Terça-feira, 06.03.12
Opel Ampera
O Opel Ampera acaba de ser eleito o carro europeu do ano. A escolha foi feita por jornalistas de 23 países em Genebra, na Suíça.

 

O Opel Ampera acaba de ser eleito o carro europeu do ano, em Genebra, na Suíça. A escolha foi feita por jornalistas de 23 países. Em segundo lugar, ficou o Volkswagen Up e em terceiro o Ford Focus

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Sobre o Ampera, o que se pode dizer é que a angústia do limite da autonomia do carro elétrico está ultrapassada. Ou, pelo menos, começa a deixar de ser uma preocupação

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A única que ainda resta é o elevado preço dos carros elétricos em geral, e o Opel Ampera não foge à regra: 42.900 euros

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Este modelo elétrico da Opel pode percorrer uma distância de 500 quilómetros sem necessidade de recarregar a bateria (mais do que os 160 dos concorrentes já no mercado) e com custos que dão que pensar: 3,2 euros por cada 100 quilómetros - contra uma média de 7,25 euros aos 100 quilómetros num carro a gasóleo

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Não é um híbrido, mas tem a ajuda de um motor Mas há aqui um ponto que convém esclarecer desde já. É que este carro elétrico que agora chega ao mercado tem um pequeno motor a combustão (gasolina) a ajudá-lo. Não é um híbrido, mas sim um elétrico com extensor de autonomia - o que significa que está assim oficialmente inaugurado um novo segmento automóvel na mobilidade sustentável

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Ou seja, estamos perante um carro cuja condução se inicia em modo elétrico e pode percorrer uma distância até 70/80 quilómetros sem emitir um único grama de CO2. Esgotada a carga, é acionado automaticamente o motor a combustão que começa logo a produzir energia elétrica através de um gerador, que, por sua vez, alimenta o motor elétrico

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Nesta fase consome menos de 1,6 litros aos 100 quilómetros e emite menos de 40 gramas de CO2 por quilómetro

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Mas as rodas do Ampera são sempre movidas a eletricidade. Isto é, em suma, estamos perante um automóvel alimentado ou por bateria ou por um gerador que produz eletricidade debaixo do capô

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O primeiro carro elétrico familiar

Pode dizer-se com alguma propriedade que estamos na presença do primeiro elétrico familiar, que permite fazer viagens interurbanas com um elevado nível de segurança no que respeita à autonomia. Como não há bela sem senão, peca ainda pelas reduzidas dimensões da bagageira, facilmente preenchida com duas malas

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Do lado das vantagens ressalta o facto de a bateria de 198 quilos (de iões de lítio) poder ser recarregada em menos de quatro horas numa comum tomada de eletricidade doméstica

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Este novo elétrico da Opel deverá começar a Portugal durante o primeiro semestre deste ano. Fonte da empresa garante que já tem perto de 500 reservas para o Ampera

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No conjunto dos vários mercados, as estimativas da Opel apontam para 8000 a 10 mil unidades vendidas no próximo ano. O Ampera tem uma garantia de dois anos ou 100 mil quilómetros e de oito anos ou 160 mil quilómetros para a bateria

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Via Expresso



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Segunda-feira, 05.12.11

A Corque está presente nos EUA, Itália, Finlândia, Inglaterra e Japão, além de Portugal

A revista norte-americana "Wired" elegeu quatro peças de mobiliário de cortiça da marca portuguesa Corque entre os produtos mais inovadores do ano, que estão expostos numa loja temporária em plena Times Square, Nova Iorque.

 


A Corque está presente nos EUA, Itália, Finlândia, Inglaterra e Japão, além de Portugal
Os quatro produtos da Corque - uma mesa, duas cadeiras e um conjunto de bancos em cortiça - estão entre os 15 do ano dentro da categoria de "Eco e Eficiência", também disponíveis para venda através do site da revista de referência norte-americana, e para a fundadora da Corque, Ana Mestre, dá "enorme visibilidade em termos de consumidor final" nos Estados Unidos.

