Terça-feira, 20.03.12
“Temos certos valores tradicionais que gostaríamos de preservar”, defendeu a Presidente da Libéria
“Temos certos valores tradicionais que gostaríamos de preservar”, defendeu a Presidente da Libéria (Lionel Healing/AFP)
Numa entrevista conjunta com o antigo primeiro-ministro britânico Tony Blair, que se mostrou incomodado mas não fez comentários, a Presidente da Libéria e Nobel da Paz Ellen Johnson Sirleaf defendeu uma lei que criminaliza a homossexualidade. “Gostamos de nós da maneira como somos”, disse.

A entrevista foi dada ao diário britânico Guardian e Ellen Johnson Sirleaf defendeu a legislação que, na Libéria, criminaliza a “sodomia voluntária” com um ano de prisão. “Temos certos valores tradicionais na nossa sociedade que gostaríamos de preservar”, defendeu a Presidente da Libéria que em 2011 recebeu o Nobel da Paz juntamente com outras duas mulheres africanas.

O prémio foi-lhe atribuído pelo seu trabalho em defesa dos direitos das mulheres na Libéria, que a elegeu Presidente em 2006 e reelegeu no ano passado. Um antigo procurador-geral da Libéria, Tiawan Gongloe, considerou em declarações ao Guardian que, para a Presidente, tentar descriminalizar a homossexualidade seria “um suicídio político”, uma vez que Sirleaf não dispõe de um Governo maioritário e “precisa desesperadamente do apoio do parlamento para resolver questões ligadas à corrupção, exploração de recursos naturais e desemprego entre os jovens”.

Blair, ao lado de Ellen Johnson Sirleaf, ficou visivelmente incomodado, garante o Guardian, mas recusou comentar as afirmações. O antigo primeiro-ministro britânico visitou a Libéria enquanto fundador da Iniciativa para a Governação em África, uma organização que tem como objectivo ajudar a fortalecer as capacidades dos governos africanos. 

Perante as afirmações da Presidente liberiana, um jornalista perguntou a Blair se a boa governação e os direitos humanos não andam de mãos dadas, mas esta questão não teve resposta. “Uma das vantagens de fazer o que faço agora é poder escolher os temas que abordo e aqueles que não. Para nós, as prioridades estão relacionadas com electricidade, estradas, empregos”, disse o antigo chefe do Governo britânico.

Enquanto primeiro-ministro, Blair impulsionou legislação sobre uniões entre pessoas do mesmo sexo e levantou a proibição de homossexuais nas forças armadas. Chegou mesmo a apelar ao Papa, depois de se converter ao catolicismo, para que repensasse as suas posições e defendesse a igualdade de direitos para os homossexuais. Mas agora, adiantou o Guardian, disse não estar preparado para se envolver nesta questão, enquanto conselheiro dos líderes africanos.

Na Libéria não tem havido condenações ao abrigo da lei que criminaliza a “sodomia voluntária”, segundo um relatório divulgado pelo Departamento de Estado norte-americano. No entanto, grupos anti-gay promoveram recentemente duas novas propostas legislativas que tornarão mais severas as penas a aplicar aos homossexuais, as quais poderão chegar aos cinco anos de prisão, ou mesmo dez anos no caso da proposta defendida pela ex-mulher do antigo Presidente Charles Taylor, Jewel Howard Taylor, que considerou a homossexualidade “uma ofensa criminosa”. Actualmente a homossexualidade é considerada ilegal em 37 países africanos.

 

Retirado do Público



publicado por olhar para o mundo às 22:00 | link do post | comentar

Quinta-feira, 03.11.11

Quando se está grávida, saber lidar com observações diárias (muitas delas deselegantes e inapropriadas) por parte de alguns colegas de trabalho, ser descriminada profissionalmente ou ter fazer entender a um superior que se sente mal disposta continuamente, não é nada fácil e representa mais um grande desafio para quem enfrenta a vida de saltos altos.

 

É exatamente por isso que decidi escrever sobre este tema, não apenas para tentar motivar as grávidas trabalhadoras, mas também para sugerir formas de dar a volta por cima neste tipo de situações confrangedoras, o que pode fazer toda a diferença e melhorar o ambiente de trabalho.

 

Qual a melhor altura para anunciar a gravidez na empresa?

 

Se sente necessidade de querer anunciar (ou alertar) os seus colegas para a sua gravidez deve primeiramente ter em atenção o tempo de gestação em que se encontra. Se a sua gravidez está apenas no início tem muito tempo para dar a boa nova. Por outro lado, se não há sintomas secundários (enjoos, tonturas, etc.) dê tempo ao tempo, a não ser que precise de dispensa em horário laboral (por exemplo, para ir a consultas).

