Quinta-feira, 21.06.12

MERKEL CONSIDERA «IMPRESSIONANTES» MEDIDAS TOMADAS POR PORTUGAL

 

Angela Merkel considerou esta quarta-feira «impressionantes os passos que Portugal, Espanha e Itália deram» para aumentar a competitividade no mercado mundial, e voltou a sublinhar que a austeridade é tão importante como o crescimento económico.

«O crescimento sustentável não é possível sem a consolidação orçamental», disse a chanceler alemã em Berlim, após uma reunião com o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, para preparar o Conselho Europeu de 28 e 29 de junho, em Bruxelas.

Merkel lembrou, citada pela Lusa, que na referida cimeira deverá ser aprovada uma agenda para o crescimento na Zona Euro, que incluirá o combate ao desemprego, vincando também que «é importante que o crescimento seja orientado para aumentar a competitividade» da Europa face a outros mercados mundiais.

Chanceler alemã diz que austeridade é «tão importante como crescimento económico»A responsável voltou a manifestar o seu apoio ao requerimento que a Espanha anunciou que irá apresentar para financiar a sua banca através do fundo de resgate europeu, lembrando que melhorar a supervisão dos bancos é uma das medidas que a Zona Euro terá de tomar, «passo a passo», para evitar erros cometidos anteriormente.

É importante também que o requerimento do Governo espanhol «seja especificado e que os mercados saibam o que realmente representa», advertiu.

«Só assim se pode recuperar a confiança na Zona Euro, e é sobretudo de confiança que a Zona Euro precisa», disse ainda a chefe do Governo alemão.

Convidada a comentar notícias saídas hoje na imprensa internacional sobre uma eventual compra de dívida pública espanhola da Espanha e da Itália através do atual e do futuro fundo de resgate, no montante de 750 mil milhões de euros, a chanceler garantiu que «não há planos concretos» nesse sentido.

Mas lembrou que no atual Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e no futuro Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) está prevista a compra de títulos da dívida pública de países do euro no mercado secundário, «sob determinadas condições».

Rutte manifestou apoio à política de austeridade defendida por Berlim, e advertiu que a Holanda, a Alemanha ou a Finlândia, apesar de terem uma boa situação financeira, só poderão continuar a ajudar os países mais endividados do sul da Europa «se estes respeitarem os compromissos que assumiram».

 

Retirado do Push



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Quarta-feira, 20.06.12

Sete pontos fracos dos carros eléctricos

Mais de 40% dos consumidores portugueses considera que uma das desvantagens dos automóveis elétricos é o preço. Já 39% aponta a autonomia reduzida como um problema. Estas são algumas das conclusões da sexta edição do caderno automóvel do Observador Cetelem, que analisa a relação dos cidadãos com estes veículos.

Portugal acompanha, assim, a tendência europeia que aponta o fator custo como a razão principal do desinteresse. 41% do total dos inquiridos, na Europa, referem este fator. Para além de «caro», o veículo elétrico conta com «autonomia insuficiente» para 37% dos cidadãos europeus. Países como Alemanha, Espanha, França, Rússia ou Turquia consideram mesmo a autonomia o principal problema, mais do que o custo do veículo. 

Mas há mais: 16% dos inquiridos do Velho Continente mostram falta de confiança nos elétricos. Os países com índices de confiança mais baixos são a Rússia (25%), Polónia (24%) e Turquia (23%). Em Portugal, apenas 18% partilha essa opinião.

Preço e autonomia reduzida são os principais travões à compra«Não ter como recarregar a bateria», «demorar muito a recarregar», «ser menos potente» do que um veículo térmico ou «ser perigoso» são outras razões apontadas pelos europeus como pontos fracos.

Já como vantagens, destacam o facto de serem carros «ecológicos» (78%) e económicos (64%).

O estudo tem em conta a opinião de cidadãos de dez países. Pela primeira vez, a Rússia e a Turquia integraram a análise, juntando-se à Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Polónia, Portugal e Reino Unido. 

As análises económicas e de marketing, bem como as previsões, foram efetuadas em colaboração com a sociedade de estudos e consultoria BIPE.

Os inquéritos no terreno foram conduzidos pela TNS Sofres, em setembro de 2011. Na totalidade foram inquiridos 6 mil europeus, representativos da população total.

 

Noticia do Push



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Segunda-feira, 18.06.12
Cavaco promulga Código do Trabalho e pede “estabilidade” para criação de emprego

Cavaco Silva diz que “não foram identificados indícios claros de inconstitucionalidade que justificassem a intervenção do Tribunal Constitucional”

 (Foto: Miguel Madeira)

O Presidente da República promulgou as alterações ao Código do Trabalho, exortando nesta segunda-feira a que, “a partir de agora”, se “assegure” a estabilidade legislativa “com vista” à “recuperação” do investimento, criação de emprego e relançamento “sustentado” da economia.

 

Na mensagem de promulgação do diploma publicada na página da Internet da Presidência da República, de sete pontos, Cavaco Silva diz que na análise realizada pela Casa Civil da Presidência da República “não foram identificados indícios claros de inconstitucionalidade que justificassem a intervenção do Tribunal Constitucional” e realça ter tido “presente os compromissos assumidos por Portugal junto das instituições internacionais”.

“Com a entrada em vigor desta reforma da legislação laboral, deverá assegurar-se, a partir de agora, a estabilidade das normas reguladoras das relações laborais, com vista à recuperação do investimento, à criação de novos postos de trabalho e ao relançamento sustentado da economia portuguesa”, defende o chefe de Estado.

Cavaco Silva lembra que o diploma foi aprovado na Assembleia da República com os votos favoráveis da maioria de Governo, do PSD e do CDS, com a abstenção do PS, “tendo votado contra apenas 15% dos deputados.”

 

Noticia do Público



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Segunda-feira, 04.06.12

UM ANO DEPOIS: «ESTE ERA O GOVERNO QUE IA DIZER A VERDADE»

O Governo liderado por Pedro Passos Coelho já teve um ano para mostrar aos portugueses ao que veio. Os politólogos ouvidos pelotvi24.pt elogiam a «vontade clara de cumprir» as metas acordadas com a troika e admitem que «seria improvável arriscar fazer muito diferente», mas também apontam o «descrédito» criado pelas «inconsistências» entre as promessas feitas e as medidas tomadas.

«Há uma vontade clara de cumprir, de pôr as contas em ordem. Esse esforço implicou cortes nos salários brutais, que tinham sido veementemente recusados em campanha eleitoral. Este era o Governo que ia dizer a verdade e isso representa um descrédito enorme», afirmou André Freire.

Ao «ir para além do que estava programado» sem explicar «milimetricamente» aos portugueses as consequências, o Governo ficou «ferido do ponto de vista da credibilidade». «Não é a primeira vez que as promessas eleitorais são quebradas, mas o problema é a profundidade disso», acrescentou.

Especialistas analisam as medidas, os casos e os ministrosQuestionado sobre as frases mais polémicas do Executivo, André Freire considera que são «insultos», que demonstram «desfaçatez» e deixam o Governo «mais fraco». «Isso é brincar com as pessoas e as pessoas não são estúpidas. Estou até espantado com a apatia das pessoas. Mas a nossa sociedade não é muito exigente do ponto de vista da cultura política», afirmou.

O professor do ISCTE apontou que «era preciso alguém que desse voz à contestação e não há», porque «os partidos estão no lixo e a democracia encontra-se muito em baixo». O maior culpado, garantiu, é o PS, porque «está esfrangalhado» e «não faz oposição». «Se houvesse eleições amanhã, provavelmente o Governo não era castigado, porque este é um Governo de dois partidos, mais um de muleta. Temos uma coligação de unidade nacional informal. O PS deixa passar tudo», criticou.

Já sobre os casos que têm abalado o Executivo, como as nomeações polémicas e as secretas, André Freire admitiu que «a situação vai muito mal em tão pouco tempo». «Mas o PS não pega nestes casos, parece que têm vergonha. As pessoas estão descontentes, mas não castigam o Governo porque para isso teria de haver alternativa, e não há», concluiu.

«A sensação de arrumar a casa»

A professora do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas Paula do Espírito Santo também critica as «diversas inconsistências ao nível da palavra» deste Governo, que apresenta medidas «com aparente descontração», contribuindo «para fomentar o descrédito sobre a expressão política governamental».

A politóloga recordou que o programa do Executivo foi «fixado a regra e esquadro» num contexto de crise, podendo «considerar-se que a campanha eleitoral da coligação foi bastante suavizante e suavizada». «As margens de fôlego económico e social são muito reduzidas, no plano governativo, num prazo imediato», explicou. 

No entanto, para a politóloga, apesar de, «pontualmente», um outro partido poder ter tomado outras opções, «pois o espectro ideológico, as políticas e as pessoas seriam outras», «seria improvável arriscar fazer muito diferente a nível do esforço de compromisso externo».

Como melhor deste primeiro ano de Governo, Paula do Espírito Santo frisou «a sensação de arrumar a casa» e, como pior, «a amarga incapacidade de mobilizar os recursos e estruturas necessários ao progresso e ao desenvolvimento económico e político» do país.

«A cada mandato governativo, acresce uma hoste de descontentes e desiludidos com a política que se sentem enganados pelas incapacidades sempre renovadas dos políticos em saber gerir os desafios impossíveis e improváveis da governação», completou.

Por isso, a politóloga acredita que, se as eleições se repetissem neste momento, seria «muito provável que o sentido de voto não favorecesse a coligação no Governo».

