Quinta-feira, 16.02.12
Isabel Moreira é jurista, deputada pelo PS e filha de Adriano Moreira

Isabel Moreira é a deputada irreverente lá no meio do PS

Entre várias coisas, luta pela adopção por casais homossexuais e é a favor da eutanásia. Ah, e é filha de Adriano Moreira

Isabel pode não entender, pode não querer, mas é quase impossível não realçar o facto de ser filha do histórico líder e membro do CDS, Adriano Moreira, e, ao mesmo tempo, deputada independente no grupo parlamentar do PS. Para além disso, ainda defende causas como a adopção por casais homossexuais ou a eutanásia.

 

Ter vindo de um meio familiar em que seria expectável a adopção de um conservadorismo ideológico – o pai foi ministro no Estado Novo e seguidor da democracia cristã, por exemplo – é por demais surpreendente para se ignorar. Na opinião de Isabel Moreira, não.

 

“Acho que é um sinal de pouco amadurecimento da democracia colocarem-me essa questão tantas vezes, [tendo em conta] que é uma coisa que se repete na vida política portuguesa, como, por exemplo, com os irmãos Portas”, exprime.

 

Pois, os irmãos Portas conhecemos nós. Mas quando se está a falar de uma jovem de 35 anos, jurista e mestre em Direito Constitucional, que se bateu afincadamente pela aprovação do casamento gay e que, por isso, foi afastada da faculdade em que leccionava (isto só para revelar um pouco da sua personalidade), é outra coisa.

 

Mas como é que surgiu uma cidadã destas? “É naturalíssimo. Faz parte do crescimento livre de uma pessoa, a quem não é colocado qualquer tipo de constrangimento às suas leituras e opções. Tive a sorte de ter uns pais assim”, explica ao P3.

 

Bem, se é assim…do que é que se fala lá em casa? “As nossas conversas são conversas de pai e filha que gostam muito um do outro e que se apoiam mutuamente em tudo, sejam quais forem as opções de cada um, e, obviamente, interessa-nos o nosso dia-a-dia”.

 

Os jovens querem-se batalhadores


Há mais de seis meses como deputada independente no grupo parlamentar do PS, Isabel Moreira diz-se “muito confortável” naquele que é o primeiro cargo que tem na política, isto apesar de, desde criança, ter estado envolvida no meio. “Cresci, de algum modo, dentro da política, no sentido em que a política estava na minha casa. Acompanhava, como espectadora ultra-privilegiada, aquilo que era a vida partidária e parlamentar”.

 

Isto quer dizer que nada daquilo que encontrou, agora, “in loco”, a surpreendeu. Nem mesmo o facto de ver os jovens algo descrentes na política. “Acho que há uma desconfiança fortíssima dos jovens relativamente à política e à própria democracia (…), [porque] sentem que aquilo que lhes foi prometido e que foi uma conquista laborada ao longo dos anos, com muito esforço, está a tombar. Não é um fenómeno nacional, é um fenómeno internacional”.

 

Todavia, isso não parece ser impedimento para que esses mesmos jovens entrem na vida política. Aliás, isso parece ser um motivo para que eles entrem no meio e, por si, tentem mudar as coisas. A prova está nas caras novas que a deputada tem visto em todos os grupos parlamentares.

 

Mas a verdade é que essa é também a história de Isabel Moreira. Quando ainda não era nada na política, batalhou com unhas e dentes pelo casamento gay. Quando a proposta foi votada e aprovada, referiu que aquele tinha sido o dia mais feliz da sua vida cívica. Agora tem um cargo oficial, talvez para que seja mais fácil lutar pelo segundo dia mais feliz da sua vida cívica.

