Quinta-feira, 24.05.12
Bárbara Reis foi ouvida nesta quinta-feira na ERC
Bárbara Reis foi ouvida nesta quinta-feira na ERC (Foto: Dário Cruz/Arquivo)

A directora do PÚBLICO, Bárbara Reis, reiterou nesta quinta-feira de manhã, na ERC, que Miguel Relvas “fez uma pressão” sobre o jornal com diversas ameaças, e contou que o ministro lhe disse depois ter “humildade suficiente para pedir desculpa” pelo telefonema que fizera à editora de Política.

 

Bárbara Reis esteve a ser ouvida na Entidade Reguladora para a Comunicação Social durante duas horas e meia, em conjunto com o director-adjunto Miguel Gaspar.

No telefonema que fez à editora de Política depois de ter recebido por e-mail uma pergunta da jornalista Maria José Oliveira, “o ministro disse que ia fazer queixa à ERC, aos tribunais, ia dizer aos membros do Governo para não falarem com o PÚBLICO e iria revelar dados da vida privada da jornalista”. Questionada pelos jornalistas, a directora afirmou que o ministro especificou os dados, mas Bárbara Reis adiantou que não é “o momento” para os identificar.

“Na sequência dessa pressão, a direcção entendeu por correcto e importante protestar formalmente junto do ministro [dizendo-lhe] que o telefonema e a pressão tinham sido inaceitáveis”, contou Bárbara Reis. Nessa conversa, “o ministro respondeu a uma série de coisas e disse que tinha humildade suficiente para pedir desculpa à Leonete Botelho e foi o que foi fazer”.

Questionada sobre se Miguel Relvas teria razão para se sentir pressionado por a jornalista lhe ter dado 32 minutos para responder a uma pergunta, Bárbara Reis negou e respondeu que se trata de “um objectivo” temporal que a jornalista deu. O ministro acabaria por responder à pergunta colocada no prazo. 

No final da sua audição desta manhã, Miguel Relvas disse aos jornalistas que a única ameaça que fez foi queixar-se à ERC e aos tribunais e deixar, ele próprio, de falar com o PÚBLICO. Bárbara Reis mantém que existiram igualmente ameaças à jornalista e de blackout de todo o Governo ao jornal. “O ministro sabe o que disse, nós sabemos o que o ministro disse”, respondeu a directora do PÚBLICO, acrescentando: “Que ninguém tenha dúvidas sobre o que se passou: que houve pressão e que nós não cedemos à pressão. Nunca nos deixámos intimidar em 22 anos.”

Sobre o facto de o telefonema de Miguel Relvas ter acontecido na quarta-feira e a reacção da direcção ter sido só na sexta-feira, Bárbara Reis disse que o jornal tem “por princípio não reagir a quente nem de forma imponderada”. “Não conseguimos, por diferentes razões, nesse dia, discutir o tema, reunir, pensar. Ponderámos que resposta, se alguma, deveria ser dada, se, oral, escrita ou uma não resposta”, descreveu, garantindo que em momento algum a direcção e o jornal se sentiram “intimidados pela pressão”.

Bárbara Reis explicou que a notícia que estava a ser escrita pela jornalista Maria José Oliveira, para a qual precisava da resposta do ministro, “não foi publicada pelo facto de num processo normal de filtro e verificação que existe nas redacções foi considerado que não tinha informação nova e relevante para ser publicada naquele dia”. 

 

Retirado do Público



publicado por olhar para o mundo às 22:36 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Quarta-feira, 21.09.11

Recomeçou o programa dos segredos da TVI e parece não haver segredo em relação à saloiice que continua a caracterizar a "casa mais famosa do país" (e aparentemente um dos bares de alterne com mais metros quadrados da europa). Do pasteleiro musculado (aliás toda a fauna masculina parece ter sido alimentada a papas de creatina) ao tipo do rancho folclórico, da rapariga que se orgulha de ter traído tudo o que é namorado que sentou à mesa dos papás (almoços em que adora debater a arte de "fornicar"- "especialmente quando há convidados") - à stripper com dois litros de implantes mamários (parte dos habitantes dos pastos açorianos devem morrer de inveja) e 1 mililitro de massa cinzenta. Do rapaz humilde e virgem que fazia furor entre as ovelhas todas da terra ao "garanhão" com a mania que é poeta mas com o QI de um javali.

 

Surpresa: a stripper é afinal ex-namorada de um dos pasteleiros, que aparentemente não sabia que a ia encontrar desta forma, choroso que está desde que esta o decidiu trocar por parte da corporação de bombeiros do barlavento algarvio. Para finalizar todos dizem procurar um futuro na representação? Perdão? Alguém é capaz de explicar a este grupo que a representação não é uma espécie de fungo que se apanha à beira da piscina num pré-fabricado da Venda do Pinheiro?