 

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Quarta-feira, 30.05.12

 

O Facebook é o recordista de perdas entre as empresas norte-americanas. Desde que a empresa da rede social mais famosa do mundo entrou em bolsa, há 10 dias, ninguém desvalorizou tanto. É a confirmação do reverso da moeda que se seguiu a todo o entusiasmo em torno da entrada da companhia de Mark Zuckerberg no mercado bolsista.


As contas são do Bespoke Investment Group, citadas pela Forbes, e compreendem o período entre 18 de Maio, o dia 1 do Facebook, e 29 de Maio. Nesse intervalo de tempo, as ações desceram de 38 para 28.83 dólares, quase um quarto do valor. 

O Facebook perdeu perto de 22 mil milhões de dólares de valor de mercado, de 90,4 para 69.17. Incomparavelmente mais do que a segunda empresa nesta lista negra, a Dell, que perdeu 3,62 mil milhões. A terceira empresa na lista é a Pfizer, com menos 2.92 de valor de mercado.

Do entusiasmo da estreia à queda abrupta, ações já valem menos um quarto do que no dia de estreiaÉ de admitir que depois da turbulência do arranque do Facebook chegue alguma estabilidade, mas o facto é que as dúvidas em torno da empresa são muitas. Vários dos investidores iniciais na Operação Pública de Venda (OPV) avançaram para tribunal logo a seguir à entrada em Bolsa, contestando o processo. 

Zuckerberg e a Morgan Stanley, principal consultora da empresa no processo, foram acusados de ter dado acesso a informação privilegiada a um número restrito de investidores, nomeadamente sobre as dificuldades do Facebook em angariar receitas a partir do uso da rede social em dispositivos móveis, uma tendência crescente. A Nasdaq também foi processada por má gestão do processo. 

As contas da companhia apenas deverão ser conhecidas em Julho, e até lá não é de esperar que as dúvidas dos investidores acalmem.

 

Retirado de Push

 



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Segunda-feira, 28.05.12

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A equipa da Claan, com o cão Vincent van Dog

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A equipa da Claan, com o cão Vincent van Dog (Nelson Garrido)

 

A CulturePrint oferece serviços de ghostwriting para quem ache que a sua vida dava um livro. A RentingPoint criou o primeiro site de aluguer em Portugal e aluga desde bonecos insufláveis a cadeiras de rodas e vestidos de noiva. Também há uma empresa que criou o Loveblip, que põe pessoas com interesses comuns, que queiram ir ao mesmo concerto, por exemplo, a falar umas com as outras.

 

E outra que se pôs a editar discos. E ainda aquela que encontra, negoceia e reabilita casas à medida de cada cliente. Quem acredita que o empreendedorismo e a inovação se traduzem obrigatoriamente em gigabytes e equações inacessíveis escusa de ir bater ao Pólo das Indústrias Criativas da Universidade do Porto (Pinc). Nestes gabinetes de um edifício cor-de-rosa fervilham perto de 30 empresas. Num país vergastado pela crise, os que aqui trabalham atreveram-se a dar sequência prática a um qualquer momento eureka, do género "Mas como é que alguém não pensou nisto antes?". Eles pensaram. E, mais do que isso, fizeram. 

O resto é suor e persistência. Nas carteiras de clientes de algumas destas empresas - veja-se a Claan, que funciona numa sala onde vários iMacs disputam espaço com uma bicicleta e um cão que se chama Vincent van Dog - pontuam gigantes como a Siemens. 

Observa-se o entra-e-sai dos gabinetes e vêem-se rapazes e raparigas com T-shirt e sapatilhas. À maioria ninguém colaria o rótulo CEO. Mas é isso que eles são. "As ideias que nos chegam são todas potencialmente disparatadas. E, por vezes, acontece que as mais disparatadas são as que têm mais sucesso", introduz Fátima São Simão, responsável pelo Pinc. Criado em 2010, é um dos quatro pólos do Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC), o qual soma 112 empresas. 

No processo de selecção das empresas, a universidade privilegia as propostas por ex-alunos "ou que ambicionem ligar-se à universidade". Antes de terem direito a gabinete, os potenciais empresários passam por um período de incubação. Têm telefones, Internet, uma sala de co-work, outra de reuniões e um auditório. A maioria das que falham é nesta fase. Ultrapassada essa etapa, as empresas ganham direito a gabinete próprio. "Não somos uma agência imobiliária, o que cobramos é um valor simbólico de oito euros por metro quadrado mais dois euros para condomínio - limpeza, água, luz, serviço de vigilância 24 horas por dia." 

Têm telefone à disposição, mas pagam as chamadas. Além disso, o Pinc tem "um programa de apoio ao empreendedorismo com a Escola de Gestão do Porto que garante formação em sala sobre princípios básicos de gestão". Os que precisarem podem candidatar-se a um serviço de consultoria que os ajude a vencer questões burocráticas e a focar-se no negócio. Ao fim do primeiro ano, a valor da renda sofre um aumento de 15%. Ao fim do segundo, passa para 20%. "A ideia é que as empresas se emancipem." 

Não é bem o caso da CulturePrint, mas anda lá perto. É uma cooperativa sem fins lucrativos, nasceu em Maio de 2011 pela mão de três mulheres, a Catarina, a Isabel e a Minês. Uma era livreira, outra vinha das Belas-Artes e a terceira, a Minês, tinha-se licenciado em comunicação. Juntaram-se para "comunicar cultura". Hoje, fazem assessoria de comunicação, editam, produzem eventos e escrevem. Muito. "O serviço de ghostwriting tem muita procura, para livros mas também para discursos e até para blogues de pessoas que têm coisas para dizer mas não sabem como", conta Minês Castanheira. 

Aposta de futuro

Nenhuma delas vive da cooperativa. "Tirar daqui um salário ainda não é possível, até porque somos três, o que não quer dizer que o futuro não passe por aí", diz Minês, para elencar mais vantagens na ligação à universidade: "É uma marca forte, temos acesso a formação e fica muito mais fácil trabalhar em parceria com outras empresas." Um exemplo? A próxima iniciativa d"O Bairro dos Livros, um projecto "geográfico-sentimental" de livreiros do Porto a que a CulturePrint ajuda a dar forma nos segundos sábados de cada mês, vai fazer-se em parceria com o Cineclube do Porto e com a SW.ark, outra empresa "incubada" deste pólo criativo. 

Expliquemo-nos. O que a SW.ark faz, nalguns gabinetes ao lado, é househunting, entre outras coisas. "Procuramos casas na Baixa para reabilitar à medida de cada cliente, projectamos e reabilitamos o espaço", explica Sara Natária, da SW.ark. "Encontramos a casa, avaliamo-la, negociamo-la com o proprietário, tratamos das burocracias todas, fazemos o projecto, reabilitamo-la, e, se o cliente quiser, até lhe enchemos o frigorífico", precisa Paulo Santos Cunha. 

Ela, 32 anos, é arquitecta e, depois de ter lidado com as complicações subjacentes à compra de uma casa na Baixa, regressou da Noruega decidida a lançar-se na criação da sua própria empresa. Paulo, com mais vinte anos em cima, trabalhou a maior parte da sua vida entre a gestão de redes comerciais e a banca de investimento. Estava a lançar-se na criação da sua própria imobiliária quando se conheceram por acaso na rua. Poucos meses depois, em Abril de 2010, começava a pré-incubação da SW.ark. A empresa foi formalizada em Setembro seguinte. "No final do primeiro ano", recua Paulo Cunha, "tivemos o retorno de todo o capital investido". 

Ao fim deste corredor em que se encontram, deixando para trás a porta envidraçada da SW.ark onde se cita Pessoa - "... de que a vida é a maior empresa do mundo" -, chega-se à Claan. A melhor maneira de perceber o que aqui se faz será ir ao site da Siemens e folhear a revista hi!tech. A sensação anda muito perto da que se tem quando se segura a revista nas mãos. Viram-se as páginas e o que se ouve é o tradicional restolhar do papel. 

A revista está lá, disponível em 11 línguas, graças ao Leafer, uma plataforma que permite converter o tradicional PDF em algo muito mais interactivo, com som e imagem, totalmente made in Claan. Totalmente made by Clara Vieira e Andreas Eberharter. Ela é portuguesa, tem 31 anos; ele, austríaco, 32. Conheceram-se em 2004 em Roterdão, quando ambos frequentavam o Erasmus, e dali migraram para Viena e dali para o Porto, onde decidiram criar a Claan. 

O Leafer, explica Andreas, permite à Siemens "um feedback imediato sobre quanto tempo as pessoas ficam em determinada página, quais os assuntos mais lidos e a que horas...". Mas a Claan não é uma empresa de software informático. "É um estúdio criativo que trabalha a imagem digital das empresas", resume Clara. Na prática, criam conceitos e identidades visuais, principalmente digitais, dos clientes. Os catálogos digitais da farmacêutica Merck são deles. 

A Claan nasceu num escritório da Rua de Ceuta. A mudança para o pólo criativo da UPTEC foi importante porquê? "A certa altura demos conta de que já não estávamos a fazer aquilo de que gostávamos. A mudança para o pólo permitiu-nos receber formação e pôs-nos em contacto com outras empresas às quais prestamos serviços." O ambiente de trabalho é informal, permite levar o cão para o trabalho, e a liberdade de estabelecer o próprio horário. Em teoria. "Na prática, trabalhamos durante o dia, à noite e ao fim-de-semana", diz Clara. "Quando se tem um emprego normal, sai-se e desliga-se. Aqui é do nosso filho que estamos a falar."