"A Wired é muito conhecida pela componente tecnológica, de inovação relacionada com a tecnologia, mas é interessante porque na pesquisa destes produtos, que quiseram nomear como produtos do ano, não descuraram a componente da sustentabilidade", disse à Lusa a designer e empresária portuguesa de 33 anos, que esteve em Nova Iorque a preparar a exposição das peças de mobiliário. 

"Penso que viram na Corque essa ligação entre processos tecnológicos que existem - e que olhando para as peças eventualmente passam despercebidos - integrado com a componente de sustentabilidade que tem a cortiça", adiantou. 

Preços variam entre €345 e €1450


As quatro peças da microempresa portuguesa, que tem produtos no catálogo das lojas do Museum of Modern Art de Nova Iorque, foram apresentadas em maio na semana de design da cidade, juntamente com a restante coleção da Corque, de onde surgiu o contacto com a revista "Wired".

Os preços variam entre os 345 dólares do conjunto de bancos encastráveis "Lagarta", com design da própria Ana Mestre em colaboração com Inês Pereira, e os 1.450 dólares para cada uma das mesas, uma desenhada por Pedro Silva Dias e outra por Toni Grilo.

A empresária, que criou a Corque a partir do estúdio e consultoria em design sustentável Susdesign, baseado em Lisboa, já prepara uma nova coleção e a presença na Semana de Design de Nova Iorque do próximo ano.

Considerou que o mercado dos Estados Unidos é central na estratégia de afirmação da marca nos próximos cinco anos.

"A partir da Semana do Design começamos a ter uma série de contactos de distribuidores e do consumidor final. Fomos aumentando as vendas lentamente e sustentavelmente", disse. 

Parceria com mais lojas de design


Um dos nossos primeiros agentes comerciais da Corque no estrangeiro foi um norte-americano e a recetividade dos produtos levou a empresa a apostar numa estratégia "mais autónoma", apostando agora em parcerias com mais agentes e lojas de design. 

A exposição em Times Square, em que os consumidores podem usar livremente os produtos, prolonga-se até 23 de dezembro, e dada a grande afluência àquela zona da cidade, estima-se que cerca de 50 mil pessoas visitarão a loja diariamente. 

O mobiliário da Corque figura na zona de "lounge" na "pop-up store" de dois andares, onde estão patentes outras inovações como detetores de movimento para jogos de computador, um "casulo" com sistema de som e vídeo de alta definição para uma pessoa ou um robô para fazer a limpeza da casa.

A empresa portuguesa está também presente em Itália, Finlândia, Inglaterra e Japão, além de Portugal.

A estratégia passa por consolidar a presença nos mercados existentes, mas também por uma aposta nos países escandinavos.

"Da nossa experiência, vale mesmo a pena apostar nos mercados internacionais. Mas é preciso um esforço acrescido em equipas que são pequenas, como é o caso da nossa", afirmou Ana Mestre.


