Sexta-feira, 22.06.12

Como é o sexo depois do casamento?

 

Uma noite é dor de cabeça. Na outra, cansaço. Na seguinte, preocupação com o projeto ou com a pós-graduação ou com os filhos.

 

Mas pode ser cólica, dor de dente, unha encravada. Mulher arranja a desculpa que quiser para evitar o sexo. E a prática é mais comum em casamentos estáveis do que se imagina.

 

Mesmo sentimentalmente equilibrados, muitos casais perdem o desejo. Mais frequentemente as mulheres acabam fazendo sexo por obrigação, se submetendo a uma espécie de sacrifício. E não se trata de não amar mais o parceiro. Apenas de não ter mais o mesmo interesse sexual em sua figura.

 

A psicóloga Laila Pincelli, especialista em terapia de casal, ressalta que não é uma verdade absoluta que todas as mulheres fazem sexo sem querer - até porque existem aos montes aquelas com muito mais desejo sexual que os homens -, mas em alguns casos isso acontece sim. "Elas costumam fazer sexo com mais frequência do que gostariam. Para algumas, uma vez por semanas ou por mês está bom, mas elas fazem mais vezes para agradar ao marido", exemplifica. "O número de mulheres casadas que aceitam fazer sexo com os maridos sem qualquer vontade é bem menor do que antigamente, mas mesmo assim, muitas ainda se submetem, ou por carência afetiva, ou por medo de perder o cônjuge", opina Eliana Barbosa, consultora em desenvolvimento humano.

 

Esse interesse se diminui por conta do dia a dia, e assim a atração física dá espaço a outro tipo de sentimento. "O relacionamento ainda tem espaço para amizade, envolvimento afetivo, mas só. O sexo fica comprometido e a vida sexual, por consequência, menos relevante", avalia Laila. Isso porque o sexo envolve uma série de investimentos por parte do casal: é preciso criar mistério e carinho, estar disposto a isso. "O casal está tão cansado e distanciado que chega uma hora em que o sexo não faz mais falta. A correria da relação diária compromete essa parte do casamento e, na maioria das vezes, eles não conseguem voltar atrás". Eliana acredita que a falta de desejo em casamentos "sentimentalmente satisfatórios" se deve à falta de abertura do casal em relação à vida sexual. E diálogo.

 

Não há como saber se a perda do desejo começa no homem ou na mulher - o fato é que eles reclamam mais aos quatro ventos que depois do altar, a cama esfria. No consultório, Laila percebe que a maioria é de mulheres que perdem o desejo - talvez por que elas se abram mais facilmente sobre o assunto no consultório. Mas é bem verdade que, quando a vida familiar começa, o casal não precisa dividir nada com ninguém, tudo é muito gostoso. "Aí vem o filho, que gera uma série de preocupações, ocasionando o descompasso da libido", ressalta Laila. É preciso também observar como andam as emoções de cada cônjuge, porque pode haver muito amor e carinho no casamento, mas um dos dois estar passando por problemas que acabam refletindo nos momentos mais íntimos do casal.

 

A perda do desejo costuma ter início então após o nascimento dos filhos e, para reverter a situação é preciso resgatar o que havia de bom. Laila afirma que a mulher acaba sendo a mais afetada porque fica sobrecarregada, responsável por um número maior de tarefas, como o cuidado com os filhos ou a administração da casa, por exemplo. "Isso a deixa cansada e não sobra energia para ativar a vida sexual", explica. "Homens e mulheres funcionam de maneiras muito diversas e não há o entendimento dessas peculiaridades, as cobranças e os conflitos começam a surgir na vida a dois e, claro, vão repercutir negativamente na vida sexual do casal", avalia Eliana.

 

Com esforço e vontade de reverter essa situação, é possível mudar o rumo. A primeira atitude é, claro, perceber que há um descompasso na relação. "Para que a mudança ocorra, o casal precisa estar de comum acordo e fazer coisas que reativem esse desejo sexual", sugere Laila. "É preciso que ambos se disponham a conversar sobre as suas preferências, sobre as suas frustrações, seus medos e, é claro, suas fantasias e desejos", indica Eliana. A ideia então é buscar atividades que, antigamente, os deixavam mais próximos, como viajar juntos para um determinado lugar, jantar sozinhos, criar um (novo) clima. "O que não deve ser feito é fingir que está tudo bem quando na verdade não está. Fingimento ou omissão é uma grande perda de tempo!"

 

Casada há 23 anos, Eliana mesmo sugere pequenas atitudes que vem dando certo na sua relação. "Escreva bilhetes ousados para seu marido e coloque, escondido, em sua pasta de trabalho, mala de viagem, gavetas ou dentro da agenda", recomenda. "Gosto também de escrever e-mails românticos e, principalmente, exaltando a importância do meu marido na minha vida. Quando a mulher toma a iniciativa de falar dos seus desejos e do seu carinho pelo esposo, ele, por consequência, se torna mais amoroso e atencioso com ela".

 

Outra dica importante é nunca perder a vaidade. "A mulher vaidosa, que se cuida, demonstra ao marido que se ama e se respeita - e passa uma mensagem de autoconfiança. E essa postura vai refletir positivamente na intimidade do casal", garante a consultora. A solução é tentar, juntos, transformar o excesso de intimidade: de retranca e veneno em alavanca e tempero!

 

Retirado de Vila Dois



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Quinta-feira, 01.03.12

Às vezes a mulher acha que fazer tudo na cama para satisfazer o parceiro é o bastante para mantê-lo ao seu lado eternamente. Grande engano!

 

Quando uma mulher se agride emocionalmente só para realizar as fantasias sexuais do parceiro, geralmente ela se torna triste, amarga e até com raiva dela mesma.

 

E com o passar do tempo, ela acaba perdendo o desejo sexual, e o ato se torna mecânico.