 

Retirado do Público



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Segunda-feira, 14.05.12

Os portugueses adoram o Euromilhões. São dos que mais apostam, em termos relativos, entre os países que partilham o jogo. Pode ter a ver com as diferenças de rendimento ou com o nível de escolaridade, como sugere um estudo sobre este tipo de jogos de Horácio Faustino, Maria João Kaizeler e Rafael Marques publicado pelo ISEG em 2009. Seja qual for a explicação, a verdade é que não parece uma grande alternativa de investimento.  

 

À primeira vista, até pode parecer bastante atrativo. Com apenas dois euros é possível ganhar muitos milhões e passar a integrar, num piscar de olhos, a lista dos mais ricos do país. Dito assim parece altamente tentador. Mas basta um bocadinho de Matemática para perceber que não é assim tão fantástico. Os apostadores estão a comprar gato por lebre pagando um valor exagerado pelo 'serviço' que adquirem. A situação já era desigual antes e agravou-se a partir de maio de 2011 quando passaram a ser 11 estrelas em vez de nove.

 

É tudo uma questão de cálculo combinatório. Existem 116,5 milhões de combinações possíveis de cinco números e duas estrelas num universo de 50 números e 11 estrelas. Assim, o apostador paga dois euros por aposta e tem uma probabilidade de 0,0000009% de acertar. (Antes eram 76,3 milhões de combinações, o que significa que esta 'pequena' alteração implicou que os apostadores passassem a pagar o mesmo por um serviço que encolheu cerca de um terço.)  

 

Significa que é necessário um jackpot do dobro do número de combinações possíveis - 233 milhões de euros, que nunca aconteceu - para que o valor esperado da aposta seja de dois euros. Quaisquer prémios inferiores significam que o apostador está a pagar dois euros por uma coisa que vale menos, bastante menos. Por exemplo, se o jackpot for de 116,5 milhões, o que também é bastante elevado, o valor esperado é de apenas um euro.  

 

Esta questão tem a ver com o facto de nem todo o dinheiro das apostas ir para os prémios (há impostos, por exemplo) e, além disso, haver mais do que um prémio o que implica repartir o bolo. Desta forma, um apostador que aposte em todos os números, perde dinheiro e muito. 

Alguém que aposte em todos os sorteios durante cinco anos (às terças e sextas-feiras) gasta 1040 euros e o mais provável é chegar ao fim de mãos a abanar. A probabilidade de acertar, pelo menos uma vez ao longo deste período, ronda apenas 0,00045%. Ou seja, praticamente zero. A verdade nua e crua é que alguém que jogue tem pouco mais hipóteses de acertar do que algúem que não apostou.

Quem achava que a dívida grega era má, porque impôs um corte de 75% aos credores, não sei como classificará este 'investimento'. Como já alguém disse, "o Euromilhões é um imposto para quem não sabe Matemática". E coitados dos portugueses que já pagam tantos impostos.


Retirado do Expresso



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Terça-feira, 06.03.12
Opel Ampera
O Opel Ampera acaba de ser eleito o carro europeu do ano. A escolha foi feita por jornalistas de 23 países em Genebra, na Suíça.

 

O Opel Ampera acaba de ser eleito o carro europeu do ano, em Genebra, na Suíça. A escolha foi feita por jornalistas de 23 países. Em segundo lugar, ficou o Volkswagen Up e em terceiro o Ford Focus

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Sobre o Ampera, o que se pode dizer é que a angústia do limite da autonomia do carro elétrico está ultrapassada. Ou, pelo menos, começa a deixar de ser uma preocupação

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A única que ainda resta é o elevado preço dos carros elétricos em geral, e o Opel Ampera não foge à regra: 42.900 euros

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Este modelo elétrico da Opel pode percorrer uma distância de 500 quilómetros sem necessidade de recarregar a bateria (mais do que os 160 dos concorrentes já no mercado) e com custos que dão que pensar: 3,2 euros por cada 100 quilómetros - contra uma média de 7,25 euros aos 100 quilómetros num carro a gasóleo

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Não é um híbrido, mas tem a ajuda de um motor Mas há aqui um ponto que convém esclarecer desde já. É que este carro elétrico que agora chega ao mercado tem um pequeno motor a combustão (gasolina) a ajudá-lo. Não é um híbrido, mas sim um elétrico com extensor de autonomia - o que significa que está assim oficialmente inaugurado um novo segmento automóvel na mobilidade sustentável

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Ou seja, estamos perante um carro cuja condução se inicia em modo elétrico e pode percorrer uma distância até 70/80 quilómetros sem emitir um único grama de CO2. Esgotada a carga, é acionado automaticamente o motor a combustão que começa logo a produzir energia elétrica através de um gerador, que, por sua vez, alimenta o motor elétrico

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Nesta fase consome menos de 1,6 litros aos 100 quilómetros e emite menos de 40 gramas de CO2 por quilómetro

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Mas as rodas do Ampera são sempre movidas a eletricidade. Isto é, em suma, estamos perante um automóvel alimentado ou por bateria ou por um gerador que produz eletricidade debaixo do capô

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O primeiro carro elétrico familiar

Pode dizer-se com alguma propriedade que estamos na presença do primeiro elétrico familiar, que permite fazer viagens interurbanas com um elevado nível de segurança no que respeita à autonomia. Como não há bela sem senão, peca ainda pelas reduzidas dimensões da bagageira, facilmente preenchida com duas malas

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Do lado das vantagens ressalta o facto de a bateria de 198 quilos (de iões de lítio) poder ser recarregada em menos de quatro horas numa comum tomada de eletricidade doméstica

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Este novo elétrico da Opel deverá começar a Portugal durante o primeiro semestre deste ano. Fonte da empresa garante que já tem perto de 500 reservas para o Ampera

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No conjunto dos vários mercados, as estimativas da Opel apontam para 8000 a 10 mil unidades vendidas no próximo ano. O Ampera tem uma garantia de dois anos ou 100 mil quilómetros e de oito anos ou 160 mil quilómetros para a bateria

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Via Expresso



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Quarta-feira, 08.02.12

Grécia, austeridade ou crueldade?

 

Manifestantes gregos queimaram a bandeira alemã frente ao parlamento em Atenas

 

Governo grego e partidos deverão chegar hoje a acordo sobre o novo pacote de ajudaTroika quer mais austeridadeEconomistas dizem que Portugal poderá sofrer ainda mais.

Na Grécia multiplicam-se as manifestações e as greves contra as eventuais medidas de austeridade. Em causa está o facto de a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) exigirem mais sacrifícios em troca de nova ajuda.

As condições impostas pelos credores internacionais para o Governo de Lucas Papademos receber 130 mil milhões de euros são designados pelos media gregos como "Dez Mandamentos", sendo recebidos pelo povo grego com muita revolta e desagrado.

Portugal é um dos países que está na linha da frente do contágio grego. Por isso, a pergunta impõe-se: será que vamos ter que renegociar a ajuda externa? O professor do ISEG, Luís Nazaré, disse ao Expresso que ainda é cedo para afirmar isso de forma perentória, mas acredita que é "razoável" supor-se que sim.

"Não creio que Portugal tenha condições, não só por razões internas, mas europeias. Nós estamos inseridos numa união económica, o que torna a nossa vida ainda mais complicada e, portanto, creio que não possamos escapar a uma renegociação do memorando ou à mesmo à execução de um novo acordo", afirmou Luís Nazaré.

Renegociar prazos e condições

"Não sei quando, nem em que moldes será, mas penso que a renegociação do acordo terá que passar inevitavelmente por uma renegociação de prazos e das condições de financiamento", acrescentou o professor universitário. 

Já João César das Neves, professor da Universidade Católica, defende que, neste momento, não devemos pensar na hipótese de uma nova ajuda para Portugal, sublinhando que seria uma situação "dramática", que traria mais sofrimento para o país. Em relação à situação grega, o economista classifica-a de "insustentável."

"Era bom para Portugal que a situação grega fosse resolvida e que  toda a Europa alcançásse uma situação estável. Esperemos que consigamos eliminar este pesadelo, porque a situação está quase insustentável e uma vez estando no mesmo espaço estamos a apanhar por tabela", disse o professor da Católica.

Cortes nos subsídios atingem o privado

Segundo o novo plano de ajuda à Grécia, a despesa deverá ser reduzida, sobretudo, nos sectores da Saúde e da Defesa, garantindo cortes adicionais na ordem dos 2,2 mil milhões de euros.

Os funcionários públicos deverão ser reduzidos em 150 mil até 2015. Estão ainda previstos novos cortes nas reformas do sector público e privado, que poderão rondar os 15%; enquanto o salário mínimo deverá ser reduzido em 20% ou 30%. 

O sector privado deverá deixar de pagar os subsídios de férias de de Natal. Além disso, o Governo grego deverá promover reformas a nível laboral e apostar na recapitalização da banca e nas privatizações.

O acordo da troika com a Grécia, aprovado na cimeira europeia no fim de outubro do ano passado, prevê um perdão de 100 mil milhões de euros da dívida do país.

Situação torna-se "insustentável"

Para Luís Nazaré, estamos a assistir a uma mudança do ponto de vista ideológico e da construção europeia, sendo vital encontrar ajustamentos. 

"A austeridade, ou melhor a crueldade das medidas da Grécia virá a alargar-se, mas penso que será insustentável as populações continuarem a assistir à degradação total e progressiva do estado das coisas", conclui o economista do ISEG.   

Por outro lado, João César das Neves realça que este problema se manifesta numa questão de "solidariedade" entre os países do euro.

Mecanismos de vigilância têm que funcionar

"Há, sim, um problema interno, uma vez que há um enorme excedente por parte da França e da Alemanha e um défice por parte da Espanha, Itália, Portugal, Irlanda e Grécia. É este desajustamento que está a criar um problema".

