterou-se, primeiro com a introdução de máscaras em papel machê e mais recentemente em gesso, a combinar com caftas, batas longas e estampadas.

Os festejos arrancam dez dias antes do Carnaval, com o Bloco Acorda Bezerros a desfilar em pijama ou babydoll às três da madrugada. Mas o dia mais forte é o Domingo de Entrudo, dia do Concurso dos Papangus, que nas últimas edições tem tido uma média de dois mil inscritos em toda a espécie de categorias (individuais, de grupo, duplas e tradicionais). Bezerros tem menos de 60 mil habitantes, mas recebe nesse dia cerca de 200 mil foliões. Concorrentes, blocos, orquestras e meio mundo converge para a rua principal dessa cidade de província que, obviamente, fica a rebentar pelas costuras.

A Folia do Papangu seria uma espécie de Carnaval de Veneza transposto para um cenário tropical não fosse a alegria transbordante e o desmando caótico das suas legiões de mascarados. É, em qualquer dos casos, o único Carnaval temático do Brasil, o terceiro maior de Pernambuco, o maior do interior do estado e não pára de crescer. Também a crescer está o Entrudo de Nazaré da Mata, a 65 quilómetros do Recife com acesso pela BR-408. Aqui o prato forte é maracatu rural ou de baque solto, que remonta aos inícios do século XIX e terá resultado da fusão de várias manifestações folclóricas locais (bumba-meu-boi, pastoril, cavalo-marinho, caboclinho, folia-de-reis).

As orquestras empregam um arsenal de instrumentos artesanais tais como o gongê, o ganzá, o surdo, o tarol e a zabumba, enquanto os mestres de cerimónias declamam versos improvisados ou loas.  Destaque especial no Carnaval de Nazaré da Mata merece a extensa galeria de personagens da corte, incluindo reis, rainhas, damas da corte, embaixadores, vassalos, porta-estandartes e caboclos de lança, que se juntam para desfilarem na segunda e na terça de Carnaval,  sempre vestidos com fantasias aparatosas e cintilantes. Na edição do ano passado desfilaram 36 nações de maracatus, 22 da própria cidade e as restantes de municípios vizinhos da Zona da Mata. Tão populares são as fantasias dos caboclos de lança com as suas golas bordadas, perucas reluzentes e lanças coloridas, que são também chamados a actuar regularmente nos carnavais de Olinda e do Recife.

 

Programação 2012

A inauguração oficial do Carnaval do Recife será, como de costume, assinalada com um desfile de batuqueiros dirigido por Naná Vasconcelos, na noite de sexta-feira, 17 de Fevereiro. Na manhã seguinte sai o Galo da Madrugada, que desta vez irá homenagear o nascimento de Luís Gonzaga (1912-1989), lendário Rei do Baião. O festival Rec-Beat vai para a 17.ª edição no Cais da Alfândega entre 18 e 22 de Fevereiro, com presenças confirmadas (para já) de Criolo de São Paulo e da cubana Yusa. No palco do Marco Zero passarão artistas mais consagrados como Mayra Andrade, Lenine, Seu Jorge, Beth Carvalho, Elba Ramalho e Alceu Valença. No capítulo das chamadas "prévias carnavalescas", destaque para o Olinda Beer, a 12 de Fevereiro, ou seja, no domingo anterior ao de Carnaval, onde actuam Ivete Sangalo e Chiclete com Banana, entre outros. O famoso bloque Enquanto Isso, Na Sala de Justiça também tem prévia de Carnaval nesse dia, no Centro de Convenções de Olinda, onde a festa será animada pelo cantor Otto. O cartaz completo dos festejos está disponível emwww.programaçãocarnavalrecife.com.br

 

Via Público



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Sexta-feira, 03.02.12
Passos diz que “ninguém perceberia” que tal que houvesse tolerância de ponto
Passos diz que “ninguém perceberia” que tal que houvesse tolerância de ponto ()
Passos Coelho, anunciou nesta sexta-feira que o Governo não dará tolerância de ponto aos funcionários públicos no Carnaval.

