Portugal venceu (3-2) a Dinamarca em Lviv, na Ucrânia, em jogo da segunda jornada do Grupo B do Euro 2012.
A selecção portuguesa chegou à vantagem aos 24 minutos, com o defesa-central Pepe – mais tarde considerado o melhor jogador em campo – a marcar de cabeça ao primeiro poste, na sequência da marcação de um pontapé de canto apontado pelo médio João Moutinho.
O 2-0 surgiu aos 36 minutos: o extremo Nani centrou da direita e o avançado Hélder Postiga, à entrada da pequena área, entre o guarda-redes dinamarquês e um defesa, marcou com o pé direito.
Mas, cinco minutos depois, a Dinamarca reduziu a desvantagem por intermédio do avançado Nicklas Bendtner, que fez o 2-1 de cabeça. A dez minutos dos 90, os dinamarqueses chegaram à igualdade, novamente através de um cabeceamento de Bendtner.
Aos 87 minutos, o extremo Silvestre Varela, que tinha entrado três minutos antes para substituir o médio Raul Meireles, marcou o terceiro golo da selecção portuguesa, após cruzamento da esquerda do lateral Fábio Coentrão.
O golo de Varela deu a primeira vitória a Portugal no Euro 2012, depois da derrota (0-1) frente à Alemanha na ronda inaugural do Grupo B. A selecção lusa volta a jogar no próximo domingo (19h45, TVI) com a Holanda, em encontro da terceira e última jornada da fase de grupos.
Ficha de jogo
Arena de Lviv, na Ucrânia
Assistência: 30 mil espectadores
Dinamarca - Portugal, 2-3
Ao intervalo: 1-2
Marcadores:
0-1, Pepe, 24 minutos
0-2, Hélder Postiga, 36'
1-2, Nicklas Bendtner, 41'
2-2, Nicklas Bendtner, 80'
2-3, Varela, 87'
Dinamarca Stephan Andersen, Lars Jacobsen, Simon Kjaer, Daniel Agger, Simon Poulsen, William Kvist, Niki Zimling (Jakob Poulsen, 16'), Dennis Rommedahl (Tobias Mikkelsen, 60'), Christian Eriksen, Michael Krohn-Dehli (Lasse Schone, 90') e Nicklas Bendtner
Portugal Rui Patrício, João Pereira, Pepe, Bruno Alves, Fábio Coentrão, Miguel Veloso, Raul Meireles (Varela, 84'), João Moutinho, Nani (Rolando, 89'), Hélder Postiga (Nelson Oliveira, 64') e Cristiano Ronaldo
Árbitro: Craig Thomson (Escócia)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Raul Meireles (29'), Jakob Poulsen (56') e Cristiano Ronaldo (90'+2')
Noticia do Público
Na passada quinta-feira, o seleccionador da Dinamarca, Morten Olsen, enumerou um conjunto de circunstâncias que poderiam valer uma vitória frente à Holanda: “um bocado de sorte”, “uma decisão favorável do árbitro”, “uma lesão” ou “um remate ao poste”. Não anteciparia, contudo, a conjugação de todos estes factores. Bafejados pela felicidade, mas também com muito mérito próprio, os nórdicos protagonizaram a primeira grande surpresa deste Europeu e bateram uma “laranja” recheada de estrelas, mas com pouca alma.
A Dinamarca demonstrou que não poderá mais ser considerada o elo mais fraco deste Grupo B. Frente aos vice-campeões mundiais e um dos principais favoritos à vitória no torneio da Polónia e Ucrânia, a equipa de Olsen manteve a sua identidade e derrotou a Holanda, por 1-0. A equipa mais concretizadora da qualificação para o Euro 2012, com 37 golos (média de 3,7 por partida), ficou em branco, o que já não acontecia desde a final do Mundial, a 11 de Julho de 2010, em que perdeu com a Espanha, após prolongamento, por este mesmo resultado.
É verdade que a Holanda não teve sorte. Não teve decisões favoráveis do árbitro em lances polémicos, não sendo penalizadas duas mãos na bola (discutíveis, de resto) na área dinamarquesa. Teve lesões na defesa e foi obrigada a apresentar uma linha de recurso, com a chamada do mais novo jogador de sempre num Europeu, Jetro Willems, de 18 anos e 71 dias. E teve uma bola de Robben ao poste, no único verdadeiro brinde concedido pelo guarda-redes dinamarquês Stephan Andersen, que rendeu o lesionado Sorensen.