O economista defende que houve mecanismos europeus que falharam, porque não alertaram para os riscos desta situação e sublinha que são precisas algumas mudanças estrututurais a este nível para a mudança ser "credível".       


Via Expresso



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Segunda-feira, 06.02.12

Cerveja caseira

 

Os Três Cervejeiros e uma cerveja feita lá em casa

 

A marca, a receita e o sabor. “As pessoas têm andado toda a vida a beber sumo de laranja enlatado e só agora vão provar o natural”

 

Não é tão fácil como arrancar a cápsula de uma garrafa e beber pelo gargalo, mas, diz quem sabe, a cerveja feita em casa é “the real thing”. A comparação é de Pedro Sousa, um terço de "Os Três Cervejeiros": “As pessoas têm andado toda a vida a beber sumo de laranja enlatado e só agora vão provar o natural”.

 

É cerveja. A cerveja. Genuína, não filtrada, 100% malte, sem conservantes nem corantes — apenas água, malte de cevada, lúpulo e levedura. É elaborada através de métodos artesanais e pode ser concebida lá em casa.

 

Inspirados pela cultura cervejeira europeia, "Os Três Cervejeiros" (Pedro Sousa, mestre cervejeiro, Alberto Abreu, agente imobiliário, e Arménio Martins, designer têxtil) são responsáveis pela nova cerveja artesanal "gourmet", produzida na cidade do Porto com a marca Sovina.

 

Paralelamente, o trio lançou o site Cerveja Artesanal, uma espécie de biblioteca com tutoriais detalhados sobre a produção de cerveja a partir de "kits", de extrato de malte ou de malte em grão.

 

Um litro por 0,70 euros

Aconselha-se que a primeira aventura neste mundo comece pelo "kit", um investimento inicial (58 euros) que inclui balde, torneira, 100 cápsulas (e um capsulador), desifectante, escovilhão, e borbulhador. Instalada a base de produção, cada litro de cerveja, que dura até um ano, fica a 0,70 euros.

 

No dia 3 de Março (das 10h às 13h e das 14h30 às 18h), Os Três Cervejeiros realizam um workshop de produção de cerveja artesanal a partir de malte em grão e de extracto de malte. O workshop (com direito a almoço) custa 60 euros.

 

“Tem muito mais sabor, mais aroma e é mais nutritiva do que a cerveja normal. É uma experiência sensorial”, garante Pedro Sousa, que deixa um último conselho para quem ainda bebe cerveja industrial: “É demasiado fácil fazer cerveja melhor”

 

Via P3



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Domingo, 08.01.12

Low cost em Pastelaria

 

A Low-Costa.Come prepara-se para abrir a terceira pastelaria de baixo custo, desta vez em São João da Madeira. Pão a 7 cêntimos ou bolos e café a 40 cêntimos são o principal cartão-de-visita do negócio, que planeia rumar a Lisboa e expandir-se pelo país. "Neste momento, do que as pessoas precisam é de preço baixo", afirmou o mentor da marca, Paulo Costa, à Fugas. E a Low-Costa até acaba de celebrar uma parceria com a Ryanair.

 

Chega já no dia 1 de Fevereiro mais uma pastelaria de baixo custo sob a insígnia Low-Costa.Come. Como as duas anteriores, será no distrito de Aveiro, desta feita em São João da Madeira. O negócio, com pouco mais de três meses, nasceu como tentativa de recuperar uma pastelaria falida, cujo espaço passou a ser usado para aulas práticas de formandos desta arte. Tomar o pequeno-almoço por 1€ (meia de leite e bolo) ou por 1,5€ almoçar um rissol, uma dose de arroz e um copo de sumo, são exemplos dos principais atractivos.

 

A terceira pastelaria não fugirá às precedentes. O preto e o amarelo - as cores da marca - preenchem um espaço pensado para ser, acima de tudo, funcional. Existe um balcão de self service, onde todos podem encher os tabuleiros e pagar no final. Para os que querem comer sentados, mesas e cadeiras não faltam. Quem quiser fazer uma refeição rápida conta com um balcão express preparado para comer e andar.

 

Paulo Costa, o mentor desta ideia, está no ramo da pastelaria, incluindo como formador, há cerca de dez anos. Em Setembro inaugurou a primeira pastelarialow-cost em Portugal, em Oliveira de Azeméis. Em Dezembro, foi a vez de Santa Maria da Feira. E, segundo Costa, a expansão não vai parar, defendendo que é um projecto adaptado ao contexto de crise: "Neste momento, do que as pessoas precisam é de preço baixo", afirmou Paulo Costa, à FUGAS.

 

A cartilha da marca explica, desde logo, que esta "é uma pastelaria e padaria normal" mas que foi " simplesmente, adaptada à conjuntura actual":  "reformulou o seu funcionamento e as suas receitas com vista a poder praticar preços baixos sem afectar a qualidade" - melhor explicado:  "primeiro fixamos os preços, depois fazemos o produto". E, claro, para a pergunta de ouro - "Como conseguem vender tão barato?" - não falta explicação e exemplos: "Repensar a maneira de trabalhar, vender ao preço que o cliente pode e quer pagar, substituir bebidas de embalagens individuais por bebidas de 1,5 ltr, marcas brancas e vendidas a copo de 0,20 cl. Renegociações com fornecedores, reformulação das receitas e fazendo bolos mais baratos para poder vender em grandes quantidades". 

 

Superada alguma incredulidade inicial, os clientes multiplicam-se e o número de pastéis de nata (a 0,40€) chega a atingir os 500 por dia em cada pastelaria. Nas ementas, encontram-se mais atracções, incluindo o pão a 0,07 (e, diz, vendem mais de 3000 por dia em cada loja), sopa a 0,50€, cachorros a 1€ ou mesmo francesinha a 3,99€. À medida da época natalícia, o bolo-rei saiu a 4,99€.

 

Não faltaram críticas ao projecto, nomeadamente pela Associação dos Industriais de Panificação do Norte, que acusava a "produção realizada por formandos" - a pastelaria onde funciona a Low.Costa é local de aulas práticas para alunos do Curso de Educação e Formação em Pastelaria e Panificação da Escola Secundária Ferreira de Castro. Paulo Costa, professor na referida escola, garante que a produção à venda está totalmente a cargo dos funcionários, em média nove por estabelecimento. 

 

A margem de lucro é de 30%, assegura, e o negócio abre-se agora ao franchising, representando a tábua de salvação para muitos estabelecimentos. "Ao verem que funciona, muitas pastelarias em dificuldade contactam-nos", refere Paulo Costa.

 

Entretanto, avança, decorrem conversações para abrir uma nova pastelaria low-cost em Cascais e Costa revela que, antes do Verão, poderão ser já várias as Low-Costa.Come a funcionar no sul do país, incluindo em Lisboa. Crescimento à parte, a promessa é de que os preços continuarão pequenos, sem perspectivas de aumentar. Incluindo, garante Costa, assumindo o aumento do IVA na restauração: no Facebook da marca a última mensagem é precisamente:"não vamos alterar os preços".


Low-Costa + Ryanair
 


Recentemente, a Low-Costa.Come celebrou, inclusive, uma parceria com a empresa que é ícone da fórmula low cost: a companhia aérea Ryanair. Nesta colaboração, as pastelarias servem de espaço de divulgação e publicidade para a companhia, sempre sob o signo do baixo custo. Com a inauguração da terceira loja, a Low-Costa.Come irá atribuir vouchers de viagens para duas pessoas, no valor de 600 euros, aos clientes número cem, mil e dez mil.


Low-Costa.Come

Oliveira de AzeméisGaveto da Rua Simões dos Reis com a Rua 16 de Maio, T: 256046081

Santa Maria da Feira: Rua António C. Ferreira Soares loja 4 A. T: 256375666

São João da Madeira: Abre dia 1/2: Rua da Misericórdia, nº 85

Horários
: Das 6h30 às 20h, de segunda a sábado

www.low-costa.com 

 

Via Público



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Quarta-feira, 04.01.12

Será que o sexo na publicidade ajuda mesmo a vender, ou acaba por canalizar a atenção do consumidor para longe da própria marca anunciada?

 

 

Via Expresso




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Terça-feira, 13.12.11

Conheça alguns dos melhores destinos de neve, segundo o site sporski. Aproveite o descanso natalício e tire férias da crise.




