Domingo, 05.01.14

Eusébio

O antigo futebolista morreu na madrugada deste domingo, vítima de paragem cardiorespiratória. Tinha 71 anos.

 

Eusébio morreu. Eusébio da Silva Ferreira, antigo futebolista do Benfica, morreu na madrugada de domingo em Lisboa, disse à Lusa fonte do clube.

 

A mesma fonte adiantou que Eusébio, 71 anos, morreu às 4h30, vítima de paragem cardiorespiratória. Eusébio estava em casa, sentiu-se mal por volta das 3h30 da manhã e foi chamado o INEM, mas já foi demasiado tarde. O corpo do antigo futebolista deverá ser transportado ainda este domingo para o Estádio da Luz, onde ficará dois dias. O funeral deverá realizar-se na terça-feira.

 

Nascido a 25 de Janeiro de 1942 na então Lourenço Marques, hoje Maputo, Eusébio tornou-se o maior símbolo do futebol português. Vindo de Moçambique, depois de ter jogado no Sporting de Lourenço Marques, chegou ao clube de Lisboa no Inverno de 1960. Foi nessa década que o “Pantera Negra” mais brilhou nos relvados, no Benfica e ao serviço da selecção de Portugal, no Mundial de 1966, onde foi o melhor marcador.

 

Sete vezes melhor goleador do campeonato português (1963/64, 64/65, 65/66, 66/67, 67/68, 69/70 e 72/73), duas vezes melhor marcador europeu (1967/68 e 72/73), Eusébio foi uma vez eleito melhor futebolista europeu mas é considerado um dos maiores futebolistas mundiais de todos dos tempos.

 

Foi 11 vezes campeão nacional pelo Benfica - alinhando em 294 jogos, nos quais marcou 316 golos -, ganhou cinco Taças de Portugal, foi campeão europeu em 1961/62 e finalista da Taça dos Campeões em 1962/63 e 67/68.

 

No total, foram 546 os golos que marcou pela selecção portuguesa e ao serviço dos clubes por que passou. Pelo Benfica, foram 473, em 440 jogos oficiais. Cometeu a proeza de marcar 32 golos em 17 jogos consecutivos, tendo ainda conseguido marcar seis golos no mesmo jogo em três ocasiões. O guarda-redes que mais golos seus sofreu foi Américo, do FC Porto (17).

 

Jogou no Benfica até 1975, tendo depois actuado ainda em clubes da América do Norte, no Beira Mar e no União de Tomar – esta última uma breve experiência que durou até Março de 1978, após o que regressou aos EUA para tentar uma efémera experiência no futebol indoor.

Participou em 64 jogos da selecção de Portugal, pela qual se estreou em 8 de Outubro de 1961.

 

No Mundial de 1966, em Inglaterra, em que Portugal foi o  terceiro classificado, venceu o troféu destinado ao melhor marcador da prova, com nove golos, e foi considerado o melhor jogador da competição.

 

Ficou célebre a sua actuação no jogo com a Coreia do Norte, dos quartos-de-final desse mundial, em que marcou quatro golos, contribuindo decisivamente para a vitória de Portugal a por 5-3, depois ter estado a perder por 0-3. "Foi o meu dia", recordou mais tarde,quando, no Mundial de 2010, na África do Sul, a equipa portuguesa voltou a defrontar a asiática.

 

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Domingo, 09.12.12

Dulce félix

Atleta portuguesa foi segunda nos Europeus de Budapeste, atrás da irlandesa Fionnuala Britton.

 

A portuguesa Dulce Félix conquistou neste domingo a medalha de prata nos Europeu de corta-mato, que se disputou em Budapeste, repetindo a posição alcançada em 2011, depois de já ter sido terceira em 2010.

 

 A portuguesa terminou a dois segundos da irlandesa Fionnuala Britton, a primeira mulher a ganhar dois títulos consecutivos, que concluiu a prova em 27m45s, tendo a holandesa Adrienne Herzog (27.48) completado o pódio.

 

Dulce Félix andou inicialmente no grupo da frente mas teve uma quebra a meio da prova, que a relegou para a sétima posição, a três segundos das primeiras. Mas recuperou pouco depois e esteve na luta pela vitória até à meta.

 

Sara Moreira, que inicialmente andou no grupo da frente, terminou na 12.ª posição e a selecção nacional, que contou ainda com Ercília Machado (31.ª), Sara Carvalho (46.ª) e Anália Rosa (50.ª), desceu para a sexta posição, entre sete selecções presentes.

 

Na prova de seniores masculinos, a selecção nacional, apenas 11.ª entre 13 equipas, teve a sua pior classificação de sempre. A mais modesta havia sido um oitavo lugar em 2008. Fernando Silva (36.º) e o veterano Paulo Gomes (37.º) foram os melhores da equipa.

 

O italiano Andrea Lalli tornou-se o primeiro atleta a ganhar sucessivamente a prova de juniores (em 2006), sub-23 (2008) e seniores (neste ano), batendo, com 10 segundos de vantagem, o francês Hassan Chahdi.

 

O campeão de 2011, o belga de origem etíope Atelaw Bekele, foi apenas 58.º, enquanto o ucraniano Sergey Lebed, nove vezes campeão e único totalista da prova, com 19 presenças, foi 15.º.

 

Nos escalões jovens, o destaque vai para o quarto lugar colectivo da selecção feminina de sub-23, que não repetiu a posição no pódio (terceiro lugar) de há um ano, devido à presença da forte selecção russa, ausente em 2011. Salomé Rocha melhorou o nono lugar de há um ano, sendo agora sétima, e Catarina Ribeiro, então 15.ª, progrediu agora para 10.ª.

 

Boa prestação ainda da equipa feminina de juniores, que conseguiu a sexta posição colectiva. Silvana Dias foi a melhor, na 30.ª posição, um lugar aquém da classificação conseguida em 2011.

 

As selecções sub-23 (12.ª) e júnior (17.ª) masculinas tiveram prestações fracas, classificando-se perto das últimas posições colectivas. O sub-23 Rui Pinto foi o melhor, na 33.ª posição. Este e o júnior Guilherme Pinto (52.º) foram os únicos na primeira metade da classificação, entre os 12 jovens portugueses presentes.

 

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Segunda-feira, 25.06.12

O cancro derrotou Miki Roqué aos 23 anos


Miki Roqué, futebolista do Bétis de Sevilha, morreu neste domingo. O jogador catalão, de 23 anos, sofria de um cancro na zona pélvica.

Miki Roqué formou-se no Lleida, tendo sido posteriormente recrutado pelo Liverpool, em cuja equipa principal debutou com apenas 17 anos num jogo da Liga dos Campeões.

Posteriormente jogou no Oldham Athletic, no Xerez e no Cartagena, tendo em 2009 assinado pelo Bétis de Sevilha. Em Outubro de 2010, o treinador Pepe Mel colocou-o ao serviço da equipa principal.

Poucos meses depois, a 11 de Março de 2011, foi anunciada a sua retirada do mundo do futebol devido a um tumor maligno na pélvis, doença que acabou por não conseguir superar apesar da intervenção cirúrgica a que foi sujeito, em Maio do ano passado.

Miki Roqué acabou por morrer este domingo, por volta das 19h, na Clínica Dexeus de Barcelona.

Mal foi anunciada a sua morte, as redes sociais encheram-se de mensagens de condolência. “Um abraço muito grande à família de Miki Roqué. Conheci-o quando ele jogava no Liverpool e eu no United. Descansa em paz, amigo”, escreveu o jogador Piqué.

Roqué tornou-se bastante próximo de Piqué e também de Puyol. Ambos os jogadores ajudaram-no a encontrar um médico em Barcelona que o ajudasse a lutar contra o tumor, conta o El País.

Também a partir da Polónia, a selecção espanhola - que na quarta-feira joga contra Portugal a contar para o apuramento para a final do Euro 2012 - enviou as suas condolências à família de Roqué.

 

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Pedro Proença entre os três candidatos a arbitrar a final 

Pedro Proença já arbitrou três jogos no Euro 2012

Pedro Proença é um dos três candidatos a arbitrar a final do Euro 2012 em futebol, confirmou à agência Lusa fonte do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).


A mesma fonte acrescentou que o inglês Howard Webb, que “apitou” a final do Mundial 2010, e o italiano Nicola Rizzoli são os outros dois árbitros que a UEFA colocou de prevenção para o jogo decisivo, marcado para 1 de Julho, em Kiev.

Habitualmente, a UEFA retira de prova os árbitros dos países que se apuram para as meias-finais do torneio, o que não sucedeu agora com Pedro Proença e Nicola Rizzoli, naturais de dois países que vão discutir a presença na final.

