O vice-presidente do Sporting responsável pelas infra-estruturas e património, Paulo Pereira Cristóvão, anunciou nesta terça-feira a sua demissão.
“Hoje mesmo apresentei a minha renúncia ao mandato de vice-presidente do Sporting Clube de Portugal”, revelou Pereira Cristóvão, em conferência de imprensa na sala de imprensa de Alvalade. Da direcção "leonina" apenas estava na sala Pedro Cunha Ferreira (vogal), para além de Fernando Mendes, líder da claque Juventude Leonina.
Esta posição surge dois meses depois de o dirigente leonino ter sido constituído arguido no chamado caso “Cardinal”, em que terá sido montada uma armadilha ao árbitro assistente que estava designado para um jogo da Taça entre o Sporting e o Marítimo.
Foram depositados 2000 euros na conta de Cardinal, a partir de uma agência bancária na Madeira, suspeitando-se que esse depósito foi feito por pessoas ligadas a Pereira Cristóvão.
Num primeiro momento, o dirigente leonino pediu a suspensão do mandato, mas dias depois voltou atrás, sendo reintegrado, apesar de Godinho Lopes, presidente do Sporting, ter dito várias vezes que, se estivesse no lugar de Pereira Cristóvão, se teria demitido.
“A minha inocência é algo que ninguém me pode tirar”, insistiu hoje Pereira Cristóvão, acrescentando: “A minha inocência e bom nome jamais podem estar acima do Sporting.”
O dirigente disse que o “timing” da demissão foi escolhido por si, para ter tempo de terminar a negociação de vários projectos.
Pereira Cristóvão disse ainda ter sido vítima de intrigas e manipulações. “Os sportinguistas saberão fazer a destrinça entre a manipulação e a verdade”
Noticia do Público
Escrevi aqui, e não pretendo retirar uma única vírgula ao que disse, que levar os "homens da luta" ao festival da canção na Alemanha é mais ou menos como ir correr as 24 horas de Le Mans com um símio ao volante. O Festival da Canção vale o que vale, e até pode valer pouco hoje em dia, admito. É uma espécie de resquício dos tempos em que acordávamos ao fim-de-semana às 7:30 e tínhamos de levar com o 70x7 e com o simpático Engenheiro Sousa Veloso no TV Rural antes de chegar o material bom, o animado, aquilo que fazia as crianças levantarem o pandeiro da cama mesmo em dias gelados de Inverno.
Tempos em que a novela "Pantanal" era transmitida de madrugada porque a "Juma" - que virava onça - aparecia desnudada, os habitantes da fazenda local suspeitavam que "Jove" - acabado de chegar do Rio - era "frosô" (veado) porque usava talheres às refeições e "Maria Broaca" - uma ninfomaníaca que viva nas margens do rio amazonas - andava a trair ao marido com um peão de boiadeiro, farta que estava da besta que "não lhe dava a assistência devida".
Mas não é por algo estar completamente desfasado e sem a qualidade e importância no panorama televisivo que o Festival da Canção deve ser automaticamente desconsiderado e sujeito ao envio de qualquer coisa, por muito má que seja, para nos representar. Já chega as tristes figuras que andamos a fazer na Europa. Estava na altura de parar de nos comportarmos como os parolos que vêm lá do refugo da europa à beira-mar-plantado para entreter os demais parceiros com as suas saloiices. Para isso já chegaram as várias tentativas de Inglês e Espanhol técnicos por parte do Primeiro-Ministro demissionário, com o mesmo número de espalhanços.
Foi por isso que constatei que no meio dos homens da luta há uma mulher que salva um bocadinho a coisa musicalmente, já que aquilo é uma verdadeira lástima. Chama-se Celina da piedade, é vocalista e intérprete do cinema ensemble de Rodrigo leão e ainda uma exímia acordeonista. Resumindo: nem tudo está perdido. Valha-nos a Celina e o seu acordeão. É uma pena não ir sozinha representar-nos. Grande Celina! Ouçam-na um bocadinho...
Via 100 Reféns
Via HenriCartoon