Via Expresso



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Domingo, 11.12.11
Com a devida vénia e o devido respeito, transcrevo o texto da autoria do Tenente-Coronel da Força Aérea, com a especialidade TODCI, José Lucas, que recebi na minha caixa de correio electrónico. Quando dizemos que há mais vida para além do défice, também deve ser a casos destes que nos referimos.
JC
«HERÓI POR 300 € 
A notícia já correu o Mundo inteiro. Seis tripulantes de um barco de pesca, o ‘Virgem do Sameiro’, de Caxinas, foram encontrados por um helicóptero EH-101 da Força Aérea e foram salvos pela tripulação do mesmo, nomeadamente por um Sargento-Ajudante (o recuperador - salvador), que pendurado num guincho, arriscou a sua vida em 6 subidas e descidas.
O panorama é inimaginável.
Um helicóptero no meio da imensidão do mar, com mar agitado, os pilotos tentando colocar o helicóptero na melhor posição (o que é dificílimo, tratando-se de um navio grande, quanto mais de uma simples balsa salva-vidas, a turbulência provocada pelas pás do aparelho, o recuperador - salvador a descer e a subir, a ter de recuperar um a um, estejam feridos ou não. Parece algo de outro mundo, mas não é,... aliás, afinal é!
É algo do outro mundo, pelo menos do meu mundo, pois não tinha condições para o fazer. É algo deste mundo, porque estes heróis da Força Aérea fazem-no diariamente, arriscando a sua vida para salvar outras vidas. Muitas vezes fazem-no mas muito mais longe, a cerca de 150 km da costa. Se houver uma falha humana, uma avaria e o helicóptero cair, provavelmente morrerão (pois é preciso que outro meio aéreo que está em alerta descole, voe, os encontre com vida e consiga recuperá-los). 
Mesmo assim, este militares cumprem o seu dever: têm família, filhos, que têm como dado adquirido que o pai volta mais logo e, nem imaginam que tal pode não acontecer. Poucas pessoas sabem o seguinte:
a) O Sargento-Ajudante recuperador-salvador está neste trabalho voluntariamente;
b) O Sargento-Ajudante recuperador-salvador está neste trabalho porque passou por testes e provas dificílimas, apenas acessíveis aos melhores física e psicologicamente; 
c) O Sargento-Ajudante recuperador-salvador ganha cerca de 1300 € limpos (um profissional com muitos anos de carreira, que arrisca a vida muito mais do que ninguém, voluntariamente, por amor ao serviço, ao próximo); 
d) O Sargento-Ajudante recuperador-salvador tem de estar disponível 24 horas por dia, deixando a família para trás a qualquer momento, sempre que for chamado ao serviço inopinado; 
e) O Sargento-Ajudante recuperador-salvador recebe cerca de 300 € líquidos de risco de voo (menos do que os pilotos, que também arriscam a vida, mas arriscam menos pois não estão pendurados num guincho); 
f) O Sargento-Ajudante recuperador-salvador, tal como os demais militares dos 3 Ramos das Forças Armadas, continua a salvar vidas, com ânimo, profissionalismo e competência, apesar de lhe terem cortado o vencimento desde o ano passado, apesar de lhe terem tirado o subsídio de férias e de Natal, apesar de não ter perspectiva de evolução na carreira nem aumento de ordenado; 
g) O Sargento-Ajudante recuperador-salvador não tem mordomias, carros de luxo, condutor, sala própria, secretária, telemóvel de serviço, despesas de representação chorudas, outros emolumentos mais ou menos disfarçados. 
h) Para mim, estes são os verdadeiros heróis, aqueles que apesar de fortemente penalizados, fortemente incompreendidos, apenas lembrados aquando de actos heróicos mediáticos como este, continuam dia após dia a cumprir além do dever.
O Sargento-Ajudante recuperador-salvador, como todos os militares merecem o respeito por parte de quem governa, para que entendam que não se trata de um funcionário público (aliás muitos respeitáveis), mas sim de um cidadão especial, que jurou publicamente dar a vida pela Pátria, dar a vida para que outros vivam.
À atenção de quem de direito !!!
José Lucas
PS - Num exercício de imaginação, tentei considerar a hipótese dos respeitados e digníssimos representantes do povo, na Assembleia da República (AR) receberem 1300 € de vencimento mais 300 € de risco. Provavelmente a AR ficaria vazia. Dir-me-ão: mas não é a mesma coisa, são responsabilidades diferentes. Pois são: o Sargento-Ajudante recuperador-salvador arrisca a vida  diariamente para que outros vivam!»
Retirado do Persuacção - a força dos argumentos


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Segunda-feira, 05.12.11

A Corque está presente nos EUA, Itália, Finlândia, Inglaterra e Japão, além de Portugal

A revista norte-americana "Wired" elegeu quatro peças de mobiliário de cortiça da marca portuguesa Corque entre os produtos mais inovadores do ano, que estão expostos numa loja temporária em plena Times Square, Nova Iorque.

 


A Corque está presente nos EUA, Itália, Finlândia, Inglaterra e Japão, além de Portugal
Os quatro produtos da Corque - uma mesa, duas cadeiras e um conjunto de bancos em cortiça - estão entre os 15 do ano dentro da categoria de "Eco e Eficiência", também disponíveis para venda através do site da revista de referência norte-americana, e para a fundadora da Corque, Ana Mestre, dá "enorme visibilidade em termos de consumidor final" nos Estados Unidos.

"A Wired é muito conhecida pela componente tecnológica, de inovação relacionada com a tecnologia, mas é interessante porque na pesquisa destes produtos, que quiseram nomear como produtos do ano, não descuraram a componente da sustentabilidade", disse à Lusa a designer e empresária portuguesa de 33 anos, que esteve em Nova Iorque a preparar a exposição das peças de mobiliário. 

"Penso que viram na Corque essa ligação entre processos tecnológicos que existem - e que olhando para as peças eventualmente passam despercebidos - integrado com a componente de sustentabilidade que tem a cortiça", adiantou. 

Preços variam entre €345 e €1450


As quatro peças da microempresa portuguesa, que tem produtos no catálogo das lojas do Museum of Modern Art de Nova Iorque, foram apresentadas em maio na semana de design da cidade, juntamente com a restante coleção da Corque, de onde surgiu o contacto com a revista "Wired".

Os preços variam entre os 345 dólares do conjunto de bancos encastráveis "Lagarta", com design da própria Ana Mestre em colaboração com Inês Pereira, e os 1.450 dólares para cada uma das mesas, uma desenhada por Pedro Silva Dias e outra por Toni Grilo.

A empresária, que criou a Corque a partir do estúdio e consultoria em design sustentável Susdesign, baseado em Lisboa, já prepara uma nova coleção e a presença na Semana de Design de Nova Iorque do próximo ano.

Considerou que o mercado dos Estados Unidos é central na estratégia de afirmação da marca nos próximos cinco anos.

"A partir da Semana do Design começamos a ter uma série de contactos de distribuidores e do consumidor final. Fomos aumentando as vendas lentamente e sustentavelmente", disse. 

Parceria com mais lojas de design


Um dos nossos primeiros agentes comerciais da Corque no estrangeiro foi um norte-americano e a recetividade dos produtos levou a empresa a apostar numa estratégia "mais autónoma", apostando agora em parcerias com mais agentes e lojas de design. 

A exposição em Times Square, em que os consumidores podem usar livremente os produtos, prolonga-se até 23 de dezembro, e dada a grande afluência àquela zona da cidade, estima-se que cerca de 50 mil pessoas visitarão a loja diariamente. 

O mobiliário da Corque figura na zona de "lounge" na "pop-up store" de dois andares, onde estão patentes outras inovações como detetores de movimento para jogos de computador, um "casulo" com sistema de som e vídeo de alta definição para uma pessoa ou um robô para fazer a limpeza da casa.

A empresa portuguesa está também presente em Itália, Finlândia, Inglaterra e Japão, além de Portugal.

A estratégia passa por consolidar a presença nos mercados existentes, mas também por uma aposta nos países escandinavos.

"Da nossa experiência, vale mesmo a pena apostar nos mercados internacionais. Mas é preciso um esforço acrescido em equipas que são pequenas, como é o caso da nossa", afirmou Ana Mestre.


Via Expresso



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Quinta-feira, 24.11.11

Mulheres ricas e com muito poder. Conheça as 25 mais influentes do mundo dos negócios à escala global, segundo o Financial Times.



Via Expresso



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Terça-feira, 22.11.11
A vida de saltos altos - A economia no amor a dois

Nas minhas habituais pesquisas cibernáuticas descobri que afinal a crise, além de nos dar cabo das carteiras pode arruinar por completo a nossa vida sexual. E não é que o ditado antigo do amor e da cabana só têm lógica se esta cabana for, por exemplo, um pequeno bungalow nas ilhas Maldivas, com o mar à porta, e claro com bilhete de volta, porque isto de ser ilhéu com vantagens já está com os dias contados.

 

Pois bem, o livro chama-se "spousonomics - using economics to master love, marriage and dirty dishes", de Paula Szuchman e Jenny Anderson, e pretende demonstrar a forma como a economia doméstica pode alterar a duração e frequência da actividade sexual entre os casais. Digamos que esta é directamente proporcional à existência ou não de saldo na conta bancária, assim como do bom relacionamento entre quatro paredes.

 

Digamos que, assim "por miúdos" se a conta é negativa, é provável que a sua ligação esteja por um fio, por isso digamos que é bem provável que o número de separações aumente, já que o saldo bancário da grande maioria dos portugueses está pelas ruas da amargura. O segredo está em administrá-la o melhor possível, se não quer ficar em jejum por muito mais que a próxima Quaresma.

 

Mas não fica por aqui, se é daquele tipo de mulher ou homem que discute frequentemente sobre quem lava mais a loiça, deixa roupa espalhada pelo chão ou muda o rolo de papel higiénico, acredite que está bem mais perto da falência do que imagina.

 

Mas agora, deixando um pouco a ironia de parte e colocando a mão na consciência:

 

Já parou alguma vez para pensar que o excesso de trabalho, e chegar continuamente fora de horas a casa, sem tempo para quem vive consigo (e não conta se vive numa casa de hóspedes, se bem que muitas relações assim o parecem), pode estar a destruir a vida a dois? (se é que já não destruiu e nem sequer pensa nisso).

 

Não precisamos que nenhum livro nos diga o que afeta os relacionamentos atualmente, mas certamente andamos todos a economizar muito mais os afetos do que deveríamos.

 

Poderão pensar, ou dizer, que o amor verdadeiro resiste a todas estas mudanças de clima, mas digo-lhe que depois de um tsunami poucos são os que se conseguem aguentar de pé.