Caso Portugal, que defronta quarta-feira a Espanha, ou a Itália, que joga com a Alemanha no dia seguinte, sejam eliminados, Proença e Rizzoli podem ainda ambicionar arbitrar a final do Euro 2012.

Pedro Proença já dirigiu três jogos da fase final, o último no domingo, entre a Itália e a Inglaterra, dos quartos-de-final, que os italianos venceram no desempate por grandes penalidades.

Pedro Proença estreou-se nesta fase final a 14 de Junho, na goleada por 4-0 da Espanha, campeã europeia e mundial, sobre a República da Irlanda, na segunda jornada do Grupo C. 

A 19 de Julho, orientou o encontro entre a França e a Suécia, jogo da terceira e última jornada do Grupo D, que os escandinavos, já eliminados na altura, venceram por 2-0.

O árbitro lisboeta tem cumprido a melhor época desde que recebeu as insígnias da FIFA, em 1993, num percurso coroado, até ao momento, com a final da Liga dos Campeões, ganha pelo Chelsea ao Bayern de Munique, nas grandes penalidades.

 

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Quinta-feira, 21.06.12
Portugal nas meias-finais do Euro 2012

A selecção de Portugal apurou-se para as meias-finais do Euro 2012 após ter vencido a República Checa nos quartos-de-final por 1-0, com um golo de Cristiano Ronaldo aos 79 minutos.


O "capitão" da selecção esteve mais uma vez muito activo, com dois remates aos postes da baliza de Petr Cech e um golo, num fulgurante remate de cabeça.

O avançado Hélder Postiga saiu lesionado no final da primeira parte, tendo sido substituído por Hugo Almeida, que viu um golo invalidado aos 58 minutos, por fora de jogo.

Portugal vai jogar contra o vencedor do Espanha-França, marcado para sábado, 23 de Junho, às 19h45 (hora em Lisboa).

Ficha de jogo

Rep. Checa: Petr Cech; Gebre Selassie, Kadlec, Sivok, Limberský; Plasil, Pilar, Hübschman (Peckhart, 86'), Jirácek, Darida (Jan Rezek, 61'); Baros.

Portugal: Rui Patrício; João Pereira, Bruno Alves, Pepe, Fábio Coentrão; Miguel Veloso, Raul Meireles (Rolando, 88'), João Moutinho; Nani (Custódio, 84'), Cristiano Ronaldo, Postiga (Hugo Almeida, 40').

Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)

Acção disciplinar: Amarelo para Nani (26'), Miguel Veloso (27'), Limberský (90')

Estádio: Nacional de Varsóvia

Assistência: 55.590 espectadores

 

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Pereira Cristóvão: “Em nenhum momento desviei o que quer que fosse do Sporting”

Paulo Pereira Cristóvão, que está a ser investigado pelo Ministério Público, nega ter desviado verbas do Sporting enquanto desempenhava funções de vice-presidente do clube “leonino”, cargo do qual se demitiu recentemente.


“Em nenhum momento desviei o que quer que fosse do Sporting em meu benefício, isso para mim é o que mais me conforta. Nestes dois meses e meio tenho assistido a um assassinato público, mas desenganem-se os sportinguistas não é o Paulo Pereira Cristóvão a ser visado”, afirmou Pereira Cristóvão em entrevista ao canal de televisão TVI, frisando que nunca recebeu qualquer verba durante os 15 meses que esteve no clube “directa ou indirectamente”.

Pereira Cristóvão não quis discutir pormenores da investigação por esta estar em segredo de justiça, mas frisou que não participou num esquema de perseguição aos jogadores do Sporting. “Estamos a falar de algo que o FC Porto tem, que o Benfica tem e que o Sp. Braga tem. Que toda a gente que faz o mínimo de investimento nos activos faz. Daí extrapolar-se para perseguições e espionagem... É completamente falso que o Rui Patrício tenha sido perseguido.”

O antigo dirigente sportinguista, indiciado dos crimes de peculato, burla qualificada, branqueamento de capitais, devassa de vida privada através de meios informáticos e denúncia caluniosa, garante que tem toda a solidariedade dos seus antigos colegas de direcção. “Sempre tive a solidariedade de quem estava ao lado de mim. Por muito que queiram vender que a direcção do Sporting está partida. Isso é uma falsidade", observou o antigo inspector da Polícia Judiciária.

 

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Quarta-feira, 20.06.12
Paulo Bento:

Em dia de aniversário, o seleccionador nacional lançou um olhar sobre o República Checa-Portugal de quinta-feira e disse desconfiar da estratégia mais defensiva anunciada pouco antes por Michal Bilek. "Normalmente, guardamos a informação mais importante para nós", atirou.


Humildade. É este o estado de espírito que Paulo Bento quer conservar durante os 90 minutos de jogo. “Se perdermos um por cento que seja da humildade, teremos muito mais dificuldades”, alerta o treinador, ressalvando que “as duas equipas partem na mesma situação". 

Sem favoritismo e de olhos bem abertos, é assim que a selecção vai entrar em campo no Estádio Nacional de Varsóvia, cujo relvado não estará nas melhores condições (situação que obrigou, inclusive, a uma alteração no calendário de treinos). “Cada vez acredito menos que 50 minutos ou uma hora de treino de adaptação tenham alguma influência no jogo do dia seguinte”, desvalorizou o técnico.

Do lado da República Checa, a grande dúvida é a inclusão ou não de Tomas Rosicky na equipa. “Jogue Rosicky ou não, não abdicaremos da nossa estratégia. O adversário joga no mesmo sistema das selecções que defrontámos até agora", atirou Bento, garantindo que está familiarizado com a forma como actuam os checos.

E o dia extra de descanso do adversário, pode fazer diferença? "Penso que, quando falamos de três e quatro dias, é mais penalizador do que uma equipa que tem quatro e outra cinco de descanso. Mas não acredito que por essa diferença isso nos passe factura”, resumiu o treinador, que ainda expressou um desejo em dia de festa. "Tentar transformar esta alegria que hoje é pessoal numa alegria colectiva”.

 

Noticia do Público



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União de Leiria vai inscrever uma equipa na I divisão distrital


A União Desportiva de Leiria vai inscrever uma equipa na I divisão distrital de Leiria e Luís Bilro será o treinador.


A informação foi adiantada à agência Lusa pelo vice-presidente para o futebol profissional, Paulo Sarraipa.

A decisão surge depois da assembleia magna do clube na sexta-feira, em que centena e meia de sócios e simpatizantes se manifestaram contra a SAD e a favor do recomeço do futebol em Leiria, sugerindo a inscrição de uma nova equipa nos distritais.

Luís Bilro, 41 anos, antigo capitão de equipa da União de Leiria, onde jogou 11 épocas, vai assumir o comando técnico, estreando-se no banco, depois de, nos últimos anos, ter representado a equipa de futebol de praia do Sporting.

Por definir está ainda o local onde a União Desportiva de Leiria vai jogar nos distritais.

Esta decisão pode originar que a União de Leiria venha a ter duas equipas seniores em actividade, uma do clube e outra da SAD, caso se confirme o anunciado pela sociedade agora presidida por Manuel Mendes, que deseja inscrever uma equipa na II divisão nacional.

 

Noticia do Público



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Terça-feira, 19.06.12
Raul Meireles: “Se entendemos não falar, os portugueses só têm de respeitar” 

Raul Meireles durante o treino, com Beto e Bruno Alves

 

Após um voto de silêncio na zona mista depois do jogo com a Holanda e no dia de folga, os jogadores da selecção portuguesa voltaram nesta terça-feira aos contactos com a comunicação social.


“Todos temos direito à liberdade. Se entendemos não falar na zona mista, os portugueses só têm de respeitar, como respeitamos todas as críticas boas e más”, disse Raul Meireles, em conferência de imprensa, quando confrontado com o “black out” dos jogadores após o jogo com a Holanda.

O médio do Chelsea sublinhou ainda que “cinco jogadores falaram [na flash interview] e representaram bem o grupo”, recusando dar mais explicações sobre o assunto.

O voto de silêncio dos jogadores foi um protesto pelas críticas que têm sido feitas à selecção, especialmente a Cristiano Ronaldo, após o jogo com a Dinamarca.

Questionado sobre a prestação do capitão da equipa nacional, Meireles sublinhou a satisfação do grupo com Cristiano Ronaldo. “Nem sempre no futebol as coisas correm como nós queremos. O que é importante é que o Cristiano é um dos jogadores mais profissionais que já encontrei, é o nosso líder, no campo não há quem queira mais ganhar do que ele”, garantiu o médio do Chelsea, elogiando a prestação de Ronaldo no jogo contra a Holanda.