 

O bom relacionamento sexual, começa com a satisfação de ambos. Portanto, o primeiro passo para uma mulher ser boa de cama, é conhecer o que a satisfaz, suas fantasias, seus limites sexuais e também os do seu parceiro, e se respeitar muito. Ela deve se sentir confortável com o seu corpo independente do padrão de beleza imposto pela mídia. E também conhecer as fantasias sexuais do seu parceiro. E para chegar nesse ponto, é preciso conversar sobre o assunto.

 

Mas como entrar nesse assunto, pois para muitos casais ainda é um tema polêmico? Minha dica é a seguinte: Tudo deverá ser feito de uma maneira natural. Você pode comentar com ele sobre a matéria que saiu no jornal ou revista falando sobre o assunto, um programa de televisão que fale sobre o que te interessa.

 

Ao conversar com ele, perceba se você se sentiu à vontade, falando sobre o assunto. Se a resposta for positiva, já é um passo para você começar a realizar a fantasia em pauta. O mais importante é você realizar essa fantasia, da sua maneira. Toda vez que você recebe uma dica sobre o que fazer na cama, pergunte-se como você pode fazer aquilo, do seu jeito e aplicar no relacionamento de uma maneira natural e sem se agredir.

 

Para a mulher ser uma boa parceira sexual, ela deverá executar a fantasia sexual não só para agradar o parceiro e sim porque lhe faz bem e a excita. O que mexe com o homem não é fantasia em si, e sim como ela é executada pela mulher. É por isso que a mulher tem que curtir muito o que ela está fazendo.

 

Por isso, quando ele te pedir algo que você não está preparada, diga a ele com todo o seu jeitinho e doçura que você vai se preparar para o que ele está pedindo, mas no momento você não se sente à vontade para esse tipo de fantasia. Mas não precisa se sentir ofendida. Existem algumas mulheres que até se ofendem com os pedidos dos parceiros. Relaxe é só uma fantasia. Isso não significa que ele teve a intenção de magoá-la ou ofendê-la.

 

Portanto, só faça o que for bom para os dois. E quando fizer, faça do seu jeito, porque cada mulher é única, não se esqueça de colocar o seu toque, pois o poder está exatamente na sua maneira de ser. É o seu diferencial.

 

Lembre-se: O homem admira a mulher que se respeita e não a que ele cria. 

 

Via Vila Dois



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Segunda-feira, 27.02.12
E quando bate a preguiça sexual


Ninguém consegue ser um vulcão em erupção na cama o tempo todo. Da mesma maneira que acordamos indispostos para trabalhar ou até mesmo para sair de casa para conhecer alguém especial, podemos sentir o mesmo na hora de fazer sexo. A falta de vontade de mudar de posição ou de caprichar nas preliminares são alguns indícios da chamada de preguiça sexual.

 

A primeira coisa a se observa nesse cenário é que esse comportamento se manifesta de maneira diferente em homens e mulheres.

E sabe de quem é a culpa? Dos hormônios! A Dra. Arlete Gavranic, psicóloga, terapeuta sexual e coordenadora da pós-graduação em terapia do Isexp (Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática), explica melhor essa relação:

 

"O homem é sempre muito ativo parasexualidade por conta da testosterona, um hormônio de ação. Já a mulher oscila de acordo com o ciclo de progesterona e estrogêneo", adianta. "Na primeira fase do ciclo ela está mais disponível para o sexo e na segunda fase a progesterona faz com que a mulher fique mais afetuosa e busque mais o carinho do parceiro", completa.

 

E conforme as obrigações do dia a dia vão aumentando, os pensamentos voltados para o sexo ficam cada vez mais escassos. No caso da mulher, que nas últimas três décadas assumiu jornada tripla de trabalho, esse comportamento se torna mais evidente. "Ela trabalha fora, cuida da casa e filhos e ainda precisa vivenciar sua sexualidade. E nem sempre conta com a ajuda do parceiro para cuidar dos serviços domésticos e dos filhos. Então quando ela chega na cama quer apenas um carinho, um abraço aconchegante, e para muitos homens isso serve como rejeição, preguiça do ponto de vista sexual", comenta a especialista.

 

É importante lembrar também que homens e mulheres veem a sexualidade de maneira diferente. Os homens são mais genitalizados, voltados para o corpo. Tanto é que a fantasia sexual de muitos deles é fazer um ménage a trois. Já a mulher é mais romântica e sonha em fazer amor numa praia, por exemplo. "Os estímulos sociais são outro item que serve como diferencial. Enquanto os homens gostam de ver filminhos e trocar piadinhas de sacanagem, as mulheres não são educadas para pensar, visualizar em sexo. A mulher tem a mente sensualizada, se contenta em ver a foto de um ator com o corpo escultural", diz a terapeuta.

 

Preliminares sempre!


A partir do momento em que a falta de vontade de faze sexo se tornar constante, o nome dado a isso não é preguiça. Entre os motivos que levam a mulher a fugir de sexo estão problemas no relacionamento, mágoas, falta de carinho ou de capricho nas preliminares por parte do parceiro ou até mesmo dificuldade de lubrificação ou de atingir o orgasmo. "Em outros casos, a mulher deixa de investir na relação por conta de problemas no trabalho, com os filhos ou outro problema que envolva sua vida fora da cama. É a chamada fase morna da relação", comenta Dra. Arlete.

 

Neste momento, o homem precisa colocar em prática o dom da compreensão e tentar entender que, dependendo do grau e da quantidade de problemas pelos quais a parceira passa, às vezes fica difícil se entregar sem medidas, como se nada estivesse acontecendo. "Ao mesmo tempo, os problemas não podem ser sempre empecilho para não cuidar da sexualidade e intimidade. A mulher tem muita dificuldade em ‘se desligar’, mas em certos momentos ela precisa apertar o botão ‘off’ e, literalmente, fechar a porta do quarto para viver sua intimidade com o marido. Caso contrário ela estará sempre cansada e indisposta para colocar em prática seus desejos sexuais".

 

Quantas vezes por semana?