Via Expresso



publicado por olhar para o mundo às 17:01 | link do post | comentar

Terça-feira, 04.10.11

O português que calça princesas e primeiras damas


A criatividade de Luís Onofre, que já passou por fazer sapatos com pele de rã, caiu aos pés de Letizia Ortiz, Michelle Obama e Paris Hilton.
A carta de agradecimento assinada por Michelle Obama e com carimbo da Casa Branca está guardada e deverá constar de uma moldura com lugar de destaque na fábrica de Luís Onofre, em Oliveira de Azeméis. Foi assim que a primeira dama manifestou o total agradecimento pelos mocassins número 41 desenhados pelo estilista e levados na bagagem do próprio Barack Obama, após a visita a Portugal."Quando vi o carteiro chegar com a carta registada a dizer 'White House', não queria acreditar", conta ao DN Luís Onofre, o homem (português) que tem como fãs a princesa Letizia Ortiz, a milionária Paris Hilton e, até, a actriz Naomi Watts. Nada que lhe roube a humildade de quem começou com muito trabalho e deve a todos os clientes, a cada ano, uma colecção original e de sucesso. "Penso sempre que podia fazer melhor e tento sempre melhorar. Uma má colecção é arrasadora a nível internacional e lembrada durante muito tempo." A lição aprendeu-a com a experiência começada há precisamente 12 anos, quando entrou na empresa de calçado do pai, que foi fundada pela sua avó Conceição Rosa Pereira (cujo nome permanece o da empresa).
Os sucessos e dificuldades da indústria do calçado ainda balançaram Luís Onofre, que esteve quase a optar pelo curso de Design de Interiores. Mas à última hora, os genes foram mais fortes e a escolha recaiu no Design de Calçado. Seguiu-se uma especialização em Itália - fundamental na sua forma de trabalhar - e a integração na empresa do pai. Na altura, a fábrica produzia calçado "mais clássico e para um público de idade superior". Paralelamente, faziam as colecções da Kenzo e da Cacharel. "Não foi fácil começar a introduzir o meu produto. Tive de me ir adaptando ao público, mas sabia que queria um sapato que abrangesse pessoas de várias idades.
"A primeira colecção que fez reunia 40 modelos diferentes, agora tem 400 para apresentação - o que dá uma produção de cerca de 80 pares diversos. "Tive de me adaptar ao mercado. Percebi, por exemplo, que não podia fazer apenas sapatos altos." E neste momento oferece uma gama muito variada: "Entre sapatos, mocassins, sandálias, bailarinas, mesmo no Inverno, porque há países com climas diferentes."A participação em várias feiras internacionais foi fundamental para se tornar reconhecido e encontrar agentes comerciais para o seu produto. Hoje exporta 93% do que produz, o que lhe traz uma consciência internacional dos gostos de cada um.
"Na Rússia procuram-se saltos altíssimos, com muitos pormenores, os países nórdicos e o Norte de Itália procuram produtos mais básicos, sem grandes pormenores, mas bom sapatos. O mercado latino, Portugal, Espanha, Sul de Itália, Grécia, querem saltos mais baixos, ligam mais ao conforto."

Como criativo da empresa que hoje só comercializa o que foi pensado por si, Luís Onofre teme que um dia não consiga ser capaz de continuar a produzir e de ter de recorrer a outra pessoa para pensar por ele. "Não é ser egoísta, mas é uma tarefa que, neste momento, não consigo delegar em ninguém. Se falha, põe em risco mais de 60 postos de trabalho." A inspiração busca-a em coisas tão simples como o adorno que uma vez viu na mão de um hippie, quando se passeava pelo Brasil: uma pulseira que ligava o dedo. O resultado foi transposto para a colecção de 2003. Noutra usou apenas materiais naturais para um calçado 100% ecológico. Mas neste campo tenta variar.

 

Conta que o material mais estranho que usou foi pele de rã - rã de cativeiro vinda precisamente do Brasil depois de passados vários degraus burocráticos. Importa os mais variados materiais, como pele de pitão (verdadeira ou não, porque há quem não queira pagar pela verdadeira), pele de crocodilo, camurça e muito pêlo. Materiais presentes nesta estação de Inverno com um conceito que pretende dar a volta à crise. "Este ano, a colecção é pensada nas mulheres que compram por impulso. É graças a elas que este sector ainda sobrevive."

 

Via DN


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Sexta-feira, 08.07.11

Gucci e Fiat lançam um carro em conjunto destinado exclusivamente ao público feminino. É o Fiat 500 reinventado. Veja para crer.


 

Via Expresso 



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Sábado, 07.05.11
Cartaz de português vence concurso 'Fight Poverty'
Um cartaz com dois garfos e duas mãos do designer João Borges é um dos vencedores de um concurso internacional contra a pobreza e está exposto, a partir de hoje, no festival Tec Art Eco, em Lugano, Itália.

O cartaz, que apela à «racionalização do consumo», foi um dos 10 vencedores na categoria de design gráfico do concurso internacional 'Fight Poverty – Design for social and human rights 2010', promovido pela Associação Italiana para a Comunicação Visual (AIAP), acrescentou João Borges.