Jogadores ainda não pensam nas meias-finais

Neste primeiro dia de trabalho após a qualificação para os quartos-de-final do Euro 2012, Raul Meireles não quis saltar etapas no trajecto de Portugal no Europeu, garantindo que os jogadores ainda não estão a pensar nas meias-finais, mas sim concentrados no encontro de quinta-feira (19h45) com a República Checa. “Nós já vimos alguns jogos. Não começaram bem, como nós, e depois deram uma resposta fantástica. Esperamos uma equipa forte, vai ser um jogo difícil, mas vamos fazer tudo em campo para eliminar os pontos fortes da República Checa”, prometeu.

O internacional português reconheceu que, neste momento, não há favoritos. E desvalorizou a derrota nos quartos-de-final do Euro 1996, frente à selecção checa. “O que passou há uns anos passou, faz parte do futebol. Não há favoritos, porque a Alemanha e Holanda eram favoritos e nós passámos. Vamos fazer tudo para ganhar”, disse Meireles.

Satisfeito com o desempenho individual, apesar do cansaço acumulado, Raul Meireles apontou a boa organização da selecção e os “jogadores fortíssimos na frente que podem fazer a diferença” como pontos determinantes para a caminhada até aos quartos-de-final. “Isto é uma equipa, não são individualidades, todos estão centrados em jogar para a equipa”, destacou, elogiando o trabalho do seleccionador Paulo Bento.

 

Noticia do Público



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Cristiano Ronaldo é o nono desportista mais bem pago do mundo

O capitão da selecção portuguesa é o nono atleta mais bem pago do mundo, segundo a Forbes, uma conceituada revista norte-americana. Apesar de ter o recorde da transferência mais cara de sempre no futebol (o Real Madrid pagou 94 milhões de euros ao Manchester United para o contratar), Cristiano Ronaldo é “apenas” o nono atleta mais bem pago do mundo.


A lista é liderada por Floyd Mayweather Jr., um pugilista norte-americano, que fez dois combates nos últimos 12 meses. Desde que é profissional, nunca conheceu o sabor da derrota.

Em segundo lugar, aparece outro pugilista: Manny Pacquiao. A sua vida não se resume apenas ao boxe e até tem uma história bem curiosa: Pacquiao é congressista nas Filipinas, o seu país-natal, e também um activista contra o tráfico humano. Muitos filipinos consideram que um dia poderá ser o líder daquele país. Numa entrevista à CNN, Pacquiao garantiu que não está nos seus planos mas “seja o que Deus quiser”.

No terceiro lugar do pódio aparece o golfista Tiger Woods. Até costumava ser ele o líder da lista, mas os escândalos em que se viu envolvido retiraram-lhe muitos patrocínios, deixando mais “pobre” a sua conta bancária.

Forbes: a lista dos dez atletas mais bem pagos (valores em milhões de euros)
1 – Floyd Mayweather Jr. (boxe) – 67,4
2 – Manny Pacquiao (boxe) – 49,1
3 – Tiger Woods (golfe) – 47
4 – LeBron James (basquetebol) – 42
5 – Roger Federer (ténis) – 41,7
6 – Kobe Bryant (basquetebol) – 41,4
7 – Phil Mickelson (golfe) – 37,9
8 – David Beckham (futebol) – 36,5
9 – Cristiano Ronaldo (futebol) – 33,7
10 – Peyton Manning (futebol americano) – 33,6

 

Noticia do Público

 



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Futebol  Pedro Proença foi o melhor árbitro da temporada


O portuense Pedro Proença foi o melhor árbitro do primeiro escalão da temporada 2011-12, informou o Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol.


Na classificação da temporada 2011-12, Pedro Proença, o representante da arbitragem lusa no Euro 2012, foi o melhor pontuado (3,814), seguido do leiriense Olegário Benquerença (3,752) e do portuense Jorge Sousa (3,699).

O lisboeta João Capela (3,670) e o portuense Artur Soares Dias (3,667) completam a “top-5”, numa lista em que os internacionais setubalenses João Ferreira (3,632) e Bruno Paixão (3,602) – este ainda com recurso pendente do Conselho de Justiça – ficaram fora dos dez melhores juízes.

No top-10, ficaram três árbitros sem as insígnias da FIFA, Hugo Miguel, Jorge Ferreira e Manuel Mota, enquanto Rui Patrício (Aveiro), Hélder Malheiro (Lisboa) e André Gralha (Santarém) foram despromovidos à segunda categoria.

Bertino Miranda, que acompanha Proença no Euro 2012, foi o melhor árbitro assistente, enquanto Ricardo Santos, o outro representante luso na Polónia e na Ucrânia, foi quarto.

 

Noticia do Público



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Segunda-feira, 18.06.12
Mec -  A República Checa é, em termos técnicos, altamente papável 

Que bela selecção é a portuguesa. Nunca foi tão pouco apoiada ou mais malfadada. Nunca Cristiano Ronaldo, apesar de todos os esforços, foi tão criticado. Não acrescento “injustamente” porque CR é sempre injustamente criticado.


Até agora direi mesmo que as duas melhores selecções são a alemã e a portuguesa. Jogam com a mesma alegria e o mesmo espírito colectivo, de amadores. A Alemanha nunca esteve a perder. Nem nunca perdeu. Mas Portugal perdeu mas esteve quase a empatar (contra a Alemanha) e esteve a perder mas acabou por ganhar (contra a Holanda). Isto significa que Portugal cresceu mais do que a Alemanha.

A má notícia, se a final, com um quê de sorte e outro quê de mérito, for, outra vez, Portugal contra a Alemanha, é que a Alemanha, uma vez mais, ganhará. Talvez. Porque a boa notícia é que já pensamos em Portugal como finalista. A próxima equipa que temos para derrotar é a República Checa – que é, em termos técnicos, altamente papável.

São os adeptos portugueses que perderam. Estão de castigo. Quase sozinhos, os jogadores da selecção mostraram-nos que não precisam de nós, nem das nossas expectativas aziagas.

Cristiano Ronaldo continuou a ser o herói que tem sempre sido. Marcou dois golos mas já poderia ter marcado mais três.

Estamos quase lá. Ora bem.

 

Por Miguel Esteves Cardoso

 

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Benfica empata final do futsal

O Benfica venceu neste domingo o Sporting nas grandes penalidades, por 4-3, que desempataram o resultado 1-1, e levou a final do campeonato português de futsal para o quinto jogo, na Luz, no próximo sábado.

 

Depois de ter ganho o primeiro jogo desta final por 5-1, na Luz, o Benfica permitiu a reviravolta ao Sporting, que ganhou os dois jogos seguintes por 2-1, o primeiro na Luz e o segundo em Loures. 

O quarto encontro, também em Loures, acabou empatado 1-1 (Deo inaugurou para o Sporting, aos 09 minutos, e Diego Sol igualou aos 13 minutos) e só nas penalidades ficou resolvido, a favor dos “encarnados”, depois de Caio Japa ter permitido a defesa de Vítor Hugo no remate decisivo. 

 

Retirado do Público



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Jogadores da selecção Portuguesa

Dezasseis anos depois, Portugal e República Checa voltam a defrontar-se nos quartos de final de um Campeonato da Europa de futebol. Em 1996, o famoso chapéu de Karel Poborsky a Vítor Baía ditou o adeus da Seleção Nacional à prova disputada em Inglaterra (1-0).


Nessa ocasião Portugal venceu o Grupo D, à frente da Croácia, enquanto que a seleção checa ficou em segundo lugar no C, atrás da Alemanha, equipa para a qual perderia o troféu depois. 

Doze anos depois surgiu a vingança, no Euro2008. Portugal e Rep. Checa encontraram-se no Grupo A, e a equipa das quinas venceu o duelo de Genebra, por 3-1. Deco marcou um golo, tal como Cristiano Ronaldo e Ricardo Quaresma, que fazem parte da atual campanha. A Rep. Checa não foi além da fase de grupos, enquanto que a equipa das quinas venceu o grupo, mas foi afastada nos quartos de final pela Alemanha. 

Dezasseis anos depois, as duas seleções voltam a encontrar-se nos quartos de final de um Campeonato da Europa.Estes foram os dois únicos duelos entre Portugal e Rep. Checa. Acrescente-se, no entanto, que a Seleção Nacional defrontou dez vezes a Checoslováquia, e conseguiu três vitórias e dois empates. 

