Medicamentos: Mais de 100 farmácias participam em recolha para ajudar os mais desfavorecidos
Lisboa, 11 fev (Lusa) -- Mais de 100 farmácias de todo o país vão aderir este sábado à terceira Jornada de Recolha de Medicamentos, com o objetivo de ajudar os mais desfavorecidos respondendo às suas necessidades de "produtos de saúde".
Luís Mendonça, presidente do Banco Farmacêutico (BF) e coordenador do projeto, salientou à agência Lusa que a recolha de medicamentos e produtos de saúde "deve ter em conta as necessidades dos organismos sociais da área abrangente", que este ano contempla 57 instituições de solidariedade.
Desde as primeiras jornadas que "o número de farmácias e voluntários tem vindo a crescer de forma muito significativa", o que revela "o positivo feedback das edições anteriores", salientou.
Luís Mendonça mostra-se "satisfeito" com o alargamento da iniciativa a Alentejo, Algarve e Ribatejo, mas, ainda assim, pretende "chegar mais longe, ao chegar mais perto de quem precisa".
Inês Oliveira, responsável pela farmácia da Pontinha, que participou nas edições anteriores da iniciativa e o fará agora também, disse à Lusa que o balanço tem vindo a crescer de ano para ano, pelo que antevê que a campanha de sábado seja um êxito.
No entanto, frisou, "apesar de os moradores da Pontinha não pertencerem a elevados estratos sociais, participam em massa em campanhas de solidariedade, o que deve ser ainda mais valorizado", defendeu.
Duarte Teixeira dos Santos, técnico da farmácia Central da Lapa, disse que as anteriores iniciativas "foram um êxito" e, por isso, o estabelecimento voltou a aderir à recolha de medicamentos e produtos de saúde, porque considera "um dever" ajudar a melhorar a vida dos mais "carenciados".
Também José Luís Segundo, da farmácia da Fuzeta, no Algarve, que pela primeira vez promove a ação, contou à Lusa que aderiu à iniciativa "com agrado". O responsável entende que "não está em causa o valor mas o gesto de cada um" e que o momento é de "grande necessidade e interajuda".
No sábado, entre as 09:00 e as 19:00, vão estar cerca de 250 voluntários à entrada das 106 farmácias aderentes, que prestarão os devidos esclarecimentos sobre a iniciativa, em que é possível adquirir produtos "não sujeitos a receita médica".
Caso o utente revele interesse em apoiar a ação, "o farmacêutico aconselha quanto aos medicamentos ou produtos mais necessários à instituição apoiada por essa farmácia", explicou ainda o presidente do Banco Farmacêutico.
A entrega dos medicamentos às instituições de solidariedade social será feita no próprio dia ou na semana seguinte à Jornada de Recolha de Medicamentos.
Nas duas edições anteriores foram doados "mais de dez mil medicamentos e produtos de saúde a 50 instituições de solidariedade social que apoiam mais de 30 mil doentes", informa a organização.
A terceira edição, à semelhança do ano passado, conta com o apoio da Ordem dos Farmacêuticos, da Associação Nacional de Farmácias, da LogistaPharma e de cada uma das farmácias aderentes.
No mesmo dia, a Jornada de Recolha de Medicamentos terá lugar em 3.200 farmácias espalhadas por toda a Itália e em 120 farmácias de Madrid e Barcelona, em Espanha.
Via Ionline
Em pouco mais de 24 horas, 5392 membros. Um novo movimento do Facebook quer juntar um milhão de pessoas na Avenida de Liberdade "pela demissão de toda a classe política."
Um dos fundadores explicou ao i que a iniciativa surgiu de forma espontânea no chat da rede social.
Para já, o objectivo do grupo é conquistar apoiantes e debater a futura manifestação, ainda sem data marcada. Ao longo do dia foram publicadas dezenas de comentários no mural da iniciativa.
"Volto a referir que esta ideia nasceu pacífica, é pacífica, vai continuar pacífica e se vai concretizar pacificamente, e esperaremos pacificamente que os governantes e os políticos admitam aquilo que toda a gente vê, menos eles, e dêem o lugar a outros mais competentes", afirmava há minutos um dos membros do grupo.
Via Ionline
Parece que esta malta não se lembra daquela famosa manifestação que nasceu nos blogs e reuniu.. umas dezenas de pessoas frente ao parlamento, carregar no gosto no facebook é fácil... ir até à avenida dar a cara é mais complicado