O concurso destinava-se a eleger dez trabalhos na categoria de design gráfico e outros tantos na de design industrial, segundo consta do sítio da AIAP na internet.

No âmbito da campanha 'Fight Poverty', o cartaz de João Borges continua patente na sexta-feira e no sábado naquele certame em Lugano e, no dia 12, será mostrado em Milão, num seminário subordinado ao tema 'O Social e a Ética na Comunicação'.

«A sustentabilidade, a acção social e a luta contra a pobreza são áreas em que gosto muito de trabalhar, além de que o design está muito ligado à racionalização dos recursos e, consequentemente, a questões como o consumo, o excesso deste ou a pobreza», disse João Borges.

Cruzar «o simbolismo da mão e do garfo que são usados para suprir carências, mas também para desperdiçar» é, segundo o autor, a mensagem do trabalho onde inscreveu frases como «The fight against poverty starts with the strike against excess and waste» (A luta contra a pobreza começa com o combate ao excesso e desperdício) e «Wasting is the fastest way to run out the world's ressources» (Desperdiçar é a forma mais rápida de esgotar os recursos do planeta).

Dos restantes vencedores daquela categoria, seis dão oriundos do Canadá e quatro são europeus: um da Grécia, um da Irlanda e outro da Croácia.

Um poster com fundo vermelho onde figura um rosto a negro com uma fatia de pão a ocupar parte do cérebro e outro com um círculo com pigmentos amarelos e vermelhos, semelhante aos que se usam em testes de visão, em que a verde se lê «Poverty», constam dos vencedores daquela categoria.

Os premiados na categoria de design industrial foram cinco designers da República da Coreia, três de Itália, um da Alemanha e um da Nova Zelândia.

Para João Borges, é sintomático que o maior número de vencedores em design industrial seja da Ásia, por este ser um continente «mais ligado à racionalização de objectos ligados à indústria».

Já sobre entre os vencedores design gráfico estarem criadores de Portugal, Irlanda, Grécia e Croácia, o autor admite tratar-se de uma questão a que «não será alheio o contexto económico e as dificuldades com que esses países se estão a confrontar».

«Actualmente, os países do Mediterrâneo estão mais ligados à mensagem até porque se vivem tempos difíceis», observou.

Nascido no Porto em 1965, João Borges é licenciado em Design de Comunicação. Em 2009 editou um projecto de fusão entre música e design em parceria com Mário Laginha.

Sem recompensa monetária pelo concurso 'Fight Poverty', o designer diz que o que lhe interessa «não é o dinheiro, mas criar ideias e memórias» não negando, porém, que os prémios lhe trazem «visibilidade».

 

Via Sol



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Quarta-feira, 16.02.11

i ganha oscar de design dos jornais

 

O jornal i venceu o prémio da Society for News Design (SND) para o "jornal mais bem desenhado do mundo". Os prémios SND são os mais conceituados na área e vão já na 32ª edição.

Os júris do Die ZeitThe Seatle TimesAkzia, Ottawa Citizen e Poynter Institute convidam jornalistas e editores de todo o mundo a deixarem-se inspirar pela forma "fresca e original" que o i tem de olhar a informação e repensarem os modelos onde trabalham com a mesma "criatividade e tenacidade."

"O i é composto como uma bela peça musical. Tem a disciplina para tocar apenas as notas mais altas, que mais importam," pode ler-se na nota do júri que não elogia apenas a forma, mas também o conteúdo. "O i faz o caminho entre a revista e o jornal com um equilíbrio perfeito. O seu formato tem a flexibilidade necessária que nos permite focar um dia nas notícias duras e no outro em artigos de fundo. As edições que vimos destacam uma história principal sobre um grande autor, num dia, e no outro, uma grande reportagem sobre o terramoto no Haiti. Encontrámos histórias contadas com sentido de urgência e de notícia, outras contadas com subtileza e humor."


Leia aqui na integra a apreciação do júri

 

Via Ionline

 

Parabéns ao i e a todos os seus colaboradores



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