Abrir mão de algo sempre traz certo desconforto, pois geralmente, é algo que curtimos. Se for abrir mão de uma fantasia sexual, então, é para se pensar.
Isso pode acontecer por dois motivos, necessidade e necessidade. Vamos comentar sobre as fantasias excitantes que deixamos de realizar para não magoar nosso companheiro, parceiro ou paquera.
Muitas vezes, o que é bom, prazeroso e gostoso, pode fazer mal para outro alguém de quem a gente gosta. A melhor coisa seria conversar e chegar a um meio termo. Mas o que de fato pode magoar tanto o outro?
Usar brinquedinhos sexuais, ou sair sozinha, pode ser um absurdo para alguns homens. Fora a conversa, tão necessária a primeira coisa é perceber se esse amor supre as suas necessidades diante de sua vida.
Você vai concordar que por mais que você ame esse homem, você vai precisar mudar seu jeito de ser, de viver, e ser alguém que você não é. Vai precisar criar outra pessoa em você mesma. Isso realmente é o que lhe faria feliz? E será que o outro quer que você mude a esse ponto? Se ele não entende ou não quer curtir prazeres juntos e com outras pessoas ou realizar certas fantasias que você está a fim, a resposta parece óbvia.
Todas as pessoas, sejam elas, homo ou heterosexuais, se atraem pelos gostos em comum com o outro num primeiro momento, e podem até curtir e acharem legal ter diferenças. Mas isso vai até que ponto? Na hora do sexo, o prazer precisa ser bilateral. Certas diferenças só parecem ser engraçadas e interessantes em roteiro de filme do Woody Allen.
Portanto, será somente o dia após dia que dirá se a diferença de preferência vai ser boa ou não. Alguém com certeza já viveu uma situação parecida. Se é o seu caso, conte então para nós - estamos curiosas.
Via Vila Dois
"Se você escolher demais vai acabar sozinha". Atire a primeira pedra quem nunca ouviu essa frase na vida ao reclamar que falta homem no "mercado". Em tempos de namoros-relâmpago e sexo casual, escolher alguém para a vida toda tem sido uma tarefa cada vez mais difícil.
Mas há gente defendendo que o problema não está na falta de pretendentes, mas sim na variedade, que deixa a mulherada cada vez mais confusa.
Segundo um estudo realizado por pesquisadores britânicos e publicado no jornal britânico "Biology Letters", em março deste ano, quanto mais opções uma pessoa tiver para escolher um parceiro amoroso, maior a probabilidade de ficar sozinha. Para os autores da pesquisa, variedade é bom, mas em pequena quantidade, para que o cérebro possa assimilá-la com qualidade.
Para desenvolver o estudo foram entrevistados 1.870 homens e 1.868 mulheres em 84 eventos de "speed-dating", os tradicionais rodízios de relacionamentos. Em grandes eventos, com participantes semelhantes, o número de propostas de encontro era de 123. Mas quando os pretendentes eram muito diferentes, o número caía para 88. Em pequenos eventos do gênero a média de 85 propostas caiu para 57 entre candidatos com características variadas.
Para o psicólogo Dr. Thiago de Almeida, especialista no tratamento das dificuldades nos relacionamentos amorosos e autor do livro "A Arte da paquera: inspirações à realização afetiva" (Ed. Letras do Brasil), questões biológicas ajudam as mulheres a ficarem mais seletivas. "Quando elas estão ovulando, tendem a escolher determinados tipos de parceiros, de preferência que tenham rosto simétrico e boa saúde reprodutiva", explica.
A mulher mede a influência de um homem em sua vida a curto e longo prazos. Dependendo de seus objetivos, Dr. Thiago afirma que a seleção pode ser mais apurada. "Se ela está interessada em um relacionamento duradouro, procura alguém que possa somar e que lhe dê segurança, uma vez que os homens são mais volúveis na hora de escolher suas parceiras", comenta.
E continua: "As mulheres são mais sensíveis. Elas querem alguém que faça companhia para ela, que pense em ter filhos, que lhe mande mensagens carinhosas e de suporte emocional e que pague um jantar - este ato prova que o pretendente tem condições de garantir a alimentação e a sobrevivência dela", comenta. "Além disso, o homem é fértil praticamente durante toda a vida toda, diferente da mulher, que é desfavorecida com a idade. Este é um dos motivos pelos quais elas se tornam mais seletivas com o passar do tempo", conta.
O psicólogo garante ainda que o corpo escolhe o parceiro ideal muito antes da cabeça. "Antes de beijar o rapaz, a mulher sabe se ele serve ou não. O cérebro se encarrega de identificar a famosa ‘química’ por meio do cheiro e do aspecto físico do parceiro. E depois pelo beijo, que nada mais é do que o reconhecimento do corpo do outro", diz. "Tenho pacientes que dizem que um beijo bom tem gosto bom e que beijo ruim, sem liga, tem gosto de saliva", descreve.
Os aspectos biológicos na hora de escolher o parceiro ideal nunca mudaram. O que mudou na verdade foi a cultura. Sabe aquela típica cena de desenho animado, na qual o homem dá com o tacape na cabeça da mulher e a leva para a caverna? Isso não tem mais sentido. Ou talvez nunca teve. "Por conta da maior liberdade conquistada, a mulher passou a ter o poder do veto. Se o homem quer, mas a pretendente não, o sexo ou o beijo não acontece. Este é um dos motivos pelos quais os homens estão aprimorando constantemente suas táticas de cortejamento", esclarece.
Por Juliana Falcão (MBPress)
cortejamento", esclarece.
Via Vila Dois