Histórico de duelos:
Euro1996 (23 de Junho): PORTUGAL-Rep. Checa, 0-1 (Poborsky, 53m)
Euro2008 (11 de Junho): PORTUGAL-Rep. Checa, 3-1 (Deco, 8m; Ronaldo, 63m; Quaresma, 90m)(Sionko, 17m)

Saldo:
2 jogos 1 vitória 0 empates 1 derrota

Histórico com a Checoslováquia:
Particular (24/01/1926): PORTUGAL-Checoslováquia, 1-1
Particular (12/01/1930): PORTUGAL-Checoslováquia, 1-0
Apuramento para o Mundial66 (25/04/1965): Checoslováquia-PORTUGAL, 0-1
Apuramento para o Mundial66 (31/10/1965): PORTUGAL-Checoslováquia, 0-0
Apuramento para o Euro76 (30/04/1975): Checoslováquia-PORTUGAL, 5-0
Apuramento para o Euro76 (12/11/1975): PORTUGAL-Checoslováquia, 1-1
Apuramento para o Mundial86 (14/10/1984): PORTUGAL-Checoslováquia, 2-1
Apuramento para o Mundial86 (25/09/1985): Checoslováquia-PORTUGAL, 1-0
Apuramento para o Mundial90 (06/10/1989): Checoslováquia-PORTUGAL, 2-1
Apuramento para o Mundial90 (15/11/1989): PORTUGAL-Checoslováquia, 0-0

Saldo:
10 Jogos 3 vitórias 4 empates 3 derrotas

 

Retirado do Push



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Domingo, 17.06.12

Ciclismo,  Rui Costa conquista a Suíça

O português Rui Costa (Movistar) venceu neste domingo a Volta à Suíça em bicicleta, depois de ter conseguido manter a curta vantagem de 14 segundos sobre o luxemburguês Frank Schleck para a nona e última etapa.


Na última tirada, que ligou Nafels a Sorenberg, numa distância de 216 quilómetros, com uma contagem de montanha de segunda categoria e outra especial, o mais rápido foi o estónio Tanel Kangert, que concluiu em 5:54.22 horas.

Kangert impôs-se ao Jérémy Roy e ao italiano Matteo Montaguti, segundo e terceiro, a 02 e 31 segundos, respectivamente.

Rui Costa terminou integrado no grupo de perseguidores, no qual também seguia Frank Schleck.

 

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PORTUGAL-HOLANDA Resolver um problema do tamanho de dois estádios

 

Nada na mão, nada na manga. O futuro de Portugal neste Campeonato da Europa é uma espécie de truque de magia virado de pernas para o ar, em que o ilusionista não tem os acontecimentos sob controlo. O Grupo B do torneio fecha hoje as portas com quase todos os cenários em aberto, o que significa que a selecção nacional terá de ter os pés assentes no relvado do Estádio do Metalist, em Kharkiv, e os ouvidos no desenrolar do Alemanha-Dinamarca, em Lviv. Da fusão entre as duas realidades, sairá o premiado com uma vaga nos quartos-de-final, em Varsóvia.


Quem diria que, nesta altura do campeonato, mesmo uma vitória pode não ser suficiente (ver cenários na página 10) para manter Portugal à tona? Ou melhor, quem diria que a Holanda chegaria ao último jogo da fase de grupos sem saber o que é pontuar? “Nunca pensámos neste cenário. Temos de esperar para ver o que acontece nos outros jogos. Teremos de ver o que acontece”, repete-se Mark Van Bommel, à procura da 80.ª internacionalização no encontro desta noite (19h45, TVI).

É muito provável que o médio do AC Milan venha a ter de adiar esse objectivo. A Holanda precisa de golos como de pão para a boca (uma diferença mínima de dois é o que se exige) e o onze que Bert van Marwijk fará alinhar deverá reflectir um maior pendor ofensivo. De resto, o seleccionador já admitiu que terá de fazer alterações, a principal das quais deverá contemplar dois avançados. Até agora a equipa tem jogado apenas com Robin van Persie na frente, mas tudo indica que Huntelaar lhe fará companhia desta vez, muito provavelmente com o apoio de Rafael van der Vaart nas costas.

Uma dor de cabeça adicional para Bruno Alves e o seu batalhão? “Estamos prevenidos para tudo, bem treinados e agora a pensar em chegar ao jogo e dar o nosso melhor para vencer. Sabemos da qualidade da equipa adversária e temo-nos preparado para jogar contra eles”, garantiu ontem o mais internacional dos defesas portugueses (52 jogos) neste Europeu.

E se há um aspecto em particular para o qual o jogador do Zenit S. Petersburgo deve canalizar as atenções é o jogo aéreo. Não só porque Huntelaar, especialmente ele, é perigoso nos lances pelo ar, mas sobretudo porque os três golos sofridos por Portugal no torneio surgiram a partir de golpes de cabeça.

Para Paulo Bento, porém, essa é apenas uma das variantes a ter em conta. “Num grupo tão equilibrado como o nosso, dificilmente se domina um jogo durante 90 minutos. As equipas que gerirem melhor os quatro momentos do jogo são as que têm mais hipóteses de ganhar”, sublinhou o seleccionador, devidamente preparado para as eventuais mudanças no onze do adversário. “Não acredito que a Holanda mude muito o sistema táctico. Pode fazer alterações nas laterais, tirar um dos médios defensivos para poder incluir Van der Vaart. Em função do que apresentarem, teremos as nossas armas”, vincou.

Uma delas é Pepe, num grande momento de forma e com profundo conhecimento de causa do ataque holandês, ou não tivesse o defesa central sido companheiro de equipa de Sneijder, Huntelaar, Robben e Van der Vaart no Real Madrid. Junto, este quarteto soma 90 golos pela Holanda, um valor que dispara para os 119 se incluirmos Van Persie.

“Acredito no desportista”

Infelizmente para Paulo Bento, a Holanda é a única variável que pode controlar no dia em que se decide quem segue em frente no torneio. E o técnico recusa-se a acreditar em facilitismos ou resultados combinados no Alemanha-Dinamarca. “Joguei 15 anos de futebol, estou a treinar há cerca de oito anos e a primeira coisa em que acredito sempre é no desportista. Quando deixar de acreditar nisso, deixo de andar aqui”, atirou, lembrando que à selecção cumpre vencer a Holanda e nada mais. “Nós não podemos jogar dois jogos.”

Uma coisa é certa: o resultado de um dos jogos influenciará o desfecho do outro. Até que ponto os jogadores e a equipa técnica conseguem passar ao lado da questão? Bento garante que pensará apenas em somar mais três pontos, mas deixa uma pista: “Se acharmos que essa informação é pertinente para aquilo que se está a passar no nosso jogo, faremos o que for essencial para os jogadores.”

Do lado contrário, Bert van Marwijk, particularmente contido numa conferência de imprensa relâmpago, também se mostrou pragmático ao olhar para o quadro de possibilidades que tem por diante. “Vamos fazer o nosso jogo. Sabemos qual é o nosso objectivo — vencer por dois e depois esperar que a Alemanha ganhe”, assinalou, pedindo “muita disciplina” aos jogadores.Se o ataque holandês regressar ao ritmo endiabrado da fase de qualificação, multiplicará as hipóteses de atingir o objectivo. Durante o apuramento para o Euro 2012, a selecção laranja foi a que mais golos marcou, num total de 37 em dez jogos. Claro que para este somatório muito contribuiu São Marino, um adversário que tem muita prática em ir buscar a bola ao fundo da sua baliza. Frente à Holanda, perdeu por 11-0 e sofreu quatro golos de Van Persie.

Mas essas são contas de outro rosário e a (dupla) entrada em falso na prova está aí para o provar. Nunca os holandeses tinham perdido dois jogos na fase de grupos de um Campeonato da Europa e, por isso, atravessam dias amargos, como reconhece Van Bommel: “O ambiente, depois de duas derrotas, não é o mesmo que se vive depois de duas vitórias.”

“Razões para acreditar”

Saiam em que condição saírem do Estádio do Metalist no final da noite de hoje, há algo que Paulo Bento espera que os jogadores levem na bagagem: a sensação de dever cumprido. Ou, nas palavras do seleccionador, que a equipa saiba “desfrutar de uma prova destas”.

“Esgotaremos todas as possibilidades até ao último minuto. Se isso [a qualificação para os quartos-de-final] não acontecer, será por mérito dos adversários e não por deixarmos de lutar ou de acreditar”, insiste o treinador, que, no pior dos cenários, completará em Kharkiv a sua primeira aventura aos comandos de uma selecção numa grande competição. Uma aventura que acredita que terá, pelo menos, mais um capítulo: “Nos momentos adversos, já demos razões suficientes para continuarem a acreditar em nós.”

 

Noticia do Público



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Sábado, 16.06.12

Sporting a uma vitória do título no futsal

“Leões” voltaram a derrotar o Benfica, agora em Loures, por 2-1. Vitória no domingo pode ditar fecho do campeonato.


Foi um jogo bem disputado, intenso, onde os jogadores se portaram bem até ao apito final. Depois do apito, aconteram cenas lamentáveis e que em nada dignificam a modalidade.

