Quarta-feira, 20.06.12

Sete pontos fracos dos carros eléctricos

Mais de 40% dos consumidores portugueses considera que uma das desvantagens dos automóveis elétricos é o preço. Já 39% aponta a autonomia reduzida como um problema. Estas são algumas das conclusões da sexta edição do caderno automóvel do Observador Cetelem, que analisa a relação dos cidadãos com estes veículos.

Portugal acompanha, assim, a tendência europeia que aponta o fator custo como a razão principal do desinteresse. 41% do total dos inquiridos, na Europa, referem este fator. Para além de «caro», o veículo elétrico conta com «autonomia insuficiente» para 37% dos cidadãos europeus. Países como Alemanha, Espanha, França, Rússia ou Turquia consideram mesmo a autonomia o principal problema, mais do que o custo do veículo. 

Mas há mais: 16% dos inquiridos do Velho Continente mostram falta de confiança nos elétricos. Os países com índices de confiança mais baixos são a Rússia (25%), Polónia (24%) e Turquia (23%). Em Portugal, apenas 18% partilha essa opinião.

Preço e autonomia reduzida são os principais travões à compra«Não ter como recarregar a bateria», «demorar muito a recarregar», «ser menos potente» do que um veículo térmico ou «ser perigoso» são outras razões apontadas pelos europeus como pontos fracos.

Já como vantagens, destacam o facto de serem carros «ecológicos» (78%) e económicos (64%).

O estudo tem em conta a opinião de cidadãos de dez países. Pela primeira vez, a Rússia e a Turquia integraram a análise, juntando-se à Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Polónia, Portugal e Reino Unido. 

As análises económicas e de marketing, bem como as previsões, foram efetuadas em colaboração com a sociedade de estudos e consultoria BIPE.

Os inquéritos no terreno foram conduzidos pela TNS Sofres, em setembro de 2011. Na totalidade foram inquiridos 6 mil europeus, representativos da população total.

 

Noticia do Push



publicado por olhar para o mundo às 08:23 | link do post | comentar

Segunda-feira, 30.01.12
Saiba quais os equipamentos que gastam menos energia

Os consumidores que vão comprar equipamentos gastadores de energia, como máquinas de lavar ou impressoras, podem procurar conselho no site Topten.pt, que actualizou as atuais oito categorias e estuda integrar também máquinas de café e televisores.

 

Em Portugal, o site do projecto, de âmbito europeu, é gerido pela Quercus e recebe cerca de quatro mil visitas por mês de consumidores que pretendem saber quais as marcas e modelos mais eficientes.

 

«Em Janeiro de 2012, todas as categorias do Topten estão actualizadas, existem oito categorias online, como lâmpadas de baixo consumo, máquinas de lavar roupa e loiça, frigoríficos, congeladores, arcas, monitores, impressoras e automóveis», explicou Rita Antunes, Grupo de Energia e Alterações Climáticas da Quercus.

 

Desde 2007, as categorias foram crescendo e «este ano queremos lançar novas categorias, gostaríamos de lançar as máquinas de café e os televisores. É o que está previsto, embora possa haver alterações», avançou à agência Lusa Rita Antunes.

 

O Topten.pt é uma ferramenta de pesquisa online dos melhores produtos que existem no mercado ao nível de eficiência energética e vai continuar em actividade, pelo menos, nos próximos três anos, referiu.

 

«Temos cerca de quatro mil visitas por mês, [um número] estável ao longo dos últimos anos», acrescentou a técnica da Quercus, recordando o questionário online para «perceber quais as informações que os consumidores necessitam».

 

Está prevista uma actualização anual de cada categoria, mas a frequência com que os modelos mudam no mercado e a nova etiqueta energética leva a que os exemplos apontados sejam alterados mais rapidamente.

 

«A novidade nas categorias das máquinas de lavar roupa e loiça, frigoríficos e arcas é que o pior modelo é de classe A porque, com a entrada da nova etiqueta energética, todas as outras saíram do mercado», sendo a melhor a A+++, especificou Rita Antunes.