Quando a preguiça se instala no parceiro, a mulher precisa analisar com calma a periodicidade dessa situação. O homem costuma estar sempre disposto a fazer sexo, a menos que esteja passando por um momento de estresse. "Se isso acontece com frequência, pode ser sinal de que o parceiro está focando seu desejo em outro lugar ou pessoa. Sabemos que o índice de mulheres que traem ainda é grande, mas ainda é menor do que o masculino", diz Dra. Arlete.

 

Não é possível mensurar a frequência com que a preguiça sexual bate à porta do quarto, tudo depende do relacionamento do casal naquele determinado momento. A psicóloga comenta que, em tempos harmoniosos, há casais que fazem sexo 2, 3 vezes por semana. E em momentos de forte preocupação ou crise chega, a ter uma relação em 10, 15 dias.


"A libido é a energia da vida. Se o casal encontra tempo para vivenciar sua sexualidade, seja dentro de casa ou durante uma viagem, abre portas para que esse desejo aflore, equilibre a relação". E dá algumas dicas: "Permita-se mudar de vem em quando. Use uma lingerie nova, faça um curso de dança, compre um gel com sabor, experimente uma posição que não seja ‘papai e mamãe’, Sair as rotina também ajuda a espantar o desinteresse sexual."

 

Via Vila Dois



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Terça-feira, 31.01.12
Acupuntura auxilia na recuperação do desejo sexual

 

Várias são as causas da falta de desejo sexual ou da perda da libido. Se não é algo mais aparente, como diabetes e hipertensão, causas difíceis de serem diagnosticadas também interferem na vontade sexual.

 

As duas doenças prejudicam a vascularização ao redor do clitóris, além de diminuir os impulsos nervosos que dão a sensação de prazer. Também fazem com que a mulher não tenha tanta excitação. E segundo a ginecologista Rosa Maria Neme, um dos efeitos colaterais dos medicamentos para diabetes e hipertensão é também a perda da libido.

 

Desequilíbrios hormonais, nódulos e ainda causas psicológicas, como estresse, são outros fatores que explicam a falta do desejo sexual. Segundo Aparecida Enomoto, especialista em acupuntura pela Universidade de Medicina Tradicional de Beijing, o método que usa as agulhas tem sido bastante eficaz na recuperação do desejo sexual, pois traz de volta o equilíbrio entre Yin (frio) e Yang (calor). "Quando os dois não estão em harmonia, a sexualidade ficam comprometida e as pessoas ficam tristes, deprimidas, depressivas, irritadas, impacientes e perdem o sono", diz.

O objetivo do tratamento é trazer de volta o aumento da produção dos hormônios do prazer, entre eles, a endorfina que relaxa, acalma e nos faz feliz, a serotonina, que tem ação profunda no efeito do humor e da ansiedade e a noradrenalina que, induz a excitação física e mental ativando o centro do prazer. Aparecida ressalta que a terapia ainda contribui para aumentar o estrógeno e a testosterona, hormônios importantes para a libido.

 

"A Acupuntura preconiza que a saúde mental está intimamente ligada à saúde sexual. Para esta terapia alternativa, o sexo é tão importante quanto a alimentação, o sono, a sede e as necessidades fisiológicas, já que a atividade nos torna mais felizes, pacientes, saudáveis e com muito menor índice de doenças", aponta a especialista.

 

A terapia também atua no feromônio, o chamado hormônio da atração, que tem como objetivo atrair o sexo oposto por meio do olfato. O nome tem origem das palavras gregas phero e hormon que juntas significam "trazer excitação". A atuação do feromônio acontece na outra pessoa, despertando o desejo para o sexo, namoro e a paixão. Enquanto a quantidade de testosterona afeta a forma como homens e mulheres se sentem atraídos.

 

Aparecida esclarece que a acupuntura é feita através de agulhas descartáveis finíssimas (descartáveis), sendo quase indolor. Ao contrário do que se pensa seu objetivo não é tratar a doença, mas sim o indivíduo, trazendo de volta a qualidade de vida sexual, a qualidade de vida e alegria do paciente.


Geralmente a especialista indica 12 sessões iniciais, sendo que a primeira é feita em duas horas para uma avaliação detalhada do histórico de vida. Segundo Aparecida, esse diagnóstico é feito através da leitura da língua, que indica deficiências ou exessos em órgãos como coração, pulmão ou fígado, e também nas vísceras: intestinos, estômago, visícula, entre outros. "A partir dele sabemos quais pontos devem ser trabalhados, mas não há um determinado ponto para recuperar a libido, pois a terapia trabalha o organismo como um todo. Além disso é algo bastante particular, depende de idade e outros fatores", explica.

 

Após essa análise, as seguintes sessões tem duração de 30 minutos. Para casos de impotência, Aparecida indica a fitoterapia chinesa, em conjunto com a acupuntura, para que haja um resultado mais rápido e eficiente. Ela vai estimular a produção de endorfina e outros hormônios do prazer.

 

 

Via Vila Dois



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Sábado, 28.01.12
Homem que sente prazer em vestir de mulher

 

Entre as fantasias do universo masculino, talvez o mais estranho aos olhos da mulher é quando o parceiro quer ser como... ela.

 

Mas o fetiche existe e, muitas vezes, não se trata de desvio na orientação sexual. Segundo a terapeuta sexual Sylvia Maria Marzano, o que eles querem é colocar o lado feminino para fora, com o uso de lingerie ou roupas femininas. Ou ainda pode ser que façam isso apenas por curiosidade ou pelo fetiche mesmo.

 

O homem que tem esses hábitos “femininos” não é necessariamente gay. “O homossexual não quer ser mulher! Ele é um homem que gosta de outro homem. Precisamos não confundir com travesti, que veste roupas de mulheres mas têm prazer também no pênis. Um homem com orientação homoerótica só gosta de homens”, explica.

 

Sylvia é também diretora do Instituto Isexp, de São Paulo, e diz que esse desejo não deve ser necessariamente rotulado como desvio. “Para sabermos o que ocorre com cada homem que se veste de mulher precisaremos saber das circunstâncias em que isso ocorre”, explica. Segundo ela, o “travestismo” é um desvio, assim como o “cross dresser”, e nem sempre quer dizer homossexualidade. “Há uma grande discussão a esse respeito e ainda não temos uma certeza”.