O Sporting não podia contar com João Matos, que cumpria período de suspensão, mas já teve o precioso contributo do brasileiro Alex. 

No Benfica, a surpresa era a inclusão de Bebé no cinco inicial. O ambiente esteve hostil para um jogador em particular: Gonçalo Alves. O capitão do Benfica tem sido o centro das atenções nas redes sociais, devido à circulação de um video que mostra algumas entradas mais violentas do jogador nos dois primeiros jogos da final. 

Jogo intenso

A primeira parte foi dominada pelo Sporting. Logo aos três minutos, Pedro Cary rematou ao poste. Pouco depois, Bebé defendeu com o braço fora da área um remate de Deo e deveria ter sido expulso. As equipas procuravam manter a segurança e arriscar pouco, mas continuava a superioridade da equipa da casa, sempre com os olhos na baliza de Bebé. 

O Benfica rematou pela primeira vez aos 12 minutos por Joel Queirós. Um minuto depois, o guarda-redes do Benfica volta a defender fora da área mas desta vez não teve a mesma sorte e viu o vermelho directo. Em situação de superioridade númerica, o Sporting foi incapaz de aproveitar e marcar o primeiro golo da partida. 

Perto do final, o poste da baliza - agora de Marcão - voltou a abanar, depois de um remate de Alex.
Ao intervalo o resultado era 0-0. Um jogo intenso mas sem grandes rasgos de génio e com o Sporting sempre por cima.

Na segunda parte, o Benfica entrou muito melhor. Davi, Ricardinho e Joel Queirós provocaram muito perigo à baliza de João Benedito nos primeiros minutos. 

No minuto 27 o Sporting quase marcou: Deo falhou ao segundo poste. O Benfica respirava melhor e mais perto da baliza do Sporting quando César Paulo estava em campo, derivado do seu poderio físico e qualidade técnica. 

Ricardinho foi aparecendo a espaços nesta segunda parte, tentando agitando as águas mas sem consequências para o marcador. 

Aos 29 minutos o primeiro golo: Marinho de cabeça ao segundo poste, depois de uma grande assistência de Gonçalo Alves. Mas a festa durou pouco tempo. 

Nove segundos depois, uma jogada individual de Alex permitiu o empate ao Sporting. 

O minuto 39 foi o minuto mais relevante da partida: expulsão de Ricardinho por agressão a Djô - segunda expulsão do nº 10 benfiquista nesta final - e o golo de Deo, que daria a vitória aos "leões". 

O Benfica apostou então no guarda-redes avançado (Marcão) mas não conseguiu impedir que o Sporting se adiantasse na corrida pelo título.

Após o apito final, foram registadas várias cenas lamentáveis e que em nada dignificam a modalidade.

O quarto jogo, e último caso o Sporting vença, está marcado para amanhã às 14h30, novamente no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures.

 

Noticia do Público

 



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Sexta-feira, 15.06.12

Automobilismo  Rali de Portugal confirmado no calendário WRC 2013


O Rali de Portugal foi confirmado no calendário do Mundial da especialidade para 2013, na sequência do Conselho Mundial da Federação Internacional do Automóvel, realizado esta sexta-feira em Paris. A prova portuguesa, que continua a ter a Vodafone como patrocinador principal, integra a lista de 13 ralis que definirão o título mundial WRC.


As datas de cada prova não foram ainda definidas, uma vez que o calendário terá de ser acertado de forma a que o WRC não coincida com outros campeonatos. Mas já se sabe que os 13 países visitados pelo escalão máximo da especialidade serão, por ordem alfabética, Alemanha, Argentina, Austrália, Espanha, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Grécia, Itália, México, Mónaco (Monte Carlo), Portugal e Suécia.


No comunicado emitido pelos serviços de imprensa do Rali de Portugal, o presidente do Automóvel Club de Portugal (ACP), entidade responsável pela organização da prova, diz que esta é “uma excelente notícia”. Carlos Barbosa considera ainda que esta manutenção no calendário constitui um “justo prémio, não só para o trabalho que toda a equipa do ACP tem desenvolvido, mas sobretudo para os patrocinadores, entidades oficiais e autarquias” que têm apoiado a organização da prova, “hoje em dia, uma das referências do WRC”.

 

Noticia do Público



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Cristóvão indiciado por cinco crimes e proibido de contactar dirigentes

O ex-vice-presidente do Sporting, Paulo Pereira Cristóvão, foi nesta quinta-feira proibido pelo juiz de instrução de entrar em qualquer instalação do Sporting e de contactar elementos do clube, além de estar impedido de exercer qualquer cargo na instituição.


Pereira Cristóvão esteve mais de oito horas no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, onde foi ouvido por um juiz. 

O primeiro interrogatório judicial estava marcado para as 13h30 e terminou já depois das 21h30 altura em que o ex-dirigente desportivo abandonou o Campus da Justiça na companhia do seu advogado, Rogério Alves, que adiantou que consultou o processo durante uma hora. 

Numa nota divulgada já depois das 22h, o Ministério Público confirma que o ex-vice-presidente do Sporting está indiciado por cinco crimes: denúncia caluniosa, devassa da vida privada através da informática, burla qualificada, peculato e branqueamento de capitais.

 

Retirado do Público

 



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Quinta-feira, 14.06.12

Pereira Cristóvão suspeito de desviar fundos do Sporting


Ex-vice-presidente vai ser ouvido nesta quinta-feira no primeiro interrogatório judicial, estando notificado para comparecer às 13h30 em tribunal. Ex-dirigente terá actuado sem conhecimento da restante direcção.


Paulo Pereira Cristóvão, ex-vice-presidente do Sporting, é suspeito de ter desviado fundos do clube através de várias empresas controladas por si que manteriam chorudas avenças mensais com os leões, sem prestarem qualquer serviço em troca. O PÚBLICO sabe que estão em causa pelo menos 100 mil euros, mas o valor final do desvio ainda não está contabilizado, já que, neste momento, está a decorrer uma perícia financeira que será determinante para esse cálculo.

O ex-dirigente desportivo vai ser hoje ouvido no primeiro interrogatório judicial, tendo sido notificado para comparecer no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa pelas 13h30. Paulo Pereira Cristóvão vai acompanhado pelo seu advogado, Rogério Alves, ex-presidente da Assembleia Geral da Sociedade Anónima Desportiva do Sporting. 

A diligência servirá para confrontar o arguido com os elementos recolhidos pela investigação até agora. E para aplicar ao ex-dirigente desportivo, que já se encontra sujeito ao termo de identidade e residência, novas medidas de coacção. O facto de Pereira Cristóvão se ter demitido anteontem do cargo que ocupava na direcção do clube - já depois de ter sido notificado para o interrogatório judicial - irá condicionar as medidas de coacção, já que tornou inútil um eventual pedido de suspensão de funções e permite evitar a alegação de perigo de continuação da actividade perigosa, um dos requisitos da prisão preventiva.

As sociedades usadas para desviar o dinheiro seriam geridas por testas-de-ferro, que tentariam desta forma dissimular a ligação ao ex-dirigente "leonino". Os contratos eram celebrados por Pereira Cristóvão, na qualidade de vice-presidente do Sporting, e teriam, entre outros, o propósito de "proteger os activos" do clube, ou seja, os jogadores. O dinheiro seria para pagar um pretenso esquema de vigilância dos futebolistas, que se concretizaria em muito poucos actos.

A investigação da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ está a entrar na fase final, tendo sido encontrados indícios de vários crimes, nomeadamente peculato, participação económica em negócio, burla qualificada e fraude fiscal. Alguns dos ilícitos pressupõem que Pereira Cristóvão era funcionário para efeitos penais, o que se justifica pelo facto de o Sporting ter o estatuto de associação desportiva de utilidade pública.

Os investigadores acreditam que o ex-vice-presidente actuava sem o conhecimento dos restantes elementos da direcção do Sporting, sendo esta convicção sustentada nos vários elementos de prova recolhidos até agora. Neste momento, o inquérito continua com dois arguidos, Pereira Cristóvão e um funcionário da empresa de segurança que detém.

A investigação que começou por ter o árbitro José Cardinal no centro das atenções começou em Dezembro de 2011. A denúncia do caso - que está sob a alçada da 9.ª Secção do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa - chegou às autoridades pelas mãos dos responsáveis da Federação Portuguesa de Futebol, que remeteram uma carta anónima e uma cópia de um talão de depósito feito na conta de Cardinal, que lhe chegou por intermédio do Sporting. Em meados de Abril, a PJ realizou uma dezena de buscas e constituiu arguidos Pereira Cristóvão e um funcionário seu.