 

Além das recomendações de compra, o Topten disponibiliza conselhos de utilização dos equipamentos de cada categoria.

 

Via Sol



publicado por olhar para o mundo às 11:41 | link do post | comentar

Terça-feira, 13.09.11
Centro escolar de Mouriz, em Paredes, inaugurado em 2010
Centro escolar de Mouriz, em Paredes, inaugurado em 2010 (Adriano Miranda (arquivo))

A Câmara de Paredes anunciou hoje que está a substituir o gás natural por resíduos de madeira reciclados, provenientes das mais de 1200 fábricas de mobiliário do concelho.

 

O responsável pelo gabinete de comunicação da autarquia, Jorge Rodrigues, explicou ao PÚBLICO que o projecto nasceu da necessidade de contrariar as dificuldades financeiras que afectam as escolas e autarquias. “O IVA do gás natural aumentou de seis por cento para 23 por cento”, exemplificou.

Paredes produz cerca de 65 por cento do mobiliário nacional. Cedidos gratuitamente pelas empresas do sector instaladas no concelho, os desperdícios de madeira são recebidos pela câmara no Ecocentro de Cristelo. Jorge Rodrigues explicou que, aqui, estes desperdícios são transformados em briquetes – “pedaços cilíndricos de madeira condensada, que ardem muito facilmente” – que são usados como combustível, em alternativa ao gás natural, nas caldeiras de aquecimento por biomassa que uma empresa local construiu especificamente para as escolas do concelho.

O sistema foi criado para os 14 novos centros escolares projectados no município. Estes centros, cuja construção implica o fecho de 64 antigas escolas, foram concebidos para “aproveitar ao máximo os recurso naturais – iluminação natural, conforto térmico e acústico – e energias renováveis (solar e eólica)”. 

Em declarações à Lusa, o vice-presidente da Câmara de Paredes, também vereador da Educação, Pedro Mendes, explicou que, com este sistema, “único no país”, a autarquia deixou de ter, praticamente, despesas no aquecimento das escolas abrangidas. Com o recurso aos briquetes nos três centros escolares em funcionamento desde o ano passado, a autarquia conseguiu poupar, no último ano lectivo, 300 mil euros. Abrem mais dois centros neste ano lectivo e Jorge Rodrigues prevê que, em 2013, quando estiverem abertos os restantes centros escolares, a poupança na factura energética atinja o milhão de euros por ano.

A Câmara de Paredes também quer exportar esta ideia para outros municípios. Jorge Rodrigues revelou que a autarquia já recebeu o contacto de outras câmaras interessadas em adquirir os resíduos de madeira reciclados. 

Mesmo em Paredes, esta solução de aquecimento pode não ficar confinada aos muros das escolas. “Poderá ser aplicada em centros de dia, lares de idosos, creches e outras instituições sociais do concelho”, diz Jorge Rodrigues. E o vereador Pedro Mendes adianta que já está em preparação, no âmbito de candidaturas apresentadas a fundos europeus, o alargamento deste sistema ao aquecimento das piscinas e de outros equipamentos municipais.

 

Via Público



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Segunda-feira, 11.04.11

Carro Eléctrico não passa de brinquedo para ricos

 

O carro elétrico é um brinquedo para ricos, que nunca será viável e que ilude cidadãos e governos, levando-os a acreditar que podem continuar sem reduzir o número total de carros, disse à Lusa Chandra Nair, autor do livro "Consumptionomics".

Depois de mais de 25 anos como consultor em diversas multinacionais, Chandra Nair, agora consultor ambiental e fundador do instituto de investigação Global Institute for Tomorrow, com sede em Hong Kong, decidiu escrever um livro que rejeita o modelo de crescimento mundial baseado no consumo que, afirma, causou a atual crise e levará a uma crise ainda maior no futuro.

Neste sentido, Nair considera que o carro elétrico nunca resolverá os problemas de recursos naturais, nem de mobilidade das sociedades atuais.

“Não são de todo uma solução global. São brinquedos para os ricos. Nunca será possível fazer o número suficiente destes carros para resolver o problema de emissões de dióxido de carbono e de segurança no acesso a recursos energéticos. Mesmo em países desenvolvidos, será muito difícil assegurar o acesso aos materiais”, afirmou Chandra Nair, em entrevista à agência Lusa.

