O Opel Ampera acaba de ser eleito o carro europeu do ano, em Genebra, na Suíça. A escolha foi feita por jornalistas de 23 países. Em segundo lugar, ficou o Volkswagen Up e em terceiro o Ford Focus
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Sobre o Ampera, o que se pode dizer é que a angústia do limite da autonomia do carro elétrico está ultrapassada. Ou, pelo menos, começa a deixar de ser uma preocupação
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A única que ainda resta é o elevado preço dos carros elétricos em geral, e o Opel Ampera não foge à regra: 42.900 euros
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Este modelo elétrico da Opel pode percorrer uma distância de 500 quilómetros sem necessidade de recarregar a bateria (mais do que os 160 dos concorrentes já no mercado) e com custos que dão que pensar: 3,2 euros por cada 100 quilómetros - contra uma média de 7,25 euros aos 100 quilómetros num carro a gasóleo
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Não é um híbrido, mas tem a ajuda de um motor Mas há aqui um ponto que convém esclarecer desde já. É que este carro elétrico que agora chega ao mercado tem um pequeno motor a combustão (gasolina) a ajudá-lo. Não é um híbrido, mas sim um elétrico com extensor de autonomia - o que significa que está assim oficialmente inaugurado um novo segmento automóvel na mobilidade sustentável
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Ou seja, estamos perante um carro cuja condução se inicia em modo elétrico e pode percorrer uma distância até 70/80 quilómetros sem emitir um único grama de CO2. Esgotada a carga, é acionado automaticamente o motor a combustão que começa logo a produzir energia elétrica através de um gerador, que, por sua vez, alimenta o motor elétrico
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Nesta fase consome menos de 1,6 litros aos 100 quilómetros e emite menos de 40 gramas de CO2 por quilómetro
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Mas as rodas do Ampera são sempre movidas a eletricidade. Isto é, em suma, estamos perante um automóvel alimentado ou por bateria ou por um gerador que produz eletricidade debaixo do capô
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Pode dizer-se com alguma propriedade que estamos na presença do primeiro elétrico familiar, que permite fazer viagens interurbanas com um elevado nível de segurança no que respeita à autonomia. Como não há bela sem senão, peca ainda pelas reduzidas dimensões da bagageira, facilmente preenchida com duas malas
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Do lado das vantagens ressalta o facto de a bateria de 198 quilos (de iões de lítio) poder ser recarregada em menos de quatro horas numa comum tomada de eletricidade doméstica
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Este novo elétrico da Opel deverá começar a Portugal durante o primeiro semestre deste ano. Fonte da empresa garante que já tem perto de 500 reservas para o Ampera
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No conjunto dos vários mercados, as estimativas da Opel apontam para 8000 a 10 mil unidades vendidas no próximo ano. O Ampera tem uma garantia de dois anos ou 100 mil quilómetros e de oito anos ou 160 mil quilómetros para a bateria
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Via Expresso
A revista norte-americana "Wired" elegeu quatro peças de mobiliário de cortiça da marca portuguesa Corque entre os produtos mais inovadores do ano, que estão expostos numa loja temporária em plena Times Square, Nova Iorque.
Via Expresso
Como criativo da empresa que hoje só comercializa o que foi pensado por si, Luís Onofre teme que um dia não consiga ser capaz de continuar a produzir e de ter de recorrer a outra pessoa para pensar por ele. "Não é ser egoísta, mas é uma tarefa que, neste momento, não consigo delegar em ninguém. Se falha, põe em risco mais de 60 postos de trabalho." A inspiração busca-a em coisas tão simples como o adorno que uma vez viu na mão de um hippie, quando se passeava pelo Brasil: uma pulseira que ligava o dedo. O resultado foi transposto para a colecção de 2003. Noutra usou apenas materiais naturais para um calçado 100% ecológico. Mas neste campo tenta variar.
Conta que o material mais estranho que usou foi pele de rã - rã de cativeiro vinda precisamente do Brasil depois de passados vários degraus burocráticos. Importa os mais variados materiais, como pele de pitão (verdadeira ou não, porque há quem não queira pagar pela verdadeira), pele de crocodilo, camurça e muito pêlo. Materiais presentes nesta estação de Inverno com um conceito que pretende dar a volta à crise. "Este ano, a colecção é pensada nas mulheres que compram por impulso. É graças a elas que este sector ainda sobrevive."