 

Para ela, se o casal não sofre com a atitude, se ela faz parte do processo de erotização do casal, não há necessidade de procurarem ajuda profissional. “Agora, se esse comportamento estiver fazendo com que a parceria não esteja equilibrada, com um ou os dois sentindo-se culpados ou com mal-estar, é necessário que procurem ajuda, que poderá ser médico ou psicólogo”. A coisa pode virar doença se avançar para uma parafilia, ou seja, quando a pessoa que só chega ao orgasmo após prazer intenso desencadeado sempre por uma situação (seguido de mal estar).

 

A dica de Sylvia é que se o homem se sentir angustiado, deve procurar a terapia sexual. “Juntos, ele e terapeuta podem descobrir que conteúdos o fazem agir dessa maneira e o que faz com que ele sinta-se infeliz”.

 

Via Vila dois



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Domingo, 25.12.11
Terapia sexual

 

 

A sexualidade faz parte de uma boa qualidade vida, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Entretanto, problemas de saúde e muitas vezes fatores ligados às emoções fazem com que muitas mulheres se queixem das disfunções sexuais.

 

Uma pesquisa realizada pelo ProSex (Projeto Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo) já confirmou a relação entre depressão e o comprometimento da libido feminina. Metade das mulheres que procuram o instituto sofre de baixo desejo sexual.

 

Além da falta do desejo, o contrário, ou mesmo dores durante as relações, são consideradas disfunções.

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A perda da excitação, representada pela ereção no homem e pela lubrificação na mulher, ou mesmo do orgasmo, isto é, ejaculação precoce ou retardada no homem, e anorgasmia na mulher, também fazem parte desta lista.

 

De acordo com Sylvia Faria Marzano, diretora do ISEXP (Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática), as queixas mais freqüentes em ambos os sexos nos consultórios envolvem a diminuição do desejo sexual e, em seguida, a falta deorgasmo.

 

Outra questão observada é a discordância entre os casais em relação a freqüência de relações. Na maioria dos casos, os homens querem praticar sexo mais vezes que a mulher. “Mas existem fases da vida dessa parceria, que pode fazer com que essa procura seja invertida”. Neste caso, o melhor método é o aprendizado da assertividade. “É poder contar ao outro seus desejos, anseios e dificuldades, sem medo de magoar ou não ser entendido. Dialogar é o melhor remédio, mas para isso precisamos desfazer crenças errôneas e mudar comportamentos”, esclarece.

 

Este é apenas um dos passos utilizados durante a terapia sexual, que começou em no início da década de 60 com a contribuição dos estudiosos Masters e Johnson. “Eles descreveram a resposta sexual humana”. Depois, nos anos de 1970, houve grande contribuição de Helen Kaplan, no sentido de propor métodos melhores.

 

O tratamento envolve não apenas os conselhos da terapeuta, mas sim um estudo sobre a história de vida de cada um - suas crenças, mitos e o que aprenderam com a família ao longo da vida. “Também levantamos as dificuldades de relacionamento com a parceria, a procura de conflitos intra-psiquicos. Depois disso, o paciente é orientado a fazer tarefas sexuais em sua residência, algumas sozinho e outras com a sua parceria, digo isso pois essa terapia se aplica a hetero ou homossexuais”, explica.

 

A terapia sexual segue linha psicoterapia focal breve que, em geral baseia-se na Terapia Comportamental Cognitiva “ou seja, desfazer crenças e mudança dos comportamentos não apropriados entre os casais”. Segundo Marzano, é comum os profissionais também usarem outras ferramentas como, técnicas psicodramáticas, que muito contribuem na abordagem dos pacientes com queixa sexual.


Ao contrário do que se imagina, a terapia pode ser realizada por solteiros. “Quando houver a participação da parceria, isto é, os dois querem uma melhora do relacionamento conjugal e sexual, mesmo que não sejam casados, pode haver uma maior chance de mudanças. Mas é muito comum o homem com queixa de ejaculação precoce, ou a mulher, com vaginismo, procurarem uma terapia sexual separadamente e beneficiarem-se muito desse tratamento”, completa a terapeuta.

 

Via Vila Dois



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Sexta-feira, 23.12.11
Transtorno do desejo sexual

 

Para muitas mulheres, o prazer e o desejo sexual caminham juntos, de mãos bem dadas, protagonizando uma vida debaixo dos lençóis sadia, ativa e bem agitada. Mas para cerca de 35% delas, um vilão assola as quatro paredes: o transtorno hipoativo.

 

Esse mal, de nome esquisito, já foi chamado de frigidez. Hoje se sabe que essa diminuição do desejo e das fantasias sexuais pode chegar até uma ausência completa, gerando sofrimento intenso para o casal.

 

"Além da pouca inspiração para criar ocasiões onde os encontros íntimos ocorram (diminuição da sensualidade), há uma iniciativa sexual pobre (baixa erotização). Enquanto a primeira pode até influenciar no comportamento, a segunda leva a uma diminuição nos pensamentos e fantasias, além de pouco prazer nos jogos sexuais", explica o ginecologista e obstetra Eliezer Berenstein.

O médico Henrique Oti Shinomata, também ginecologista e obstetra, explica que o diagnóstico desse transtorno é eminentemente clínico, devendo-se considerar a partir de um mínimo de seis meses dos sintomas. "Existe uma perda do desejo sexual que frequentemente associa-se com problemas de excitação sexual ou com dificuldades para atingir o orgasmo. É importante investigar o parceiro, pois se o mesmo possuir alguma disfunção erétil poderá desencadear o transtorno de desejo sexual hipoativo (TDSH) na mulher", detalha.

 

Segundo ele, essa alteração da sexualidade é uma das disfunções mais difíceis de serem tratadas e, por isso, a mulher deve buscar ajuda com profissionais especializados. "Na maioria das vezes, são causadas devido a problemas psicossociais, muito mais que patologias orgânicas".