Foi esse empregado que se deslocou propositadamente à Madeira para realizar o depósito bancário de dois mil euros na conta de Cardinal. As imagens do circuito de videovigilância do banco captaram o momento da operação e contribuíram para a identificação do arguido. Pereira Cristóvão está desde então indiciado pelo crime de denúncia caluniosa qualificada.

Interesses incompatíveis?

Foi o próprio presidente do Sporting, Godinho Lopes, quem pediu a Rogério Alves, antigo presidente da Assembleia Geral da SAD, para defender o ex-vice-presidente Paulo Pereira Cristóvão. 

O intuito, explica o advogado Rogério Alves, é defender o próprio clube, que acabou por sair manchado desta polémica. Contudo, os interesses do clube e os do ex-dirigente podem tornar-se incompatíveis, se se vier a comprovar que o antigo inspector da Polícia Judiciária prejudicou os "leões" em benefício próprio. 

Rogério Alves resiste a falar desta possibilidade, mas acaba por admitir: "Se a defesa do meu cliente entrar em rota de colisão com os interesses do Sporting, admito vir a renunciar ao patrocínio".

 

Noticia do Público

 



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Euro 2012, as contas da classificação de Portugal 

Para Portugal o caminho mais simples será ganhar à Holanda e torcer por uma vitória da Alemanha sobre a Dinamarca

A vitória desta quarta-feira sobre a Dinamarca (3-2) desanuviou o ambiente em torno da selecção portuguesa, mas nem por isso trouxe certezas ao futuro da equipa nacional no Euro 2012. Na última jornada do Grupo B, frente à Holanda (domingo às 19h45, TVI), só a vitória interessa à formação de Paulo Bento. Mas, mesmo ganhando, Portugal pode ficar fora dos quartos-de-final. Por outro lado, até se pode apurar perdendo com os holandeses.


São vários os cenários em cima da mesa. Para Portugal o caminho mais simples será ganhar à Holanda e torcer por uma vitória da Alemanha sobre a Dinamarca (o empate entre estas duas equipas também serve). A selecção portuguesa também pode empatar com a Holanda, desde que a equipa de Joachim Löw se imponha aos dinamarqueses.

Porém, uma vitória da Dinamarca sobre a Alemanha, por 3-2 (ou 4-3, 5-4, etc), colocaria imediatamente as duas selecções na próxima fase, em detrimento da portuguesa. É que, neste cenário, Portugal seria eliminado, mesmo vencendo a Holanda.

As três equipas somariam seis pontos e seria necessário recorrer aos outros critérios de desempate definidos pela UEFA. Os pontos conquistados nos jogos entre as três equipas (seis) não desfariam o nó. A diferença de golos (zero) também não. Seria então necessário recorrer à alínea c) (golos marcados nos jogos entre as equipas empatadas), o que ditaria a eliminação de Portugal. Com três golos marcados frente a dinamarqueses e alemães, a selecção de Paulo Bento estaria em desvantagem face aos rivais no caso de a Dinamarca ganhar à Alemanha por qualquer resultado pela margem mínima acima de 4-3. E mesmo um 3-2 a favor da Dinamarca eliminaria Portugal. É que nesse caso os nórdicos teriam cinco golos marcados, contra três de Portugal e da Alemanha. Neste caso, a UEFA reaplica o confronto directo, com desvantagem para Portugal face aos alemães.

Mas se a Dinamarca ganhar à Alemanha por dois ou mais golos de diferença (2-0, 3-1, 4-2, etc), uma vitória frente à Holanda apura Portugal para os quartos-de-final do Euro 2012. 

Por outro lado, uma vitória da Alemanha sobre a Dinamarca simplifica as contas de Portugal, a ponto de uma derrota com a Holanda pela margem mínima (1-0, 2-1, etc) chegar para seguir em prova. Isto porque a Holanda faria três pontos, tantos quantos Portugal e Dinamarca. No desempate entre as três equipas, valeriam os golos marcados, o que interessa à equipa nacional. Já perder por mais de um golo frente à Holanda (com vitória alemã sobre a Dinamarca) seria o fim da caminhada lusa no Euro 2012.

Critérios de desempate da UEFA

Em caso de igualdade entre duas ou mais equipas na fase de grupos, a UEFA aplica os seguintes critérios:
- a) pontos somados nos jogos entre as equipas empatadas; 
- b) diferença de golos nos jogos entre as equipas empatadas; 
- c) número de golos nos jogos entre as equipas empatadas; 
- d) diferença de golos nos jogos da fase de grupos; 
- e) número de golos nos jogos da fase de grupos; 
- f) coeficiente da UEFA; g) registo disciplinar na fase final da prova; 
- h) sorteio. 

Nota: Se após aplicar a alínea c restarem só duas equipas empatadas, volta a aplicar-se a alínea a (dos pontos no confronto directo).

 

Noticia do Público



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Quarta-feira, 13.06.12

José Mourinho

 

Sou português há 47 anos e treinador de futebol há dez. Sendo assim, sou mais português do que treinador. Posto isto, para que não restassem dúvidas, vamos ao que importa...

 

As Selecções Nacionais não são espaços de afirmação pessoal, mas sim de afirmação de um País e, por isso, devem ser um espaço de profunda emoção colectiva, de empatia, de união. Aqui, nas selecções, os jogadores não são apenas profissionais de futebol, os jogadores são além disso portugueses comuns que, por jogarem melhor que os portugueses empregados bancários, taxistas, políticos, professores, pescadores ou agricultores, foram escolhidos para lutarem por Portugal. E quando estes eleitos a quem Deus deu um talento se juntam para jogar por Portugal, devem faze-lo a pensar naquilo que são - não simplesmente profissionais de futebol (esses são os que jogam nos clubes), mas, além disso, portugueses comuns que vão fazer aquilo que outros não podem fazer, isto é, defender Portugal, a sua auto estima, a sua alegria.

 

Obviamente há coisas na sociedade portuguesa incomparavelmente muito mais importantes que o futebol, que uma vitória ou uma derrota, que uma qualificação ou não para um Europeu ou um Mundial. Mas os portugueses que vão jogar por Portugal - repito, não gosto de lhes chamar jogadores - têm de saber para onde vão, ao que vão, porque vão e o que se espera deles.

 

Por isso, quando a Federação Portuguesa de Futebol me contactou para ser treinador nacional, aquilo que senti em minha casa foi orgulho; do que me lembrei foi das centenas e centenas de pessoas que, no período de férias, me abordam para me dizerem quanto desejam que eu assuma este cargo. Isto levou-me, pela primeira vez na minha vida profissional, a decidir de uma forma emocional e não racional, abandonando, ainda que temporariamente, um projecto de carreira que me levou até onde me levou.

 

Desculpem a linguagem, mas a verdade é que pensei: Que se lixem as consequências negativas e as críticas se não ganhar; que se lixe o facto de não ter tempo para treinar e implementar o futebol que me tem levado ao sucesso; por Portugal, eu vou!

 

E é isto que eu quero dizer aos eleitos para jogar por Portugal: aí, não se passeia prestigio; aí, não se vai para levar ou retirar dividendos; aí, quem vai, vai para dar; aí, há que ir de alma e coração; aí, não há individualidades nem individualismos; aí, há portugueses que ou vencem ou perdem, mas de pé; aí, não há azias por jogar ou por ir para o banco; aí, só há espaço para se sentir orgulho e se ter atitude positiva.

 

Por um par de dias senti-me e pensei como treinador de Portugal. E gostei. Mas tenho que reconhecer que o Real Madrid é uma instituição gigante, que me «comprou» ao Inter, que me paga, e que não pode correr riscos perante os seus sócios e adeptos. Permitir que o seu treinador, ainda que por uns dias, saísse do seu habitat de trabalho e dividisse a sua concentração e as suas capacidades era impensável.

 

Creio, por conseguinte, que o feedback que saiu de Madrid e chegou à Federação levou a que se anulasse a reunião e não se formalizasse o pedido da minha colaboração.

 

Para tristeza minha e frustração do presidente Gilberto Madail.

 

Mas, sublinho, agora já a frio: foi e é uma decisão fácil de entender. Estou ao leme de uma nau gigantesca, que não se pode nem se deve abandonar por um minuto. O Real decidiu bem.

 

Fiquei com o travo amargo de não ter podido ajudar a Selecção, mas fico com a tranquilidade óbvia de quem percebe que tem nas suas mãos um dos trabalhos mais prestigiados no mundo do futebol.

 

Agora, Portugal tem um treinador e ele deve ser olhado por todos como «o nosso treinador» e «o melhor» até ao dia em que deixar de ser «o nosso treinador». Esta parece-me uma máxima exemplar: o meu é o melhor! Pois bem, se o nosso é Paulo Bento, Paulo Bento é o melhor.