Gucci e Fiat lançam um carro em conjunto destinado exclusivamente ao público feminino. É o Fiat 500 reinventado. Veja para crer.
O cartaz, que apela à «racionalização do consumo», foi um dos 10 vencedores na categoria de design gráfico do concurso internacional 'Fight Poverty – Design for social and human rights 2010', promovido pela Associação Italiana para a Comunicação Visual (AIAP), acrescentou João Borges.
O concurso destinava-se a eleger dez trabalhos na categoria de design gráfico e outros tantos na de design industrial, segundo consta do sítio da AIAP na internet.
No âmbito da campanha 'Fight Poverty', o cartaz de João Borges continua patente na sexta-feira e no sábado naquele certame em Lugano e, no dia 12, será mostrado em Milão, num seminário subordinado ao tema 'O Social e a Ética na Comunicação'.
«A sustentabilidade, a acção social e a luta contra a pobreza são áreas em que gosto muito de trabalhar, além de que o design está muito ligado à racionalização dos recursos e, consequentemente, a questões como o consumo, o excesso deste ou a pobreza», disse João Borges.
Cruzar «o simbolismo da mão e do garfo que são usados para suprir carências, mas também para desperdiçar» é, segundo o autor, a mensagem do trabalho onde inscreveu frases como «The fight against poverty starts with the strike against excess and waste» (A luta contra a pobreza começa com o combate ao excesso e desperdício) e «Wasting is the fastest way to run out the world's ressources» (Desperdiçar é a forma mais rápida de esgotar os recursos do planeta).
Dos restantes vencedores daquela categoria, seis dão oriundos do Canadá e quatro são europeus: um da Grécia, um da Irlanda e outro da Croácia.
Um poster com fundo vermelho onde figura um rosto a negro com uma fatia de pão a ocupar parte do cérebro e outro com um círculo com pigmentos amarelos e vermelhos, semelhante aos que se usam em testes de visão, em que a verde se lê «Poverty», constam dos vencedores daquela categoria.
Os premiados na categoria de design industrial foram cinco designers da República da Coreia, três de Itália, um da Alemanha e um da Nova Zelândia.
Para João Borges, é sintomático que o maior número de vencedores em design industrial seja da Ásia, por este ser um continente «mais ligado à racionalização de objectos ligados à indústria».
Já sobre entre os vencedores design gráfico estarem criadores de Portugal, Irlanda, Grécia e Croácia, o autor admite tratar-se de uma questão a que «não será alheio o contexto económico e as dificuldades com que esses países se estão a confrontar».
«Actualmente, os países do Mediterrâneo estão mais ligados à mensagem até porque se vivem tempos difíceis», observou.
Nascido no Porto em 1965, João Borges é licenciado em Design de Comunicação. Em 2009 editou um projecto de fusão entre música e design em parceria com Mário Laginha.
Sem recompensa monetária pelo concurso 'Fight Poverty', o designer diz que o que lhe interessa «não é o dinheiro, mas criar ideias e memórias» não negando, porém, que os prémios lhe trazem «visibilidade».
Via Sol
O jornal i venceu o prémio da Society for News Design (SND) para o "jornal mais bem desenhado do mundo". Os prémios SND são os mais conceituados na área e vão já na 32ª edição.
Os júris do Die Zeit, The Seatle Times, Akzia, Ottawa Citizen e Poynter Institute convidam jornalistas e editores de todo o mundo a deixarem-se inspirar pela forma "fresca e original" que o i tem de olhar a informação e repensarem os modelos onde trabalham com a mesma "criatividade e tenacidade."
"O i é composto como uma bela peça musical. Tem a disciplina para tocar apenas as notas mais altas, que mais importam," pode ler-se na nota do júri que não elogia apenas a forma, mas também o conteúdo. "O i faz o caminho entre a revista e o jornal com um equilíbrio perfeito. O seu formato tem a flexibilidade necessária que nos permite focar um dia nas notícias duras e no outro em artigos de fundo. As edições que vimos destacam uma história principal sobre um grande autor, num dia, e no outro, uma grande reportagem sobre o terramoto no Haiti. Encontrámos histórias contadas com sentido de urgência e de notícia, outras contadas com subtileza e humor."
Leia aqui na integra a apreciação do júri
Via Ionline
Parabéns ao i e a todos os seus colaboradores