 

Eliezer completa dizendo que é necessário investigar, em primeiro lugar, o que representa para o casal a falta de interesse ou desejo sexual da mulher. "Se este casal estiver vivenciando uma crise de hostilidades ou de outros tipos (econômica, familiar), o transtorno pode ser passageiro".

Os dois médicos lembram que exame físico feito é importante, bem como a avaliação laboratorial, a qual deve ser feita de acordo com a história e os achados do exame físico, podendo então ser descartada uma causa orgânica.

 

Fatores como alterações hormonais (hipotireoidismo, aumento da prolactina, diminuição da testosterona), doenças genitais, diabetes, doenças cerebrais, estresse, ansiedade, medicações e drogas, como cigarro e bebidas alcoólicas, podem desencadear o problema. O pós-parto também pode levar ao transtorno. "Aqui vários fatores contribuem para a diminuição do desejo sexual, desde as condições da genitália, amamentação, cuidados ininterruptos com o recém-nascido, depressão pós-parto e características hormonais da própria amamentação", explica Eliezer. 

O melhor tratamento para esse tipo de transtorno visa à redução da ansiedade e ao aumento do prazer sexual. "Deve-se, como ponto de partida, informar precisamente ao casal quanto aos diversos fatores que influenciam o desejo sexual e quais os aspectos causais observados na avaliação clinica deles", diz Eliezer. Segundo ele, é preciso disposição do casal para a compreensão dos problemas identificados e disposição daquele que não apresenta o problema. "É essencial também melhorar o processo de comunicação entre o casal", afirma.

 

Henrique diz ainda que alguns medicamentos, como o sildenafil e o flibanserin estão em testes para atenuação do problema. Esse tipo de medicamento age como ativador da resposta sexual.

 

É ele quem afirma que é na idade adulta onde se encontra a maior frequência desse tipo de problema, principalmente perto da menopausa, no período do climatério. "É o momento onde aparecem várias situações que acentuam as alterações psicossociais, a Síndrome do Ninho Vazio, onde os filhos já não dependem mais do cuidado materno, alterações da imagem corporal (flacidez e rugas), por exemplo".

 

O mesmo médico lembra ainda da importância da atitude proativa do parceiro, que precisa ser mais sedutor e romântico para que a mulher consiga se completar na relação conjugal. "Como há certa diminuição da lubrificação e da libido, característica dessa fase, o companheiro precisa ser muito mais carinhoso na pré-relação e muito mais potente para que a mulher consiga chegar a satisfação plena. Com o parceiro assim, o transtorno de desejo sexual hipoativo dificilmente se manifesta".

 

Para não confundir com uma simples baixa na libido, vale a dica de Eliezer. "Nas disfunções temporárias a queixa está direcionada para o foco sexual e não a sua progressão". 

 

Via Vila Dois



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Domingo, 18.09.11

sexo, não deixe a sua relação arrefecer

 

Você anda reclamando que seu marido ou namorado não tem te dado tanta atenção? Saiba que alguns detalhes podem ajudar a estimular o desejo sexual masculino. Mas lembre-se, é preciso ir com muita calma para não hostilizar o parceiro.

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Afinal, diferente do que acreditamos os homens não respondem ao sexo da mesma forma do que as mulheres, uma vez que a ereção não acontece se a libido não estiver presente.

 

Para as mulheres que estão passando por um período de calmaria conjugal e querem dar uma esquentada no clima, as dicas são bastante simples, mas algumas vezes podem acabar encobertas pelas dúvidas e inseguranças causadas pela situação. No entanto, é preciso lembrar que muitas vezes a falta de interesse pode estar ligada a fatores emocionais, como insatisfação no trabalho, estresse, entre tantos outros.

 

Apimentar a relação e não deixar a relação esfriar não é uma tarefa masculina. Por isso, que tal se por bonita para o maridão e fazer a sua parte?

Valorize suas curvas - Homens adoram mulheres com femininas e sensuais. Por isso, capriche no modelito e invista naquele vestido que valoriza a sua cinturinha bem marcada ou que deixa a sua perna a mostra.

 

Mulheres no comando da situação - Essa história de que eles se sentem intimidados com mulheres no comando só pode ser aplicada aos homens muito inseguros ou tímidos, mas se o seu companheiro não se encaixar em nenhuma dessas categorias, a dica é tomar as rédeas da situação. Que tal convidá-lo para um jantar e esticar a noite em algum lugar especial?

 

Roupa íntima - Aposente a calcinha confortável de uma vez e renove a gaveta de lingerie. Ser sexy ser querer dentro da rotina do lar é uma arte e, muitas vezes, essas situações não são premeditadas. Já imaginou se o clima esquenta e você está com aquela calcinha da vovó? Convenhamos, não dá, não é mesmo?

 


Desligue a TV - Nada de cobrar a atenção do sujeito, mas lembrá-lo de que ele poderá assistir coisas mais interessantes do que o futebol ou conferir as últimas atualizações das redes sociais é uma ótima alternativa. Agora, se ele não se mostrar muito a fim, nada de insistir, ok?

Por Paula Perdiz



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Quarta-feira, 17.08.11
Sexo com amigo

 

 


O assunto voltou em pauta depois da estreia do filme "Sexo sem Compromisso". Adam (Ashton Kutcher), um cara cheio de problemas com as mulheres, é amigão de Emma (Natalie Portman). Até que um dia os dois resolvem ter uma transa, sem envolvimento. E o que para ser uma "válvula de escape" acaba dando margem para um sentimento mais forte.

 

Afinal, será que dá certo ir para a cama com um amigo? "O grande risco é quando somente uma das partes se envolve afetivamente. Aí a amizade pode sofrer as consequências de uma rejeição e vir a acabar", comenta a psicoterapeuta sexual Vânia Macedo. "Se orelacionamento sexual foi bom, ou não trouxe consequências negativas, a história pode sim se reverter. É o que geralmente acontece se um dos parceiros inicia um namoro ou compromisso com outra pessoa que exija fidelidade".