 

 Os que ficam mais cedo ou mais tarde têm de construir novos abrigos, afinal não há economia deficiente que não caia em crise severa e bancarrota, e o amor não deveria ser um lugar comum, mesmo que não seja nada romântico compará-lo com um negócio a dois. E se não há dinheiro para um bungalow nas Maldivas, existem uns bem jeitosos na Galé e a um preço bem mais acessível.

 

O segredo, esse está sempre nas pequenas coisas, um beijo, por exemplo. Sabia que: 59% dos homens e 66% das mulheres afirmam ter terminado uma relação por causa de um mau beijo? É que o beijo simboliza impulso sexual, amor romântico e apego, razões essas que tornaram este numa forma evolutiva da espécie humana.


Via A Vida de Saltos Altos



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Segunda-feira, 14.11.11

Anúncios inesperados, extravagantes, provocadores e divertidos. Em comum apenas isto: não deixam ninguém indiferente.



Via Expresso



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Quarta-feira, 09.11.11

São minas céu aberto. Algumas têm mais de 100 anos e todas têm várias centenas de metros de profundidade. Em comum apenas uma coisa: causam um impacto visual brutal.

 


Via Expresso



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Sexta-feira, 04.11.11

Carros elétricos: Renault escolhe Portugal para estreia mundial

 

As paisagens de Cascais, estão a ser pano de fundo da apresentação mundial dos novos modelos elétricos da Renault.

A Renault escolheu Portugal para a apresentação mundial dos seus modelos elétricos Fluence Z.E. e Kangoo Z.E., um evento que conta com mais de 750 jornalistas de todo o mundo e que terá como pano de fundo as paisagens de Cascais. O evento, que se iniciou a 29 de setembro, vai permitir que jornalistas de mais de 40 nacionalidades façam os primeiros testes dos carros elétricos do grupo francês num percurso entre o aeroporto de Lisboa e Cascais. Segundo informações veiculadas pela própria Renault, para a escolha de Portugal como palco mundial da apresentação dos carros elétricos contribuiu a aposta do país numa rede de postos de carregamento, um processo iniciado pelo anterior governo quando assinou acordos com o grupo francês no sentido de promover este tipo de automóvel.

Desenvolvimento e de envolvimento de Portugal sobre a mobilidade elétrico

Ricardo Oliveira, diretor de comunicação da Renault Portugal, afirmou à Lusa que este evento "também está ligado ao nível de desenvolvimento e de envolvimento de Portugal sobre a mobilidade elétrica", recusando, no entanto qualquer ligação "ao acordo assinado entre o anterior governo e a aliança Renault-Nissan". Na altura, o grupo automóvel lançou o Nissan Leaf, o primeiro carro elétrico de produção em massa, e anunciou um investimento de 160 milhões de euros numa fábrica de baterias de lítio em Aveiro, criando 200 postos de trabalho. Os jornalistas presentes em Portugal são provenientes de toda a Europa e outros países como China, Austrália, Rússia, Brasil, Índia, Singapura, Israel, Marrocos, Argélia, Argentina e México. O responsável da Renault refere que "a cidade de Lisboa, e de alguma forma Portugal, reúnem um conjunto de condições, como a hotelaria, boa rede rodoviárias, preços abaixo da Europa Central e clima ameno, muito adaptadas à realização deste tipo de ações".

Apresentação dos primeiros veículos elétricos da Renault

Ricardo Oliveira adianta que, no caso concreto desta ação de apresentação dos primeiros veículos elétricos da Renault "pesou a aposta que foi feita sobre os carros elétricos no nosso país", acrescentando que "Portugal é, neste domínio, claramente um dos países melhor preparados para a comercialização dos veículos elétricos". A aliança Renault-Nissan anunciou recentemente que espera vender 1,5 milhões de carros elétricos em todo o mundo dentro de cinco anos, sendo que, para Portugal, Ricardo Oliveira diz que a marca francesa tem como objetivo "liderar as vendas de veículos elétricos já a partir de 2012". A aliança Renault-Nissan já investiu mais de 4 mil milhões de euros nos carros elétricos e representa o eixo central de sua estratégia mundial.

Os dois novos modelos elétricos, que serão anunciados aos jornalistas portugueses na próxima segunda-feira, começarão a ser comercializados ainda durante o mês de novembro. Tanto o familiar Fluence como o comercial Kangoo terão um preço aproximado de 20 mil euros, a que acresce um pagamento mensal de 70 euros pelo aluguer da bateria.

 



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Quinta-feira, 03.11.11

É uma antevisão assustadora das Nações Unidas. Em 2100 o mundo terá 10 mil milhões de habitantes, mas não haverá petróleo nem alimentos que cheguem para todos. 

 

 



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Segunda-feira, 31.10.11

A empresa Waydip, criada na Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, foi selecionada como uma das 50 novas firmas mais inovadoras do mundo, num concurso da Kauffman Foundation. A PT também escolheu a Covilhã para inovar. 


A empresa Waydip, criada na Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, foi selecionada como uma das 50 novas firmas mais inovadoras do mundo, num concurso da Kauffman Foundation.

 

A firma foi fundada há um ano por dois alunos, Filipe Casimiro e Francisco Duarte, que inventaram o Wayenergy, um sistema de pavimento que produz energia elétrica de cada vez que alguém ou alguma viatura passa sobre ele.

Entre os mais inovadores do mundo 

Em 2010, a invenção ganhou os prémios EDP/Inovação Richard Branson e MIT Inovação. Este ano, os dois sócios submeteram a empresa ao juízo da Kauffman Foundation, fundação norte-americana dedicada ao empreendedorismo, e acabaram por figurar na lista das 50 novas firmas mais inovadoras do mundo.

 

Todas as distinções "ajudam a promover a empresa, em especial numa altura em que nos preparamos para avançar para o mercado", explicou Francisco Duarte à Agência Lusa.

Pisar e produzir energia 

No primeiro semestre de 2012, a Waydip vai instalar os primeiros pavimentos para produzirem energia elétrica em centros comerciais e terminais de transportes.

 

Para o segundo semestre está prevista a internacionalização da empresa, "depois de validados e consolidados todos os processos em Portugal, durante a primeira metade do ano".

 

Cada mosaico do sistema Wayenergy esconde pequenos motores sob a superfície que quando são pressionados produzem energia que é acumulada em baterias.

 

Um sistema pré-comercial vai ser instalado durante o mês de novembro na entrada da Faculdade de Engenharias da Covilhã, para alimentar os sistemas de iluminação e sinalização do edifício.

PT investe €90 milhões na Covilhã 

A Covilhã ambém volta a estar no mapa dos grande investimentos tecnológicos com o lançamento da obra que vai dar origem a um dos maiores centros de dados do mundo.

 

A obra pertence à Portugal Telecom e está orçada em €90 milhões. Vai gerar 1400 postos de trabalho a maioria dos quais de alta especialização. A empresa envolveu já neste seu projeto a Universidade da Beira Interior.

 

Quanto às características técnicas do projeto, a PT  estima que os 30 PB de capacidade de armazenamento  deste centro de dados permitam guardar mais de 75 milhões de filmes de alta definição (HD). O projeto tem ainda em conta uma vertente ecológica: com o recurso a sistemas de refrigeração free cooling (que recorre ao ar ambiente), a PT prevê poupar 40% no consumo de energia e emitir muito menos dióxido de casrbono para a atmosfera.

Frio do Inverno potencia projeto 

Recorde-se que antes de optar pela Covilhã a PT analisou 26 locais pissíveis em todo o país. As baixas temperaturas que ali se fazem sentir durante uma boa parte do ano também pesaram na decisão, pois vai gastar-se menos em refrigeração que noutras zonas do país.

 

O centro de dados deverá estar operacional em 2012 e poderá ser usado para potenciar serviços na área do cloud computing, tanto para consumo interno como para exportação.


Via Expresso



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Sábado, 29.10.11

empresa mineira canadiana Nautilus Minerals acaba de mostrar ao mundo imagens da primeira mina subaquática, no fundo do mar da Papua Nova Guiné. Esta é daquelas que tem de se ver para crer.

 

 


Via Expresso



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Domingo, 16.10.11

Medida deverá ser aplicada nas ligações ferroviárias até ao final do ano, segundo segundo o Plano Estratégico dos Transportes de 2011 a 2015,, avança a agência 'Lusa' 

 

O Governo vai desativar até ao final do ano os serviços de passageiros nas linhas ferroviárias do Leste, do Vouga e do Oeste, entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz, segundo o Plano Estratégico dos Transportes.

 

O documento que define as linhas orientadoras para os transportes entre 2011 e 2015, a que a Lusa teve acesso, refere também que será desativada, até ao final deste ano, a Linha do Alentejo, entre Beja e Funcheira, mantendo-se a ligação ferroviária de mercadorias às minas de Neves Corvo e "sendo assegurada a mobilidade das populações através de concessões rodoviárias".

 

Até ao final do ano serão também desativados os serviço de passageiros da Linha do Leste - mantendo a linha ativa para o transporte de mercadorias - e da Linha do Vouga.

 

Em ambos os casos, garante o Governo, será "assegurada a mobilidade das populações através de concessões rodoviárias".

 

O final de 2011 é também a data limite para a desativação do serviço de transporte de passageiros na Linha do Oeste, entre Caldas da Rainha e Figueira da Foz, mantendo-se, também neste caso, a linha ativa para o transporte de mercadorias e sendo assegurado transporte rodoviário alternativo.

Modelo da Lusitânia e Sud-Express reestruturado 

Também este ano o modelo de exploração dos serviços ferroviários internacionais Lusitânia e Sud-Express será reestruturado.