 

“O carro elétrico exige, para a sua construção, metais exóticos para as baterias, sobretudo lantanídeos, cujo abastecimento é já hoje problemático, uma vez que só podem ser explorados em poucos locais do mundo”, acrescentou.

 

Chandra Nair, que defende políticas que reduzam o número de carros em circulação, coloca sobretudo em causa a crença de que a inovação tecnológica permite negar a existência de limites à actividade humana.

 

“Para os construtores de automóveis e os governos extrapolarem, e sugerirem que não é necessário reduzir a propriedade de automóveis e todas as ineficiências que a acompanham, é uma pura mentira. E depois sugerir que os problemas que temos com o número de carros podem ser resolvidos pelo carro elétrico, é uma fantasia”, afirmou.

 

Nair alerta ainda para a invasão das cidades pelos carros à custa dos direitos dos outros e criando, por isso, cidades muito mais extensas, onde as pessoas precisam de mais carros, num ciclo vicioso que parece irresolúvel.

 

Mais que o carro elétrico, Chandra Nair vê na propriedade automóvel, e o consumo de recursos que o acompanha, um dos símbolos do que há de pior na sociedade consumo.

 

“Ter carro não é um dos Direitos Humanos”, concluiu, antes de acrescentar que “o carro elétrico será apenas um brinquedo caro, demasiado caro para o proprietário automóvel médio, e nunca uma solução global”.

 

Via Ionline



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Segunda-feira, 14.02.11

 

As minas de Litio

 

Um estudo divulgado esta semana pela empresa de consultoria MarketResearch.com indica que a procura de litío para a construção de baterias de iões de lítio para a indústria automóvel vai quadriplicar ao longo dos próximos 10 anos.

O mesmo estudo revela que em 2010 o mercado mundial de lítio ascendeu a 11 mil milhões de dólares (€8 mil milhões), mas que em 2020 deverá rondar os 43 mil milhões de dólares (€31,5 mil milhões).

Alguns analistas do setor extrativo garantem ao Expresso que Portugal tem aqui uma oportunidade única para "marcar pontos" neste importante mercado, pois atualmente já é o 5º maior exportador mundial de lítio, e tem potencial de exploração para mais 70 anos. Estes dados são confirmados, aliás, num dos relatórios mais recentes do Departamento de Energia norte-americano.

Indústria automóvel interessada no lítio português

 

O problema é que Portugal apenas vai até à produção de concentrado de lítio, ou seja, não acrescenta mais valor ao seu produto, tendo que o vender em bruto para os smelters (proprietários de fundições) de outros países. Esses, sim, é que entregam à indústria automóvel o lítio pronto para ser utilizado em baterias de carros elétrios. São também estes intermediários que faturam uma parte considerável do processo de transformação do lítio.

O Expresso sabe, no entanto, que o principal produtor de lítio em Portugal está já a ser sondado por várias empresas multinacionais da indústria das baterias para carros elétricos, no sentido de formar parcerias que possam passar pela criação de uma fundição em Portugal. Ou seja, poderia ser um passo à frente no processo, em que o país acrescentaria valor ao seu recurso natural.

Para além da indústria automóvel, o lítio também, é utilizado na indústria eletrónica (telemóveis), farmacêutica e prevê-se que venha a ter cada vez mais aplicações na indústria aeroespacial e também na área militar.

A preocupação das construtoras de automóveis é tão grande em relação ao lítio que algumas já estão a entrar no capital social de algumas empresas mineiras em várias zonas do globo. A nipónica Mitsubishi ainda recentemente tomou posição em algumas empresas do sector extrativo, na área do lítio, em dois países da América do Sul.

Com estes avanços para a área mineira, a indústria automóvel quer garantir, de alguma forma, que não vai ter problemas no abastecimento dessa importante matéria-prima, para que a nova área de negócio dos carros elétricos, que agora desponta, não fique comprometida.

 

Via Expresso



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