 

Via P3



publicado por olhar para o mundo às 17:36 | link do post | comentar

Domingo, 24.07.11
A cantora há muito que lutava contra a dependência de álcool e drogas
A cantora há muito que lutava contra a dependência de álcool e drogas (Stefan Wermuth/Reuters)

As causas da morte da cantora britânica Amy Winehouse, ontem encontrada sem vida no seu apartamento londrino, continuam por apurar, embora algumas fontes indiquem que a cantora poderá ter sido vítima de uma overdose.

 

A polícia metropolitana de Londres comunicou ontem: “Fomos chamados pelo London Ambulance Service para uma morada de Camden pouco depois das 16h05. Fomos informados que uma mulher tinha sido encontrada morta. À chegada, os nossos agentes encontraram o corpo de uma mulher de 27 anos que foi declarada morta no local”, cita o “The Guardian”.

A cantora há muito que lutava contra a dependência de álcool e drogas e algumas fontes indicam que a sua morte poderá estar relacionada com uma dose excessiva de estupefacientes - escreve o “The Guardian” - embora oficialmente se desconheçam ainda as causas da sua morte. 

A cantora tinha tentado recentemente mais uma desintoxicação do álcool, mas a sua carreira atravessava um período complicado, depois de a sua digressão europeia - incluindo uma participação agendada para o Festival do Sudoeste, em Agosto - ter sido cancelada.

A digressão foi cancelada por “motivos de saúde”, depois de um concerto em Belgrado que, mais uma vez, trouxe a palco uma Amy cambaleante e pouco profissional.

O “Daily Mail” avança hoje que a cantora estava devastada pela recente separação do namorado Reg Traviss, de 34 anos. O mesmo jornal diz que Traviss decidiu pôr termo à relação de ambos depois de ter percebido que não conseguia ajudar Amy a lutar contra a dependência de drogas nem contra os seus “demónios interiores”.

Winehouse tinha sido vista pela última vez com a sua afilhada, Dionne Bromfield, no início desta semana quando a adolescente participou no festival iTunes.

A morte de Amy Winehouse aos 27 anos coloca-a junto a uma série de outros artistas que também morreram com esta idade, nomeadamente Jimi Hendrix, Jim Morrison, Janis Joplin, Kurt Cobain e Brian Jones, dos Rolling Stone.

Fãs e amigos homenageiam cantora

Após a notícia da sua morte, os media e as redes sociais começaram a homenagear uma das artistas mais talentosas e polémicas da actualidade. 

Mark Ronson, que produziu o multi-premiado álbum “Back to Black”, disse: “Ela era a minha alma gémea musical e como uma irmã para mim. Este é um dos dias mais tristes da minha vida”.

Quem com ela privou intimamente fala de uma voz poderosa numa mulher “doce” e frágil. Ronnie Wood, dos Rolling Stones, lembrou os bons momentos que viveu com a cantora. Tony Bennett, que com Winehouse gravou um dueto do seu novo álbum, elogiou-lhe as capacidades vocais. Uma artista frágil com a “mais natural voz de jazz” dos cantores contemporâneos, como referiu ao “The Guardian”.

O produtor de hip hop Salaam Remi, que trabalhou com Winehouse nos álbuns “Frank” e “Back To Black”, escreveu, via Twitter: “É um dia muito, muito triste. Acabei de perder uma grande amiga e uma irmã”. E acrescentou: “Que descanses em paz, minha pequena irmã Cherry Winehouse. Amar-te-ei para sempre”.

A apresentadora de televisão Kelly Osbourne também escreveu, via Twitter: “Nem consigo respirar de tanto chorar. Acabei de perder uma das minhas melhores amigas. Amar-te-ei para sempre Amy e nunca me esquecerei da verdadeira pessoa que eras”.

“Triste notícia sobre Amy Winehouse. Os meus pensamentos estão com a sua família”, escreveu a cantora Emma Bunton. “Terei sempre um amor profundo por Amy Winehouse”, comentou Lady Gaga.

A modelo britânica Kate Moss também não escondeu a tristeza de “ver partir um talento” como o de Amy Winehouse.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 20:55 | link do post | comentar

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