 

"O novo modelo de exploração, através da Linha da Beira Alta, mantém os tempos de percurso para Madrid e realiza o transbordo para Paris em Valladolid, ao invés do atual transbordo nos Pirinéus, permitindo equilibrar financeiramente este serviço, atualmente deficitário em sete milhões de euros por ano", avança o Plano Estratégico dos Transportes.

 

Como consequência da reestruturação do serviço internacional, será desativada a Linha de Cáceres, onde apenas circulam comboios de passageiros do serviço Lusitânia.

Linha do Tua também será desativada 

Quanto às Linhas do Tua, Tâmega, Corgo e Figueira da Foz, atualmente com circulação suspensa, também serão desativadas.

O Governo refere ainda que, durante 2012, "será reanalisada a necessidade de implementação de outras medidas de racionalização de oferta, de modo a atingir o equilíbrio operacional do sector ferroviário".

 

Via Expresso



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Sexta-feira, 30.09.11
Em Portugal, a campanha de promoção do concurso arrancou esta semana
Martini lança concurso mundial para encontrar protagonista da nova campanha publicitária. O vencedor poderá beijar dez mulheres e ganhará 150 mil euros.
Em Portugal, a campanha de promoção do concurso arrancou esta semana

Ana Beatriz Barros é uma das modelos da Victoria Secret's que poderá ser beijada pelo vencedor do concurso Kisser Casting, promovido pela Martini para encontrar o protagonista da próxima campanha publicitária mundial.

 

Fonte oficial da Bacardi Martini Portugal refere que ainda não está definido em que contexto é que isso acontecerá. "Poderá ser num evento ou no próprio anúncio", avança.

 

O vencedor do concurso que decorre em 16 países ganhará também 150 mil euros em dinheiro. Os candidatos podem ser homens ou mulheres com mais de 25 anos e a inscrição é feita na página da Martini no Facebook, até ao próximo sábado. O eleito, segundo a Martini, será aquele que tiver a "melhor e maior atitude".

 

Em Portugal, a campanha de promoção do concurso arrancou esta semana e é protagonizada por Rui Unas. Para a Martini, o apresentador de televisão consubstancia o novo posicionamento que a marca reclama para si, que passa por ter uma atitude irreverente e positiva perante a vida. A expressão desta forma de estar, que pretende seduzir os jovens entre os 18 e os 25 anos, é a nova assinatura da marca: 'Luck is an attittude' (Sorte é uma atitude).

 


Via Expresso



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Terça-feira, 27.09.11
As marcas brancas podem permitir poupanças na ordem dos 30%
As marcas brancas podem permitir poupanças na ordem dos 30%
O site da DECO disponibiliza uma nova ferramenta para descobrir qual é o supermercado mais barato ao pé da sua casa.

A Deco Proteste disponibiliza agora um simulador , uma ferramenta interativa, que pela primeira vez é disponibilizada no seu site e onde os consumidores podem escolher o seu próprio cabaz e obter informação.

 

Os consumidores poderão, desta forma, personalizar o seu cabaz de compras escolhendo o supermercado mais barato.

 

Os clientes que escolherem os supermercados certos em termos de preços podem poupar 500 euros por ano, revela a revista DECO Proteste de outubro, que acrescenta que Os Mosqueteiros e o Continente são os que praticam preços mais baixos.


Os técnicos da Proteste visitaram 578 lojas em todo o país para ajudar a poupar nas compras, tendo analisado 64.950 preços para 3 cabazes: um com 100 produtos de características definidas, destinado a quem privilegia as marcas do fabricante, outro com 81 produtos, a pensar em quem escolhe o mais barato, e por fim um com 59 produtos apenas de marca própria das superfícies (marca do distribuidor), refere em comunicado a DECO Proteste.

Para encher o carrinho do cabaz 1, a Proteste encontrou cinco vencedores com o título de campeão dos preços mais baixos: quatro do grupo Os Mosqueteiros (Ecomarché, de Vila Pouca de Aguiar, e Intermarché de Ferreiras, Portalegre e Torres Novas) e um Continente Modelo, de Esposende", explica.


A segunda posição é ocupada por cinco lojas dos Mosqueteiros, acompanhadas por um Continente e outro Continente Modelo.

Mais três lojas do Intermarché arrebatam a terceira posição, acompanhadas pelo Jumbo, de Rio Tinto.

Norte e centro com preços mais baixos

Na guerra dos preços baixos, a Proteste diz que os preços mais baratos se encontram no norte e centro de país, enquanto que no sul os preços são mais elevados.

"Dos 50 supermercados mais baratos, apenas 12 moram no sul", destaca.


A Deco Proteste adverte para o facto de os consumidores, ao comparem na loja certa, poderem poupar centenas de euros no seu orçamento, dando como exemplo, para uma despesa mensal de 150 euros na cidade de Lisboa, "quem comprar no Japão, na rua Morais Sarmento, gasta mais 404 euros por ano do que se escolhesse o Continente Bom Dia, na rua Agostinho Neto.



No confronto por cadeias, as diversas insígnias do Continente e Ecomarché "arrasam a concorrência no cabaz 1", sublinha o comunicado.
A cadeia Ecomarché lidera isoladamente no cabaz 2, sendo a melhor opção.

Marcas brancas permitem poupança de 30%

Por sua vez, para o cabaz 3, as marcas próprias das diferentes cadeias não apresentam "uma grande diferença de preços", mas, mesmo assim, o Pingo Doce e o Continente são os líderes.
Os produtos com marca do distribuidor permitem, em média, uma poupança de 30% em relação às marcas do fabricante", segundo o comunicado.
A poupança ascende a 38% na cadeia Minipreço, mas fica-se pelos 26% nas lojas Supercor, esclarece.

Via Expresso



publicado por olhar para o mundo às 17:15 | link do post | comentar

Segunda-feira, 12.09.11
Governo avança com linha ferroviária  Évora-Elvas
O Governo português vai avançar com a construção da ligação ferroviária convencional entre Évora e Badajoz, na fronteira com Espanha, revelou ao SOL fonte oficial do Ministério da Economia e do Emprego, que tutela o sector das obras públicas e dos transportes. Esta é a solução do Executivo para dinamizar o tráfego de mercadorias, encurtando também o tempo de ligação entre as duas capitais ibéricas. Está encontrada a alternativa ao TGV.

O troço Évora-Elvas vai reduzir o tempo de transporte de mercadorias entre Sines e Badajoz das oito horas actuais para 4h30m, segundo dados da Refer. O investimento estimado é de 222 milhões de euros para os 92 quilómetros de linha e o projecto será apresentado à delegação do Ministério do Fomento espanhol, que este mês se desloca a Lisboa para discutir o projecto de alta velocidade.

 

A construção desta ligação está incluída no contrato da linha de alta velocidade Poceirão-Caia, adjudicado por 1,7 mil milhões de euros ao consórcio liderado pela Soares da Costa e pela Brisa. Contudo, devido à indefinição política, as obras estão completamente paradas, incluindo neste troço, disse ao SOL o CEO da Soares da Costa.

 

Apesar das pressões por parte de Madrid e de Bruxelas, a alta velocidade será adiada sine die, tal como o SOL avançou na edição de 29 de Julho. «A alta velocidade será adiada, porque neste momento não há dinheiro para avançar com o projecto», disse ao SOL a mesma fonte. «Insistimos com as autoridades espanholas para chegarmos a um acordo em relação à linha de mercadorias, pois é o que nos interessa para colocarmos os nossos produtos no estrangeiro. O ministro espanhol concordou», acrescentou.

 

Contudo, o projecto irá sofrer mais alterações: a nova estação de Évora fica apenas no papel e a linha será construída em bitola (espaço entre carris) universal e não em bitola ibérica, apenas utilizada em Portugal e Espanha. Com isto, o Governo consegue cortar em metade o custo da empreitada, inicialmente estimada em 500 milhões.

 

Via Sol



publicado por olhar para o mundo às 17:47 | link do post | comentar

Terça-feira, 06.09.11
Vale mesmo a pena tributar os mais ricos?
Na última semana, o debate sobre o agravamento de 'impostos sobre os ricos' apaixonou o país, O resultado acabou por ser uma taxa extraordinária de IRS e IRC decidida pelo Governo, mas no meio apareceram inúmeras propostas de vários quadrantes políticos: o regresso do imposto sucessório ou a imposição de taxas sobre grandes fortunas foram as mais badaladas. Mas o pior é passar do papel e das ideias para a aplicação no terreno.         

Ao contrário do que se possa pensar ao ouvir o debate público, o património já é tributado em Portugal através de impostos como o IMI. E a legislação fiscal permite que manifestações de fortuna como barcos de recreio, aeronaves de turismo, automóveis ou casas acima de determinado valos façam com que suba a factura em sede de IRS.

A última auditoria interna das Finanças ao controlo de manifestações de fortuna, em 2009, foi desanimadora. A administração fiscal encontrou «constrangimentos» persistentes à actividade inspectiva. Com «falta de informação» e de sistemas informáticos adequados, os serviços tributários debatem-se com «diversas dúvidas» sobre os pressupostos e a forma de fazer avaliar o património, refere a auditoria. Boa parte das tentativas de correcção das declarações de impostos na sequência destas inspecções cai em saco roto. Os contribuintes vidados põem recursos a correr em tribunal e, em 62% dos casos, a decisão dos juíses é total ou parcialmente favorável aos queixosos. As avaliações de riqueza do Estado não são consideradas sólidas o suficiente para fazer com que os contribuintes paguem mais impostos.