 

Vânia ressalta que este tipo de atitude é mais aceita pelos homens, que conseguem com mais facilidade manter relações sexuais sem envolvimento afetivo. "Ao contrário das mulheres, que são mais sonhadoras, fazem outros planos como compartilhar outros prazeres, não somente o sexual". E aconselha: "Se aparecer os primeiros sinais desse envolvimento afetivo, o melhor é conversar a respeito, antes que a amizade seja comprometida".

 

Mas não pense que o sexo com amigo possui mais pontos negativos do que positivos. Vânia ressalta que a afinidade da amizade pode trazer maior segurança na intimidade sexual do que com um desconhecido. "Além disso, no sexo sem compromisso não há ciúmes ou cobranças, sentimentos comuns em um namoro. Para quem não quer que o compromisso interfira no prazer, acaba sendo uma boa escolha".

 

"Nós dois combinávamos na cama"


A publicitária Camile já viveu uma história assim. Ela e o amigo hoje têm a mesma idade: 38 anos. Eles se relacionaram durante uns 10 anos. "No começo era algo esporádico, aquela coisa entre o rompimento de uma namorada e outra que ele tinha. Mas nos últimos cinco anos ficávamos muito juntos. Já não fico com ele há uns dois anos, porque se casou", conta.

 

As relações começaram apenas para suprir uma carência emocional, uma vez que Camile estava sozinha. "Mas depois era porque nós dois combinávamos na cama, tínhamos uma ótima sintonia. Ele era muito criativo e ao mesmo tempo carinhoso como num namoro comum. Então a atração física foi cada vez se tornando mais forte".

 

Os dois haviam sofrido decepções amorosas muito grandes e a forte amizade deu a eles a segurança necessária para iniciarem a relação sexual sem medo de envolvimento. "Depois do sexo a gente sempre conversava muito sobre relacionamentos ou qualquer outro assunto - trabalho, família ou até mesmo pessoas que estávamos paquerando, como dois bons amigos fazem", lembra a publicitária.

 

 

Para Camilla, a vantagem dessa relação é a possibilidade de ter um relacionamento aberto, sem cobranças, e também de poder contar com um fiel amigo por causa da intimidade. "Não me apaixonei por ele, por isso foi muito bom. E não é difícil manter a amizade depois do sexo neste caso. É como dividir um delicioso jantar ou ver uma paisagem maravilhosa ao lado dele. Você vive aquele momento, o guarda com emoção, mas é só. O seu amigo continua lá para ser o seu amigo de sempre", diz.

 

E ressalta: "Hoje ele está casado e ficou apenas a amizade como sempre foi. Retiramos a parte do sexo. Eu sentiria mais falta da amizade dele, como senti quando ele se mudou para outro estado. O sexo é substituível, a amizade não".

 

A publicitária acredita que sexo entre amigos não pode ser considerado um sexo casual. "A relação entre dois amigos é mais íntima, mais cúmplice. E quando você o encontra com outros amigos em lugares públicos ele é apenas seu amigo. E isso não impede você de procurar o amor da sua vida, aquele que vai te completar e preencher todas as suas lacunas no sexo, no afeto e tudo mais", defende. "Se você transar com um amigo só por causa do sexo, isso acaba se tornando um sexo casual, aquele que você pode fazer com um desconhecido e não tem vantagem nenhuma, vira apenas um exercício para descarregar a tensão".


Camile bem que tentou encontrar outro amigo para dividir o lençol, mas desta vez não deu certo, pois seu sentimento era mais forte do que uma amizade. "Existia uma preocupação dele e minha sobre algo que não controlávamos. Com meu outro amigo era diferente. Ele não tinha medo de ser carinhoso antes, durante e depois do sexo".

 

Via Vila Dois



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Sexta-feira, 08.04.11

Porque é que elas não querem sexo?

Dentre as diversas disfunções sexuais no HC a mais frequente é a diminuição do desejo sexual

Elas se queixam , eles não entendem. O fato é que a falta de apetite sexual tem representado cerca de 70% dos casos no Ambulatório de Sexualidade do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Estas mulheres estão entre os 30 e 50 anos de idade, mas não pense que as novinhas escampam desta estatística. As jovens também apresentam problemas ligados às disfunções sexuais. “Quando o sexo deixa de proporcionar prazer, é sinal de que algo está errado”, disse a coordenadora do ambulatório, a médica ginecologista Elsa Gay. Para esclarecer o assunto, o Terra convidou o médico ginecologista e especialista em sexologia e integrante da equipe do HC, Théo Lerner, a responder questões do por que as mulheres estão perdendo a vontade de fazer sexo.


Por que a falta de libido domina as queixas no HC?
Théo Lerner: A associação da falta de conhecimento sobre a resposta sexual e suas variações ao longo das diferentes fases da vida, as noções culturais de gênero que dificultam a autonomia na busca da satisfação sexual e as contradições entre informações sobre o desempenho sexual recebidas de diferentes fontes contribuem para que um número cada vez maior de mulheres apresente dificuldades na esfera sexual.

Qual faixa etária destas mulheres?
As queixas atingem mulheres sexualmente ativas de todas as faixas etárias. Em nosso serviço predominam as pacientes entre 30 e 50 anos.

Os homens também sofrem com a falta de desejo sexual?
Sim. Em um primeiro momento, as necessidades masculinas referentes à sexualidade estavam mais voltadas para o desempenho, ou seja, para a capacidade de obter uma ereção que possibilite a penetração. O advento das drogas facilitadoras de ereção permitiu que muitos homens passassem a se questionar quanto ao desejo sexual. Assim como as mulheres, os homens também sofrem grandes pressões quanto ao desempenho em diversas áreas e muitas vezes os esforços para dar conta destas pressões acabam por comprometer a disponibilidade para o desejo sexual.