Para o primeiro-ministro, “ninguém perceberia” que houvesse tolerância de ponto no Carnaval numa altura em que o Executivo se propõe acabar com feriados.

“Julgo que ninguém perceberia em Portugal, numa altura em que nos estamos a propor acabar com feriados como o 5 de Outubro ou o 1.º de Dezembro ou até feriados religiosos, que o Governo pensasse sequer em dar tolerância de ponto, institucionalizando a partir de agora o Carnaval como um feriado em Portugal”, anunciou o primeiro-ministro.

Sublinhando que a terça-feira de Carnaval “não é um feriado”, embora tenha sido habitual dar tolerância de ponto aos funcionários públicos nesse dia, esta é “uma matéria que está mais do que decidida” para o Governo.

Passos Coelho salvaguardou, contudo, que “o facto de poder haver municípios que têm especiais tradições na comemoração do Carnaval quererem fazer eles próprios a tolerância de ponto a nível local é uma matéria que será decidida por cada município”.

“Mas, evidentemente, que os municípios não são competentes para darem tolerância de ponto aos funcionários públicos, isso é o Estado”, acrescentou.

O primeiro-ministro falava à saída da cerimónia de aniversário da Associação Industrial Portuguesa (AIP), em Lisboa. 

A terça-feira de Carnaval comemora-se este ano a 21 de Fevereiro.

O Governo anunciou nesta semana o corte dos feriados do Corpo de Deus (7 de Junho), da Nossa Senhora da Assunção (15 de Agosto), Implementação da República (5 de Outubro) e Restauração da Independência (1 de Dezembro).

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 22:14 | link do post | comentar

Quarta-feira, 07.09.11

Os portugueses em geral, por escolha eleitoral do povo madeirense, estão obrigados a suportar as excentricidades do Sr. Jardim praticamente desde que o Paulo de Carvalho piou nas telefonias "Depois do Adeus" numa madrugada longa de Abril, corria o bonito ano de 1974. A partir daí a Madeira tornou-se numa espécie de Twilight Zone democrática. Não se sabe bem o que é politicamente. A melhor definição andará algures entre a liderança cubana com tiques de desafio norte-coreanos, uma relação meio achinesada com a imprensa e ares de bazófia gondomarense.

 

Eu ainda sou do tempo em que o senhor Alberto tratava o professor Cavaco Silva por "senhor Silva", não deve importar-se por isso que agora o trate da mesma forma. Acho até que é uma forma relativamente carinhosa de se tratar as pessoas. "Ó senhor Júlio: são dois quilos de laranja que ando apanhadinho das aftas e o doutor disse para tomar vitamina C".

 

Nunca percebi o porquê desta figura política achar que deve ser uma espécie protegida e por isso tratada de forma diferente. Certo é que se trata de uma em vias de extinção, duvido mesmo que haja mais algum político mundial (tirando Berlusconi) a quem já tenhamos visto tantas vezes as cuecas (bons tempos do Tal e Qual). Todavia podermos vê-lo de cuecas não justifica um buraco orçamental daquele tamanho.

 

Não me recordo, tirando os "bons" e "democráticos" exemplos de Hugo Chávez e Kadhafi, de ver um líder num momento de crise, depois de descoberto novo buraco na região que irá agravar o défice do país, aparecer em tronco nu na praia a falar para os jornalistas. O senhor jardim é uma espécie de oásis que vive numa ilha que aparentemente é parte de um país. País que estranhamente, quando convém e é preciso agitar as hostes, adora hostilizar e apoucar, como se andássemos todos a fazer-lhe um enorme favor de o ter à frente do governo regional.   