 

Como português, do Paulo espero independência, capacidade de decisão, organização, modelagem das estruturas de apoio, mobilização forte, fonte de motivação e, naturalmente, coerência na construção de um modelo de equipa adaptada as características dos portugueses que estão à sua disposição. Sinceramente, acho que o Paulo tem condições para desenvolver tudo isso e para tal terá sempre o meu apoio. Se ele ganhar, eu, português, ganho; se ele perder, eu, português, perderei. Mas eu também quero ganhar.

 

No ultimo encontro de treinadores que disputam a Champions League, quando questionado sobre o poder dos treinadores nos clubes, ou a perda de poder dos treinadores face ao novo mundo do futebol, sir Alex Fergusson disse (e não havia ninguém com mais autoridade do que ele para o dizer!) que o poder e a liderança dos treinadores depende da personalidade dos mesmos, mas que depende muitíssimo das estruturas que os rodeiam. Clubes e dirigentes fragilizam ou solidificam treinadores.

 

Eu transponho estas sábias palavras para a selecção nacional: todos, mas todos, neste país devem fazer do treinador da selecção um homem forte e protegido. E quando digo todos, refiro-me a dirigentes associativos, federativos e de clubes, passando pelos jogadores convocados e pelos não convocados, continuando pelos que trabalham na comunicação social e terminando nos taxistas, políticos, pescadores, policias, metalúrgicos, etc. Todos temos de estar unidos e ganhar. E se perdermos, que seja de pé.

 

Mas, repito, há coisas incomparavelmente mais importantes neste país que o futebol. Incomparavelmente mais importantes¿ Infelizmente!

 

Aproveito esta oportunidade para desejar a todos os treinadores portugueses, aos que estão em Portugal e aos muitos que já trabalham em tantos países de diferentes continentes, uma época com poucas tristezas e muitas alegrias.

 

 

Ao Xico Silveira Ramos, manifesto-lhe a minha confiança no seu cargo de Presidente da ANTF.

 

Um abraço a todos.

 

José Mourinho



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Varela marcou o golo da vitória contra a Dinamarca

 

Portugal venceu (3-2) a Dinamarca em Lviv, na Ucrânia, em jogo da segunda jornada do Grupo B do Euro 2012.

A selecção portuguesa chegou à vantagem aos 24 minutos, com o defesa-central Pepe – mais tarde considerado o melhor jogador em campo – a marcar de cabeça ao primeiro poste, na sequência da marcação de um pontapé de canto apontado pelo médio João Moutinho.

O 2-0 surgiu aos 36 minutos: o extremo Nani centrou da direita e o avançado Hélder Postiga, à entrada da pequena área, entre o guarda-redes dinamarquês e um defesa, marcou com o pé direito.

Mas, cinco minutos depois, a Dinamarca reduziu a desvantagem por intermédio do avançado Nicklas Bendtner, que fez o 2-1 de cabeça. A dez minutos dos 90, os dinamarqueses chegaram à igualdade, novamente através de um cabeceamento de Bendtner.

Aos 87 minutos, o extremo Silvestre Varela, que tinha entrado três minutos antes para substituir o médio Raul Meireles, marcou o terceiro golo da selecção portuguesa, após cruzamento da esquerda do lateral Fábio Coentrão.

O golo de Varela deu a primeira vitória a Portugal no Euro 2012, depois da derrota (0-1) frente à Alemanha na ronda inaugural do Grupo B. A selecção lusa volta a jogar no próximo domingo (19h45, TVI) com a Holanda, em encontro da terceira e última jornada da fase de grupos.

Ficha de jogo

Arena de Lviv, na Ucrânia
Assistência: 30 mil espectadores

Dinamarca - Portugal, 2-3
Ao intervalo: 1-2
Marcadores: 
0-1, Pepe, 24 minutos
0-2, Hélder Postiga, 36' 
1-2, Nicklas Bendtner, 41' 
2-2, Nicklas Bendtner, 80' 
2-3, Varela, 87'

Dinamarca Stephan Andersen, Lars Jacobsen, Simon Kjaer, Daniel Agger, Simon Poulsen, William Kvist, Niki Zimling (Jakob Poulsen, 16'), Dennis Rommedahl (Tobias Mikkelsen, 60'), Christian Eriksen, Michael Krohn-Dehli (Lasse Schone, 90') e Nicklas Bendtner

Portugal Rui Patrício, João Pereira, Pepe, Bruno Alves, Fábio Coentrão, Miguel Veloso, Raul Meireles (Varela, 84'), João Moutinho, Nani (Rolando, 89'), Hélder Postiga (Nelson Oliveira, 64') e Cristiano Ronaldo

Árbitro: Craig Thomson (Escócia)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Raul Meireles (29'), Jakob Poulsen (56') e Cristiano Ronaldo (90'+2')

 

Noticia do Público



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Terça-feira, 12.06.12

Sporting  Paulo Pereira Cristóvão demite-se

O vice-presidente do Sporting responsável pelas infra-estruturas e património, Paulo Pereira Cristóvão, anunciou nesta terça-feira a sua demissão.


“Hoje mesmo apresentei a minha renúncia ao mandato de vice-presidente do Sporting Clube de Portugal”, revelou Pereira Cristóvão, em conferência de imprensa na sala de imprensa de Alvalade. Da direcção "leonina" apenas estava na sala Pedro Cunha Ferreira (vogal), para além de Fernando Mendes, líder da claque Juventude Leonina.

Esta posição surge dois meses depois de o dirigente leonino ter sido constituído arguido no chamado caso “Cardinal”, em que terá sido montada uma armadilha ao árbitro assistente que estava designado para um jogo da Taça entre o Sporting e o Marítimo.

Foram depositados 2000 euros na conta de Cardinal, a partir de uma agência bancária na Madeira, suspeitando-se que esse depósito foi feito por pessoas ligadas a Pereira Cristóvão.

Num primeiro momento, o dirigente leonino pediu a suspensão do mandato, mas dias depois voltou atrás, sendo reintegrado, apesar de Godinho Lopes, presidente do Sporting, ter dito várias vezes que, se estivesse no lugar de Pereira Cristóvão, se teria demitido.

“A minha inocência é algo que ninguém me pode tirar”, insistiu hoje Pereira Cristóvão, acrescentando: “A minha inocência e bom nome jamais podem estar acima do Sporting.”

O dirigente disse que o “timing” da demissão foi escolhido por si, para ter tempo de terminar a negociação de vários projectos.

Pereira Cristóvão disse ainda ter sido vítima de intrigas e manipulações. “Os sportinguistas saberão fazer a destrinça entre a manipulação e a verdade”

 

Noticia do Público



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Atletismo  Obikwelu em dúvida para os Jogos Olímpicos


O atleta Francis Obikwelu viu nesta segunda-feira confirmada a rotura de um músculo da perna direita, em dois locais diferentes, após exames complementares, estando a sua participação nos Jogos de Londres 2012 em risco.


Obikwelu sofreu uma lesão no decurso dos 100 metros do Nacional de Clubes de atletismo, que decorreu sábado em Lisboa, no Estádio Universitário.

De acordo com uma nota divulgada no sítio do Sporting, clube que o atleta representa, o velocista enfrenta “entre quatro e seis semanas de paragem”, com a sua participação nos Jogos Olímpicos de Londres “dependente da forma – e do cumprimento dos prazos estabelecidos – como recuperar desta lesão”.

Com cerca de 40 metros disputados nos 100 metros, Obikwelu, vice-campeão olímpico da distância em 2004 e antigo campeão europeu, parou, agarrado à zona da virilha.

Os Nacionais de Clubes ficaram ainda marcados pela rotura do tendão de Aquiles de Naide Gomes, lesão que deixa a atleta do Sporting de fora de Londres 2012.

 

Retirado do Público



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Segunda-feira, 11.06.12

Nadal ganha o sétimo Roland Garros e entra para a história


O tenista espanhol Rafael Nadal conquistou o Grand Slam francês pela sétima vez, algo inédito na história do ténis, e impediu Novak Djokovic de vencer os quatro “majors” de forma consecutiva.


A final de Roland Garros tinha sido interrompida no domingo, quando Nadal liderava por dois “sets” a um (6-4, 6-3 e 2-6) e nesta segunda-feira o espanhol fechou a final com o triunfo por 7-5 no quarto “set”.

Djokovic reentrou hoje em “court” a servir no quarto parcial com um “break” de vantagem, mas Nadal devolveu o “break” e voltou a ganhar o serviço de Djokovic para o decisivo 7-5, conquistando o sétimo troféu logo no primeiro “match-point”, graças a uma dupla falta do sérvio.