Mas os holandeses só devem queixar-se de si próprios e da pálida imagem que deram como equipa, ou melhor, aos dois blocos divorciados que desligaram o seu jogo: à frente do guarda-redes, seis jogadores separados por vários metros das suas quatro unidades ofensivas. Nesta zona do terreno não faltava qualidade (o problema parece mesmo ser o excesso e a escolha), mas sim solidariedade.
Apesar de tudo, não faltaram oportunidades para a selecção de Van Marwijk chegar ao golo. Robben protagonizou o primeiro desperdício flagrante, mas Afellay, Van Persie e Huntelaar (que entrou aos 70’, numa altura em que a “laranja” já não disfarçava algum pânico) imitaram o atacante do Bayern Munique.
A perder por 1-0, desde os 24’, quando os nórdicos demonstraram como pode ser permeável a defesa adversária (subida de um lateral, uma movimentação interior de um extremo, dois defesas batidos e o golo de Krohn-Dehli), o mais inconformado holandês dentro de campo foi Sneijder, especialmente no segundo tempo, com cruzamentos milimétricos para os seus companheiros. Nenhum foi aproveitado.
Ficha de jogo
Estádio do Metalist, em Kharkiv, na Ucrânia
Assistência 35 mil espectadores
Holanda – Dinamarca, 0-1
Ao intervalo: 0-1
Marcador: 0-1, Krohn-Dehli, 24 minutos
Holanda Maarten Stekelenburg, Gregory van der Wiel (Dirk Kuyt, 85'), John Heitinga, Ron Vlaar, Jetro Willems, Mark van Bommel, Nigel de Jong (Rafael van der Vaart, 71'), Ibrahim Afellay (Huntelaar, 71'), Arjen Robben, Wesley Sneijder e Robin van Persie
Dinamarca Stephan Andersen, Lars Jacobsen, Daniel Agger, Simon Poulsen, Simon Kjaer, William Kvist, Niki Zimling, Krohn-Dehli, Dennis Rommedahl (Tobias Mikkelsen, 84'), Christian Eriksen (Lasse Schone, 74') e Nicklas Bendtner
Árbitro Damir Skomina (Eslovénia)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Mark van Bommel (67'), Simon Poulsen (78') e William Kvist (81')
Noticia do Público
Quando os vários chefes de Governo da União Europeia se preparavam para reunir, ontem, o primeiro-ministro italiano teve a oportunidade de cumprimentar a recém-eleita Helle Thorning-Schmidt.
Cruzaram-se na sala, fez uma pequena reverência, apertou-lhe a mão e cada um seguiu para o seu lugar. Apanhando-a ‘pelas costas’, Berlusconi não perdeu a oportunidade e olhou para o traseiro de Thorning-Schmidt.
O momento foi apanhado pelas câmaras e é agora difundido pela imprensa – sobretudo a italiana – e na internet.
Via SOL
Na Rússia, celebra-se a "Maslenitsa", um festival que está integrado na semana de celebração ortodoxa mais popular no país. A "Maslenitsa", ou "Entrudo" prima pelos festejos de adeus aoInverno e de boas-vindas à Primavera. Na Praça Vermelha, em Moscovo, as celebrações decorrem de 28 de Fevereiro a 6 de Março, com actividades e diversões para todos os gostos.
Em França, é fundamental não perder as festividades em Nice, cidade que terá os principais eventos de Inverno da Riviera francesa. Nesta cidade, os festejos de Carnaval têm tradição desde 1294. Este ano, as celebrações têm como tema a natureza. Esperam-se muitos desfiles e cerca de mil músicos e bailarinos vindos de todo o mundo.
O Carnaval de Veneza é, dentro destas celebrações, a mais famosa e antiga do mundo. Entre 26 de Fevereiro e 8 de Março, as ruas da cidade estarão repletas de bandas, desfiles e celebrações. A cerimónia de abertura inclui o "Voo do Anjo", uma tradição antiga onde uma mulher jovem surge do Campanário da Torre da Praça de São Marcos.
Finalmente, na Dinamarca, o "Fastelavn" é dedicado às crianças. É uma festividade que ocorre sete semanas antes da Páscoa, e onde as crianças mascaradas participam em actividades em grupo. A celebração tem o seu ponto alto quando se joga ao "fazer o gato sair do barril", que consiste em bater com um pau num barril cheio de doces até ele se partir.
Via Ionline