Sábado, 27.08.11

 

Descoberto planeta de diamante

 

Novo planeta encontra-se a uma distância de 4 mil anos-luz da Terra e tudo indica que é composto por diamante.

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/descoberto-planeta-de-diamante=f670105#ixzz1WAQLUmzo
O novo planeta foi descoberto na Via Láctea por uma equipa internacional de astrónomos liderada por Matthew Bailes, professor na Universidade de Tecnologia de Swinburne , em Melbourne, Austrália. 

Localizado a uma distância de 4 mil anos-luz, tudo indica que o planeta é composto por carbono cristalino, ou seja, diamante, e pode vir a chamar-se Lucy.

Aproximadamente cinco vezes maior do que a Terra, o planeta orbita em torno da estrela de neutrões J1719-1438, num movimento de translação com a duração de duas horas e dez minutos.
 
Foi a monitorização da estrela J1719-1438, efetuada por telescópios instalados na Áustrália, Reino Unido e Havai, que permitiu aos astrónomos detetarem a existência deste novo planeta.

 

Planeta feito de diamante

O novo planeta descoberto é composto por uma forma alotrópica de carbono, identificada como diamante, mas a sua aparência real é ainda um mistério. Segundo Ben Stappers, da Universidade de Manchester, "não acredito que a imagem de um objeto muito brilhante seja o que vamos encontrar". 

O planeta descoberto tem aproximadamente a mesma massa que Júpiter, mas esta é 20 vezes mais densa. 

Para além do carbono identificado, é provável que o planeta também contenha oxigénio à superfície, mas a sua densidade sugere que elementos como o hidrogénio e o hélio, que fazem parte de planetas como Júpiter, não estão presentes.


Via Expresso



publicado por olhar para o mundo às 10:00 | link do post | comentar

Sexta-feira, 22.07.11
 (Foto: Craig Bailey/Reuters)

O vaivém Atlantis aterrou às 10h57 (hora em Portugal) no Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, Florida, com quatro astronautas a bordo. Foi a última viagem de um vaivém da NASA.

 

O vaivém aterrou pouco antes do nascer do Sol (às 05h57, hora local), cerca de uma hora depois de ter entrado na atmosfera terrestre e de ter sobrevoado a América central. Em piloto automático durante toda a descida, o comandante Chris Ferguson assumiu os comandos da nave manualmente para alinhar o vaivém com a pista de aterragem.

"Missão cumprida, Houston. Depois de ter servido durante mais de 30 anos, a nave espacial americana conquistou o seu lugar na História", disse o comandante do Atlantis, pouco depois da aterragem. 

Depois, os quatro astronautas - Chris Ferguson (comandante), Doug Hurley (piloto) e os especialistas de missão Sandra Magnus e Rex Walheim - procederam a uma série de avaliações aos sistemas de segurança.

Este é o fim da missão do Atlantis, que passou oito dias, 15 horas e 21 minutos acoplado ao laboratório orbital.

“Os vaivéns espaciais mudaram a forma como vemos o mundo, a forma como vemos o universo”, acrescentou Ferguson . “A América não vai parar de explorar [o espaço]”, garantiu Ferguson, agradecendo o fim do programa, com sucesso.

O Atlantis saiu da Terra no passado dia 8 de Julho, com o objectivo de transportar quatro toneladas de carga em comida, roupas e equipamento para um ano de trabalho da ISS. A carga foi armazenada no módulo italiano Raffaello, de 6,5 metros de comprimento, que ficou acoplado à estação durante estes dias. Os astronautas descarregaram o que havia no módulo e voltaram a enchê-lo com lixo produzido na ISS e material que já não é necessário, voltando à Terra com o Atlantis.

Foi o 33º voo deste vaivém, que se estreou no espaço em Outubro de 1985.

O fim da frota de vaivéns espaciais da NASA foi decidido pelo Governo norte-americano, em parte devido aos elevados custos de manutenção das naves. As cinco naves do programa espacial realizaram mais de duas mil experiências nas áreas das ciências da Terra, Astronomia, Biologia e Materiais. Ao longo destes anos, acoplaram em duas estações espaciais: a russa Mir e a ISS.

Agora, a curto prazo, a NASA vai depender da Rússia para transportar astronautas de e para a Estação Espacial Internacional (ISS). 

O Atlantis ficará exposto no centro de visitantes no Centro Espacial Kennedy, e os Discovery e Endeavour - que cumpriram as suas últimas missões no início deste ano - ficarão à guarda do Museu do Ar e do Espaço (Virgínia) e Centro de Ciências da Califórnia, em Los Angeles, respectivamente.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 08:12 | link do post | comentar

Quarta-feira, 20.07.11
A sonda vai procurar luas durante a aproximação a VestaA sonda vai procurar luas durante a aproximação a Vesta (NASA)
O asteróide Vesta nunca tinha sido visto tão detalhadamente. Mas assim que a sonda Dawn, da NASA, entrou na sua órbita, começou a tirar fotografias ao asteróide, que foram publicadas nesta terça-feira pela Agência Espacial Norte Americana.

Vesta tem uma forma redonda, está situado na cintura de asteróides, entre Marte e Júpiter. É um dos mais antigos e o segundo maior objecto daquela região, que tem milhares de corpos. O asteróide tem cerca de 500 quilómetros de diâmetro e os cientistas esperam que revele segredos sobre o início da formação dos planetas do Sistema Solar.

“Estamos a começar a estudar a superfície primordial mais velha que ainda existe no Sistema Solar”, disse Christopher Russell, investigador principal responsável pela missão, da Universidade de Califórnia, EUA. “Esta região do espaço tem sido ignorada durante demasiado tempo. Até agora, as imagens recebidas revelam uma superfície complexa que parece ter preservado alguns dos primeiros acontecimentos na história de Vesta, e também mostra toda a devastação que sofreu depois.”

As imagens que existiam do asteróide, foram tiradas nos últimos dois séculos por telescópios terrestres e espaciais, e não tinham o grau de pormenor que as fotografias de Dawn vão dar. 

Os cientistas estimam que Vesta tenha entrado em órbita neste sábado, dia 16 de Julho, às 6h00 de Lisboa, quando estava a 16.000 quilómetros de distância do asteróide. Durante as primeiras três semanas, a sonda vai continuar a aproximar-se do corpo. Ao longo dessa aproximação, Dawn vai verificar se Vesta tem luas, tirar mais fotografias para a navegação, observar propriedades físicas e vai obter informação de calibração.

A sonda partiu da Terra em 2007, durante o próximo ano ficará a dar voltas a Vesta para depois seguir em direcção a Ceres – o maior dos corpos da cintura de asteróides, que fica mais próximo de Júpiter. Ceres tem características interessantes que contrastam com Vesta, e que a Dawn vai investigar. A sonda deverá chegar lá em Fevereiro de 2015.

 

Via Público



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