O anterior recorde de vitórias em Roland Garros pertencia ao sueco Bjorn Borg, que venceu o mais importante torneio de terra batida em 1974, 1975, 1978, 1979, 1980 e 1981.

Este é o 50.º triunfo da carreira de Nadal, o 11.º dos quais em torneios do Grand Slam (além dos sete em Roland Garros, venceu por duas vezes em Wimbledon, uma na Austrália e outra nos Estados Unidos).

"É uma honra para mim. Aos meus olhos, este é o torneio mais importante, o maior do mundo. É um momento inesquecível", declarou um emocionado Rafael Nadal.

No 33.º frente a frente, Nadal venceu o 19.º confronto com Djokovic, que perdeu pela terceira vez consecutiva, sempre em terra batida, neste duelo particular.

Na primeira final que disputou em Roland Garros, Djokovic perdeu a oportunidade de conquistar o quarto torneio do “Grand Slam” consecutivo, o que nenhum jogador consegue desde 1969.

 

Retirado do Público



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França e Inglaterra entram a empatar 

Jogo pouco espectacular em Donetsk, apesar do vôo de Mexes

Era o jogo de maior cartaz deste Grupo D, mas não foi um grande espectáculo. França e Inglaterra empataram 1-1 em Donetsk na estreia das duas selecções no Euro 2012.


Num jogo com poucas acelerações, foi a formação inglesa a colocar-se em vantagem. Aos 30', Steven Gerrard marca um livro no flanco direito e Joleon Lescott, sem marcação na pequena área francesa, fez o 1-0.

Vendo-se a perder, a França acordou para o jogo e acercou-se com perigo da baliza de Joe Hart, chegando ao empate aos 39', com um tremendo remate de Samir Nasri de fora da área, o primeiro golo marcado de fora da área neste Euro - e o Manchester City, que nunca tinha tido um jogador a marcar em Europeus, teve dois neste jogo, Lescott e Nasri.

O que poderia dar um jogo mais aberto na segunda parte, depois de um primeiro tempo bastante razoável, acabou por ser uma demonstração de que as duas equipas estavam satisfeitas com o empate e nenhuma delas forçou demasiado para tentar a vitória.

 

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Domingo, 10.06.12

Messi marca três ao Brasil de Hulk


A Argentina venceu neste sábado a selecção olímpica do Brasil, por 4-3.


O brasileiro Hulk, avançado do FC Porto, marcou um golo, mas foi ofuscado pela classe de Lionel Messi.

O avançado do Barcelona marcou por três vezes (31, 34, 84), num jogo em que a Argentina começou a perder, após o golo de Rómulo (23).

Depois de Messi ter dado a volta ao resultado, foi a vez de o Brasil protagonizar uma reviravolta, com golos de Óscar (56) e Hulk (72).

Só que Fernandez (75) e Messi deram um triunfo saboroso aos argentinos e uma derrota aos brasileiros, que cada vez mais criticam o seleccionador Mano Menezes.

Veja os golos

 

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Sábado, 09.06.12

Tudo o que poderia correr mal à Holanda, correu mesmo

Na passada quinta-feira, o seleccionador da Dinamarca, Morten Olsen, enumerou um conjunto de circunstâncias que poderiam valer uma vitória frente à Holanda: “um bocado de sorte”, “uma decisão favorável do árbitro”, “uma lesão” ou “um remate ao poste”. Não anteciparia, contudo, a conjugação de todos estes factores. Bafejados pela felicidade, mas também com muito mérito próprio, os nórdicos protagonizaram a primeira grande surpresa deste Europeu e bateram uma “laranja” recheada de estrelas, mas com pouca alma.

 

A Dinamarca demonstrou que não poderá mais ser considerada o elo mais fraco deste Grupo B. Frente aos vice-campeões mundiais e um dos principais favoritos à vitória no torneio da Polónia e Ucrânia, a equipa de Olsen manteve a sua identidade e derrotou a Holanda, por 1-0. A equipa mais concretizadora da qualificação para o Euro 2012, com 37 golos (média de 3,7 por partida), ficou em branco, o que já não acontecia desde a final do Mundial, a 11 de Julho de 2010, em que perdeu com a Espanha, após prolongamento, por este mesmo resultado.

É verdade que a Holanda não teve sorte. Não teve decisões favoráveis do árbitro em lances polémicos, não sendo penalizadas duas mãos na bola (discutíveis, de resto) na área dinamarquesa. Teve lesões na defesa e foi obrigada a apresentar uma linha de recurso, com a chamada do mais novo jogador de sempre num Europeu, Jetro Willems, de 18 anos e 71 dias. E teve uma bola de Robben ao poste, no único verdadeiro brinde concedido pelo guarda-redes dinamarquês Stephan Andersen, que rendeu o lesionado Sorensen.

Mas os holandeses só devem queixar-se de si próprios e da pálida imagem que deram como equipa, ou melhor, aos dois blocos divorciados que desligaram o seu jogo: à frente do guarda-redes, seis jogadores separados por vários metros das suas quatro unidades ofensivas. Nesta zona do terreno não faltava qualidade (o problema parece mesmo ser o excesso e a escolha), mas sim solidariedade.

Apesar de tudo, não faltaram oportunidades para a selecção de Van Marwijk chegar ao golo. Robben protagonizou o primeiro desperdício flagrante, mas Afellay, Van Persie e Huntelaar (que entrou aos 70’, numa altura em que a “laranja” já não disfarçava algum pânico) imitaram o atacante do Bayern Munique.

A perder por 1-0, desde os 24’, quando os nórdicos demonstraram como pode ser permeável a defesa adversária (subida de um lateral, uma movimentação interior de um extremo, dois defesas batidos e o golo de Krohn-Dehli), o mais inconformado holandês dentro de campo foi Sneijder, especialmente no segundo tempo, com cruzamentos milimétricos para os seus companheiros. Nenhum foi aproveitado.

Ficha de jogo

Estádio do Metalist, em Kharkiv, na Ucrânia
Assistência 35 mil espectadores

Holanda – Dinamarca, 0-1
Ao intervalo: 0-1
Marcador: 0-1, Krohn-Dehli, 24 minutos

Holanda Maarten Stekelenburg, Gregory van der Wiel (Dirk Kuyt, 85'), John Heitinga, Ron Vlaar, Jetro Willems, Mark van Bommel, Nigel de Jong (Rafael van der Vaart, 71'), Ibrahim Afellay (Huntelaar, 71'), Arjen Robben, Wesley Sneijder e Robin van Persie

Dinamarca Stephan Andersen, Lars Jacobsen, Daniel Agger, Simon Poulsen, Simon Kjaer, William Kvist, Niki Zimling, Krohn-Dehli, Dennis Rommedahl (Tobias Mikkelsen, 84'), Christian Eriksen (Lasse Schone, 74') e Nicklas Bendtner

Árbitro Damir Skomina (Eslovénia)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Mark van Bommel (67'), Simon Poulsen (78') e William Kvist (81')

 

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publicado por olhar para o mundo às 22:16 | link do post | comentar

Sexta-feira, 08.06.12
Grécia e Polónia empatam na estreia: Karagounis falha penálti

 

Polónia e Grécia empataram (1-1) na partida inaugural do Euro 2012. Os anfitriões estiveram em vantagem no marcador e chegaram a jogar em superioridade numérica, mas a equipa de Fernando Santos reagiu na segunda parte. A Grécia até podia ter passado para a frente, mas Karagounis desperdiçou uma grande penalidade.


A festa começou colorida, com a cerimónia de abertura do Campeonato Europeu. E os adeptos da casa tiveram motivos para celebrar aos 17’, quando Lewandowski inaugurou o marcador. O panorama ainda melhorou mais para a Polónia quando a Grécia ficou reduzida a dez jogadores. Papastathopoulos foi expulso por acumulação de cartões amarelos (44’), numa decisão discutível do espanhol Carlos Velasco Carballo.

Mas, no segundo tempo, a equipa orientada por Fernando Santos reagiu. Salpingidis, lançado ao intervalo pelo técnico português, fez o 1-1 aos 51’. Seguiu-se uma fase de equilíbrio, até que o inevitável Salpingidis foi derrubado na área pelo guarda-redes polaco (69’). Szczesny foi expulso, entrando o suplente Tyton. Este revelou-se um gigante na baliza, defendendo o penálti apontado pelo ex-Benfica Karagounis.

Depois do brilharete obtido em 2004, com uma vitória a abrir o Europeu organizado por Portugal (e depois novo triunfo na final sobre os anfitriões), a Grécia começou o Euro 2012 com um empate. Ainda não foi a vitória em solo polaco, algo que a selecção grega nunca conseguiu. Mas um ponto é um ponto.

 

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publicado por olhar para o mundo às 19:08 | link do post | comentar

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