 

Dificuldade de avaliação


Nas acções das Finanças, bens como obras de arte, jóias ou peças em ouro são algumas dores de cabeça. A inexistência de registos centralizados sobre este tipo de artigos e a necessidade de contratar avaliadores externos dificultam a determinação dos impostos a pagar. Nos próprios leilões de arte, não são divulgados os compradores, lembra Nuno Barroso. «Podemos estar em frente a uma casa de dois milhões de euros e não fazer ideia do que está lá dentro», diz. Mesmo na determinação do valor das casas há dificuldades, já que as avaliações feitas pelas Finanças só são actualizadas quando há uma transacção. E pôr um imóvel em nome de uma empresa é possível, tal como é possível transferir essa empresa para uma sede fiscal fora do país.

Não é por acaso que apenas qutro países do Mundo têm um imposto sobre fortunas, segundo um levantamento feito pelo grupo de peritos que, em 2009, entregou ao Governo um extenso estudo sobre possíveis reformas da política fiscal.

O caso mais conhecido é o de França: ao património líquido superior a 790 mil euros é aplicado um «imposto de solidariedade». Mas o grupo de fiscalistas sublinha que o exemplo francês «não tem tido aceitação an generalidade dos países» e é desaconselhado para Portugal, já que a «tributação especial de grandes fortunas teria um efeito imediato de fuga de capitais e bens móveis». Em suma, «o país perderia atractividade e competitividade, ou seja, empobreceria ainda mais». São também apontadas todas as dificuldades de operacionalização. «No que se refere a fortunas em dinheiro vivo, obras de arte, jóias ou outros bens móveis, cuja posse em geral não é objecto de registo, será sempre muito difícil a sua identificação, quanto mais a sua valorização».



publicado por olhar para o mundo às 17:36 | link do post | comentar

Segunda-feira, 05.09.11

Pequenas remodelações, pedir um preço justo e saber negociar as ofertas são algumas sugestões.

Os momentos são difíceis. Não só os bancos apertaram muito os critérios para a concessão de crédito à habitação como a maior parte dos portugueses, perante as actuais e futuras medidas de austeridade, decidem adiar a compra de casa ou optam por arrendar. Com quase 400 mil casas para venda em Portugal, usando como indicador o portal casa.sapo.pt, um dos maiores do país, a alienação de imóveis parece quase uma missão impossível. O Diário Económico reuniu, por isso, algumas dicas para o ajudar nessa tarefa.

1 - Escolher o preço certo
Antes de colocar um placard a dizer "vende-se" deve conhecer o mercado para saber qual o valor real do seu imóvel. Entre os factores que mais pesam na valorização de uma casa estão a localização, a tipologia, a exposição solar, o estado de conservação do imóvel e mais valias que o distinguem dos demais. Para ter uma referência pode sempre verificar os preços das casas na vizinhança ou procurar nos vários sites de imobiliárias imóveis semelhantes. Um dos principais erros é pedir um preço excessivamente elevado, isso fará com que o público-alvo dessa casa não a veja porque está fora das suas possibilidades.

2 - Delinear uma estratégia
Uma das primeiras decisões que deve tomar é se vai recorrer aos serviços de uma imobiliária. Esta opção poder-lhe-á retirar grande parte do incómodo inerente à venda da casa, mas poderá também ajudá-lo nas questões burocráticas e na adopção de uma estratégia mais adequada ao seu imóvel. Lembre-se, contudo, que as imobiliárias cobram uma comissão e algumas exigem exclusividade. E os especialistas recomendam que não coloque a casa em demasiadas imobiliárias.

Quando delinear a sua estratégia de venda deve previamente definir até quanto está disposto a baixar o preço. Se ao longo do processo de venda verificar que as ofertas que se lhe apresentam estão muito fora do seu objectivo, se calhar é preferível alugar a casa e esperar por um momento em que o mercado imobiliário esteja mais atractivo para a venda.

Caso decida vender a casa por si é fundamental colocar o imóvel num portal online. Cerca de 70% dos compradores começam a sua busca na net. Assim, é fundamental ter boas fotografias da casa e antes de as tirar, certifique-se que a casa está limpa e arrumada. Deve dar o máximo de informação possível, de forma concisa, não esquecendo os detalhes atractivos e, claro, o preço.

3 - Garantir a atractividade do imóvel
Olhe para a sua casa (interior e exterior) e pense como o comprador. Tudo o que pode desvalorizar a casa deve ser eliminado. Optar por fazer pequenas reparações pode ser a solução: resolver uma infiltração, pintar os tectos e as paredes (preferencialmente de cores claras para dar mais espaço e luminosidade à casa), remodelar a casa de banho ou a cozinha, arranjar janelas que não funcionam. Pode até redecorar a casa para a tornar mais atractiva ao maior número de compradores. Há mesmo empresas de ‘home staging' que se especializaram neste capítulo. Mas atenção, antes de avançar faça um orçamento para garantir que o dinheiro que vai gastar nas obras compensa. Para as visitas ao imóvel deve ter sempre o cuidado de criar um bom ambiente: cortinas e estores abertos, aquecimento ligado no Inverno ou janelas abertas no Verão, retirar o excesso de mobílias para dar maior amplitude aos espaços e há quem leve ao extremo de fazer café e pôr um bolo no forno para criar a sensação máxima de conforto.

4 - Prepare os documentos e salde as dívidas
Antes de iniciar o processo de venda deve reunir toda a documentação necessária para evitar demoras futuras no processo que possam levar à desistência do comprador. É importante recordar que, desde Janeiro de 2009, todas as casas, novas ou usadas, para venda ou arrendamento necessitam de um certificado de eficiência energética. Esta certificação é obtida junto da Agência para a Energia (ADENE) que atribui uma classificação de A+ (maior eficiência) a G (menor eficiência). Algumas imobiliárias oferecem este serviço gratuitamente. Outra dica é pôr em dia todas as dívidas relativas ao imóvel: condomínio, prestações e até mesmo contas de electricidade e gás.

5 - Analise os potenciais compradores
Faça uma pré-selecção dos candidatos a visitar o imóvel. Verifique se estão realmente interessados e se têm capacidade monetária para comprar ou negociar a casa. Só fale com o cliente sobre a documentação do imóvel caso este mostre interesse pela casa.

6 - Cuidado com a segurança
A venda de uma casa pode criar situações perigosas, por isso, deve tomar precauções. Não deixe que os seus filhos abram a porta a estranhos; peça sempre a identificação; peça para ver os documentos comprovativos da pré-aprovação do crédito à habitação; feche à chave os objectos de valor e de colecção e coloque-os em lugar seguro; remova todas as fotografias pessoais e todos os objectos perigosos.

7 - Como negociar uma oferta
Se colocou uma casa à venda por 100 mil euros mas recebeu uma oferta inferior, no valor de 95 mil euros deve aceitar? Este é um dos dilemas com que muitos proprietários se deparam. A resposta não é conclusiva. Se colocou a casa à venda há uma semana e recebeu essa proposta, o melhor será recusar e esperar um pouco mais. No entanto, se o imóvel já foi colocada no mercado há cinco meses e esta é a primeira oferta que aparece, talvez deva equacionar o valor oferecido, já que significa que não é fácil encontrar pessoas interessadas na casa.

Ainda assim, sempre que recebe uma oferta inferior ao que pede - algo muito frequente tendo em conta os compradores tentam sempre obter o preço mais baixo possível - tenha o cuidado de sublinhar os aspectos que valorizam a casa e as razões que podem convencer o comprador a optar pelo seu imóvel: o jardim, os acessos, a arrecadação, a garagem, o ar condicionado, os serviços à volta, a vista, a localização, os móveis ou electrodomésticos que deixa.

 

Via Diário Económico



publicado por olhar para o mundo às 16:54 | link do post | comentar

Domingo, 24.07.11

Opções para quem não consegue pagar casa

 

A subida dos juros e da Euribor colocam novas dificuldades às famílias e as perguntas são muitas. Há alternativas à insolvência? Posso pedir um período de carência? Que opções legais tenho? Conheça as respostas

 

A subida da Euribor desequilibrou o meu orçamento familiar. Não consigo pagar o empréstimo. Sei que foi o que combinei no contrato, mas há outras opções para renegociar que não passem por uma declaração de insolvência? 


Num cenário de subida da taxa de juro que torne incomportável o pagamento da prestação mensal, a primeira alternativa é a renegociação dos termos do empréstimo (contratar taxa fixa, aumentar a maturidade do empréstimo, etc.) com o banco. Esta renegociação pode ser da iniciativa do devedor e, note-se, é também do interesse do banco, uma vez que pode evitar situações de incumprimento. Dentro das possibilidades de cada devedor, a contratação de produtos adicionais (um seguro de crédito, seguro do imóvel, constituição de um depósito, etc.) pode fortalecer a posição negocial e facilitar a alteração das condições do crédito. Em paralelo, deve ser ponderada a possibilidade de transferir o crédito para outra instituição que ofereça condições mais vantajosas; é importante reter, contudo, que esta hipótese envolve quase sempre penalizações, que devem ser devidamente avaliadas.

 

Estou desempregado. Posso pedir um período de carência? Não tenho condições para pagar o empréstimo. Ou estender o prazo de maturidade? 
Não existe mecanismo legal que confira protecção específica ao devedor em caso de perda de emprego. Assim, não tendo sido contratado seguro de crédito que assegure o cumprimento temporário das obrigações perante o banco, a solução passa pela renegociação das condições vigentes, procurando reduzir o valor das prestações no curto prazo (por exemplo, aumentando a maturidade). Note-se que é prática comum os contratos de crédito obrigarem o devedor a comunicar ao banco a eventual perda de emprego e, em caso de incumprimento, permitirem ao banco decretar o vencimento antecipado do crédito.

 

Ler artigo completo no Dinheiro Vivo



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