Então, esta é uma patologia da modernidade, decorrente de todo estresse do cotidiano?
Pode ser considerado um problema moderno, considerando de que a ideia de que a mulher tem direito ao prazer e a satisfação sexual é relativamente recente. O estresse cotidiano e as pressões sociais contribuem para o surgimento do problema.

A falta de apetite sexual tem mais relação com um fator físico ou psíquico?
Embora fatores orgânicos como doenças crônicas, endocrinopatias ou depressão possam contribuir para a diminuição do desejo sexual, os fatores psicológicos associados são fundamentais para o surgimento da disfunção. É fundamental uma avaliação médica completa de todos os casos de queixa de diminuição de desejo.

Qual é o tratamento aplicado?
Ele é baseado na terapia cognitivo comportamental. Após a avaliação inicial, as pacientes participam de encontros em grupo onde são propostos exercícios e técnicas que a paciente realiza em casa, com o objetivo de desenvolver habilidades para a compreensão e solução de seus problemas na esfera social.

 

Via Dicas da mulher Moderna



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Domingo, 27.03.11
Sexo com amigoFoto/Reprodução site oficial do filme No Srings Attached


O assunto voltou em pauta depois da estreia do filme "Sexo sem Compromisso". Adam (Ashton Kutcher), um cara cheio de problemas com as mulheres, é amigão de Emma (Natalie Portman). Até que um dia os dois resolvem ter uma transa, sem envolvimento. E o que para ser uma "válvula de escape" acaba dando margem para um sentimento mais forte.

 

Afinal, será que dá certo ir para a cama com um amigo? "O grande risco é quando somente uma das partes se envolve afetivamente. Aí a amizade pode sofrer as consequências de uma rejeição e vir a acabar", comenta a psicoterapeuta sexual Vânia Macedo. "Se o relacionamento sexual foi bom, ou não trouxe consequências negativas, a história pode sim se reverter. É o que geralmente acontece se um dos parceiros inicia um namoro ou compromisso com outra pessoa que exija fidelidade".

Vânia ressalta que este tipo de atitude é mais aceita pelos homens, que conseguem com mais facilidade manter relações sexuais sem envolvimento afetivo. "Ao contrário das mulheres, que são mais sonhadoras, fazem outros planos como compartilhar outros prazeres, não somente o sexual". E aconselha: "Se aparecer os primeiros sinais desse envolvimento afetivo, o melhor é conversar a respeito, antes que a amizade seja comprometida".

Mas não pense que o sexo com amigo possui mais pontos negativos do que positivos. Vânia ressalta que a afinidade da amizade pode trazer maior segurança na intimidade sexual do que com um desconhecido. "Além disso, no sexo sem compromisso não há ciúmes ou cobranças, sentimentos comuns em um namoro. Para quem não quer que o compromisso interfira no prazer, acaba sendo uma boa escolha".

"Nós dois combinávamos na cama"

A publicitária Camile já viveu uma história assim. Ela e o amigo hoje têm a mesma idade: 38 anos. Eles se relacionaram durante uns 10 anos. "No começo era algo esporádico, aquela coisa entre o rompimento de uma namorada e outra que ele tinha. Mas nos últimos cinco anos ficávamos muito juntos. Já não fico com ele há uns dois anos, porque se casou", conta.

As relações começaram apenas para suprir uma carência emocional, uma vez que Camile estava sozinha. "Mas depois era porque nós dois combinávamos na cama, tínhamos uma ótima sintonia. Ele era muito criativo e ao mesmo tempo carinhoso como num namoro comum. Então a atração física foi cada vez se tornando mais forte".

Os dois haviam sofrido decepções amorosas muito grandes e a forte amizade deu a eles a segurança necessária para iniciarem a relação sexual sem medo de envolvimento. "Depois do sexo a gente sempre conversava muito sobre relacionamentos ou qualquer outro assunto - trabalho, família ou até mesmo pessoas que estávamos paquerando, como dois bons amigos fazem", lembra a publicitária.

 

 

Para Camilla, a vantagem dessa relação é a possibilidade de ter um relacionamento aberto, sem cobranças, e também de poder contar com um fiel amigo por causa da intimidade. "Não me apaixonei por ele, por isso foi muito bom. E não é difícil manter a amizade depois do sexo neste caso. É como dividir um delicioso jantar ou ver uma paisagem maravilhosa ao lado dele. Você vive aquele momento, o guarda com emoção, mas é só. O seu amigo continua lá para ser o seu amigo de sempre", diz.

E ressalta: "Hoje ele está casado e ficou apenas a amizade como sempre foi. Retiramos a parte do sexo. Eu sentiria mais falta da amizade dele, como senti quando ele se mudou para outro estado. O sexo é substituível, a amizade não".

A publicitária acredita que sexo entre amigos não pode ser considerado um sexo casual. "A relação entre dois amigos é mais íntima, mais cúmplice. E quando você o encontra com outros amigos em lugares públicos ele é apenas seu amigo. E isso não impede você de procurar o amor da sua vida, aquele que vai te completar e preencher todas as suas lacunas no sexo, no afeto e tudo mais", defende. "Se você transar com um amigo só por causa do sexo, isso acaba se tornando um sexo casual, aquele que você pode fazer com um desconhecido e não tem vantagem nenhuma, vira apenas um exercício para descarregar a tensão".


Camile bem que tentou encontrar outro amigo para dividir o lençol, mas desta vez não deu certo, pois seu sentimento era mais forte do que uma amizade. "Existia uma preocupação dele e minha sobre algo que não controlávamos. Com meu outro amigo era diferente. Ele não tinha medo de ser carinhoso antes, durante e depois do sexo".

 

Via Vila Dois



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Quarta-feira, 16.02.11

 

Mulheres que querem desejar

No grupo que comanda para mulheres com problemas sexuais, a psicóloga Lori Brotto pede que cada uma das participantes pegue uma uva passa de um tubo de plástico. As mulheres, que geralmente participam em um grupo de seis, têm que examinar a fruta, analisando a sua forma, contornos e detalhes. Lori Brotto começou a sua carreira estudando a libido de ratos, e agora é uma das maiores especialistas do que é conhecido como transtorno de desejo sexual hipoativo em mulheres – a completa falta de desejo sexual.