 

Não me venham com a desculpa habitual de que só vê o programa quem quer. As pessoas vêem este nojo porque ele está disponível e a inabalável verdade é que o ser humano adora contemplar a desgraça. De preferência a alheia. Os portugueses adoram dissecar acidentes. Observar a chapa amolgada e o sangue. De tal forma que se provocam filas só para ver um toque entre dois veículos. E olhar para um incêndio e a fazer comentários? - " Epá este é dos grandes - sim senhor"? Horas no Zoo a ver os macacos fazerem imbecilidades... E gastar dinheiro em revistas que falam da ex-mulher do médico dos obesos que andava enrolada com o motorista? Então qual o motivo válido para não gostarem de assistir a esta malta a expor a sua vida, as suas debilidades, a sua profunda ignorância, 24 horas por dia, 7 dias por semana?

 

E agora? Vamos deixar de prevenir incêndios, pôr de parte a prevenção rodoviária e levar com esta imundice em formato televisivo não criticando só porque há quem goste? Não.

 

A ERC, uma entidade que não se percebe bem para que serve mas que já fazia alguma coisa em relação à lixeira em que se está a tornar a televisão em Portugal, está à espera de quê? A educação de um povo não passa por aquilo que lhes é transmitido? A televisão não é hoje um meio fundamental na educação dos cidadãos? Os operadores televisivos neste momento são uma espécie de selva em que quase tudo é permitido, o limite são as audiências ou falta delas. 80 Mil desocupados candidataram-se a este programa e a TVI parece ter escolhido o azeite que escorria pelas folhas de inscrição. O lixo, a ignorância, a estupidez, a idiotice e a promiscuidade triunfam. Resumo: o povinho quer-se estupido e bacoco. Quanto mais ignorante, saloio e entretido melhor. E Portugal teima em não acordar do estado comatoso em que se encontra, conveniente a tantos. 



Via 100 Reféns



publicado por olhar para o mundo às 17:37 | link do post | comentar

Quinta-feira, 14.04.11

Sim, um perfeito atrasado mental. Um ser pequeno e mesquinho, e aparentemente incapaz de perceber que há vida para além do futebol, mas que infelizmente ainda nada prova que exista para além da morte. E demonstrando não passar de um ser ignóbil, profundamente ignorante que este "comentador", estéril de inteligência e desprovido de qualquer razoabilidade nas palavras que lhe saíram da boca, parte do corpo que deveria ser encerrada e apenas aberta para nutrição, que esta pessoa achou por bem dizer a seguinte bacorada:

 

"Eu desejo muito sinceramente que o presidente do FC Porto festeje o próximo título junto daqueles a quem dedicou este" - (Sérgio L. Bordalo, no programa "Debate, transmitido na Benfica TV)

 

Como se sabe Jorge Nuno Pinto da Costa dedicou o título de campeão nacional 2010/2011 a Pôncio Monteiro, falecido em Dezembro de 2010, e a José Maria Pedroto, falecido em 1985.

 

Quis o desconhecido Bordalo - que nem o mais acérrimo benfiquista reconheceria na rua até este dia, e de forma supostamente inteligente mas que os maneirismos denunciam o pouco à vontade gritante e uma imbecilidade latente, que Pinto da Costa estivesse morto num próximo título do FC Porto. Ou seja, para o ano se tal acontecer. Ora isto não é ser adepto, comentador, nem sequer cego ou faccioso, é ser um verdadeiro cretino.

Desejar a morte a uma pessoa,independente da sua posição, clube, convicções, amores e ódios que desperte não deixa de ser uma atitude lamentável de quem abre a boca na televisão pago por um clube, mesmo que seja para dizer normalmente um chorrilho de disparates - como alguns benfiquistas atestam ser o caso do pequeno bordalito.  

 

É assustador que a ERC não se pronuncie sobre esta matéria, que nada tem a ver com futebol, com o Benfica ou Porto, mas com um comentador de um pasquim em formato televisivo que se dedica exclusivamente a este tipo de transmissões e conteúdos para a malta do garrafão. Ou muito me engano, ou este senhor Bordalo ainda vai parecer o badalo de um sino às mãos de algum mais atravessado. Depois não se queixe meu caro amigo. Quem semeia ventos...

 

Vejam o vídeo. Execrável. Lamentável. Qualquer benfiquista, portista e desportista sério, qualquer pessoa honesta só pode repudiar uma estupidez deste tamanho.

 

 
 

 



publicado por olhar para o mundo às 21:01 | link do post | comentar

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