Uma pessoa que desrespeita quem lhe apetece, seja jornalista, cidadão, adversário político e depois, na altura das "colheitas", mete o rabinho entre as pernas e recebe todos de passadeira vermelha estendida, alguém que trata "os continentais" (como gosta de os apelidar) de forma bacoca, com uma sobranceria deplorável e detestável, a roçar a má educação, e depois adora que o venerem quando se mascara para participar em festas de carnaval locais. Meus amigos já não há pachorra. Estou farto de levar desta personagem de filme mexicano.

A Madeira, numa visão puramente jardinista, funciona desta forma: na altura de receber a massa a Madeira é a Madeira, injecção de capital atrás de injecção, com orçamento próprio e intocável ou desata tudo numa histeria. Despesismo tradicional. Na altura de pagar alto lá, aí já outro galo canta, afinal parece que somos um país. O governo português se quiser que acerte as contas com a União Europeia.

 

Meus amigos gosto muito da Madeira e dos madeirenses, mas está na altura do Sr. Silva largar o Facebook e pôr o senhor Jardim na ordem de uma vez por todas. Nunca vi um Presidente de todos os portugueses ridicularizar o povo madeirense, já o Presidente do Governo regional não faz outra coisa senão gozar com tudo e todos. Há demasiado tempo. Chega!



Via Sem Reféns



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Sábado, 05.03.11

Carnaval

 

Na Rússia, celebra-se a "Maslenitsa", um festival que está integrado na semana de celebração ortodoxa mais popular no país. A "Maslenitsa", ou "Entrudo" prima pelos festejos de adeus aoInverno e de boas-vindas à Primavera. Na Praça Vermelha, em Moscovo, as celebrações decorrem de 28 de Fevereiro a 6 de Março, com actividades e diversões para todos os gostos.

 

Em França, é fundamental não perder as festividades em Nice, cidade que terá os principais eventos de Inverno da Riviera francesa. Nesta cidade, os festejos de Carnaval têm tradição desde 1294. Este ano, as celebrações têm como tema a natureza. Esperam-se muitos desfiles e cerca de mil músicos e bailarinos vindos de todo o mundo.

 

O Carnaval de Veneza é, dentro destas celebrações, a mais famosa e antiga do mundo. Entre 26 de Fevereiro e 8 de Março, as ruas da cidade estarão repletas de bandas, desfiles e celebrações. A cerimónia de abertura inclui o "Voo do Anjo", uma tradição antiga onde uma mulher jovem surge do Campanário da Torre da Praça de São Marcos.

 

Finalmente, na Dinamarca, o "Fastelavn" é dedicado às crianças. É uma festividade que ocorre sete semanas antes da Páscoa, e onde as crianças mascaradas participam em actividades em grupo. A celebração tem o seu ponto alto quando se joga ao "fazer o gato sair do barril", que consiste em bater com um pau num barril cheio de doces até ele se partir.

 

Via Ionline



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Segunda-feira, 28.02.11

Carnaval do Brasil

 

Cerca de 84 milhões de preservativos serão distribuídos gratuitamente durante o Carnaval deste ano, em todo o Brasil, para prevenir a transmissão da sida, anunciou hoje o Ministério da Saúde.
A distribuição insere-se numa campanha publicitária educativa dirigida a jovens entre os 15 e 24 anos, faixa etária onde o número de contaminações está a aumentar, segundo as estatísticas oficiais.

"Em cada dez meninas infetadas, há oito meninos com a doença", apontou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ao anunciar a campanha, em Brasília.

O ministro disse que a falsa perceção de segurança no parceiro, a idealização romântica e a necessidade de provar confiança fazem com que as raparigas não utilizem o preservativo.

A campanha inclui anúncios de rádio, televisão e em sítios da internet, com expressões como "Sem camisinha, não dá".

Estatísticas apontam para cerca de 630 mil contaminados pelo vírus da Sida no Brasil, país cuja política de prevenção e de tratamento da doença já recebeu prémios internacionais pelos resultados alcançados.

 

Via Ionline



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