 

Nesse caso, convém avisar a chefia da razão dessas ausências, que podem tornar-se frequentes. Atenção, mesmo numa boa relação com a chefia, nunca deixe de apresentar as devidas justificações médicas, para que um dia mais tarde esteja salvaguardada, se precisar.

 

Se possível, anuncie que está grávida numa altura em que concluiu com sucesso um projeto de responsabilidade. Deste modo, mostra que a sua produtividade não foi negativamente influenciada por se encontrar grávida.

 

Não aceite bullying nem discriminação disfarçada de paternalismo

 

Mesmo que o seu estado de gravidez não lhe permita executar a totalidade das suas tarefas, não é motivo para se deixar perseguir psicologicamente, ou sequer aceitar a estafada frase "gravidez não é doença", ou outras "pérolas" provocadoras do género. Realmente a gravidez não é uma doença, mas um processo que modifica por completo, física e emocionalmente, uma mulher que, além de ter de lidar com isso, ainda tem de pensar permanentemente na segurança do feto.

 

Se sentir que há uma descriminação subtil por parte dos seus superiores hierárquicos, como, por exemplo, retirarem-na (ou afastarem-na) de um projeto de grande responsabilidade; convidarem-na menos vezes a deslocar-se em trabalho ou mesmo justificarem com a gravidez uma avaliação abaixo da que sabe ser a sua. Para lidar com tudo isto e muito mais, saiba que pode reivindicar, caso chegue a ponto de ter de o fazer se se sentir prejudicada. Para tal, antes de qualquer ação, deve conhecer muito bem os direitos das grávidas .

 

Indumentária: entre a grávida profissional e a profissional grávida

 

O que vestir para trabalhar quando se está grávida não tem de ser um problema. É natural que tenha de mudar alguns hábitos, faça-o com alegria - as grávidas emanam normalmente uma beleza única, própria do período que estão a viver - e com a noção de que uma apresentação cuidada pode ser aplicada a qualquer situação.

 

Camisas de seda largas, vestidos de malha, túnicas e calças de modelo com o cós em malha são algumas alternativas para quem está grávida e precisa de ter uma indumentária cuidada no emprego.

 

Evite os saltos altos, sobretudo muito altos. Existem modelos elegantes e confortáveis.

 

Quanto a indumentárias, veja alguns bons exemplos na imagem a seguir.

 

title="A vida de saltos altos - Gravidez: saiba defender-se do bullying no trabalho" src="http://aeiou.expresso.pt/users/0/14/onde-encontrar-roupas-para-gestantes-3093.jpg" alt="" width="500" height="462" border="0" />


Já agora, aproveite e goze bem a sua gravidez, por todos os motivos e mais algum, mas sobretudo, por si e pelo seu futuro filho. Lembre-se: se há momentos únicos que não se repetem, este é um deles.

 


Via A Vida de saltos altos



publicado por olhar para o mundo às 00:33 | link do post | comentar

Sexta-feira, 09.09.11

é uma doméstica não é uma prostituta

 

Descubra as diferenças entre estas mulheres e as «outras». Campanha irlandesa quer lutar contra o preconceito

 

Quem olha para os cartazes vê, acima de tudo, mulheres comuns. Os postersmostram modelos sorridentes com a frase «I chose the job that suits my needs», que, traduzido, quer dizer «escolhi o emprego que se adapta às minhas necessidades».

Até podiam estar a fazer anúncios a detergentes da loiça ou da roupa, mas não. Esta campanha só vende uma coisa: quem aluga o corpo não merece ser discriminado. Na verdade, todos os cartazes têm textos que descrevem actividades quotidianas realizadas por uma mulher que, no final, se revela como prostituta. «Preciso deixar meu filho no treino de futebol, levar a minha filha na aula de dança irlandesa, pagar a renda e as contas, e sou uma profissional do sexo».

Conheça aqui essas mulheres.

A campanha «Turn Off the Blue Light ou «Apague a Luz Azul» surge em reacção a uma outra, intitulada a «Turn Off the Red Light» ou «Apague a Luz Vermelha», que pedia a criminalização para acabar com o tráfico de mulheres no país.

Os organizadores da campanha querem mostrar versão equilibrada e realista da profissão, sem vitimizar ou vangloriar os homens e mulheres que optam pela atividade.
Segundo estes, tanto as representações negativas da prostituição quanto as positivas são nocivas.

Segundo a BBC, a prostituição é uma actividade legal na Grã-Bretanha e República da Irlanda, desde que praticada por pessoas maiores de 18 anos.No entanto, algumas actividades associadas à prostituição são proibidas, como oferecer serviços sexuais nas ruas

 

Via TVI



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