 

 

 

A especialista está estudando os critérios que devem ser utilizados para um novo livro da Associação Psiquiátrica Americana (EUA), que deve ser publicado em 2012 ou 2013. Estes livros são geralmente vistos como uma espécie de “bíblia” de doenças psiquiátricas. Estudos sugerem que cerca de 30% das mulheres jovens e de meia-idade sofram com longos períodos de baixo desejo sexual, ou até mesmo nenhum desejo.

Mais do que qualquer outro problema sexual, como dificuldades para chegar ao orgasmo ou dor durante o sexo, a falta de desejo é uma praga para as mulheres. Estes problemas freqüentemente se sobrepõem, mas a baixa libido é o que mais impede as mulheres de terem uma vida sexual saudável, e é uma das causas mais comuns para que elas procurem tratamento.

 

» Pesquisa revela por que as mulheres fazem sexo

 

Brotto explica que a desordem não é física. Ela regularmente faz exames para analisar o fluxo de sangue na vagina das mulheres enquanto elas assistem a um vídeo pornográfico, e os resultados são normais. A psicóloga afirma que o problema está na mente, principalmente no relacionamento da mente com o corpo, e exemplifica com alguns casos com os quais já trabalhou: Uma mulher na casa dos 40 anos afirmava que já havia feito sexo com o marido mais de sete vezes em um dia, mas não sentia mais nenhum desejo por ele. Ela dizia que passava dois ou três meses sem sexo, e que não se importava de não ter nenhuma atividade sexual.

 

“Escuto isso de muitas mulheres”, afirma a psicóloga, que tenta compreender o que desliga a libido feminina. Outra mulher, de meia idade, dizia que nunca tinha tido uma época de desejo na sua vida, e que seu casamento era marcado pela indiferença sexual. Esta paciente também dizia que se sentiria bem sem fazer sexo – mas mesmo assim procurou ajuda. De acordo com Brotto, muitas mulheres que afirmam este tipo de coisa querem se sentir levadas à vontade sexual.

 

Porém, ela esclarece que, enquanto realiza pesquisas e analisa outros estudos de sexólogos sobre o assunto, ela mantém em mente que nem todas as mulheres estão em busca de uma mudança. Algumas nem se sentem desanimadas com o fato. Brotto afirma que no campo das pesquisas sexuais os estudos são muito escassos, e as estatísticas não podem ser citadas com muita certeza. Mesmo assim, com os dados disponíveis, ela julga que entre 7 e 15% das mulheres jovens e de meia idade – entre 20 a 60 anos – se sentem mal pela falta de desejo sexual.

Muito pouco se sabe sobre outras questões básicas ligadas ao problema, como há quanto tempo as mulheres sofrem com a falta de desejo, se têm isso desde o início da vida sexual ou se ele se iniciou na idade adulta. Brotto estima que as centenas de casos que ela já estudou são divididos igualmente nos dois casos, mas lamenta que não há estudos que apóiem uma resposta definitiva.

 

» Mulheres pensam mais em comida que sexo

 

A psicóloga também afirma que as experiências de suas pacientes são variadas, e que há uma dificuldade muito grande em definir normas para diagnosticar o problema. Atualmente, o transtorno de desejo sexual hipoativo tem o mesmo critério de diagnóstico para homens e mulheres, sendo considerado uma “deficiência persistente ou recorrente de fantasias sexuais e desejo de atividades sexuais”. Brotto aponta que esta definição não leva em conta que a sexualidade feminina é mais complexa, e que os critérios são muito simples, e talvez muito “masculinos”.

Nas sessões que realiza com suas pacientes, a psicóloga distribui tarefas simples para melhorar a auto-estima: observar o próprio corpo e descrever a sua imagem física sem julgamentos, e repetir “Meu corpo está vivo e é sexual”, acreditando nisso ou não. O exercício com as uvas passas é feito como uma forma de perceber as reações do corpo, a saliva, a mastigação, a trajetória da língua, um modo encontrado por Brotto para treinar as pacientes para aceitarem as sensações físicas.

 

A psicóloga tenta ensinar às pacientes para que elas tenham maior atenção às reações do próprio corpo antes ou durante o sexo. De acordo com ela, embora o fluxo de sangue das mulheres mostre que elas sentem o desejo sexual, as preocupações com problemas diários e até mesmo com o próprio medo da falta de libido pode acabar com o excitamento sexual.

 

Brotto argumenta que, nos critérios para o diagnóstico do transtorno, deve ser colocado um ponto sobre a falta de excitação durante o sexo. Assim, a psicóloga tenta adicionar aos critérios uma ideia da sua colega Rosemary Basson, que acredita que o desejo é liberado a partir de estímulos, e não necessariamente precisa existir previamente. Além disso, Brotto argumenta que a falta de desejo pode existir pela falta de habilidade do parceiro, ou até mesmo devido a uma falta de conexão emocional. É a mulher que tem o transtorno, o parceiro ou o casal? Assim, a ideia de Basson cai no campo em que a participação do parceiro é inevitável.

 

Brotto diz que sabe que esta duplicidade do problema não pode ser resolvida, mas diz que o que se pode fazer é reconhecer que ele pode existir, e continuar no caminho que parece correto para resolver o transtorno. Outro problema encontrado pela especialista nas definições do transtorno é o fato que o desejo sexual costuma cair com o tempo de relacionamento, principalmente em mulheres.

 

» Mulheres espiritualizadas fazem sexo com mais freqüência

 

Assim, o critério de “falta/redução do desejo sexual ou prazer durante a atividade sexual” pode ser aplicado a praticamente todas as pessoas. Brotto afirma que a sexta edição revisada do livro que ela lançará – na quinta edição – poderá ser publicado apenas em vinte anos, tempo suficiente para que a ciência compreenda melhor o desejo feminino

 

Via Hsience.



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